l IFE: nº 1.736 - 23
de janeiro de 2006 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Kelman: retirada de usinas do leilão vai encarecer energia A interferência
da Justiça, que resultou na retirada de duas usinas hidrelétricas do leilão
de energia nova vai custar aos consumidores cerca de R$ 190 milhões, em
valores de hoje, de acordo com estimativa do diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman. Ele disse ontem que a ausência das usinas de Dardanelos e Mauá
elevou o custo da energia no leilão. Segundo cálculos feitos pelo diretor-geral
da Aneel, a substituição da energia que poderia ser fornecida pela usina
de Dardanelos por energia térmica teria custado R$ 82 milhões aos consumidores,
e a de Mauá, R$ 108 milhões, considerando o preço médio da energia hídrica
e térmica vendidas no leilão. Kelman destacou que, sob o ponto de vista
puramente ambiental, não faria sentido trocar a energia hidrelétrica pela
energia a óleo. "É preciso escolher entre o menor mal", disse o executivo,
ao comentar que a escolha entre a construção das usinas hidrelétricas
e térmicas deve ser feita avaliando os impactos locais do empreendimento,
mas também sob o efeito econômico. (Jornal do Commercio - 23.01.2006)
2 Kelman: sistema não deve ser baseado somente em energia hídrica Apesar da crítica
às dificuldades ambientais na liberação de empreendimentos hidrelétricos,
o diretor-geral da Aneel destacou que o sistema elétrico não deve ser
baseado somente em energia hídrica. Isso porque, segundo Kelman, o custo
de manter empreendimentos térmicos como margem de segurança no sistema,
para que sejam utilizados apenas em caso de necessidade, pode ser inferior
ao de uma hidrelétrica. (Jornal do Commercio - 23.01.2006) 3 EPE publicará três estudos sobre planejamento energético No que diz respeito
ao planejamento energético do País, a EPE publicará três estudos este
ano. Para novembro, o órgão deve concluir o plano estratégico de longo
prazo, que traçará um panorama da matriz energética dos próximos 30 anos.
O estudo levará em conta fontes como urânio e hidrogênio em suas projeções
e também o múltiplo uso das fontes, como no caso do gás natural. "A proposta
é olhar a evolução da matriz energética de acordo com alguns fatores,
como desenvolvimento tecnológico para o Brasil", explica Tolmasquim. Especificamente
para energia elétrica, a EPE publicará dois estudos: os planos decenais
2006-2015 e 2007- 2016. A tendência é que os estudos apresentem o modelo
hidrotérmico como predominante nos próximos anos. Em paralelo, a EPE iniciará
o estudo de inventário de seis bacias hidrográficas - Juruena, Jari, Trombetas,
Sucunduri, Aripuanã e Branco - para detectar novos aproveitamentos e fará
a revisão dos inventários já existentes. O edital para a elaboração e
revisão dos estudos sairá até março. (Eletrosul - 20.01.2006) 4 MME autoriza obras do Luz Para Todos e de transmissão
no Acre 5 Luz para Todos já atende 2,2 mi de pessoas em todo país O programa
Luz para Todos já atendeu 2,294 milhões de pessoas em todo país até o
momento, segundo o Ministério de Minas e Energia. Pelas obras em andamento,
a estimativa é que mais 609.915 pessoas sejam beneficiadas. Entre regiões,
o Nordeste possui o maior número de atendimentos, com 1,145 milhão de
pessoas. Outras 270.225 devem ser atendidas pelo programa. No Sudeste,
foram beneficiadas, até o momento, 463,3 mil pessoas e outras 151,4 mil
serão universalizadas. Já no Norte, Centro-Oeste e Sul, o número de pessoas
beneficiadas atinge 289.340, 191.310 e 205.840, respectivamente. Mais
188.200 pessoas devem ser beneficiadas nas três regiões. Nos estados do
Nordeste, a Bahia já atendeu o maior número de pessoas: cerca de 320 mil.
