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IFE: nº 1.743 - 01 de fevereiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Energia na Amazônia é desafio do Programa Luz para Todos
2 Comissão pode votar requerimento

Empresas
1 Furnas negocia 49% da usina Retiro Baixo
2 Furnas: mais de R$ 2,6 bi em construção de hidrelétricas
3 Eletronorte planeja investir R$ 570 mi na região amazônica
4 Investimentos da Neoenergia alcançam R$ 758 mi
5 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo
6 Energias do Brasil aprova contratação de financiamento de R$ 700 mi
7 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo
8 Tarifas da Cemig podem cair em abril

9 Energia distribuída pela Coelba cresce 5,3% em 2005

10 Cosern investiu R$ 55 mi em 2005

11 Celg planeja constituir empresa para cuidar de investimentos fora do setor

12 Celpe fecha 2005 com faturamento de R$ 1,6 bi

13
Coelba investiu R$ 510 mi em 2005
14
Iguaçu Comercializadora vende energia de hidrelétrica da Ceb
15
CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia
16
Italiana Terna pretende listar operações brasileiras na Bovespa
17 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71%
2 Sul tem 72,1% da capacidade de armazenamento
3 Nordeste apresenta 77,5% de capacidade armazenada

4 Norte: nível dos reservatórios está em 73,6%

Gás e Termelétricas
1 Lei do Gás deve ser votada hoje
2 Gasoduto do Sul começa a ser definido
3 Gás encarece em São Paulo
4 Petrobras oferece sociedade à YPFB em projetos energéticos
5 Aneel aprova elaboração de nota técnica sobre aumento dos preços dos combustíveis
6 Aneel aprova valores de cotas de arrecadação da CCC-Isol
7 Angra II volta a funcionar

Grandes Consumidores
1 Suzano teve queda no lucro de 17,13%
2 Suzano investirá US$ 790 mi em 2006
3 Acesita fecha contrato com Gasmig

Economia Brasileira
1 Superávit comercial de janeiro totaliza US$ 2,844 bi
2 FGV: IPC-S sobe 0,65% em janeiro

3 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Irã: crise nuclear será levada ao Conselho de Segurança da ONU
2 Irã garante não vincular petróleo a seu programa nuclear
3 Irã barrará acesso dos inspetores da ONU
4 Irã: grandes companhias abandonam o país sob ameaça de sanções
5 Italiana Enel quer ampliar ação na Espanha

Biblioteca Virtual do SEE
1 VIEIRA, José Paulo. Energia elétrica como antimercadoria e sua metamorfose no Brasil: a reestruturação no setor e as revisões tarifárias. 2005. 223 p.. Tese de Doutorado (Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia) - Universidade de São Paulo-USP. São Paulo, julho 2005.

Regulação e Novo Modelo

1 Energia na Amazônia é desafio do Programa Luz para Todos

Na avaliação de um grupo de 30 especialistas do setor elétrico que estão reunidos nesta terça e quarta-feira no Rio de Janeiro, a solução das dificuldades de levar energia para as comunidades isoladas da Amazônia é fundamental para o sucesso do programa Luz para Todos. Os especialistas avaliam que, apesar de estar com as metas atrasadas, o Luz para Todos representa o maior passo já dado no sentido de levar a eletricidade a todos os brasileiros, e que portanto é preciso estudar maneiras de aproveitar esse momento propício. Entre as dificuldades que precisam ser superadas e que estão na pauta de discussões do seminário está o desafio de levar energia a comunidades isoladas da Amazônia. As discussões dos dois dias de seminário vão resultar em um documento que será distribuído para as organizações e instituições ligadas ao setor elétrico no Brasil. O evento é uma realização da COPPE/UFRJ, com o apoio do MME e da ONG norte-americana Instituto Internacional de Educação. (Elétrica - 01.02.2006)

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2 Comissão pode votar requerimento

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural pode votar requerimento do deputado Ronaldo Caiado (PFL) que solicita realização de audiência pública para discutir o PL 6164/05, da deputada Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), que prorroga por cinco anos (até 31 de dezembro de 2010) a obrigação das concessionárias de distribuição de energia aplicarem parte de sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética. (Elétrica - 31.01.2006)

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Empresas

1 Furnas negocia 49% da usina Retiro Baixo

A estatal federal Furnas está em negociação para assumir 49% da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, em Minas Gerais, cuja concessão foi adquirida pelo grupo nacional Orteng no último leilão de energia nova, feito em 16 de dezembro. Furnas assumirá o compromisso de investir cerca de R$ 200 milhões na construção do projeto, que tem 82 MW de potência. Além disso, a estatal será a responsável pela operação da hidrelétrica. Os outros 51% da usina permanecerão com a Orteng que, apesar de majoritária no projeto, não tem experiência em geração hidrelétrica. O grupo atua no segmento de transmissão de energia, no qual possui participação nos consórcios Transleste, Transudeste e Transirapé. (Valor Econômico - 01.02.2006)

