l IFE:
nº 1.743
- 01
de fevereiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Energia na Amazônia é desafio do Programa Luz para Todos Na avaliação
de um grupo de 30 especialistas do setor elétrico que estão reunidos nesta
terça e quarta-feira no Rio de Janeiro, a solução das dificuldades de
levar energia para as comunidades isoladas da Amazônia é fundamental para
o sucesso do programa Luz para Todos. Os especialistas avaliam que, apesar
de estar com as metas atrasadas, o Luz para Todos representa o maior passo
já dado no sentido de levar a eletricidade a todos os brasileiros, e que
portanto é preciso estudar maneiras de aproveitar esse momento propício.
Entre as dificuldades que precisam ser superadas e que estão na pauta
de discussões do seminário está o desafio de levar energia a comunidades
isoladas da Amazônia. As discussões dos dois dias de seminário vão resultar
em um documento que será distribuído para as organizações e instituições
ligadas ao setor elétrico no Brasil. O evento é uma realização da COPPE/UFRJ,
com o apoio do MME e da ONG norte-americana Instituto Internacional de
Educação. (Elétrica - 01.02.2006) 2 Comissão pode votar requerimento A Comissão
de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural pode votar
requerimento do deputado Ronaldo Caiado (PFL) que solicita realização
de audiência pública para discutir o PL 6164/05, da deputada Maria Lúcia
Cardoso (PMDB-MG), que prorroga por cinco anos (até 31 de dezembro de
2010) a obrigação das concessionárias de distribuição de energia aplicarem
parte de sua receita operacional líquida em programas de eficiência energética.
(Elétrica - 31.01.2006)
Empresas 1 Furnas negocia 49% da usina Retiro Baixo A estatal
federal Furnas está em negociação para assumir 49% da usina hidrelétrica
de Retiro Baixo, em Minas Gerais, cuja concessão foi adquirida pelo grupo
nacional Orteng no último leilão de energia nova, feito em 16 de dezembro.
Furnas assumirá o compromisso de investir cerca de R$ 200 milhões na construção
do projeto, que tem 82 MW de potência. Além disso, a estatal será a responsável
pela operação da hidrelétrica. Os outros 51% da usina permanecerão com
a Orteng que, apesar de majoritária no projeto, não tem experiência em
geração hidrelétrica. O grupo atua no segmento de transmissão de energia,
no qual possui participação nos consórcios Transleste, Transudeste e Transirapé.
(Valor Econômico - 01.02.2006) 2 Furnas: mais de R$ 2,6 bi em construção de hidrelétricas Com a negociação para assumir 49% da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, subirá para mais de R$ 2,6 bilhões os investimentos que a estatal Furnas vem fazendo na construção de hidrelétricas, o que a torna a maior investidora em produção de eletricidade do país. No leilão de "energia nova" realizado em dezembro, Furnas arrematou as usinas de Simplício (RJ) - o maior dos projetos, oferecidos, com 325 MW - e Paulistas (GO), com 52 MW. As duas hidrelétricas serão construídas por R$ 1,6 bilhão. Somente Simplício demandará R$ 1,2 bilhão, pois trata-se de um projeto complicado na divisa de Minas com o Rio de Janeiro que exigirá a construção de sete túneis. No mesmo leilão, a estatal venceu ainda a concessão a usina de Baguari (MG), em consórcio com a Cemig e a Neoenergia. Segundo estimativa da Aneel, Baguari, com 140 MWm está orçada em R$ 490 milhões, o que significa que o investimento de Furnas para garantir sua participação é de R$ 75 milhões. Somente os projetos arrematados em no leilão de dezembro exigirão R$ 1,9 bilhão do programa de investimentos da empresa. Além disso, a empresa finaliza a compra da participação de 40% que a mineradora Companhia Vale do Rio Doce possui na hidrelétrica de Foz do Chapecó. A Vale está saindo do projeto e Furnas assumirá a sua posição na usina. O desembolso na aquisição deve ser de R$ 700 milhões, em investimentos. (Valor Econômico - 01.02.2006) 3 Eletronorte planeja investir R$ 570 mi na região amazônica A Eletronorte
investirá este ano R$ 570 milhões em transmissão na região amazônica.
