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IFE: nº 1.734 - 18 de janeiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Seminário sobre Leilão de Energia
2 Ibama realizará vistorias na região do Rio Madeira
3 Deputados analisam projeto que cria financiamento para geração
4 Abesco: PL sobre EE dará tempo para mercado amadurecer
5 Governo do RS discute futuro energético no estado

Empresas
1 Cesp fará aumento de capital
2 Governo de MG e Cemig chegam a acordo para liquidação de dívida
3 Energias do Brasil dá início ao enchimento do reservatório de Peixe Angical
4 Ampla inaugura subestação de energia em Macaé (RJ)
5 Cotações da Eletrobrás
6 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 EPE projeta expansão de 5,1% no consumo em 2006
2 Governos reduz projeção do consumo em 2005
3 EPE: segmento comercial cresceu 7,8%

4
Centro-Oeste lidera expansão do consumo
5 Coelce: suprimento de energia ainda supera o consumo no CE

6 Ceará: 79% da energia consumida é proveniente de hidrelétricas

7 Reservas do Sudeste/Centro-Oeste estão com 71,7%

8 Reservatórios apresentam 74,8% de capacidade no Sul

9 Reservatórios do submercado NE estão com 74,8%

10 Volume armazenado está em 66,3% no Norte

Gás e Termelétricas
1 Produção da Petrobrás aumenta em 2005
2 Petrobrás informa aumento em suas reservas
3 Copel quer que Petrobras compre participação da El Paso em térmica
4 Usina Angra 1 é desligada por defeito elétrico

Grandes Consumidores
1 Exportações de resinas tiveram alta de 15,8%
2 Semi-abertura reduz custo para Braskem
3 Riopol realiza teste de confiabilidade operacional
4 Riopol tem contrato de exportação com trading norte-americana

Economia Brasileira
1 BNDES prepara linha de crédito para fábricas brasileiras
2 Arrecadação de impostos aumentou 7% em dezembro

3 País perde participação de exportações
4 IPC da Fipe avança 0,59% na segunda prévia de janeiro
5 FGV:IGP-10 acelera e registra inflação de 0,84% em janeiro
6 Ministério do Trabalho: Brasil criou 1,254 mi de empregos formais em 2005
7 Maioria prevê queda do juro para 17,25%
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Morales confirma sua intenção em aumentar os preços do gás
2 Morales considera Argentina um aliado energético
3 EDF anuncia que o Citigroup venderá seus ativos no Brasil
4 Irã pede reinício de negociações
5 Irã tem apoio de Rússia e China

6 Rússia: Onda de frio causa corte de eletricidade

 

Regulação e Novo Modelo

1 Seminário sobre Leilão de Energia

A COPPE- UFRJ promoveu seminário sobre o "Setor Elétrico Brasileiro e o Leilão de Energia", 17 de janeiro, com a participação de Paulo Ludmer da ABRACE; João Paulo Aguiar da CHESF; Carlos Kirchner da Termorio; e Roberto D´Araujo da Consultor. Para Carlos Kirchner o saldo do leilão foi positivo ao contribuir para a modicidade tarifária e corrigir distorções anteriores em relação à oferta das térmicas. Além disso, Kirchner também citou a contratação de longo prazo, que disponibiliza recursos e possibilita financiamentos do BNDES. Paulo Ludmer preferiu não qualificar um saldo final do leilão. Avaliou que, apesar de ter havido uma taxa de sucesso, ao atrair novos investimentos, houve lacunas importantes que devem ser examinadas, especialmente pela EPE. Ludmer citou, por exemplo, a falta de uma percepção regional, culminando com a ausência de novos empreendimentos no Nordeste. Ressaltou também a energia que foi toda contratada para 2010, mas não para 2008 e 2009. Como fator negativo, assinalou a ausência do autoprodutor hidráulico, que seria uma outra lacuna no último leilão de energia nova. (NUCA-IE-UFRJ - 18.01.2006)

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2 Ibama realizará vistorias na região do Rio Madeira

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis iniciará a partir do próximo dia 30 de janeiro uma série de vistorias na região onde serão instaladas as duas hidrelétricas do complexo do Rio Madeira (RO, 6.450 MW). A equipe técnica do órgão ambiental pretende percorrer o município de Porto Velho até o dia 3 de fevereiro. Segundo o Ibama, que está analisando a instalação de Santo Antônio e Jirau, o objetivo é analisar o mérito do estudo para verificar a necessidade de complementações. A vistoria é a etapa anterior à fase de realização das audiências públicas. A previsão é que as audiências aconteçam em abril. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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3 Deputados analisam projeto que cria financiamento para geração

