l IFE: nº 1.742 - 31
de janeiro de 2006 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: Brasil prioriza "energias limpas" em sua matriz energética O Brasil se
dedicará ao aumento da participação das "energias limpas" em sua matriz
energética. Esse foi o recado que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma
Rousseff, deu a empresários alemães durante evento sobre oportunidades
de investimentos em infra-estrutura no Brasil, realizado ontem, em Frankfurt,
na Alemanha. Usinas hidrelétricas e de biomassa terão prioridade no planejamento
do fornecimento de energia do País. Dilma anunciou a abertura de um processo
internacional de licitação, a ser realizado em junho, para a construção
de duas usinas hidrelétricas na Região Norte do País, com capacidade de
geração de 6,5 mil MW. Segundo a ministra, além de mais limpa, a energia
hidrelétrica é também viável economicamente para o Brasil. "Energia hidrelétrica
é a nossa prioridade. É a forma mais barata de gerar energia no País.
O bagaço de cana será a nossa segunda principal fonte, junto ao gás natural,
que estamos buscando em nosso território", disse a ministra. (Jornal do
Commercio - 31.01.2006) 2 Dilma: Brasil atingirá estabilidade energética até 2013 Dilma disse
que o Brasil atingirá estabilidade energética até 2013. De acordo com
a ministra, os projetos realizados pelo MME nos últimos anos mostram a
preferência pelas matérias-primas renováveis. Usinas que dependem de materiais
não-renováveis somaram apenas 12% dos projetos aprovados desde 2003, segundo
o Ministério. Dilma ressaltou ainda que o Brasil está muito à frente do
resto dos países em desenvolvimento no uso de energias renováveis: enquanto
43,6% da energia elétrica produzida no Brasil vem de fontes renováveis,
a média mundial é de 14%. Entre os países-membros da OCDE, as fontes limpas
representam somente 6% da produção de eletricidade. (Jornal do Commercio
- 31.01.2006) 3 MME estuda perfis para cargos de diretoria nas agências O ministro de
Minas e Energia, Silas Rondeau, disse nesta segunda-feira, 30 de janeiro,
que o ministério estuda apresentar ao Congresso Nacional, no início de
fevereiro, as indicações para os dois cargos de diretoria vagos na Aneel
e também na Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Segundo
ele, atualmente, o governo está analisando os perfis dos indicados. O
ministro admitiu que já existem sugestões "de bons nomes", mas preferiu
não revelar as escolhas. "As indicações serão encaminhadas em breve ao
Palácio do Planalto", disse. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 4 MME lançará Plano Decenal depois do dia 15 de
fevereiro 5 Ibama vistoria região destinada a hidrelétricas do Rio Madeira O Ibama iniciou
ontem, em Rondônia, uma série de vistorias na região onde serão instaladas
as duas hidrelétricas do complexo do rio Madeira. Após concluídas as construções
das duas usinas - Santo Antônio e Jirau - elas terão, juntas, capacidade
para produzir 6,450 mil MW. A vistoria é a etapa anterior à fase de realização
das audiências públicas, que deverão ser realizadas em abril. A equipe
técnica do Ibama pretende percorrer o município de Porto Velho até o dia
3 de fevereiro. (Jornal do Commercio - 31.01.2006) 6 Primeira fase do Luz para Todos é concluída em PE A primeira fase
do programa Luz para Todos em Pernambuco deve ser concluída em março.
O contrato com a Eletrobrás, no valor de R$ 138 milhões, prevê a realização
de 38 mil ligações na área rural, beneficiando cerca de 190 mil pernambucanos.
