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IFE: nº 1.739 - 26 de janeiro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Câmara aprova Projeto Lei de eficiência energética
2 Senado adia votação de marco regulatório
3 Rondeau preside primeira reunião da CMSE em 2006
4 Ibama aprova criação de três coordenadorias
5 Hidrelétrica Rondon II terá obras retomadas até outubro
6 Cefet cria turbina para gerar energia
7 Curtas

Empresas
1 Eletronorte e Camargo Corrêa realizam estudos na bacia do Rio Tapajós
2 Furnas investe R$ 120 mi em subestação no ES
3 RGE busca financiamento de até R$ 140 mi
4 Baesa investe mais de R$ 2 mi em reservas ambientais
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Tucuruí bate mais um recorde de geração de energia
2 Nível de armazenamento está em 71% no Sudeste/Centro-Oeste
3 Reservas do Sul operam com 72,1% de capacidade

4 Volume acumulado é de 77,1% no NE

5
Capacidade de armazenamento no Norte é de 73%

Gás e Termelétricas
1 Lei do Gás será votada no dia 1º
2 País pode ter déficit de gás natural, alerta ANP
3 Edital para o Gasbol vai ser definido até o dia 6
4 Gaspetro não controlará Gasoduto Venezuela-Brasil
5 Usina Verde transforma lixo em energia

Grandes Consumidores
1 Vale recebe carvão chinês
2 Braskem aumenta preço de polietileno
3 Suzano terá logística renovada

Economia Brasileira
1 CNI estima superávit de US$ 43,5 bi para 2006
2 Rio registra saldo recorde em 2005

3 IBGE: taxa de desemprego nacional cai para 8,3%
4 Renda do trabalhador cresce
5 Copom vê inflação em alta
6 Confiança do Consumidor sobe 6,7%
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Toshiba é selecionada para compra de grupo nuclear americano
2 Irã assume posições contraditórias sobre programa nuclear

Regulação e Novo Modelo

1 Câmara aprova Projeto Lei de eficiência energética

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade, o projeto de lei 6164/05 que mantém os investimentos em eficiência energética em 0,5% da receita líquida operacional até 2010. O Projeto tramita em caráter conclusivo, isto é, para entrar em vigor não necessita ser votado pelo plenário da Câmara. O PL apresentado pela deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), deve passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Investnews - 25.01.2006)

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2 Senado adia votação de marco regulatório

A CCJ adiou a votação, programada para hoje, do projeto de lei que estabelece um marco regulatório para o gás. O adiamento se deu a pedido do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Ele explicou aos senadores que o governo quer mais tempo para discutir o projeto com a oposição, uma vez que o próprio MME está elaborando um outro projeto sobre o mesmo assunto. O texto que iria a votação é do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Durante a sessão da CCJ, Mercadante fez seguidos elogios ao projeto de Tourinho, mas ressaltou que, em razão da complexidade do assunto e do surgimento de fatos novos para o setor de gás, o assunto mereceria mais tempo para discussão. O líder governista disse que até a próxima quarta-feira vai se reunir com o ministro Silas Rondeau, e com Tourinho para discutir o projeto. Ao aceitar o pedido de adiamento feito pelo governo, o relator do projeto de Tourinho, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), aproveitou para cobrar de Mercadante o projeto que o governo tem dito, há meses, que vai apresentar. O líder do governo assegurou que a proposta do governo será enviada ao Congresso, mas não marcou data. (Jornal do Commercio - 26.01.2006)

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3 Rondeau preside primeira reunião da CMSE em 2006

Silas Rondeau presidiu na quarta-feira (24/01) a primeira reunião deste ano do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Na abertura, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, disse que apesar de o mês de janeiro apresentar baixos índices pluviométricos, os reservatórios estão com níveis de armazenamento favoráveis. Os resultados das análises probabilística e histórica indicam que não teremos nenhum problema de atendimento energético ao mercado em 2006. Na seqüência, a Petrobras apresentou as ações que estão sendo realizadas para que os cronogramas das obras dos gasodutos sejam cumpridos de forma a superar as dificuldades encontradas, além dos cronogramas detalhados de conversão das usinas térmicas para bi-combustível, bem como as gestões junto aos órgãos ambientais para obtenção dos licenciamentos necessários. (MME - 25.01.2006)