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2 Furnas: mais de R$ 2,6 bi em construção de hidrelétricas

Com a negociação para assumir 49% da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, subirá para mais de R$ 2,6 bilhões os investimentos que a estatal Furnas vem fazendo na construção de hidrelétricas, o que a torna a maior investidora em produção de eletricidade do país. No leilão de "energia nova" realizado em dezembro, Furnas arrematou as usinas de Simplício (RJ) - o maior dos projetos, oferecidos, com 325 MW - e Paulistas (GO), com 52 MW. As duas hidrelétricas serão construídas por R$ 1,6 bilhão. Somente Simplício demandará R$ 1,2 bilhão, pois trata-se de um projeto complicado na divisa de Minas com o Rio de Janeiro que exigirá a construção de sete túneis. No mesmo leilão, a estatal venceu ainda a concessão a usina de Baguari (MG), em consórcio com a Cemig e a Neoenergia. Segundo estimativa da Aneel, Baguari, com 140 MWm está orçada em R$ 490 milhões, o que significa que o investimento de Furnas para garantir sua participação é de R$ 75 milhões. Somente os projetos arrematados em no leilão de dezembro exigirão R$ 1,9 bilhão do programa de investimentos da empresa. Além disso, a empresa finaliza a compra da participação de 40% que a mineradora Companhia Vale do Rio Doce possui na hidrelétrica de Foz do Chapecó. A Vale está saindo do projeto e Furnas assumirá a sua posição na usina. O desembolso na aquisição deve ser de R$ 700 milhões, em investimentos. (Valor Econômico - 01.02.2006)

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3 Eletronorte planeja investir R$ 570 mi na região amazônica

A Eletronorte investirá este ano R$ 570 milhões em transmissão na região amazônica. O montante é 73,04% maior do que o aplicado no ano anterior, de R$ 329,4 milhões. Todos os recursos servirão para aumentar a confiabilidade dos estados atendidos pela estatal, principalmente nas localidades que operam com apenas um transformador, segundo informou Carlos Alberto Rayol, superintendente de Expansão da Transmissão da empresa. Os investimentos envolvem a implantação de linhas de transmissão, redes de distribuição, subestações e transformadores. Em Rondônia, por exemplo, a empresa prevê investimentos de R$ 140 milhões para a instalação de linha de transmissão que liga os municípios Ji-Paraná, Pimenta Bueno e Vilhena, com 280 quilômetros de extensão. Além disso, serão implantadas subestações associadas nos mesmos municípios, permitindo o transporte de energia firme para a região Sudeste do estado. As obras da LT deverão ser concluídas em julho deste ano, enquanto as subestações ficarão prontas em novembro de 2006. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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4 Investimentos da Neoenergia alcançam R$ 758 mi

O grupo Neoenergia investiu R$ 758 milhões no ano passado. Os recursos foram destinados basicamente para ampliação da rede de distribuição de energia elétrica e na melhoria da confiabilidade do sistema, segundo informações do balanço financeiro da holding, divulgado nesta terça-feira, 31 de janeiro. De 1997 a 2005, os investimentos do grupo no Nordeste do país somam R$ 11 bilhões em termos nominais. O montante inclui aquisições de empresas, compra de ações, aumentos de capital em controladas e investimentos em geração e distribuição. Em termos de novos negócios, o grupo destacou a participação no leilão de energia nova, em que arrematou três empreendimentos: hidrelétrica Baguari (140 MW), em parceria com Cemig e Furnas; e as pequenas centrais hidrelétricas Goiandira (28 MW) e Nova Aurora (21 MW). Nestes projetos, os investimentos estimados nos anos de 2006 a 2009 somam R$ 410 milhões. Outro fator positivo em 2005 para as empresas do grupo é o mercado de energia. Pelo balanço financeiro, as vendas combinadas das três distribuidoras atingiram 21.285 GWh. Em 2004, essas vendas alcançaram 20.258 GWh. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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5 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo

