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IFE: nº 1.737 - 24 de janeiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
BNDES libera R$ 136 mi para parque eólico no RN
2 Comissão analisa projeto sobre eficiência energética
3 Senador reage às acusções feitas ao Ibama
4 Ibama discute criação de três novas coordenadorias
5 USP: sistema de energia solar promove economia
6 Tucuruí esclarece previsão de término de obras

Empresas
1 CER consegue novo prazo para saldar débito
2 FIDC da Cemig recebe A-(bra)
3 CPFL Piratininga paga amortização de Fidc
4 Caiuá inicia distribuição pública de Fidc
5 S&P mantém ratings da Cataguazes-Leopoldina
6 Cataguazes: venda da Alliant Holdings não implica mudança do controle
7 Ampla aprova venda de ativos de geração para a Sabricorp
8 Cepisa inaugura obras do Luz para Todos

9 Comerc: aumento de 80% no volume de energia em 2005

10 Cotações da Eletrobrás

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Volume acumulado é de 71,3% no Sudeste/ Centro-Oeste
2 Nível de armazenamento está em 72,5% no Sul
3 Volume acumulado nos reservatórios atinge 76,7% no NE

4 Reservatórios tem 72,6% de capacidade armazenada no Norte

5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Angra 1 volta a operar
2 Angra 1 deve atingir 520 MW nesta terça feira

Grandes Consumidores
1 Grandes consumidores buscam energia no mercado spot
2 Merrill Lynch: CSN terá de comprar placas semi-acabadas para a produção
3 CSN: estoque poderá manter produção de lâminas por 35 dias
4 Braskem quer participar de nova linha de crédito do BNDES
5 Braskem estuda produção de plástico com álcool

Economia Brasileira
1 BNDES financia US$ 2,6 bi
2 Base monetária sofre expansão de 15,5% em dezembro

3 Juro bancário médio cai 1,2 ponto
4 IPC-S fica em 0,55% em SP
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina apóia inclusão da Bolívia em projeto de gasoduto
2 Bolívia inicia processo de nacionalização do gás
3 Economia Islandensa tem como fonte de energia o hidrogênio
4 EUA dizem já ter apoio para levar Irã ao CS

Regulação e Novo Modelo

1 BNDES libera R$ 136 mi para parque eólico no RN

O BNDES aprovou financiamento de R$136 milhões à Enerbrasil. Os recursos aprovados no âmbito do Proinfa, correspondem a 65% do investimento total de um novo projeto de energia eólica da empresa, orçado em R$ 209 milhões. Os outros R$ 73 milhões virão de recursos próprios da empresa. O financiamento será destinado à construção de um parque gerador de energia eólica no município de Rio do Fogo, ao norte de Natal, no Rio Grande do Norte. Com capacidade instalada para produzir 49,3 megawatts (MW), a configuração técnica do projeto prevê a utilização de 62 turbinas aerogeradoras de 800 kW de potência unitária. A energia produzida usará a rede de distribuição da Cosern. As obras já foram iniciadas e a previsão é de que as operações se iniciem em setembro deste ano. (Jornal do Commercio - 24.01.2006)

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2 Comissão analisa projeto sobre eficiência energética

A Comissão de Minas e Energia se reúne nesta quarta-feira (25) e pode votar o Projeto de Lei 6164/05, que prorroga por cinco anos (até 31 de dezembro de 2010) a obrigação de as concessionárias de serviços públicos de distribuição de energia elétrica aplicarem, no mínimo, 0,50% de suas receitas operacionais líquidas em programas de eficiência energética. De autoria da deputada Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), a proposta altera a Lei 9991/00, que prevê a redução para 0,25% do percentual a ser aplicado em programas de eficiência energética a partir de janeiro deste ano. (Elétrica - 23.01.2006)

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3 Senador reage às acusções feitas ao Ibama

