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IFE: nº 1.750 - 10 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
UFRJ: palestra sobre Regulação do SE na Europa
2 Aneel autoriza instalação de PCHs no Paraná e Rondônia
3 Aneel aprova transferência de central geradora eólica
4 Aneel autoriza transferência de PCHs
5 Aneel declara de utilidade pública faixas de terra
6 ABCE cria grupo de trabalho para elaborar um código da eletricidade
7 Curtas

Empresas
1 AES está insatisfeita com acordo entre Argentina e Brasil
2 Cataguazes-Leopoldina investirá R$ 270 mi em 2006
3 Cataguazes-Leopoldina prepara segunda fase do financiamento
4 Celg investirá R$ 43 mi em Corumbá III
5 CEA: Aneel pede relatório para evitar processo de caducidade da empresa
6 AGE propõe subscrição de ações PN da Ceb Lajeado
7 Aneel aprova metas anuais do DEC e FEC para a Cemar
8 Aneel autoriza reajuste tarifário da ELFSM

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,8%
2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,5%
3 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

4 Norte tem 78,4% da capacidade de armazenamento

Gás e Termelétricas
1 Lei do gás deve ser votada na terça
2 Aneel realiza estudos para avaliar impacto de aumento na CCC
3 Termelétrica CTSul recebe licença prévia
4 Unibanco reestrutura projeto da termelétrica Bandeirantes

Grandes Consumidores
1 CVRD vende participação societária em Foz do Chapecó para Furnas
2 Suzano anuncia reajuste nos preços
3 Riopol atrai nova fábrica da Metalúrgica Barra do Piraí
4 Riopol opera com 90% da capacidade

Economia Brasileira
1 Infra-Brasil é aprovado
2 Inflação de SP recua para 0,20%

3 Inflação medida pelo IGP-M recua para 0,03%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 G-8 discute garantias para suprimento de energia
2 FMI: preços de energia são "risco muito grande para economia global"
3 Iberdrola aumenta seu lucro em 15,6% no ano passado
4 Frio faz Ucrânia e UE disputarem gás russo

Regulação e Reestruturação do Setor

1 UFRJ: palestra sobre Regulação do SE na Europa

Acontece na próxima quarta-feira, dia 15 de fevereiro, às 14:30, no auditório da CPM - Campus da Praia Vermelha da UFRJ, a palestra "A liberalização do setor elétrico e a ciência econômica: o que a realidade empírica demonstra", com a Professora e pesquisadora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, Dra. Maria Isabel Rebelo Teixeira Soares. O evento abordará temas como a importância da estrutura de mercado na promoção da concorrência, o grau de independência das entidades reguladoras e as estratégias empresariais no contexto do mercado liberalizado. A inscrição nesta Palestra pode ser efetuada pelo site: http://www.nuca.ie.ufrj.br/gesel/eventos/inscricao.htm (NUCA-IE-UFRJ - 10.02.2006)

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2 Aneel autoriza instalação de PCHs no Paraná e Rondônia

As empresas Internacional de Engenharia Ltda. e Hidroelétrica Chupinguaia Ltda. estão autorizadas pela Aneel a implantarem, respectivamente, as PCHs Laranjinha, no Paraná, e Cascata Chupinguaia, em Rondônia. As empresas vão atuar como Produtores Independentes de Energia. A PCH Laranjinha terá 3,2 MW de capacidade instalada e deverá entrar em operação comercial no dia 30 de dezembro de 2008. A PCH Cascata Chupinguaia terá 7 MW de potência. A usina terá uma subestação que será ligada ao sistema de distribuição por meio de uma linha de transmissão com 40 km de extensão até a subestação elevadora Corumbiara, de propriedade da Ceron. A usina deverá entrar em operação no dia 30 de dezembro de 2007. (Aneel - 10.02.2006)

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3 Aneel aprova transferência de central geradora eólica

A Aneel aprovou a transferência da autorização para a implantação da Central Geradora Eólica Millenium da Bioenergy - Geradora de Energia Ltda para a empresa Millenium Central Geradora Eólica S/A . A usina terá potência instalada de 10,2 MW, e ficará localizada no município de Mataraca, na Paraíba. (APMPE - 10.02.2006)

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4 Aneel autoriza transferência de PCHs

