l IFE:
nº 1.740
- 27
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 EPE vai investir R$ 133 mi em estudos ambientais A EPE planeja
executar uma série de ações ambientais este ano, como parte da retomada
do plano de expansão da geração hidrelétrica no país. Os investimentos
estão estimados em R$ 133 milhões. Segundo o presidente da EPE, Maurício
Tolmasquim, estão programados estudos de inventário de seis rios e estudos
de viabilidade de seis aproveitamentos, cujos editais estão previstos
para o início de março. Também faz parte dos planos a execução de dez
avaliações ambientais integradas de bacias hidrográficas. Para os estudos
de viabilidade ambiental, estão previstos investimentos de R$ 60 milhões
na análise de seis aproveitamentos hidrelétricos. Os estudos têm prazo
de conclusão estimado em um ano, e o objetivo é que os aproveitamentos
sejam disponibilizados para leilões a serem realizados a partir de 2008.
As avaliações ambientais integradas, com investimento estimado em R$ 18
milhões, segundo Tolmasquim, terão duplo papel no processo de licenciamento:
além de detectar as fragilidades ambientais, as análises permitirão identificar
as potencialidades sociais e econômicas que poderão surgir com a construção
das hidrelétricas. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 2 EPE pretende lançar Plano Decenal em março Segundo
informou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, a empresa pretende
divulgar o Plano Decenal 2006-2015 no início de março. De acordo com Tolmasquim,
a equipe de meio ambiente da EPE elaborou análises prévias dos aproveitamentos
que serão incluídos no plano, considerando o timing do estudo e a complexidade
ambiental de cada projeto. Tolmasquim contou ainda que o país encontra-se
em uma situação energética estável. (Agência Canal Energia - 26.01.2006)
3 Aneel autorizou construção de 23 PCHs em 2005 A Aneel
autorizou, em 2005, a construção de 23 PCHs nos estados de Minas Gerais,
Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa
Catarina. Juntas, as usinas irão gerar 259,2 MW de potência. Desde que
iniciou as atividades, em 1998, a Aneel autorizou a construção de 333
PCHs, cuja potência acumulada é de 4.477,70 MW. Este ano, duas PCHs entraram
em operação. As usinas Santa Edwiges II, de 12,10 MW, e Camargo Corrêa,
de 2 MW de potência. (Aneel - 26.01.2006) 4
Aneel: duas audiências públicas presenciais em fevereiro 5 Copom espera alta de 4,2% nas tarifas residenciais em 2006 O Copom
prevê reajuste de 4,2% nas tarifas residenciais de eletricidade em 2006.
Essa é a mesma projeção contida no Relatório Trimestral de Inflação divulgado
pelo BC em dezembro. O comitê também manteve a estimativa do Relatório
de Inflação para o reajuste das tarifas de telefonia fixa em 2006. A expectativa
é de aumento de 2,5%, informa a ata do encontro de janeiro do Copom. (Elétrica
-27.01.2006) A aplicação
de descontos especiais na tarifa de fornecimento de energia, existente
para atividades de irrigação, foi ampliada para a aqüicultura na Resolução
Normativa 207/06 a ser publicada hoje (27/01) no Diário Oficial. O regulamento
estabelece que as vantagens tarifárias poderão ser concedidas às unidades
consumidoras classificadas como rurais, inclusive cooperativas de eletrificação
rural. (Aneel - 26.01.2006)
Empresas 1 Aneel retomará revisão de tarifas das distribuidoras de energia A Aneel
retomará em abril o processo de revisão das tarifas das distribuidoras
de energia elétrica, após concluir o primeiro ciclo este mês. A primeira
a ser avaliada será a Coelce, do grupo espanhol Endesa. Outras seis empresas
deverão ser avaliadas este ano, incluindo quatro de São Paulo. As tarifas
da Eletropaulo começarão a ser avaliadas em julho. (O Estado de São Paulo