O senador Sibá Machado (PT-AC) reagiu às acusações feitas ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis de dificultar a concessão de licenças ambientais para a implantação de empreendimentos na área energética. Sibá argumentou que todos os procedimentos adotados pelo Ibama são feitos em total obediência à legislação. O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) concordou que não se pode "rasgar" a legislação ambiental, mas salientou que há paradoxos na questão energética. Com as dificuldades para a concessão de licenças para as hidrelétricas, disse Tourinho, os investidores estão optando pela construção de termelétricas. O senador disse que essas últimas seriam mais prejudiciais, por produzirem maior grau de poluição atmosférica e danos à camada de ozônio. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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4 Ibama discute criação de três novas coordenadorias

O conselho gestor do Ibama está reunido na tarde desta segunda-feira, 23 de janeiro, para discutir, entre outros temas, a criação de três coordenadorias de licenciamento ambiental para o setor de infra-estrutura. Pela proposta, uma coordenadoria ficará responsável por avaliar pedidos de projetos do setor elétrico; uma segunda para petróleo e gás; e a outra para transportes e demais empreendimentos. Esse é um dos trabalhos conjuntos entre o governo federal e o setor produtivo, representado pela Abdib, iniciados em abril de 2004. A idéia, segundo a Abdib, é buscar estratégias e meios para agilizar o processo de licenciamento ambiental para projetos de infra-estrutura. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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5 USP: sistema de energia solar promove economia

Os pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP conseguiram atingir um resultado ótimo, utilizando a energia solar. O restaurante central da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) da universidade, na capital paulista, está economizando R$ 4,5 mil por mês nos custos com energia. "Foram investidos cerca de R$ 95 mil no projeto e a previsão é que ele se pague em dois anos", afirma o professor da Poli e coordenador do projeto, José Roberto Simões Moreira. A idéia do trabalho é mostrar como a utilização da luz do sol é essencial para a geração racional de energia. (Elétrica - 23.01.2006)

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6 Tucuruí esclarece previsão de término de obras

O coordenador da expansão e modernização da usina de Tucuruí, Alcides Sotério de Oliveira Filho, esclareceu que as obras da segunda etapa da hidrelétrica devem ser concluídas em julho de 2006. A reportagem publicada pelo Portal Canal Energia na última sexta-feira, 20 de janeiro, informava que as obras terminariam no final de setembro ou início de outubro de 2006. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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Empresas

1 CER consegue novo prazo para saldar débito

A CER pediu novo prazo para apresentar ao MME as certidões negativas de débito que permitiriam o repasse de R$ 23,89 milhões do programa Luz para Todos para atender 4 mil famílias no Estado. Com isso, o coordenador estadual do Luz para Todos, José Pinheiro Cordeiro, acredita que a CER terá até o dia 18 de fevereiro para regularizar a situação. A verba para Roraima está disponível desde 2004 e não foi repassada porque a empresa está inadimplente com o governo federal. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006)

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2 FIDC da Cemig recebe A-(bra)

Fitch classificou ontem emissão de R$ 900 milhões, de 30 anos, da elétrica. A Fitch Ratings atribuiu ontem o Rating Nacional Preliminar de Longo Prazo ''A-(bra)'' às cotas seniores a serem emitidas pelo Cemig Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Conta CRC (Cemig FIDC), em montante nominal de R$ 900 milhões. Em conjunto, serão subscritas e integralizadas pela Cemig cotas subordinadas, não avaliadas pela Fitch, de até R$ 760,2 milhões. Esta transação consiste da securitização de direitos creditórios decorrentes do Termo do Contrato de Cessão de Crédito do Saldo Remanescente da Conta de Resultados a Compensar (CRC) firmado entre a Cemig e o Governo do Estado de Minas Gerais. O fundo é administrado pela (Intrag), enquanto o Banco Itaú irá exercer as funções de custódia. A Cemig foi contratada pelo fundo como agente de cobrança dos direitos creditórios. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006)

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3 CPFL Piratininga paga amortização de Fidc