Em dezembro, por exemplo, foram atendidas mais de 41 mil pessoas e a estimativa
é de beneficiar outras 123,4 mil pessoas. . (Agência Canal Energia - 19.01.2006)
6 MME faz inspeção em obras no RS As principais
obras do setor elétrico em andamento no Rio Grande do Sul foram inspecionadas
sexta-feira (20) por representantes do MME. Os secretários Executivo,
Nelson Hübner, de Energia Elétrica, Ronaldo Schuck, e o diretor de Engenharia
da Eletrobrás, Valter Cardeal visitam pela manhã a subestação Nova Santa
Rita, na região metropolitana de Porto Alegre e, ao meio-dia, o parque
eólico em Osório, no litoral Norte. Segundo o secretário de Energia, Minas
e Comunicações do estado, Valdir Andres, que acompanha a vistoria, os
dois empreendimentos somam juntos quase de R$ 824 milhões em investimentos
e vão contribuir para garantir o abastecimento energético do estado. `A
subestação Nova Santa Rita, que emprega cerca de mil pessoas, vai dobrar
a capacidade de atendimento de energia à região metropolitana e aumentar
em 30% a segurança do sistema elétrico gaúcho`, destaca Andres. Já o parque
eólico de Osório, além de gerar 500 empregos diretos, vai acrescentar
150 MW de potência instalada à matriz energética nacional e colocar o
país na vanguarda da energia do vento na América Latina. (Elétrica - 20.01.2006)
7 Segunda etapa de Tucuruí vai até outubro de 2006 A Eletronorte, empresa responsável pelo projeto, já iniciou a fase final de colocação da 22ª turbina geradora e planeja concluir a montagem da 23ª unidade em junho. A previsão é que esta segunda fase esteja concluída no final de setembro ou início de outubro deste ano. A segunda etapa engloba 11 unidades geradoras, de 375 MW cada uma, e um investimento total estimado em R$ 3,491 bilhões. Do total de investimentos, 40% são da Eletrobrás, 37% da Eletronorte e 23% do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Ao final da implantação da última unidade, a hidrelétrica de Tucuruí terá 8.370 MW de capacidade instalada. Da segunda etapa da usina, toda a energia a ser produzida já está contratada. De acordo com José Serafim, superintendente de comercialização da Eletronorte, essa energia será fornecida para grandes grupos industriais do submercado Norte - Companhia Vale do Rio Doce, CCM, Alcoa, Billiton, Alcan, Albrás e Alunorte. Além disso, a usina também fornecerá energia para distribuidoras através dos Contratos de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado, firmados nos leilões de energia. O período de fornecimento, diz ele, é variável, com duração entre oito a 20 anos. (Agência Canal Energia - 20.01.2006) 8 UFMA desenvolve novo modelo de geração
eólica O governo argentino iniciou mais uma batalha comercial contra o Brasil. O país abriu uma investigação para averiguar a existência de dumping nas exportações brasileiras de transformadores de energia elétrica. (Valor Econômico - 20.01.2006) A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terras em Goiás e em Santa Catarina necessárias à implantação de quatro PCHs. (Aneel - 19.01.2006)
Empresas 1 Alliant vende ativos no Brasil por US$ 152 mi A longa disputa
societária entre família Botelho e o grupo americano Alliant Energy pelo
controle da Cataguazes-Leopoldina chegou ao fim. Ontem, a empresa americana
foi comprada por US$ 152 milhões pela Sociedade Brasileira de Organização
e Participações (Sobrapar), que já anunciou sua intenção de extinguir
todas as ações envolvendo a Alliant na companhia de energia. A Sobrapar
é controlada por Antonio José de Almeida Carneiro, um conhecido investidor
do mercado financeiro. O diretor-financeiro da Cataguazes, Maurício Botelho,
comemorou o fim das disputas societárias na empresa. Segundo ele, a compra
da Alliant pela Sobrapar abre horizontes para a companhia. "O fim da disputa
judicial só beneficia o futuro da companhia, que agora pode ter uma administração
focada no crescimento e não ficar cuidando de disputas judiciais." Botelho
admitiu, porém, que o desempenho da Cataguazes no mercado acionário e
as taxas de juros dos financiamentos estavam sendo prejudicados pela longa
disputa judicial entre os sócios, que já se arrasta desde 2001. (Estado
de São Paulo - 21.01.2006) 2 AES Eletropaulo prevê investimentos de R$ 300 mi em 2006 A AES Eletropaulo deve investir R$ 300 milhões este ano, segundo o presidente da companhia, Eduardo Bernini. O montante não é final porque a empresa aguarda o fechamento do balanço do ano passado para definir o valor. O investimento é menor que os R$ 410 milhões investidos 2005. De acordo com Bernini, os recursos aplicados foram em sua maioria provenientes do próprio caixa da empresa para manter, modernizar e ampliar a rede. A distribuidora registra um crescimento de 120 mil novas ligações por ano. Hoje, a empresa tem 5,2 milhões de consumidores. (Agência Canal Energia - 19.01.2006) 3 Eletropaulo investe R$ 110 mi na Unidade Oeste de SP A AES Eletropaulo
vai investir R$ 110 milhões, em quatro anos, na chamada Unidade Oeste
da Grande São Paulo, a área que mais cresce em toda a região metropolitana,
de acordo com constatação feita pela própria distribuidora de energia
elétrica. "Os técnicos da nossa empresa têm de agir com cenários de médio
e longo prazos, antecipando-se ao crescimento da metrópole", diz o presidente
da AES Eletropaulo, Eduardo José Bernini. Segundo o vice-presidente de
operações da empresa, Roberto Mário Di Nardo, com a aplicação dos R$ 110
milhões, a companhia estará preparada para atender melhor as novas demandas
que estão surgindo nos 16 municípios que compõem a parte Oeste. Ele prevê
um forte aumento de consumo de energia naquele ramal de atuação, tanto
na área industrial quanto no setor residencial. Segundo Di Nardo, outros
dois fatores explicam a migração das empresas para o Oeste: "a maior disponibilidade
de terrenos vazios, que podem ser obtidos a preços mais baixos que os
disponíveis em outros pontos da área metropolitana, e também os incentivos
fiscais oferecidos pelas prefeituras dos municípios da região". (Gazeta
Mercantil - 20.01.2006) 4 Eletropaulo investe em subestações 5 Eletropaulo conclui obras de ampliação Ainda dentro
do pacote de recursos da AES Eletropaulo destinados à área Oeste, a empresa
está perto de concluir a obra de ampliação da Estação Transformadora de
Distribuição (ETD) Régis, que recebeu investimentos de R$ 3,5 milhões.