Até o final de dezembro de 2005 foram executadas 30.374 ligações, levando
energia elétrica a 151,8 mil pessoas. O segundo contrato, já assinado,
contempla 29 mil propriedades e gira em torno de R$ 162 milhões. O coordenador
do programa no estado, Fernando José do Monte de Melo, reconhece que o
cronograma está atrasado mas argumenta que o tempo de execução foi menor
que o previsto. "O Luz para Todos em Pernambuco foi concebido com 38 mil
ligações em dois anos. No final tivemos apenas um ano e meio porque o
programa só foi lançado no Recife em junho de 2004", lembrou. Além disso,
o braço executor do projeto, que é a Celpe, teve problemas na aquisição
de material. Ele diz que março é o prazo limite estabelecido no contrato
para execução das 38 mil ligações. (Eletrosul - 30.01.2006) 7 Programa Luz para Todos inaugura obra hoje no Pará O Programa Luz para Todos, do governo federal, inaugura hoje obras de eletrificação que atenderam a 595 domicílios rurais dos municípios de Marabá, no Pará. O investimento no projeto foi de R$ 1,9 milhão. As obras foram realizadas pela Celpa, agente executor do Programa no Estado, e beneficiaram cerca de três mil pessoas da Comunidade Garimpo das Pedras. O governo federal já repassou R$ 104,4 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Pará. Estão em andamento obras para levar energia elétrica para outras 56 mil pessoas residentes no meio rural. (Eletrosul - 30.01.2006) 8 Brasil assina convênios de cooperação
com Costa Rica A Aneel liberou a operação em teste da primeira unidade geradora, de 80 MW, da hidrelétrica Capim Branco I, localizada em Minas Gerais. O Consórcio Capim Branco Energia terá que enviar relatório final de testes e ensaios, ratificando a potência da unidade geradora, até 60 dias depois da conclusão do período de testes, que começou no dia 28 de janeiro. A requisição para operação comercial poderá ser feita após os testes. (Investnews - 30.01.2006) A Aneel liberou a operação da unidade geradora, de 3 MW, da termelétrica Toledo, do grupo Sadia, no município de Toledo, no Paraná. A usina está à disposição do sistema desde o dia 28 de janeiro. (Investnews - 30.01.2006)
Empresas 1 Investimento de Furnas este ano será de R$ 1,3 bi Furnas vai investir
R$ 1,3 bilhão este ano em projetos de geração e transmissão de energia
elétrica. A maior parte será destinada à modernização e ampliação de algumas
unidades geradoras, como a usina hidrelétrica Mascarenhas, no Espírito
Santo, e na modernização da rede que interliga o sistema elétrico nacional.
A estatal finalizou ontem, com a inauguração da subestação de Viana (ES),
um ciclo de investimentos de R$ 320 milhões no Estado. "Conseguimos dois
empreendimentos no leilão de energia nova, além de outros dois em associação
com outras empresas, que somente entrarão em operação por volta de 2010.
Este ano, investiremos bastante na modernização de unidades e do nosso
sistema. Estamos substituindo toda a nossa rede, que é a mais antiga do
País. Basta lembrar que o Sistema Interligado Nacional (SIN) começou com
Furnas", afirmou o diretor de Operações da companhia, Fábio Rezende. (Jornal
do Commercio - 31.01.2006) 2 Furnas repensa estratégia de atuação para leilões de LTs O diretor de Operações da companhia, Fábio Rezende, disse que Furnas está repensando sua estratégia de atuação para os dois leilões de linhas de transmissão previstos para serem realizados este ano. O último leilão, realizado em novembro, foi marcado pelo domínio de empresas privadas estrangeiras, notadamente as espanholas, que apresentaram propostas com deságio de até 49%. Um dos principais empecilhos para a competitividade da empresa, que é a liberação de financiamento integral por parte do BNDES, vem sendo discutido por Furnas junto ao agente de fomento, e segundo Rezende, deve ser solucionado ainda este ano. "Esperamos contar com a possibilidade de obtermos financiamento do BNDES. Creio que conseguiremos quebrar essa condição de o banco não nos financiar integralmente. Não é possível conseguirmos financiamento em parcerias", observou o executivo, lembrando da exigência de participação minoritária de Furnas nos empreendimentos para a obtenção do financiamento. (Jornal do Commercio - 31.01.2006) 3 Furnas ainda não se decidiu pela participação em leilão de energia térmica O diretor de
Operações de Furnas Centrais Elétricas, Fábio Rezende, afirmou que a companhia
ainda não se decidiu se participará do leilão de energia térmica programado
para o segundo semestre. "Vai depender de a Petrobras garantir o fornecimento
de gás natural", disse, referindo-se a problemas no contrato de abastecimento
da térmica de Santa Cruz: a empresa converteu-a para gás natural mas não
obteve o combustível. (Elétrica - 31.01.2006) 4 Neoenergia registra lucro de R$ 822,4 mi em 2005
5 Neoenergia pretende investir R$ 1,5 bi nos próximos 3 anos A Neoenergia
planeja investir R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos, sendo um terço
no segmento de geração. No ano passado, a empresa investiu R$ 852 milhões,