A CPFL Piratininga pagou nesta segunda-feira, 23 de janeiro, amortização de cotas do Fundo de Investimento em Direito Creditório CPFL Piratininga. O valor total da amortização por cota senior é de R$ 192,2149123, enquanto o valor do principal por cota senior é de R$ 141,8374348. O valor da correção (juros) por cota senior é de R$ 50,37747757. O pagamento será feito pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda., administradora do fundo. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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4 Caiuá inicia distribuição pública de Fidc

A Caiuá inicia nesta segunda-feira, 23 de janeiro, a distribuição pública de até 367 cotas seniores do Fundo de Investimento em Direito Crediório. As cotas terão valor unitário de emissão de R$ 300 mil, perfazendo o total de R$ 110,1 milhões. O Fidc emitirá também 20 cotas subordinadas, com valor unitário de R$ 300 mil, totalizando R$ 6 milhões. Essa emissão, no entanto, não será objeto de oferta e será integralmente subscrita e integralizada pela Caiuá Distribuição de Energia. As cotas serão distribuídas em um prazo máximo de 180 dias, contados da data de registro na Comissão de Valores Mobiliários. O fundo será administrado pela Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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5 S&P mantém ratings da Cataguazes-Leopoldina

A Standard & Poor's afirmou na última sexta-feira, 20 de janeiro, que o anúncio de venda da participação da Alliant no Sistema Cataguazes-Leopoldina não afeta os ratings atribuídos pela agência de classificação de risco à Cataguazes-Leopoldina. A S&P havia atribuído rating de crédito corporativo 'brBBB+', com tendência negativa, à CFLCL. A Alliant anunciou na última sexta-feira a decisão de vender a participação que detinha na holding para a Sobrapar, do empresário Antônio José de Carneiro, por US$ 152 milhões.Na avaliação da Standard & Poor's, a venda da participação é positiva uma vez que o "relacionamento controverso" entre a Alliant e a família Botelho, que possui o controle acionário da companhia, era considerado como um dos fatores de risco para os ratings da Cataguazes-Leopoldina. Segundo a agência, os conflitos entre os acionistas "poderiam impor obrigações financeiras sobre o grupo ou afetar o desempenho de seus negócios". (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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6 Cataguazes: venda da Alliant Holdings não implica mudança do controle

A Cataguazes-Leopoldina esclareceu, por meio de comunicado ao mercado, que a venda da Alliant Energy Holdings do Brasil à empresa Sobrapar não implicará mudança do controle da companhia, já que a Alliant detinha participação minoritária. O esclarecimento responde à consulta feita pela Bovespa sobre a operação. Na consulta, a Bovespa pede que a Cataguazes-Leopoldina informe se haverá a realização de oferta pública de ações ordinárias e preferenciais, aos acionistas minoritários da empresa. (Agência Canal Energia-23-01-2006)

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7 Ampla aprova venda de ativos de geração para a Sabricorp

O conselho de administração da Ampla aprovou a venda dos ativos de geração para a Sabricorp Participações Ltda. O assunto foi tema de reunião realizada na última quinta-feira, 19 de janeiro, no Rio de Janeiro. O negócio, no valor de R$ 105 milhões, envolve nove usinas hidrelétricas. Segundo ata da reunião, a operação faz parte do processo de desverticalização da Ampla. Antes da Sabricorp, a concessionária chegou a negociar a venda dos ativos para a Arbeit Gestão de Negócios, mas as conversas não foram adiante. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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8 Cepisa inaugura obras do Luz para Todos

O programa Luz para Todos teve obras de eletrificação rural inauguradas em dois estados no fim de semana. A Cepisa (PI) entregou no último domingo, 22 de janeiro, o projeto de eletrificação que atendeu 94 domicílios da comunidade Morro do Papaguaio, em Teresina. Foram investidos R$ 100 mil do programa nas instalações elétricas. As obras em andamento vão atender mais 20,8 mil pessoas residentes no meio rural no Piauí. Os contratos em andamento no estados prevêem o investimento de R$ 115 milhões, dos quais R$ 17,2 milhões da Cepisa e R$ 11,5 milhões no estado. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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9 Comerc: aumento de 80% no volume de energia em 2005

