l IFE:
nº 1.739
- 26
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Câmara aprova Projeto Lei de eficiência energética A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, o
projeto de lei 6164/05 que mantém os investimentos em eficiência energética
em 0,5% da receita líquida operacional até 2010. O Projeto tramita em
caráter conclusivo, isto é, para entrar em vigor não necessita ser votado
pelo plenário da Câmara. O PL apresentado pela deputada Rose de Freitas
(PMDB-ES), deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e
de Cidadania. (Investnews - 25.01.2006) 2 Senado adia votação de marco regulatório A CCJ adiou
a votação, programada para hoje, do projeto de lei que estabelece um marco
regulatório para o gás. O adiamento se deu a pedido do líder do governo
no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Ele explicou aos senadores que
o governo quer mais tempo para discutir o projeto com a oposição, uma
vez que o próprio MME está elaborando um outro projeto sobre o mesmo assunto.
O texto que iria a votação é do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Durante
a sessão da CCJ, Mercadante fez seguidos elogios ao projeto de Tourinho,
mas ressaltou que, em razão da complexidade do assunto e do surgimento
de fatos novos para o setor de gás, o assunto mereceria mais tempo para
discussão. O líder governista disse que até a próxima quarta-feira vai
se reunir com o ministro Silas Rondeau, e com Tourinho para discutir o
projeto. Ao aceitar o pedido de adiamento feito pelo governo, o relator
do projeto de Tourinho, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), aproveitou
para cobrar de Mercadante o projeto que o governo tem dito, há meses,
que vai apresentar. O líder do governo assegurou que a proposta do governo
será enviada ao Congresso, mas não marcou data. (Jornal do Commercio -
26.01.2006) 3 Rondeau preside primeira reunião da CMSE em 2006 Silas Rondeau
presidiu na quarta-feira (24/01) a primeira reunião deste ano do Comitê
de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Na abertura, o diretor-geral
do ONS, Hermes Chipp, disse que apesar de o mês de janeiro apresentar
baixos índices pluviométricos, os reservatórios estão com níveis de armazenamento
favoráveis. Os resultados das análises probabilística e histórica indicam
que não teremos nenhum problema de atendimento energético ao mercado em
2006. Na seqüência, a Petrobras apresentou as ações que estão sendo realizadas
para que os cronogramas das obras dos gasodutos sejam cumpridos de forma
a superar as dificuldades encontradas, além dos cronogramas detalhados
de conversão das usinas térmicas para bi-combustível, bem como as gestões
junto aos órgãos ambientais para obtenção dos licenciamentos necessários.
(MME - 25.01.2006) 4
Ibama aprova criação de três coordenadorias 5 Hidrelétrica Rondon II terá obras retomadas até outubro A Aneel
autorizou a retomada das obras da hidrelétrica Rondon II, localizada no
município de Pimenta Bueno, em Rondônia. A usina tem capacidade instalada
de 73,5 MW, dividida por três unidades geradoras. A concretagem da casa
de força deve começar até 1° de outubro deste ano. A operação das turbinas
está prevista para começar até 1° de fevereiro de 2008, com a entrada
da primeira unidade. As outras duas turbinas devem entrar em operação
até os dias 1° de abril e 1° de maio de 2008, respectivamente. A autorização
foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 25 de janeiro.
(Agência Canal Energia - 25.01.2006) 6 Cefet cria turbina para gerar energia O Centro
Federal de Educação Tecnológica (Cefet), com o apoio da empresa canadense
Eco Hidro Energy, desenvolveu uma turbina flutuante para geração de energia.
A invenção pode substituir as usinas hidrelétricas absorvendo investimento
três vezes menor que as represas tradicionais e com alta redução de impacto
ambiental já que não exigem desmatamentos e alagamento de grandes áreas.