Em paralelo, a Eletropaulo deu inicio ao projeto de construção de duas
Estações Subdistribuidoras (ESD) - Raposo e Represinha -, previstas para
serem entregues em novembro deste ano e que receberão investimentos de
R$ 4,5 milhões. (Gazeta Mercantil - 20.01.2006) 6 CEEE investe R$ 3,1 mi na construção de subestação A CEEE inicia
nesta quinta-feira, 19 de janeiro, as obras de montagem eletromecânica
da subestação de Arroio Grande. A empresa investe R$ 3,1 milhões no conjunto
das obras, que devem estar concluídas em dois meses. Nesta etapa de implantação,
estão previstos um transformador com potência de 18,75 MVA, nas tensões
de 138 kV para 23 kV; um módulo de linha de transmissão em 138 kV - que
interligará a subestação à unidade de Jaguarão; e seis módulos de alimentadores,
na tensão de 23 kV, que serão distribuídos na região. O projeto prevê
ainda a construção de um posto de secionamento no município de Cerrito.
As obras, segundo a CEEE, atendem a antiga reivindicação de 10 municípios
da região. (Agência Canal Energia - 19.01.2006) 7 CEEE prepara lançamento de R$ 115,45 mi de FIDC A CEEE prepara
o lançamento de Fundo de Investimento em Direito Creditório para a captação
de R$ 115,45 milhões no mercado. Serão lançadas 11.545 cotas seniores,
com preço unitário de emissão inicial de R$ 10 mil. O fundo terá prazo
de 48 meses. O lançamento da primeira série de cotas seniores depende
de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários, na qual a operação foi
protocolada em 9 de dezembro do ano passado. Adicionalmente, serão objeto
de colocação privada 755 cotas subordinadas de emissão do fundo, totalizando
R$ 7,55 milhões. As cotas subordinadas serão subscritas e integralizadas
pela CEEE. O investimento inicial foi estabelecido em R$ 300 mil. O FIDC
será administrado pelo Banrisul e a carteira será gerida pela Pactual
Gestora de Recursos. A Standard & Poor's concedeu classificação preliminar
de risco 'brAAf' para o FIDC. (Agência Canal Energia - 20.01.2006) 8 Cemig GT realiza leilão de venda de energia A Cemig Geração e Transmissão realiza no dia 26 de janeiro leilão de venda de energia. Serão oferecidos quatro lotes com prazo de entrega entre um e oito anos. O lote A disponibilizará 4,82 MW médios em 2006 e 6,3 MW médios de 2007 a 2009. O lote B terá 2,17 MW médios para o período de 1° de janeiro a 31 de dezembro deste ano. O lote C entregará energia a partir de 1° de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2015. O comprador receberá em 2007, 6,1 MW médios; entre 2008 e 2009, 7 MW médios; entre 2010 e 2012, 6,1 MW médios; e entre 2013 e 2015, 7,3 MW Médios. O lote D começará a entregar a energia em 1° de janeiro de 2008 e concluirá em 31 de dezembro de 2009. O lote oferece 2,43 MW médios. A entrega da energia, em todos os lotes, será feito no centro de gravidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste. O termo de adesão deve ser entregue até às 11 horas do dia 25 de janeiro. (Agência Canal Energia - 20.01.2006) 9 Celesc investe R$ 21 mi no aumento da segurança do sistema O verão sempre traz preocupações para as empresas do setor devido ao aumento das temperaturas e o grande fluxo de turistas para regiões litorâneas. Na região Sul, as temperaturas mais altas que as médias do resto do ano e as tempestades fizeram as distribuidoras reforçarem as equipes de operação e manutenção e investirem no aumento da segurança do sistema elétrico. A Celesc realizou investimento de R$ 21 milhões somente para reforçar o sistema nesta estação. Segundo Antônio dos Santos, assistente da diretoria técnica da Celesc, a empresa focou na região litorânea do estado e em Florianópolis. Na preparação para o verão, a distribuidora investiu R$ 20 milhões nos nove meses anteriores a dezembro do ano passado. O montante foi aplicado na troca de equipamentos das subestações, como alimentadores e relés; e na manutenção das linhas de transmissão, como na remoção do salitre. A Celesc também investiu mais R$ 1 milhão na contratação de 80 pessoas para a área de atendimento nas lojas do litoral catarinense. A distribuidora também aumentou o número de equipes de eletricistas para 25 e mobilizou engenheiros e técnicos para apoio. (Agência Canal Energia - 19.01.2006) 10 Copel realiza programa de manutenção A Copel realizou
o programa de manutenção e conservação das suas malhas de transmissão
e distribuição para o aumento da segurança do sistema elétrico. Durante
10 meses, a distribuidora realizou investimento de R$ 1 milhão em manutenção,
modernização e ampliação da capacidade de atendimento de subestações,
linhas e redes de distribuição de energia em todos os balneários e também
nas cidades históricas de Paranaguá, Antonina e Morretes. A distribuidora
paranaense deslocou para o litoral as cinco agências móveis para atender
ao maior número de clientes na região. Segundo a Copel, o maior fluxo
de pessoas para os balneários ocorre nas primeiras semanas de janeiro.
