l IFE:
nº 1.749
- 09
de fevereiro
de 2006 Índice
Regulação e Reestruturação do Setor
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Reunião ministerial discute hidrelétricas do rio Madeira A ministra
Dilma Rousseff convocou ontem, de última hora, uma reunião ministerial
para hoje de manhã no Palácio do Planalto, para discutir a construção
de duas hidrelétricas no rio Madeira. Trata-se da maior obra na área de
energia do governo. O investimento está avaliado em R$ 20 bilhões, e o
governo quer realizar a licitação para dar início ao projeto em maio.
Entre outros, foram convocados Antonio Palocci, Paulo Bernardo, Marina
Silva e Guido Mantega. (Folha de São Paulo - 09.02.2006) 2 CCEE encerra liquidação financeira de 2005 A CCEE encerrou
nesta quarta-feira, 8 de fevereiro, as liquidações relativas às operações
de 2005. A CCEE contabilizou R$ 1.195.468.582,48 e liquidou o montante
de R$ 1.195.216.704,75, correspondente a um índice de 99,90% de adimplência.
A Câmara também divulgou o resultado da liquidação financeira relativa
às negociações do mercado de curto prazo do mês de dezembro, realizadas
na terça-feira, 7, e hoje. O montante contabilizado no último mês do ano
foi de R$ 65.743.806,65. Os recursos financeiros depositados pelos agentes
devedores nesta liquiidação somaram R$ 64.491.928,92, correspondentes
a 98,10% de adimplência. Participaram desta liquidação 602 agentes de
mercado, sendo 400 devedores e 202 credores. O montante de garantias cobertas
pelos agentes devedores, para este ciclo de liquidação, representou 91,06%
do valor contabilizado. (Agência Canal Energia - 08.02.2006) 3 ABCE prepara estudo sobre impactos do ICMS nas tarifas de energia Analisar
o impacto da incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação
de Serviços na tarifa de energia elétrica sob a ótica jurídico-tributária.
Esse é o objetivo do estudo elaborado pelo comitê jurídico-tributário
da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica e que
deverá ser encaminhado nos próximos dias à Aneel. O estudo, além de analisar
a questão, também faz um alerta aos órgãos governamentais para a responsabilidade
dada às concessionárias, em especial às distribuidoras, de principais
arrecadadoras de ICMS. O documento avaliou oito temas que sofrem maior
impacto da cobrança do imposto: demanda contratada; tarifas de uso dos
sistema de transmissão e de distribuição; baixa renda; operações interestaduais;
princípio da seletividade; autoprodução; perdas técnicas e comerciais;
e projetos de reforma tributária e seu impacto sobre o ICMS. "Fizemos
uma espécie de avaliação geral da incidência do ICMS nas tarifas de energia
elétrica", comentou o advogado Delvani Alves Leme, coordenador do estudo.
Leme contou que as distribuidoras estão com um ônus muito grande pela
responsabilidade no recolhimento do imposto. (Agência Canal Energia -
08.02.2006) 4
Curtas
Empresas 1 Aneel fixa cotas da RGR para nove distribuidoras A Aneel
fixou as cotas anuais da Reserva Global de Reversão referentes ao período
de fevereiro deste ano a janeiro de 2007 para nove distribuidoras. As
empresas pagarão R$ 5,219 milhões em parcelas mensais a vencer a partir
de 15 de março. As distribuidoras que terão que fazer o recolhimento são
Celb, ELFSM, CJE, CFLM, CPEE , CLFSC , CSPE, CFLO e Cooperaliança .As
empresas do Grupo Rede - EEB, Caiuá, Nacional e Vale do Paranapanema -
tiveram fixada a RGR para o período de fevereiro a abril deste ano, devido
à mudança da data de revisão tarifária. As empresas recolherão à Eletrobrás
R$ 341 mil também a partir do dia 15 de março. A Aneel também fixou as
diferenças das cotas anuais do encargo do exercício de 2004. Três distribuidoras
terão que pagar R$ 125,47 mil. São elas: Celb, ELFSM e Cooperaliança.