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4 Ibama aprova criação de três coordenadorias

O conselho gestor do Ibama aprovou na última segunda-feira, 23 de janeiro, a criação de três coordenadorias de licenciamento ambiental. A proposta envolve a criação de coordenadorias de licenciamento distintas para energia elétrica; petróleo e gás; e transportes, mineração e obras civis. Agora, a proposta será encaminhada para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para aprovação. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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5 Hidrelétrica Rondon II terá obras retomadas até outubro

A Aneel autorizou a retomada das obras da hidrelétrica Rondon II, localizada no município de Pimenta Bueno, em Rondônia. A usina tem capacidade instalada de 73,5 MW, dividida por três unidades geradoras. A concretagem da casa de força deve começar até 1° de outubro deste ano. A operação das turbinas está prevista para começar até 1° de fevereiro de 2008, com a entrada da primeira unidade. As outras duas turbinas devem entrar em operação até os dias 1° de abril e 1° de maio de 2008, respectivamente. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 25 de janeiro. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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6 Cefet cria turbina para gerar energia

O Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet), com o apoio da empresa canadense Eco Hidro Energy, desenvolveu uma turbina flutuante para geração de energia. A invenção pode substituir as usinas hidrelétricas absorvendo investimento três vezes menor que as represas tradicionais e com alta redução de impacto ambiental já que não exigem desmatamentos e alagamento de grandes áreas. Um protótipo está instalado no município de Itabirito (MG) e gera até 7,6 kWh, mas estudos comprovaram que a turbina pode gerar 240 MWh, (Elétrica - 26.01.2006)

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7 Curtas

A Aneel autorizou a empresa CNBO a transferir a implantação e exploração da PCH Areia para a Areia Energia. Além disso, a Aneel autorizou a CNBO a transferir para a empresa Água Limpa Energia a implantação e exploração da PCH Água Limpa, localizada também no rio Palmeiras, entre Dianópolis e Novo Jardim, com 14.000 kW de potência instalada. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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Empresas

1 Eletronorte e Camargo Corrêa realizam estudos na bacia do Rio Tapajós

A Eletronorte assinou termo de compromisso com o grupo Camargo Corrêa para a execução de estudos de inventário e desenvolvimento de viabilidade na bacia do Rio Tapajós. O inventário realizado pela estatal identificou inicialmente potencial para geração da ordem de 12 mil MW. A estimativa é que os estudos sejam concluídos num prazo de dois anos, de acordo com o diretor de Planejamento e Engenharia, Adhemar Palocci. Um aproveitamento previsto é o para a hidrelétrica São Luiz do Tapajós, com capacidade calculada em cerca de 9 mil MW. Os custos para a realização das análises estão estimados em R$ 13 milhões, sendo R$ 5,5 milhões aportados pela Eletronorte e R$ 7,5 milhões pela Camargo Corrêa. Ainda de segundo a estatal, o acordo com a Camargo Corrêa é resultado de um processo de chamada pública aberto em novembro de 2005, que teve objetivo de formar parcerias para a execução de estudos e projetos de geração hidrelétrica nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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2 Furnas investe R$ 120 mi em subestação no ES

A hidroelétrica Furnas vai inaugura na próxima segunda-feira a subestação Viana (ES). Com investimentos de R$ 120 milhões, a subestação vai contar com dois bancos de transformadores que somarão 450 MW de capacidade que corresponde a 30% do atual consumo de energia do estado. A nova subestação será equipada com cinco bancos. De acordo com Furnas, a subestação será conectada à linha Campos-Vitória I, em 345 kV, e aos sistemas em 138 kV que levarão energia à rede da Escelsa. Com esta obra de Viana, a ampliação da subestação de Vitória e a construção da linha Ouro Preto-Vitória, foram investidos R$ 320 milhões. Os projetos ampliaram a capacidade de suprimento do estado em 350 MW segundo a direção de Furnas. (Investnews - 26.01.2006)