O montante é 73,04% maior do que o aplicado no ano anterior, de R$ 329,4
milhões. Todos os recursos servirão para aumentar a confiabilidade dos
estados atendidos pela estatal, principalmente nas localidades que operam
com apenas um transformador, segundo informou Carlos Alberto Rayol, superintendente
de Expansão da Transmissão da empresa. Os investimentos envolvem a implantação
de linhas de transmissão, redes de distribuição, subestações e transformadores.
Em Rondônia, por exemplo, a empresa prevê investimentos de R$ 140 milhões
para a instalação de linha de transmissão que liga os municípios Ji-Paraná,
Pimenta Bueno e Vilhena, com 280 quilômetros de extensão. Além disso,
serão implantadas subestações associadas nos mesmos municípios, permitindo
o transporte de energia firme para a região Sudeste do estado. As obras
da LT deverão ser concluídas em julho deste ano, enquanto as subestações
ficarão prontas em novembro de 2006. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)
4
Investimentos da Neoenergia alcançam R$ 758 mi 5 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo A AES Eletropaulo
começa a implementar os projetos do ciclo 2004/2005 do programa de eficiência
energética. O ciclo, aprovado pela Aneel na semana passada, terá investimento
de R$ 44,607 milhões. O poder público receberá o maior montante, com 35%
do total (R$ 15,612 milhões). O valor se deve a um protocolo de entendimento
assinado entre a distribuidora e a Secretaria Estadual de Energia de São
Paulo, que dá prioridade aos projetos selecionados pelo órgão estatal.
O foco do ciclo 2004/2005 será a área de segurança pública, que receberá
mais de R$ 3 milhões, afirmou Marcelo Sigoli, gerente de Eficiência Energética
da AES Eletropaulo. Está prevista a eficientização dos sistemas elétricos
dos centros administrativos, de batalhões de polícia, presídios, do centro
de aperfeiçoamento de policiais, entre outros. No caso das prefeituras,
o foco da empresa será diminuir os custos e o risco de crédito. Outro
foco do programa de eficiência energética da AES Eletropaulo é regularizar
as ligações clandestinas em comunidades de baixa renda. Serão aplicados
cerca de R$ 9,4 milhões neste ciclo. Sigoli explicou que o projeto de
regularização tem recursos extras para cumprir as metas da distribuidora.
Durante todo este ano, a empresa pretende regularizar 105 mil ligações,
e, para tanto, investirá mais de R$ 50 milhões. (Agência Canal Energia
- 31.01.2006) 6 Energias do Brasil aprova contratação de financiamento de R$ 700 mi A Energias
do Brasil aprovou na última segunda-feira, 30 de janeiro, a contratação
de linhas de financiamento de longo prazo pelas subsidiárias Bandeirante
Energia, Enersul e Escelsa. Se desembolsadas, as três operações, juntas,
totalizarão R$ 700 milhões e terão prazo de cinco anos. No caso da Bandeirante
e Enersul, a linha de financiamento será de R$ 250 milhões cada. Já a
linha de financiamento da Escelsa é de R$ 200 milhões. A remuneração será
de 106,3% do CDI, no caso da Bandeirante; e de 107,3% do CDI para Escelsa
e Enersul. Segundo a Energias do Brasil, as linhas de financiamento têm
o objetivo de alongar o perfil da dívida das distribuidoras, reduzir os
custos financeiros e diversificar as fontes de financiamento. Se forem
captadas, as operações contarão com pagamento de juros semestrais, prazo
de carência de três anos para amortização do principal e poderão ser substituídas
por emissões de debêntures da Bandeirante, Enersul e Escelsa. (Agência
Canal Energia - 31.01.2006) 7 Programa de eficiência energética da AES Eletropaulo A AES Eletropaulo
começa a implementar os projetos do ciclo 2004/2005 do programa de eficiência
energética. O ciclo, aprovado pela Aneel na semana passada, terá investimento
de R$ 44,607 milhões. O poder público receberá o maior montante, com 35%
do total (R$ 15,612 milhões). O valor se deve a um protocolo de entendimento
assinado entre a distribuidora e a Secretaria Estadual de Energia de São
Paulo, que dá prioridade aos projetos selecionados pelo órgão estatal.