Está em tramitação, em caráter conclusivo, na Câmara dos Deputados o projeto de lei 6.176/05, que cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia (Energer). O objetivo do programa é incentivar a instalação de unidades geradoras de energia elétrica de pequeno porte, de até 100 kW, para atender consumidores residenciais e rurais na Amazônia. Pelo projeto, do deputado Carlos Souza (PP-AM), o programa prevê a criação de linhas de crédito pela Caixa Econômica Federal, que priorizarão projetos de fontes renováveis de geração de energia. O projeto será analisada pelas comissões da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Minas e Energia; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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4 Abesco: PL sobre EE dará tempo para mercado amadurecer

As regras para o investimento em eficiência energética podem mudar pela segunda vez este ano. A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei 6.164/05, que mantém em 0,5% da receita líquida operacional o montante aplicado nos programas do segmento. Em 1° de janeiro, entrou em vigor a resolução 176/2005, que determinou a redução do investimento para 0,25%, válida para os programas apresentados em 2006. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco) acredita que o PL atende o pleito do segmento de respeito as premissas previstas quando a lei 9991 de 2000 foi aprovada. Segundo Ricardo David, presidente da Abesco, acreditava-se na época que em 2005 o segmento de eficiência energético teria "maturidade suficiente para se sustentar". O presidente da Abesco lembra que estava previsto na ocasião a implantação da lei de eficiência energética - parada no Congresso há mais de 10 anos - e o estabelecimento de mecanismos de financiamento das Escos - ainda sendo alinhavado entre a associação e o BNDES. "O projeto de lei dará tempo para os mecanismos de financiamento e a lei serem implementados e o mercado ganharem maturidade", observou David. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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5 Governo do RS discute futuro energético no estado

A Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul promove, em março, três eventos que discutirão o futuro do setor energético no estado. Nos dias 13 e 14, acontecerá o Fórum Internacional do Gás Natural, no Tribunal de Conta do RS, em Porto Alegra. O segundo evento, o "Fórum sobre aproveitamento múltiplo do rio Uruguai e seus afluentes no trecho binacional", acontecerá nos dias 16 e 17 e terá na pauta discussões sobre as hidrelétricas Garabi, Passo São João e São José. O último fórum será realizado nos dias 23 e 24 de março, também em Porto Alegre, e debaterá ações para garantir energia elétrica abundante ao estado nos próximos anos. (Agência Canal Energia - 18.01.2006)

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Empresas

1 Cesp fará aumento de capital

A Cesp fará um aumento de capital de R$ 3 bilhões, com a realização de uma oferta de ações privada ou emissão de debêntures. O aumento de capital vai permitir um equacionamento da dívida da companhia, o que juntamente com outros fatores conjunturais levou o Pactual a mudar para compra sua recomendação para as ações da empresa, elevando para R$ 30,00 o seu preço-alvo. O relatório do Pactual enumerou como condições favoráveis ao desempenho da Cesp o aumento das tarifas de geração de energia no longo prazo e a valorização do real frente ao dólar, que vai continuar este ano. Isso melhora o perfil da dívida da companhia, na qual o dólar tem grande peso, disse. Também entrou na avaliação do Pactual a queda do risco país, que diminui o desconto que os investidores colocam sobre o preço das ações. Batista ressalta ainda o bom trabalho de gestão que o governo vem fazendo na Cesp, preparando-a para a privatização que, ele acredita, poderá vir daqui há um ano ou um ano e meio. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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2 Governo de MG e Cemig chegam a acordo para liquidação de dívida

O governo do Estado de Minas Gerais entrou em acordo com a Cemig para liquidar a dívida de R$ 2,9 bilhões, referente ao Contrato de Cessão de Créditos de Conta de Resultados a Compensar (CRC). O débito será quitado em 61 parcelas semestrais, nos próximos 30 anos, retroativo a 2005, com vencimento em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, por meio da retenção de 65% dos dividendos que o governo teria direito por ser o acionista majoritário da Cemig. Os valores de cada parcela serão reajustados pelo IGP-DI mais juros de 8,18% ao ano. (Elétrica - 18.01.2006)

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3 Energias do Brasil dá início ao enchimento do reservatório de Peixe Angical

A Energias do Brasil iniciou a última fase de construção do aproveitamento hidrelétrico Peixe Angical, com o fechamento de quatro das nove comportas da barragem do rio Tocantins. Essa ação dá início ao enchimento do reservatório, que deverá ser completado em 45 dias. Para iniciar esta etapa, a companhia precisou de autorização da licença ambiental de operação, concedida pelo Ibama. A licença permite, além do início de operação da usina, o funcionamento da linha de transmissão de 500 kV. Pelo cronograma, a primeira unidade geradora deve começar operação em maio de 2006. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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4 Ampla inaugura subestação de energia em Macaé (RJ)