Outras seis concessionárias receberão de volta R$ 277 mil: CJE, CFLM,
CPEE, CLFSC, CSPE e CFLO. Os despachos 254 e 255 foram publicados no Diário
Oficial da União desta quarta-feira, 8 de fevereiro. (Agência Canal Energia
- 08.02.2006) 2 Celesc contrata banco Itaú para custodiar grupamento de ações A Celesc contratou o banco Itaú para custodiar a operação de grupamento de ações, segundo informou Aldo Schumacher, chefe de Departamento de Relações com Investidores da empresa. A proposta é agrupar em lote de 10 ações, aumentando o preço de negociação para R$ 16. A expectativa é concluir o processo de grupamento de ações no final de maio deste ano. O objetivo, segundo o executivo, é aumentar a liquidez do papel na Bolsa de Valores de São Paulo, além de tornar o preço da ação mais atraente. (Agência Canal Energia - 08.02.2006) 3 CGU investigará denúncias de irregularidades em Furnas A Controladoria-Geral
da União (CGU) investigará a denúncia de irregularidades em contratos
da empresa Furnas Centrais Elétricas com companhias privadas. Segundo
a Agência Brasil, a base da investigação será a lista, divulgada recentemente,
de empresas e políticos envolvidos num suposto esquema de caixa dois.
De acordo com a assessoria da CGU, o trabalho de apuração será feito por
12 auditores, responsáveis pela análise dos contratos, em conjunto com
a Polícia Federal (PF), que investiga a autenticidade da carta, cujo original
ainda não foi encontrado. A auditoria deve começar pelos contratos que
envolvem maior volume de recursos e os que apresentam maior possibilidade
de irregularidade. (Elétrica - 09.02.2006) 4
Chesf paga R$ 35 mil de direitos trabalhistas 5 BNDES aprova financiamento de R$ 136 mi à Enerbrasil A diretoria
do BNDES aprovou financiamento de R$ 136 milhões à Enerbrasil - Energias
Renováveis do Brasil Ltda., subsidiária da empresa espanhola Iberenova,
braço do grupo Iberdrola no segmento de fontes renováveis. A operação
de crédito corresponde a 65% do investimento total do projeto, que será
de R$ 209 milhões, com a Enerbrasil aplicando R$ 73 milhões com recursos
próprios. O projeto financiado pelo BNDES destina-se à implantação de
um parque gerador de energia eólica no município de Rio do Fogo, ao norte
de Natal, no Rio Grande do Norte. Com capacidade instalada para produzir
49,3 MW, a configuração técnica do projeto prevê a utilização de 62 turbinas
aerogeradoras de 800 kW de potência unitária. Aprovado no Proinfa, o crédito
foi dividido pelo BNDES em duas modalidades, com R$ 68 milhões financiados
diretamente à Enerbrasil e os restantes R$ 68 milhões repassados pelo
Banco ABN Amro Real como agente financeiro do BNDES. (APMPE - 09.02.2006)
6 Areva eleva vendas e planeja ampliação A companhia
francesa Areva, terceira maior fabricante mundial de equipamentos de transmissão
e distribuição de energia elétrica, está há apenas dois anos no Brasil,
mas já briga pela liderança do setor com as gigantes Siemens e ABB. A
Areva estreou no país em janeiro de 2004, quando comprou as fábricas de
transformadores da também francesa Alstom, que passava por delicada situação
financeira. Desde então, viu seu faturamento engordar no Brasil com a
retomada dos investimentos das empresas de energia no pós-racionamento.