Um protótipo está instalado no município de Itabirito (MG) e gera até
7,6 kWh, mas estudos comprovaram que a turbina pode gerar 240 MWh, (Elétrica
- 26.01.2006) A Aneel autorizou a empresa CNBO a transferir a implantação e exploração da PCH Areia para a Areia Energia. Além disso, a Aneel autorizou a CNBO a transferir para a empresa Água Limpa Energia a implantação e exploração da PCH Água Limpa, localizada também no rio Palmeiras, entre Dianópolis e Novo Jardim, com 14.000 kW de potência instalada. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)
Empresas 1 Eletronorte e Camargo Corrêa realizam estudos na bacia do Rio Tapajós A Eletronorte
assinou termo de compromisso com o grupo Camargo Corrêa para a execução
de estudos de inventário e desenvolvimento de viabilidade na bacia do
Rio Tapajós. O inventário realizado pela estatal identificou inicialmente
potencial para geração da ordem de 12 mil MW. A estimativa é que os estudos
sejam concluídos num prazo de dois anos, de acordo com o diretor de Planejamento
e Engenharia, Adhemar Palocci. Um aproveitamento previsto é o para a hidrelétrica
São Luiz do Tapajós, com capacidade calculada em cerca de 9 mil MW. Os
custos para a realização das análises estão estimados em R$ 13 milhões,
sendo R$ 5,5 milhões aportados pela Eletronorte e R$ 7,5 milhões pela
Camargo Corrêa. Ainda de segundo a estatal, o acordo com a Camargo Corrêa
é resultado de um processo de chamada pública aberto em novembro de 2005,
que teve objetivo de formar parcerias para a execução de estudos e projetos
de geração hidrelétrica nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão,
Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. (Agência Canal Energia
- 25.01.2006) 2 Furnas investe R$ 120 mi em subestação no ES A hidroelétrica Furnas vai inaugura na próxima segunda-feira a subestação Viana (ES). Com investimentos de R$ 120 milhões, a subestação vai contar com dois bancos de transformadores que somarão 450 MW de capacidade que corresponde a 30% do atual consumo de energia do estado. A nova subestação será equipada com cinco bancos. De acordo com Furnas, a subestação será conectada à linha Campos-Vitória I, em 345 kV, e aos sistemas em 138 kV que levarão energia à rede da Escelsa. Com esta obra de Viana, a ampliação da subestação de Vitória e a construção da linha Ouro Preto-Vitória, foram investidos R$ 320 milhões. Os projetos ampliaram a capacidade de suprimento do estado em 350 MW segundo a direção de Furnas. (Investnews - 26.01.2006) 3 RGE busca financiamento de até R$ 140 mi A RGE captará
até R$ 140 milhões em financiamentos junto a três instituições bancárias.
Além disso, a distribuidora vai repactuar outro financiamento de R$ 100
milhões tomado junto ao ItaúBBA em 2004. O conselho de administração da
distribuidora autorizou a captação de financiamento de até R$ 65 milhões,
junto ao ABN Amro; de até R$ 45 milhões, com o banco Santander; e, de
até R$ 30 milhões, junto ao Banco do Brasil. Todas as operações terão
prazo de dois anos e serão feitas em diferentes modalidades de empréstimo
bancário. Na repactuação com o banco ItaúBBA, o prazo de pagamento do
financiamento será ampliado para cinco anos, com a quitação do principal
no fim do período. As decisões foram tomadas em reunião do conselho de
administração realizada em 16 de dezembro, que teve a ata divulgada nesta
quarta-feira, 25 de janeiro. (Agência Canal Energia - 25.01.2006) 4
Baesa investe mais de R$ 2 mi em reservas ambientais No pregão
do dia 24-01-2006, o IBOVESPA fechou a 37.399,67 pontos, representando
uma alta de 2,10% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem
o IEE apresentaram valorização de 1,74%, fechando a 11.590,80 pontos.
