l IFE:
nº 1.747
- 07
de fevereiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Rondeau: integração regional já está acontecendo A integração
energética da América do Sul "é algo que já está acontecendo", constata
o ministro Silas Rondeau. Ele lembra que o processo começou em maio de
1974, com a criação da entidade binacional Itaipu pelo Brasil e pelo Paraguai,
e tem vários novos lances acontecendo agora. O primeiro em processo de
gestação é o gasoduto sul-americano. Na quarta-feira passada, um dos seis
grupos de trabalho que o estudam, com técnicos de vários ministérios de
três países (Argentina, Brasil e Venezuela), reuniu-se em Buenos Aires;
nesta semana outro deles reúne-se em Brasília. A expectativa de Rondeau
é que, em março próximo, a proposta formal de criação do gasoduto sul-americano
seja assinada em Caracas pelos três proponentes iniciais: os presidentes
da Venezuela, Hugo Chávez; da Argentina, Néstor Kirchner; e do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva. Outros países já mostraram interesse em aderir:
Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. "O planejamento energético ficará
muito mais seguro para a região como um todo, o que deve favorecer o desenvolvimento
econômico", ressalta Rondeau. (Eletrosul - 06.02.2006) 2 Rondeau: integração regional do sistema elétrico está avançada O ministro
Silas Rondeau lembra que a integração regional do sistema elétrico também
está avançada, e com novos passos em andamento para acelerar o processo.
No final do ano passado, Brasil e Argentina assinaram uma carta de intenções
para explorar possibilidades hidroelétricas no rio Uruguai. E o Brasil
já transaciona energia na fronteira norte com a Venezuela, além de comprar
a maior parte da energia paraguaia gerada por Itaipu. "O Brasil já é um
mercado do tamanho de 100 mil MW, quando se acrescenta o que adquire da
hidroelétrica de Guri na Venezuela, as operações com o grupo Cien, da
Argentina (que já existem há vinte anos), e a conta swap (troca) com o
Uruguai", destaca Rondeau. Ele acrescenta que o MME identificou interesse
da Argentina, Chile e Uruguai pela aquisição de energia interruptiva do
Brasil. O desenvolvimento desse mercado abre perspectivas muito significativas
para as geradoras brasileiras de eletricidade, porque acrescenta um considerável
contingente de consumidores. Afinal, o Chile representa para o consumo
de eletricidade um mercado do tamanho de Santa Catarina, e a Argentina,
um mercado do tamanho do Paraná. "A nossa estratégia não é a de criar
dependência, mas sim o de estimular a auto-suficiência dos diversos países
da América do Sul que participam desse processo em curso". (Eletrosul
- 06.02.2006) 3 BNDES libera recursos para LT em SC A diretoria
do BNDES aprovou financiamento à Empresa de Transmissão de Energia de
Santa Catarina no valor de R$ 203 milhões. O crédito se destina à implantação
de uma linha de transmissão de 525 kV entre os municípios de Campos Novos
e Blumenau com 359 km de extensão. Do valor financiado, o BNDES emprestará
diretamente ao consórcio R$ 103 milhões. Os outros R$ 100 milhões repassados
pelo Banco do Brasil e pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo
Sul (BRDE), que atuam na operação como agentes financeiros. O projeto,
que atenderá as regiões leste e norte do estado, tem investimento estimado
em R$ 315 milhões. (Valor Econômico - 07.02.2006 e Agência Canal Energia
- 06.02.2006) 4
Hidrelétrica Passo Fundo deve iniciar obras no fim do ano O quinto
Congresso Brasileiro de Planejamento Energético abordará a questão energética
tendo em vista o maior evento político do ano: as eleições para presidente,
governador, senador e deputados estaduais e federais, em outubro. O evento
acontece entre os dias 31 de maio a 02 de junho de 2006 em Brasília. Mais
informações no site: http://www.sbpe.org.br (Agência Canal Energia - 06.02.2006)
Empresas Os seis
consórcios pré-qualificados para a venda da Light terão até o dia 24 de
fevereiro para apresentar suas ofertas á Electricité de France (EDF),
que possui 80% das ações da companhia. O prazo foi ampliado em duas semanas
para permitir um exame mais detalhado dos dados recolhidos no data-room
montado pelo Goldman, Sachs e o Citibank, com informações sobre o desempenho
e os ativos da empresa. Semana que vem, a EDF deve anunciar a decisão
sobre o percentual das ações que será posto à venda. A expectativa é que
até o final de março seja decidido o comprador. Um dirigente que acompanha
a disputa explica que o fechamento do data-room teve de ser prorrogado
não apenas pela circunstância da passagem de executivos da Goldman, Sachs
para o Citibank ter obrigado à remontagem do consórcio responsável pela
avaliação. Houve, segundo ele, uma certa lentidão na entrega das informações
