l IFE: nº 1.737 - 24
de janeiro de 2006 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 BNDES libera R$ 136 mi para parque eólico no RN O BNDES aprovou
financiamento de R$136 milhões à Enerbrasil. Os recursos aprovados no
âmbito do Proinfa, correspondem a 65% do investimento total de um novo
projeto de energia eólica da empresa, orçado em R$ 209 milhões. Os outros
R$ 73 milhões virão de recursos próprios da empresa. O financiamento será
destinado à construção de um parque gerador de energia eólica no município
de Rio do Fogo, ao norte de Natal, no Rio Grande do Norte. Com capacidade
instalada para produzir 49,3 megawatts (MW), a configuração técnica do
projeto prevê a utilização de 62 turbinas aerogeradoras de 800 kW de potência
unitária. A energia produzida usará a rede de distribuição da Cosern.
As obras já foram iniciadas e a previsão é de que as operações se iniciem
em setembro deste ano. (Jornal do Commercio - 24.01.2006) 2 Comissão analisa projeto sobre eficiência energética A Comissão de
Minas e Energia se reúne nesta quarta-feira (25) e pode votar o Projeto
de Lei 6164/05, que prorroga por cinco anos (até 31 de dezembro de 2010)
a obrigação de as concessionárias de serviços públicos de distribuição
de energia elétrica aplicarem, no mínimo, 0,50% de suas receitas operacionais
líquidas em programas de eficiência energética. De autoria da deputada
Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), a proposta altera a Lei 9991/00, que prevê
a redução para 0,25% do percentual a ser aplicado em programas de eficiência
energética a partir de janeiro deste ano. (Elétrica - 23.01.2006) 3 Senador reage às acusções feitas ao Ibama O senador Sibá
Machado (PT-AC) reagiu às acusações feitas ao Instituto Brasileiro de
Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis de dificultar a concessão
de licenças ambientais para a implantação de empreendimentos na área energética.
Sibá argumentou que todos os procedimentos adotados pelo Ibama são feitos
em total obediência à legislação. O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA)
concordou que não se pode "rasgar" a legislação ambiental, mas salientou
que há paradoxos na questão energética. Com as dificuldades para a concessão
de licenças para as hidrelétricas, disse Tourinho, os investidores estão
optando pela construção de termelétricas. O senador disse que essas últimas
seriam mais prejudiciais, por produzirem maior grau de poluição atmosférica
e danos à camada de ozônio. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) 4 Ibama discute criação de três novas coordenadorias
5 USP: sistema de energia solar promove economia Os pesquisadores
da Escola Politécnica (Poli) da USP conseguiram atingir um resultado ótimo,
utilizando a energia solar. O restaurante central da Coordenadoria de
Assistência Social (Coseas) da universidade, na capital paulista, está
economizando R$ 4,5 mil por mês nos custos com energia. "Foram investidos
cerca de R$ 95 mil no projeto e a previsão é que ele se pague em dois
anos", afirma o professor da Poli e coordenador do projeto, José Roberto
Simões Moreira. A idéia do trabalho é mostrar como a utilização da luz
do sol é essencial para a geração racional de energia. (Elétrica - 23.01.2006)
6 Tucuruí esclarece previsão de término de obras O coordenador
da expansão e modernização da usina de Tucuruí, Alcides Sotério de Oliveira
Filho, esclareceu que as obras da segunda etapa da hidrelétrica devem
ser concluídas em julho de 2006. A reportagem publicada pelo Portal Canal
Energia na última sexta-feira, 20 de janeiro, informava que as obras terminariam
