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IFE: nº 1.742 - 31 de janeiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma: Brasil prioriza "energias limpas" em sua matriz energética
2 Dilma: Brasil atingirá estabilidade energética até 2013
3 MME estuda perfis para cargos de diretoria nas agências
4 MME lançará Plano Decenal depois do dia 15 de fevereiro
5 Ibama vistoria região destinada a hidrelétricas do Rio Madeira
6 Primeira fase do Luz para Todos é concluída em PE
7 Programa Luz para Todos inaugura obra hoje no Pará
8 Brasil assina convênios de cooperação com Costa Rica
9 Curtas

Empresas
1 Investimento de Furnas este ano será de R$ 1,3 bi
2 Furnas repensa estratégia de atuação para leilões de LTs
3 Furnas ainda não se decidiu pela participação em leilão de energia térmica
4 Neoenergia registra lucro de R$ 822,4 mi em 2005
5 Neoenergia pretende investir R$ 1,5 bi nos próximos 3 anos
6 Neoenergia tem planos de participar de leilão de energia nova
7 Neoenergia tem metas de universalização a cumprir
8 Neoenergia alonga dívida e reduz custos

9 CPFL Geração colocará 1.046 MW em operação

10 Ampla reduz índice de perdas em 2005

11 Chesf faz leilão no mercado spot e consegue R$ 6,7 mi

12 Delta Energia espera faturamento entre R$ 150 e R$ 200 mi em 2006

13
Cemat vai investir cerca de R$ 8 mi em programa de eficiência energética
14
CPFL Paulista vai investir R$ 19 mi em projetos de eficiência energética
15 Ecom Energia faz leilão de compra de energia

16
Cotações da Eletrobrás
17 Curtas

Leilões
1 Rondeau não garante usinas do Rio Madeira no leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subestação dá segurança ao abastecimento de energia no ES
2 ES detém o maior consumo energético per capita do Brasil
3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9%

4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,4%

5 NE apresenta 77,5% de capacidade armazenada

6 Norte tem 73,5% da capacidade de armazenamento

7 Preço Spot - CCEE


Gás e Termelétricas
1 Rondeau: Petrobras pode vir a ser sócia do governo boliviano
2 Refinarias não têm chances de serem estatizadas
3 Rentabilidade da Petrobras na Bolívia se reduz
4 Espírito Santo quer pagar menos por gás
5 ES planeja estudos de impacto ambiental para explorar termelétricas
6 Embrapa desenvolve termoelétrica movida a biodiesel
7 Rondeau: Angra 3 não está na pauta da reunião do CNPE

Grandes Consumidores
1 Braskem prevê R$ 11,6 bi de faturamento em 2005
2 Preço da celulose subirá
3 Resinas encarecem com Nafta mais cara

Economia Brasileira
1 FGV: Ritmo da indústria continua lento
2 Desemprego em SP fecha o ano com a menor taxa desde 1997

3 Atividade da Indústria sobe 1,8% em 2005
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Presidente georgiano vê a Rússia como ameaça
2 Rice fala sobre possibilidade Irã ir ao Conselho de Segurança
3 Venezuela apóia Irã na disputa nuclear

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma: Brasil prioriza "energias limpas" em sua matriz energética

O Brasil se dedicará ao aumento da participação das "energias limpas" em sua matriz energética. Esse foi o recado que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deu a empresários alemães durante evento sobre oportunidades de investimentos em infra-estrutura no Brasil, realizado ontem, em Frankfurt, na Alemanha. Usinas hidrelétricas e de biomassa terão prioridade no planejamento do fornecimento de energia do País. Dilma anunciou a abertura de um processo internacional de licitação, a ser realizado em junho, para a construção de duas usinas hidrelétricas na Região Norte do País, com capacidade de geração de 6,5 mil MW. Segundo a ministra, além de mais limpa, a energia hidrelétrica é também viável economicamente para o Brasil. "Energia hidrelétrica é a nossa prioridade. É a forma mais barata de gerar energia no País. O bagaço de cana será a nossa segunda principal fonte, junto ao gás natural, que estamos buscando em nosso território", disse a ministra. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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2 Dilma: Brasil atingirá estabilidade energética até 2013

Dilma disse que o Brasil atingirá estabilidade energética até 2013. De acordo com a ministra, os projetos realizados pelo MME nos últimos anos mostram a preferência pelas matérias-primas renováveis. Usinas que dependem de materiais não-renováveis somaram apenas 12% dos projetos aprovados desde 2003, segundo o Ministério. Dilma ressaltou ainda que o Brasil está muito à frente do resto dos países em desenvolvimento no uso de energias renováveis: enquanto 43,6% da energia elétrica produzida no Brasil vem de fontes renováveis, a média mundial é de 14%. Entre os países-membros da OCDE, as fontes limpas representam somente 6% da produção de eletricidade. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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3 MME estuda perfis para cargos de diretoria nas agências

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse nesta segunda-feira, 30 de janeiro, que o ministério estuda apresentar ao Congresso Nacional, no início de fevereiro, as indicações para os dois cargos de diretoria vagos na Aneel e também na Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Segundo ele, atualmente, o governo está analisando os perfis dos indicados. O ministro admitiu que já existem sugestões "de bons nomes", mas preferiu não revelar as escolhas. "As indicações serão encaminhadas em breve ao Palácio do Planalto", disse. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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4 MME lançará Plano Decenal depois do dia 15 de fevereiro