A Comerc fechou o ano passado com a gestão de mais de 400 MW médios, um aumento de 80% no volume de energia em relação a 2004. A maior parte da energia refere-se às 70 unidades de consumo dos 29 clientes livres de sua carteira. A receita cresceu na mesma proporção, disse Marcelo Parodi, sócio-diretor da comercizalizadora, sem revelar o valor absoluto, que ainda não foi fechado. Para este ano, a empresa focará ações na migração dos consumidores potencialmente livres e na gestão da energia. Parodi afirmou que a comercializadora já tem contatos firmes com várias empresas que ainda estão no mercado cativo e migrarão para o livre ao término dos contratos com as distribuidoras. A Comerc também focará nas empresas que já estão no mercado livre que estiverem em momento de renovação de contrato. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 23-01-2006, o IBOVESPA fechou a 36.631,75 pontos, representando uma baixa de 0,17% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,68 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,51%, fechando a 11.392,59 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,60 ON e R$ 44,60 PNB, baixa de 2,85% e 1,98%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 19-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 43,35 as ações ON, alta de 1,76% em relação ao dia anterior e R$ 45,00 as ações PNB, alta de 0,90% em relação ao dia anterior. (Investshop - 24.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Volume acumulado é de 71,3% no Sudeste/ Centro-Oeste

O nível de armazenamento no submercado Sudeste/ Centro-Oeste está em 71,3% no, representando um leve acréscimo em relação à sábado, dia 21. O nível está 40,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Emborcação e de Capivara operam com 71,03% e 72,82% de capacidade armazenada, respectivamente. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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2 Nível de armazenamento está em 72,5% no Sul

O volume acumulado nos reservatórios atinge 72,5% no submercado Sul, com queda de 0,1% em relação ao dia anterior. Na hidrelétrica de Ernestina, o nível de armazenamento é de 56,2%. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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3 Volume acumulado nos reservatórios atinge 76,7% no NE

Os reservatórios registram 76,7% de capacidade armazenada no submercado Nordeste, um aumento de 0,6% em comparação com a medição anterior. O nível está 46,2% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho opera com 81,9% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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4 Reservatórios tem 72,6% de capacidade armazenada no Norte

O volume acumulado foi de 72,6% no submercado Norte, com uma elevação de 0,6% em comparação ao dia anterior. Tucuruí opera com 77,1% de capacidade. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 21/01/2006 a 27/01/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             40,46  pesada                      40,46  pesada                     16,92  pesada                    16,92
 média                               40,46  média                        40,46  média                       16,92  média                      16,92
 leve                                  38,35  leve                           40,05  leve                          16,92  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Angra 1 volta a operar

A usina nuclear Angra 1 voltou a operar na tarde desta segunda-feira, 23 de janeiro. A usina foi desligada na semana passada para reparos no sistema de resfriamento do gerador elétrico. Inicialmente, a térmica estava programada para retornar operação na última quinta-feira, dia 19. Já o prazo de retorno de Angra 2 está mantido para a próxima sexta-feira, 27 de janeiro. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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2 Angra 1 deve atingir 520 MW nesta terça feira

A usina de Angra 1 deve alcançar 520 MW, montante acordado com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, na madrugada desta terça-feira, 24 de janeiro, segundo informou a assessoria de imprensa da Eletronuclear. A usina começou a gerar energia elétrica às 16:06 horas desta segunda-feira, dia 23, após desligamento para reparo no sistema de resfriamento do gerador elétrico. (Agência Canal Energia - 23.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Grandes consumidores buscam energia no mercado spot