A AES Eletropaulo começa a implementar os projetos do ciclo 2004/2005 do programa de eficiência energética. O ciclo, aprovado pela Aneel na semana passada, terá investimento de R$ 44,607 milhões. O poder público receberá o maior montante, com 35% do total (R$ 15,612 milhões). O valor se deve a um protocolo de entendimento assinado entre a distribuidora e a Secretaria Estadual de Energia de São Paulo, que dá prioridade aos projetos selecionados pelo órgão estatal. O foco do ciclo 2004/2005 será a área de segurança pública, que receberá mais de R$ 3 milhões, afirmou Marcelo Sigoli, gerente de Eficiência Energética da AES Eletropaulo. Está prevista a eficientização dos sistemas elétricos dos centros administrativos, de batalhões de polícia, presídios, do centro de aperfeiçoamento de policiais, entre outros. No caso das prefeituras, o foco da empresa será diminuir os custos e o risco de crédito. Outro foco do programa de eficiência energética da AES Eletropaulo é regularizar as ligações clandestinas em comunidades de baixa renda. Serão aplicados cerca de R$ 9,4 milhões neste ciclo. Sigoli explicou que o projeto de regularização tem recursos extras para cumprir as metas da distribuidora. Durante todo este ano, a empresa pretende regularizar 105 mil ligações, e, para tanto, investirá mais de R$ 50 milhões. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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6 Energias do Brasil aprova contratação de financiamento de R$ 700 mi

A Energias do Brasil aprovou na última segunda-feira, 30 de janeiro, a contratação de linhas de financiamento de longo prazo pelas subsidiárias Bandeirante Energia, Enersul e Escelsa. Se desembolsadas, as três operações, juntas, totalizarão R$ 700 milhões e terão prazo de cinco anos. No caso da Bandeirante e Enersul, a linha de financiamento será de R$ 250 milhões cada. Já a linha de financiamento da Escelsa é de R$ 200 milhões. A remuneração será de 106,3% do CDI, no caso da Bandeirante; e de 107,3% do CDI para Escelsa e Enersul. Segundo a Energias do Brasil, as linhas de financiamento têm o objetivo de alongar o perfil da dívida das distribuidoras, reduzir os custos financeiros e diversificar as fontes de financiamento. Se forem captadas, as operações contarão com pagamento de juros semestrais, prazo de carência de três anos para amortização do principal e poderão ser substituídas por emissões de debêntures da Bandeirante, Enersul e Escelsa. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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7 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo

A AES Eletropaulo começa a implementar os projetos do ciclo 2004/2005 do programa de eficiência energética. O ciclo, aprovado pela Aneel na semana passada, terá investimento de R$ 44,607 milhões. O poder público receberá o maior montante, com 35% do total (R$ 15,612 milhões). O valor se deve a um protocolo de entendimento assinado entre a distribuidora e a Secretaria Estadual de Energia de São Paulo, que dá prioridade aos projetos selecionados pelo órgão estatal. O foco do ciclo 2004/2005 será a área de segurança pública, que receberá mais de R$ 3 milhões, afirmou Marcelo Sigoli, gerente de Eficiência Energética da AES Eletropaulo. Está prevista a eficientização dos sistemas elétricos dos centros administrativos, de batalhões de polícia, presídios, do centro de aperfeiçoamento de policiais, entre outros. No caso das prefeituras, o foco da empresa será diminuir os custos e o risco de crédito. Outro foco do programa de eficiência energética da AES Eletropaulo é regularizar as ligações clandestinas em comunidades de baixa renda. Serão aplicados cerca de R$ 9,4 milhões neste ciclo. Sigoli explicou que o projeto de regularização tem recursos extras para cumprir as metas da distribuidora. Durante todo este ano, a empresa pretende regularizar 105 mil ligações, e, para tanto, investirá mais de R$ 50 milhões. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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8 Tarifas da Cemig podem cair em abril

A desvalorização cambial pode ser responsável pela redução da tarifa de energia elétrica da Cemig no próximo mês de abril, quando a Aneel autoriza o reajuste para a concessionária. É que a estatal mineira compra, em dólar, cerca de 1,250 mil MW da usina binacional de Itaipu, instalada em Foz do Iguaçu (divisa do Brasil com o Paraguai), o que representa 50% do volume total vendido pela Cemig Distribuidora. A informação é do diretor de Relações com Investidores (RI) da Cemig, Luiz Fernando Rolla. "A compra de energia de Itaipu é uma imposição da Aneel. Como o preço é vinculado ao dólar, toda variação, seja para mais ou para menos, tem que ser repassada ao consumidor. Neste ano, em vez de aumento, haverá redução", confirmou. Segundo ele, os gastos da Cemig com a compra de energia de Itaipu é da ordem de US$ 350 milhões. (Elétrica - 01.02.2006)

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9 Energia distribuída pela Coelba cresce 5,3% em 2005

As vendas de energia elétrica no mercado da Coelba atingiram 10.261 GWh no ano passado. O volume apresenta um aumento de 5,3% em relação ao registrado no ano anterior. Segundo balanço financeiro publicado nesta terça-feira (31) pela companhia, o desempenho influenciou diretamente no resultado financeiro da empresa, que registrou lucro líquido de R$ 581 milhões em 2005. Considerando o montante para atendimento ao mercado livre, a energia distribuída pela Coelba no período alcançou 11.501 GWh. Entre as classes de consumo, o destaque ficou com a área comercial, que teve um aumento de 7,83% no consumo de energia. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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10 Cosern investiu R$ 55 mi em 2005