No ano passado, quando houve uma explosão de encomendas, principalmente
das empresas do segmento de transmissão de energia elétrica, a Areva obteve
um crescimento do seu faturamento em 40%, disse ao Valor o presidente
do grupo na América do Sul, Sérgio Gomes. Em 2006, expectativa é aumentar
a receita em outros 20%. Para isso, está nos planos do grupo a ampliação
da capacidade de produção da fábrica localizada em Itajubá (MG), responsável
por 60% da receita do grupo no país. (Valor Econômico - 09.02.2006) No pregão
do dia 08-02-2006, o IBOVESPA fechou a 36.499,41 pontos, representando
uma baixa de 0,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,61 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de
1,60%, fechando a 11.091,90 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,30 ON e R$ 40,20 PNB, baixa de
2,05% e 1,47%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 08-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 38,70 as ações ON, alta de 1,04% em relação ao dia anterior e R$
40,45 as ações PNB, alta de 0,62% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 08.02.2006)
Leilões 1 CCEE fixa cronograma de dois leilões de ajuste em 2006 A Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica fixou o cronograma dos dois leilões
de ajuste previstos para este ano. Segundo Antonio Carlos de Fraga Machado,
presidente do conselho de administração da CCEE, o primeiro leilão, previsto
para o dia 13 de junho, terá a oferta de dois produtos: seis meses - 1°
de julho a 31 de dezembro - e três meses - 1º de outubro a 31 de dezembro.
O segundo leilão ocorrerá em 14 de setembro com a oferta do produto de
três meses. O aviso de compra do primeiro leilão será no dia 19 de maio,
quando se saberá se haverá a necessidade da realização do certame. Já
o aviso do segundo leilão acontece no dia 18 de agosto. (Agência Canal
Energia - 08.02.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,9% A capacidade
armazenada é de 71,9% no Sudeste/Centro-Oeste, o que representa uma pequena
diminuição em comparação com os dados do dia anterior. A capacidade está
38,9% acima da curva de aversão ao risco. Os reservatórios das usinas
de Guarapiranga e Nova Ponte atingem 78,5% e 91,9% de volume acumulado,
respectivamente. (Agência Canal Energia - 08.02.2006) 2 Sul: nível dos reservatórios está em 69,1% Com baixa de 0,5%, as reservas apresentam 69,1% de capacidade na região Sul. Em Salto Santiago, o nível de armazenamento está em 72,5%. (Agência Canal Energia - 08.02.2006) 3 NE apresenta 77,4% de capacidade armazenada Na região
Nordeste, a capacidade acumulada é de 77,4%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. O volume armazenado em Sobradinho é de 82,7%. O nível
no submercado está 42,6% acima da curva de aversão ao risco. (Agência
Canal Energia - 08.02.2006) 4 Norte tem 77,6% da capacidade de armazenamento O nível
de seus reservatórios está em 77,6% no Norte, representando alta de 0,8%,
relativa à segunda-feira, dia 8. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com
83,1% de volume acumulado. (Agência Canal Energia - 08.02.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Gazprom e Petrobras querem se tornar parcerias A Petrobras e a russa Gazprom querem fazer negócios juntas e estudar projetos onde possam se tornar parceiras na América Latina. Uma delegação da Gazprom chefiada pelo diretor da área internacional da companhia, Stanislav Tsygankov, se reuniu durante toda tarde de terça-feira com o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, e executivos da área. Para a estatal brasileira, interessam o domínio dos russos da tecnologia de exploração de gás, o transporte em alta compressão por grandes distâncias e o armazenamento de gás em silos subterrâneos. Sobre a América Latina, Tsygankov admitiu interesse de negociar com a Petrobras, lembrando de forma genérica o crescimento da indústria de gás na região, que a seu ver pode, e vai, se desenvolver. Ildo Sauer vê espaço para a cooperação tecnológica, incluindo a otimização da operação de sistemas de transferência de gás. O diretor da Petrobras também admitiu que a expertise da Gazprom pode ser útil para o projeto que prevê a construção de um gasoduto transportando gás da Venezuela passando pelo Brasil até o Uruguai e a Argentina. O projeto pode ser analisado na próxima reunião entre as duas empresas, que será realizada em Moscou no fim de abril ou início de maio. (Valor Econômico - 09.02.2006) 2 Petrobras sugere mudanças na Lei do Gás A Petrobrás
enviou ontem carta ao senador Rodolpho Topurinho (PFL-BA) sugerindo alterações
no texto da Lei do Gás. Segundo o diretor de gás e energia da estatal,
Ildo Sauer, o texto atual "compromete os investimentos na expansão da
infra-estrutura de transporte do gás natural no País, condição fundamental
para a organização e maturação de mercados emergentes ou em transição
como o do Brasil". Na carta enviada ao senador, Sauer reclama que o projeto
não prevê um período de exclusividade para uso dos dutos por seus proprietários,
que seria necessário para o retorno do investimento. Além disso, a Petrobrás
pede mudanças no sistema de concessão de dutos, segundo a empresa, um
"processo moroso que pode inviabilizar as decisões de investimentos".