no final de setembro ou início de outubro de 2006. (Agência Canal Energia
- 23.01.2006)
Empresas 1 CER consegue novo prazo para saldar débito A CER pediu
novo prazo para apresentar ao MME as certidões negativas de débito que
permitiriam o repasse de R$ 23,89 milhões do programa Luz para Todos para
atender 4 mil famílias no Estado. Com isso, o coordenador estadual do
Luz para Todos, José Pinheiro Cordeiro, acredita que a CER terá até o
dia 18 de fevereiro para regularizar a situação. A verba para Roraima
está disponível desde 2004 e não foi repassada porque a empresa está inadimplente
com o governo federal. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006) 2 FIDC da Cemig recebe A-(bra) Fitch classificou ontem emissão de R$ 900 milhões, de 30 anos, da elétrica. A Fitch Ratings atribuiu ontem o Rating Nacional Preliminar de Longo Prazo ''A-(bra)'' às cotas seniores a serem emitidas pelo Cemig Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Conta CRC (Cemig FIDC), em montante nominal de R$ 900 milhões. Em conjunto, serão subscritas e integralizadas pela Cemig cotas subordinadas, não avaliadas pela Fitch, de até R$ 760,2 milhões. Esta transação consiste da securitização de direitos creditórios decorrentes do Termo do Contrato de Cessão de Crédito do Saldo Remanescente da Conta de Resultados a Compensar (CRC) firmado entre a Cemig e o Governo do Estado de Minas Gerais. O fundo é administrado pela (Intrag), enquanto o Banco Itaú irá exercer as funções de custódia. A Cemig foi contratada pelo fundo como agente de cobrança dos direitos creditórios. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006) 3 CPFL Piratininga paga amortização de Fidc A CPFL Piratininga
pagou nesta segunda-feira, 23 de janeiro, amortização de cotas do Fundo
de Investimento em Direito Creditório CPFL Piratininga. O valor total
da amortização por cota senior é de R$ 192,2149123, enquanto o valor do
principal por cota senior é de R$ 141,8374348. O valor da correção (juros)
por cota senior é de R$ 50,37747757. O pagamento será feito pela Votorantim
Asset Management DTVM Ltda., administradora do fundo. (Agência Canal Energia
- 23.01.2006) 4 Caiuá inicia distribuição pública de Fidc 5 S&P mantém ratings da Cataguazes-Leopoldina A Standard &
Poor's afirmou na última sexta-feira, 20 de janeiro, que o anúncio de
venda da participação da Alliant no Sistema Cataguazes-Leopoldina não
afeta os ratings atribuídos pela agência de classificação de risco à Cataguazes-Leopoldina.
A S&P havia atribuído rating de crédito corporativo 'brBBB+', com tendência
negativa, à CFLCL. A Alliant anunciou na última sexta-feira a decisão
de vender a participação que detinha na holding para a Sobrapar, do empresário
Antônio José de Carneiro, por US$ 152 milhões.Na avaliação da Standard
& Poor's, a venda da participação é positiva uma vez que o "relacionamento
controverso" entre a Alliant e a família Botelho, que possui o controle
acionário da companhia, era considerado como um dos fatores de risco para
os ratings da Cataguazes-Leopoldina. Segundo a agência, os conflitos entre
os acionistas "poderiam impor obrigações financeiras sobre o grupo ou
afetar o desempenho de seus negócios". (Agência Canal Energia - 23.01.2006)
6 Cataguazes: venda da Alliant Holdings não implica mudança do controle A Cataguazes-Leopoldina
esclareceu, por meio de comunicado ao mercado, que a venda da Alliant
Energy Holdings do Brasil à empresa Sobrapar não implicará mudança do
controle da companhia, já que a Alliant detinha participação minoritária.
O esclarecimento responde à consulta feita pela Bovespa sobre a operação.
