l IFE:
nº 1.750
- 10
de fevereiro
de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 UFRJ: palestra sobre Regulação do SE na Europa Acontece
na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, às 14:30, no auditório da
CPM - Campus da Praia Vermelha da UFRJ, a palestra "A liberalização do
setor elétrico e a ciência econômica: o que a realidade empírica demonstra",
com a Professora e pesquisadora da Faculdade de Economia da Universidade
do Porto, Dra. Maria Isabel Rebelo Teixeira Soares. O evento abordará
temas como a importância da estrutura de mercado na promoção da concorrência,
o grau de independência das entidades reguladoras e as estratégias empresariais
no contexto do mercado liberalizado. A inscrição nesta Palestra pode ser
efetuada pelo site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/inscricao.htm
(NUCA-IE-UFRJ - 10.02.2006) 2 Aneel autoriza instalação de PCHs no Paraná e Rondônia As empresas
Internacional de Engenharia Ltda. e Hidroelétrica Chupinguaia Ltda. estão
autorizadas pela Aneel a implantarem, respectivamente, as PCHs Laranjinha,
no Paraná, e Cascata Chupinguaia, em Rondônia. As empresas vão atuar como
Produtores Independentes de Energia. A PCH Laranjinha terá 3,2 MW de capacidade
instalada e deverá entrar em operação comercial no dia 30 de dezembro
de 2008. A PCH Cascata Chupinguaia terá 7 MW de potência. A usina terá
uma subestação que será ligada ao sistema de distribuição por meio de
uma linha de transmissão com 40 km de extensão até a subestação elevadora
Corumbiara, de propriedade da Ceron. A usina deverá entrar em operação
no dia 30 de dezembro de 2007. (Aneel - 10.02.2006) 3 Aneel aprova transferência de central geradora eólica A Aneel
aprovou a transferência da autorização para a implantação da Central Geradora
Eólica Millenium da Bioenergy - Geradora de Energia Ltda para a empresa
Millenium Central Geradora Eólica S/A . A usina terá potência instalada
de 10,2 MW, e ficará localizada no município de Mataraca, na Paraíba.
(APMPE - 10.02.2006) 4
Aneel autoriza transferência de PCHs 5 Aneel declara de utilidade pública faixas de terra A Aneel
declarou de utilidade pública faixas de terras em cinco estados brasileiros.
Em Santa Catarina, a empresa favorecida foi a Baesa Energética Barra Grande,
responsável pela construção da usina hidrelétrica Barra Grande. As áreas
declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação, estão localizadas
no município catarinense de Anita Garibaldi. Na região Sudeste, a declaração
é relativa à PCH Bonfante, que será construída entre os municípios de
Simão Pereira, em Minas Gerais, e Comendador Levy Gasparian, no Rio de
Janeiro. No Nordeste, a Coelce foi beneficiada com a declaração de utilidade
pública de áreas necessárias ao estabelecimento da faixa de segurança
da linha de transmissão de 45 km. Na Bahia, a declaração visa à passagem
da linha de transmissão Entroncamento São Roque, de responsabilidade da
Coelba. (Aneel - 10.02.2006) 6 ABCE cria grupo de trabalho para elaborar um código da eletricidade A Associação
Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica criou grupo de trabalho
para elaboração de um código da eletricidade. A iniciativa pretende harmonizar
e consolidar as regras do setor em um só documento, evitando interpretações
diferenciadas e, até mesmo, sobreposição de regras. A expectativa é elaborar
esse documento ao longo deste ano e apresentar à Aneel e ao Congresso
ainda em 2006. "Vamos fazer um grande esforço para tornar as regras mais
harmônicas, eliminando, assim, as áreas de atrito provocadas pelas sucessões
de modelos nos últimos anos", explicou Isabel Lustosa, coordenadora do
Comitê Jurídico da ABCE. Segundo Isabel, o setor ainda convive com o Código
de Águas, concebido ainda na época do modelo estatal no país. Essa desatualização,
na visão da coordenadora, reflete uma incerteza regulatória de todos os