(Agência Canal Energia - 19.01.2006) 11 Eletronorte investe R$ 172,5 mi para integrar Acre A Eletronorte vai investir R$ 172,5 milhões para garantir a construção de 350 quilômetros de linhas de transmissão e a implantação de três novas subestações, além da ampliação da Subestação Rio Branco. As obras irão beneficiar uma população de aproximadamente 73 mil pessoas e devem estar concluídas em dezembro de 2007. Os empreendimentos já obtiveram a Licença Ambiental de Instalação e a Autorização da Aneel. Também estão previstos investimentos de R$ 800 mil em unidades de conservação, conforme compromisso a ser firmado com o Instituto de Meio Ambiente do Estado do Acre (Imac). Já na fase de implantação, as obras deverão gerar cerca de 500 empregos diretos. De acordo com a direção da Eletronorte, esses empreendimentos irão impulsionar o desenvolvimento das potencialidades sócio-econômicas do Estado do Acre. (Elétrica - 21.01.2006) 12 Tradener inicia exportação de energia para o Uruguai A Tradener,
comercializadora de energia elétrica, começou neste mês sua primeira operação
de exportação. Ela está intermediando a venda de 72 MW médios para o Uruguai.
O contrato, com validade de um ano, foi negociado pelo ONS. A Tradener
foi contratada pelo ONS para cuidar dos trâmites do negócio. De acordo
com o presidente da Tradener, Walfrido Ávila, a exportação gerará uma
receita de aproximadamente US$ 7 milhões por mês. O preço da energia será
definido semanalmente, dependendo da fonte indicada pelo ONS. "É muito
provável que na maior parte do tempo seja direcionada para o Uruguai energia
gerada em termelétricas movidas a carvão em Santa Catarina. Apenas em
alguns momentos deve ser enviada energia hidrelétrica", conta Ávila. O
contrato fechado pelo ONS pode ser cancelado a qualquer momento. A energia
direcionada ao país vizinho é uma sobra disponível no mercado interno.
(Eletrosul - 20.01.2006) 13 Tradener teve faturamento de R$ 250 mi em 2005 A Tradener faturou
R$ 250 milhões em 2005 ao fornecer 380 MW médios para consumidores livres,
principalmente indústrias de grande porte. Este volume foi mais do que
o dobro do registrado em 2004, de 180 MW médios. A meta para 2006 é ultrapassar
os 500 MW médios. A empresa no momento só tem contratos de compra e venda
fora do estado. O presidente da Tradener, Walfrido Ávila, aposta em uma
maior abertura do mercado de energia nos próximos anos para expandir a
atuação da Tradener. Por enquanto, apenas grandes empresas têm migrado
para o segmento livre e a tendência é que médios consumidores também sejam
autorizados a buscar novos fornecedores. (Eletrosul - 20.01.2006) Os acionistas da Light Serviços de Eletricidade (Light Sesa) terão até o dia 13 de fevereiro para exercer o direito de recesso no processo de incorporação de ações. Em comunicado enviado à Bovespa, a empresa informou que o valor de reembolso aos acionistas dissidentes é de R$ 11,135 por lote de mil ações. (Agência Canal Energia - 19.01.2006) A Caiuá Serviços de Eletricidade realizará no dia 21 de fevereiro leilão para adquirir até a totalidade das ações ordinárias em circulação da Celpa. A operação, intermediada pela Planner Corretora, envolve a oferta de 14,834 milhões de ações ON. A Caiuá pretende comprar os papéis ao preço de R$ 19,21 por lote de mil ações. (Agência Canal Energia - 20.01.2006)
Leilões 1 Tolmasquim anuncia 2 novos leilões de energia nova para este ano O MME pretende
realizar três leilões de energia este ano e, pelo menos, um de transmissão.
Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, a expectativa é que o
governo realize duas licitações de novos empreendimentos de geração. "Existe
ainda a possibilidade de um leilão de energia velha A-1 [entrega no ano
seguinte] ocorrer no final do ano", explica. No cronograma do governo,
os leilões de energia nova devem acontecer ainda no primeiro semestre
do ano. Segundo Tolmasquim, uma licitação será do tipo A-3. "Em função
do curto prazo para a construção de uma hidroelétrica, é provável que
as termoelétricas tenham maior participação neste leilão", justifica o
presidente da EPE. A outra licitação será de A-5 (entrega a partir de
2011), já anunciada pelo ministro Silas Rondeau, do MME, e pela ministra
Dilma Rousseff, da Casa Civil. (Eletrosul - 20.01.2006) 2 Tolmasquim: Dardanelos, Mauá, Cambuci e Barra da Pomba devem ser leiloadas O próximo leilão deverá colocar em disputa as duas hidroelétricas do Rio Madeira que, juntas, totalizam 6,45 mil MW de capacidade instalada. As usinas de Dardanelos (261 MW, MT), Mauá (382,2 MW, PR), Cambuci (50 MW, RJ) e Barra da Pomba (80 MW, RJ) devem entrar neste leilão. O pacote de usinas para a licitação ainda não está definido. Tolmasquim diz que o leilão de energia velha pode não ocorrer se o mecanismo de compensação de sobras e déficits (MCSD) for aplicado. O MME ainda trabalha na definição de quais LT participarão das licitações. (Eletrosul - 20.01.2006) 3 BNDES ainda não analisa pedidos de financiamento de usinas do leilão O chefe do Departamento
de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, disse que o banco ainda
não analisa qualquer pedido de financiamento de usinas do leilão de energia
nova realizado pelo governo no final do ano passado, apesar de ter criado
uma linha específica para estes projetos. "Estão agendadas reuniões com
investidores que ganharam o último leilão para iniciarmos o processo de
carta-consulta (etapa prévia ao processo de análise)", ressaltou o executivo.