- 27.01.2006) 2 Eletronorte realizou investimentos de R$ 907,2 mi A Eletronorte fechou 2005 com a realização de 93,55% do orçamento de investimentos aprovado para o período. Segundo o balanço apresentado pela Diretoria de Planejamento e Engenharia da estatal, dos R$ 969,8 milhões destinados para obras de geração e transmissão, entre outras áreas, foram investidos R$ 907,2 milhões. Em geração, a Eletronorte aplicou R$ 541,6 milhões. Deste total, R$ 454,2 milhões foram destinados à ampliação da hidrelétrica de Tucuruí. Na transmissão, a Eletronorte investiu R$ 329,4 milhões. As principais obras foram a ampliação do sistema de transmissão para atender a Porto Velho (RO) e a implantação de sistemas para atendimento a Pimenta Bueno e Vilhena, ambas também localizadas em Rondônia. Para essas três obras, a estatal destinou R$ 122,5 milhões. Para 2006, a estatal pretende investir R$ 1,050 bilhão, 8,27% acima do aplicado este ano. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 3 Eletronorte tem meta de realizar 100% do plano de investimento de 2006 Segundo
o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, Adhemar Palocci,
a meta para 2006 é realizar 100% do plano de investimento de 2006. A proposta
orçamentária de R$ 1,050 bilhão ainda depende de aprovação do Congresso
Nacional. Desse valor, estão programados aportes de R$ 579,6 milhões para
obras de transmissão e de R$ 368 milhões para geração. As principais obras
previstas para a área de transmissão envolvem os sistemas Acre/Rondônia
(R$ 229,3 milhões), Maranhão (R$ 116,6 milhões), Mato Grosso (R$ 94,3
milhões) e Pará (R$ 74,6 milhões). Na geração, a conclusão das obras de
Tucuruí, é o principal evento, com a entrada em operação comercial das
três últimas unidades geradoras. (Agência Canal Energia - 26.01.2006)
4
Furnas espera receber em breve gás natural da Petrobras 5 Município cobra dívida a possíveis compradores da Light O município
de Rio Claro (RJ) encaminhou ontem aos pretensos compradores da Light
notificação extrajudicial para a cobrança de uma dívida de mais de R$
146 milhões. Os grupos notificados foram: GP Investimentos, Andrade Gutierrez,
Energia Rio, Brascan e Banco Pátria. (Valor Econômico - 27.01.2006) 6 Chesf realiza leilão de venda de energia A Chesf
realiza nesta sexta-feira, 27 de janeiro, leilão de venda de energia para
entrega no centro de gravidade do submercado Nordeste. O produto é para
atendimento das necessidades do período de 1° a 31 de janeiro. O resultado
sairá às 17 horas de Recife. A Chesf enviará os contratos para assinatura
até o dia 31 de janeiro e os vencedores devem reenviá-los assinados até
o dia 3 de fevereiro. O edital está disponível em http://www.chesf.gov.br/leilao.shtml.
(Agência Canal Energia - 26.01.2006) 7 Cemat e Celpa pretendem lançar bônus em fevereiro A Cemat e a Celpa planejam lançar bônus de US$ 50 milhões cada uma no próximo mês. De acordo com memorandum preliminar das ofertas distribuído a investidores na quarta-feira, os papéis vão vencer em 2012. Os recursos vão servir para amortizar três pagamentos iguais em fevereiro de 2010, 2011 e 2012. (Gazeta Mercantil - 27.01.2006) 8 Cemig inicia distribuição de R$ 900 mi em cotas do Fidc A Cemig iniciou nesta quinta-feira, 26 de janeiro, a distribuição pública de R$ 900 milhões em cotas seniores do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. O fundo foi criado para receber parte do crédito que a concessionária tinha junto ao governo de Minas Gerais, relativo à Conta de Resultados a Compensar. O Fidc totaliza R$ 1,6 bilhão, sendo que R$ 700 milhões são cotas subordinadas à Cemig. As cotas terão rentabilidade CDI mais 1,7% ao ano. A previsão é que a distribuição seja encerrada nesta sexta-feira, dia 27, ou na próxima segunda-feira, dia 30 de janeiro. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 9 Cemig realiza emissão de R$ 22,5 mi em debêntures A Cemig
emitiu, nesta quinta-feira (26/01), R$ 22,5 milhões em debêntures simples,
não conversíveis em ações, com o objetivo de aplicar os recursos na construção
da hidrelétrica de Irapé (360 MW). O montante corresponde ao lançamento
de 2.250 debêntures da quinta emissão, com valor unitário de R$ 10 mil.