aspectos do setor elétrico, pois, em muitos casos, gera interpretações
múltiplas sobre o mesmo tema. Isabel reforçou ainda mais a necessidade
de se ter um código da eletricidade ao comparar os dois últimos modelos
regulatórios implantados no setor nos últimos 12 anos. (Canal Energia
- 09.02.2006) O Conselho Nacional de Recursos Hídricos iniciou o processo de renovação do quadro de conselheiros e suplentes para o triênio 2006/2009. O órgão está convocando usuários e organizações civis de recursos hídricos para participarem das assembléias deliberativas que indicarão os novos membros. A inscrição deverá ser encaminhada à secretaria executiva do CNRH até às 18 horas do dia 6 de março. (Canal Energia - 09.02.2006) A Aneel permitiu a transferência das autorizações da termelétrica Barreiro, em Belo Horizonte (MG). Com 12,9 MW, a usina Barreiro será transferida da empresa Central Termelétrica de Cogeração S/A para a Usina Termelétrica Barreiro S/A. (APMPE - 10.02.2006) A Aneel realizará
no dia 16 de fevereiro audiência pública presencial com objetivo
de debater os procedimentos para fixar os encargos financeiros de responsabilidade
das concessionárias no custo de obras destinadas a atender pedidos
de aumento de carga, em qualquer tensão. O regulamento proposto
também estabelecerá normas para solicitações
de novas ligações para unidades consumidoras atendidas em
tensão superior a 2,3 kV ou com carga instalada acima de 50 kW.
(Aneel - 10.02.2006)
Empresas 1 AES está insatisfeita com acordo entre Argentina e Brasil A companhia
de energia AES está insatisfeita com o acordo fechado entre os governos
do Brasil e da Argentina. A AES é a importadora do gás argentino, necessário
para suprir sua termoelétrica de Uruguaiana, instalada na fronteira entre
os dois países. Para que a usina de Uruguaiana produza energia em sua
capacidade máxima são necessários 2, 8 milhões de metros cúbicos diários
de gás. Mas o documento assinado em dezembro passado dá poderes à Argentina
de mandar apenas 1,2 milhão de metros cúbicos de gás por dia, a contrapartida
brasileira é de mandar 550MW. Para a AES, o problema é que, com apenas
1,2 milhão de metros cúbicos de gás diariamente, a térmica de Uruguaiana
pode gerar apenas 217 MW. A energia restante, necessária para que a usina
cumpra seus contratos dentro do Brasil, será comprado no mercado. O cálculo
do mercado é de que o prejuízo beira os US$ 50 milhões. O problema também
está trazendo prejuízos à Companhia de Interconexão Energética (hoje Endesa
Cien), um investimento de US$ 750 milhões. A empresa tem contratos de
importação de eletricidade da Argentina e tinha lastro declarado de 2,2
mil MW. Mas, os testes o reduziram para 400 MW. (Valor Econômico - 10.02.2006)
2 Cataguazes-Leopoldina investirá R$ 270 mi em 2006 O Sistema Cataguazes-Leopoldina deve investir este ano cerca de R$ 270 milhões, sendo R$ 170 milhões referentes ao Luz para Todos, de acordo com Maurício Botelho, diretor de Relações com Investidores do grupo. Em recursos próprios, a Cataguazes-Leopoldina deve aplicar R$ 120 milhões este ano, dos quais R$ 100 milhões em distribuição e o restante no programa de universalização. Segundo o executivo, a empresa ainda está fechando o orçamento para 2006. (Canal Energia - 09.02.2006) 3 Cataguazes-Leopoldina prepara segunda fase do financiamento O Sistema
Cataguazes-Leopoldina prepara o lançamento da segunda tranche do financiamento
conhecido como Short Term Note Programme. O programa de papéis de curto
prazo pretende captar US$ 150 milhões. A segunda tranche terá validade
de 24 meses. O executivo disse que enviará ainda em fevereiro a proposta
da empresa aos investidores. "O setor elétrico perdeu momentaneamente
durante o racionamento a credibilidade com os credores", lembrou. Botelho
também contou que a Sobrapar já pagou a Alliant Energy os US$ 152 milhões
referentes à compra de sua participação no controle da Cataguazes-Leopoldina.