Mas o banco comemora o volume de projetos de fontes alternativas de energia
que vëm passando pela instituição: são 33 usinas, com potência acumulada
de 1 mil MW, que receberão R$ 2,3 bilhões, ao todo. Segundo Siffert, o
setor elétrico tem potencial para receber financiamentos de até R$ 9 bilhões
este ano, contra os R$ 6,4 bilhões de 2005. (Jornal do Commercio - 21.01.2006)
4 Abraceel e BM&F realizam pregão de energia no dia 1° de fevereiro A Abraceel informou
nesta na última quinta-feira, 19 de janeiro, que realizará o próximo pregão
para contratação de curto prazo de energia elétrica no dia 1° de fevereiro,
às 11:30 horas. A negociação, uma parceria entre a Abraceel e a BM&F será
feita por meio de duas rodadas de negociação: uma com duas horas de duração
e outra com duração de vinte minutos. Para todos os submercados, o valor
exigido em garantia para cada contrato é de R$ 700. (Agência Canal Energia
- 19.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo menor de energia em SP reflete no PIB O consumo
de energia em São Paulo cresceu apenas 3,8% em 2005, o que indica uma
queda significativa em relação ao ritmo de expansão dos dois anos anteriores.
Em 2003, o consumo de energia cresceu 6%, e, no ano seguinte, 5,4%. Considerado
um dos melhores termômetros para medir o pulso da economia, o consumo
de energia é mais um indicador que mostra a forte desaceleração na velocidade
do crescimento do PIB no ano passado. O mais preocupante é que a queda
no ritmo de crescimento do consumo de energia se deu principalmente na
indústria. O setor consumiu apenas 2,6% a mais do que em 2004. Nos três
anos anteriores, o crescimento da indústria tinha sido muito maior: 3,6%
em 2002; 6,6% em 2003; e 7,8% em 2004. Já os outros setores mostraram
um crescimento expressivo. O consumo residencial de energia, por exemplo,
cresceu 5,2%, acima dos 4,7% de 2003 e dos 4,1% de 2004. Ainda assim,
o consumo residencial está abaixo dos níveis de 2000, que antecede o ano
do racionamento. O consumo comercial também foi alto: foi de 5%, acima
dos 4,3% de 2004, mas abaixo dos 6,3% de 2003. (Folha de São Paulo - 22.01.2006)
2 Tucuruí bate recorde de geração de energia A hidrelétrica Tucuruí bateu recorde de geração de energia elétrica na noite de quinta-feira, 19 de janeiro. Segundo a Eletronorte, entre às 20 e 21 horas, foram gerados 5.859 MWh, superando os 5.666 MWh atingidos no dia 1º de junho do ano passado. A tendência, ainda segundo a estatal, é que novos recordes de produção sejam alcançados em função da otimização máxima de usinas que estão vertendo água, regra estabelecida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico. (Agência Canal Energia - 20.01.2006) 3 Acréscimo de 7,3% na energia requerida em 2005 Um acréscimo
de 7,3% na energia requerida no ano passado foi registrado pela Companhia
Energética do Ceará (Coelce), em comparação a 2004. Apenas em dezembro,
o crescimento, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi de 3,3%.