O foco do ciclo 2004/2005 será a área de segurança pública, que receberá
mais de R$ 3 milhões, afirmou Marcelo Sigoli, gerente de Eficiência Energética
da AES Eletropaulo. Está prevista a eficientização dos sistemas elétricos
dos centros administrativos, de batalhões de polícia, presídios, do centro
de aperfeiçoamento de policiais, entre outros. No caso das prefeituras,
o foco da empresa será diminuir os custos e o risco de crédito. Outro
foco do programa de eficiência energética da AES Eletropaulo é regularizar
as ligações clandestinas em comunidades de baixa renda. Serão aplicados
cerca de R$ 9,4 milhões neste ciclo. Sigoli explicou que o projeto de
regularização tem recursos extras para cumprir as metas da distribuidora.
Durante todo este ano, a empresa pretende regularizar 105 mil ligações,
e, para tanto, investirá mais de R$ 50 milhões. (Agência Canal Energia
- 31.01.2006) 8 Tarifas da Cemig podem cair em abril A desvalorização cambial pode ser responsável pela redução da tarifa de energia elétrica da Cemig no próximo mês de abril, quando a Aneel autoriza o reajuste para a concessionária. É que a estatal mineira compra, em dólar, cerca de 1,250 mil MW da usina binacional de Itaipu, instalada em Foz do Iguaçu (divisa do Brasil com o Paraguai), o que representa 50% do volume total vendido pela Cemig Distribuidora. A informação é do diretor de Relações com Investidores (RI) da Cemig, Luiz Fernando Rolla. "A compra de energia de Itaipu é uma imposição da Aneel. Como o preço é vinculado ao dólar, toda variação, seja para mais ou para menos, tem que ser repassada ao consumidor. Neste ano, em vez de aumento, haverá redução", confirmou. Segundo ele, os gastos da Cemig com a compra de energia de Itaipu é da ordem de US$ 350 milhões. (Elétrica - 01.02.2006) 9 Energia distribuída pela Coelba cresce 5,3% em 2005 As vendas de energia elétrica no mercado da Coelba atingiram 10.261 GWh no ano passado. O volume apresenta um aumento de 5,3% em relação ao registrado no ano anterior. Segundo balanço financeiro publicado nesta terça-feira (31) pela companhia, o desempenho influenciou diretamente no resultado financeiro da empresa, que registrou lucro líquido de R$ 581 milhões em 2005. Considerando o montante para atendimento ao mercado livre, a energia distribuída pela Coelba no período alcançou 11.501 GWh. Entre as classes de consumo, o destaque ficou com a área comercial, que teve um aumento de 7,83% no consumo de energia. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) 10 Cosern investiu R$ 55 mi em 2005 A Cosern
investiu R$ 55,3 milhões em 2005, sendo R$ 35,8 milhões de recursos próprios
e R$ 19,5 milhões de terceiros e subvenções. Os investimentos, segundo
a companhia, foram aplicados na melhoria da qualidade e da capacidade
de fornecimento de energia elétrica a seus clientes. Entre os projetos
realizados no ano passado, a empresa destacou o recondutoramento da linha
de transmissão Natal II/ Centro; e a construção do circuito 2 da linha
Açu II/ Guamaré e da LT Extremoz/ Ceará Mirim. O programa de investimentos
também incluiu a construção de subestações, o atendimento de novas ligações,
a melhoria do sistema e a automatização da rede elétrica, além de projetos
de pesquisa e desenvolvimento e de eficiência energética. Quanto ao mercado
de energia elétrica, as vendas da Cosern atingiram 3.163.194 MWh no ano
passado, um crescimento de 3,35%. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)