As grandes companhias consumidoras de energia resolveram ousar para economizar. Apesar do grande risco - pois não é possível ficar sem a garantia do abastecimento de energia -, a nova estratégia é comprar no mercado "spot", de curto prazo, onde os preços variam semanalmente. Dentre as empresas que fazem isso, estão a farmacêutica Sanofi-Aventis; as empresas de embalagens Tecnoval e Lorenpet; além da Flexoplastic, que fabrica os pacotes da Elma Chipps. No momento, por conta do excesso de oferta, e da cheia dos reservatórios das hidrelétricas, os preços no mercado spot estão baixíssimos. Nas concessionárias os grandes consumidores conseguem preços que variam de R$ 60 a R$ 110 o MWh, enquanto no curto prazo está a R$ 16,9 o MWh. Dentro da estratégia, as empresas normalmente renegociam os contratos que possuem junto às distribuidoras em formatos mais enxutos e deixam para buscar parte da demanda no curto prazo. O grande problema deste tipo de estratégia é a grande volatilidade dos preços no "spot", que mudam semanalmente. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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2 Merrill Lynch: CSN terá de comprar placas semi-acabadas para a produção

O acidente que paralisou, no domingo (22/01), o alto-forno 3 da Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda (RJ), deverá levar a empresa a comprar no mercado interno, a curto prazo, placas semi-acabadas, para atender à produção de laminados e galvanizados. A previsão é do analista de siderurgia Marcelo Aguiar, da Merrill Lynch.Ele estima que em dez dias a CSN tenha que comprar placas de fornecedores como Cosipa e CST por cerca de US$ 350 por tonelada. O volume de placas a ser comprado dependerá do tempo em que o alto-forno ficará parado. A empresa disse que a produção, a partir da laminação, continua normal com uso de placas de estoque e que o alto-forno 2 opera normalmente. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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3 CSN: estoque poderá manter produção de lâminas por 35 dias

Ativistas do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense avaliam que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tem estoque de cerca de 240 mil toneladas de placas de aço, capaz de manter a produção do produto a partir da laminação por 28 a 35 dias. O alto forno 3, que teve a parte superior destruída na tarde de domingo por um defeito na válvula de escape, pode voltar a funcionar em um mês. Em nota oficial, a CSN informou que foi constatado dano apenas no sistema de coletor de pó do forno. A empresa possui uma apólice de seguro de US$ 100 milhões para o equipamento e de US$ 759 milhões para lucros cessantes, o que deixa a empresa em situação confortável para enfrentar prejuízos causados pelo acidente. (O Globo - 24.01.2006)

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4 Braskem quer participar de nova linha de crédito do BNDES

O diretor de assuntos institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar, considerou a nova linha de crédito do BNDES fundamental para estimular as empresas. Segundo ele, a empresa já se considera candidata a disputá-la, pois está fortemente empenhada em investir em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Atualmente, a companhia gasta R$ 50 milhões por ano em pesquisa e desenvolvimento e mantém três centros de pesquisa. No ano passado, a empresa ganhou dois prêmios na categoria inovação, um da Finep e outro da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). (Valor Econômico - 24.01.2006)

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5 Braskem estuda produção de plástico com álcool

O diretor de assuntos institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar, confirmou que a empresa está em fase de estudos preliminares para produzir plástico com álcool, substituindo o petróleo, para avaliar a possibilidade de fazer o protótipo baseado em experiência passada, e agora com nova tecnologia. "Estamos examinando, pois isto tem duas vertentes: o custo da matéria-prima (o preço do álcool está subindo) em relação ao petróleo e o fato de ser um plástico dentro da cadeia verde, com benefícios ainda não quantificados. Mas o produto final é igual ao produzido com petróleo", afirmou. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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Economia Brasileira

1 BNDES financia US$ 2,6 bi

Em 2005 o total de desembolsos de financiamento para exportações em geral pelo BNDES chegou a US$ 5,86 bilhões, uma alta de 52% em relação ao ano anterior. O objetivo do banco de fomento é, segundo o superintendente da área de comércio exterior do BNDES, Luís Antonio Dantas, é dar competitividade às empresas brasileiras nas disputas externas. No ano passado os principais destinos das obras com financiamento brasileiro reunidas nesta carteira, denominada Decex 5, foram Argentina, Chile, Equador, Paraguai e Venezuela, países que deverão continuar na liderança também em 2006, salvo algumas alterações. Entre as empresas destacam-se Odebrecht, Confab e Alston. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006)