A Cosern investiu R$ 55,3 milhões em 2005, sendo R$ 35,8 milhões de recursos próprios e R$ 19,5 milhões de terceiros e subvenções. Os investimentos, segundo a companhia, foram aplicados na melhoria da qualidade e da capacidade de fornecimento de energia elétrica a seus clientes. Entre os projetos realizados no ano passado, a empresa destacou o recondutoramento da linha de transmissão Natal II/ Centro; e a construção do circuito 2 da linha Açu II/ Guamaré e da LT Extremoz/ Ceará Mirim. O programa de investimentos também incluiu a construção de subestações, o atendimento de novas ligações, a melhoria do sistema e a automatização da rede elétrica, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética. Quanto ao mercado de energia elétrica, as vendas da Cosern atingiram 3.163.194 MWh no ano passado, um crescimento de 3,35%. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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11 Celg planeja constituir empresa para cuidar de investimentos fora do setor

A Celg está preparando a constituição de uma empresa para investimentos não inerentes ao contrato de concessão. A empresa está na etapa de modelagem jurídica para definição de seu foco de negócio, segundo André Luiz Rocha, presidente da Celg. O executivo disse que a Goiáspar contará com a participação de investidores privados e, possivelmente, do estado de Goiás.Segundo o executivo, a tecnologia PLC - internet em alta velocidade pela rede elétrica - e o aluguel dos postes para empresas de telecomunicações são possíveis alvos de investimentos da nova empresa. "Queremos atrair investidores e fornecedores para baixarmos os preços e tornar a PLC acessível aos consumidores", observou Rocha."Não há prazo para constituição de empresa", disse o presidente da Celg, que este ano planeja investir R$ 350 milhões este ano, com foco, sobretudo no programa Luz para Todos e na ampliação da rede de distribuição, que levará três anos para ser concluída. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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12 Celpe fecha 2005 com faturamento de R$ 1,6 bi

A Celpe fechou o ano de 2005 com um faturamento líquido de R$ 1,661 bilhão. O valor é 18,69% superior ao registrado no ano anterior, quando a distribuidora faturou R$ 1,4 bilhão. O resultado, segundo balanço financeiro divulgado nesta terça-feira, 31 de janeiro, reflete o desempenho do consumo de energia elétrica no ano passado. De janeiro a dezembro de 2005, o consumo cresceu 5,5%, atingindo 7.860 GWh, o maior patamar registrado nos últimos cinco anos. Entre as classes de consumidores, a área residencial ficou com a maior fatia do consumo total de energia no estado, com 35,5%. Em seguida, ficaram o segmento industrial, com 21,6%, e comercial, com 20,5%. A participação da área rural foi de 6,3%. Outras classes de consumo totalizaram 16,1% de participação. Em relação aos investimentos, a Celpe aplicou R$ 192,8 milhões no ano passado. Os recursos foram distribuídos basicamente para universalização (44%), distribuição (38%), transmissão (10,7%), infra-estrutura (5,1%) e outros (2,2%).(Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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13 Coelba investiu R$ 510 mi em 2005

Em termos de investimento, a Coelba aplicou recursos da ordem de R$ 510 milhões em 2005, volume 82,8% acima do total investido em 2004. Deste total, grande parte, ou R$ 489,06 milhões, foram destinados para obras de distribuição. Neste pacote, está incluído o programa Luz para Todos, que recebeu cerca de R$ 234 milhões. Até 2008, serão investidos R$ 1,9 bilhão no programa, sendo 20% financiado por recursos da empresa. Os investimentos em distribuição também foram aplicados na modernização do sistema elétrico. Foram R$ 10 milhões direcionados diretamente para o projeto de digitalização e automação do sistema. Das 260 subestações existentes, 134 já estão totalmente automatizadas e integradas aos centros de operação da companhia. A empresa também investiu em obras de comercialização, em um total de R$ 188 mil; e em administração, totalizando R$ 21,066 milhões. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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14 Iguaçu Comercializadora vende energia de hidrelétrica da Ceb

A Iguaçu Comercializadora realiza na próxima quinta-feira, 2 de fevereiro, leilão de venda de energia de curto prazo. A energia comercializada é da hidrelétrica Queimado da Ceb. O lote de 9,854 MW médios está disponível para entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste para o mês janeiro. O preço mínimo foi estabelecido em PLD (do mês contratual)+14%. O edital está disponível em www.icomercializadora.com.br. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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15 CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia

A CPFL Brasil realiza na próxima quinta-feira, 02 de fevereiro, leilão simultâneo de compra e venda de energia. A licitação ofertará quatro produtos para os submercados Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. O leilão eletrônico ocorrerá das 11 às 17 horas. O lote padrão da disputa será de 0,5 MW médio. O edital está disponível no site: www.cpflbrasil.com.br. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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16 Italiana Terna pretende listar operações brasileiras na Bovespa