A Cemig informou que os papéis têm prazo de vencimento de 25 anos e atualização
com base no IGP-M. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) No pregão do dia 26-01-2006, o IBOVESPA fechou a 38.014,36 pontos, representando uma alta de 1,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,88 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,00%, fechando a 11.706,44 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,20 ON e R$ 45,31 PNB, alta de 0,69% e 0,86%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 27-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,99 as ações ON, alta de 1,13% em relação ao dia anterior e R$ 45,90 as ações PNB, alta de 0,44% em relação ao dia anterior. (Investshop - 27.01.2006) A Assembléia Legislativa de SC aprovou ontem, 25 de janeiro, o aprovado o projeto que possibilita a adequação do Estatuto da Celesc à desverticalização, novo modelo de gestão aprovado no final do ano passado. (Eletrosul - 26.01.2006) O presidente da Celg André Luiz Rocha transferiu para o próximo dia 31, terça-feira, às 15 horas, a entrevista coletiva à imprensa que daria hoje em seu gabinete. (Elétrica - 26.01.2006) A Ampla está realizando, até 31 de janeiro, audiência pública para o ciclo 2005/2006 do programa de eficiência energética. A distribuidora pretende investir R$ 10,9 milhões em 15 projetos de eficientização em hospitais, instalações filantrópicas e comunidades de baixa renda. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) A empresa Várzea do Juba Energia Ltda. está autorizada a se estabelecer como Produtor Independente de Energia com a construção e exploração da PCH Terra Santa, no Mato Grosso. Esta é a primeira PCH autorizada este ano. A usina vai operar com 27,4 MW de capacidade instalada e será implantada entre os municípios de Tangará da Serra e Barra do Bugres. De acordo com o cronograma aprovado pela Aneel, a PCH deverá entrar em operação comercial no dia 15 de maio de 2008. (Aneel - 26.01.2006) A Aneel autorizou a empresa CNBO - Produtora de Energia Elétrica Ltda. a transferir para as empresas Areia Energia S/A e Água Limpa Energia S/A as respectivas autorizações para exploração e implantação das PCHs Areia e Água Limpa. Ambas serão instaladas no rio Palmeiras entre os municípios Dianópolis e Novo Jardim, em Tocantins. A PCH Areia terá 11,4 MW de potência. A usina Água Limpa terá 14 MW. (Aneel - 26.01.2006) A empresa PCE Projetos e Consultorias de Engenharia Ltda foi autorizada pela Aneel a transferir a autorização para implantação e operação da PCH Santa Laura, em Santa Catarina. Com potência de 15 MW, a usina será instalada no rio Chapecozinho, entre os municípios de Faxinal dos Guedes e Ouro Verde. O cronograma prevê o início da operação em novembro de 2007. (Aneel - 26.01.2006)
Leilões 1 MME planeja realizar quatro leilões em 2006 O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, apresentou na última quarta-feira,
25 de janeiro, o cronograma de leilões a serem feitos em 2006, em reunião
com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que contou também com a
presença da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Segundo informou
o MME, por meio da assessoria de imprensa, estão previstos dois leilões
de geração de energia e dois de transmissão. Silas Rondeau informou também
ao presidente Lula que o primeiro leilão de linhas de transmissão ocorrerá
até maio e o segundo será realizado até agosto. (Agência Canal Energia
- 26.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nove unidades geradoras serão agregadas ao sistema no primeiro trimestre de 2006 Sete usinas
hidrelétricas em construção ou em processo de ampliação deverão garantir
a entrada em operação comercial de nove unidades geradoras com potência
instalada total de 1.644,55 MW no primeiro trimestre deste ano. Entre
esses empreendimentos, estão Tucuruí, no Pará, com duas novas unidades
geradoras, de 375 MW cada, acionadas a partir deste mês. Em fevereiro,
será uma unidade de 232,75 MW da usina de Barra Grande (SC/RS); e para
março, está prevista uma unidade geradora de 293,3 MW de Campos Novos
(SC). O montante estimado para os três primeiros meses do ano corresponde