No entanto, o maior consumo registrado pela Coelce ocorreu em novembro,
com uma demanda 2,5% maior que a de outubro. Já o valor de energia consumida
pelos clientes do Estado cresceu 7,1%. A classe industrial registrou 4,6%
a mais que os números de 2005, consumindo 1.858 GWh.. Segundo números
da Coelce, 83,6% dos clientes atendidos pertencem à classe residencial,
dos quais 60,9% são da subclasse baixa renda. (Eletrosul - 23.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Estudos sobre gasoduto têm até julho para serem concluídos Os presidentes do Brasil, Venezuela, e Argentina, marcaram para julho o prazo para concluir os estudos aprofundados do gasoduto ligando os três países. Os primeiros estudos mostram que a iniciativa pode custar de US$ 17 bilhões a US$ 25 bilhões e a obra deve levar até seis anos para estar concluída. Pelo projeto do gasoduto, será construída uma rede partindo de Caracas, passando pelo Brasil e terminando em Buenos Aires, totalizando 10 mil quilômetros. Os três chefes de Estado confirmaram também que em março haverá uma nova reunião presidencial em Mendoza, na Argentina, para apresentação de novos estudos elaborados pelos países envolvidos. Segundo informações do MME, uma vez construído, o gasoduto transportará 150 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Venezuela para o Brasil e Argentina. A partir de agora, seis subgrupos aprofundarão estudos em áreas específicas: mercado, recursos e comercialização; desenho de tarifa; planejamento de engenharia e aspectos tecnológicos; financiamento e modelo de negócios; autorizações governamentais, meio ambiente e aspectos sociais; e aspectos regulatórios, legais, fiscais e institucionais. (Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil - 20.01.2006) 2 Integração energética na pauta de discussões entre Brasil e Argentina Os ministros
do MME do Brasil, e do Planejamento Federal, Investimento Público e Serviços
da Argentina se reuniram hoje pela manhã no MME, para trocar informações
sobre os projetos para a integração energética da América do Sul. No final
da reunião, foi assinada uma declaração conjunta que ressalta os avanços
do acordo de entendimento entre os dois países na área energética; ratifica
a intenção de viabilizar, com a participação da iniciativa privada, os
aproveitamentos hidrelétricos no trecho compartilhado do rio Uruguai;
e, determina a imediata realização das avaliações técnicas e ambientais
desses projetos. No mesmo documento, os ministros expressam a satisfação
com os avanços obtidos na reunião do último dia 12 de janeiro na Venezuela
entre, Brasil, Argentina e Venezuela. A declaração conjunta ratifica ainda
a intenção dos dois países de convidar os demais membros do Mercosul e
da América do Sul a participar desse projeto de interconexão e expressa
a vontade de trabalhar de forma conjunta com o governo da Bolívia na promoção
e concretização do gasoduto do Nordeste argentino. (Ministério de Minas
e Energia - 18.01.2006) 3 Senado começa a discutir lei do gás Sem ainda ter
recebido uma proposta do Executivo, o Congresso deverá discutir nesta
semana um projeto de lei que regulamentará o setor de gás. De autoria
do senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), o texto será analisado na quarta-feira
pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O ministro de Minas e Energia,
Silas Rondeau, esteve ontem no Senado para discutir o texto com o senador.
Ele assegurou que governo e oposição não fazem um "campeonato de regulação"
sobre a lei do gás. Como o governo ainda elabora a sua proposta, os dois
projetos devem ser analisados em paralelo. (Estado de São Paulo - 21.01.2006)
4 BNDES destinou R$ 1,8 bi a gasodutos Os desembolsos
do BNDES para a construção de gasodutos dispararam no ano passado, atingindo
R$ 1,8 bilhão, mais de dez vezes o volume liberado no ano anterior. O
movimento reflete o esforço da área de infra-estrutura do banco para apoiar
projetos que garantam o suprimento de energia nos próximos anos, diz o
vice-presidente da instituição, Demian Fiocca, que defende uma maior integração
dos parques geradores de energia da América do Sul. Dentre os projetos
apoiados em 2005 estão o Gasoduto Coari-Manaus e trechos do Gasoduto Sudeste-Nordeste
(Gasene). A área de gás, por sinal, está entre as prioridades do banco,
que apóia os principais projetos de gasodutos no País. No entanto, o BNDES
tem encontrado dificuldades para financiar a expansão das redes de distribuição
do combustível, operadas por concessionárias estaduais. Na maior parte
dos casos, essas empresas são controladas pelos governos dos Estados onde
atuam e, por isso, estão limitadas a receber financiamento de instituições
públicas. Até agora, o banco só conseguiu liberar R$ 1 bilhão para as
empresas que já foram privatizadas, como a Comgás, de São Paulo, e a CEG,
do Rio. A limitação para a expansão das redes locais é apontada no setor
como um dos principais gargalos do mercado de gás natural. (Jornal do
Commercio - 21.01.2006) 5 Cnen: fábrica de urânio pode acelerar obras de Angra III A inauguração da primeira indústria de enriquecimento de urânio no Brasil pode acelerar as obras de finalização da usina de energia nuclear Angra III. O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves, acredita que a fábrica "facilita" a realização do novo empreendimento. O executivo lembra, no entanto, que a obra depende de uma decisão do presidente da República. Cerca de 70% das obras da usina Angra III já estão concluídas. Esse cálculo é feito tendo como referência a estrutura de Angra II. O orçamento necessário para a conclusão de Angra III, de acordo com informações da Eletronuclear, seria de 1,8 milhão de euros. De acordo com o presidente da CNEN, o Programa Nuclear Brasileiro está sendo submetido à aprovação do governo federal e deve ser finalizado ainda este ano. (Elétrica - 20.01.2006) A usina de Angra I voltará a operar no próximo sábado, dia 21 de janeiro. A usina, que está desligada desde o dia 16 de janeiro, tinha retorno previsto para esta quinta-feira, dia 19. (Agência Canal Energia - 19.01.2006) A empresa Geradora de Energia do Amazonas S/A foi autorizada a se estabelecer como Produtor Independente de Energia para a implantação da central geradora termelétrica Ponta Negra, no município de Manaus. (Aneel - 19.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Siderurgia mundial - Brasil fica em nono lugar A produção mundial
de aço cresceu 5,8% em 2005, fortemente influenciada pela expansão da
economia chinesa. Levantamento divulgado ontem pelo Instituto Internacional
do Ferro e do Aço (IISI, na sigla em inglês, envolvendo 61 países, mostra
que foram produzidas 1,107 trilhão, ante 1,046 trilhão produzidas no ano
passado. A China não apenas consolidou sua posição de liderança como ampliou
sua participação de 26,3% para 30,9% da produção mundial. Já a siderurgia
brasileira fechou o ano com redução de 3,9%, caindo do oitavo para o nono
lugar. O Brasil foi afetado pelos estoques internacionais, além de uma
forte retração de 8,2% no mercado interno. Apenas o setor automotivo,
que bateu recordes de produção, a demanda foi fortemente afetada por uma
redução da atividade da construção civil e, principalmente, da indústria
de eletrodomésticos. (Superávit - 20.01.2006) 2 Arcelor Brasil traça estratégica para dobrar a produção Este restante
de janeiro e o próximo mês é um período chave para o comando da Arcelor
Brasil, a mais recente gigante industrial criada no país, e para a sua
casa matriz. Executivos daqui e de lá passam o último pente fino nos números
de um dos projetos que será o pontapé de um plano para fincar uma posição
de destaque no mercado brasileiro e no de outros países da América Latina.