A Aneel permitiu a transferência das autorizações das PCHs Santa Helena e Votorantim, localizadas no município de Votorantim (SP). A PCH Santa Helena, com 2,24 MW, e Votorantim, com 3 MW de potência instalada, pertencentes à Votorantim Participações S/A, passarão a ser controladas pela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). (APMPE - 10.02.2006)

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5 Aneel declara de utilidade pública faixas de terra

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras em cinco estados brasileiros. Em Santa Catarina, a empresa favorecida foi a Baesa Energética Barra Grande, responsável pela construção da usina hidrelétrica Barra Grande. As áreas declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação, estão localizadas no município catarinense de Anita Garibaldi. Na região Sudeste, a declaração é relativa à PCH Bonfante, que será construída entre os municípios de Simão Pereira, em Minas Gerais, e Comendador Levy Gasparian, no Rio de Janeiro. No Nordeste, a Coelce foi beneficiada com a declaração de utilidade pública de áreas necessárias ao estabelecimento da faixa de segurança da linha de transmissão de 45 km. Na Bahia, a declaração visa à passagem da linha de transmissão Entroncamento São Roque, de responsabilidade da Coelba. (Aneel - 10.02.2006)

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6 ABCE cria grupo de trabalho para elaborar um código da eletricidade

A Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica criou grupo de trabalho para elaboração de um código da eletricidade. A iniciativa pretende harmonizar e consolidar as regras do setor em um só documento, evitando interpretações diferenciadas e, até mesmo, sobreposição de regras. A expectativa é elaborar esse documento ao longo deste ano e apresentar à Aneel e ao Congresso ainda em 2006. "Vamos fazer um grande esforço para tornar as regras mais harmônicas, eliminando, assim, as áreas de atrito provocadas pelas sucessões de modelos nos últimos anos", explicou Isabel Lustosa, coordenadora do Comitê Jurídico da ABCE. Segundo Isabel, o setor ainda convive com o Código de Águas, concebido ainda na época do modelo estatal no país. Essa desatualização, na visão da coordenadora, reflete uma incerteza regulatória de todos os aspectos do setor elétrico, pois, em muitos casos, gera interpretações múltiplas sobre o mesmo tema. Isabel reforçou ainda mais a necessidade de se ter um código da eletricidade ao comparar os dois últimos modelos regulatórios implantados no setor nos últimos 12 anos. (Canal Energia - 09.02.2006)

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7 Curtas

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos iniciou o processo de renovação do quadro de conselheiros e suplentes para o triênio 2006/2009. O órgão está convocando usuários e organizações civis de recursos hídricos para participarem das assembléias deliberativas que indicarão os novos membros. A inscrição deverá ser encaminhada à secretaria executiva do CNRH até às 18 horas do dia 6 de março. (Canal Energia - 09.02.2006)

A Aneel permitiu a transferência das autorizações da termelétrica Barreiro, em Belo Horizonte (MG). Com 12,9 MW, a usina Barreiro será transferida da empresa Central Termelétrica de Cogeração S/A para a Usina Termelétrica Barreiro S/A. (APMPE - 10.02.2006)

A Aneel realizará no dia 16 de fevereiro audiência pública presencial com objetivo de debater os procedimentos para fixar os encargos financeiros de responsabilidade das concessionárias no custo de obras destinadas a atender pedidos de aumento de carga, em qualquer tensão. O regulamento proposto também estabelecerá normas para solicitações de novas ligações para unidades consumidoras atendidas em tensão superior a 2,3 kV ou com carga instalada acima de 50 kW. (Aneel - 10.02.2006)

Em audiência pública organizada pela Aneel, realizada na quarta-feira (08/02), 39 pessoas assistiram à apresentação da proposta de estabelecimento de condições gerais para a incorporação de redes particulares de energia elétrica instaladas em vias públicas aos sistemas elétricos das distribuidoras. (Aneel - 10.02.2006)