a 94,9% da potência total de usinas hidrelétricas agregadas ao sistema
em 2005. No ano passado, dos 2.425,10 MW acrescentados ao sistema interligado,
1.732,85 MW foram relativos a empreendimentos hidrelétricos. Até o final
deste ano, está previsto o acréscimo de 4.589,5 MW em potência instalada
de hidrelétricas. (Aneel - 26.01.2006) 2 ONS: reservatórios estão em condições favoráveis Na primeira reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, nesta semana, o diretor geral do ONS, Hermes Chipp, apresentou dados que indicam que os níveis de armazenamento dos reservatórios encontram-se em condições favoráveis, apesar dos baixos índices de chuvas apresentados neste mês de janeiro. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 3 Tourinho manifesta preocupação com crise de energia no NE Ao avaliar
os resultados do leilão de energia elétrica promovido pelo governo federal,
o senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) manifestou preocupação com o setor,
principalmente no tocante ao Nordeste. Segundo o senador, embora o consumo
de energia dessa região apresente crescimento superior ao da média nacional,
apenas 8,5% da energia contratada foram destinados a ela. No entendimento
de Tourinho, a situação se agrava por não haver usinas disponíveis que
possam viabilizar transferências de energia hidrelétrica para a região
em caso de emergência. - Que existe crise de energia no Nordeste, não
é uma opinião apenas minha. O próprio governo federal reconhece sua existência,
ao fazer uma compra emergencial de energia para a região com três anos
de antecedência e por 15 anos - assinalou. Para Tourinho, a energia emergencial
deveria ser contratada pelo período em que perdurar o problema, e não
por um prazo fixo. (Eletrosul - 26.01.2006) 4 Aneel pede explicações à Eletronorte sobre blecaute no norte de MT A Aneel
já encaminhou oficio à Eletronorte pedindo explicações sobre a causa do
desligamento que deixou mais de 130 mil consumidores no Norte de Mato
Grosso sem energia elétrica. O blecaute, ocorrido na noite do último dia
25 de janeiro, foi provocado por uma falha no sistema de comando da subestação
Nobres e teve duração de 1:15 hora. As causas ainda estão sendo identificadas
pela Eletronorte. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 5 Eletronorte conclui parecer sobre blecaute até o dia 30 A Eletronorte
espera ter, até o dia 30 de janeiro, uma conclusão a respeito do blecaute
ocorrido na região Norte do Mato Grosso. Na noite de quarta-feira, dia
25, mais de 137 mil clientes da Cemat ficaram sem energia elétrica por
mais de uma hora, devido a uma falha no sistema de comando da subestação
Nobres, da estatal. Segundo a Cemat, a causa do blecaute foi por conta
de uma falha no disjuntor na subestação da Eletronorte. O superintendente
da regional da Eletronorte Mato Grosso, Paulo César Nobuo Kojima, disse
que existem várias causas que podem ter provocado a falha, mas nada de
concreto. O superintendente ressaltou que a região Norte está sensível
a este tipo de caso devido à época do ano. Além disso, a região só possui
uma linha de transmissão. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 6 Eletronorte: não há necessidade de ampliar sistema de transmissão A Eletronorte
tem planos de expandir o sistema de transmissão de energia elétrica, mas
somente em 2010. Segundo o superintendente da regional da Eletronorte
Mato Grosso, Paulo César Nobuo Kojima, por enquanto, não há necessidade
de ampliar o sistema porque a linha existente tem capacidade suficiente
para atender a demanda de energia no Norte. Atualmente, a linha tem capacidade
de 200 MW, enquanto a demanda é de 140 MW. Kojima disse que, até 2010,
a região terá sua capacidade aumentada em 52 MW, com a entrada de novas
PCHs. A partir de 2010, a Eletronorte investirá na implantação de duas
novas linhas de transmissão para atender a demanda e aumentar a confiabilidade
do sistema. (Agência Canal Energia - 26.01.2006) 7 RJ: temporal provoca blecautes no estado O temporal
que caiu na noite da última quarta-feira, 25 de janeiro, deixou vários
municípios e bairros da capital do Rio de Janeiro sem luz por várias horas.