requeridas, pelo menos de início. (Jornal do Commercio - 07.02.2006) 2 Eletrosul vai operar 4 PChs em SC A Eletrosul vai operar, em Santa Catarina, quatro PCHs, que totalizam 53 MW de capacidade instalada - João Borges, 19 MW; Itararé, 9 MW; Pinheiro, 10 MW; e Barra do Rio Chapéu, 15 MW. O início das obras, de acordo com o diretor técnico da estatal, Ronaldo Custódio, Custódio, está previsto para acontecer ainda este ano, e tem duração estimada em dois anos. Estão previstos investimentos de R$ 150 milhões. (Agência Canal Energia - 06.02.2006) 3 Bandeirante Energia protocola pedido para emitir R$ 250 mi em debêntures A Bandeirante
Energia, subsidiária da EDP Energias do Brasil, prepara captação de R$
250 milhões em debêntures. A emissão será coordenada pelo Bradesco e está
sendo analisada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Valor Econômico
- 07.02.2006) 4
Cooperaliança terá reajuste tarifário médio de 6,29% 5 Ecom Energia altera foco para crescer no mercado de comercialização A Ecom Energia
alterou o foco das fontes alternativas para as convencionais com o objetivo
de crescer no mercado de comercialização. A meta para este ano é atingir
400 MW médios, segundo Márcio Sant'Anna, sócio-diretor da Ecom Energia.
A empresa fechou o mês de janeiro com 150 MW médios negociados, o que
representou um crescimento de 110% em relação à média mensal de 2005.
O executivo disse que a Ecom vai continuar o trabalho com as fontes alternativas.
(Agência Canal Energia - 06.02.2006) 6 Ecom Energia negociou 248,5 MW médios em leilões de curto prazo A Ecom Energia
divulgou o balanço na participação nos seis leilões de energia de curto
prazo realizados pela BM&F e a Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa fechou
a negociação de 499 contratos, o que representa 249,5 MW médios. (Agência
Canal Energia - 06.02.2006) No pregão
do dia 06-02-2006, o IBOVESPA fechou a 37.321,20 pontos, representando
uma alta de 0,16% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,01
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,13%, fechando a 11.054,79 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,95 ON e R$ 40,53 PNB,
baixa de 0,64% e 1,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 07-02-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 38,99 as ações ON, alta de 0,10% em relação ao dia
anterior e R$ 40,52 as ações PNB, baixa de 0,02% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 07.02.2006) A Aneel também fixou a Taxa de Fiscalização de Serviços Energia Elétrica, referente à atividade de geração de energia elétrica, para o período de fevereiro a dezembro de 2006, para a Companhia de Luz e Força Santa Cruz (SP). A distribuidora recolherá R$ 97.168,93 este ano. (Agência Canal Energia - 06.02.2006) A Cesp realiza nesta segunda-feira,
6 de fevereiro, oferta pública para a venda de 15 mil MWh para
o mês de janeiro deste ano. O montante será destinado para
o submercado Nordeste. (Agência Canal Energia - 06.02.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica Por 26 minutos,
25 bairros ficaram sem energia elétrica na madrugada de ontem, no Recife,
das 1h07 até as 1h33. Aproximadamente 420 mil pessoas foram prejudicadas
nas Zonas Sul, Oeste e Norte, além do Centro. O motivo, de acordo com
a Celpe, foi um defeito na subestação da Chesf. A estação é o principal
ponto de distribuição de energia para a cidade. Os técnicos da Chesf ainda
trabalham para identificar a causa do problema. (Elétrica - 06.02.2006)
2 Consumo de energia no RS aumenta 3,6% em 2005 O consumo de energia elétrica no Rio Grande do Sul atingiu 2.924 MW médios em 2005, um crescimento de 3,64% em comparação com o ano anterior. O percentual é considerado baixo se comparado com o crescimento do consumo nacional, de 4,6%; e o da região Sul, de 3,8%, segundo informações da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul. No início do ano passado, a expectativa da secretaria era de um acréscimo no consumo em torno de 5%. Para este ano, a estimativa é de um crescimento de 3% a 4% no consumo do estado. O secretário estadual Valdir Andres justificou o resultado aos graves efeitos da estiagem sofrida pelos gaúchos acabaram refletindo na economia estadual, o que resultou em um menor consumo de energia. (Agência Canal Energia - 07.02.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71,9% As reservas
apresentam 71,9% de volume acumulado, com alta de 0,1% em relação à avaliação
anterior. O nível está 39,2% acima da curva de aversão ao risco. Nas hidrelétricas
de São Simão e Itumbiara, o nível dos reservatórios está em 79,5% e 84,6%,
respectivamente. (Agência Canal Energia - 06.02.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 70% A capacidade
de armazenamento da região é de 70%, o que representa queda de 0,2%, relativa
a sábado. A usina de Barra Grande operou com 36,7% de volume acumulado.