(Canal Energia - 09.02.2006) 4
Celg investirá R$ 43 mi em Corumbá III 5 CEA: Aneel pede relatório para evitar processo de caducidade da empresa A CEA encontra-se
em situação bastante delicada. Ainda lutando contra processo de caducidade,
a CEA agora está sendo obrigada a cumprir Termo de Ajustamento de Conduta,
imposto pelo pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que consiste em
sanear o quadro de pessoal, demitindo 96 funcionários acusados de estarem
na folha de pagamento de forma ilegal, segundo o MPT e ainda realizar
concurso público para preenchimento das vagas. O presidente da empresa,
Arnaldo Santos, tem cerca de 90 dias para responder à Aneel um relatório
contendo sugestões que possam evitar que o processo de caducidade da empresa
seja concluído. (Eletrosul - 09.02.2006) 6 AGE propõe subscrição de ações PN da Ceb Lajeado A Ceb realiza
nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, assembléia geral extraordinária para
reapresentar a proposta de subscrição em ações preferenciais de emissão
da Ceb Lajeado. A operação atende ao interesse da Eletrobrás em resgatar
as ações de sua titularidade na Investco, no valor de R$ 1,067 bilhão.
A proposta a ser apresentada nesta sexta estabelece a aquisição, pela
Ceb Lajeado, de 46.890.423 de ações preferenciais classe R, no valor global
de R$ 213,451 milhões. O pagamento será feito por meio de crédito em conta
de patrimônio líquido em favor da Eletrobrás na Ceb Lajeado, vinculado
a subscrição de ações e à aquisição de partes beneficiárias emitidas pela
subsidiária da Ceb. A operação envolve ainda o aumento de capital social
da CEB Lajeado de R$ 83,428 milhões para R$ 145,655 milhões. Esse aumento
será realizado mediante a emissão de 54.835.800 ações PN, com direito
a dividendos de 10% superiores aos atribuídos às ações ordinárias, pelo
preço de emissão de R$ 1,134788 cada uma, a serem subscritas pela holding
estatal e integralizadas por meio de capitalização de créditos em conta
de patrimônio líquido. A assembléia discutirá ainda a criação, também
pela Ceb Lajeado, de 10 mil partes beneficiárias, com direito a participação
de 10% dos lucros anuais, no valor total de R$ 151,224 milhões, além de
alteração no Estatuto Social da Ceb Lajeado. O acionista da Ceb terá prazo
de 30 dias para execer o direito de preferência na subscrição do aumento
de capital. Neste período, os acionistas terão direito em subscrever 1,1942296%
em ações preferenciais de emissão da Ceb Lajeado. (Canal Energia - 09.02.2006)
7 Aneel aprova metas anuais do DEC e FEC para a Cemar A Aneel
aprovou as metas anuais para os indicadores que medem a duração (DEC)
e a freqüência (FEC) das interrupções de energia nos 217 municípios que
integram a área de concessão da Cemar. As metas estabelecidas em resolução
para o período de 2006 a 2009 deverão ser informadas nas faturas de energia
ou em correspondência a todos os consumidores até o dia 31 de março. A
Cemar foi a última concessionária de distribuição a ter definida novos
indicadores de qualidade dos serviços prestados. A meta anual do DEC e
do FEC inclui as metas mensais, que correspondem a 30% dos valores anuais;
e as metas trimestrais, que correspondem a 60% do valor estabelecido para
o período de 12 meses. O descumprimento desses parâmetros pela distribuidora
pode resultar na aplicação de penalidades pela Agência. (Aneel - 10.02.2006)
8 Aneel autoriza reajuste tarifário da ELFSM A Aneel autorizou, na terça-feira (07/02), a distribuidora Empresa Luz e Força Santa Maria S/A (ELFSM), que fornece energia para Colatina e outros nove municípios do interior do Espírito Santo, a reajustar as contas em 10,54% para locais de baixa tensão, como residência, e 32,14% para unidades de alta tensão, como indústrias. (Elétrica - 09.02.2006) No pregão do dia 09-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.882,31 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,22 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,05%, fechando a 11.318,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,25 ON e R$ 40,70 PNB, alta de 2,48% e 