O problema é maior na Região dos Lagos onde todos os municípios sofreram
com a falta de energia. A Ampla informou que fortes descargas elétricas,
aliadas a rajadas de vento, provocaram o problema. A Prolagos culpou as
constantes quedas de energia pelo rompimento da principal adutora da região,
localizada em São Pedro d'Aldeia. Devido ao problema, quatro municípios
tiveram o abastecimento cortado. A região metropolitana do Rio de Janeiro
também sofreu com os blecautes provocados pelo temporal. A Light informou
que a situação já foi normalizada. No pico das ocorrências às 21 horas
de ontem, a distribuidora contabilizou 186 mil clientes sem luz, sendo
116 mil na Baixada Fluminense e 70 mil na capital. Na cidade do Rio de
Janeiro, os bairros mais atingidos foram os das Zonas Oeste e Norte. (Agência
Canal Energia - 26.01.2006) 8 Sudeste/Centro-Oeste: volume está em 70,9% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste registra 70,9% de nível de armazenamento, uma queda
de 0,1% em relação à medição anterior. O nível está 39,9% acima da curva
de aversão ao risco. As hidrelétricas de Itumbiara e Billings operam com
85,9% e 72,1% da capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia -
26.01.2006) 9 Sul registra 72,2% de nível de armazenamento Os reservatórios
da região Sul apresentam 72,2% de capacidade armazenada, o que representa
uma elevação de 0,2% em comparação ao dia anterior. O reservatório da
usina de Jordão registra 53,3% de armazenamento. (Agência Canal Energia
- 26.01.2006) 10 NE: reservatórios estão com 77,2% de capacidade O volume
de armazenamento no Nordeste está em 77,2%, representando alta de 0,1%
em comparação ao dia 24 de janeiro. O nível está 45,5% acima da curva
de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 83% de capacidade.
(Agência Canal Energia - 26.01.2006) 11 Norte está em 73,1% de capacidade armazenada Na região
Norte, os reservatórios estão com 73,1% de capacidade, com leve aumento
em relação ao dia anterior. Tucuruí registra 77,7% de capacidade armazenada.
(Agência Canal Energia - 26.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás negocia acordo de parceria com estatal boliviana A Petrobras está tentando negociar um acordo bilateral com a estatal petrolífera boliviana, a YPFB, para obter sociedade na exploração de gás natural naquele país e até mesmo descontos na cobrança das taxas sobre sua produção. A estatal brasileira quer obter vantagens para não ser submetida integralmente à lei de hidrocarbonetos aprovada no ano passado e referendada pelo novo governo boliviano A parceria pode envolver como moeda de troca a retomada dos planos de investimento em pólo gás-químico na divisa entre Brasil e Bolívia, que muito interessa o governo boliviano. Os investimentos no pólo, em torno de US$ 1,5 bilhão, equivalem ao total investido pela Petrobras na Bolívia desde que iniciou suas atividades no país. (Jornal do Commercio - 27.01.2006) 2 Guarani converterá energia em créditos de carbono A Açúcar
Guarani poderá agregar mais uma atividade ao seu negócio este semestre
- a comercialização de créditos de carbono. O projeto de co-geração de
energia por meio de biomassa da empresa foi enviado à Organização das
Nações Unidas (ONU), após aprovação pela Comissão Interministerial de
Mudanças Climáticas. Trata-se de projeto de mecanismo de desenvolvimento
limpo (MDL), nos moldes do Protocolo de Kyoto, que projeta a redução de
5,2%, até 2012, dos gases causadores do efeito estufa. "Nossa expectativa
é vender 130 mil toneladas de CO2 convertidas em crédito de carbono em
dez anos", diz o diretor industrial da Guarani, Antonio Alberto Stuchi.