(Agência Canal Energia - 06.02.2006) 5 NE apresenta 77,6% de capacidade armazenada O nível
de armazenamento registrado está em 77,6%, com elevação de 0,1% em comparação
a sábado, dia 4 de fevereiro. O volume está 43,1% acima da curva de aversão
ao risco. A capacidade armazenada nas reservas de Sobradinho é de 83,1%.
(Agência Canal Energia - 06.02.2006) 6 Norte tem 75,8% da capacidade de armazenamento Com alta
de 0,6%, o nível dos reservatórios no submercado atingiu 75,8%. Tucuruí
trabalha com 80,9% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia -
06.02.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel apura alta no preço do óleo usado na região Norte A Aneel investiga aumentos no preço do óleo usado por usinas termelétricas na região Norte e poderá encaminhar o assunto ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e à SDE (Secretaria de Direito Econômico), para identificação de possíveis práticas abusivas de poder econômico. Os reajustes nesses combustíveis -alguns de mais de 65%- foram o principal motivo para a agência reguladora autorizar o aumento do subsídio às termelétricas para 2006. Como o subsídio é rateado por todos os consumidores do país, os aumentos de tarifa serão maiores este ano. Os técnicos da agência reguladora de energia elétrica estranharam principalmente os reajustes no preço do óleo combustível vendido pela estatal BR Distribudora (Petrobras Distribuidora). Entre setembro de 2004 e outubro do ano passado houve variação de 65,6% no custo de aquisição desse combustível pelas usinas da Manaus Energia, que compra da BR Distribuidora e fornece energia para a capital do Amazonas. A BR Distribuidora informou em nota que "está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos que sejam solicitados pelo órgão regulador ou pelos órgãos de defesa da concorrência". (Folha de São Paulo - 07.02.2006) 2 Petrobras fecha pacote de projetos no Espírito Santo A Petrobras
e o Governo do Espírito Santo promoveram ontem um pacote de inaugurações
e assinatura de termos de compromisso para investimentos no Estado, que
vai receber até 2010, R$ 18 bilhões em investimentos da estatal. Dos quatro
grandes empreendimentos inaugurados ontem, no valor total de US$ 500 milhões,
dois estão impossibilitados de começar a operar por conta de atrasos nas
obras do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). São eles a plataforma que
produzirá 2,5 milhões de metros cúbicos por dia no campo de Peroá, no
norte do Estado, e uma unidade de tratamento para processar este gás natural,
em Cacimbas, antes de o material ser transportado para Vitória. O gasoduto
que ligaria Cacimbas à capital capixaba, entretanto, teve suas obras interrompidas
pelo consórcio Masa/ARG, por problemas financeiros, e está sendo licitado
novamente. (Jornal do Commercio - 07.02.2006) 3 Falta de gás faz Petrobrás vender sem contrato A Petrobrás
está vendendo mais de 9 milhões de m3 de gás natural por dia sem contrato.
A informação é da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de
Gás Canalizado (Abegás), com 23 distribuidoras de gás natural no Brasil.