A italiana Terna informou nesta terça-feira que pretende realizar uma oferta pública de ações de suas operações no Brasil até o final do ano, na Bovespa. A empresa também espera concluir até março a aquisição no país da transmissora Munirah, segundo divulgação de seu plano estratégico para o período de 2006 a 2010. Pelo plano da Terna para os próximos cinco anos as principais oportunidades de investimentos, fora de seu mercado doméstico, são América do Sul e Europa Oriental. "O Brasil é considerado uma das mais atrativas oportunidades de investimento no exterior", informou a empresa em fato relevante. (Elétrica - 31.01.2006)

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17 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-01-2006, o IBOVESPA fechou a 38.382,80 pontos, representando uma alta de 0,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,03 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 2,47%, fechando a 11.177,25 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,80 ON e R$ 42,00 PNB, baixa de 3,66% e 3,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 01-02-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,55 as ações ON, baixa de 0,63% em relação ao dia anterior e R$ 41,98 as ações PNB, baixa de 0,05% em relação ao dia anterior. (Investshop - 01.02.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71%

O volume armazenado está em 71% no Sudeste/Centro-Oeste, um aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. A capacidade está 39,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e de Marimbondo apresentam 90,5% e 49,7%, respectivamente, de armazenamento. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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2 Sul tem 72,1% da capacidade de armazenamento

Níveis dos reservatórios do subsistema Sul caíram 0,2%, atingindo 72,1% na última segunda-feira, dia 30. A capacidade armazenada na hidrelétrica de Salto Santiago está em 75,6%.(Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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3 Nordeste apresenta 77,5% de capacidade armazenada

Capacidade armazenada mantém-se estável, com nível de 77,5% no Nordeste. O volume está 43,9% acima da curva de aversão ao risco. O nível do reservatório de Sobradinho atinge 83,7%. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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4 Norte: nível dos reservatórios está em 73,6%

Nível de armazenamento subiu 0,1%, atingindo 73,6% de capacidade na região Norte. A hidrelétrica de Tucuruí está com 78,3% de armazenamento. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do Gás deve ser votada hoje

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado poderá votar hoje o projeto de lei do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) que cria uma lei específica para o setor de gás natural, a chamada Lei do Gás. Ontem, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, esteve no Senado para discutir o texto com o senador. Segundo Gabrielli, a Petrobrás está preocupada com a forma de funcionamento do Operador Nacional de Gás Natural (Ongás), cuja criação é proposta no projeto. A Ongás teria como atribuição coordenar a operacionalização do abastecimento e transporte de gás no País. Após a reunião, Tourinho confidenciou que a estatal teme que a Ongás possa reduzir sua autonomia operacional. O senador admitiu que a preocupação "é válida" e disse que o assunto pode ser estudado. Tourinho indicou que não pretende fazer alterações no dispositivo contido em seu projeto prevendo que a operação dos gasodutos deverá ocorrer por concessão às empresas, e não por autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), como acontece hoje. Segundo Tourinho, a Petrobrás prefere continuar explorando seus dutos com autorização, porque, deste modo, tem autonomia para determinar as tarifas. (O Estado de São Paulo - 01.02.2006)

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2 Gasoduto do Sul começa a ser definido

Representantes da Argentina, do Brasil e da Venezuela realizaram ontem a primeira reunião técnica para definir o projeto comum de construir um gigantesco gasoduto que unirá os três países e que, segundo garantem, está longe de ser uma utopia. "Caso se torne técnica e economicamente viável e houver vontade política e de financiamento, o gasoduto poderá ser construído", afirmou em entrevista coletiva o ministro argentino de Planejamento, Julio de Vido, após receber os técnicos designados pelos três países, que se reuniram pela primeira vez em Buenos Aires. Na reunião, foi apresentado ainda o traçado que o gasoduto poderia ter em sua parte argentina e que chegaria ao país pela província de Misiones (nordeste do país, na fronteira com o Brasil). A partir deste ponto, distribuiria gás natural pelas províncias de Misiones, Entre Ríos, Corrientes, Chaco e Formosa, todas no norte da Argentina. Hoje, em uma sessão plenária, os técnicos dos três países apresentarão uma primeiro minuta do projeto, que em seguida será analisado no Rio de Janeiro entre os dias 15 e 17 de fevereiro. Uma terceira reunião de caráter técnico está prevista para o dia 9 de março, em Caracas. (Gazeta Mercantil - 01.02.2006)