(Gazeta Mercantil - 27.01.2006) 3 Gás natural chegará para as indústrias de Tietê até fevereiro A expectativa
da Gas Natural São Paulo Sul, distribuidora de gás natural para a região
Sul do Estado de São Paulo, é atender 5 indústrias e 1 posto de GNV, em
um primeiro momento, em Tietê. Conforme desenvolvimento normal de mercado,
as redes de distribuição de gás natural deverão chegar, em um segundo
momento, às residências e comércios de Tietê. O município de Iperó também
receberá gás natural até fevereiro de 2006, seguido de Laranjal Paulista,
que será atendido pela Gas Natural São Paulo Sul até maio deste ano. A
rede de distribuição de gás natural que atenderá Tietê e cidades da região
parte de Porto Feliz e segue até Laranjal Paulista, com 102 km de extensão,
em um investimento de R$ 50 milhões realizado pela Gas Natural São Paulo
Sul. (Gasnet - 24.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Agnelli: Vale investirá US$ 4,6 bi este ano A Vale do
Rio Doce investirá US$ 4,626 bilhões este ano, informou o presidente da
companhia, Roger Agnelli. O orçamento de investimento aprovado pelo Conselho
de Administração é o mais elevado da história da empresa. Agnelli destacou
que a cifra eleva a média anual de investimentos nos últimos cinco anos
para US$ 2,26 bilhões. Os investimentos serão pouco mais de10% superiores
aos do ano passado, que somaram US$ 4,161 bilhões, incluídas as aquisições,
como a compra da Canico. A maior fatia (46,22%) do orçamento é para o
minério de ferro, carro-chefe da companhia. A meta é elevar a produção
para 264 milhões de toneladas este ano e 300 milhões no ano que vem. Para
os negócios de alumínio serão alocados 17% dos dispêndios totais, o mesmo
percentual destinado à área de serviços de logística, enquanto que os
minerais não-ferrosos terão 9%. Serão investidos US$ 3,558 bilhões em
crescimento orgânico, correspondentes a 77% do investimento total programado.
Isto compreende US$ 3,067 bilhões em novas minas e plantas e expansão
da capacidade de ativos já existentes e US$ 491 milhões dedicados à pesquisa
e desenvolvimento, cujos objetivos básicos são a descoberta de novas jazidas
minerais e a viabilização do desenvolvimento de depósitos identificados
anteriormente. Os restantes US$ 1,068 bilhão serão alocados a investimentos
destinados à sustentação das operações existentes. Os negócios com minerais
ferrosos receberão investimentos de US$ 2,118 bilhões. (Jornal do Commercio
- 27.01.2006) 2 Vale investirá R$ 4,3 bi no Pará O Estado
do Pará será o principal destino de investimentos da Vale do Rio Doce
neste ano: R$ 4,3 bilhões serão gastos com projetos como a expansão de
Carajás, considerada a maior jazida de minério de ferro do mundo em atividade.
Carajás, que está em operação há 21 anos, receberá US$ 296 milhões para
aumentar a produção anual de 70 milhões de toneladas para 85 milhões.
Ao mesmo tempo, serão investidos mais US$ 366 milhões em uma segunda etapa
de expansão já prevendo, no futuro, um aumento da produção para 100 milhões
de toneladas. Além disso, no estado, também serão investidos R$ 548 milhões
nas instalações da mina de bauxita de Paragominas, que deverá entrar em
operação no primeiro semestre de 2007, e R$ 1,4 bilhão na ampliação da
Alunorte. Outros estados que receberão grandes investimentos da CVRD são
Minas Gerais (R$ 3,6 bilhões), Maranhão (R$ 1,3 bilhão), Espírito Santo
(R$ 1 bilhão) e Rio de Janeiro (R$ 557 milhões). (Jornal do Commercio
- 27.01.2006) 3 Parceria com a China está nos planos da Vale Ao anunciar
ontem o programa de investimento da Vale para 2006, Roger Agnelli confirmou
que estuda nova parceria com os chineses, desta vez para a construção
de uma planta de pelotização na China. "Se for provado que o custo do
projeto é substancialmente inferior ao do Brasil vamos analisar, avaliar
e investir com parceiros chineses numa nova planta de pelotização na China.