Cinco das sete distribuidoras do Nordeste operam sem um contrato formal
de compra do combustível com a estatal. Segundo a Petrobrás, essa situação
é uma conseqüência da grande demanda para pouca oferta. Os contratos,
a maioria vencidos em 2004, não foram prorrogados e não têm previsão de
renovação. Segundo Romero de Oliveira e Silva, presidente da Abegás, a
situação é um dos exemplos da confusão que vigora no mercado de gás no
Brasil. A ausência de um contrato formal não cortou a relação comercial
entre distribuidoras e a Petrobrás. A Abegás diz que há um acordo tácito
de fornecimento, mesmo sem contrato, o que garante o abastecimento. Mas
na Bahia já há racionamento. (O Estado de São Paulo - 07.02.2006) 4 Gás natural sobe até 4,9% em Minas O consumidor
mineiro está pagando mais caro pelo gás natural desde a última sexta-feira.
O reajuste, conforme a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) é de
4,9% para o Gás Natural Veicular (GNV), 4,8% para o gás industrial e de
3% a 4,2% para o gás de uso geral, vendido para consumidores de pequeno
porte. Com o aumento, o metro cúbico do GNV da Gasmig para os postos,
com impostos, passa de R$ 0,8222 para R$ 0,8627. O último aumento foi
em 28 de outubro de 2005 e foi de 6,22%. Em Belo Horizonte, os postos
que comercializam o GNV pretendem repassar o aumento integralmente. Além
da alta do produto, eles alegam elevação dos custos em decorrência do
fechamento da convenção coletiva dos trabalhadores do setor, com reajuste
salarial de 5,5%, retroativo a novembro de 2005. (Hoje em dia - 07.02.2006)
5 Aneel libera operação de nova unidade geradora da térmica Coruripe A Aneel liberou no último dia 4 de fevereiro, para operação, a unidade geradora 5 da térmica Coruripe, em Alagoas. A térmica pertence a Usina Coruripe Açúcar e Álcool. A unidade geradora tem potência instalada de 16 MW. O despacho 237 foi publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, 6 de fevereiro. (Agência Canal Energia - 06.02.2006) 6 Aneel estabelece valor da CCC-Isol para o mês de janeiro A Aneel estabeleceu os valores das cotas referentes à Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis dos Sistemas Isolados. As distribuidoras recolherão R$ 424,79 milhões até o dia 10 de fevereiro para cobrir os dispêndios com combustíveis para geração de energia elétrica. As empresas da região Centro-Oeste pagarão R$ 26,798 milhões; as do Nordeste, R$ 58,705 milhões; do Sul, R$ 77,881 milhões; Norte, R$ 17,259 milhões; e Sudeste, R$ 244 milhões. (Agência Canal Energia - 06.02.2006)
Grandes Consumidores 1 Demanda por energia elétrica pode triplicar em Suape Os novos
investimentos previstos para Suape podem triplicar a demanda local por
energia elétrica. Hoje, as 75 empresas instaladas no complexo industrial
portuário demandam cerca de 40 MW. Somente o pólo de poliéster capitaneado
pela Mossi & Ghisolfi (M&G) vai precisar de 50 MW, o equivalente ao consumo
de toda a cidade de Olinda. O montante representa um incremento de 125%
em relação à demanda atual. A M&G está implantando em Suape uma fábrica
de PET e negocia outra de PTA (matéria-prima do PET) com a Petrobras e
o Pólo Têxtil do Nordeste (Vicunha, Polyenka e FIT). Juntas, as duas plantas
estão orçadas em R$ 1,9 bilhão. O pólo é o segundo maior empreendimento
depois da Refinaria Abreu e Lima, que vai exigir investimentos de R$ 5,75
bilhões. A demanda da refinaria que será construída pela Petrobras em
parceria com a venezuelana PDVSA ainda não foi estimada. Acredita-se que
a carga não deve ser muito significativa, já que a planta deve ser auto-suficiente.
Também está prevista a construção de um estaleiro pela Camargo Corrêa
(R$ 500 milhões). O superintendente de Comercialização da Chesf, Belmirando
Costa, estima que a demanda do estaleiro deve ficar em torno dos 30 MW.
Ele explica que a Chesf está iniciando um levantamento em parceria com
a Celpe para identificar as futuras necessidades de Suape. (Eletrosul
- 06.02.2006) 2 Rio Polímeros aumenta oferta em 30% este ano O presidente
da Unipar, Roberto Garcia, anunciou para este ano a ampliação da capacidade
da Rio Polímeros, hoje em 550 mil toneladas anuais de polipropileno. Garcia
não detalhou valores, mas o projeto encaminhado ao governo fluminense
prevê desembolso da ordem de 15% do gasto original do Pólo Gás-Químico
de Duque de Caxias, que custou US$ 1,1 bilhão. O aumento da oferta chegaria
a 30%, elevando a produção anual para pouco mais de 730 mil toneladas.