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Empresas

1 AES está insatisfeita com acordo entre Argentina e Brasil

A companhia de energia AES está insatisfeita com o acordo fechado entre os governos do Brasil e da Argentina. A AES é a importadora do gás argentino, necessário para suprir sua termoelétrica de Uruguaiana, instalada na fronteira entre os dois países. Para que a usina de Uruguaiana produza energia em sua capacidade máxima são necessários 2, 8 milhões de metros cúbicos diários de gás. Mas o documento assinado em dezembro passado dá poderes à Argentina de mandar apenas 1,2 milhão de metros cúbicos de gás por dia, a contrapartida brasileira é de mandar 550MW. Para a AES, o problema é que, com apenas 1,2 milhão de metros cúbicos de gás diariamente, a térmica de Uruguaiana pode gerar apenas 217 MW. A energia restante, necessária para que a usina cumpra seus contratos dentro do Brasil, será comprado no mercado. O cálculo do mercado é de que o prejuízo beira os US$ 50 milhões. O problema também está trazendo prejuízos à Companhia de Interconexão Energética (hoje Endesa Cien), um investimento de US$ 750 milhões. A empresa tem contratos de importação de eletricidade da Argentina e tinha lastro declarado de 2,2 mil MW. Mas, os testes o reduziram para 400 MW. (Valor Econômico - 10.02.2006)

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2 Cataguazes-Leopoldina investirá R$ 270 mi em 2006

O Sistema Cataguazes-Leopoldina deve investir este ano cerca de R$ 270 milhões, sendo R$ 170 milhões referentes ao Luz para Todos, de acordo com Maurício Botelho, diretor de Relações com Investidores do grupo. Em recursos próprios, a Cataguazes-Leopoldina deve aplicar R$ 120 milhões este ano, dos quais R$ 100 milhões em distribuição e o restante no programa de universalização. Segundo o executivo, a empresa ainda está fechando o orçamento para 2006. (Canal Energia - 09.02.2006)

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3 Cataguazes-Leopoldina prepara segunda fase do financiamento

O Sistema Cataguazes-Leopoldina prepara o lançamento da segunda tranche do financiamento conhecido como Short Term Note Programme. O programa de papéis de curto prazo pretende captar US$ 150 milhões. A segunda tranche terá validade de 24 meses. O executivo disse que enviará ainda em fevereiro a proposta da empresa aos investidores. "O setor elétrico perdeu momentaneamente durante o racionamento a credibilidade com os credores", lembrou. Botelho também contou que a Sobrapar já pagou a Alliant Energy os US$ 152 milhões referentes à compra de sua participação no controle da Cataguazes-Leopoldina. (Canal Energia - 09.02.2006)

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4 Celg investirá R$ 43 mi em Corumbá III

A Celg assina contrato hoje, 10 de fevereiro, com duas empresas do Consórcio Energética Corumbá III S.A.e vai investir R$ 43 milhões na construção da hidrelétrica. Com isso, a Celg adquire 15% da Usina de Corumbá III, que terá uma potência instalada de 93.6 (duas unidades geradoras de 46,8 MW. A RV LTDA vende sua participação total (10%) para a Celg e a Strata Construções e Concessionárias negocia 5% de sua parte. A decisão faz parte da estratégia da Celg de ampliar a geração própria dos atuais 17 MW para 200 MW. Com a venda, o consórcio continuará com cinco empresas participantes - Strata (DF), Celg (GO), Cobrapar (DF), Energpower (MG), CEB (DF). O custo total da obra, prevista para ser concluída daqui a dois anos e meio, será de R$ 290 milhões. A área que será inundada, 77,42 Km², fica no município goiano de Luziânia. Estudos ambientais já foram realizados e aprovados. A barragem da Usina de Corumbá III um volume acumulado de 972 milhões m³ de água. (Canal Energia - 09.02.2006 e Investnews - 10.02.2006)

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5 CEA: Aneel pede relatório para evitar processo de caducidade da empresa

A CEA encontra-se em situação bastante delicada. Ainda lutando contra processo de caducidade, a CEA agora está sendo obrigada a cumprir Termo de Ajustamento de Conduta, imposto pelo pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que consiste em sanear o quadro de pessoal, demitindo 96 funcionários acusados de estarem na folha de pagamento de forma ilegal, segundo o MPT e ainda realizar concurso público para preenchimento das vagas. O presidente da empresa, Arnaldo Santos, tem cerca de 90 dias para responder à Aneel um relatório contendo sugestões que possam evitar que o processo de caducidade da empresa seja concluído. (Eletrosul - 09.02.2006)

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6 AGE propõe subscrição de ações PN da Ceb Lajeado