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3 Gás encarece em São Paulo

Desde a meia-noite, o gás natural está mais caro em São Paulo. O porcentual de aumento não será igual para todos, dependendo do volume de consumo e da classe em que o consumidor está enquadrado. A indústria terá reajuste entre 12,64% e 17,9%. Um novo reajuste para o consumidor paulista está previsto para maio, mas em porcentual bem menor. Cada uma das três distribuidoras de São Paulo - Comgás, Gás Natural São Paulo Sul e Brasiliano - teve um percentual específico autorizado para repassar aos clientes. No caso dos consumidores industriais o reajuste entre 12,64% e 14,45%. No reajuste de fevereiro das distribuidoras para o consumidor será repassado apenas o impacto dos aumentos do gás natural praticado pela Petrobrás. Por esta razão, os porcentuais não serão iguais. Para o consumidor industrial de médio porte, aquele que consome 100 mil m3 por mês, o reajuste na Comgás será de 12,64%, e na Gás Natural, de 14,5%. Já para a indústria com grande consumo, acima de 1 milhão de m3 por mês, os preços subirão 14,45% na Comgás e 17,9% na Gás Natural. (O Estado de São Paulo - 01.02.2006)

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4 Petrobras oferece sociedade à YPFB em projetos energéticos

O representante da Petrobras na Bolívia, José Fernando de Freitas, ofereceu ontem ao Governo de Evo Morales sociedade com a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) em novos projetos energéticos. A informação foi confirmada pelo ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, depois de se reunir com os executivos da companhia brasileira, na primeira visita que recebe de diretores de multinacionais do setor com interesses na Bolívia. Segundo o ministro, a reunião marcou o início da "reconstrução" das relações da Bolívia com a Petrobras, que, na opinião dele, tiveram um "buraco" nos Governos de Gonzalo Sánchez de Lozada (1993-1997 e 2002-2003). Por sua vez, Freitas disse que foi retomado um diálogo saudável para garantir "no futuro melhores condições e oportunidades" para as duas nações e suas companhias energéticas. O ministro disse que a Bolívia deve completar a formação de uma equipe técnica de primeiro nível para negociar com a Petrobras alianças em novos projetos energéticos. (Gazeta Mercantil - 01.02.2006)

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5 Aneel aprova elaboração de nota técnica sobre aumento dos preços dos combustíveis

A diretoria da Aneel aprovou a elaboração de nota técnica conjunta sobre o aumento dos preços de combustível para geração de energia elétrica. A nota estudará a variação de 63% nos preços de combustíveis para geração de energia elétrica no sistema isolado. O relatório deverá apresentar alternativas que tornem esses preços mais competitivos. Dependendo do resultado, a Aneel poderá encaminhar à Secretaria de Defesa Econômica (SDE) e ao Cade pedido de investigação de eventuais indícios de abusos de poder econômico. Em paralelo ao relatório, a Superintendência de Fiscalização Econômica da agência está fazendo uma análise da CCC nos anos anteriores. Ainda nesta semana, a agência deve enviar pedido de esclarecimento à Eletrobrás sobre uma série de dúvidas relacionadas à cobrança da conta nos anos anteriores. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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6 Aneel aprova valores de cotas de arrecadação da CCC-Isol

A Aneel aprovou nesta terça-feira, 31 de janeiro, os valores das cotas anuais da Conta de Consumo de Combustíveis para o sistema isolado para 2006. Serão arrecadados R$ 4,1 bilhões para o sistema isolado, mas esse valor pode ser revisto após apuração dos saldos financeiros da CCC do sistema interligado e do estoque de combustível. O valor ainda pode sofrer variação após a avaliação do custo efetivo do ICMS pago pelos geradores na aquisição dos combustíveis. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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7 Angra II volta a funcionar

Após 66 dias parada, a usina nuclear Angra II voltou a funcionar na última segunda-feira, 30 de janeiro, às 16:47 horas, quando foi sincronizada no sistema elétrico. Segundo informou a Eletronuclear em nota divulgada nesta terça-feira, 31, estão sendo feitos testes físicos no reator nuclear. A usina, afirma a nota, está gerando 1.040 MW dos 1.350 MW de capacidade, e a geração poderá chegar aos 1.080 MW até o final do dia de hoje, após a conclusão dos testes. Angra II foi desligada no último dia 25 de novembro para o reabastecimento do combustível nuclear e a realização de serviços de manutenção, que envolveu 700 profissionais. O programa de manutenção demandou a realização de quase 3.500 tarefas programadas. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Suzano teve queda no lucro de 17,13%