O MME planeja lançar o Plano Decenal 2006/2015 após o dia 15 de fevereiro. Segundo o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, o objetivo é concluir o plano para apresentá-lo na primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética, prevista para a primeira semana de fevereiro, antes de divulgá-lo publicamente. O ministro contou que esteve na última sexta-feira, dia 27 de janeiro, em reunião na EPE para tentar antecipar a apresentação do plano. Porém, os técnicos da EPE alegaram que tinham necessidade de mais tempo para concluir o estudo. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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5 Ibama vistoria região destinada a hidrelétricas do Rio Madeira

O Ibama iniciou ontem, em Rondônia, uma série de vistorias na região onde serão instaladas as duas hidrelétricas do complexo do rio Madeira. Após concluídas as construções das duas usinas - Santo Antônio e Jirau - elas terão, juntas, capacidade para produzir 6,450 mil MW. A vistoria é a etapa anterior à fase de realização das audiências públicas, que deverão ser realizadas em abril. A equipe técnica do Ibama pretende percorrer o município de Porto Velho até o dia 3 de fevereiro. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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6 Primeira fase do Luz para Todos é concluída em PE

A primeira fase do programa Luz para Todos em Pernambuco deve ser concluída em março. O contrato com a Eletrobrás, no valor de R$ 138 milhões, prevê a realização de 38 mil ligações na área rural, beneficiando cerca de 190 mil pernambucanos. Até o final de dezembro de 2005 foram executadas 30.374 ligações, levando energia elétrica a 151,8 mil pessoas. O segundo contrato, já assinado, contempla 29 mil propriedades e gira em torno de R$ 162 milhões. O coordenador do programa no estado, Fernando José do Monte de Melo, reconhece que o cronograma está atrasado mas argumenta que o tempo de execução foi menor que o previsto. "O Luz para Todos em Pernambuco foi concebido com 38 mil ligações em dois anos. No final tivemos apenas um ano e meio porque o programa só foi lançado no Recife em junho de 2004", lembrou. Além disso, o braço executor do projeto, que é a Celpe, teve problemas na aquisição de material. Ele diz que março é o prazo limite estabelecido no contrato para execução das 38 mil ligações. (Eletrosul - 30.01.2006)

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7 Programa Luz para Todos inaugura obra hoje no Pará

O Programa Luz para Todos, do governo federal, inaugura hoje obras de eletrificação que atenderam a 595 domicílios rurais dos municípios de Marabá, no Pará. O investimento no projeto foi de R$ 1,9 milhão. As obras foram realizadas pela Celpa, agente executor do Programa no Estado, e beneficiaram cerca de três mil pessoas da Comunidade Garimpo das Pedras. O governo federal já repassou R$ 104,4 milhões para obras dos contratos do Luz para Todos em andamento no Pará. Estão em andamento obras para levar energia elétrica para outras 56 mil pessoas residentes no meio rural. (Eletrosul - 30.01.2006)

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8 Brasil assina convênios de cooperação com Costa Rica

Os governos do Brasil e da Costa Rica assinaram ontem seis convênios de cooperação em matéria de combustíveis, energia elétrica, proteção do meio ambiente, indústria e agricultura. Os acordos foram assinados em San José, pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação, Lauro Moreira, e pelo ministro das Relações Exteriores da Costa Rica, Roberto Tovar. Um dos projetos consiste numa assessoria da CCEE ao Instituto Costarriquenho de Eletricidade, para melhorar a negociação de excedentes energéticos com tecnologia de ponta. Através de outro acordo, a Petrobras assessorará sua contraparte costarriquenha, a Refinadora Recope, nos procedimentos para enfrentar vazamentos de combustível e outros materiais perigosos. Também foram assinados convênios para exploração conjunta de fontes energéticas alternativas e produção de hortaliças em ambientes protegidos. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)


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9 Curtas

A Aneel liberou a operação em teste da primeira unidade geradora, de 80 MW, da hidrelétrica Capim Branco I, localizada em Minas Gerais. O Consórcio Capim Branco Energia terá que enviar relatório final de testes e ensaios, ratificando a potência da unidade geradora, até 60 dias depois da conclusão do período de testes, que começou no dia 28 de janeiro. A requisição para operação comercial poderá ser feita após os testes. (Investnews - 30.01.2006)

A Aneel liberou a operação da unidade geradora, de 3 MW, da termelétrica Toledo, do grupo Sadia, no município de Toledo, no Paraná. A usina está à disposição do sistema desde o dia 28 de janeiro. (Investnews - 30.01.2006)

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Empresas

1 Investimento de Furnas este ano será de R$ 1,3 bi

Furnas vai investir R$ 1,3 bilhão este ano em projetos de geração e transmissão de energia elétrica. A maior parte será destinada à modernização e ampliação de algumas unidades geradoras, como a usina hidrelétrica Mascarenhas, no Espírito Santo, e na modernização da rede que interliga o sistema elétrico nacional. A estatal finalizou ontem, com a inauguração da subestação de Viana (ES), um ciclo de investimentos de R$ 320 milhões no Estado. "Conseguimos dois empreendimentos no leilão de energia nova, além de outros dois em associação com outras empresas, que somente entrarão em operação por volta de 2010. Este ano, investiremos bastante na modernização de unidades e do nosso sistema. Estamos substituindo toda a nossa rede, que é a mais antiga do País. Basta lembrar que o Sistema Interligado Nacional (SIN) começou com Furnas", afirmou o diretor de Operações da companhia, Fábio Rezende. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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2 Furnas repensa estratégia de atuação para leilões de LTs