A Ceb realiza nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, assembléia geral extraordinária para reapresentar a proposta de subscrição em ações preferenciais de emissão da Ceb Lajeado. A operação atende ao interesse da Eletrobrás em resgatar as ações de sua titularidade na Investco, no valor de R$ 1,067 bilhão. A proposta a ser apresentada nesta sexta estabelece a aquisição, pela Ceb Lajeado, de 46.890.423 de ações preferenciais classe R, no valor global de R$ 213,451 milhões. O pagamento será feito por meio de crédito em conta de patrimônio líquido em favor da Eletrobrás na Ceb Lajeado, vinculado a subscrição de ações e à aquisição de partes beneficiárias emitidas pela subsidiária da Ceb. A operação envolve ainda o aumento de capital social da CEB Lajeado de R$ 83,428 milhões para R$ 145,655 milhões. Esse aumento será realizado mediante a emissão de 54.835.800 ações PN, com direito a dividendos de 10% superiores aos atribuídos às ações ordinárias, pelo preço de emissão de R$ 1,134788 cada uma, a serem subscritas pela holding estatal e integralizadas por meio de capitalização de créditos em conta de patrimônio líquido. A assembléia discutirá ainda a criação, também pela Ceb Lajeado, de 10 mil partes beneficiárias, com direito a participação de 10% dos lucros anuais, no valor total de R$ 151,224 milhões, além de alteração no Estatuto Social da Ceb Lajeado. O acionista da Ceb terá prazo de 30 dias para execer o direito de preferência na subscrição do aumento de capital. Neste período, os acionistas terão direito em subscrever 1,1942296% em ações preferenciais de emissão da Ceb Lajeado. (Canal Energia - 09.02.2006)

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7 Aneel aprova metas anuais do DEC e FEC para a Cemar

A Aneel aprovou as metas anuais para os indicadores que medem a duração (DEC) e a freqüência (FEC) das interrupções de energia nos 217 municípios que integram a área de concessão da Cemar. As metas estabelecidas em resolução para o período de 2006 a 2009 deverão ser informadas nas faturas de energia ou em correspondência a todos os consumidores até o dia 31 de março. A Cemar foi a última concessionária de distribuição a ter definida novos indicadores de qualidade dos serviços prestados. A meta anual do DEC e do FEC inclui as metas mensais, que correspondem a 30% dos valores anuais; e as metas trimestrais, que correspondem a 60% do valor estabelecido para o período de 12 meses. O descumprimento desses parâmetros pela distribuidora pode resultar na aplicação de penalidades pela Agência. (Aneel - 10.02.2006)

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8 Aneel autoriza reajuste tarifário da ELFSM

A Aneel autorizou, na terça-feira (07/02), a distribuidora Empresa Luz e Força Santa Maria S/A (ELFSM), que fornece energia para Colatina e outros nove municípios do interior do Espírito Santo, a reajustar as contas em 10,54% para locais de baixa tensão, como residência, e 32,14% para unidades de alta tensão, como indústrias. (Elétrica - 09.02.2006)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 09-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.882,31 pontos, representando uma alta de 1,05% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,22 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,05%, fechando a 11.318,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,25 ON e R$ 40,70 PNB, alta de 2,48% e 1,24%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 10-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,99 as ações ON, alta de 1,89% em relação ao dia anterior e R$ 41,26 as ações PNB, alta de 1,38% em relação ao dia anterior. (Investshop - 10.02.2006)

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10 Curtas

O conselho de administração e a diretoria executiva da Celesc assinam, em fevereiro, o contrato de gestão que define metas para o triênio 2006/2008. Os pontos objeto de acompanhamento são: imagem no mercado (satisfação do cliente e atendimento às regras da Aneel); elevação de resultado operacional e lucro; ações de responsabilidade social e respeito ao meio ambiente, estímulo aos recursos humanos, melhoria de tecnologia e processos. (Eletrosul - 09.02.2006)

Os consumidores da Cemig devem ficar atentos a possíveis mudanças nas datas de leitura e de vencimento de contas. Em algumas situações, pode ocorrer de a data de vencimento mudar e, conseqüentemente, de o valor da conta ser maior se a fatura incluir mais dias que o normal. Segundo o gerente da Coordenação de Arrecadação e Faturamento da Cemig, Nelson Tamietti, esse é um processo rotineiro da empresa, realizado continuadamente. (Eletrosul - 09.02.2006)