O executivo contestou ainda a afirmação de que a falta de um marco regulatório
no setor venha prejudicando os investimentos, um dos argumentos dos defensores
do projeto. "Isso não corresponde à realidade, pois só a Petrobrás investirá,
no período de 2006 a 2010, US$ 16 bilhões na cadeia de gás natural (com
recursos próprios ou por meio de parcerias)", diz o texto. (O Estado de
São Paulo - 09.02.2006) 3 Projeto de biorrefinaria é desenvolvido pelo IPT Existe uma
grande parcela de energia contida na cana-de-açúcar que é desperdiçada
todos os dias nas usinas brasileiras. Cientes disso, pesquisadores do
Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) desenvolvem
um processo que poderá aumentar bastante o rendimento da cana na geração
de energia, fundamental para movimentar motores. De um lado entra o bagaço,
de outro sai combustível líquido. "O potencial da tecnologia de produção
de combustível líquido somente no setor sucroalcooleiro é de quase dobrar
a produção de álcool nas usinas. Isso sem aumentar um centímetro quadrado
de área plantada, somente usando o bagaço excedente e a palha da cana",
diz Ademar Ushima, responsável pelo projeto. O grande trunfo da inovação
tecnológica do IPT é retirar a fonte fóssil da base do processo. Em fase
final de desenvolvimento, o gaseificador piloto do IPT poderá operar com
120 quilos de matéria-prima por hora. "A Raudi Energia, nosso parceiro
privado, ao lado de outros grupos, pretende instalar uma unidade de demonstração
em dois anos", afirma Ushima. (Elétrica - 08.02.2006) 4 Estudo de viabilidade sobre usina de biomassa no RS é autorizado O secretário
estadual de Energia, Minas e Comunicações do RS, Valdir Andres, autorizou
a realização de um estudo de viabilidade para comercialização da energia
produzida por uma futura usina de biomassa a ser instalada em São Luiz
Gonzaga, na região das Missões. A empresa Globorr Indústria e Comércio
está em adiantadas negociações para colocar em prática um projeto de produção
de álcool, açúcar e energia elétrica. Segundo o empresário Antonio César
Zborowski, a produção de 1 milhão de cana-de-açúcar por safra (de 10 meses)
deve envolver 50 produtores do município missioneiro, com o cultivo de
12 mil hectares nos próximos três anos, quando começaria a funcionar o
projeto. O investimento previsto para produzir 100 milhões de litros de
álcool/ano é de R$ 140 milhões, com a geração de 3,5 mil empregos diretos.
Andres prevê potencial para a construção de uma usina de biomassa de até
30 MW de potência instalada, que utilizariam 900 mil toneladas de bagaço
de cana por safra. Zborowski projeta 20% de investimento próprio e 80%
de financiamentos. (Elétrica - 08.02.2006)
Grandes Consumidores 1 Gerdau registra lucro de R$ 3,245 bi em 2006 O Grupo
Gerdau registrou lucro de R$ 3,245 bilhões em 2005, ligeiramente superior
aos R$ 3,235 bilhões de 2004. Impulsionado pela internacionalização -
após a consolidação das unidades da North Star, nos Estados Unidos, da
Diaco, na Colômbia, e da Sipar, na Argentina - e pelo incremento da receita
no mercado interno, o faturamento do grupo chegou a R$ 25,5 bilhões, 8,9%
superior ao de 2004. A receita líquida atingiu R$ 21,3 bilhões, 8,4% superior
à de 2004. No quarto trimestre de 2005, o lucro da siderúrgica foi de
R$ 730,495 milhões, 2,5% inferior ao do mesmo período de 2004. No exercício,
a receita líquida alcançou R$ 21,3 bilhões, 8,4% superior à de 2004. As
operações no Brasil contribuíram com 47,1% deste valor, ou seja, R$ 10,0
bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda acumulada foi de R$ 4,910
bilhões, uma significativa queda de 11,6% em relação ao ano anterior.