Na consulta, a Bovespa pede que a Cataguazes-Leopoldina informe se haverá
a realização de oferta pública de ações ordinárias e preferenciais, aos
acionistas minoritários da empresa. (Agência Canal Energia-23-01-2006)
7 Ampla aprova venda de ativos de geração para a Sabricorp O conselho de
administração da Ampla aprovou a venda dos ativos de geração para a Sabricorp
Participações Ltda. O assunto foi tema de reunião realizada na última
quinta-feira, 19 de janeiro, no Rio de Janeiro. O negócio, no valor de
R$ 105 milhões, envolve nove usinas hidrelétricas. Segundo ata da reunião,
a operação faz parte do processo de desverticalização da Ampla. Antes
da Sabricorp, a concessionária chegou a negociar a venda dos ativos para
a Arbeit Gestão de Negócios, mas as conversas não foram adiante. (Agência
Canal Energia - 23.01.2006) 8 Cepisa inaugura obras do Luz para Todos O programa Luz para Todos teve obras de eletrificação rural inauguradas em dois estados no fim de semana. A Cepisa (PI) entregou no último domingo, 22 de janeiro, o projeto de eletrificação que atendeu 94 domicílios da comunidade Morro do Papaguaio, em Teresina. Foram investidos R$ 100 mil do programa nas instalações elétricas. As obras em andamento vão atender mais 20,8 mil pessoas residentes no meio rural no Piauí. Os contratos em andamento no estados prevêem o investimento de R$ 115 milhões, dos quais R$ 17,2 milhões da Cepisa e R$ 11,5 milhões no estado. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) 9 Comerc: aumento de 80% no volume de energia em 2005 A Comerc fechou o ano passado com a gestão de mais de 400 MW médios, um aumento de 80% no volume de energia em relação a 2004. A maior parte da energia refere-se às 70 unidades de consumo dos 29 clientes livres de sua carteira. A receita cresceu na mesma proporção, disse Marcelo Parodi, sócio-diretor da comercizalizadora, sem revelar o valor absoluto, que ainda não foi fechado. Para este ano, a empresa focará ações na migração dos consumidores potencialmente livres e na gestão da energia. Parodi afirmou que a comercializadora já tem contatos firmes com várias empresas que ainda estão no mercado cativo e migrarão para o livre ao término dos contratos com as distribuidoras. A Comerc também focará nas empresas que já estão no mercado livre que estiverem em momento de renovação de contrato. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) No pregão do
dia 23-01-2006, o IBOVESPA fechou a 36.631,75 pontos, representando uma
baixa de 0,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,68
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51%,
fechando a 11.392,59 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,60 ON e R$ 44,60 PNB, baixa de
2,85% e 1,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 19-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 43,35 as ações ON, alta de 1,76% em relação ao dia anterior e R$
45,00 as ações PNB, alta de 0,90% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 24.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Volume acumulado é de 71,3% no Sudeste/ Centro-Oeste O nível
de armazenamento no submercado Sudeste/ Centro-Oeste está em 71,3% no,
representando um leve acréscimo em relação à sábado, dia 21. O nível está
40,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Emborcação e de
Capivara operam com 71,03% e 72,82% de capacidade armazenada, respectivamente.