basicamente na operação de distribuição, o que representou um aumento
de 55% em relação à 2004. Segundo Corrêa, o investimento em distribuição
este ano não deverá ter um salto desse tamanho. Já para os investimentos
na área de geração, a empresa pretende fazer um financiamento de projetos
(project finance) junto ao BNDES. Serão aplicados R$ 450 milhões na construção
da usina de Baguari e R$ 150 milhões nas PCHs. (Valor Econômico - 31.01.2006)
6 Neoenergia tem planos de participar de leilão de energia nova Segundo Marcelo
Corrêa, presidente da Neoenergia, a empresa tem planos de participar também
este ano do leilão de energia nova previsto. "Com o equilíbrio financeiro
atingido a idéia é, paulatinamente, começarmos a nos voltar para esses
novos negócios", disse Corrêa. Em 2005, a Neonergia arrematou em leilão
o controle da hidrelétrica Baguari (MG), com potência instalada de 140
MW, e mais duas PCHs em Goiandira e Nova Aurora (GO), com potências de
28MW e 21 MW, respectivamente. (Valor Econômico - 31.01.2006) 7 Neoenergia tem metas de universalização a cumprir Marcelo Corrêa,
presidente da Neoenergia, lembrou que a companhia tem metas fortes de
universalização para cumprir. "É preciso fazer um investimento alto. São
450 mil ligações a serem feitas pelas três distribuidoras só no programa
Luz para Todos", explica Corrêa, destacando que em 2005 foram feitas 105
mil ligações, de um total de 427 mil novos clientes da Neoenergia. (Valor
Econômico - 31.01.2006) 8 Neoenergia alonga dívida e reduz custos A Neoenergia concluiu a operação de alongamento das dívidas e reduziu custos em 2005. "Agora o prazo médio está acima de quatro anos. Em 2003, cerca de 60% da dívida tinha vencimento em seis meses", lembrou Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia. Segundo ele, com as operações de troca de dívida feitas em 2005, além de completar o alongamento, obteve-se uma redução de custo de 2 pontos percentuais. A dívida líquida da Neonergia é de R$ 3,95 bilhões, sendo R$ 434 milhões de curto prazo. (Valor Econômico - 31.01.2006) 9 CPFL Geração colocará 1.046 MW em operação Com a meta de alcançar capacidade instalada de 1.501 MW em 2006, a CPFL Geração terá a maior parte deste montante, 1.046,6 MW, disponibilizada no primeiro semestre. Segundo o diretor vice-presidente da CPFL Geração, Miguel Saad, a maioria das turbinas das hidrelétricas Barra Grande (RS/SC, 690 MW) e Campos Novos (SC, 880 MW) entrará em operação comercial durante os seis primeiros meses de 2006. Segundo ele, na próxima quarta-feira, 1° de fevereiro, está previsto o início de operação comercial da segunda das três turbinas de Barra Grande, de 230 MW cada, enquanto a terceira unidade geradora tem previsão de entrada em 1° de maio. A primeira unidade geradora de Barra Grande iniciou produção de energia no dia 1° de novembro de 2005. Já no caso de Campos Novos, que também tem três turbinas, cada uma com 293,3 MW, a primeira unidade geradora tem previsão de operação comercial em 31 de março. A segunda unidade deve entrar em operação três meses depois, no dia 30 de junho, enquanto a terceira turbina está prevista para 30 de setembro. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 10 Ampla reduz índice de perdas em 2005 A Ampla conseguiu
reduzir de 22,8% para 22,1% o índice de perdas, no ano passado. Segundo
a distribuidora, a queda foi atingida com o reforço em três linhas de
ação: inovações tecnológicas, responsabilidade social e repressão às fraudes
através de operações de fiscalizações. A empresa investiu R$ 187 milhões
para combater a prática ilegal, que responde por prejuízo anual de R$
270 milhões. Durante o ano passado, mais de 400 mil fiscalizações foram
realizadas em toda a área de concessão da Ampla, cerca de 1,1 mil registros
de ocorrência foram efetuados, 30 prisões em flagrante por furto de energia
foram efetuadas e 16 setenças condenatórias emitidas, sendo uma com pena
de dois e três meses de prisão. O furto representa uma evasão de 2,4 mil
GWh por ano para a empresa. A distribuidora ainda aplicou R$ 2 milhões
na área de pesquisa e desenvolvimento, junto às universidades, em projetos
que serão implementados este ano. A Ampla instalou em 2005 um novo sistema
de distribuição que conseguiu reduzir de 53% para 2% os índices médios
de furto de energia dos locais selecionados. (Agência Canal Energia -
30.01.2006) 11 Chesf faz leilão no mercado spot e consegue R$ 6,7 mi A Chesf fez um leilão de energia ontem para vender no mercado spot e conseguiu uma receita de R$ 6,7 milhões. O leilão comercializou a energia que tem que ser consumida até o dia 31 de janeiro. "O leilão foi um sucesso e vendemos por um preço acima do que está sendo praticado nesse mercado", disse o assessor da Superintendência da Comercialização de Energia da Chesf, Márcio Luiz de Carvalho Freire. Ele não revelou quantos MWh foram comercializados nem o preço que a estatal obteve por cada MWh. (Eletrosul - 30.01.2006) 12 Delta Energia espera faturamento entre R$ 150 e R$ 200 mi em 2006 A Delta Energia
planeja fechar 2006 com um faturamento 20 vezes superior que o de 2004.