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2 Base monetária sofre expansão de 15,5% em dezembro

A base monetária registrou expansão de 15,5% em dezembro comparativamente ao mês anterior, somando R$ 98,306 bilhões. Os números, divulgados pelo Banco Central, referem-se ao conceito de média dos saldos diários. No acumulado dos 12 meses encerrados em dezembro também houve crescimento, de 12,6%. Pelo conceito de saldos no fim do mês, a base monetária apresentou expansão de 18,4% em dezembro, totalizando R$ 101,247 bilhões. Em 12 meses, há aumento acumulado em 14,1% por este critério.O saldo de papel-moeda emitido atingiu R$ 70,034 bilhões, com expansão de 17,8% no mês, enquanto as reservas bancárias tiveram expansão de 19,7% em dezembro, somando R$ 31,214 bilhões. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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3 Juro bancário médio cai 1,2 ponto

Após quatro meses de cortes na taxa básica de juros Selic, a taxa média de juros bancários caiu 1,2 ponto, para 45,9% ao ano em dezembro, o menor patamar do ano. Em novembro, a taxa média era de 47,1% ao ano, informou o Banco Central. Esse percentual corresponde à média das taxas cobradas em operações prefixadas, pós-fixadas e flutuantes, com pessoas físicas e jurídicas. Tomando-se apenas as operações prefixadas, a taxa média caiu para 53,3% em dezembro, contra 54,7% em novembro. O spread baixou de 29,4% em novembro para 28,8% em dezembro, também considerando a média das três modalidades de juros para financiamento. Os bancos reduziram a taxa geral de captação de 17,7% em novembro para 17,1% em dezembro. A taxa média de juros para pessoa jurídica passou para 31,7% em dezembro, contra 32,4% em novembro. Para pessoa física, os juros diminuíram de 60,4% em novembro para 59,3% em dezembro, também na média das três modalidades. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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4 IPC-S fica em 0,55% em SP

A inflação na cidade de São Paulo subiu 0,55% no IPC-S de até 22 de janeiro, mesma taxa apurada na semana anterior, referente ao IPC-S de até 15 de janeiro. A informação foi divulgada pela FGV, que anunciou os resultados regionais de inflação das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S de até 22 de Janeiro. Das sete capitais pesquisadas, três registraram aceleração de preços, na passagem do IPC-S de até 15 de janeiro para o indicador de até 22 de janeiro. É o caso de Belo Horizonte (de 1,45% para 1,46%); Brasília (de 0,84% para 1,12%) e Salvador (de 0,48% para 0,54%). As outras três cidades apresentaram desaceleração de preços, e até mesmo deflação, no mesmo período, como Porto Alegre (de 0,54% para 0,42%); Recife (de 0,21% para -0,06%) e Rio de Janeiro (de 1,14% para 1,11%). (O Estado de São Paulo - 24.01.2006)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar manteve a tendência dos últimos dias e encerrou a manhã em baixa de 0,89%, a R$ 2,236 na compra e R$ 2,238 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,87%, a R$ 2,2560 para a compra e R$ 2,2580 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 24.01.2006)

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Internacional

1 Argentina apóia inclusão da Bolívia em projeto de gasoduto

O ministro argentino do Planejamento, Julio de Vido, apoiou a inclusão da Bolívia no projeto de construção do gasoduto sul-americano que está sendo elaborado pela Argentina, Brasil e Venezuela. "Era o que estávamos esperando, não podíamos impô-lo", disse brevemente De Vido, segundo publicou ontem a imprensa argentina baseada em informações dos seus enviados especiais à cerimônia de posse do presidente da Bolívia, Evo Morales. "Senhores presidentes, não nos deixem de fora da rede energética regional", pediu Morales no domingo em seu discurso durante a cerimônia de investidura na qual estiveram presentes os presidentes da Argen-tina, Néstor Kirchner, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o da Venezuela, Hugo Chávez. Chávez também havia se pronunciado em La Paz favoravelmente a inclusão da Bolívia no projeto do "Gasoduto do Sul". Os presidentes Chávez, Kirchner e Lula marcaram para o mês de julho próximo a conclusão dos estudos sobre o gasoduto que terá extensão de mais de sete mil quilômetros e cujo custo pode se aproximar dos US$ 25 bilhões. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006)