(Agência Canal Energia - 23.01.2006) 2 Nível de armazenamento está em 72,5% no Sul O volume acumulado nos reservatórios atinge 72,5% no submercado Sul, com queda de 0,1% em relação ao dia anterior. Na hidrelétrica de Ernestina, o nível de armazenamento é de 56,2%. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) 3 Volume acumulado nos reservatórios atinge 76,7% no NE Os reservatórios
registram 76,7% de capacidade armazenada no submercado Nordeste, um aumento
de 0,6% em comparação com a medição anterior. O nível está 46,2% acima
da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 81,9%
de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) 4 Reservatórios tem 72,6% de capacidade armazenada no Norte O volume
acumulado foi de 72,6% no submercado Norte, com uma elevação de 0,6% em
comparação ao dia anterior. Tucuruí opera com 77,1% de capacidade. (Agência
Canal Energia - 23.01.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/01/2006 a 27/01/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas A usina nuclear Angra 1 voltou a operar na tarde desta segunda-feira, 23 de janeiro. A usina foi desligada na semana passada para reparos no sistema de resfriamento do gerador elétrico. Inicialmente, a térmica estava programada para retornar operação na última quinta-feira, dia 19. Já o prazo de retorno de Angra 2 está mantido para a próxima sexta-feira, 27 de janeiro. (Agência Canal Energia - 23.01.2006) 2 Angra 1 deve atingir 520 MW nesta terça feira A usina de Angra
1 deve alcançar 520 MW, montante acordado com o Operador Nacional do Sistema
Elétrico, na madrugada desta terça-feira, 24 de janeiro, segundo informou
a assessoria de imprensa da Eletronuclear. A usina começou a gerar energia
elétrica às 16:06 horas desta segunda-feira, dia 23, após desligamento
para reparo no sistema de resfriamento do gerador elétrico. (Agência Canal
Energia - 23.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Grandes consumidores buscam energia no mercado spot As grandes companhias
consumidoras de energia resolveram ousar para economizar. Apesar do grande
risco - pois não é possível ficar sem a garantia do abastecimento de energia
-, a nova estratégia é comprar no mercado "spot", de curto prazo, onde
os preços variam semanalmente. Dentre as empresas que fazem isso, estão
a farmacêutica Sanofi-Aventis; as empresas de embalagens Tecnoval e Lorenpet;
além da Flexoplastic, que fabrica os pacotes da Elma Chipps. No momento,
por conta do excesso de oferta, e da cheia dos reservatórios das hidrelétricas,
os preços no mercado spot estão baixíssimos. Nas concessionárias os grandes
consumidores conseguem preços que variam de R$ 60 a R$ 110 o MWh, enquanto
no curto prazo está a R$ 16,9 o MWh. Dentro da estratégia, as empresas
normalmente renegociam os contratos que possuem junto às distribuidoras
em formatos mais enxutos e deixam para buscar parte da demanda no curto
prazo. O grande problema deste tipo de estratégia é a grande volatilidade
dos preços no "spot", que mudam semanalmente. (Valor Econômico - 24.01.2006)
2 Merrill Lynch: CSN terá de comprar placas semi-acabadas para a produção O acidente que
paralisou, no domingo (22/01), o alto-forno 3 da Cia. Siderúrgica Nacional
(CSN) em Volta Redonda (RJ), deverá levar a empresa a comprar no mercado
interno, a curto prazo, placas semi-acabadas, para atender à produção
de laminados e galvanizados. A previsão é do analista de siderurgia Marcelo
Aguiar, da Merrill Lynch.Ele estima que em dez dias a CSN tenha que comprar
placas de fornecedores como Cosipa e CST por cerca de US$ 350 por tonelada.
O volume de placas a ser comprado dependerá do tempo em que o alto-forno
ficará parado. A empresa disse que a produção, a partir da laminação,
continua normal com uso de placas de estoque e que o alto-forno 2 opera
normalmente. (Valor Econômico - 24.01.2006) 3 CSN: estoque poderá manter produção de lâminas por 35 dias Ativistas do
Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense avaliam que a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN) tem estoque de cerca de 240 mil toneladas de placas de
aço, capaz de manter a produção do produto a partir da laminação por 28
a 35 dias. O alto forno 3, que teve a parte superior destruída na tarde
de domingo por um defeito na válvula de escape, pode voltar a funcionar
em um mês. Em nota oficial, a CSN informou que foi constatado dano apenas
no sistema de coletor de pó do forno. A empresa possui uma apólice de
seguro de US$ 100 milhões para o equipamento e de US$ 759 milhões para
lucros cessantes, o que deixa a empresa em situação confortável para enfrentar
prejuízos causados pelo acidente. (O Globo - 24.01.2006) 4 Braskem quer participar de nova linha de crédito do BNDES O diretor de
assuntos institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar, considerou
a nova linha de crédito do BNDES fundamental para estimular as empresas.