A governadora Rosinha Garotinho, acompanhada do secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, e do presidente da Ampla, Marcelo Llevenes, inaugura amanhã, às 11h, a subestação de energia elétrica Imboassica, pertencente à concessionária, que investiu cerca de R$ 20 milhões na construção. A subestação reforçará em 60% o abastecimento de energia elétrica aos municípios de Macaé e Rio das Ostras, esta na Região dos Lagos, duas cidades que se desenvolvem economicamente com a exploração petrolífera da Bacia de Campos. (Elétrica - 17.01.2006)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 16-01-2006, o IBOVESPA fechou a 36.119,37 pontos, representando uma baixa de 1,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,31 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,24%, fechando a 10.959,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,40 ON e R$ 44,00 PNB, baixa de 0,80% e 0,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 17-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,18 as ações ON, baixa de 2,81% em relação ao dia anterior e R$ 43,00 as ações PNB, baixa de 2,27% em relação ao dia anterior. (Investshop - 17.01.2006)

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6 Curtas

A Eletronorte concluiu na segunda-feira (16) a descida ao poço do rotor da unidade 22, a penúltima da hidrelétrica de Tucuruí. Os trabalhos de instalação da máquina terão prosseguimento com as interligações elétricas e o comissionamento da peça. A entrada em operação está previsto para abril. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

O governo do estado do Rio Grande do Sul e as cooperativas elétricas Ceriluz e Certhil assinaram na segunda-feira, 16 de janeiro, contratos para obras de eletrificação rural, dentro do programa Luz para Todos. Serão atendidos 515 moradores dos municípios de Ijuí e Três de Maio. Os investimentos passam dos R$ 330 mil nos projetos. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

O desembargador Airvaldo Stela Alves, relator da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, negou pedido de reconsideração feito pelo Banco do Estado do Paraná S/A (Banestado), visando a reforma da decisão que concedeu efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento interposto pelo Governo do Paraná, na tentativa de preservar em poder do Estado ações pertencentes a Copel. (Elétrica - 18.01.2006)

Executivos da empresa Eco Hydro estão em busca de parcerias para instalar no Brasil turbinas flutuantes geradoras de energia limpa. Ontem, eles apresentaram, no Clube da Engenharia, no Rio, o modelo de geração energética, que pode ser adaptado às necessidades dos segmentos industrial, residencial e comercial. (Jornal do Commercio - 18.01.2006)

Segundo o gerente de atendimento ao cliente da AES Sul, Paulo Cichelero, o temporal de segunda-feira (16/01) fez o número de chamadas para manutenção aumentar. Por isso, alguns usuários encontraram dificuldade para entrar em contato com a Central de Ligações da empresa. (Diário Catarinense - 18.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 EPE projeta expansão de 5,1% no consumo em 2006

O consumo de energia elétrica deve crescer 5,1% em 2006. A projeção é da EPE, que aposta no reaquecimento da economia neste ano. Segundo Amílcar Guerreiro, diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, a empresa trabalha com um crescimento da economia maior do que no ano passado, algo em torno de 4%, em média, ao ano. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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2 Governos reduz projeção do consumo em 2005

A EPE reduziu sua projeção para o fechamento do consumo de energia elétrica em 2005 para 4,5% em relação a 2004 após a divulgação dos resultados do consumo de energia em novembro. Até setembro, a EPE previa crescimento no ano de 5%. Segundo a estatal, a redução nas projeções reflete os efeitos da desaceleração da economia no segmento industrial. O consumo nacional de energia elétrica em novembro cresceu 3,6% na comparação com igual mês de 2004 e a demanda ficou em 28.371 GWh. No acumulado de janeiro a novembro, o consumo de eletricidade no país atingiu 306.717 GWh, o que representa um crescimento de 4,6% na comparação com igual período de 2004. (Elétrica - 18.01.2006)

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3 EPE: segmento comercial cresceu 7,8%

Segundo a EPE, entre os consumidores de energia, a classe que tem apresentado as maiores taxas de crescimento é a comercial, impulsionada pelo aumento do turismo. Em novembro, o segmento comercial cresceu 7,8% em relação a igual mês de 2004 e acumula de janeiro a novembro alta de 7,3%.O consumo residencial cresceu 6,2% em novembro e 5,3% no ano com a incorporação de novos consumidores. Os resultados ainda não foram suficientes para impulsionar o consumo médio por consumidor residencial, que se situa na faixa de 150 KWh por mês. O consumo industrial não acompanhou a tendência dos demais segmentos e recuou 1% em novembro. Nos primeiros onze meses do ano passado, o consumo nas indústrias cresceu 2,4%. O desempenho do mercado foi afetado no primeiro semestre pela estiagem que afetou o agronegócio na região Sul do país. Segundo a EPE, a performance de consumo na indústria reflete a desaceleração da economia a partir do terceiro trimestre. (Elétrica - 18.01.2006)