1,24%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,99 as ações ON, alta de 1,89% em relação ao dia anterior e R$ 41,26 as ações PNB, alta de 1,38% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.02.2006) O conselho de administração e a diretoria executiva da Celesc assinam, em fevereiro, o contrato de gestão que define metas para o triênio 2006/2008. Os pontos objeto de acompanhamento são: imagem no mercado (satisfação do cliente e atendimento às regras da Aneel); elevação de resultado operacional e lucro; ações de responsabilidade social e respeito ao meio ambiente, estímulo aos recursos humanos, melhoria de tecnologia e processos. (Eletrosul - 09.02.2006) Os consumidores da Cemig devem ficar atentos a possíveis mudanças nas datas de leitura e de vencimento de contas. Em algumas situações, pode ocorrer de a data de vencimento mudar e, conseqüentemente, de o valor da conta ser maior se a fatura incluir mais dias que o normal. Segundo o gerente da Coordenação de Arrecadação e Faturamento da Cemig, Nelson Tamietti, esse é um processo rotineiro da empresa, realizado continuadamente. (Eletrosul - 09.02.2006) A Cesp apresenta, no dia 16 de fevereiro, às comunidades próximas a seus reservatórios o plano anual de controle de cheias. O objetivo é mostrar a operação dos reservatórios durante o período de chuvas para a população e lideranças. Profissionais da Defesa Civil, que atuam na área de influência da usina, e representantes de prefeituras de municípios ribeirinhos participam da palestra. (Canal Energia - 10.02.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,8% O nível
de armazenamento está em 71,8% no Sudeste/Centro-Oeste, o que representa
leve baixa em comparação à terça-feira, dia 7. O volume está 38,7% acima
da curva de aversão ao risco. São Simão opera com 83,3% de capacidade,
enquanto Marimbondo registra 53,8%.(Agência Canal energia -09.02.2006)
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,5% A região Sul registrou 68,5% de capacidade armazenada, com queda de 0,6% em relação ao boletim anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz opera com 72,1% de volume em seus reservatórios. (Agência Canal energia -09.02.2006) 3 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada Com queda
de 0,1%, o volume armazenado encontra-se com 77,2% de capacidade no Nordeste.
O volume está 42,4% acima da curva de risco. A hidrelétrica de Sobradinho
opera com 82,5% de capacidade. (Agência Canal energia -09.02.2006) 4 Norte tem 78,4% da capacidade de armazenamento O volume
acumulado é de 78,4% na região Norte, com alta de 0,8%, relativa à avaliação
anterior. A capacidade armazenada em Tucuruí é de 84,1%.(Agência Canal
energia -09.02.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do gás deve ser votada na terça O projeto continua na fila de espera para votação na Câmara de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do Senado. A nova estimativa é que o projeto seja apreciado e votado na próxima terça-feira, dia 14. Em paralelo, o MME pretende encaminhar na próxima semana um outro projeto de lei do gás à Câmara dos Deputados, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão. Sem muitos detalhes, a assessoria de imprensa informou que o projeto, ainda em fase final de ajustes, será uma complementação do PL do senador. O ministério chegou a se reunir com o senador Rodolpho Tourinho, mas as conversas não foram adiante. Segundo Tourinho, o ministro Silas Rondeau chegou a procurá-lo, mas o assunto gás natural rendeu pouco. "O ministro ficou de me enviar uma cópia do projeto de lei do governo, mas não recebi o documento", comentou o senador. (Agência Canal Energia - 09.02.2006) 2 Aneel realiza estudos para avaliar impacto de aumento na CCC A Aneel
iniciou estudos para avaliar o impacto que o aumento de 25% na Conta de
Consumo de Combustíveis (CCC) terá sobre as tarifas do setor. As contas
de luz de todos os brasileiros devem sofrer um pequeno reajuste. A CCC
foi criada para subsidiar as usinas termelétricas instaladas na Região
Norte, que ficaram mais caras por causa do aumento de preço do óleo combustível.