A Cesp apresenta, no dia 16 de fevereiro, às comunidades próximas a seus reservatórios o plano anual de controle de cheias. O objetivo é mostrar a operação dos reservatórios durante o período de chuvas para a população e lideranças. Profissionais da Defesa Civil, que atuam na área de influência da usina, e representantes de prefeituras de municípios ribeirinhos participam da palestra. (Canal Energia - 10.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,8%

O nível de armazenamento está em 71,8% no Sudeste/Centro-Oeste, o que representa leve baixa em comparação à terça-feira, dia 7. O volume está 38,7% acima da curva de aversão ao risco. São Simão opera com 83,3% de capacidade, enquanto Marimbondo registra 53,8%.(Agência Canal energia -09.02.2006)

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2 Sul: nível dos reservatórios está em 68,5%

A região Sul registrou 68,5% de capacidade armazenada, com queda de 0,6% em relação ao boletim anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz opera com 72,1% de volume em seus reservatórios. (Agência Canal energia -09.02.2006)

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3 NE apresenta 77,2% de capacidade armazenada

Com queda de 0,1%, o volume armazenado encontra-se com 77,2% de capacidade no Nordeste. O volume está 42,4% acima da curva de risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 82,5% de capacidade. (Agência Canal energia -09.02.2006)

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4 Norte tem 78,4% da capacidade de armazenamento

O volume acumulado é de 78,4% na região Norte, com alta de 0,8%, relativa à avaliação anterior. A capacidade armazenada em Tucuruí é de 84,1%.(Agência Canal energia -09.02.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do gás deve ser votada na terça

O projeto continua na fila de espera para votação na Câmara de Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do Senado. A nova estimativa é que o projeto seja apreciado e votado na próxima terça-feira, dia 14. Em paralelo, o MME pretende encaminhar na próxima semana um outro projeto de lei do gás à Câmara dos Deputados, segundo informações da assessoria de imprensa do órgão. Sem muitos detalhes, a assessoria de imprensa informou que o projeto, ainda em fase final de ajustes, será uma complementação do PL do senador. O ministério chegou a se reunir com o senador Rodolpho Tourinho, mas as conversas não foram adiante. Segundo Tourinho, o ministro Silas Rondeau chegou a procurá-lo, mas o assunto gás natural rendeu pouco. "O ministro ficou de me enviar uma cópia do projeto de lei do governo, mas não recebi o documento", comentou o senador. (Agência Canal Energia - 09.02.2006)

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2 Aneel realiza estudos para avaliar impacto de aumento na CCC

A Aneel iniciou estudos para avaliar o impacto que o aumento de 25% na Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) terá sobre as tarifas do setor. As contas de luz de todos os brasileiros devem sofrer um pequeno reajuste. A CCC foi criada para subsidiar as usinas termelétricas instaladas na Região Norte, que ficaram mais caras por causa do aumento de preço do óleo combustível. (Eletrosul - 09.02.2006)

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3 Termelétrica CTSul recebe licença prévia

O projeto da termelétrica CTSul recebeu na última quarta-feira, 8 de fevereiro, a licença prévia da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Rio Grande do Sul. A previsão é que a usina a carvão mineral receba US$ 892 milhões em investimentos. Segundo a secretaria estadual de Minas, Energia e Comunicações, a térmica já tem assegurados os recursos junto à estatal chinesa China National Machinery & Equipment & Exportation (CMEC), responsável pelo projeto, que já contratou a Camargo Corrêa para construir a usina. A Semc afirmou que a usina deve participar do leilão de energia programado para o primeiro semestre. A térmica terá capacidade para gerar 650 MW, com prazo previsto de construção de 36 meses. (Canal Energia - 09.02.2006)

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4 Unibanco reestrutura projeto da termelétrica Bandeirantes

O Unibanco transferiu, para a empresa Biogeração, 50% da produção total da termelétrica Bandeirantes, que poderá ser comercializada ao segmento de consumidores especiais (demanda entre 0,5 e 3 MW médios). A usina gera energia a partir do biogás do aterro sanitário da prefeitura da capital paulista no bairro de Perus. A térmica tem capacidade de gerar 170 mil MWh/ano. A energia produzida pela unidade abastece os centros administrativos do Unibanco, que viabilizou o empreendimento através de project finance. (Agência Canal Energia - 09.02.2006)