A margem Ebitda caiu de 28,3% para 23,1% no período, assim como a margem
bruta da companhia foi de 31,9% para 27%. (Gazeta Mercantil e Jornal do
Commercio - 09.02.2006) 2 Gerdau comercializou 3,5 milhões de toneladas em 2005 No mercado
interno, o Grupo Gerdau comercializou 3,5 milhões de toneladas de produtos
siderúrgicos em 2005, o que representa um faturamento de R$ 10 bilhões,
8,4% a mais que no ano anterior. Já na América do Norte, as vendas em
volumes tiveram um incremento de 18,7%, alcançando 6,4 milhões de toneladas,
e de 14,7% em valor, com R$ 10,8 bilhões, em relação ao ano anterior.
Na Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai, o volume comercializado chegou
a 802 mil toneladas, 54,1% a mais que em 2004. Com isso, o faturamento
nesses mercados cresceu 39%, para R$ 1,4 bilhão. (Gazeta Mercantil - 09.02.2006)
3 Produção da Gerdau teve aumento de 1,7% em 2005 Em 2005,
o Grupo Gerdau produziu 13,7 milhões de toneladas de aço, 1,7% a mais
do que em 2004. No caso dos laminados, a Gerdau produziu um total de 10,8
milhões de toneladas, volume 5,2% superior ao produzido em 2004. No acumulado
do ano as vendas consolidadas atingiram 13,6 milhões de toneladas, um
aumento de 7,9% sobre as 12,5 milhões de toneladas de 2004. Já os investimentos
ultrapassaram US$ 850 milhões. (Gazeta Mercantil e Jornal do Commercio
- 09.02.2006) 4 Gerdau aumenta volume de exportações Apesar da
valorização do real, a Gerdau aumentou as suas exportações no ano passado.
Em volume, foram exportados 2,8 milhões de toneladas, um acréscimo de
2,6% sobre 2004. Os efeitos do dólar baixo, porém, se fizeram sentir sobre
os valores da exportação, que caíram 13% em relação ao ano anterior e
renderam R$ 3,2 bilhões em 2005. As exportações e as operações internacionais
responderam, juntas, por 61% do faturamento total. Para este ano, os níveis
de exportações devem se manter, disse o vice-presidente. A decisão de
exportar menos só será tomada se for para atender a demanda local, que
deve crescer 6% neste ano, estima Johannpeter. "Nós contamos com uma recuperação
do mercado doméstico." (Gazeta Mercantil - 09.02.2006) 5 Grupo Gerdau projeta queda de 5% no preço do aço em 2006 O preço
do aço deve cair 5% neste ano, disse o vice-presidente sênior do Grupo
Gerdau, Frederico Gerdau Johannpeter, em decorrência do pacote de medidas
do governo federal para a construção civil, que prevê redução do IPI (Imposto
sobre Produtos Industrializados) de 5% para zero sobre materiais usados
na fabricação do aço. "O preço vai cair na mesma proporção da redução
dos impostos", afirmou o executivo. O pacote, segundo ele, deve recuperar
a demanda no mercado brasileiro, que caiu 9% em 2005. Para Johannpeter,
todas as estimativas terão de ser revisadas "para cima" em função do pacote.