Naquele ano, a comercializadora obteve ganhos de R$ 10 milhões, que cresceram
em 2005 para R$ 80 milhões. Para 2006, a previsão é concluir o exercício
faturando entre R$ 150 e 200 milhões. O crescimento é resultado da entrada
no mercado de comercialização de energia em 2005. Segundo os sócios da
empresa, Mateus Andrade e Ricardo Lisboa, a Delta Energia já tem firmado
em contrato R$ 150 milhões. Em 2005, a empresa fechou com uma média de
300 MW médios a 400 MW médios vendidos por mês. Para este ano, a Delta
já tem firmados contratos para comercialização de 200 MW médios. A previsão
é concluir o ano com média mensal de 550 a 600 MW médios. Com o crescimento
da base de clientes e do faturamento, a Delta deve ficar entre as cinco
maiores comercializadoras do país. Entre as independentes, a empresa deve
liderar o mercado. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 13 Cemat vai investir cerca de R$ 8 mi em programa de eficiência energética A Cemat investirá
R$ 8,077 milhões no programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005
até o dia 15 de novembro. A distribuidora aplicará os recursos em 11 projetos,
que beneficiarão escolas públicas e entidades filantrópicas. Por uma solicitação
da empresa, o valor geral do programa foi ampliado de R$ 6 milhões para
R$ 8 milhões. A previsão é garantir uma economia de 8.567,86 MWh e uma
redução de demanda de 1.671,08 kW. O ciclo foi aprovado pela Aneel no
dia 24 de janeiro. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 14 CPFL Paulista vai investir R$ 19 mi em projetos de eficiência energética A Aneel aprovou
o ciclo 2004/2005 do programa de eficiência energética da CPFL Paulista.
A distribuidora investirá R$ 19,1 milhões nos projetos do programa. O
ciclo terá que ser concluídos até 31 de janeiro de 2007. A Aneel também
determinou que a empresa transfira 0,3073% da receita para o ciclo 2005/2006.
(Agência Canal Energia - 30.01.2006) 15 Ecom Energia faz leilão de compra de energia A Ecom Energia
realiza na próxima quarta-feira, 1° de fevereiro, um leilão de compra
de energia. A comercializadora não divulgou mais informações sobre a licitação
para preservar os clientes. Os proponentes vendedores devem ligar para
(11) 3054-2770 para mais informações sobre o leilão e edital. (Agência
Canal Energia - 30.01.2006) No pregão do
dia 30-01-2006, o IBOVESPA fechou a 38.242,04 pontos, representando uma
alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de
0,02%, fechando a 11.460,89 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,31 ON e R$ 43,30 PNB, baixa de
1,53% e 1,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 30-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 42,10 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,00
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.01.2006)
O diretor vice-presidente
da CPFL Geração, Miguel Saad, afirmou que a empresa pretende
iniciar a construção da hidrelétrica Foz do Chapecó
(SC/RS, 855 MW) no segundo semestre de 2006. A perspectiva é que
o empreendimento seja concluído no final de 2009, quando planeja
acionar a primeira das quatro turbinas, de 213,8 MW cada. (Agência
Canal Energia - 30.01.2006)
Leilões 1 Rondeau não garante usinas do Rio Madeira no leilão O ministro de
Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou a realização de quatro leilões
este ano, mas não garantiu que as usinas do Rio Madeira serão licitadas
no negócio previsto para o primeiro semestre de 2006. O ministro disse
que "é mais provável que as hidrelétricas sejam vendidas em um leilão
separado do que em um A-5". O ministro justificou que as usinas do Rio
Madeira, que totalizam 6.450 MW, ainda dependem da obtenção das licenças
ambientais. "Estamos, através da coordenação que inclui seis ministérios,
reunidos para solucionar dificuldades de qualquer natureza ambiental",
comentou Rondeau. Com relação à hidrelétrica de Belo Monte, usina com
potência estimada em 11 mil MW e prevista para ser implantada em duas
fases, o ministro admitiu que o projeto está mais atrasado e que ele também
depende do equacionamento de questões ambientais. "O projeto é viável
tecnicamente", afirmou. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Subestação dá segurança ao abastecimento de energia no ES O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou,uma subestação de energia em Viana
(ES). A obra vai tornar o abastecimento de energia elétrica do estado
tão seguro quanto o suprimento em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
A subestação situada a 30 quilômetros de Vitória, foi construída em apenas
oito meses e recebeu investimentos de R$ 120 milhões. A unidade vai permitir
a redistribuição de potência na rede da Escelsa, a distribuidora local,
além de reduzir a carga da Subestação de Vitória, a única operada por