O diretor de Operações da companhia, Fábio Rezende, disse que Furnas está repensando sua estratégia de atuação para os dois leilões de linhas de transmissão previstos para serem realizados este ano. O último leilão, realizado em novembro, foi marcado pelo domínio de empresas privadas estrangeiras, notadamente as espanholas, que apresentaram propostas com deságio de até 49%. Um dos principais empecilhos para a competitividade da empresa, que é a liberação de financiamento integral por parte do BNDES, vem sendo discutido por Furnas junto ao agente de fomento, e segundo Rezende, deve ser solucionado ainda este ano. "Esperamos contar com a possibilidade de obtermos financiamento do BNDES. Creio que conseguiremos quebrar essa condição de o banco não nos financiar integralmente. Não é possível conseguirmos financiamento em parcerias", observou o executivo, lembrando da exigência de participação minoritária de Furnas nos empreendimentos para a obtenção do financiamento. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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3 Furnas ainda não se decidiu pela participação em leilão de energia térmica

O diretor de Operações de Furnas Centrais Elétricas, Fábio Rezende, afirmou que a companhia ainda não se decidiu se participará do leilão de energia térmica programado para o segundo semestre. "Vai depender de a Petrobras garantir o fornecimento de gás natural", disse, referindo-se a problemas no contrato de abastecimento da térmica de Santa Cruz: a empresa converteu-a para gás natural mas não obteve o combustível. (Elétrica - 31.01.2006)

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4 Neoenergia registra lucro de R$ 822,4 mi em 2005

A Neoenergia - holding que controla as distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern - divulga hoje ao mercado um lucro de R$ 822,4 milhões em 2005, resultado 170% superior ao de 2004. Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, ressaltou que o bom resultado da companhia veio da parte operacional. O lajida consolidado foi de R$ 2,2 bilhões, com aumento de 51% ante 2004. "A margem lajida cresceu de 30,3% em 2003 para 35,9% em 2004 e para 44,2% em 2005", ressaltou Corrêa. Também ajudou no desempenho o aumento de consumo de energia nas três distribuidoras, que cresceu 5,1% em 2005 ante 2% em 2004 e mais reduções de custos operacionais por meio de sinergias, diminuição das perdas, além dos reajustes tarifários. Corrêa destacou ainda que todo o resultado obtido pela companhia é recorrente. "O dólar, por exemplo, não teve efeito sobre esses números, uma vez que toda a nossa dívida possui proteção cambial", disse. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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5 Neoenergia pretende investir R$ 1,5 bi nos próximos 3 anos

A Neoenergia planeja investir R$ 1,5 bilhão nos próximos três anos, sendo um terço no segmento de geração. No ano passado, a empresa investiu R$ 852 milhões, basicamente na operação de distribuição, o que representou um aumento de 55% em relação à 2004. Segundo Corrêa, o investimento em distribuição este ano não deverá ter um salto desse tamanho. Já para os investimentos na área de geração, a empresa pretende fazer um financiamento de projetos (project finance) junto ao BNDES. Serão aplicados R$ 450 milhões na construção da usina de Baguari e R$ 150 milhões nas PCHs. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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6 Neoenergia tem planos de participar de leilão de energia nova

Segundo Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, a empresa tem planos de participar também este ano do leilão de energia nova previsto. "Com o equilíbrio financeiro atingido a idéia é, paulatinamente, começarmos a nos voltar para esses novos negócios", disse Corrêa. Em 2005, a Neonergia arrematou em leilão o controle da hidrelétrica Baguari (MG), com potência instalada de 140 MW, e mais duas PCHs em Goiandira e Nova Aurora (GO), com potências de 28MW e 21 MW, respectivamente. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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7 Neoenergia tem metas de universalização a cumprir

Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia, lembrou que a companhia tem metas fortes de universalização para cumprir. "É preciso fazer um investimento alto. São 450 mil ligações a serem feitas pelas três distribuidoras só no programa Luz para Todos", explica Corrêa, destacando que em 2005 foram feitas 105 mil ligações, de um total de 427 mil novos clientes da Neoenergia. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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8 Neoenergia alonga dívida e reduz custos

A Neoenergia concluiu a operação de alongamento das dívidas e reduziu custos em 2005. "Agora o prazo médio está acima de quatro anos. Em 2003, cerca de 60% da dívida tinha vencimento em seis meses", lembrou Marcelo Corrêa, presidente da Neoenergia. Segundo ele, com as operações de troca de dívida feitas em 2005, além de completar o alongamento, obteve-se uma redução de custo de 2 pontos percentuais. A dívida líquida da Neonergia é de R$ 3,95 bilhões, sendo R$ 434 milhões de curto prazo. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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9 CPFL Geração colocará 1.046 MW em operação