Segundo ele, a empresa já se considera candidata a disputá-la, pois está
fortemente empenhada em investir em pesquisa e desenvolvimento de novos
produtos. Atualmente, a companhia gasta R$ 50 milhões por ano em pesquisa
e desenvolvimento e mantém três centros de pesquisa. No ano passado, a
empresa ganhou dois prêmios na categoria inovação, um da Finep e outro
da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). (Valor Econômico
- 24.01.2006) 5 Braskem estuda produção de plástico com álcool O diretor de
assuntos institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar, confirmou
que a empresa está em fase de estudos preliminares para produzir plástico
com álcool, substituindo o petróleo, para avaliar a possibilidade de fazer
o protótipo baseado em experiência passada, e agora com nova tecnologia.
"Estamos examinando, pois isto tem duas vertentes: o custo da matéria-prima
(o preço do álcool está subindo) em relação ao petróleo e o fato de ser
um plástico dentro da cadeia verde, com benefícios ainda não quantificados.
Mas o produto final é igual ao produzido com petróleo", afirmou. (Valor
Econômico - 24.01.2006)
Economia Brasileira Em 2005 o total de desembolsos de financiamento para exportações em geral pelo BNDES chegou a US$ 5,86 bilhões, uma alta de 52% em relação ao ano anterior. O objetivo do banco de fomento é, segundo o superintendente da área de comércio exterior do BNDES, Luís Antonio Dantas, é dar competitividade às empresas brasileiras nas disputas externas. No ano passado os principais destinos das obras com financiamento brasileiro reunidas nesta carteira, denominada Decex 5, foram Argentina, Chile, Equador, Paraguai e Venezuela, países que deverão continuar na liderança também em 2006, salvo algumas alterações. Entre as empresas destacam-se Odebrecht, Confab e Alston. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006) 2 Base monetária sofre expansão de 15,5% em dezembro A base monetária registrou expansão de 15,5% em dezembro comparativamente ao mês anterior, somando R$ 98,306 bilhões. Os números, divulgados pelo Banco Central, referem-se ao conceito de média dos saldos diários. No acumulado dos 12 meses encerrados em dezembro também houve crescimento, de 12,6%. Pelo conceito de saldos no fim do mês, a base monetária apresentou expansão de 18,4% em dezembro, totalizando R$ 101,247 bilhões. Em 12 meses, há aumento acumulado em 14,1% por este critério.O saldo de papel-moeda emitido atingiu R$ 70,034 bilhões, com expansão de 17,8% no mês, enquanto as reservas bancárias tiveram expansão de 19,7% em dezembro, somando R$ 31,214 bilhões. (Valor Econômico - 24.01.2006) 3 Juro bancário médio cai 1,2 ponto A inflação na
cidade de São Paulo subiu 0,55% no IPC-S de até 22 de janeiro, mesma taxa
apurada na semana anterior, referente ao IPC-S de até 15 de janeiro. A
informação foi divulgada pela FGV, que anunciou os resultados regionais
de inflação das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S de até 22 de
Janeiro. Das sete capitais pesquisadas, três registraram aceleração de
preços, na passagem do IPC-S de até 15 de janeiro para o indicador de
até 22 de janeiro. É o caso de Belo Horizonte (de 1,45% para 1,46%); Brasília
(de 0,84% para 1,12%) e Salvador (de 0,48% para 0,54%). As outras três
cidades apresentaram desaceleração de preços, e até mesmo deflação, no
mesmo período, como Porto Alegre (de 0,54% para 0,42%); Recife (de 0,21%
para -0,06%) e Rio de Janeiro (de 1,14% para 1,11%). (O Estado de São
Paulo - 24.01.2006) O dólar manteve
a tendência dos últimos dias e encerrou a manhã em baixa de 0,89%, a R$
2,236 na compra e R$ 2,238 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou
com queda de 0,87%, a R$ 2,2560 para a compra e R$ 2,2580 para venda.