Quarta maior gigante industrial em valor de mercado na Bovespa, atrás
de Petrobras, Vale do Rio Doce e AmBev, a Arcelor Brasil pretende mais
que duplicar sua produção, hoje na casa de 9 milhões de toneladas por
ano, entre 2010 e 2012. Algumas variáveis importantes estão em análise
neste momento, explica o mineiro José Armando de Figueiredo Campos, de
57 anos, que assumiu o remo da Arcelor Brasil desde sua criação. Ele disse
que a decisão final passa por questões como o futuro da taxa de juros,
do câmbio, da oferta de energia no país e o comportamento da demanda de
aço nos mercados interno e mundial. (Valor Econômico - 23.01.2006) 3 Innova e Pesa divergem sobre projeto A Innova S.A.,
unidade de produção de estireno e poliestireno no Pólo Petroquímico de
Triunfo (RS), e o governo gaúcho anunciaram, na sexta-feira, investimentos
de US$ 168 milhões (R$ 400 milhões) na duplicação da empresa, que é controlada
pela Petrobras Energía S.A. (Pesa), com sede na Argentina. A informação
surpreendeu um executivo da Petrobras, que explicou que a ampliação da
Innova ainda não foi sequer submetida à aprovação do conselho de administração
da Pesa. Mesmo assim, está prevista para hoje, em Porto Alegre, a assinatura
de um termo aditivo do Fundo Operação Empresa (Fundopem), programa de
incentivos fiscais do Rio Grande do Sul, para a ampliação da Innova. Participam
do evento o governador Germano Rigotto (PMDB) e o diretor-superintendente
da Innova, Flávio Barbosa. O executivo informou que o investimento será
feito com recursos próprios da Innova, sem necessidade de capitalização
pela controladora. (Valor Econômico - 23.01.2006)
Economia Brasileira 1 Balança comercial registra superávit de US$ 469 mi As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 469 milhões na terceira semana de janeiro, com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 1,943 bilhão e de importações de US$ 1,474 bilhão. As informações são da Secex. Nas três primeiras semanas do mês, a balança comercial tem saldo de US$ 1,749 bilhão, com exportações de US$ 6,135 bilhões e importações de US$ 4,386 bilhões. (Valor Econômico - 23.01.2006) 2 Dívida pública interna sobe 2,1% em dezembro O estoque da dívida pública mobiliária federal interna cresceu 2,1% em dezembro e fechou o ano de 2005 em R$ 979,66 bilhões. Relatório do Tesouro Nacional divulgado mostra que houve aumento de R$ 20,16 bilhões em relação ao estoque de novembro. Considerando as operações de swap, a dívida em títulos cambiais teve redução no tocante à composição do global do endividamento, passando de 3,28% em novembro para 1,16% do total, ou R$ 11,4 bilhões. A parcela da dívida atrelada à taxa Selic apurou elevação, passando de 53,21% para 53,30% do total e fechando dezembro com estoque de R$ 522,16 bilhões. Já os papéis prefixados passaram do equivalente a 26,88% em novembro para 27,86% do total. E a parcela atrelada a índices de preços teve leve alta, indo de 14,46% em novembro para 15,53% do global em dezembro. (Valor Econômico - 23.01.2006) 3 Mercado eleva previsões para a inflação 4 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,74% O IPC-S ficou
em 0,74% no período encerrado em 22 de janeiro, ante alta de 0,76% no
IPC-S anterior, de até 15 de janeiro. A informação foi divulgada pela
FGV. O resultado anunciado ficou dentro das estimativas dos analistas
do mercado financeiro que esperavam um resultado entre 0,70% a 0,85%,
e abaixo da média das expectativas (0,80%). Segundo a FGV, a taxa menor
do indicador foi influenciada por desaceleração de preços em Alimentação
(de 1,36% para 1,13%) e por deflação mais forte nos preços de Vestuário
(de -0,46% para -0,72%), na passagem do IPC-S de até 15 de janeiro para
o indicador de até 22 de janeiro. (O Estado de São Paulo - 23.01.2006)
No mercado de
câmbio, o dólar fechou a manhã de hoje em baixa de 0,40%, valendo R$ 2,267
na compra e R$ 2,269 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com
queda de 2,14%, a R$ 2,2760 na compra e 2,2780 na venda. (O Globo Online
e Valor Online - 23.01.2006)
Internacional 1 Lucro da AES quase dobra em nove meses A empresa global
do setor de energia AES informou ontem em Nova York que obteve acentuada
expansão nos lucros nos nove primeiros meses do ano passado, depois de
completar a revisão de suas demonstrações financeiras referentes aos exercícios