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4 Centro-Oeste lidera expansão do consumo

Entre as regiões, a liderança no consumo de energia em novembro ficou com o Centro-Oeste apesar dos efeitos da febre aftosa na indústria frigorífica. Mesmo com o recuo de 0,5% no consumo da indústria da região, houve expansão de 7,2% no consumo da região. No acumulado do ano, a liderança na expansão do consumo de energia elétrica está com o Nordeste, com alta de 5,4%. Segundo a EPE, o resultado do Nordeste pode ser atribuído ao aumento da demanda no comércio (8,7%) e nas residências (7,5%). (Elétrica - 18.01.2006)

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5 Coelce: suprimento de energia ainda supera o consumo no CE

A capacidade de suprimento de energia elétrica pela Coelce é de 1,6 mil MWh. O montante é superior ao consumo do Estado do Ceará (1,2 mil MWh), mesmo diante do aumento de 7,7% registrado de janeiro a novembro do ano passado na demanda pelo serviço. "A folga no fornecimento de energia elétrica varia de acordo com áreas específicas. Existem locais em que o excedente oscila, por exemplo, entre 20% e 40%. No Interior do Estado é possível crescer sem problemas. Mas em Fortaleza, não existe essa folga", explica o presidente da Coelce, Cristián Fierro. De acordo com ele, 2005 foi um ano atípico, por conta do elevado consumo de energia. Na sua avaliação, esse crescimento foi causado pelo aumento da demanda no Interior, por conta das novas ligações, e também pelo desenvolvimento da economia na área rural. (Eletrosul - 17.01.2006)

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6 Ceará: 79% da energia consumida é proveniente de hidrelétricas

Segundo o presidente da Coelce, Cristián Fierro, 79% da energia elétrica fornecida pela empresa no Ceará é oriunda das hidrelétricas, 20% das térmicas e 1% gerada pelos ventos. Essa combinação, explica, é necessária para que se tenha segurança na oferta do serviço. "Trata-se de uma política adotada por todas as distribuidoras. Em períodos de pouca chuva, por exemplo, restringimos o uso da energia gerada pelas hidrelétricas, aumentando a utilização da energia das termelétricas", conta. De acordo com ele, atualmente, a energia mais barata ainda é a hidráulica, seguida da térmica. A eólica é a mais cara. (Eletrosul - 17.01.2006)

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7 Reservas do Sudeste/Centro-Oeste estão com 71,7%

Os reservatórios apresentam 71,7% de capacidade no Sudeste/Centro-Oeste, queda de 0,1% em relação ao dia anterior. O nível está 42,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Itumbiara e de Nova Ponte operam com 88% e 90%, respectivamente, de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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8 Reservatórios apresentam 74,8% de capacidade no Sul

Na região Sul, o volume armazenado está em 74,8% nos reservatórios, com queda de 0,6% em comparação a domingo. A usina de G. Ney Braga opera com 68,8% da capacidade. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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9 Reservatórios do submercado NE estão com 74,8%

As reservas da região Nordeste estão com 74,8% da capacidade, uma elevação de 0,2% em comparação à medição anterior. O nível está 46,6% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha com 78,9% de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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10 Volume armazenado está em 66,3% no Norte

Os reservatórios do submercado Norte estão com 66,3% de volume armazenado, com alta de 1,2%, em relação a domingo, dia 15. Tucuruí opera com 68,5% do nível de armazenamento. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Produção da Petrobrás aumenta em 2005

A Petrobrás produziu no ano passado uma quantidade de petróleo e gás 11,4% maior que em 2004. A empresa informou em comunicado divulgado ao mercado financeiro que conseguiu aumentar significativamente sua extração de petróleo e gás natural em suas operações dentro e fora do Brasil. Em 2005, foi extraída uma média diária de 1,958 milhão de barris de petróleo e gás natural, aumento de 200 mil em relação a 2004. A estatal obteve em 2005 um aumento sustentado de sua produção total, e fechou dezembro com 2,265 milhões de bpd de petróleo e gás natural dentro e fora do Brasil. O número médio do ano passado inclui 258.737 bpd de petróleo e gás natural obtidos em suas operações no exterior. Dentro do Brasil, a produção de petróleo e derivados alcançou a média de 1,684 milhão de bpd em 2005, e fechou dezembro em 1,749 milhão. Essa produção média de 2004 (excetuando gás natural) cresceu 12,8% em relação ao volume de 2004 (1,493 milhão de bpd) e constitui novo recorde operacional, explicou a empresa. O aumento se deve à entrada em operação ao longo do ano de três novas plataformas em águas profundas da Bacia de Campos, de onde a Petrobrás extrai 80% de seu petróleo. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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2 Petrobrás informa aumento em suas reservas