A expansão da Rio Polímeros (empreendimento conjunto de Petrobras, Unipar,
Suzano e BNDESPar) passou a depender do aumento da produção de gás associado
na Bacia de Campos. As perspectivas são boas quanto a Barracuda, Carating
e Albacora Leste. Essa ampliação da oferta desse gás, de parcela úmida
maior que o de Mexilhão, viabilizaria a duplicação da capacidade de processamento
do Pólo de Caxias, sem depender da entrada em produção do BS-500, bloco
de gás vizinho a Mexilhão e potencialmente o maior da Bacia de Santos.
(Jornal do Commercio - 07.02.2006) 3 Suzano investe em novas aplicações para garantir vendas A Suzano
Petroquímica precisa aumentar o seu mercado de polipropileno em 70 mil
toneladas anuais para alocar o adicional que terá a disposição a partir
do mês de maio, com a entrada em operação do aumento da capacidade de
produção da unidade industrial de Mauá (SP). Além de contar um aumento
de 12% no consumo interno de polipropileno neste ano, a estratégia da
empresa é "roubar" mercado de outros materiais, como vidro e aço, disse
o diretor comercial da Suzano, Carlos Belli. A empresa vai investir 1,5%
do seu faturamento neste ano para desenvolver novas aplicações para a
resina. A prioridade é fornecer a resina para o mercado interno, que confere
melhores margens de lucro que as exportações, informou Belli. Caso não
consiga vender as 70 mil toneladas no País, a empresa pretende exportar
para América Latina, Europa, África e Ásia. "A demanda no mercado interno
está crescendo desde agosto de 2005, depois de um primeiro semestre muito
ruim", disse Belli que estima um consumo de polipropileno para este ano
de 1,165 milhão de toneladas. Em 2005, o consumo da resina atingiu 1,040
milhão de toneladas no País. (Gazeta Mercantil - 07.02.2006) 4 Estudo prevê 2006 melhor para siderurgia brasileira A queda
menor que a esperada na cotação do aço nos Estados Unidos, os baixos estoques
mundiais e as negociações anuais para o carvão (que pode baixar entre
10% e 35%) são alguns dos fatores que podem garantir resultados mais auspiciosos
para a siderurgia brasileira em 2006, prevê Marcelo Aguiar, analista do
Merrill Lynch. O fôlego aparece após uma série de reveses que acometeram
o setor no ano passado - que vão da sobreoferta mundial ao dólar desvalorizado
em relação ao real.De acordo com Aguiar, a recuperação da demanda doméstica
de aços longos e planos pode beneficiar sobretudo o grupo Gerdau e a Usiminas.
Ele estima que as vendas internas de aços longos cresça 10% neste ano;
já para os aços planos a previsão é de vendas 7% maiores em comparação
a 2005. Ele também apontou a melhora nos níveis de preços internos já
no segundo trimestre deste ano - para o aço longo (principal produto da
Gerdau) o reajuste acumulado no ano pode chegar a 15%. O reajuste deverá
chegar mais cedo para as exportações - ainda no primeiro trimestre. Aguiar
prevê aumento médio de 8% em comparação a 2005 para os materiais destinados
à exportação. (Valor Econômico - 07.02.2006) Economia Brasileira 1 Parcerias devem gerar investimentos de R$ 15 bi Os projetos de Parceria Público-Privadas (PPP) poderão financiar investimentos de cerca de R$ 15 bilhões no País nos próximos anos, segundo estudo feito pela Associação Brasileira da Infra-Estrutura e da Indústria de Base (Abdib). O documento destaca que a área de infra-estrutura voltou a ser uma das principais portas de entrada de investimentos diretos externos em 2005, quando o Brasil recebeu US$ 6,63 bilhões, um volume 42,9% maior que em 2004. No total, as áreas de energia elétrica, petróleo e gás, telecomunicações, transportes e saneamento receberam 30,7% de todo o volume de investimentos externos diretos que o Brasil atraiu em 2005: US$ 21,63 bilhões. Os dados citados no estudo são do Banco Central. De acordo presidente da Abdib, Paulo Godoy, há uma conjunção de fatores que possibilita ao setor de infra-estrutura voltar a ser a principal porta