(Gazeta Mercantil - 09.02.2006) 6 Gerdau reduziu volume de vendas domésticas em 2005 A retração
da atividade econômica brasileira em 2005 reduziu o volume de vendas domésticas
do Grupo Gerdau em 9,6%, correspondentes a 3,5 milhões de toneladas e
R$ 10 bilhões em faturamento. A perda foi em parte compensada pelo crescimento
de 2,6% das exportações a partir do Brasil. Em 2005 a Gerdau exportou
2,8 milhões de toneladas de aço, gerando receita de US$ 1,2 bilhão contra
US$ 1,1 bilhão em 2004. (Jornal do Commercio - 09.02.2006) 7 Gerdau reduz dívida líquida pela metade A dívida
líquida da Gerdau em 31 de dezembro era de R$ 2,186 bilhões, uma queda
de 100% em relação ao final de 2004, quando a dívida somava R$ 4,334 bilhões.
Segundo o grupo, a redução foi reflexo da boa geração de caixa da empresa,
que tem apenas 18% de sua dívida vencendo no curto prazo. A dívida bruta
da Gerdau monta a R$ 7,651 bilhões. (Jornal do Commercio - 09.02.2006)
8 Gerdau vai investir US$ 3,6 bi entre 2006 e 2008 O Grupo
Gerdau anunciou o aumento do volume de investimentos previstos para os
próximos anos. A siderúrgica investirá US$ 3,6 bilhões entre 2006 e 2008,
contra volume inicial de US$ 3,2 bilhões a serem aplicados entre 2005
e 2007. O Brasil receberá US$ 2,3 bilhões do total, o que inclui a conclusão
da primeira fase de expansão da usina de Ouro Branco (MG) de 3 milhões,
para 4,5 milhões de toneladas anuais. As operações no exterior receberão
US$1,3 bilhão. Ao final do período a capacidade instalada total da Gerdau
será de cerca de 21 milhões de toneladas, metade no Brasil. (Valor Econômico
e Jornal do Commercio - 09.02.2006) 9 Braskem registra prejuízo de R$ 5 mi no 4º trimestre A Braskem
apurou prejuízo de R$ 5 milhões no quarto trimestre de 2005, por conta
do efeito cambial. A empresa apresentou nos últimos três meses de 2005
seu primeiro prejuízo trimestral desde o segundo trimestre de 2004, quando
perdeu R$ 301,6 milhões. A desvalorização de 5% do real afetou parte da
dívida e do caixa da empresa atrelado ao dólar. A variação cambial causou
um impacto negativo de R$ 203 milhões. O vice-presidente financeiro da
Braskem, Paul Altit, lembrou que, apesar do prejuízo, o fluxo de caixa
no período foi o segundo melhor do ano. No acumulado de 2005, a Braskem
teve uma ligeira queda de 2% no lucro líquido, para R$ 677 milhões. A
receita líquida subiu 5%, para R$ 11,6 bilhões. A receita líquida da empresa
cresceu 26% em dólares para US$ 4,8 bilhões, e 5% em reais, para R$11,6
bilhões. O Ebtida (capacidade de geração de caixa) totalizou R$ 2,1 bilhões.