Com a meta de alcançar capacidade instalada de 1.501 MW em 2006, a CPFL Geração terá a maior parte deste montante, 1.046,6 MW, disponibilizada no primeiro semestre. Segundo o diretor vice-presidente da CPFL Geração, Miguel Saad, a maioria das turbinas das hidrelétricas Barra Grande (RS/SC, 690 MW) e Campos Novos (SC, 880 MW) entrará em operação comercial durante os seis primeiros meses de 2006. Segundo ele, na próxima quarta-feira, 1° de fevereiro, está previsto o início de operação comercial da segunda das três turbinas de Barra Grande, de 230 MW cada, enquanto a terceira unidade geradora tem previsão de entrada em 1° de maio. A primeira unidade geradora de Barra Grande iniciou produção de energia no dia 1° de novembro de 2005. Já no caso de Campos Novos, que também tem três turbinas, cada uma com 293,3 MW, a primeira unidade geradora tem previsão de operação comercial em 31 de março. A segunda unidade deve entrar em operação três meses depois, no dia 30 de junho, enquanto a terceira turbina está prevista para 30 de setembro. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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10 Ampla reduz índice de perdas em 2005

A Ampla conseguiu reduzir de 22,8% para 22,1% o índice de perdas, no ano passado. Segundo a distribuidora, a queda foi atingida com o reforço em três linhas de ação: inovações tecnológicas, responsabilidade social e repressão às fraudes através de operações de fiscalizações. A empresa investiu R$ 187 milhões para combater a prática ilegal, que responde por prejuízo anual de R$ 270 milhões. Durante o ano passado, mais de 400 mil fiscalizações foram realizadas em toda a área de concessão da Ampla, cerca de 1,1 mil registros de ocorrência foram efetuados, 30 prisões em flagrante por furto de energia foram efetuadas e 16 setenças condenatórias emitidas, sendo uma com pena de dois e três meses de prisão. O furto representa uma evasão de 2,4 mil GWh por ano para a empresa. A distribuidora ainda aplicou R$ 2 milhões na área de pesquisa e desenvolvimento, junto às universidades, em projetos que serão implementados este ano. A Ampla instalou em 2005 um novo sistema de distribuição que conseguiu reduzir de 53% para 2% os índices médios de furto de energia dos locais selecionados. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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11 Chesf faz leilão no mercado spot e consegue R$ 6,7 mi

A Chesf fez um leilão de energia ontem para vender no mercado spot e conseguiu uma receita de R$ 6,7 milhões. O leilão comercializou a energia que tem que ser consumida até o dia 31 de janeiro. "O leilão foi um sucesso e vendemos por um preço acima do que está sendo praticado nesse mercado", disse o assessor da Superintendência da Comercialização de Energia da Chesf, Márcio Luiz de Carvalho Freire. Ele não revelou quantos MWh foram comercializados nem o preço que a estatal obteve por cada MWh. (Eletrosul - 30.01.2006)

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12 Delta Energia espera faturamento entre R$ 150 e R$ 200 mi em 2006

A Delta Energia planeja fechar 2006 com um faturamento 20 vezes superior que o de 2004. Naquele ano, a comercializadora obteve ganhos de R$ 10 milhões, que cresceram em 2005 para R$ 80 milhões. Para 2006, a previsão é concluir o exercício faturando entre R$ 150 e 200 milhões. O crescimento é resultado da entrada no mercado de comercialização de energia em 2005. Segundo os sócios da empresa, Mateus Andrade e Ricardo Lisboa, a Delta Energia já tem firmado em contrato R$ 150 milhões. Em 2005, a empresa fechou com uma média de 300 MW médios a 400 MW médios vendidos por mês. Para este ano, a Delta já tem firmados contratos para comercialização de 200 MW médios. A previsão é concluir o ano com média mensal de 550 a 600 MW médios. Com o crescimento da base de clientes e do faturamento, a Delta deve ficar entre as cinco maiores comercializadoras do país. Entre as independentes, a empresa deve liderar o mercado. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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13 Cemat vai investir cerca de R$ 8 mi em programa de eficiência energética

A Cemat investirá R$ 8,077 milhões no programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 até o dia 15 de novembro. A distribuidora aplicará os recursos em 11 projetos, que beneficiarão escolas públicas e entidades filantrópicas. Por uma solicitação da empresa, o valor geral do programa foi ampliado de R$ 6 milhões para R$ 8 milhões. A previsão é garantir uma economia de 8.567,86 MWh e uma redução de demanda de 1.671,08 kW. O ciclo foi aprovado pela Aneel no dia 24 de janeiro. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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14 CPFL Paulista vai investir R$ 19 mi em projetos de eficiência energética

A Aneel aprovou o ciclo 2004/2005 do programa de eficiência energética da CPFL Paulista. A distribuidora investirá R$ 19,1 milhões nos projetos do programa. O ciclo terá que ser concluídos até 31 de janeiro de 2007. A Aneel também determinou que a empresa transfira 0,3073% da receita para o ciclo 2005/2006. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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15 Ecom Energia faz leilão de compra de energia

A Ecom Energia realiza na próxima quarta-feira, 1° de fevereiro, um leilão de compra de energia. A comercializadora não divulgou mais informações sobre a licitação para preservar os clientes. Os proponentes vendedores devem ligar para (11) 3054-2770 para mais informações sobre o leilão e edital. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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16 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 30-01-2006, o IBOVESPA fechou a 38.242,04 pontos, representando uma alta de 1,11% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,29 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,02%, fechando a 11.460,89 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,31 ON e R$ 43,30 PNB, baixa de 1,53% e 1,25%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 30-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,10 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 44,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 30.01.2006)