A Petrobrás informou aos mercados que suas reservas de petróleo e gás natural em seus campos do Brasil fecharam o ano em 13,232 bilhões de barris, com aumento de 200 milhões frente às reservas do fim de 2004. Com isso, contabilizou no ano passado 1,311 bilhão de barris em novas reservas. Isto ajudou a compensar o declínio das jazidas pela extração de 673 milhões de barris ao longo do ano. A empresa também contabiliza 1,681 bilhão de barris nas reservas que opera no exterior. As reservas atuais são suficientes para 19,7 anos, mantendo-se o ritmo de produção atual. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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3 Copel quer que Petrobras compre participação da El Paso em térmica

A Copel pediu uma ajuada à Petrobras para resolver o imbróglio societário da térmica UEG Araucária. Propôs que ambas comprem a participação da El Paso na térmica. Dona de 20% da usina - mesma participação da Petrobras -, a Copel tem tido problemas com os norte-americanos. Desde o ano passado, tenta ejetá-los do capital da geradora. A própria situação do negócio só acirra as tensões societárias. Inaugurada em 2002, a geradora não chegou a operar devido a problemas técnicos. Os sócios investiram quase US$ 300 milhões no projeto. (Relatório Reservado - 18.01.2006)

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4 Usina Angra 1 é desligada por defeito elétrico

A usina nuclear Angra 1 foi desligada por problemas de aquecimento no gerador elétrico. A Eletronuclear, empresa estatal responsável pela operação das usinas nucleares no Brasil, informou que a central foi desligada às 23h28m de segunda-feira. Os técnicos estimam que a usina poderá ser religada amanhã (19) à noite. Desde novembro do ano passado, as duas usinas nucleares do país - Angra 1 e Angra 2 - têm sofrido alternadamente problemas que levam a seu desligamento com freqüência. A Eletronuclear está neste momento fazendo a troca do equipamento. A estatal também antecipou para agora a manutenção e a troca de parte do combustível de Angra 2. A usina deve voltar a funcionar no próximo dia 27 de janeiro. (O Globo - 18.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Exportações de resinas tiveram alta de 15,8%

As exportações brasileiras de resinas termoplásticas somaram 956 mil toneladas em 2005, alta de 15,8% em comparação a 2004, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O crescimento foi motivado pela fraca demanda interna. "O mercado interno demandou um volume inferior ao projetado pelas empresas e a produção foi maior. A alternativa foi exportara mais, sobretudo para a China", disse o coordenador da comissão de resinas plásticas da Abiquim, José Ricardo Roriz Coelho, que também destacou o aumento das importações dos EUA, México e América Central, cujas indústrias foram prejudicadas pelos furacões Katrina e Rita. O executivo acredita que as vendas externas deverão ser menores neste ano devido à perspectiva de aumento de 6% a 9% no consumo aparente - com um PIB de 3,5%. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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2 Semi-abertura reduz custo para Braskem

O grupo Odebrecht já registrou ganhos em termos de redução de custos de seguros e resseguros de suas empresas depois que o IRB-Brasil Re implantou mudanças que representaram uma pequena "fresta" no fechado monopólio do resseguro no país. A Braskem, maior indústria petroquímica do país, controlada pelo grupo, renovou em novembro seu programa de seguros, avaliado em US$ 1,9 bilhão em importância segurada, a um custo ligeiramente inferior ao da renovação anterior, em novembro de 2004. Marcos Lima, o presidente da Odebrecht Corretora, responsável pela contratação dos seguros do grupo, comemorava a renovação da Braskem. A redução de custo obtida, embora modesta, chegou num momento em que o mercado internacional - onde é colocado praticamente todo o seguro da empresa - não está nada favorável às indústrias do setor de energia, classificação que inclui petroquímicos. A tendência era a Braskem pagar 10% a 15% mais do que pagou em 2004, não menos, daí a satisfação de Lima. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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3 Riopol realiza teste de confiabilidade operacional