As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas
a R$ 43,20 ON e R$ 45,31 PNB, alta de 1,40% e 1,59%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do
dia 26-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,20 as ações
ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,31 as ações PNB, estável
em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.01.2006) A maior
hidrelétrica subterrânea do sul do país, a Usina Governador Parigot de
Souza, ou Capivari-Cachoeira, completa 35 anos de operação, nesta quinta-feira
(26). Para marcar a data, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi participa
às 11 horas de uma festividade na casa de força da usina. (Elétrica -
26.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Tucuruí bate mais um recorde de geração de energia A hidrelétrica
Tucuruí voltou a bater novo recorde de geração de energia elétrica na
noite de domingo, 22 de janeiro. Entre 21 e 22 horas, foram disponibilizados
6.063 MWh para o sistema interligado nacional e para a carga da Eletronorte
no Pará, Maranhão e Tocantins. O recorde anterior foi alcançado na noite
do dia 19 de janeiro deste ano, quando foram gerados 5.859 MWh. Segundo
a Eletronorte, a usina possui uma potência disponível de 6.115 MW. (Agência
Canal Energia - 25.01.2006) 2 Nível de armazenamento está em 71% no Sudeste/Centro-Oeste As reservas do submercado Sudeste/Centro-Oeste operam com 71% de capacidade, com uma queda de 0,17% em relação à medição anterior. O nível está 40,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Caconde funciona com 56,4% de capacidade. Já a hidrelétrica de Jaguari opera com 90,7%. (Agência Canal Energia - 25.01.2006) 3 Reservas do Sul operam com 72,1% de capacidade A capacidade
de armazenamento verificada no submercado Sul foi de 72,1%, representando
uma baixa de 0,2% em comparação ao dia anterior. Passo Real apresenta
85% de nível acumulado. (Agência Canal Energia - 25.01.2006) 4 Volume acumulado é de 77,1% no NE O nível
de armazenamento está em 77,1% no submercado Nordeste, o que representa
uma elevação de 0,1% em comparação à segunda-feira, dia 23 de janeiro.
O nível está 45,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho trabalha com 82,7% de volume acumulado. (Agência Canal Energia
- 25.01.2006) 5 Capacidade de armazenamento no Norte é de 73% No submercado
Norte, o volume acumulado é de 73%, com um aumento de 0,2% em relação
ao dia anterior. Tucuruí opera com 77,7% de capacidade armazenada. (Agência
Canal Energia - 25.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Lei do Gás será votada no dia 1º O projeto de "Lei do Gás" do senador Rodolfo Tourinho, já com a inclusão das emendas apresentadas pelos governos estaduais, deverá ser votado no dia 1º de fevereiro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A informação é do secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, que disse que não há mais prazo para que se faça modificações no texto que deverá ser apresentado ainda na Comissão de Assuntos Econômicos, antes de ir para o plenário da Câmara dos Deputados. (Globo Online - 25.01.2006) 2 País pode ter déficit de gás natural, alerta ANP O diretor
da ANP, Victor Martins, voltou a admitir ontem a possibilidade de déficit
de gás para consumo industrial e geração de energia térmica no Nordeste,
notadamente na Bahia. Segundo Martins, estudos realizados pela ANP e pelo
Ministério das Minas e Energia mostram que o problema já existe, mas que
será maior a partir de 2010. "Não quero provocar uma situação de alarme,
mas existe um problema, há tempo para ele ser corrigido, e precisa ser
tomada uma decisão para evitar que venha a se configurar", afirmou Martins.
A decisão seria a construção de um ramal do Gasbol para o Nordeste, disse.
A Abegás diz que há um déficit de 16,4 milhões de metros cúbicos/dia de
gás no Nordeste. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006) 3 Edital para o Gasbol vai ser definido até o dia 6 O edital
para o Gasoduto Brasil-Bolívia será definido até o próximo dia 6. Esta
é a data-limite que a TBG, empresa operadora do gasoduto, terá para apresentar
as mudanças da sua proposta de ampliação de capacidade, já que a anterior
foi vetada pela ANP. O diretor da agência, Victor Martins, não detalhou
em que pontos a TBG não satisfez ao órgão. O volume da expansão ainda
não está definido, mas a Bolívia ofereceu até 21 milhões de metros cúbicos
diários de gás natural para o projeto."Vamos nos reunir com a diretoria
da TBG e definir essa questão. Uma solução, certamente, será encontrada
até o dia 6. A partir disso, não há um prazo definido para que a ampliação
saia", afirmou Martins, após falar sobre o mercado de gás natural durante
o seminário "Novas Tendências do Mercado de Gás Natural", promovido ontem
pelo Clube do Petróleo na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
(Jornal do Commercio - 26.01.2006) 4 Gaspetro não controlará Gasoduto Venezuela-Brasil A Gaspetro
não poderá controlar solitariamente o futuro Gasoduto Venezuela-Brasil.