Furnas no Espírito Santo até então. "O Espírito Santo tinha o fornecimento
ultrapassado. Esta é uma nova fase para o Estado, com mais confiabilidade
e qualidade para a energia gerada aos capixabas", comentou o presidente
de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. "Até o início de 2005, o
Espírito Santo era movido por dois circuitos em 345kV. Com os investimentos
na construção da linha Ouro Preto2/Vitória (R$ 160 milhões) e a ampliação
da Subestação de Vitória (R$ 40 milhões), o Estado não apresenta mais
esgotamento em seu sistema, que agora está pronto para atender à demanda
de crescimento", explicou o gerente da Superintendência de Empreendimentos
de Transmissão de Furnas, Carlos Agenor Magalhães da Trindade. (Jornal
do Commercio - 31.01.2006 e Eletrosul - 30.01.2006) 2 ES detém o maior consumo energético per capita do Brasil De acordo com a diretora-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo (Aspe), Maria Paula Martins, o Estado detém o maior consumo energético per capita do Brasil. A oferta de energia é de 2.376 MW, diante de uma demanda de 1.757 MW. Desse total, apenas 20% são gerados no próprio Estado. "A demanda de energia no mês de dezembro cresceu 7% em relação a igual período em 2004. É uma das maiores taxas do País. Em 2010, prevemos um crescimento de 12% na energia contratada", afirmou Maria Paula. Umas das possibilidades para o aumento do suprimento local é a interligação através de uma nova linha trazendo energia das usinas de Tucuruí e Belo Monte, localizadas na região Norte do País, até à hidrelétrica de Mascarenhas. Os estudos, segundo Maria Paula, estão sendo feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Jornal do Commercio - 31.01.2006) 3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9% A capacidade
armazenada está em 70,9%, um aumento de 0,2% em relação à medição anterior.
O nível está 39,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Jaguari
opera com 90,7% de capacidade, enquanto Água Vermelha registra 56,8%.
(Agência Canal Energia - 30.01.2006) 4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,4% O nível
dos reservatórios da região está em 72,4%, representando alta de 0,2%
em comparação ao dia anterior. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o nível
de armazenamento está em 75,8%. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 5 NE apresenta 77,5% de capacidade armazenada Os reservatórios
registram 77,5% de capacidade, o que representa leve elevação em comparação
ao sábado, dia 28. O nível está 44,3% acima da curva de aversão ao risco.
O volume armazenado em Sobradinho atinge 83,7%.(Agência Canal Energia
- 30.01.2006) 6 Norte tem 73,5% da capacidade de armazenamento Norte está
com 73,5% da capacidade de armazenamento - O nível de armazenamento na
região está em 73,5%, com alta de 0,3% em relação ao dia anterior. Tucuruí
opera com 78,2% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/01/2006 a 03/02/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau: Petrobras pode vir a ser sócia do governo boliviano O governo boliviano poderá ter uma participação nas duas refinarias da Petrobras naquele país. O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse ontem que espera para breve o agendamento de uma conversa com o novo ministro de Energia da Bolívia, Andrés Soliz Rada, para tratar dos investimentos brasileiros na nação vizinha. Ele afirmou ainda que o Brasil vê a Bolívia como parceira. Na semana passada, o presidente da estatal boliviana YPFB, Jorge Alvarado, disse que a reestatização das refinarias será um dos primeiros passos do governo de Evo Morales. "A Petrobras pode vir a ser uma sócia do governo boliviano. Podemos até mesmo ampliar nossa presença, não necessariamente com refinarias integralmente sob o comando da Petrobrás", disse Rondeau. O ministro afirmou ainda que a Bolívia terá que colocar sua proposta na mesa para negociar. Mas lembrou que há contratos entre a Petrobras e o governo boliviano. Ele acredita que as relações com a Bolívia na área de petróleo e energia só vão se fortalecer, "dentro desse espírito de integração" cultivado pelos dois países. (O Globo - 31.01.2006) 2 Refinarias não têm chances de serem estatizadas O secretário
de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, João José de Nara
Souto, descartou nesta segunda-feira riscos de estatização das duas refinarias
da Petrobras em solo boliviano apesar dos discursos inflamados de autoridades
cocaleiras nesse sentido. De acordo com Souto, que esteve presente hoje
ao Seminário Mercado de Gás em São Paulo, a nacionalização das propriedades
da Petrobras na Bolívia não interessa ao governo de Evo Morales por uma
razão: qualquer medida brusca afastaria investidores estrangeiros. "O
governo boliviano não tem interesse em desacelerar investimentos na Bolívia".