de atração de investimentos diretos estrangeiros: a qualidade da carteira de projetos existentes nos diversos setores, a conclusão do processo de regulamentação da legislação das PPPs, a boa liquidez internacional e a vontade política para investir, em conjunto ou isoladamente. "Todos esses fatores criam um ambiente extremamente favorável, mas não podemos deixar que obstáculos regulatórios ou administrativos estraguem isso", afirma. (Elétrica - 06.02.2006) 2 IGP-DI sobe para 0,72% em janeiro A inflação medida pelo IGP-DI registrou alta de 0,72% em janeiro. O resultado mostra sinais de aceleração em relação a dezembro, quando o índice havia apurado alta de 0,07%. Além das tradicionais pressões de início de ano, o indicador foi influenciado pela alta de combustíveis, como álcool e óleo combustível, e de commodities, como café. O resultado ficou abaixo das previsões dos analistas. De acordo com a última pesquisa Focus a expectativa era de uma alta de 0,80%. O movimento de aceleração foi ditado pelos preços do atacado. O IPA apurou alta de 0,81%, ante a deflação de 0,14% em dezembro. O IPC avançou de 0,46% em dezembro para 0,65% em janeiro. Já o custo da construção civil passou de 0,37% para 0,34% em janeiro. Nos últimos 12 meses, o IGP-DI acumula alta de 1,62%. (Folha de São Paulo - 07.02.2006) 3
Produção industrial cresce 3,1% em 2005 4 Núcleo do IPC-DI aponta alta de 0,44% em janeiro O núcleo
do IPC-DI em janeiro registrou avanço de 0,44%. A variação foi superior
à observada em dezembro, quando o núcleo registrou alta de 0,36%. O percentual
de janeiro, porém, foi menor do que o próprio IPC-DI, que variou 0,65%
no mês. Em janeiro, dos 87 itens componentes do IPC, 44 foram descartados
na conta do núcleo. Desses, 23 tinham superado o teto das variações e
21 apresentaram deflação mais acentuada do que o piso considerado. Nos
12 meses encerrados em janeiro, o núcleo acumula alta de 4,89%, acima
da variação de 4,73% do IPC-DI e da inflação de 1,62% apurada pelo índice
geral IGP-DI. (Valor Econômico - 07.02.2006) 5 IBGE apura alta de 0,43% no custo da construção civil em janeiro Segundo
o IBGE, o INCC subiu 0,43% em janeiro, atingindo R$ 545,47 por metro quadrado.
Em dezembro, o aumento havia sido de 0,48%. Da composição do custo total
por metro quadrado, R$ 319,04 foram relativos aos gastos com materiais,
com alta de 0,55%. Os outros R$ 226,43 foram a parcela da mão-de-obra,
com elevação de 0,27% perante dezembro. Houve reajustes salariais nos
estados do Maranhão e Piauí. (Valor Econômico - 07.02.2006) 6 Vendas da indústria cresceram 2% em 2005 As vendas na indústria tiveram em 2005 um crescimento abaixo do esperado. O faturamento das empresas cresceu apenas 2,03%, contra 15,11% no ano anterior, de acordo com o boletim divulgado hoje pela CNI. A queda foi conseqüência das altas taxas de juros e da valorização do real frente ao dólar. Em dezembro, as vendas da indústria tiveram uma queda de 2,38% na comparação com novembro (dado dessazonalizado) e uma alta de 0,9% na comparação com dezembro de 2004. Já o índice de utilização da capacidade instalada chegou em dezembro a 80,7%, contra 82,9% de dezembro de 2004 (dados dessazonalizados). No índice original, o indicador caiu de 81,6% em dezembro de 2004 para 79,8% em dezembro do ano passado. A CNI acredita que o crescimento da economia em 2006 será um pouco mais forte neste ano, com uma expectativa da expansão industrial de 4,2%. (Folha de São Paulo - 07.02.2006) 7
Emprego industrial tem aumento de 4,18% Às 12h15m,
o dólar subia 0,95% e era negociado por R$ 2,175 na compra e R$ 2,177
na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,99%, cotado
a R$ 2,1830 para a compra e R$ 2,1850 para a venda, no menor patamar desde
o dia 6 de dezembro (R$ 2,1770). (O Globo Online e Valor Online - 07.02.2006)
Internacional 1 Toshiba pagará US$ 5,4 bi por Westinghouse Electric A Toshiba