(Eletrosul - 09.02.2006) 3 Termelétrica CTSul recebe licença prévia O projeto
da termelétrica CTSul recebeu na última quarta-feira, 8 de fevereiro,
a licença prévia da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande
do Sul. A previsão é que a usina a carvão mineral receba US$ 892 milhões
em investimentos. Segundo a secretaria estadual de Minas, Energia e Comunicações,
a térmica já tem assegurados os recursos junto à estatal chinesa China
National Machinery & Equipment & Exportation (CMEC), responsável pelo
projeto, que já contratou a Camargo Corrêa para construir a usina. A Semc
afirmou que a usina deve participar do leilão de energia programado para
o primeiro semestre. A térmica terá capacidade para gerar 650 MW, com
prazo previsto de construção de 36 meses. (Canal Energia - 09.02.2006)
4 Unibanco reestrutura projeto da termelétrica Bandeirantes O Unibanco
transferiu, para a empresa Biogeração, 50% da produção total da termelétrica
Bandeirantes, que poderá ser comercializada ao segmento de consumidores
especiais (demanda entre 0,5 e 3 MW médios). A usina gera energia a partir
do biogás do aterro sanitário da prefeitura da capital paulista no bairro
de Perus. A térmica tem capacidade de gerar 170 mil MWh/ano. A energia
produzida pela unidade abastece os centros administrativos do Unibanco,
que viabilizou o empreendimento através de project finance. (Agência Canal
Energia - 09.02.2006)
Grandes Consumidores 1 CVRD vende participação societária em Foz do Chapecó para Furnas A CVRD assinará
hoje contrato de venda dos 40% que tem de participação na usina hidrelétrica
de Foz do Chapecó, para Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás.
O interesse da estatal pelo projeto não pára por aí, já que ela vem negociando
com a CEEE os 20% que a empresa gaúcha possui no empreendimento. Se o
negócio for concretizado, a Eletrobrás passará a ter 60% na usina. Os
40% restantes seriam mantidos pela CPFL Energia.O negócio vinha sendo
discutido desde meados do ano passado. A Vale estava interessada em desfazer-se
desses ativos, em função dos elevados custos da transmissão de energia
do Sul para o Sudeste, região onde pretendia consumir a energia que seria
produzida na usina. Outro motivo da desilusão da Vale com os projetos
de geração hidrelétrica foi o aumento dos encargos do setor elétrico,
como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE). (Jornal do Commercio - 10.02.2006) 2 Suzano anuncia reajuste nos preços A Companhia
Suzano de Papel e Celulose anunciou ontem reajustes nos preços do papel
de imprimir e escrever cut size, como o tradicional A4, que variam entre
7% e 10%. Os reajustes começam a ser repassados na segunda quinzena deste
mês e seguem aumentos anunciados no início do ano, segundo a Suzano, por
fabricantes norte-americanos, como a Internacional Paper. A indústria
brasileira de celulose já havia anunciado um reajuste de US$ 20 na tonelada
de celulose no início do mês. Como a celulose representa até 85% do papel
já pronto, é uma das causas do reajuste no preço do papel. Segundo o ex-diretor
de negócios internacionais da Suzano e atual responsável pela unidade
de negócios celulose, Rogério Ziviani, a Suzano aumentará em US$ 75 o
preço da toneladas do cut size para o mercado norte-americano, onde deve
alcançar US$ 990. Para a Europa, por enquanto não deve haver aumento porque
os preços já estavam em patamares mais elevados, segundo informou Ziviani.