Desde o início deste mês, a Rio Polímeros (Riopol), está operando entre 90% e 95% de sua capacidade. Na primeira quinzena de fevereiro, durante três dias, ela operará a 100% de sua potência de produção integrada de petroquímicos básicos e resinas termoplásticas. Toda essa produção faz parte do teste de confiabilidade operacional da fábrica. "Este teste é importante e está previsto em nosso contrato. Com ele prova-mos aos investidores que a unidade está dando os resultados previstos", explicou o diretor comercial da Riopol, Eduardo Berkovitz. A petroquímica vai funcionar 30 dias a um percentual entre 90% e 95% e outros três dias à plena carga. A Riopol deverá produzir até 40 mil toneladas de diferentes resinas de polietileno (PE) durante esse teste. A empresa já vinha aumentando paulatinamente a escala de produção desde que iniciou oficialmente suas atividades, em dezembro do ano passado. A capacidade de produção anual da Riopol é de 540 mil toneladas de resinas de polietileno, 520 mil toneladas de eteno e 75 mil toneladas de propeno. A produção maior nessa fase de testes será para a formação de estoques e também deverá atender aos contratos de exportação da empresa. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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4 Riopol tem contrato de exportação com trading norte-americana

A Riopol tem contrato de exportação com a trading norte-americana Vinmar pelos próximos dez anos. Segundo os termos do acordo, que possibilitou a captação de 60% dos US$ 1,08 bilhão investidos na construção da Riopol, serão embarcadas 150 mil toneladas/ano à Vinmar pelos próximos quatro anos, e mais 100 mil toneladas/ano nos outros seis anos. O contrato total deverá gerar receitas de US$ 1 bilhão. O controle acionário da Riopol é dividido entre quatro grupos, sendo dois privados: Suzano Petroquímica (33,3%); Unipar (33,3%); Petroquisa (16,7%) - subsidiária da Petrobras -; e BNDES Participações (BNDESPAR) (16,7%). (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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Economia Brasileira

1 BNDES prepara linha de crédito para fábricas brasileiras

O BNDES deverá aprovar ainda neste trimestre uma linha de crédito para equalizar os financiamento de máquinas e equipamentos fabricadas no país às condições de concorrência internacional. Isso visa tornar prazos e juros dos empréstimos internos iguais aos dos competidores externos nas tomadas de preço para compra de bens para projetos de investimento no Brasil. A medida deverá contemplar uma participação relevante do banco em empréstimos, acima de 80% e redução do "spread" para 1% ou até menos, dependendo das condições apresentadas pelas empresas estrangeiras de bens de capital nas concorrências no país, mantendo os mesmos indicadores (TJLP, dólar ou cesta de moedas e Libor). A nova linha poderá incluir financiamento de pacotes fechados de montagem industrial - fornecimento de máquinas e equipamentos, projetos de engenharia, obras civis e serviços vinculados à montagem de equipamentos. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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2 Arrecadação de impostos aumentou 7% em dezembro

A arrecadação de impostos e contribuições federais aumentou 7,6% em dezembro, comparado ao mês anterior, de acordo com cálculo do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Os números, porém, não estão fechados. A arrecadação tem crescido dentro do esperado, segundo ele, e o funcionamento da máquina tributária será mais aperfeiçoado ainda com o envio de projeto de lei do Executivo para o Congresso Nacional com vistas a ampliar as ações de combate à lavagem de dinheiro. Ele acredita que "o envio será o mais breve possível, uma vez que a matéria está nos termos finais". Paralelo a isso, ele disse que a Receita discute com outros órgãos públicos a viabilidade de criação de um cadastro geral de patrimônio, com vistas a acompanhar mais atentamente os eventuais sinais de enriquecimento ilícito. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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3 País perde participação de exportações

"O Brasil aumentou o seu volume de exportação em todos os setores, mas as commodities e produtos de média intensidade tecnológica, como automóveis e máquinas, se beneficiaram mais. Os produtos de alta intensidade, como aviões, produtos químicos e hospitalares, óticos e chips, não conseguiam acompanhar o mesmo ritmo", diz Cristiano Prado, assessor adjunto de Pesquisas Econômicas da Firjan. O economista encontra ainda outras explicações para a redução da fatia dos produtos tecnologicamente mais elaborados. Segundo ele, o País precisa de uma política mais clara de incentivos para instalação de empresas que produzem este tipo de bens, desburocratizando a questão tributária. "É mais interessante para o País exportar produtos de alta tecnologia", resume. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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4 IPC da Fipe avança 0,59% na segunda prévia de janeiro

O IPC no município de São Paulo subiu 0,59% na segunda medição do mês após situar-se em 0,46% no levantamento anterior. Educação teve o incremento mais expressivo no período, de 2,10%, mostrou a Fipe nesta quarta-feira. Na primeira prévia de janeiro, o grupo viu expansão de 0,59%.Despesas Pessoais e Transportes aparecem logo em seguida, com avanços de 1,44% e 1,03%, respectivamente, mais acentuados do que as altas de 1,21% e 0,80% vistas anteriormente. Vestuário subiu 0,67% depois de aumentar 1,07% na quadrissemana inicial de janeiro. Habitação teve incremento de 0,28% e Alimentação cresceu 0,08%, a menor variação positiva desta pesquisa. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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5 FGV:IGP-10 acelera e registra inflação de 0,84% em janeiro