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3 RGE busca financiamento de até R$ 140 mi

A RGE captará até R$ 140 milhões em financiamentos junto a três instituições bancárias. Além disso, a distribuidora vai repactuar outro financiamento de R$ 100 milhões tomado junto ao ItaúBBA em 2004. O conselho de administração da distribuidora autorizou a captação de financiamento de até R$ 65 milhões, junto ao ABN Amro; de até R$ 45 milhões, com o banco Santander; e, de até R$ 30 milhões, junto ao Banco do Brasil. Todas as operações terão prazo de dois anos e serão feitas em diferentes modalidades de empréstimo bancário. Na repactuação com o banco ItaúBBA, o prazo de pagamento do financiamento será ampliado para cinco anos, com a quitação do principal no fim do período. As decisões foram tomadas em reunião do conselho de administração realizada em 16 de dezembro, que teve a ata divulgada nesta quarta-feira, 25 de janeiro. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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4 Baesa investe mais de R$ 2 mi em reservas ambientais

A Baesa investirá mais de R$ 2 milhões na Estação Ecológica Estadual de Aratinga e no Parque Estadual de Ibitiriá. Nos dois casos, os investimentos fazem parte do termo de compromisso assinado com a secretaria do Meio Ambiente e o Departamento de Florestas e Áreas Protegidas do Rio Grande do Sul. Os recursos serão destinados para contratação e capacitação de profissionais, e manutenção e custeio das duas unidades de conservação. Além destas unidades de conservação, a Baesa investe na Estação Ecológica de Aracuri, em Esmeralda (RS); e no Parque Ecológico João Costa, em Lages (SC). Ao todo, a empresa, responsável pela hidrelétrica Barra Grande, desenvolve 18 projetos ambientais. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-01-2006, o IBOVESPA fechou a 37.399,67 pontos, representando uma alta de 2,10% em relação ao pregão anterior. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,74%, fechando a 11.590,80 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,20 ON e R$ 45,31 PNB, alta de 1,40% e 1,59%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 26-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,20 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 45,31 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 26.01.2006)

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6 Curtas

A maior hidrelétrica subterrânea do sul do país, a Usina Governador Parigot de Souza, ou Capivari-Cachoeira, completa 35 anos de operação, nesta quinta-feira (26). Para marcar a data, o presidente da Copel, Rubens Ghilardi participa às 11 horas de uma festividade na casa de força da usina. (Elétrica - 26.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Tucuruí bate mais um recorde de geração de energia

A hidrelétrica Tucuruí voltou a bater novo recorde de geração de energia elétrica na noite de domingo, 22 de janeiro. Entre 21 e 22 horas, foram disponibilizados 6.063 MWh para o sistema interligado nacional e para a carga da Eletronorte no Pará, Maranhão e Tocantins. O recorde anterior foi alcançado na noite do dia 19 de janeiro deste ano, quando foram gerados 5.859 MWh. Segundo a Eletronorte, a usina possui uma potência disponível de 6.115 MW. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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2 Nível de armazenamento está em 71% no Sudeste/Centro-Oeste

As reservas do submercado Sudeste/Centro-Oeste operam com 71% de capacidade, com uma queda de 0,17% em relação à medição anterior. O nível está 40,2% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Caconde funciona com 56,4% de capacidade. Já a hidrelétrica de Jaguari opera com 90,7%. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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3 Reservas do Sul operam com 72,1% de capacidade

A capacidade de armazenamento verificada no submercado Sul foi de 72,1%, representando uma baixa de 0,2% em comparação ao dia anterior. Passo Real apresenta 85% de nível acumulado. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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4 Volume acumulado é de 77,1% no NE

O nível de armazenamento está em 77,1% no submercado Nordeste, o que representa uma elevação de 0,1% em comparação à segunda-feira, dia 23 de janeiro. O nível está 45,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha com 82,7% de volume acumulado. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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5 Capacidade de armazenamento no Norte é de 73%