11 Celg planeja constituir empresa para cuidar de investimentos fora do setor A Celg está preparando a constituição de uma empresa para investimentos não inerentes ao contrato de concessão. A empresa está na etapa de modelagem jurídica para definição de seu foco de negócio, segundo André Luiz Rocha, presidente da Celg. O executivo disse que a Goiáspar contará com a participação de investidores privados e, possivelmente, do estado de Goiás.Segundo o executivo, a tecnologia PLC - internet em alta velocidade pela rede elétrica - e o aluguel dos postes para empresas de telecomunicações são possíveis alvos de investimentos da nova empresa. "Queremos atrair investidores e fornecedores para baixarmos os preços e tornar a PLC acessível aos consumidores", observou Rocha."Não há prazo para constituição de empresa", disse o presidente da Celg, que este ano planeja investir R$ 350 milhões este ano, com foco, sobretudo no programa Luz para Todos e na ampliação da rede de distribuição, que levará três anos para ser concluída. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) 12 Celpe fecha 2005 com faturamento de R$ 1,6 bi A Celpe
fechou o ano de 2005 com um faturamento líquido de R$ 1,661 bilhão. O
valor é 18,69% superior ao registrado no ano anterior, quando a distribuidora
faturou R$ 1,4 bilhão. O resultado, segundo balanço financeiro divulgado
nesta terça-feira, 31 de janeiro, reflete o desempenho do consumo de energia
elétrica no ano passado. De janeiro a dezembro de 2005, o consumo cresceu
5,5%, atingindo 7.860 GWh, o maior patamar registrado nos últimos cinco
anos. Entre as classes de consumidores, a área residencial ficou com a
maior fatia do consumo total de energia no estado, com 35,5%. Em seguida,
ficaram o segmento industrial, com 21,6%, e comercial, com 20,5%. A participação
da área rural foi de 6,3%. Outras classes de consumo totalizaram 16,1%
de participação. Em relação aos investimentos, a Celpe aplicou R$ 192,8
milhões no ano passado. Os recursos foram distribuídos basicamente para
universalização (44%), distribuição (38%), transmissão (10,7%), infra-estrutura
(5,1%) e outros (2,2%).(Agência Canal Energia - 31.01.2006) 13 Coelba investiu R$ 510 mi em 2005 Em termos
de investimento, a Coelba aplicou recursos da ordem de R$ 510 milhões
em 2005, volume 82,8% acima do total investido em 2004. Deste total, grande
parte, ou R$ 489,06 milhões, foram destinados para obras de distribuição.
Neste pacote, está incluído o programa Luz para Todos, que recebeu cerca
de R$ 234 milhões. Até 2008, serão investidos R$ 1,9 bilhão no programa,
sendo 20% financiado por recursos da empresa. Os investimentos em distribuição
também foram aplicados na modernização do sistema elétrico. Foram R$ 10
milhões direcionados diretamente para o projeto de digitalização e automação
do sistema. Das 260 subestações existentes, 134 já estão totalmente automatizadas
e integradas aos centros de operação da companhia. A empresa também investiu
em obras de comercialização, em um total de R$ 188 mil; e em administração,
totalizando R$ 21,066 milhões. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) 14 Iguaçu Comercializadora vende energia de hidrelétrica da Ceb A Iguaçu
Comercializadora realiza na próxima quinta-feira, 2 de fevereiro, leilão
de venda de energia de curto prazo. A energia comercializada é da hidrelétrica
Queimado da Ceb. O lote de 9,854 MW médios está disponível para entrega
no submercado Sudeste/Centro-Oeste para o mês janeiro. O preço mínimo
foi estabelecido em PLD (do mês contratual)+14%. O edital está disponível
em www.icomercializadora.com.br. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)
15 CPFL Brasil realiza leilão de compra e venda de energia A CPFL Brasil
realiza na próxima quinta-feira, 02 de fevereiro, leilão simultâneo de
compra e venda de energia. A licitação ofertará quatro produtos para os
submercados Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. O leilão eletrônico ocorrerá
das 11 às 17 horas. O lote padrão da disputa será de 0,5 MW médio. O edital
está disponível no site: www.cpflbrasil.com.br.