Segundo Souto, o governo boliviano não tem como dar continuidade, sobretudo,
aos investimentos em transportes e seria diretamente prejudicado sem o
dinheiro de estrangeiros no país. Souto não quis comentar a afirmação
do novo presidente interino da YPFB, Jorge Alvarado, que disse na semana
passada que o governo boliviano suspendeu a assinatura de novos contratos
de exportação de gás com Brasil e Argentina até ter novos preços de venda
do insumo. (Elétrica - 30.01.2006) 3 Rentabilidade da Petrobras na Bolívia se reduz A Petrobras
tem mais de US$ 7 bilhões aplicados na América Latina, dos quais, perto
de US$ 1 bilhão na Bolívia. Mas o investimento naquele país está congelado,
à espera dos primeiros atos do recém-empossado presidente Evo Morales,
que ameaça nacionalizar o setor de petróleo boliviano, acendendo o debate
sobre os riscos e as oportunidades representados pelo intenso processo
de renovação política da região. De acordo com o Banco Central, o estoque
de investimento direto brasileiro nos principais países da América Latina
era de US$ 4,7 bilhões em 2004, com queda de 13% sobre 2003. Entretanto,
só a Petrobras tinha US$ 7,4 bilhões em ativos na América Latina em dezembro
de 2004. A turbulência política na Bolívia não mexeu com o valor de mercado
da Petrobras, que recentemente alcançou o recorde de R$ 200 bilhões na
Bolsa de São Paulo; nem com as ações, que bateram US$ 90 este mês na Bolsa
de Nova York. Em janeiro de 2004, custavam US$ 39. Houve, sim, aumento
de custos e perda de rentabilidade devido aos significativos aumentos
de impostos. (Eletrosul - 30.01.2006) 4 Espírito Santo quer pagar menos por gás O secretário
de Desenvolvimento Econômico do Estado do Espírito Santo, Julio Bueno,
defendeu ontem que a Petrobras cobre um preço diferenciado pelo gás natural
fornecido para os Estados produtores. Segundo ele, a previsão é de que
o Espírito Santo produza em torno de 10 milhões de metros cúbicos de gás
natural por dia a partir de 2010, dos quais consumirá 3,5 milhões de metros
cúbicos diários. "Em todos os países em que não há monopólio, o preço
regional existe. Por que o Espírito Santo tem que pagar pelo gás que é
retirado do seu território o mesmo que São Paulo paga pelo gás que consome
importado da Bolívia?", questionou Bueno. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)
5 ES planeja estudos de impacto ambiental para explorar termelétricas O governo do Espírito Santo planeja realizar estudos de impacto ambiental em duas ou três áreas para oferecer a investidores interessados em explorar o potencial termelétrico do estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Júlio Bueno, a medida visa a atrair empreendedores para o leilão que envolverá a negociação de térmicas, previsto para o segundo semestre deste ano. Na avaliação de Bueno, as regras do primeiro leilão de energia nova inviabilizaram a entrada de novos players com a necessidade de obtenção da licança prévia. De acordo com Júlio Bueno, as áreas em questão localizam-se em Colatina e Cariacica. Com relação à falta de infra-estrutura para distribuição do gás natural, o secretário ressaltou que existe a possibilidade da adoção do óleo combustível como matriz com baixo custo de geração em função da produção de petróleo da costa do Espírito Santo. O secretário estimou um aumento de 10% na capacidade energética do estado caso as usinas venham a ser implantadas. (Agência Canal Energia - 30.01.2006) 6 Embrapa desenvolve termoelétrica movida a biodiesel A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inaugura até abril uma usina termoelétrica com capacidade para utilizar até mil litros de biodiesel do óleo de dendê por dia. Um convênio no valor de R$ 806 mil foi assinado no fim do ano passado, no Rio de Janeiro, para a construção da usina pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com apoio do Comando Militar da Amazônia (CMA). O convênio com o Exército servirá para um projeto mais ambicioso: construção de usinas de biodiesel nas áreas de fronteira da Amazônia, onde as Forças Armadas mantêm pelotões e não há energia elétrica. No fim do ano passado, a engenheira coordenadora do projeto pelo IME, Wilma de Araújo Gonzalez esteve em Manaus e deverá, ainda este ano, incluir o projeto no programa do governo federal `Luz para Todos`, conseguindo assim mais verbas para o desenvolvimento de outras usinas. De acordo com o pesquisador da Embrapa Ricardo Lopes, a usina será desenvolvida no campo experimental do Rio Urubu, no município de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros de Manaus, onde a empresa tem uma plantação de 412 hectares de dendê. Está previsto para este ano serem plantados cerca de 100 hectares de dendezeiros. (Elétrica - 30.01.2006) 7 Rondeau: Angra 3 não está na pauta da reunião do CNPE O ministro Silas Rondeau disse que a proposta para construção da usina nuclear de Angra 3 não está na pauta da primeira reunião do CNPE. De acordo com o ministro, a discussão ainda não é cogitada neste âmbito. O mais importante, segundo ele, é definir o preço adequado para a comercialização da energia das nucleares. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Braskem prevê R$ 11,6 bi de faturamento em 2005 A Braskem, líder
no mercado de resinas termoplásticas na América Latina, divulgou ontem
nota de esclarecimento ao mercado em que confirma que os números referentes
ao resultado de 2005 apontam para faturamento de R$ 11,6 bilhões e lucro
líquido "em linha com aquele registrado em 2004, que foi de R$ 691 milhões".