Após uma alta de 0,06% em dezembro, o IGP-10 acelerou o ritmo em janeiro e apontou inflação de 0,84% no mês. O resultado é reflexo do avanço dos preços no atacado, pressionados principalmente por produtos agrícolas e combustíveis. O IPA subiu 1,03% em janeiro, frente a uma variação negativa de 0,16% em dezembro. Os produtos agrícolas concentraram a maior parte da pressão sobre o indicador, ao subirem 2,32%. Os produtos industriais, por sua vez, avançaram 0,63%. No varejo, o IPC teve avanço de 0,59%, com alta de 0,06 ponto sobre a medição de dezembro (0,53%). A maior influência veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, que subiu 1,42% sob a pressão das matrículas escolares. Já o INCC passou de 0,39% em dezembro para 0,16% em janeiro. Os materiais subiram 0,23%, os serviços aumentaram 0,63% e a mão-de-obra ficou estável, sem reajuste salarial no período. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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6 Ministério do Trabalho: Brasil criou 1,254 mi de empregos formais em 2005

Em 2005 o saldo entre a criação e a eliminação de postos de trabalho formal no país apontou a geração de 1,254 milhão de vagas. Esse saldo é 17,7% inferior à criação líquida de postos registrada em 2004, que foi de 1,523 milhão, de acordo com os dados do Caged do Ministério do Trabalho. Apesar disso, o resultado de 2005 é o segundo melhor já apurado pela pesquisa dos registros de emprego. Nos 36 meses do governo Lula, foram gerados 3,422 milhões de empregos com carteira assinada. Em dezembro, porém, as demissões superaram as contratações, resultando em um saldo negativo de 286.719 postos de trabalho. Esse número, contudo, é menor do que o de dezembro de 2004, quando foram cortadas 352.093 vagas formais. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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7 Maioria prevê queda do juro para 17,25%

É quase consenso entre analistas do setor privado a avaliação de que o Copom baixará a taxa de juros básica em 0,75 ponto percentual, para 17,25% ao ano. Poucos dizem acreditar em uma queda de 0,50 ponto hoje, mas nenhum dos 12 analistas consultados disse que esperava por queda de um ponto percentual. "O Banco Central dará peso para a inflação de curto prazo e para o risco inercial dessa inflação", diz Alexandre Maia, economista-chefe da Gap Asset Management. Maia é dos poucos analistas que esperaram queda de 0,50 ponto percentual.O Copom anuncia provavelmente no início da noite de hoje como fica a taxa básica Selic, que está em 18% anuais. Na BM&F, as projeções para os juros recuaram ainda mais. O contrato DI de prazo mais curto caiu de 17,50% na sexta para 17,39% ontem. A partir deste mês, o Copom passa a funcionar de acordo com um cronograma diferente do que vigorava até 2005: as reuniões, que antes eram mensais, passam a acontecer a cada seis semanas. O BC diz que a mudança foi feita devido a "crescente normalização e estabilidade do ambiente econômico do país, que reduz a necessidade de decisões referentes à fixação da taxa de juros básica em maior freqüência". (Folha de São Paulo - 18.01.2006)


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8 Dólar ontem e hoje

A manhã de quarta-feira foi de números essencialmente negativos no mercado financeiro brasileiro, devido à má influência do cenário internacional. Turbulência na bolsa de Tóquio e alta do petróleo foram dois fatores de estresse externo. O dólar subiu 0,65%, cotado a R$ 2,325 na compra e R$ 2,327 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,67%, cotado a R$ 2,31 para a compra e R$ 2,3120 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 18.01.2006)

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Internacional

1 Morales confirma sua intenção em aumentar os preços do gás

O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, confirmou ontem em Buenos Aires a intenção de seu futuro governo de aumentar o preço do gás exportado para Brasil e Argentina. Após se reunir com o presidente argentino, Néstor Kirchner, Morales, que toma posse no próximo dia 22, disse que o assunto será analisado por seu gabinete a partir da semana que vem. "Queremos aumentar nossas exportações (de gás) e temos muito interesse em aumentar os preços. Analisaremos (o assunto) quando o gabinete começar a trabalhar", disse Morales. Semana passada, os assessores de Morales afirmaram que a Bolívia não exportará mais gás para a Argentina a "preço solidário". O vice-presidente eleito, Alvaro García Linera, disse que o preço pago pela Argentina subiria de US$ 2 por BTU para US$ 3,25. (O Globo - 18.01.2006)

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2 Morales considera Argentina um aliado energético