(Agência Canal Energia - 31.01.2006) 16 Italiana Terna pretende listar operações brasileiras na Bovespa A italiana
Terna informou nesta terça-feira que pretende realizar uma oferta pública
de ações de suas operações no Brasil até o final do ano, na Bovespa. A
empresa também espera concluir até março a aquisição no país da transmissora
Munirah, segundo divulgação de seu plano estratégico para o período de
2006 a 2010. Pelo plano da Terna para os próximos cinco anos as principais
oportunidades de investimentos, fora de seu mercado doméstico, são América
do Sul e Europa Oriental. "O Brasil é considerado uma das mais atrativas
oportunidades de investimento no exterior", informou a empresa em fato
relevante. (Elétrica - 31.01.2006) No pregão
do dia 31-01-2006, o IBOVESPA fechou a 38.382,80 pontos, representando
uma alta de 0,37% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 3,03
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
2,47%, fechando a 11.177,25 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,80 ON e R$ 42,00 PNB,
baixa de 3,66% e 3,00%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 01-02-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 39,55 as ações ON, baixa de 0,63% em relação ao dia
anterior e R$ 41,98 as ações PNB, baixa de 0,05% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 01.02.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 71% O volume
armazenado está em 71% no Sudeste/Centro-Oeste, um aumento de 0,2% em
relação ao dia anterior. A capacidade está 39,2% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Nova Ponte e de Marimbondo apresentam 90,5% e 49,7%,
respectivamente, de armazenamento. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)
2 Sul tem 72,1% da capacidade de armazenamento Níveis dos reservatórios do subsistema Sul caíram 0,2%, atingindo 72,1% na última segunda-feira, dia 30. A capacidade armazenada na hidrelétrica de Salto Santiago está em 75,6%.(Agência Canal Energia - 31.01.2006) 3 Nordeste apresenta 77,5% de capacidade armazenada Capacidade
armazenada mantém-se estável, com nível de 77,5% no Nordeste. O volume
está 43,9% acima da curva de aversão ao risco. O nível do reservatório
de Sobradinho atinge 83,7%. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) 4 Norte: nível dos reservatórios está em 73,6% Nível de
armazenamento subiu 0,1%, atingindo 73,6% de capacidade na região Norte.
A hidrelétrica de Tucuruí está com 78,3% de armazenamento. (Agência Canal
Energia - 31.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do Gás deve ser votada hoje A Comissão de Constituição e Justiça do Senado poderá votar hoje o projeto de lei do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) que cria uma lei específica para o setor de gás natural, a chamada Lei do Gás. Ontem, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, esteve no Senado para discutir o texto com o senador. Segundo Gabrielli, a Petrobrás está preocupada com a forma de funcionamento do Operador Nacional de Gás Natural (Ongás), cuja criação é proposta no projeto. A Ongás teria como atribuição coordenar a operacionalização do abastecimento e transporte de gás no País. Após a reunião, Tourinho confidenciou que a estatal teme que a Ongás possa reduzir sua autonomia operacional. O senador admitiu que a preocupação "é válida" e disse que o assunto pode ser estudado. Tourinho indicou que não pretende fazer alterações no dispositivo contido em seu projeto prevendo que a operação dos gasodutos deverá ocorrer por concessão às empresas, e não por autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), como acontece hoje. Segundo Tourinho, a Petrobrás prefere continuar explorando seus dutos com autorização, porque, deste modo, tem autonomia para determinar as tarifas. (O Estado de São Paulo - 01.02.2006) 2 Gasoduto do Sul começa a ser definido Representantes
da Argentina, do Brasil e da Venezuela realizaram ontem a primeira reunião
técnica para definir o projeto comum de construir um gigantesco gasoduto
que unirá os três países e que, segundo garantem, está longe de ser uma
utopia. "Caso se torne técnica e economicamente viável e houver vontade
política e de financiamento, o gasoduto poderá ser construído", afirmou
em entrevista coletiva o ministro argentino de Planejamento, Julio de
Vido, após receber os técnicos designados pelos três países, que se reuniram
pela primeira vez em Buenos Aires. Na reunião, foi apresentado ainda o
traçado que o gasoduto poderia ter em sua parte argentina e que chegaria
ao país pela província de Misiones (nordeste do país, na fronteira com
o Brasil). A partir deste ponto, distribuiria gás natural pelas províncias
de Misiones, Entre Ríos, Corrientes, Chaco e Formosa, todas no norte da
Argentina. Hoje, em uma sessão plenária, os técnicos dos três países apresentarão
uma primeiro minuta do projeto, que em seguida será analisado no Rio de
Janeiro entre os dias 15 e 17 de fevereiro. Uma terceira reunião de caráter
técnico está prevista para o dia 9 de março, em Caracas. (Gazeta Mercantil
- 01.02.2006) Desde a
meia-noite, o gás natural está mais caro em São Paulo. O porcentual de
aumento não será igual para todos, dependendo do volume de consumo e da
classe em que o consumidor está enquadrado. A indústria terá reajuste
entre 12,64% e 17,9%. Um novo reajuste para o consumidor paulista está
previsto para maio, mas em porcentual bem menor. Cada uma das três distribuidoras
de São Paulo - Comgás, Gás Natural São Paulo Sul e Brasiliano - teve um
percentual específico autorizado para repassar aos clientes. No caso dos
consumidores industriais o reajuste entre 12,64% e 14,45%. No reajuste
de fevereiro das distribuidoras para o consumidor será repassado apenas
o impacto dos aumentos do gás natural praticado pela Petrobrás. Por esta
razão, os porcentuais não serão iguais. Para o consumidor industrial de
médio porte, aquele que consome 100 mil m3 por mês, o reajuste na Comgás
será de 12,64%, e na Gás Natural, de 14,5%. Já para a indústria com grande
consumo, acima de 1 milhão de m3 por mês, os preços subirão 14,45% na
Comgás e 17,9% na Gás Natural. (O Estado de São Paulo - 01.02.2006) 4 Petrobras oferece sociedade à YPFB em projetos energéticos O representante
da Petrobras na Bolívia, José Fernando de Freitas, ofereceu ontem ao Governo
de Evo Morales sociedade com a estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales
Bolivianos (YPFB) em novos projetos energéticos. A informação foi confirmada
pelo ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz, depois de se
reunir com os executivos da companhia brasileira, na primeira visita que
recebe de diretores de multinacionais do setor com interesses na Bolívia.