O resultado de R$ 11,6 bilhões significará crescimento de 5% sobre a receita
líquida registrada em 2004, de R$ 11,044 bilhões. (Jornal do Commercio
- 27.01.2006) Grandes empresas,
como Aracruz, já informaram aos clientes que a cotação da celulose de
fibra curta subirá US$ 20 por tonelada, alcançando um preço de lista de
US$ 620 por tonelada no norte da Europa, que serve como parâmetro para
os demais mercados.Os novos preços, que valem a partir do dia 1º de fevereiro,
devem ser seguido por outros fabricantes nacionais, como Votorantim Celulose
e Papel (VCP) e Suzano Papel e Celulose. Um dos maiores clientes da Aracruz,
a Kimberly-Clark, fabricante de papéis sanitários ("tissue"), prevê aumento
médio de 6% para seus produtos no primeiro semestre no mercado americano.A
alta no preço da celulose contraria as expectativa de alguns cenaristas
do setor. Por conta da entrada de novas capacidades de produção de celulose
de fibra curta, esperava-se, segundo essa análise, uma queda ou, no mínimo,
uma estabilização nas cotações da commodity. (Valor Econômico - 31.01.2006)
3 Resinas encarecem com Nafta mais cara A nafta petroquímica,
matéria-prima de grande parte dos tipos de sintéticos produzidos no mundo,
oscilou de pouco mais de US$ 500 por tonelada em dezembro para até US$
580 neste mês no mercado internacional. A nafta vendida no Brasil deverá
seguir essa tendência de alta e ultrapassar em fevereiro os atuais R$
1.140 (US$ 500) fixados pela Petrobras para janeiro.. Por causa desse
movimento de alta do insumo, as grandes fabricantes de resinas nacionais
podem iniciar um processo de reajuste nos preços. A Suzano Petroquímica,
líder na fabricação de resinas de polipropileno da América Latina, informou
que pretende começar a reajustar seu preço a partir de 1º de fevereiro.
Ele variará entre 8% e 10% e deverá elevar entre R$ 300 e R$ 320, em média,
a tonelada de polipropileno. (Gazeta Mercantil - 31.01.2006)
Economia Brasileira 1 FGV: Ritmo da indústria continua lento A indústria de transformação mantém ritmo de crescimento lento neste início de ano, de acordo com estudo da FGV. Segundo o relatório da 158ª Sondagem da Indústria de Transformação do Instituto Brasileiro de Economia, janeiro registra um cenário de demanda fraca, durante o qual as empresas se dedicaram a planejar seus estoques e não a atender maior busca por produtos.Além disso, o quadro de juros altos, desvalorização do dólar e menor produção ampliou o pessimismo dos industriais. "As avaliações sobre a situação presente retratam um quadro de demanda fraca e insatisfação com a situação dos negócios" , resume relatório da entidade. " A notícia favorável para os próximos meses é a de que os estoques - acumulados além dos níveis desejáveis em meados do ano passado - já estão próximos à normalidade, o que tende a fortalecer a resposta da produção a estímulos de demanda. " A análise dos industriais sobre a conjuntura presente piorou ligeiramente na comparação com a pesquisa anterior, realizada em outubro. A parcela de empresários que avaliam a situação atual dos negócios como boa é de 16% do total, menor do que fatia de 22% de outubro. A proporção dos que a consideram fraca ficou em 20%, levemente maior do que os 19% da pesquisa anterior. A diferença entre os percentuais de janeiro, de 4 pontos negativos, é a maior para esse mês desde 2002 e supera a média histórica de janeiro, que é de 1 ponto. (Valor Econômico - 31.01.2006) 2 Desemprego em SP fecha o ano com a menor taxa desde 1997 A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo recuou de 16,4% em novembro e atingiu 15,8% da PEA em dezembro, segundo a Fundação Seade-Dieese. Trata-se da menor taxa de desemprego para este mês desde 1996, quando alcançou 14,2%. A taxa confirma as previsões feitas pelos técnicos do Seade-Dieese, que estimavam que a queda do desemprego ocorrida em novembro fosse se repetir em dezembro. Com isso, a taxa média do ano de 2005 ficou em 16,9%, que representa o menor patamar anual já verificado