A Suzano Papel e Celulose anunciou ontem lucro líquido de R$ 499,649 milhões em 2005, queda de 17,13% em relação aos R$ 602,959 milhões registrados em 2004. O resultado do quarto trimestre ficou abaixo das expectativas de mercado e contribuiu para esse quadro. A empresa apresentou prejuízo de R$ 2,996 milhões no período de outubro a dezembro, fruto da desvalorização de 3,8% do real frente ao dólar no trimestre, o que impactou negativamente as margens e o valor da dívida em dólar expressa em reais da companhia.. No ano, a receita líquida totalizou R$ 2,553 bilhões, 3,3% inferior a de 2004. O Ebitda em reais alcançou R$ 848,9 milhões, 18,3% abaixo do registrado no ano anterior. Considerando o efeito da aquisição de 23,03% da Ripasa, o ebitda consolidado foi de US$ 376,7 milhões, com receita de US$ 1,15 bilhão. Na avaliação de Szpigel, a volatilidade cambial, os baixos preços internacionais do papel e a fraca demanda doméstica pelo produto foram os fatores que exerceram maior peso negativo sobre o desempenho da Suzano Papel e Celulose em 2005. (Jornal do Commercio - 01.02.2006)

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2 Suzano investirá US$ 790 mi em 2006

Os investimentos da Suzano Papel em 2006 deverão alcançar US$ 790 milhões, dos quais US$ 690 milhões referentes à instalação da nova linha de celulose na unidade de Mucuri (BA). Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Bernardo Szpigel, os outros US$ 100 milhões serão destinados à manutenção das operações da companhia (investimentos correntes). O diretor disse que as obras físicas da nova linha começaram em outubro e a previsão é de conclusão em 23 meses. "Dessa forma, o 'start up' está previsto para outubro de 2007, dentro do cronograma", afirmou. (O Estado de São Paulo - 01.02.2006)

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3 Acesita fecha contrato com Gasmig

O contrato da siderúrgica Acesita S/A (Grupo Arcelor), de Timóteo (MG), com a Cia. de Gás de Minas Gerais (Gasmig) para receber 6 milhões de m3/mês de gás natural - em etapas trimestrais - foi fixado em R$ 206,3 milhões, por um prazo de seis anos - e entrará em vigor na data do início do fornecimento. Novelis O gasoduto da Gasmig (ramal que vai para o Vale do Aço), da subestação de São Brás do Suaçui até a metalúrgica multinacional de alumínio Novelis do Brasil Ltda (antiga Alcan), de Ouro Preto (MG), custará R$ 31,994 milhões. (Eletrosul - 31.01.2006)

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Economia Brasileira

1 Superávit comercial de janeiro totaliza US$ 2,844 bi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 2,844 bilhões no mês de janeiro. O saldo é resultado de exportações de US$ 9,271 bilhões e de importações de US$ 6,427 bilhões. As informações são da Secex. Na quinta semana, com dois dias úteis, as exportações somaram US$ 814 milhões e as importações, US$ 536 milhões, resultando em saldo de US$ 278 milhões. Na primeira semana de janeiro, o saldo foi positivo em US$ 745 milhões e, na segunda, em US$ 535 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 469 milhões e, na quarta semana, de US$ 817 milhões. (Valor Econômico - 01.02.2006)

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2 FGV: IPC-S sobe 0,65% em janeiro

O IPC-S, calculado pela FGV, desacelerou ligeiramente o ritmo de alta na mais recente pesquisa. Nos 30 dias terminados no último dia 31, o indicador registrou elevação de 0,65%, a menor para um mês de janeiro já apurada por este indicador desde sua criação, em 2003. Na medição do mês encerrado em 22 de janeiro, a variação havia sido de 0,74%. Segundo a FGV, a desaceleração do índice se deveu principalmente ao menor ritmo de alta nos preços do grupo Alimentação. A taxa desse segmento declinou de 1,13% para 0,59% na última medição. Também refrearam a alta do IPC-S os grupos Vestuário, que saiu de baixa de 0,72% para queda de 0,92%, e Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,60% para 0,55%. Na ponta inversa, três grupos de despesas apontaram aumento no ritmo de elevação de preços. A maior variação continuou sendo do grupo Educação Leitura e Recreação, que apurou alta de 2,81%, acima dos 2,33% da semana anterior, ainda puxado pelos reajustes de mensalidades escolares. Transportes subiu de 1,36% para 1,42%, devido ao aumento de preços de combustíveis e de tarifas de ônibus. Habitação saiu de uma alta de 0,08% na apuração anterior para 0,14% no mais recente levantamento. O segmento de Despesas Diversas passou de uma variação de 0,30%, para 0,51%. (Valor Econômico - 01.02.2006)

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3 Dólar ontem e hoje

O dólar fechou a manhã quase estável, em alta de 0,14%, cotado a R$ 2,216 na compra e R$ 2,218 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com leve baixa de 0,04%, valendo R$ 2,2130 na compra e R$ 2,2140 na venda. Em janeiro, a moeda acumulou depreciação de 4,73%. (O Globo Online e Valor Online - 01.02.2006)