(Gazeta Mercantil - 10.02.2006) 3 Riopol atrai nova fábrica da Metalúrgica Barra do Piraí O cinturão
de fabricantes de artefatos de plástico que o governo do Rio pretende
montar na Baixada Fluminense para processarem a matéria-prima produzida
pela Rio Polímeros (Riopol) terá a partir de maio uma nova fábrica, com
capacidade para transformar mensalmente 1,5 mil toneladas de polietileno
de alta densidade em baldes, frascos e outros produtos. Na terça-feira
foram iniciadas, com orçamento total de R$ 45 milhões, as obras de construção
da nova fábrica de produtos plásticos da Metalúrgica Barra do Piraí. O
presidente da Metalúrgica Barra do Piraí, Ronald de Carvalho, disse que
a opção pela Baixada foi determinada pelos incentivos fiscais do Estado
e pela proximidade da matéria-prima produzida pela Riopol. Segundo ele,
todas as máquinas foram adquiridas na Alemanha, com financiamento da agência
de fomento estatal KFW. Já as obras civis, orçadas em R$ 15 milhões, estão
sendo feitas com recursos próprios, mas Carvalho disse que está pleiteando
financiamento do BNDES para recompor o caixa. (Valor Econômico - 10.02.2006)
4 Riopol opera com 90% da capacidade Após passar
praticamente toda a segunda metade do ano passado tentando colocar suas
máquinas em funcionamento normal, a Riopol está operando a 90% da capacidade
e deverá atingir 95% até o final deste mês, segundo informou seu diretor
Comercial, Eduardo Berkovitz. O desafio agora é colocar no mercado a produção
de 460 mil toneladas de polietileno prevista para este ano, o que representa
um acréscimo de 20,5% na oferta interna da matéria-prima termoplástica.A
fase operacional ainda é de testes, mas o executivo afirmou que os problemas
técnicos que atormentaram os quatro acionistas (Unipar, Suzano, Petrobras
e BNDES) e retardaram o início do retorno do investimento de US$ 1,08
bilhão foram superados. "Estamos em teste de confiabilidade dos equipamentos
e vamos acelerar um pouco até o final do mês para fazermos testes de desempenho.
Depois, passaremos a operar de acordo com o planejamento comercial", disse
Berkovitz. A capacidade total de produção da unidade é de 540 mil toneladas/ano
de polietileno e de 75 mil de propeno.Berkovitz disse que o desafio comercial
este ano será colocar no mercado interno 310 mil toneladas, já que 150
mil serão exportadas como parte de um contrato de longo prazo com a trading
Vinmar. (Valor Econômico - 10.02.2006) Economia Brasileira O Conselho Deliberativo da FUNCEF aprovou a proposta de investimento nos Fundos de Participação Infra-Brasil, mediante o aporte de R$ 225 milhões ou 25% do patrimônio do Fundo (o que for menor), e Logística Brasil, no valor de R$ 80 milhões ou 20% do patrimônio do Fundo, prevalecendo também o menor valor. O patrimônio inicial previsto é de R$ 900 milhões, podendo chegar a R$ 1,5 bilhão, com retorno previsto de 12,3% ao ano + IGP-M. O Infra-Brasil contará com a parceria do Banco Interamericano de Desenvolvimento, através da cessão de um empréstimo junto ao Fundo, no valor de US$75 milhões. A outra parte dos recursos será captada junto a investidores institucionais nacionais e estrangeiros. 80% dos recursos do Fundo serão direcionados em investimentos através da utilização de instrumentos de dívida. Os outros 20% serão alocados diretamente no capital das empresas através de ações. O investidor do Fundo poderá escolher uma proporção a ser aplicada em dois tipos de cotas, a sênior e a subordinada. A FUNCEF aprovou o investimento no Fundo Infra-Brasil na seguinte proporção: 23% em cota subordinada e 77% em cota sênior. O Fundo Logística Brasil deverá atingir um patrimônio inicial de R$ 400 milhões. O retorno previsto para a FUNCEF é de INPC+ 13.5%. (Funcef - 08.02.2006) 2 Inflação de SP recua para 0,20% A inflação do município de São Paulo recuou para 0,20% na primeira quadrissemana de fevereiro, após ter atingido 0,50% no acumulado de janeiro. Nos últimos 30 dias, o grupo Alimentação apresentou deflação de 0,74%. Já os demais que itens fazem parte do levantamento registraram as seguintes variações: Habitação (0,09%); Transportes (1,01%); Despesas Pessoais (0,16%); Saúde (0,54%); Vestuário (-0,63%); e Educação (4,15%). (Folha de São Paulo - 10.02.2006) 3
Inflação medida pelo IGP-M recua para 0,03% O bom humor
deu o tom dos negócios no mercado financeiro na manhã desta sexta-feira.