No submercado Norte, o volume acumulado é de 73%, com um aumento de 0,2% em relação ao dia anterior. Tucuruí opera com 77,7% de capacidade armazenada. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei do Gás será votada no dia 1º

O projeto de "Lei do Gás" do senador Rodolfo Tourinho, já com a inclusão das emendas apresentadas pelos governos estaduais, deverá ser votado no dia 1º de fevereiro na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. A informação é do secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, que disse que não há mais prazo para que se faça modificações no texto que deverá ser apresentado ainda na Comissão de Assuntos Econômicos, antes de ir para o plenário da Câmara dos Deputados. (Globo Online - 25.01.2006)

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2 País pode ter déficit de gás natural, alerta ANP

O diretor da ANP, Victor Martins, voltou a admitir ontem a possibilidade de déficit de gás para consumo industrial e geração de energia térmica no Nordeste, notadamente na Bahia. Segundo Martins, estudos realizados pela ANP e pelo Ministério das Minas e Energia mostram que o problema já existe, mas que será maior a partir de 2010. "Não quero provocar uma situação de alarme, mas existe um problema, há tempo para ele ser corrigido, e precisa ser tomada uma decisão para evitar que venha a se configurar", afirmou Martins. A decisão seria a construção de um ramal do Gasbol para o Nordeste, disse. A Abegás diz que há um déficit de 16,4 milhões de metros cúbicos/dia de gás no Nordeste. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006)

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3 Edital para o Gasbol vai ser definido até o dia 6

O edital para o Gasoduto Brasil-Bolívia será definido até o próximo dia 6. Esta é a data-limite que a TBG, empresa operadora do gasoduto, terá para apresentar as mudanças da sua proposta de ampliação de capacidade, já que a anterior foi vetada pela ANP. O diretor da agência, Victor Martins, não detalhou em que pontos a TBG não satisfez ao órgão. O volume da expansão ainda não está definido, mas a Bolívia ofereceu até 21 milhões de metros cúbicos diários de gás natural para o projeto."Vamos nos reunir com a diretoria da TBG e definir essa questão. Uma solução, certamente, será encontrada até o dia 6. A partir disso, não há um prazo definido para que a ampliação saia", afirmou Martins, após falar sobre o mercado de gás natural durante o seminário "Novas Tendências do Mercado de Gás Natural", promovido ontem pelo Clube do Petróleo na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). (Jornal do Commercio - 26.01.2006)

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4 Gaspetro não controlará Gasoduto Venezuela-Brasil

A Gaspetro não poderá controlar solitariamente o futuro Gasoduto Venezuela-Brasil. No que depender da ANP, o empreendimento também será aberto a investidores privados. (Relatório Reservado - 26.01.2006)

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5 Usina Verde transforma lixo em energia

Está funcionando no Rio de Janeiro desde maio do ano passado, a usina de tratamento térmico de resíduos sólidos com geração de energia. O protótipo está transformando 30 toneladas diárias de lixo em 440 kW de energia. Para chegar a este estágio foram necessários seis anos de pesquisa e desenvolvimento em equipamentos e técnicas até chegar a criação do módulo, capaz de transformar 150 toneladas de lixo, por dia, em 2,6 MW, que está disponível ao mercado. A Usina Verde, uma empresa brasileira de capital privado, constituída em 2001 pelo grupo Arbi e gestores privados, investiu R$ 19,5 milhões no projeto que começa a chamar a atenção de prefeitos de todo o país. A usina-protótipo instalada no campus da Ilha do Fundão, da UFRJ, já recebeu a visita de cerca de 40 representantes de municípios do país. Segundo Luiz Carlos Malta, diretor da Usina Verde, a empresa desenvolve, no momento, o projeto de instalação de quatro módulos em um município do interior paulista. Malta disse que o retorno do negócio se dá em seis ou sete anos após o início da produção da energia. As prefeituras, garantiu o executivo, podem recorrer as linhas de financiamento de longo prazo para as áreas de saneamento e energia elétrica do BNDES para garantir recursos para o projeto. (Agência Canal Energia - 25.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale recebe carvão chinês