Corp anunciou ontem, 6 de fevereiro, que desembolsará US$ 5,4 bilhões
para adquirir 100% da Westinghouse Electric Co. e realizar a expansão
de seu setor de energia atômica no momento em que aumenta o interesse
de países como os Estados Unidos e a China nessa área. Após a transação,
a Toshiba pretende vender participação minoritária na Westinghouse para
vários investidores. Já existem dois grupos japoneses e um americano interessados
no negócio. O presidente da Toshiba, Atsutoshi Nishida, disse que o objetivo
é vender entre 46% e 49% das ações da companhia americana aos parceiros
minoritários, mantendo o controle. A Westinghouse fornecerá à Toshiba
a tecnologia de reator a água pressurizada, preferida pela China. O mercado
de geração de energia nuclear deve expandir-se 50% até 2020, segundo a
Toshiba. (Jornal do Commercio e Valor Econômico - 07.02.2006) 2 China quer aumentar capacidade de geração de energia nuclear O plano
do governo chinês, que pretende aumentar sua capacidade de geração de
energia nuclear para 36 mil MW até 2020, exigirá 27 novos reatores de
1 mil MW, ao custo unitário de aproximadamente US$ 2 bilhões. Mais de
US$ 200 bilhões serão investidos no setor de energia nuclear no mundo
todo até 2030, segundo a AIE, órgão sediado em Paris que presta consultoria
a 26 dos países que mais consomem energia. (Jornal do Commercio - 07.02.2006)
3 Irã exige retirada de medidas de vigilância das usinas O Irã enviou documento à AIEA, vinculada à ONU, exigindo a retirada de câmeras e selos de segurança de suas usinas nucleares até o fim da próxima semana. ''Todas as medidas de vigilância (câmeras) e contenção (lacres) instaladas, e que vão além das medidas de salvaguarda, devem ser retiradas até meados de fevereiro'', diz o documento, assinado pelo vice-presidente da Agência Nuclear do Irã, Esmaeil Khalilipour. O texto foi escrito em 5 de fevereiro, data a partir da qual ''nossos compromissos com as medidas de salvaguarda serão limitados aos acordos do Tratado de não-Proliferação (TNP) e não respeitarão mais as cláusulas do Protocolo Adicional, ao qual o Irã se submetia voluntariamente''. A AIEA declarou que retirará todos os seus equipamentos do Irã até meados de fevereiro. Num relatório que enviou à junta diretiva da agência - integrada por 35 países -, o diretor da AIEA, Mohamed El-Baradei, afirma também que o governo do Irã reduzirá de forma drástica o número e o tipo de inspeções que permitirá em suas instalações. (Jornal do Brasil e O Estado de São Paulo - 07.02.2006) 4
Irã afirma que deseja urânio enriquecido para gerar energia elétrica 5 Gas Natural aceita condições do governo espanhol para comprar Endesa A maior
empresa de gás da Espanha, a Gas Natural, anunciou nesta segunda-feira
que aceita as condições impostas pelo governo para lançar a oferta de
compra da Endesa, a primeira companhia de energia elétrica do país. "Após
analisar as condições impostas pelo conselho de ministros, o conselho
de administração concordou hoje (segunda-feira) em seguir em frente com
a operação", informou a Gas Natural em comunicado enviado à Comissão Nacional
do Mercado de Valores (CNMV, autoridade da Bolsa espanhola). O governo
espanhol autorizou sexta-feira a polêmica OPA (Oferta Pública de Aquisição)
que a Gas Natural pretende lançar sobre a Endesa a meados de março, após
preencher cerca de 20 requisitos para a transação. Entre as 20 condições
impostas pelo governo espanhol para dar luz verde a esta operação, que
vem sendo bastante comentada nos meios políticos, está a que obriga a
Gas Natural a vender ativos de produção de energia equivalentes a 4,3
mil MW. Segundo a Gas Natural, "as vantagens estratégicas, industriais
e financeiras da operação são compatíveis com o cumprimento das condições
com as quais o conselho de ministros subordina a operação". (Diário do
Grande ABC - 07.02.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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