Em dólares (US$ 850 milhões), ficou em linha com 2004. A margem Ebtida
recuou passando de 23% para 18% no ano passado. (Valor Econômico e Gazeta
Mercantil - 09.02.2006) 10 Braskem registrou aumento de 35% no volume de exportações Apesar dos
resultados, o presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, comemorou
o desempenho por conta do cenário adverso de 2005, afetado pela valorização
cambial, a alta volatilidade dos preços da matéria-prima e o mercado interno
mais fraco. "Conseguimos repetir 2004 que foi o melhor ano que já tivemos",
disse. As exportações cresceram 35% no ano, para US$ 959 milhões. Entre
os destaques de 2005 estão uma produção 8% maior de resinas passando a
1,7 milhão de toneladas. (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 09.02.2006)
11 Braskem prevê melhores resultados em 2006 Mesmo com
os resultados do último trimestre de 2005, a Braskem já antevê uma melhora
no cenário para o ano. O presidente da companhia, José Carlos Grubisich,
elencou fatores para o crescimento do setor no ano: o nível de estoques
está ajustado, existe uma tendência de queda dos juros e a renda aumentará
com o novo salário mínimo, além do impulso da safra agrícola e da construção
civil. A Braskem continua apostando no projeto do pólo petroquímico na
fronteira com a Bolívia, apesar do cenário indefinido no país vizinho,
além da construção de uma fábrica na Venezuela. Os dois projetos devem
ser analisados neste ano. (Valor Econômico - 09.02.2006) 12 Braskem planeja investimento de R$ 900 mi em 2006 A Braskem
vai realizar investimento recorde de R$ 900 milhões em 2006, excluindo
mega projetos futuros em andamento na Venezuela e o futuro pólo na fronteira
com a Bolívia, ainda em estudo. Estão contemplados nestes aportes o projeto
de Paulínia (SP), em que a Braskem deverá produzir 350 mil toneladas/ano
de resinas de polipropileno. Também haverá expansão de 30 mil toneladas/ano
de resinas de polietileno e ampliação de 8,5 mil toneladas/ano de isopreno.
Os investimentos também contemplam um aumento de mais de um terço na capacidade
de estocagem de matéria-prima, nafta e condensado de gás natural. (Gazeta
Mercantil - 09.02.2006) 13 CVRD vende participação na NES A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) vendeu a sua participação de 49% no capital da
fabricante de ferro silício Nova Era Silicon (NES), localizada no estado
de Minas Gerais, à japonesa JFE Steel Corporation (JFE), pelo montante
de US$ 14 milhões. A operação é consistente com a diretriz estratégica
da CVRD para o negócio de manganês, concentrando seus esforços na produção
do minério e de ligas de manganês em operações que detenha participação
majoritária. A NES vendeu 25 mil toneladas de ferro silício durante os
nove primeiros meses de 2005 e obteve uma receita líquida de R$ 68 milhões
nesse período. Segunda maior siderúrgica japonesa, a JFE Steel compra
minério de ferro da Vale do Rio Doce, com quem detém parcerias em outros
projetos. A Vale anunciou que continuará fornecendo minério de ferro e
serviços de logística à NES. (Gazeta Mercantil - 09.02.2006) Economia Brasileira A inflação medida pelo IPCA subiu para 0,59% em janeiro, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado ficou levemente acima das expectativas do analistas, que era de uma alta de 0,55%. O álcool representou a principal pressão sobre os preços no início deste ano, com uma alta de 9,87% e um impacto de 0,11 ponto percentual. A gasolina acompanhou o movimento e registrou alta de 1,19%. As passagens de ônibus urbanos tiveram o segundo maior impacto no IPCA. O reajuste de tarifas em Belo Horizonte, de 12,5%, e em Brasília, de 21,05%, fez com que as passagens ficassem 1,82% mais caras na média nacional. Os planos de saúde representaram uma pressão adicional para a taxa de inflação do início do ano. Com esse impacto, a variação do item plano de saúde subiu para 1,89%. Por outro lado, os produtos alimentícios tiveram alta de apenas de 0,11% no mês passado, contra 0,27% em dezembro. A eliminação do seguro-apagão das contas de energia elétrica, fez com que o item registrasse deflação de 0,94%. Entre as regiões pesquisadas, o maior resultado foi registrado em Belo Horizonte (1,48%). O menor índice ficou com a região metropolitana de Recife (0,02%). São Paulo registrou alta de 0,30% e o Rio de Janeiro, de 0,80%. (Folha