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Internacional

1 Irã: crise nuclear será levada ao Conselho de Segurança da ONU

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha chegaram a um acordo para convocar este órgão para tratar da crise nuclear iraniana, anunciaram em um comunicado divulgado na madrugada de terça-feira, em Londres. Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha se comprometeram a enviar o Irã ao Conselho de Segurança da ONU, mas sem tomar qualquer tipo de medida contra Teerã. Segundo o comunicado, os seis países "concordaram que a reunião extraordinária da AIEA de 2 de fevereiro deverá transferir para o Conselho de Segurança sua decisão sobre as medidas exigidas de Irã". Manouchehr Mottaki, chefe da diplomacia iraniana, declarou ontem que o Irã poderia interromper no sábado sua "cooperação voluntária" com a AIEA se o Conselho de Segurança da ONU for "informado" ou "examinar" seu dossiê nuclear. Fontes diplomáticas disseram que a Rússia se mostrou reticente em um primeiro momento quanto a se somar à posição comum dos presentes. As seis partes também "concordaram que o Conselho de Segurança deve esperar para receber um relatório da AIEA depois da reunião de março de sua Junta de Governadores antes de decidir tomar ações para fortalecer a autoridade" da Agência. (Jornal do Commercio - 02.01.2006)

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2 Irã garante não vincular petróleo a seu programa nuclear

O Irã não vincula o petróleo às divergências que mantém com a comunidade internacional por seu programa nuclear, garantiu ontem, em Viena, o ministro do Petróleo iraniano Kazem Vaziri Hamaneh. "Não misturamos decisões políticas com decisões econômicas", assegurou o ministro ao ser indagado se seu país modificará sua política petrolífera caso seja enviado ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, ao término da primeira sessão da reunião ministerial da Opep. (Jornal do Commercio - 02.01.2006)

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3 Irã barrará acesso dos inspetores da ONU

O principal negociador iraniano em questões nucleares, Ali Larijani, declarou ontem que seu país retomará atividades nucleares hoje interrompidas e barrará o acesso a suas instalações dos inspetores da ONU, caso seu programa nuclear vá a julgamento no Conselho de Segurança. Ele não especificou, no entanto, se retomaria o enriquecimento de urânio em larga escala, suspenso há dois anos. No último dia 10, a produção do combustível foi retomada em escala experimental. Larijani afirmou ainda que não se sentiria mais obrigado a respeitar os procedimentos de um dos protocolos fundamentais do Tratado de Não-Proliferação. Pelo documento, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica podem monitorar instalações e equipamentos com um aviso prévio de apenas duas horas. (Folha de São Paulo - 01.02.2006)

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4 Irã: grandes companhias abandonam o país sob ameaça de sanções

Algumas importantes companhias financeiras e de energia cortam seus vínculos comerciais com o Irã à medida que os Estados Unidos reforçam as sanções contra Teerã e cresce a pressão internacional por causa das ambições nucleares desse país asiático. O grupo bancário holandês ABN Amro e o UBS Bank da Suíça anunciaram na semana passada que encerrarão suas operações no Irã, e a companhia de serviços energéticos Halliburton também cortou seus lados no ano passado. O departamento de Justiça americano está investigando as três empresas por possíveis violações às sanções americanas contra o Irã, informou o Wall Street Journal. O banco ABN Amro admitiu no mês passado ter realizado transações indevidas com o Irã através de sua agência em Dubai e aceitou pagar US$ 80 milhões em multas. Outras companhias importantes que ainda operam no Irã também estão sob investigação, incluindo o banco HSBC, o Standard Chartered e o BNP Paribas, indicou o jornal. As autoridades federais estão conduzindo investigações sobre o cumprimento das sanções americanas contra o Irã, Iraque, Líbia, Sudão e Cuba. (Diário do Grande ABC - 31.01.2006)

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5 Italiana Enel quer ampliar ação na Espanha

O maior grupo de energia elétrica italiano, Enel, está disposto a comprar todos os ativos que o grupo espanhol Gas Natural deverá vender no âmbito da oferta pública de aquisição para a operadora de energia elétrica Endesa, afirmou o diretor-geral da Enel, Fulvio Conti. Os ativos que a Enel deseja levariam a parte do mercado da sua filial espanhola de 4% para 13,5%, afirmou Conti. A Opa da Gas Natural avalia a Endesa em € 22,5 milhões (US$ 27,21 bilhões). O governo espanhol já deveria ter se pronunciado sobre a operação. (Gazeta Mercantil - 01.02.2006)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 VIEIRA, José Paulo. Energia elétrica como antimercadoria e sua metamorfose no Brasil: a reestruturação no setor e as revisões tarifárias. 2005. 223 p.. Tese de Doutorado (Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia) - Universidade de São Paulo-USP. São Paulo, julho 2005.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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