(O Globo Online e Valor Online - 24.01.2006)
Internacional 1 Argentina apóia inclusão da Bolívia em projeto de gasoduto O ministro argentino
do Planejamento, Julio de Vido, apoiou a inclusão da Bolívia no projeto
de construção do gasoduto sul-americano que está sendo elaborado pela
Argentina, Brasil e Venezuela. "Era o que estávamos esperando, não podíamos
impô-lo", disse brevemente De Vido, segundo publicou ontem a imprensa
argentina baseada em informações dos seus enviados especiais à cerimônia
de posse do presidente da Bolívia, Evo Morales. "Senhores presidentes,
não nos deixem de fora da rede energética regional", pediu Morales no
domingo em seu discurso durante a cerimônia de investidura na qual estiveram
presentes os presidentes da Argen-tina, Néstor Kirchner, do Brasil, Luiz
Inácio Lula da Silva, e o da Venezuela, Hugo Chávez. Chávez também havia
se pronunciado em La Paz favoravelmente a inclusão da Bolívia no projeto
do "Gasoduto do Sul". Os presidentes Chávez, Kirchner e Lula marcaram
para o mês de julho próximo a conclusão dos estudos sobre o gasoduto que
terá extensão de mais de sete mil quilômetros e cujo custo pode se aproximar
dos US$ 25 bilhões. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006) 2 Bolívia inicia processo de nacionalização do gás Titular da pasta
de Hidrocarbonetos quer abastecer os lares bolivianos antes de exportar.
O novo governo da Bolívia vai registrar como próprias as gigantescas reservas
de gás natural do país, informou ontem o ministro de Hidrocarbonetos,
Andrés Soliz Rada. "A primeira tarefa será listar em bolsas e outras instâncias
as reservas de gás em nome do país (...) Esta é uma das medidas chave
da nacionalização", afirmou o ministro. Jornalista e analista do setor
de energia Andrés Soliz Rada participou de ato no Palácio do Governo,
em La Paz, quando foram anunciados os nomes do gabinete do governo empossado
no domingo, que segundo fontes próximas do dirigente têm o "equilíbrio
que Morales queria entre profissionais e representantes de movimentos
sociais bolivianos". Soliz Rada sempre insistiu que a Bolívia, que possui
a segunda maior reserva de gás natural da América do Sul, não deve avançar
na exportação desse combustível enquanto ele não estiver disponível nos
lares de todos os bolivianos. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006) 3 Economia Islandensa tem como fonte de energia o hidrogênio A Islândia está se tornando o país que mais utiliza o hidrogênio como fonte de energia. O hidrogênio é um combustível ideal porque não deixa resíduos poluentes. Os islandeses possuem certas vantagens naturais: por viverem em terras montanhosas e vulcânicas, têm capacidade hidro e geotérmica para gerar seis vezes mais eletricidade do que precisam, podendo usar o excedente para produzir hidrogênio por meio de eletrólise da água, a custo extremamente baixo. A Islândia está se tornando uma economia baseada em hidrogênio, dando ao mundo um bom exemplo de eficiência ecológica. Outros países, com vantagens similares, estão ignorando essa oportunidade, como, por exemplo, o Canadá. Há poucos dias, uma especialista islandesa, inconformada com essa desatenção, afirmou, a propósito da realidade canadense: "Vocês têm o Sol! Vocês têm o vento! Vocês têm a água. Muitos países têm capacidade geotérmica também, mas estão esperando que o mundo fique sem petróleo antes de começar a fazer alguma coisa". Diante da proximidade do esgotamento das reservas de petróleo, a transição da economia mundial para novas fontes energéticas menos poluentes é o grande desafio deste século para a humanidade. Da resposta correta a esse grande desafio dependerá a habitabilidade da Terra nas próximas gerações. (Elétrica - 23.01.2006) 4 EUA dizem já ter apoio para levar Irã ao CS
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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