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Grandes Consumidores

1 CVRD vende participação societária em Foz do Chapecó para Furnas

A CVRD assinará hoje contrato de venda dos 40% que tem de participação na usina hidrelétrica de Foz do Chapecó, para Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobrás. O interesse da estatal pelo projeto não pára por aí, já que ela vem negociando com a CEEE os 20% que a empresa gaúcha possui no empreendimento. Se o negócio for concretizado, a Eletrobrás passará a ter 60% na usina. Os 40% restantes seriam mantidos pela CPFL Energia.O negócio vinha sendo discutido desde meados do ano passado. A Vale estava interessada em desfazer-se desses ativos, em função dos elevados custos da transmissão de energia do Sul para o Sudeste, região onde pretendia consumir a energia que seria produzida na usina. Outro motivo da desilusão da Vale com os projetos de geração hidrelétrica foi o aumento dos encargos do setor elétrico, como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). (Jornal do Commercio - 10.02.2006)

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2 Suzano anuncia reajuste nos preços

A Companhia Suzano de Papel e Celulose anunciou ontem reajustes nos preços do papel de imprimir e escrever cut size, como o tradicional A4, que variam entre 7% e 10%. Os reajustes começam a ser repassados na segunda quinzena deste mês e seguem aumentos anunciados no início do ano, segundo a Suzano, por fabricantes norte-americanos, como a Internacional Paper. A indústria brasileira de celulose já havia anunciado um reajuste de US$ 20 na tonelada de celulose no início do mês. Como a celulose representa até 85% do papel já pronto, é uma das causas do reajuste no preço do papel. Segundo o ex-diretor de negócios internacionais da Suzano e atual responsável pela unidade de negócios celulose, Rogério Ziviani, a Suzano aumentará em US$ 75 o preço da toneladas do cut size para o mercado norte-americano, onde deve alcançar US$ 990. Para a Europa, por enquanto não deve haver aumento porque os preços já estavam em patamares mais elevados, segundo informou Ziviani. (Gazeta Mercantil - 10.02.2006)

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3 Riopol atrai nova fábrica da Metalúrgica Barra do Piraí

O cinturão de fabricantes de artefatos de plástico que o governo do Rio pretende montar na Baixada Fluminense para processarem a matéria-prima produzida pela Rio Polímeros (Riopol) terá a partir de maio uma nova fábrica, com capacidade para transformar mensalmente 1,5 mil toneladas de polietileno de alta densidade em baldes, frascos e outros produtos. Na terça-feira foram iniciadas, com orçamento total de R$ 45 milhões, as obras de construção da nova fábrica de produtos plásticos da Metalúrgica Barra do Piraí. O presidente da Metalúrgica Barra do Piraí, Ronald de Carvalho, disse que a opção pela Baixada foi determinada pelos incentivos fiscais do Estado e pela proximidade da matéria-prima produzida pela Riopol. Segundo ele, todas as máquinas foram adquiridas na Alemanha, com financiamento da agência de fomento estatal KFW. Já as obras civis, orçadas em R$ 15 milhões, estão sendo feitas com recursos próprios, mas Carvalho disse que está pleiteando financiamento do BNDES para recompor o caixa. (Valor Econômico - 10.02.2006)

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4 Riopol opera com 90% da capacidade

Após passar praticamente toda a segunda metade do ano passado tentando colocar suas máquinas em funcionamento normal, a Riopol está operando a 90% da capacidade e deverá atingir 95% até o final deste mês, segundo informou seu diretor Comercial, Eduardo Berkovitz. O desafio agora é colocar no mercado a produção de 460 mil toneladas de polietileno prevista para este ano, o que representa um acréscimo de 20,5% na oferta interna da matéria-prima termoplástica.A fase operacional ainda é de testes, mas o executivo afirmou que os problemas técnicos que atormentaram os quatro acionistas (Unipar, Suzano, Petrobras e BNDES) e retardaram o início do retorno do investimento de US$ 1,08 bilhão foram superados. "Estamos em teste de confiabilidade dos equipamentos e vamos acelerar um pouco até o final do mês para fazermos testes de desempenho. Depois, passaremos a operar de acordo com o planejamento comercial", disse Berkovitz. A capacidade total de produção da unidade é de 540 mil toneladas/ano de polietileno e de 75 mil de propeno.Berkovitz disse que o desafio comercial este ano será colocar no mercado interno 310 mil toneladas, já que 150 mil serão exportadas como parte de um contrato de longo prazo com a trading Vinmar. (Valor Econômico - 10.02.2006)