No que depender da ANP, o empreendimento também será aberto a investidores
privados. (Relatório Reservado - 26.01.2006) 5 Usina Verde transforma lixo em energia Está funcionando no Rio de Janeiro desde maio do ano passado, a usina de tratamento térmico de resíduos sólidos com geração de energia. O protótipo está transformando 30 toneladas diárias de lixo em 440 kW de energia. Para chegar a este estágio foram necessários seis anos de pesquisa e desenvolvimento em equipamentos e técnicas até chegar a criação do módulo, capaz de transformar 150 toneladas de lixo, por dia, em 2,6 MW, que está disponível ao mercado. A Usina Verde, uma empresa brasileira de capital privado, constituída em 2001 pelo grupo Arbi e gestores privados, investiu R$ 19,5 milhões no projeto que começa a chamar a atenção de prefeitos de todo o país. A usina-protótipo instalada no campus da Ilha do Fundão, da UFRJ, já recebeu a visita de cerca de 40 representantes de municípios do país. Segundo Luiz Carlos Malta, diretor da Usina Verde, a empresa desenvolve, no momento, o projeto de instalação de quatro módulos em um município do interior paulista. Malta disse que o retorno do negócio se dá em seis ou sete anos após o início da produção da energia. As prefeituras, garantiu o executivo, podem recorrer as linhas de financiamento de longo prazo para as áreas de saneamento e energia elétrica do BNDES para garantir recursos para o projeto. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)
Grandes Consumidores Chega amanhã
no porto de Praia Mole, em Vitória, o primeiro carregamento de carvão
proveniente da joint-venture que a Vale do Rio Doce mantém com a chinesa
Henan Longyu Energy Resources, na província de Henan, afirmou Roger Agnelli,
presidente da Vale. As 40 mil toneladas de carvão tipo antracito serão
destinadas às pelotizadoras de ferro da própria Vale e associações de
pelotização que a empresa mantém no Espírito Santo, além de atender à
demanda de um cliente brasileiro, que a mineradora preferiu não revelar.
Segundo a empresa, a carga servirá de teste em escala industrial do carvão
antracito proveniente da Longyu. Agnelli afirmou também que a Vale pretende
buscar parceiros para desenvolver suas três jazidas de níquel: Onça Puma
e Vermelho, no Pará, e São João do Piauí (PI). Juntos, os projetos devem
exigir mais de US$ 3 bilhões. (Valor Econômico - 26.01.2006) 2 Braskem aumenta preço de polietileno A Braskem
anuncia na próxima semana um aumento de 10% no preço do polietileno, matéria-prima
do plástico. A gigante petroquímica também planeja reajustar o polipropileno.