de São Paulo - 09.02.2006) 2 INPC aponta elevação de 0,38% O INPC apurou alta de 0,38% em janeiro. O resultado é ligeiramente inferior ao de dezembro, quando o indicador apresentou avanço de 0,40%. Nos 12 meses encerrados em janeiro, o indicador acumula elevação de 4,85%. O reajuste recente de passagens de ônibus em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro fez esse item variar 1,79%, o que impulsionou a variação do INPC em janeiro. Os alimentos, por outro lado, aumentaram somente 0,07% e ajudaram a conter o resultado do índice. O maior índice regional de janeiro foi registrado em Brasília com alta de 1,86%. O menor resultado regional ocorreu em Recife com deflação de 0,12%. (Valor Econômico - 09.02.2006) 3
Emprego aumenta mais nas médias e grandes empresas A Bovespa
sustenta leve alta neste final de manhã, à espera da abertura das bolsas
americanas. Às 12h12m, o dólar à vista caía 0,23% no mesmo horário, cotado
a R$ 2,179 na compra e R$ 2,181 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com queda de 0,09% frente ao real, cotado a R$ 2,1840 para a compra e
R$ 2,1860 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 09.02.2006)
Internacional 1 UE incentiva biocombustíveis A União
Européia apresentou ontem (8/02) planos para aumentar a produção de combustíveis
alternativos, numa tentativa de diminuir a dependência em relação a petróleo
e gás natural importados. Entre os planos de incentivo estão isenções
fiscais para a construção de usinas de etanol, aumento da porcentagem
de etanol na gasolina e ajuda extra para que agricultores continuem a
plantar beterraba, colza e canola para biocombustível. Outra forma seria
fornecer auxílio para que agricultores de países pobres se dediquem a
essas culturas (e à cana), disse o comissário de Desenvolvimento da UE,
Louis Michel. A Comissão Européia (CE) estima que um aumento de combustíveis
de biomassa vá reduzir a emissão de gases estufa em 209 milhões de toneladas
de dióxido de carbono por ano e que vá criar 300 mil empregos. E isso
tudo além de cortar a dependência de importação de fontes de energia entre
48% e 42%. A CE citou o Brasil como exemplo de país que desenvolveu um
setor forte na obtenção este tipo de combustível, concretamente de etanol
obtido da cana de açúcar. Louis Michel disse que no setor do etanol, o
Brasil é um exemplo "típico" de potência regional que pode colocar obstáculos
a esta indústria em Estados menos desenvolvidos. (Valor Econômico e Gazeta
Mercantil - 09.02.2006) 2 Biocombustíveis: USB e Diapason lançam índice O UBS AG
e a administradora de fundos suíça Diapason Commodities Management SA
pretendem lançar este mês o primeiro índice atrelado aos preços dos biocombustíveis.
O Índice Mundial de Biocombustíveis UBS Diapason terá como base os preços
dos contratos futuros das commodities empregadas para produzir etanol
e biodiesel, informou o UBS, em Zurique, na Suiça. Os governos do mundo
todo querem intensificar o emprego de biocombustíveis para reduzir sua
dependência em relação aos combustíveis fósseis e ajudar a diminuir as
emissões causadas pela combustão desse tipo de produto. O Índice UBS Diapason
será divulgado em dólares norte-americanos, euros, francos suíços e ienes
japoneses, disse o banco. (Gazeta Mercantil - 09.02.2006) 3 Toshiba: seis empresas oferecem ajuda na aquisição da Westinghouse A Toshiba anunciou ontem que seis empresas estão se oferecendo para ajudar a custear sua aquisição da Westinghouse Electric Co. por US$ 5,4 bilhões. As agências de classificação de crédito consideram que esse financiamento poderá comprometer o equilíbrio financeiro da Toshiba. As empresas, entre as quais corretoras japonesas e uma empresa de energia elétrica americana, estão se oferecendo para investir na Westinghouse, disse seu presidente, Atsutoshi Nishida, em Tóquio. "O plano da Toshiba de aumentar seus gastos com chips, se considerados da compra da Westinghouse, implica em desgaste do balanço patrimonial da empresa", disse Takeshi Kamoshita, co-administrador do equivalente a US$ 25 bilhões em ativos na DLIBJ Asset Management de Tóquio, entre os quais ações da Toshiba. (Jornal do Commercio - 09.02.2006) 4
Evo Morales: companhias de energia multinacionais estão conspirando
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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