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Economia Brasileira

1 Infra-Brasil é aprovado

O Conselho Deliberativo da FUNCEF aprovou a proposta de investimento nos Fundos de Participação Infra-Brasil, mediante o aporte de R$ 225 milhões ou 25% do patrimônio do Fundo (o que for menor), e Logística Brasil, no valor de R$ 80 milhões ou 20% do patrimônio do Fundo, prevalecendo também o menor valor. O patrimônio inicial previsto é de R$ 900 milhões, podendo chegar a R$ 1,5 bilhão, com retorno previsto de 12,3% ao ano + IGP-M. O Infra-Brasil contará com a parceria do Banco Interamericano de Desenvolvimento, através da cessão de um empréstimo junto ao Fundo, no valor de US$75 milhões. A outra parte dos recursos será captada junto a investidores institucionais nacionais e estrangeiros. 80% dos recursos do Fundo serão direcionados em investimentos através da utilização de instrumentos de dívida. Os outros 20% serão alocados diretamente no capital das empresas através de ações. O investidor do Fundo poderá escolher uma proporção a ser aplicada em dois tipos de cotas, a sênior e a subordinada. A FUNCEF aprovou o investimento no Fundo Infra-Brasil na seguinte proporção: 23% em cota subordinada e 77% em cota sênior. O Fundo Logística Brasil deverá atingir um patrimônio inicial de R$ 400 milhões. O retorno previsto para a FUNCEF é de INPC+ 13.5%. (Funcef - 08.02.2006)

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2 Inflação de SP recua para 0,20%

A inflação do município de São Paulo recuou para 0,20% na primeira quadrissemana de fevereiro, após ter atingido 0,50% no acumulado de janeiro. Nos últimos 30 dias, o grupo Alimentação apresentou deflação de 0,74%. Já os demais que itens fazem parte do levantamento registraram as seguintes variações: Habitação (0,09%); Transportes (1,01%); Despesas Pessoais (0,16%); Saúde (0,54%); Vestuário (-0,63%); e Educação (4,15%). (Folha de São Paulo - 10.02.2006)

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3 Inflação medida pelo IGP-M recua para 0,03%

O IGP-M desacelerou para variação de apenas 0,03% na primeira prévia de fevereiro. Em janeiro, a primeira medição do índice calculado pela FGV havia apurado inflação de 0,40% e, no mês inteiro, alta de 0,92%. A trajetória decorreu da desaceleração dos índices de preços no atacado e no varejo, embora os produtos ligados à cadeia da cana-de-açúcar continuem pressionando o indicador para cima. Na primeira parcial de fevereiro, o IPA teve queda de 0,06%. Os produtos agrícolas concentraram a pressão de baixa sobre o indicador, ao cair 1,13%. Os produtos industriais, por sua vez, avançaram 0,28%. O IPC assinalou 0,13% de alta na primeira prévia de fevereiro. O grupo Alimentação ajudou a diminuir a taxa do varejo, com o recuo de hortaliças e legumes. Vestuário também contribuiu nesse sentido, registrando deflação de -0,64% com as liquidações de início de ano. Por outro lado, o álcool combustível continuou como uma das maiores influências de alta sobre os preços ao consumidor, subindo 9,86% na primeira prévia de fevereiro. O INCC teve elevação de 0,35%. Não houve reajustes salariais, mas os materiais e serviços de construção subiram 0,65%. (Valor Econômico - 10.02.2005)

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4 Dólar ontem e hoje

O bom humor deu o tom dos negócios no mercado financeiro na manhã desta sexta-feira. Embalados pela notícia do programa de redução da dívida externa, os títulos nacionais dispararam e o dólar atingiu sua menor cotação desde abril de 2001, valendo R$ 2,150 na compra e R$ 2,152 na venda (-0,83%). Ontem, o dólar comercial terminou com baixa de 0,73%, a R$ 2,1690 na compra e R$ 2,17 na venda - no menor valor desde 11 de novembro de 2005, quando fechou a R$ 2,1640. (O Globo Online e Valor Online - 10.02.2006)