Segundo o ministro, a reunião marcou o início da "reconstrução" das relações
da Bolívia com a Petrobras, que, na opinião dele, tiveram um "buraco"
nos Governos de Gonzalo Sánchez de Lozada (1993-1997 e 2002-2003). Por
sua vez, Freitas disse que foi retomado um diálogo saudável para garantir
"no futuro melhores condições e oportunidades" para as duas nações e suas
companhias energéticas. O ministro disse que a Bolívia deve completar
a formação de uma equipe técnica de primeiro nível para negociar com a
Petrobras alianças em novos projetos energéticos. (Gazeta Mercantil -
01.02.2006) 5 Aneel aprova elaboração de nota técnica sobre aumento dos preços dos combustíveis A diretoria da Aneel aprovou a elaboração de nota técnica conjunta sobre o aumento dos preços de combustível para geração de energia elétrica. A nota estudará a variação de 63% nos preços de combustíveis para geração de energia elétrica no sistema isolado. O relatório deverá apresentar alternativas que tornem esses preços mais competitivos. Dependendo do resultado, a Aneel poderá encaminhar à Secretaria de Defesa Econômica (SDE) e ao Cade pedido de investigação de eventuais indícios de abusos de poder econômico. Em paralelo ao relatório, a Superintendência de Fiscalização Econômica da agência está fazendo uma análise da CCC nos anos anteriores. Ainda nesta semana, a agência deve enviar pedido de esclarecimento à Eletrobrás sobre uma série de dúvidas relacionadas à cobrança da conta nos anos anteriores. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) 6 Aneel aprova valores de cotas de arrecadação da CCC-Isol A Aneel aprovou nesta terça-feira, 31 de janeiro, os valores das cotas anuais da Conta de Consumo de Combustíveis para o sistema isolado para 2006. Serão arrecadados R$ 4,1 bilhões para o sistema isolado, mas esse valor pode ser revisto após apuração dos saldos financeiros da CCC do sistema interligado e do estoque de combustível. O valor ainda pode sofrer variação após a avaliação do custo efetivo do ICMS pago pelos geradores na aquisição dos combustíveis. (Agência Canal Energia - 31.01.2006) Após 66 dias parada, a usina nuclear Angra II voltou a funcionar na última segunda-feira, 30 de janeiro, às 16:47 horas, quando foi sincronizada no sistema elétrico. Segundo informou a Eletronuclear em nota divulgada nesta terça-feira, 31, estão sendo feitos testes físicos no reator nuclear. A usina, afirma a nota, está gerando 1.040 MW dos 1.350 MW de capacidade, e a geração poderá chegar aos 1.080 MW até o final do dia de hoje, após a conclusão dos testes. Angra II foi desligada no último dia 25 de novembro para o reabastecimento do combustível nuclear e a realização de serviços de manutenção, que envolveu 700 profissionais. O programa de manutenção demandou a realização de quase 3.500 tarefas programadas. (Agência Canal Energia - 31.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Suzano teve queda no lucro de 17,13% A Suzano
Papel e Celulose anunciou ontem lucro líquido de R$ 499,649 milhões em
2005, queda de 17,13% em relação aos R$ 602,959 milhões registrados em
2004. O resultado do quarto trimestre ficou abaixo das expectativas de
mercado e contribuiu para esse quadro. A empresa apresentou prejuízo de
R$ 2,996 milhões no período de outubro a dezembro, fruto da desvalorização
de 3,8% do real frente ao dólar no trimestre, o que impactou negativamente
as margens e o valor da dívida em dólar expressa em reais da companhia..