O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, disse que, apesar das discussões por causa do preço do gás exportado por seu país, ele considera a Argentina um "aliado" para resolver os problemas energéticos da região.. Morales, que assumirá a Presidência da Bolívia no próximo domingo, negou que tenha discutido com Kirchner a questão dos preços e dos volumes de gás natural exportados pela Bolívia à Argentina. A Argentina tem o envio de cerca de 7 milhões de metros cúbicos/dia de gás boliviano a US$ 3,18 por milhão BTU. Há alguns meses, os dois países analisam a assinatura de um convênio de exportação de aproximadamente 20 milhões de metros cúbicos de gás diários a várias províncias do nordeste argentino, fornecimento para o qual é preciso construir um gasoduto. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006)

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3 EDF anuncia que o Citigroup venderá seus ativos no Brasil

A contratação de executivos do banco de investimentos Goldman Sachs pelo Citigroup levou ontem a EDF a anunciar que as duas instituições passarão a assessorá-la na venda de seus ativos no Brasil. Até agora, o Goldman estava sozinho na operação. A venda dos ativos da EDF, que incluem a térmica Norte Fluminense, a distribuidora de energia Light e cinco hidrelétricas, está em curso e há seis grupos interessados, liderados por GP Investimentos, Andrade Gutierrez, família Gouvêa Vieira, Brascan, Banco Pátria e o fundo americano Guggenheim. O Citi chegou a ser líder do comitê de credores da Light no passado, mas vendeu todos os seus créditos para fundos estrangeiros especializados em ativos problemáticos ("distressed assets"). A mudança de executivos provocou um atraso no envio de informações solicitadas pelos consórcios e que, por esse motivo, a data de fechamento das salas de informação deve ser postergada. O "data room" só deverá ser fechado entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. (Valor Econômico - 18.01.2006)

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4 Irã pede reinício de negociações

Tentando evitar o agravamento da crise, o Irã pediu ontem à tróica européia que reinicie negociações. Na carta com a solicitação, contudo, o país deixa claro que não pretende abdicar do direito de enriquecer urânio. Os EUA se recusaram a levar a sério a oferta iraniana de diálogo. "Isso é uma cortina de fumaça diplomática que eles fabricaram", disse o porta-voz da Casa Branca, Sean McCormack. O governo britânico fez pouco caso da proposta do Irã, que qualificou de "vazia". Mas um assessor de Tony Blair enfatizou que é preferível a solução diplomática, desde que o Irã respeite suas obrigações internacionais. (O Estado de São Paulo - 18.01.2006)

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5 Irã tem apoio de Rússia e China

Os EUA e aliados da União Européia mantiveram ontem a pressão sobre o Irã, recusando uma proposta do país de retomar as negociações sobre seu programa nuclear e mantendo as ameaças de levar o caso ao Conselho de Segurança (CS) da ONU. Na realidade, porém, eles ainda não conseguiram o apoio da Rússia e da China. Os governos russo e chinês fizeram ontem um apelo "à negociação em vez de confrontação". A China importa petróleo e gás do Irã e a Rússia vende tecnologia nuclear ao país islâmico. Depois de um encontro em Londres entre diplomatas americanos, europeus, russos e chineses, na segunda-feira, representantes da Grã-Bretanha, França e Alemanha pediram uma reunião de emergência da AIEA, nos dias 2 e 3. O quinto membro do CS com direito a veto, a França, concorda com seus aliados ocidentais, porém apelou ontem para a adoção de um comportamento conjunto -a fim de "manter a credibilidade do sistema multilateral de não-proliferação". (O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo - 18.01.2006)

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6 Rússia: Onda de frio causa corte de eletricidade

Uma onda de frio siberiano provocou nesta terça-feira a queda súbita das temperaturas em áreas da Rússia e um corte de energia em Moscou. A capital, onde duas pessoas morreram por causa do frio durante a noite, despertou com temperaturas inferiores aos 20 graus negativos, que devem cair mais 16 graus durante o decorrer da semana. Várias regiões são afetadas desde a última semana pelas temperaturas glaciais, que provocaram a ruptura de encanamentos. Os estudantes de Moscou e São Petersburgo (noroeste) não têm a obrigação de ir à escola após as temperaturas despencarem para menos de 20 graus negativos e os ônibus precisam usar um combustível especial para rodar no frio. Na capital, a principal preocupação da administração da cidade se concentra na capacidade do sistema energético durante os próximos dias. `Moscou enfrenta pela primeira vez uma situação em que, por causa do frio, a demanda de energia poderá ser superior a sua capacidade de fornecimento`, frisou Nestor Serebriannikov, um ex-funcionário da prefeitura da capital. (Elétrica - 17.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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