Chega amanhã no porto de Praia Mole, em Vitória, o primeiro carregamento de carvão proveniente da joint-venture que a Vale do Rio Doce mantém com a chinesa Henan Longyu Energy Resources, na província de Henan, afirmou Roger Agnelli, presidente da Vale. As 40 mil toneladas de carvão tipo antracito serão destinadas às pelotizadoras de ferro da própria Vale e associações de pelotização que a empresa mantém no Espírito Santo, além de atender à demanda de um cliente brasileiro, que a mineradora preferiu não revelar. Segundo a empresa, a carga servirá de teste em escala industrial do carvão antracito proveniente da Longyu. Agnelli afirmou também que a Vale pretende buscar parceiros para desenvolver suas três jazidas de níquel: Onça Puma e Vermelho, no Pará, e São João do Piauí (PI). Juntos, os projetos devem exigir mais de US$ 3 bilhões. (Valor Econômico - 26.01.2006)

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2 Braskem aumenta preço de polietileno

A Braskem anuncia na próxima semana um aumento de 10% no preço do polietileno, matéria-prima do plástico. A gigante petroquímica também planeja reajustar o polipropileno. O motivo: a alta das cotações no mercado europeu, puxada pelos baixos estoques na Ásia e pela perspectiva de crescimento ainda acelerado de países como a China. Os estrategistas do Pactual acabaram de rever seu alvo para o Ibovespa. Ao final de 2006, prevêem a incrível marca de 50 mil pontos, podendo chegar a 52,5 mil. (Jornal do Brasil - 26.01.2006)

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3 Suzano terá logística renovada

A Suzano Petroquímica, adiantando-se ao aquecimento na demanda doméstica por resinas esperados pelo mercado para 2006, está em processo de avaliação de empresas de logística para renovação de seus contratos, que representam nada menos de R$ 40 milhões para este ano. Dentro de duas semanas, a Suzano divulgará as 13 transportadoras que levarão a conta. Das 13 empresas que prestam serviços hoje, no mínimo três e no máximo seis serão renovadas. "Haverá trocas, mas o ponto forte será maior velocidade e segurança com a renovação dos contratos e com as medidas que estamos tomando desde o ano passado", disse o gerente de logística da Suzano Petroquímica, Waldir de Lima. Mesmo com as empresas que seguirão contratadas, segundo o executivo, a idéia é otimizar o tempo das viagens e forma de entregas. (Investnews - 25.01.2006)

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Economia Brasileira

1 CNI estima superávit de US$ 43,5 bi para 2006

As vendas externas brasileiras devem crescer 10% neste ano na comparação com 2005 e atingir US$ 130 bilhões, de acordo com estimativa da CNI divulgada em seu boletim Comércio Exterior em Perspectiva. Apesar dos efeitos da valorização do real na rentabilidade das exportações, a CNI prevê que as importações também continuarão crescendo e devem atingir US$ 86,5 bilhões, mesmo sem uma recuperação expressiva da demanda interna. Com isso, o superávit comercial estimado pela CNI para 2006 será de US$ 43,5 bilhões. Segundo a entidade, entre dezembro de 2004 e novembro do ano passado, 895 empresas brasileiras deixaram de exportar seus produtos. A retração dessas empresas no mercado externo pode ser resultado da perda da rentabilidade das exportações provocadas pela desvalorização do dólar frente ao real, na avaliação do economista da CNI, Marcelo Azevedo. De acordo com o boletim, apesar dos bons resultados da balança comercial no ano passado, os prejuízos dos exportadores com a contínua desvalorização do dólar podem ter impacto no comércio exterior do Brasil em um futuro próximo. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006)

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2 Rio registra saldo recorde em 2005