No ano, a receita líquida totalizou R$ 2,553 bilhões, 3,3% inferior a
de 2004. O Ebitda em reais alcançou R$ 848,9 milhões, 18,3% abaixo do
registrado no ano anterior. Considerando o efeito da aquisição de 23,03%
da Ripasa, o ebitda consolidado foi de US$ 376,7 milhões, com receita
de US$ 1,15 bilhão. Na avaliação de Szpigel, a volatilidade cambial, os
baixos preços internacionais do papel e a fraca demanda doméstica pelo
produto foram os fatores que exerceram maior peso negativo sobre o desempenho
da Suzano Papel e Celulose em 2005. (Jornal do Commercio - 01.02.2006)
2 Suzano investirá US$ 790 mi em 2006 Os investimentos
da Suzano Papel em 2006 deverão alcançar US$ 790 milhões, dos quais US$
690 milhões referentes à instalação da nova linha de celulose na unidade
de Mucuri (BA). Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores,
Bernardo Szpigel, os outros US$ 100 milhões serão destinados à manutenção
das operações da companhia (investimentos correntes). O diretor disse
que as obras físicas da nova linha começaram em outubro e a previsão é
de conclusão em 23 meses. "Dessa forma, o 'start up' está previsto para
outubro de 2007, dentro do cronograma", afirmou. (O Estado de São Paulo
- 01.02.2006) 3 Acesita fecha contrato com Gasmig O contrato
da siderúrgica Acesita S/A (Grupo Arcelor), de Timóteo (MG), com a Cia.
de Gás de Minas Gerais (Gasmig) para receber 6 milhões de m3/mês de gás
natural - em etapas trimestrais - foi fixado em R$ 206,3 milhões, por
um prazo de seis anos - e entrará em vigor na data do início do fornecimento.
Novelis O gasoduto da Gasmig (ramal que vai para o Vale do Aço), da subestação
de São Brás do Suaçui até a metalúrgica multinacional de alumínio Novelis
do Brasil Ltda (antiga Alcan), de Ouro Preto (MG), custará R$ 31,994 milhões.
(Eletrosul - 31.01.2006)
Economia Brasileira 1 Superávit comercial de janeiro totaliza US$ 2,844 bi As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 2,844 bilhões no mês de janeiro. O saldo é resultado de exportações de US$ 9,271 bilhões e de importações de US$ 6,427 bilhões. As informações são da Secex. Na quinta semana, com dois dias úteis, as exportações somaram US$ 814 milhões e as importações, US$ 536 milhões, resultando em saldo de US$ 278 milhões. Na primeira semana de janeiro, o saldo foi positivo em US$ 745 milhões e, na segunda, em US$ 535 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 469 milhões e, na quarta semana, de US$ 817 milhões. (Valor Econômico - 01.02.2006) 2 FGV: IPC-S sobe 0,65% em janeiro O IPC-S, calculado pela FGV, desacelerou ligeiramente o ritmo de alta na mais recente pesquisa. Nos 30 dias terminados no último dia 31, o indicador registrou elevação de 0,65%, a menor para um mês de janeiro já apurada por este indicador desde sua criação, em 2003. Na medição do mês encerrado em 22 de janeiro, a variação havia sido de 0,74%. Segundo a FGV, a desaceleração do índice se deveu principalmente ao menor ritmo de alta nos preços do grupo Alimentação. A taxa desse segmento declinou de 1,13% para 0,59% na última medição. Também refrearam a alta do IPC-S os grupos Vestuário, que saiu de baixa de 0,72% para queda de 0,92%, e Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 0,60% para 0,55%. Na ponta inversa, três grupos de despesas apontaram aumento no ritmo de elevação de preços. A maior variação continuou sendo do grupo Educação Leitura e Recreação, que apurou alta de 2,81%, acima dos 2,33% da semana anterior, ainda puxado pelos reajustes de mensalidades escolares. Transportes subiu de 1,36% para 1,42%, devido ao aumento de preços de combustíveis e de tarifas de ônibus. Habitação saiu de uma alta de 0,08% na apuração anterior para 0,14% no mais recente levantamento. O segmento de Despesas Diversas passou de uma variação de 0,30%, para 0,51%. (Valor Econômico - 01.02.2006) 3