O motivo: a alta das cotações no mercado europeu, puxada pelos baixos
estoques na Ásia e pela perspectiva de crescimento ainda acelerado de
países como a China. Os estrategistas do Pactual acabaram de rever seu
alvo para o Ibovespa. Ao final de 2006, prevêem a incrível marca de 50
mil pontos, podendo chegar a 52,5 mil. (Jornal do Brasil - 26.01.2006)
3 Suzano terá logística renovada A Suzano
Petroquímica, adiantando-se ao aquecimento na demanda doméstica por resinas
esperados pelo mercado para 2006, está em processo de avaliação de empresas
de logística para renovação de seus contratos, que representam nada menos
de R$ 40 milhões para este ano. Dentro de duas semanas, a Suzano divulgará
as 13 transportadoras que levarão a conta. Das 13 empresas que prestam
serviços hoje, no mínimo três e no máximo seis serão renovadas. "Haverá
trocas, mas o ponto forte será maior velocidade e segurança com a renovação
dos contratos e com as medidas que estamos tomando desde o ano passado",
disse o gerente de logística da Suzano Petroquímica, Waldir de Lima. Mesmo
com as empresas que seguirão contratadas, segundo o executivo, a idéia
é otimizar o tempo das viagens e forma de entregas. (Investnews - 25.01.2006)
Economia Brasileira 1 CNI estima superávit de US$ 43,5 bi para 2006 As vendas externas brasileiras devem crescer 10% neste ano na comparação com 2005 e atingir US$ 130 bilhões, de acordo com estimativa da CNI divulgada em seu boletim Comércio Exterior em Perspectiva. Apesar dos efeitos da valorização do real na rentabilidade das exportações, a CNI prevê que as importações também continuarão crescendo e devem atingir US$ 86,5 bilhões, mesmo sem uma recuperação expressiva da demanda interna. Com isso, o superávit comercial estimado pela CNI para 2006 será de US$ 43,5 bilhões. Segundo a entidade, entre dezembro de 2004 e novembro do ano passado, 895 empresas brasileiras deixaram de exportar seus produtos. A retração dessas empresas no mercado externo pode ser resultado da perda da rentabilidade das exportações provocadas pela desvalorização do dólar frente ao real, na avaliação do economista da CNI, Marcelo Azevedo. De acordo com o boletim, apesar dos bons resultados da balança comercial no ano passado, os prejuízos dos exportadores com a contínua desvalorização do dólar podem ter impacto no comércio exterior do Brasil em um futuro próximo. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006) 2 Rio registra saldo recorde em 2005 O saldo comercial de US$ 301,4 milhões, em dezembro, resultado de exportações de US$ 813,9 milhões e importações de US$ 512,5 milhões, elevou o superávit acumulado em 2005 para US$ 1,49 bilhão. De acordo com o boletim Rio Exporta, divulgado pela Firjan, trata-se de um recorde da balança comercial do estado. A receita cambial das exportações fluminenses, no último mês do ano passado, diminuiu 21% em relação a dezembro de 2004, influindo para que o crescimento em 2005 tenha sido de 16,6%. O resultado final das vendas externas foi bastante afetado pela alta base de comparação de 2004, que inclui a exportação de dois navios-plataforma da Petrobrás.Ao retirar o chamado "efeito plataforma", as exportações passam a ter aumento de 60%, no mês, e de 40,1%, no ano. O crescimento das vendas fluminenses ao exterior é o segundo maior entre os estados brasileiros, só superado pelo da Bahia, cujo avanço foi de 47%. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006) 3
IBGE: taxa de desemprego nacional cai para 8,3% O rendimento
médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 995,40
em dezembro, com alta de 1,8% em relação a novembro. Em comparação com
dezembro do ano passado, houve aumento de 5,8% segundo informou o IBGE.
Relativamente a novembro, das seis regiões metropolitanas pesquisadas,
cinco apresentaram alta no rendimento: Recife e Belo Horizonte (0,4%),
Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (2,4%) e Porto Alegre (0,8%). Em Salvador,
a renda ficou estável.Nesse confronto, os trabalhadores com carteira de
trabalho assinada no setor privado tiveram aumento de 0,8% no rendimento
médio, para R$ 974,30. Os empregados sem carteira de trabalho assinada
no setor privado viram alta de 2,4%, para R$ 686,80. Os trabalhadores
por conta própria ficaram com rendimento 3,4% maior, de R$ 812,50. Em
comparação a dezembro de 2004, houve recuperação de 0,7% no rendimento
dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores sem carteira
ficaram com renda 13,5% maior e os trabalhadores por conta própria tiveram
aumento de 11,5%.(Valor Econômico - 26.01.2006) O Banco
Central voltou a afirmar que a gradual flexibilização da política monetária
não compromete as conquistas dos últimos meses. No entanto, alerta para
a elevação da projeção de inflação para 2006, embora continue abaixo da
meta de 4,5%, o que indica que ainda há espaço para a redução da Selic.