O saldo comercial de US$ 301,4 milhões, em dezembro, resultado de exportações de US$ 813,9 milhões e importações de US$ 512,5 milhões, elevou o superávit acumulado em 2005 para US$ 1,49 bilhão. De acordo com o boletim Rio Exporta, divulgado pela Firjan, trata-se de um recorde da balança comercial do estado. A receita cambial das exportações fluminenses, no último mês do ano passado, diminuiu 21% em relação a dezembro de 2004, influindo para que o crescimento em 2005 tenha sido de 16,6%. O resultado final das vendas externas foi bastante afetado pela alta base de comparação de 2004, que inclui a exportação de dois navios-plataforma da Petrobrás.Ao retirar o chamado "efeito plataforma", as exportações passam a ter aumento de 60%, no mês, e de 40,1%, no ano. O crescimento das vendas fluminenses ao exterior é o segundo maior entre os estados brasileiros, só superado pelo da Bahia, cujo avanço foi de 47%. (Gazeta Mercantil - 26.01.2006)

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3 IBGE: taxa de desemprego nacional cai para 8,3%

A taxa de desemprego nacional teve queda expressiva no último mês do ano e marcou 8,3% da PEA, a menor desde março de 2002. O desemprego havia se mantido em 9,6% da PEA de setembro a novembro. Em dezembro de 2004, a taxa de desocupação também tinha sido de 9,6%.O contingente de desocupados nas seis regiões pesquisadas caiu 13,6% perante novembro, para cerca de 1,8 milhão de pessoas. Ante dezembro de 2004, a diminuição desse contingente foi de 12,3%, ou de 258 mil pessoas. Na comparação com novembro, segundo o IBGE, houve estabilidade da taxa de desemprego em três das seis regiões metropolitanas pesquisadas: Salvador, Recife e Porto Alegre. A taxa caiu em São Paulo (9,7% para 7,8%), Belo Horizonte (8,2% para 7,0%) e Rio de Janeiro (7,7% para 6,8%). Perante dezembro de 2004, o desemprego caiu em todas as áreas, menos em Recife - onde a taxa passou de 11,1% para 13,9%.De acordo com o levantamento, o número de pessoas ocupadas manteve-se em cerca de 20,2 milhões. Na comparação com dezembro do ano passado, esse contingente subiu 2,4% - o equivalente a 474 mil pessoas. (Valor Econômico - 26.01.2006)

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4 Renda do trabalhador cresce

O rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 995,40 em dezembro, com alta de 1,8% em relação a novembro. Em comparação com dezembro do ano passado, houve aumento de 5,8% segundo informou o IBGE. Relativamente a novembro, das seis regiões metropolitanas pesquisadas, cinco apresentaram alta no rendimento: Recife e Belo Horizonte (0,4%), Rio de Janeiro (2,2%), São Paulo (2,4%) e Porto Alegre (0,8%). Em Salvador, a renda ficou estável.Nesse confronto, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado tiveram aumento de 0,8% no rendimento médio, para R$ 974,30. Os empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado viram alta de 2,4%, para R$ 686,80. Os trabalhadores por conta própria ficaram com rendimento 3,4% maior, de R$ 812,50. Em comparação a dezembro de 2004, houve recuperação de 0,7% no rendimento dos trabalhadores com carteira assinada. Os trabalhadores sem carteira ficaram com renda 13,5% maior e os trabalhadores por conta própria tiveram aumento de 11,5%.(Valor Econômico - 26.01.2006)

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5 Copom vê inflação em alta

O Banco Central voltou a afirmar que a gradual flexibilização da política monetária não compromete as conquistas dos últimos meses. No entanto, alerta para a elevação da projeção de inflação para 2006, embora continue abaixo da meta de 4,5%, o que indica que ainda há espaço para a redução da Selic. As informações estão na ata da última reunião do Copom que reduziu os juros de 18% para 17,25% ao ano."A flexibilização gradual da política monetária não comprometerá as importantes conquistas obtidas no combate à inflação e na preservação do crescimento econômico, com geração de empregos e aumento da renda real", diz o documento. O BC, entretanto, tornou-se constante alvo de críticas desde que o IBGE divulgou há cerca de dois meses que o PIB encolheu 1,2% no terceiro trimestre.Para o BC, a política monetária tem combatido as pressões de curto prazo e tem contribuído também para "a consolidação de um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável em horizontes mais longos". (Folha de São Paulo - 26.01.2006)