Mas, temos que levar em consideração que teremos que levar o minério daqui
para lá também. Por enquanto são só estudos", afirmou o executivo. A Vale
do Rio Doce, segundo Agnelli, está muito satisfeita com as sociedades
que mantém com os chineses em mina de carvão e em coqueria, sendo que
esta última começará a operar em julho deste ano. (Valor Econômico - 27.01.2006)
4 Dividendo para acionistas da Vale deverá ser de US$ 1,3 bi A Vale deverá
submeter ao conselho de administração a proposta de pagamento de dividendo
mínimo de US$ 1,3 bilhão para seus acionistas, este ano, em duas parcelas
iguais. Uma em 28 de abril e outra em 31 de outubro. Levando em conta
a nova emissão de ações preferenciais que a empresa terá de fazer para
a operação de troca de ações com os acionistas de Caemi, a remuneração
por ação - ordinária ou preferencial - poderá ser de US$ 1,90. No ano
passado, a mineradora fixou dividendo mínimo em US$ 1 bilhão e distribuiu
dividendo total de US$ 1,3 bilhão. O mercado trabalha com a expectativa
de que em 2006 os acionistas possam receber de dividendo total US$ 2 bilhões.
Nos últimos cinco anos, a companhia investiu US$ 10,5 bilhões e distribuiu
dividendos no valor de US$ 4,4 bilhões. No período, o retorno para o acionista
foi na média anual (2001/2005) de 41,7%, o maior na comparação com o retorno
de outras grandes mineradoras. (Valor Econômico - 27.01.2006) Economia Brasileira 1 BNDES reduzirá custo de financiamentos O BNDES anunciará no dia 14 de fevereiro um pacote de redução de juros de várias linhas de financiamento. Entre alguns dos setores beneficiados, estão o de máquinas e equipamentos, geração de energia elétrica, bioenergia, bens de capital para inovação tecnológica e portos e ferrovias. "Vamos apresentar um caderninho com todas as mudanças, todas as prioridades, todas as linhas de crédito que se beneficiarão de uma redução do spread. E são muitas", anunciou ontem o presidente do banco, Guido Mantega. De acordo com ele, trata-se de "um momento próprio" da instituição, que quer estimular áreas prioritárias para o desenvolvimento do País, seguindo a tendência da redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), usada como referência para os empréstimos do banco e que recuou de 9,75% para 9% ao ano, no mês passado). (Jornal do Commercio - 27.01.2006) 2 Superávit primário ultrapassa meta e chega a R$ 52,5 bi O Governo Central registrou superávit primário de R$ 52,5 bilhões em 2005. O número corresponde a 2,72% do PIB estimado para 2005, superando em 0,34 pontos percentuais a meta para o ano, que era de 2,38%, mesmo com o esforço de governo de gastar as sobras da meta de superávit. A relação ficou ligeiramente abaixo da registrada em 2004, quando o superávit primário do Governo Central representou 2,79% do PIB. Em dezembro, o Governo Central apresentou déficit primário de R$ 4,1 bilhões, o que, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, era esperado para o mês. O desempenho do Tesouro determinou o resultado positivo em 2005, apresentando superávit de a R$ 90,4 bilhões no ano. As contas do Banco Central apresentaram déficits de R$ 312 milhões no ano. A Previdência Social também fechou o ano no vermelho, registrando déficit de R$ 37,6 bilhões em 2005. Nas contas de dezembro, o Tesouro apresentou superávit de R$ 2,8 bilhões, enquanto Previdência Social e Banco Central registraram déficits de R$ R$ 6,9 bilhões e R$ 51,6 milhões respectivamente. A receita do Governo Central cresceu 16,4% em 2005 em relação ao ano anterior. Em 2004, a receita total representava 23,75% do PIB. No ano passado, esse número saltou para 25,26%. (Gazeta Mercantil - 27.01.2006) 3
IBGE: IPCA-15 marca inflação de 0,51% em janeiro 4 IPC da Fipe avança 0,62% na terceira prévia de janeiro O IPC no
município de São Paulo subiu 0,62% na terceira medição do mês. No levantamento
anterior, a Fipe verificou inflação de 0,59%. Educação teve a principal
elevação, de 3,46%, acentuando a tendência de alta vista desde o começo
do mês. Despesas Pessoais aparecem em seguida, com incremento de 1,49%.