anteriores. Até 30 de setembro de 2005, o lucro foi de US$ 453 milhões,
enquanto no mesmo período de 2004 se situou em US$ 231 milhões. As receitas
nesse período cresceram de US$ 6,94 bilhões para US$ 8,11 bilhões. Na
reformulação de seus balanços, a companhia também reduziu ligeiramente
os ganhos de 2003. Conforme a AES, na nos novos resultados a que chegou
foi constatado que todos os erros foram cometidos "inadvertidamente e
sem intenção". A empresa informou ainda que, durante a revisão de seus
resultados, encontrou mais falhas materiais nos seus controles financeiros,
incluindo problemas suas unidades no Brasil e em Camarões. (Gazeta Mercantil
- 20.01.2006) A Endesa, maior
empresa de eletricidade da Espanha, obteve lucro líquido de 3,18 bilhões
de euros (US$ 3,8 bilhões) no ano passado. Em relação a 2004, ano em que
o lucro foi de 1,25 bilhão de euros, o crescimento foi de 154,4%. O lucro
gigante encheu o peito do comando da Endesa. Eles tentam convencer os
acionistas a não aceitar a oferta de compra pela Gas Natural. O discurso
é o de que representa a prova de que a proposta não era alta o bastante.
"A Endesa vale mais", afirmou o presidente-executivo do grupo, Rafael
Miranda, em palestra a analistas. (Eletrosul - 23.01.2006) 3 Explosões em gasoduto russo deixam Geórgia e Armênia sem gás A Rússia interrompeu ontem seu fornecimento de gás para Geórgia e Armênia, depois de duas explosões ocorridas no principal gasoduto russo que abastece as duas ex-repúblicas soviéticas do Cáucaso, que ficaram privadas de gás em plena onda de frio. O presidente da Geórgia, Mikhail Saakachvili, acusou a Rússia de estar por trás das duas explosões. As explosões ocorreram antes do amanhecer no gasoduto Mozdok-Tbilisi, no Cáucaso russo, perto da fronteira com a Geórgia. Investigadores do Serviço Federal de Segurança (FSB, ex-KGB) enviados ao local buscavam determinar se as duas explosões também poderiam ter sido atentados praticados por rebeldes chechenos, já que a região fica próxima à Chechênia. O porta-voz russo estabeleceu um prazo de vários dias para consertar o gasoduto, devido às difíceis condições meteorológicas nas montanhas do Cáucaso. "A importação do gás foi totalmente interrompida. Há gás suficiente para 24 horas. Discussões estão em curso para abastecimentos a partir do Azerbaijão e do Irã, mas isso demorará vários dias", avisou o vice-ministro georgiano da Energia, Aleko Khetagourov. (Jornal do Commercio - 23.01.2006) 4 Fidel Castro pede economia de energia aos cubanos 5 Crise de energia será discutida em Davos As preocupações
de que uma eventual crise de energia possa prejudicar o crescimento econômico
global irão dominar a cúpula anual de líderes políticos e industriais
da próxima semana em Davos. A reunião, organizada pelo Fórum Econômico
Mundial, deve atrair mais de uma dúzia de chefes de Estados e 735 presidentes-executivos
ou presidentes de empresas. Os preços de energia devem liderar a pauta
do encontro. A reunião ocorre em um momento em que os preços do petróleo
voltam a caminhar para o recorde de 70,85 dólares o barril atingido em
agosto. A habilidade da economia mundial de administrar problemas de oferta
foi colcada em questão, já que a Organização dos Países Exportadores de
Petróleo (Opep) tem apenas 1,5 milhão de barris de petróleo em reserva.
As intenções nucleares de Irã e Coréia do Norte também estão incluídas
na pauta de Davos. (Elétrica - 19.01.2006) 6 Irã desmente compra de centrífugas para enriquecer urânio O principal
responsável pelo setor nuclear iraniano, Ali Larijani, desmentiu neste
domingo que seu país tenha comprado secretamente centrifugadoras para
enriquecer urânio. "Não confirmo essa informação. Demos as informações
sobre as centrifugadoras P2 à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica)
e, se há ambigüidades, estamos dispostos a falar sobre isso", afirmou
Larijani. Fontes diplomáticas declararam na sexta-feira que o Irã recebeu
clandestinamente centrifugadoras P2 através de uma rede de contrabando
paquistanês. Segundo estas informações, em 1997 teria havido três entregas
de outras tantas centrifugadoras P2, procedentes da rede do 'pai' da bomba
atômica paquistanês, Abdul Qadeer Khan, caído atualmente em desgraça.
(Diário do Grande ABC - 22.01.2006)
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