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17 Curtas

O diretor vice-presidente da CPFL Geração, Miguel Saad, afirmou que a empresa pretende iniciar a construção da hidrelétrica Foz do Chapecó (SC/RS, 855 MW) no segundo semestre de 2006. A perspectiva é que o empreendimento seja concluído no final de 2009, quando planeja acionar a primeira das quatro turbinas, de 213,8 MW cada. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

O diretor vice-presidente da CPFL Geração, Miguel Saad, destacou o trabalho de repotenciação de cinco PCHs, que totalizam investimentos de R$ 40 milhões. O maior investimento, disse, envolve a PCH Gavião Peixoto, que passará a ter potência instalada de 4,8 MW, contra os atuais 4,2 MW. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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Leilões

1 Rondeau não garante usinas do Rio Madeira no leilão

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, confirmou a realização de quatro leilões este ano, mas não garantiu que as usinas do Rio Madeira serão licitadas no negócio previsto para o primeiro semestre de 2006. O ministro disse que "é mais provável que as hidrelétricas sejam vendidas em um leilão separado do que em um A-5". O ministro justificou que as usinas do Rio Madeira, que totalizam 6.450 MW, ainda dependem da obtenção das licenças ambientais. "Estamos, através da coordenação que inclui seis ministérios, reunidos para solucionar dificuldades de qualquer natureza ambiental", comentou Rondeau. Com relação à hidrelétrica de Belo Monte, usina com potência estimada em 11 mil MW e prevista para ser implantada em duas fases, o ministro admitiu que o projeto está mais atrasado e que ele também depende do equacionamento de questões ambientais. "O projeto é viável tecnicamente", afirmou. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subestação dá segurança ao abastecimento de energia no ES

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou,uma subestação de energia em Viana (ES). A obra vai tornar o abastecimento de energia elétrica do estado tão seguro quanto o suprimento em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A subestação situada a 30 quilômetros de Vitória, foi construída em apenas oito meses e recebeu investimentos de R$ 120 milhões. A unidade vai permitir a redistribuição de potência na rede da Escelsa, a distribuidora local, além de reduzir a carga da Subestação de Vitória, a única operada por Furnas no Espírito Santo até então. "O Espírito Santo tinha o fornecimento ultrapassado. Esta é uma nova fase para o Estado, com mais confiabilidade e qualidade para a energia gerada aos capixabas", comentou o presidente de Furnas, José Pedro Rodrigues de Oliveira. "Até o início de 2005, o Espírito Santo era movido por dois circuitos em 345kV. Com os investimentos na construção da linha Ouro Preto2/Vitória (R$ 160 milhões) e a ampliação da Subestação de Vitória (R$ 40 milhões), o Estado não apresenta mais esgotamento em seu sistema, que agora está pronto para atender à demanda de crescimento", explicou o gerente da Superintendência de Empreendimentos de Transmissão de Furnas, Carlos Agenor Magalhães da Trindade. (Jornal do Commercio - 31.01.2006 e Eletrosul - 30.01.2006)

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2 ES detém o maior consumo energético per capita do Brasil

De acordo com a diretora-geral da Agência de Serviços Públicos de Energia do Espírito Santo (Aspe), Maria Paula Martins, o Estado detém o maior consumo energético per capita do Brasil. A oferta de energia é de 2.376 MW, diante de uma demanda de 1.757 MW. Desse total, apenas 20% são gerados no próprio Estado. "A demanda de energia no mês de dezembro cresceu 7% em relação a igual período em 2004. É uma das maiores taxas do País. Em 2010, prevemos um crescimento de 12% na energia contratada", afirmou Maria Paula. Umas das possibilidades para o aumento do suprimento local é a interligação através de uma nova linha trazendo energia das usinas de Tucuruí e Belo Monte, localizadas na região Norte do País, até à hidrelétrica de Mascarenhas. Os estudos, segundo Maria Paula, estão sendo feitos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9%

A capacidade armazenada está em 70,9%, um aumento de 0,2% em relação à medição anterior. O nível está 39,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Jaguari opera com 90,7% de capacidade, enquanto Água Vermelha registra 56,8%. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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4 Sul: nível dos reservatórios está em 72,4%

O nível dos reservatórios da região está em 72,4%, representando alta de 0,2% em comparação ao dia anterior. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o nível de armazenamento está em 75,8%. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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5 NE apresenta 77,5% de capacidade armazenada

Os reservatórios registram 77,5% de capacidade, o que representa leve elevação em comparação ao sábado, dia 28. O nível está 44,3% acima da curva de aversão ao risco. O volume armazenado em Sobradinho atinge 83,7%.(Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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6 Norte tem 73,5% da capacidade de armazenamento

Norte está com 73,5% da capacidade de armazenamento - O nível de armazenamento na região está em 73,5%, com alta de 0,3% em relação ao dia anterior. Tucuruí opera com 78,2% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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7 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 28/01/2006 a 03/02/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             68,78  pesada                      68,78  pesada                     34,32  pesada                    34,32
 média                               68,78  média                        68,78  média                       34,10  média                      34,10
 leve                                  66,75  leve                           66,75  leve                          34,10  leve                         34,10
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Rondeau: Petrobras pode vir a ser sócia do governo boliviano