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6 Confiança do Consumidor sobe 6,7%

O Índice de Confiança do Consumidor subiu 6,7% na passagem de dezembro para janeiro, segundo a FGV. Em dezembro, o indicador subiu 0,6% ante novembro. Essa é a quarta edição do indicador, que é calculado com base nos resultados da pesquisa "Sondagem das Expectativas do Consumidor". A instituição informa que "houve evolução favorável tanto das avaliações sobre a situação presente quanto das previsões para os próximos seis meses". O Índice de Situação Presente, composto por dois quesitos da sondagem, subiu 5% em janeiro ante dezembro - ante aumento de 3,6% apurado em dezembro ante novembro. Já o Índice de Expectativas, composto por três quesitos da sondagem, cresceu 7,5% em janeiro ante dezembro - sendo que, em dezembro, esse indicador caiu 1,0% ante novembro. (O Estado de São Paulo - 26.01.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresenta oscilação nesta manhã de quinta-feira. Às 12h05m, a moeda americana, que abriu em queda e depois passou para o campo positivo, tinha desvalorização de 0,22%, cotada a R$ 2,241 na compra e R$ 2,243 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,62%, a R$ 2,2420 na compra e R$ 2,2440 na venda, no menor valor desde 8 de dezembro de 2005. (O Globo Online e Valor Online - 26.01.2006)


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Internacional

1 Toshiba é selecionada para compra de grupo nuclear americano

A empresa japonesa Toshiba confirmou nesta terça-feira que foi selecionada para comprar o grupo nuclear americano Westinghouse, que pertence ao órgão público British Nuclear Fuels (BNFL), mas disse que o valor e as modalidades da operação ainda não foram negociados. Segundo a imprensa, a Toshiba teria oferecido cinco bilhões de dólares pela Westinghouse, mais que o dobro do inicialmente esperado pelo BNFL. Com a compra do fabricante americano de reatores nucleares, "a Toshiba poderá aproveitar as oportunidades estratégicas de um setor com um potencial de crescimento enorme", explicou o grupo japonês em um comunicado. A Toshiba se comprometeu a "conservar a identidade americana da Westinghouse, com a Pittsburgh (Pensilvânia) como centro de atividades americanas e européias do grupo, e investir continuamente para seu crescimento futuro". A compra da Westinghouse reforçará a posição da japonesa no setor da tecnologia nuclear, no momento em que o governo está preocupado com a necessidade de manter os conhecimentos dos japoneses no assunto daqui a 2030, ano em que começará a substituir seu parque atual de reatores. (Elétrica - 25.01.2006)

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2 Irã assume posições contraditórias sobre programa nuclear

O Irã emitiu ontem sinais contraditórios sobre sua disposição para fazer concessões que permitam que seu programa nuclear não seja mais levado ao Conselho de Segurança da ONU. De um lado, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Manouchehr Mottaki, disse que seu país cessaria contatos com a AIEA e deu a entender que iniciaria o enriquecimento de urânio em larga escala se os ocidentais dessem passos decisivos para a votação de sanções. De outro lado, no entanto, o principal negociador nuclear iraniano, Ali Larijani, voltou a elogiar uma proposta conciliatória de Moscou, pela qual os dois governos formariam uma empresa de enriquecimento de urânio que funcionaria em território russo. Larijani se esforça para retomar contatos com Alemanha, Reino Unido e França, com os quais vinha negociando havia dois anos e meio e que decidiu não ter mais nada a conversar depois que o Irã retomou, em 10 de janeiro, o enriquecimento "experimental" de urânio. Representantes da Rússia e China, juntamente com emissários dos Estados Unidos, do Reino Unido e da França -todos membros permanentes do CS da ONU- reúnem-se na segunda, em Londres, para acertarem um plano conjunto. A AIEA precisa de uma decisão unânime entre os 35 integrantes de seu Conselho de Governadores. (Folha de São Paulo - 26.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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