desde 1997, quando estava em 16%. Em 1998, a taxa atingia 18,2% da PEA. Em dezembro, o contingente de desempregados na região sofreu uma redução de 41 mil pessoas. No total, 1,607 milhão de pessoas ficaram sem emprego na região metropolitana no último mês de 2005. O movimento em dezembro reflete a geração 163 mil empregos, superior à entrada de 122 mil pessoas do mercado de trabalho. renda média do trabalhador subiu 0,6% em novembro, passando de R$ 1.066 para R$ 1.072, em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2004, quando o rendimento médio era de R$ 1.061, houve uma alta de 1%. A pesquisa de renda tem um mês de defasagem em relação aos dados sobre emprego. (Folha de São Paulo - 31.01.2006) 3 Atividade da Indústria sobe 1,8% em 2005 O dólar alternou
altas e baixas por toda a manhã e acabou encerrando o período em baixa
de 0,14%, cotado a R$ 2,212 na compra e R$ 2,214 na venda. Ontem, o dólar
comercial terminou com leve baixa de 0,04%, valendo R$ 2,2140 na compra
e R$ 2,2160 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 31.01.2006)
Internacional 1 Presidente georgiano vê a Rússia como ameaça O presidente
georgiano, Mikhail Saakashvili, considera que a segurança energética de
toda a região foi ameaçada pela atitude demonstrada pela Rússia nas últimas
semanas e que é preciso agir para conseguir uma "diversificação" das fontes.
Em entrevista publicada ontem pelo jornal francês Le Figaro, Saakashvili
afirma que a principal conclusão que se pode tirar da crise do gás é que
"está em jogo a segurança energética da região. É a ocasião para acelerar
a independência". Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs a
criação de uma rede internacional de centrais nucleares civis sob a égide
da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que proporcione energia
em partes iguais aos países carentes de energia nuclear. "É necessário
criar um modelo de infra-estrutura global que permita assegurar um acesso
igual a todos os países interessados na energia nuclear, mas em respeito
estrito das exigências de não proliferação", declarou o presidente russo,
segundo a agência Interfax. (Gazeta Mercantil - 31.01.2006) 2 Rice fala sobre possibilidade Irã ir ao Conselho de Segurança A secretária
de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse ontem que será preciso começar
"robustas" negociações com o Irã sobre seu controverso programa nuclear,
enquanto a reunião de ministros das Relações Exteriores dos 25 países
da União Européia para tentar resolver a crise pareceu terminar em fracasso.
Rice afirmou que a comunidade internacional concorda que o Irã não deve
ter os meios necessários para produzir armas nucleares e criticou Teerã
por sua resposta à proposta russa de enriquecer urânio para o Irã em território
russo, que poderia pôr fim ao impasse. "Acreditamos que ainda haja vida
na via diplomática. Afinal, levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU
não significa pôr fim à diplomacia. Trata-se apenas de diplomacia num
contexto diferente e mais robusto", disse Rice. Ela fez suas declarações
antes de entrar numa reunião com autoridades dos outros quatro países
que são membros permanentes do Conselho de Segurança e da Alemanha, na
qual discutiria a possibilidade de levar o caso do Irã ao Conselho de
Segurança da ONU. (Folha de São Paulo - 31.01.2006) 3 Venezuela apóia Irã na disputa nuclear O ministro venezuelano da Energia, Rafael Ramirez, afirmou que a Venezuela vai apoiar o programa nuclear do Irã, apesar da oposição dos países ocidentais."Todos os países são soberanos. Nós vamos dizer isto claramente ao Irã", disse o ministro. Ramirez fez esta declaração pouco antes de se encontrar com o colega iraniano Kazem Vaziri-Hamaneh, para preparar a reunião ministerial da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que será realizada nesta terça-feira. (Diário do Grande ABC - 31.01.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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