O governo boliviano poderá ter uma participação nas duas refinarias da Petrobras naquele país. O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, disse ontem que espera para breve o agendamento de uma conversa com o novo ministro de Energia da Bolívia, Andrés Soliz Rada, para tratar dos investimentos brasileiros na nação vizinha. Ele afirmou ainda que o Brasil vê a Bolívia como parceira. Na semana passada, o presidente da estatal boliviana YPFB, Jorge Alvarado, disse que a reestatização das refinarias será um dos primeiros passos do governo de Evo Morales. "A Petrobras pode vir a ser uma sócia do governo boliviano. Podemos até mesmo ampliar nossa presença, não necessariamente com refinarias integralmente sob o comando da Petrobrás", disse Rondeau. O ministro afirmou ainda que a Bolívia terá que colocar sua proposta na mesa para negociar. Mas lembrou que há contratos entre a Petrobras e o governo boliviano. Ele acredita que as relações com a Bolívia na área de petróleo e energia só vão se fortalecer, "dentro desse espírito de integração" cultivado pelos dois países. (O Globo - 31.01.2006)

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2 Refinarias não têm chances de serem estatizadas

O secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, João José de Nara Souto, descartou nesta segunda-feira riscos de estatização das duas refinarias da Petrobras em solo boliviano apesar dos discursos inflamados de autoridades cocaleiras nesse sentido. De acordo com Souto, que esteve presente hoje ao Seminário Mercado de Gás em São Paulo, a nacionalização das propriedades da Petrobras na Bolívia não interessa ao governo de Evo Morales por uma razão: qualquer medida brusca afastaria investidores estrangeiros. "O governo boliviano não tem interesse em desacelerar investimentos na Bolívia". Segundo Souto, o governo boliviano não tem como dar continuidade, sobretudo, aos investimentos em transportes e seria diretamente prejudicado sem o dinheiro de estrangeiros no país. Souto não quis comentar a afirmação do novo presidente interino da YPFB, Jorge Alvarado, que disse na semana passada que o governo boliviano suspendeu a assinatura de novos contratos de exportação de gás com Brasil e Argentina até ter novos preços de venda do insumo. (Elétrica - 30.01.2006)

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3 Rentabilidade da Petrobras na Bolívia se reduz

A Petrobras tem mais de US$ 7 bilhões aplicados na América Latina, dos quais, perto de US$ 1 bilhão na Bolívia. Mas o investimento naquele país está congelado, à espera dos primeiros atos do recém-empossado presidente Evo Morales, que ameaça nacionalizar o setor de petróleo boliviano, acendendo o debate sobre os riscos e as oportunidades representados pelo intenso processo de renovação política da região. De acordo com o Banco Central, o estoque de investimento direto brasileiro nos principais países da América Latina era de US$ 4,7 bilhões em 2004, com queda de 13% sobre 2003. Entretanto, só a Petrobras tinha US$ 7,4 bilhões em ativos na América Latina em dezembro de 2004. A turbulência política na Bolívia não mexeu com o valor de mercado da Petrobras, que recentemente alcançou o recorde de R$ 200 bilhões na Bolsa de São Paulo; nem com as ações, que bateram US$ 90 este mês na Bolsa de Nova York. Em janeiro de 2004, custavam US$ 39. Houve, sim, aumento de custos e perda de rentabilidade devido aos significativos aumentos de impostos. (Eletrosul - 30.01.2006)

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4 Espírito Santo quer pagar menos por gás

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Espírito Santo, Julio Bueno, defendeu ontem que a Petrobras cobre um preço diferenciado pelo gás natural fornecido para os Estados produtores. Segundo ele, a previsão é de que o Espírito Santo produza em torno de 10 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia a partir de 2010, dos quais consumirá 3,5 milhões de metros cúbicos diários. "Em todos os países em que não há monopólio, o preço regional existe. Por que o Espírito Santo tem que pagar pelo gás que é retirado do seu território o mesmo que São Paulo paga pelo gás que consome importado da Bolívia?", questionou Bueno. (Jornal do Commercio - 31.01.2006)

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5 ES planeja estudos de impacto ambiental para explorar termelétricas

O governo do Espírito Santo planeja realizar estudos de impacto ambiental em duas ou três áreas para oferecer a investidores interessados em explorar o potencial termelétrico do estado. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Espírito Santo, Júlio Bueno, a medida visa a atrair empreendedores para o leilão que envolverá a negociação de térmicas, previsto para o segundo semestre deste ano. Na avaliação de Bueno, as regras do primeiro leilão de energia nova inviabilizaram a entrada de novos players com a necessidade de obtenção da licança prévia. De acordo com Júlio Bueno, as áreas em questão localizam-se em Colatina e Cariacica. Com relação à falta de infra-estrutura para distribuição do gás natural, o secretário ressaltou que existe a possibilidade da adoção do óleo combustível como matriz com baixo custo de geração em função da produção de petróleo da costa do Espírito Santo. O secretário estimou um aumento de 10% na capacidade energética do estado caso as usinas venham a ser implantadas. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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6 Embrapa desenvolve termoelétrica movida a biodiesel