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Irã: crise nuclear será levada ao Conselho de Segurança da ONU Os cinco
membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e a Alemanha chegaram
a um acordo para convocar este órgão para tratar da crise nuclear iraniana,
anunciaram em um comunicado divulgado na madrugada de terça-feira, em
Londres. Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha
se comprometeram a enviar o Irã ao Conselho de Segurança da ONU, mas sem
tomar qualquer tipo de medida contra Teerã. Segundo o comunicado, os seis
países "concordaram que a reunião extraordinária da AIEA de 2 de fevereiro
deverá transferir para o Conselho de Segurança sua decisão sobre as medidas
exigidas de Irã". Manouchehr Mottaki, chefe da diplomacia iraniana, declarou
ontem que o Irã poderia interromper no sábado sua "cooperação voluntária"
com a AIEA se o Conselho de Segurança da ONU for "informado" ou "examinar"
seu dossiê nuclear. Fontes diplomáticas disseram que a Rússia se mostrou
reticente em um primeiro momento quanto a se somar à posição comum dos
presentes. As seis partes também "concordaram que o Conselho de Segurança
deve esperar para receber um relatório da AIEA depois da reunião de março
de sua Junta de Governadores antes de decidir tomar ações para fortalecer
a autoridade" da Agência. (Jornal do Commercio - 02.01.2006) 2 Irã garante não vincular petróleo a seu programa nuclear O Irã não
vincula o petróleo às divergências que mantém com a comunidade internacional
por seu programa nuclear, garantiu ontem, em Viena, o ministro do Petróleo
iraniano Kazem Vaziri Hamaneh. "Não misturamos decisões políticas com
decisões econômicas", assegurou o ministro ao ser indagado se seu país
modificará sua política petrolífera caso seja enviado ao Conselho de Segurança
das Nações Unidas, ao término da primeira sessão da reunião ministerial
da Opep. (Jornal do Commercio - 02.01.2006) 3 Irã barrará acesso dos inspetores da ONU O principal negociador iraniano em questões nucleares, Ali Larijani, declarou ontem que seu país retomará atividades nucleares hoje interrompidas e barrará o acesso a suas instalações dos inspetores da ONU, caso seu programa nuclear vá a julgamento no Conselho de Segurança. Ele não especificou, no entanto, se retomaria o enriquecimento de urânio em larga escala, suspenso há dois anos. No último dia 10, a produção do combustível foi retomada em escala experimental. Larijani afirmou ainda que não se sentiria mais obrigado a respeitar os procedimentos de um dos protocolos fundamentais do Tratado de Não-Proliferação. Pelo documento, os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica podem monitorar instalações e equipamentos com um aviso prévio de apenas duas horas. (Folha de São Paulo - 01.02.2006) 4
Irã: grandes companhias abandonam o país sob ameaça de sanções 5 Italiana Enel quer ampliar ação na Espanha O maior
grupo de energia elétrica italiano, Enel, está disposto a comprar todos
os ativos que o grupo espanhol Gas Natural deverá vender no âmbito da
oferta pública de aquisição para a operadora de energia elétrica Endesa,
afirmou o diretor-geral da Enel, Fulvio Conti. Os ativos que a Enel deseja
levariam a parte do mercado da sua filial espanhola de 4% para 13,5%,
afirmou Conti. A Opa da Gas Natural avalia a Endesa em 22,5 milhões
(US$ 27,21 bilhões). O governo espanhol já deveria ter se pronunciado
sobre a operação. (Gazeta Mercantil - 01.02.2006)
Biblioteca Virtual do SEE 1 VIEIRA, José Paulo. Energia elétrica como antimercadoria e sua metamorfose no Brasil: a reestruturação no setor e as revisões tarifárias. 2005. 223 p.. Tese de Doutorado (Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia) - Universidade de São Paulo-USP. São Paulo, julho 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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