Embalados pela notícia do programa de redução da dívida externa, os títulos
nacionais dispararam e o dólar atingiu sua menor cotação desde abril de
2001, valendo R$ 2,150 na compra e R$ 2,152 na venda (-0,83%). Ontem,
o dólar comercial terminou com baixa de 0,73%, a R$ 2,1690 na compra e
R$ 2,17 na venda - no menor valor desde 11 de novembro de 2005, quando
fechou a R$ 2,1640. (O Globo Online e Valor Online - 10.02.2006)
Internacional 1 G-8 discute garantias para suprimento de energia A segurança
energética e as ameaças da alta do preço do petróleo estão no centro do
debate do G-8, grupo das oito maiores potências mundiais (Rússia, Estados
Unidos, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Canadá e Japão), que ocorrerão
hoje e neste sábado, quando os ministros das Finanças desses países se
reúnem em Moscou. Também foram convidados representantes da África do
Sul, da China e da Índia, além do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Para o Brasil, pode ser uma oportunidade para vender a idéia da necessidade
de investimentos em energia renovável, como álcool. A questão principal
é como garantir o suprimento de energia, principalmente o petróleo, sem
que os preços afetem o desempenho das economias mais ricas e das emergentes.
Analistas e diplomatas acreditam que os ministros debaterão formas de
incentivar os investimentos no setor de energia. (Jornal do Commercio
- 10.02.2006) 2 FMI: preços de energia são "risco muito grande para economia global" O diretor-gerente
do FMI, Rodrigo Rato, disse que a economia mundial ainda não absorveu
totalmente os efeitos da alta do petróleo, e considerou que os preços
continuarão no nível atual por "um período de tempo considerável", o que
representa um risco. Os preços do petróleo e os da energia em geral são
"um risco muito importante para a economia global", disse o diretor-gerente
do FMI. A economia global, disse Rato, conseguiu absorver "um aumento
muito rápido dos preços do petróleo e da energia", que teve conseqüências
no crescimento e na inflação, mas "acreditamos que ainda não está totalmente
absorvido". Os preços da energia continuarão no atual nível "por um período
de tempo considerável", e isso responde a uma maior demanda e ao fato
de que alguns dos problemas de abastecimento não foram resolvidos. Na
opinião de Rato, `só os membros da Organização de Países Produtores de
Petróleo (Opep) têm um certo nível de transparência`, mas não é o caso
dos outros exportadores. (Elétrica - 09.02.2006) 3 Iberdrola aumenta seu lucro em 15,6% no ano passado A Iberdrola, segunda maior companhia de energia da Espanha, obteve um lucro líquido de 1,382 bilhão de euro em 2005, com alta de 15,6% em relação aos 12 meses antecedentes e considerado o maior na história da empresa. "O motor de crescimento dos resultados do ano passado foi, fundamentalmente, o bom andamento dos novos negócios: as centrais de ciclo combinado, com as quais a Iberdrola conseguiu aumentar seu parque de geração de eletricidade, e as áreas de energias renováveis e internacional", explicou em nota em sua página eletrônica. No último calendário, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou em 16%, para 3,377 bilhões de euros, e o lucro antes de juros e impostos ficou em 2,262 bilhões de euros, com elevação de 13,7%. Esses números refletem o investimento da Iberdrola no setor energético e o forte controle de gastos. O bom desempenho visto em 2005 permitirá que a Iberdrola suba seu dividendo do calendário em 15,2%, para 0,885 euro por papel. (Elétrica - 09.02.2006) 4
Frio faz Ucrânia e UE disputarem gás russo
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|