Transportes subiram 0,99% e Saúde viu expansão de 0,33%.Habitação cresceu
0,25%, suavizando ligeiramente o avanço anterior, de 0,28%. Vestuário
aumentou 0,18%, sucedendo uma alta de 0,67%. Alimentação, por sua vez,
teve acréscimo de 0,17% depois de apurar valorização de 0,08%.(Valor Econômico
- 27.01.2006) O dólar
à vista caiu 0,76% no fim da manha de hoje, a R$ 2,211 na compra e R$
2,213 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,75%,
a R$ 2,2290 na compra e R$ 2,2310 na venda - no menor valor desde 8 de
dezembro. (O Globo Online e Valor Online - 27.01.2006)
Internacional 1 Ministro boliviano quer poder maior na área de gás O recém-empossado
governo boliviano diz que pretende renegociar um aumento dos preços do
gás com cada petroleira multinacional que atua no país ou até mesmo tomar
de volta concessões feitas a elas. Segundo o ministro de Hidrocarbonetos
da Bolívia, Andrés Soliz Rada, o governo vai reformar a lei para que possa
ter maior ingerência sobre os preços. "No Ministério de Hidrocarbonetos,
vamos pleitear reformas de artigos pontuais que nos permitam atuar com
mais força como governo. Não é possível que a Bolívia não tenha nada a
ver com a fixação dos preços para a exportação. Não é possível que a Repsol
Bolívia venda à Repsol Argentina ao preço que bem entenderem", afirmou.
Apesar do discurso duro, o ministro afirma que o país deve continuar privilegiando
a venda do gás para os países vizinhos. Ele diz, entretanto, que isso
só ocorrerá se nas "bases soberanas definidas pelo povo boliviano", tanto
interna quanto externamente. (Valor Econômico - 27.01.2006) 2 Repsol fará auditoria em estoques na AL A Repsol,
maior petrolífera da Espanha, reduzirá contabilmente o volume de suas
reservas de gás e petróleo em 25%, devido ao aumento de impostos na Bolívia
e à deterioração da produção dos depósitos explorados na Argentina. "A
empresa vai eliminar 1,25 bilhão de barris equivalentes de petróleo e
contratou auditores para ajudar a apurar as circunstâncias que levarão
à redução contábil das reservas", disse Antonio Brufau, principal executivo
da Repsol. As ações da empresa registraram queda de 7,9% na Espanha ontem
e se encaminhavam para registrar a maior queda intradiária desde 1991.
A operação reduzirá os lucros da Repsol em cerca de 50 milhões em 2005
e em 160 milhões em 2006. (Folha de São Paulo - 27.01.2005) 3 Proposta russa para resolver crise agrada a China e Irã A China e o Irã declararam ontem apoio à proposta russa de resolução do impasse entre Teerã e governos ocidentais sobre energia nuclear. Os EUA e países europeus temem que se desenvolva um plano para criar uma bomba atômica no Irã. A proposta da Rússia é que o processo de enriquecimento de urânio do Irã seja realizado em território russo -e em projeto de cooperação entre os dois países. O chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed El Baradei, classificou o plano de Moscou de "o início de uma solução". Em visita ontem a Pequim, Ali Larijani, principal negociador iraniano para a questão nuclear, considerou o plano "útil", mas carente de mais discussão. Ele acrescentou, segundo a agência Reuters, que seu país quer mostrar flexibilidade, mas rejeita a "língua da força", em alusão à ameaça de sanções da ONU em caso de continuidade do programa iraniano de energia nuclear. A Chancelaria chinesa chamou a proposta de Moscou de "boa tentativa" e pediu que os países envolvidos a analisem antes da próxima reunião da AIEA sobre o tema, em 2 de fevereiro. (Folha de São Paulo - 27.01.2005) 4
Rússia faz planos de extrair combustível nuclear na Lua
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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