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2 Bolívia inicia processo de nacionalização do gás

Titular da pasta de Hidrocarbonetos quer abastecer os lares bolivianos antes de exportar. O novo governo da Bolívia vai registrar como próprias as gigantescas reservas de gás natural do país, informou ontem o ministro de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz Rada. "A primeira tarefa será listar em bolsas e outras instâncias as reservas de gás em nome do país (...) Esta é uma das medidas chave da nacionalização", afirmou o ministro. Jornalista e analista do setor de energia Andrés Soliz Rada participou de ato no Palácio do Governo, em La Paz, quando foram anunciados os nomes do gabinete do governo empossado no domingo, que segundo fontes próximas do dirigente têm o "equilíbrio que Morales queria entre profissionais e representantes de movimentos sociais bolivianos". Soliz Rada sempre insistiu que a Bolívia, que possui a segunda maior reserva de gás natural da América do Sul, não deve avançar na exportação desse combustível enquanto ele não estiver disponível nos lares de todos os bolivianos. (Gazeta Mercantil - 24.01.2006)

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3 Economia Islandensa tem como fonte de energia o hidrogênio

A Islândia está se tornando o país que mais utiliza o hidrogênio como fonte de energia. O hidrogênio é um combustível ideal porque não deixa resíduos poluentes. Os islandeses possuem certas vantagens naturais: por viverem em terras montanhosas e vulcânicas, têm capacidade hidro e geotérmica para gerar seis vezes mais eletricidade do que precisam, podendo usar o excedente para produzir hidrogênio por meio de eletrólise da água, a custo extremamente baixo. A Islândia está se tornando uma economia baseada em hidrogênio, dando ao mundo um bom exemplo de eficiência ecológica. Outros países, com vantagens similares, estão ignorando essa oportunidade, como, por exemplo, o Canadá. Há poucos dias, uma especialista islandesa, inconformada com essa desatenção, afirmou, a propósito da realidade canadense: "Vocês têm o Sol! Vocês têm o vento! Vocês têm a água. Muitos países têm capacidade geotérmica também, mas estão esperando que o mundo fique sem petróleo antes de começar a fazer alguma coisa". Diante da proximidade do esgotamento das reservas de petróleo, a transição da economia mundial para novas fontes energéticas menos poluentes é o grande desafio deste século para a humanidade. Da resposta correta a esse grande desafio dependerá a habitabilidade da Terra nas próximas gerações. (Elétrica - 23.01.2006)

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4 EUA dizem já ter apoio para levar Irã ao CS

Os EUA garantem já ter reunido o apoio necessário da comunidade internacional para levar o programa nuclear iraniano ao Conselho de Segurança (CS) da ONU. A informação foi dada a jornalistas brasileiros pelo embaixador americano junto à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Gregory Schulte. Segundo ele, a Casa Branca conseguiu um número suficiente de votos para aprovar, no comitê de governantes da entidade, que se reúne em caráter extraordinário em 2 de fevereiro, o envio de um relatório detalhado para o Conselho de Segurança. O Brasil faz parte do comitê, composto por 35 países. Em teleconferência com a imprensa brasileira, Schulte disse que os EUA teriam reunido, pelo menos, a maioria simples dos votos - o que já é suficiente para aprovar uma denúncia do programa nuclear do Irã ao órgão da ONU. Em tese, o CS pode autorizar a adoção de sanções contra Teerã. "Queremos operar na base do consenso, mas sabemos que temos os votos", disse o embaixador, que identifica resistência de países como França, Cuba e Venezuela. (Valor Econômico - 24.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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