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) inaugura até abril uma usina termoelétrica com capacidade para utilizar até mil litros de biodiesel do óleo de dendê por dia. Um convênio no valor de R$ 806 mil foi assinado no fim do ano passado, no Rio de Janeiro, para a construção da usina pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), com apoio do Comando Militar da Amazônia (CMA). O convênio com o Exército servirá para um projeto mais ambicioso: construção de usinas de biodiesel nas áreas de fronteira da Amazônia, onde as Forças Armadas mantêm pelotões e não há energia elétrica. No fim do ano passado, a engenheira coordenadora do projeto pelo IME, Wilma de Araújo Gonzalez esteve em Manaus e deverá, ainda este ano, incluir o projeto no programa do governo federal `Luz para Todos`, conseguindo assim mais verbas para o desenvolvimento de outras usinas. De acordo com o pesquisador da Embrapa Ricardo Lopes, a usina será desenvolvida no campo experimental do Rio Urubu, no município de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros de Manaus, onde a empresa tem uma plantação de 412 hectares de dendê. Está previsto para este ano serem plantados cerca de 100 hectares de dendezeiros. (Elétrica - 30.01.2006)

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7 Rondeau: Angra 3 não está na pauta da reunião do CNPE

O ministro Silas Rondeau disse que a proposta para construção da usina nuclear de Angra 3 não está na pauta da primeira reunião do CNPE. De acordo com o ministro, a discussão ainda não é cogitada neste âmbito. O mais importante, segundo ele, é definir o preço adequado para a comercialização da energia das nucleares. (Agência Canal Energia - 30.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Braskem prevê R$ 11,6 bi de faturamento em 2005

A Braskem, líder no mercado de resinas termoplásticas na América Latina, divulgou ontem nota de esclarecimento ao mercado em que confirma que os números referentes ao resultado de 2005 apontam para faturamento de R$ 11,6 bilhões e lucro líquido "em linha com aquele registrado em 2004, que foi de R$ 691 milhões". O resultado de R$ 11,6 bilhões significará crescimento de 5% sobre a receita líquida registrada em 2004, de R$ 11,044 bilhões. (Jornal do Commercio - 27.01.2006)

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2 Preço da celulose subirá

Grandes empresas, como Aracruz, já informaram aos clientes que a cotação da celulose de fibra curta subirá US$ 20 por tonelada, alcançando um preço de lista de US$ 620 por tonelada no norte da Europa, que serve como parâmetro para os demais mercados.Os novos preços, que valem a partir do dia 1º de fevereiro, devem ser seguido por outros fabricantes nacionais, como Votorantim Celulose e Papel (VCP) e Suzano Papel e Celulose. Um dos maiores clientes da Aracruz, a Kimberly-Clark, fabricante de papéis sanitários ("tissue"), prevê aumento médio de 6% para seus produtos no primeiro semestre no mercado americano.A alta no preço da celulose contraria as expectativa de alguns cenaristas do setor. Por conta da entrada de novas capacidades de produção de celulose de fibra curta, esperava-se, segundo essa análise, uma queda ou, no mínimo, uma estabilização nas cotações da commodity. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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3 Resinas encarecem com Nafta mais cara

A nafta petroquímica, matéria-prima de grande parte dos tipos de sintéticos produzidos no mundo, oscilou de pouco mais de US$ 500 por tonelada em dezembro para até US$ 580 neste mês no mercado internacional. A nafta vendida no Brasil deverá seguir essa tendência de alta e ultrapassar em fevereiro os atuais R$ 1.140 (US$ 500) fixados pela Petrobras para janeiro.. Por causa desse movimento de alta do insumo, as grandes fabricantes de resinas nacionais podem iniciar um processo de reajuste nos preços. A Suzano Petroquímica, líder na fabricação de resinas de polipropileno da América Latina, informou que pretende começar a reajustar seu preço a partir de 1º de fevereiro. Ele variará entre 8% e 10% e deverá elevar entre R$ 300 e R$ 320, em média, a tonelada de polipropileno. (Gazeta Mercantil - 31.01.2006)

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Economia Brasileira

1 FGV: Ritmo da indústria continua lento

A indústria de transformação mantém ritmo de crescimento lento neste início de ano, de acordo com estudo da FGV. Segundo o relatório da 158ª Sondagem da Indústria de Transformação do Instituto Brasileiro de Economia, janeiro registra um cenário de demanda fraca, durante o qual as empresas se dedicaram a planejar seus estoques e não a atender maior busca por produtos.Além disso, o quadro de juros altos, desvalorização do dólar e menor produção ampliou o pessimismo dos industriais. "As avaliações sobre a situação presente retratam um quadro de demanda fraca e insatisfação com a situação dos negócios" , resume relatório da entidade. " A notícia favorável para os próximos meses é a de que os estoques - acumulados além dos níveis desejáveis em meados do ano passado - já estão próximos à normalidade, o que tende a fortalecer a resposta da produção a estímulos de demanda. " A análise dos industriais sobre a conjuntura presente piorou ligeiramente na comparação com a pesquisa anterior, realizada em outubro. A parcela de empresários que avaliam a situação atual dos negócios como boa é de 16% do total, menor do que fatia de 22% de outubro. A proporção dos que a consideram fraca ficou em 20%, levemente maior do que os 19% da pesquisa anterior. A diferença entre os percentuais de janeiro, de 4 pontos negativos, é a maior para esse mês desde 2002 e supera a média histórica de janeiro, que é de 1 ponto. (Valor Econômico - 31.01.2006)