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Internacional

1 G-8 discute garantias para suprimento de energia

A segurança energética e as ameaças da alta do preço do petróleo estão no centro do debate do G-8, grupo das oito maiores potências mundiais (Rússia, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Canadá e Japão), que ocorrerão hoje e neste sábado, quando os ministros das Finanças desses países se reúnem em Moscou. Também foram convidados representantes da África do Sul, da China e da Índia, além do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Para o Brasil, pode ser uma oportunidade para vender a idéia da necessidade de investimentos em energia renovável, como álcool. A questão principal é como garantir o suprimento de energia, principalmente o petróleo, sem que os preços afetem o desempenho das economias mais ricas e das emergentes. Analistas e diplomatas acreditam que os ministros debaterão formas de incentivar os investimentos no setor de energia. (Jornal do Commercio - 10.02.2006)

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2 FMI: preços de energia são "risco muito grande para economia global"

O diretor-gerente do FMI, Rodrigo Rato, disse que a economia mundial ainda não absorveu totalmente os efeitos da alta do petróleo, e considerou que os preços continuarão no nível atual por "um período de tempo considerável", o que representa um risco. Os preços do petróleo e os da energia em geral são "um risco muito importante para a economia global", disse o diretor-gerente do FMI. A economia global, disse Rato, conseguiu absorver "um aumento muito rápido dos preços do petróleo e da energia", que teve conseqüências no crescimento e na inflação, mas "acreditamos que ainda não está totalmente absorvido". Os preços da energia continuarão no atual nível "por um período de tempo considerável", e isso responde a uma maior demanda e ao fato de que alguns dos problemas de abastecimento não foram resolvidos. Na opinião de Rato, `só os membros da Organização de Países Produtores de Petróleo (Opep) têm um certo nível de transparência`, mas não é o caso dos outros exportadores. (Elétrica - 09.02.2006)

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3 Iberdrola aumenta seu lucro em 15,6% no ano passado

A Iberdrola, segunda maior companhia de energia da Espanha, obteve um lucro líquido de 1,382 bilhão de euro em 2005, com alta de 15,6% em relação aos 12 meses antecedentes e considerado o maior na história da empresa. "O motor de crescimento dos resultados do ano passado foi, fundamentalmente, o bom andamento dos novos negócios: as centrais de ciclo combinado, com as quais a Iberdrola conseguiu aumentar seu parque de geração de eletricidade, e as áreas de energias renováveis e internacional", explicou em nota em sua página eletrônica. No último calendário, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) avançou em 16%, para 3,377 bilhões de euros, e o lucro antes de juros e impostos ficou em 2,262 bilhões de euros, com elevação de 13,7%. Esses números refletem o investimento da Iberdrola no setor energético e o forte controle de gastos. O bom desempenho visto em 2005 permitirá que a Iberdrola suba seu dividendo do calendário em 15,2%, para 0,885 euro por papel. (Elétrica - 09.02.2006)

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4 Frio faz Ucrânia e UE disputarem gás russo

A Ucrânia anunciou que retirou por um dia mais gás do que deveria do gasoduto que liga a Rússia à Europa, diminuindo assim o fornecimento aos consumidores europeus. "Estamos usando mais gás devido ao frio", explicou o ministro da Energia Ivan Plachkov. O país usou 388 milhões de metros cúbicos de gás na terça, cerca de 82 milhões de metros cúbicos a mais que a média diária. A estatal russa Gazprom acusa o país de tomar mais do que o acordado, mas o premiê ucraniano Yuriy Yekhanurov afirmou que a empresa autorizou o aumento. Desde janeiro a Ucrânia retira mais gás por alguns dias devido às baixas temperaturas - 25 graus abaixo de zero em algumas áreas. A Itália, que como toda a Europa também passa por um inverno rigoroso, disse que 4% do gás requisitado à Rússia em janeiro não foi entregue e que faltará gás se as baixas temperaturas persistirem por mais 15 dias. Centenas de pessoas morreram na região por causa do frio. (Valor Econômico - 10.02.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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