As informações estão na ata da última reunião do Copom que reduziu os
juros de 18% para 17,25% ao ano."A flexibilização gradual da política
monetária não comprometerá as importantes conquistas obtidas no combate
à inflação e na preservação do crescimento econômico, com geração de empregos
e aumento da renda real", diz o documento. O BC, entretanto, tornou-se
constante alvo de críticas desde que o IBGE divulgou há cerca de dois
meses que o PIB encolheu 1,2% no terceiro trimestre.Para o BC, a política
monetária tem combatido as pressões de curto prazo e tem contribuído também
para "a consolidação de um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável
em horizontes mais longos". (Folha de São Paulo - 26.01.2006) 6 Confiança do Consumidor sobe 6,7% O Índice de Confiança do Consumidor subiu 6,7% na passagem de dezembro para janeiro, segundo a FGV. Em dezembro, o indicador subiu 0,6% ante novembro. Essa é a quarta edição do indicador, que é calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor". A instituição informa que "houve evolução favorável tanto das avaliações sobre a situação presente quanto das previsões para os próximos seis meses". O Índice de Situação Presente, composto por dois quesitos da sondagem, subiu 5% em janeiro ante dezembro - ante aumento de 3,6% apurado em dezembro ante novembro. Já o Índice de Expectativas, composto por três quesitos da sondagem, cresceu 7,5% em janeiro ante dezembro - sendo que, em dezembro, esse indicador caiu 1,0% ante novembro. (O Estado de São Paulo - 26.01.2006) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Toshiba é selecionada para compra de grupo nuclear americano A empresa
japonesa Toshiba confirmou nesta terça-feira que foi selecionada para
comprar o grupo nuclear americano Westinghouse, que pertence ao órgão
público British Nuclear Fuels (BNFL), mas disse que o valor e as modalidades
da operação ainda não foram negociados. Segundo a imprensa, a Toshiba
teria oferecido cinco bilhões de dólares pela Westinghouse, mais que o
dobro do inicialmente esperado pelo BNFL. Com a compra do fabricante americano
de reatores nucleares, "a Toshiba poderá aproveitar as oportunidades estratégicas
de um setor com um potencial de crescimento enorme", explicou o grupo
japonês em um comunicado. A Toshiba se comprometeu a "conservar a identidade
americana da Westinghouse, com a Pittsburgh (Pensilvânia) como centro
de atividades americanas e européias do grupo, e investir continuamente
para seu crescimento futuro". A compra da Westinghouse reforçará a posição
da japonesa no setor da tecnologia nuclear, no momento em que o governo
está preocupado com a necessidade de manter os conhecimentos dos japoneses
no assunto daqui a 2030, ano em que começará a substituir seu parque atual
de reatores. (Elétrica - 25.01.2006) 2 Irã assume posições contraditórias sobre programa nuclear O Irã emitiu
ontem sinais contraditórios sobre sua disposição para fazer concessões
que permitam que seu programa nuclear não seja mais levado ao Conselho
de Segurança da ONU. De um lado, o ministro iraniano das Relações Exteriores,
Manouchehr Mottaki, disse que seu país cessaria contatos com a AIEA e
deu a entender que iniciaria o enriquecimento de urânio em larga escala
se os ocidentais dessem passos decisivos para a votação de sanções. De
outro lado, no entanto, o principal negociador nuclear iraniano, Ali Larijani,
voltou a elogiar uma proposta conciliatória de Moscou, pela qual os dois
governos formariam uma empresa de enriquecimento de urânio que funcionaria
em território russo. Larijani se esforça para retomar contatos com Alemanha,
Reino Unido e França, com os quais vinha negociando havia dois anos e
meio e que decidiu não ter mais nada a conversar depois que o Irã retomou,
em 10 de janeiro, o enriquecimento "experimental" de urânio. Representantes
da Rússia e China, juntamente com emissários dos Estados Unidos, do Reino
Unido e da França -todos membros permanentes do CS da ONU- reúnem-se na
segunda, em Londres, para acertarem um plano conjunto. A AIEA precisa
de uma decisão unânime entre os 35 integrantes de seu Conselho de Governadores.
(Folha de São Paulo - 26.01.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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