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2 Desemprego em SP fecha o ano com a menor taxa desde 1997

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo recuou de 16,4% em novembro e atingiu 15,8% da PEA em dezembro, segundo a Fundação Seade-Dieese. Trata-se da menor taxa de desemprego para este mês desde 1996, quando alcançou 14,2%. A taxa confirma as previsões feitas pelos técnicos do Seade-Dieese, que estimavam que a queda do desemprego ocorrida em novembro fosse se repetir em dezembro. Com isso, a taxa média do ano de 2005 ficou em 16,9%, que representa o menor patamar anual já verificado desde 1997, quando estava em 16%. Em 1998, a taxa atingia 18,2% da PEA. Em dezembro, o contingente de desempregados na região sofreu uma redução de 41 mil pessoas. No total, 1,607 milhão de pessoas ficaram sem emprego na região metropolitana no último mês de 2005. O movimento em dezembro reflete a geração 163 mil empregos, superior à entrada de 122 mil pessoas do mercado de trabalho. renda média do trabalhador subiu 0,6% em novembro, passando de R$ 1.066 para R$ 1.072, em relação a outubro. Na comparação com novembro de 2004, quando o rendimento médio era de R$ 1.061, houve uma alta de 1%. A pesquisa de renda tem um mês de defasagem em relação aos dados sobre emprego. (Folha de São Paulo - 31.01.2006)

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3 Atividade da Indústria sobe 1,8% em 2005

Pesquisa realizada pela Fiesp e pelo Ciesp apontou que em todo o ano de 2005 o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista cresceu 1,8% sobre 2004. O levantamento ainda mostrou que O INA da indústria paulista cresceu 1,4% em dezembro ante novembro, na base com ajuste sazonal - levando em consideração os efeitos temporais. Sem ajuste, houve recuo de 5% entre novembro e dezembro. Já o nível de utilização da capacidade instalada recuou para 78,5% em dezembro. Em novembro, a taxa estava em 80,4%. As vendas reais da indústria paulista caíram 3% em dezembro ante novembro, mas subiram 14,2% em comparação ao mesmo mês de 2004. (O Estado de São Paulo - 31.01.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

O dólar alternou altas e baixas por toda a manhã e acabou encerrando o período em baixa de 0,14%, cotado a R$ 2,212 na compra e R$ 2,214 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com leve baixa de 0,04%, valendo R$ 2,2140 na compra e R$ 2,2160 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 31.01.2006)

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Internacional

1 Presidente georgiano vê a Rússia como ameaça

O presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, considera que a segurança energética de toda a região foi ameaçada pela atitude demonstrada pela Rússia nas últimas semanas e que é preciso agir para conseguir uma "diversificação" das fontes. Em entrevista publicada ontem pelo jornal francês Le Figaro, Saakashvili afirma que a principal conclusão que se pode tirar da crise do gás é que "está em jogo a segurança energética da região. É a ocasião para acelerar a independência". Já o presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs a criação de uma rede internacional de centrais nucleares civis sob a égide da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), que proporcione energia em partes iguais aos países carentes de energia nuclear. "É necessário criar um modelo de infra-estrutura global que permita assegurar um acesso igual a todos os países interessados na energia nuclear, mas em respeito estrito das exigências de não proliferação", declarou o presidente russo, segundo a agência Interfax. (Gazeta Mercantil - 31.01.2006)

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2 Rice fala sobre possibilidade Irã ir ao Conselho de Segurança

A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse ontem que será preciso começar "robustas" negociações com o Irã sobre seu controverso programa nuclear, enquanto a reunião de ministros das Relações Exteriores dos 25 países da União Européia para tentar resolver a crise pareceu terminar em fracasso. Rice afirmou que a comunidade internacional concorda que o Irã não deve ter os meios necessários para produzir armas nucleares e criticou Teerã por sua resposta à proposta russa de enriquecer urânio para o Irã em território russo, que poderia pôr fim ao impasse. "Acreditamos que ainda haja vida na via diplomática. Afinal, levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU não significa pôr fim à diplomacia. Trata-se apenas de diplomacia num contexto diferente e mais robusto", disse Rice. Ela fez suas declarações antes de entrar numa reunião com autoridades dos outros quatro países que são membros permanentes do Conselho de Segurança e da Alemanha, na qual discutiria a possibilidade de levar o caso do Irã ao Conselho de Segurança da ONU. (Folha de São Paulo - 31.01.2006)

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3 Venezuela apóia Irã na disputa nuclear

O ministro venezuelano da Energia, Rafael Ramirez, afirmou que a Venezuela vai apoiar o programa nuclear do Irã, apesar da oposição dos países ocidentais."Todos os países são soberanos. Nós vamos dizer isto claramente ao Irã", disse o ministro. Ramirez fez esta declaração pouco antes de se encontrar com o colega iraniano Kazem Vaziri-Hamaneh, para preparar a reunião ministerial da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), que será realizada nesta terça-feira. (Diário do Grande ABC - 31.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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