l IFE:
nº 1.734
- 18
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Seminário sobre Leilão de Energia A COPPE-
UFRJ promoveu seminário sobre o "Setor Elétrico Brasileiro e o Leilão
de Energia", 17 de janeiro, com a participação de Paulo Ludmer da ABRACE;
João Paulo Aguiar da CHESF; Carlos Kirchner da Termorio; e Roberto D´Araujo
da Consultor. Para Carlos Kirchner o saldo do leilão foi positivo ao contribuir
para a modicidade tarifária e corrigir distorções anteriores em relação
à oferta das térmicas. Além disso, Kirchner também citou a contratação
de longo prazo, que disponibiliza recursos e possibilita financiamentos
do BNDES. Paulo Ludmer preferiu não qualificar um saldo final do leilão.
Avaliou que, apesar de ter havido uma taxa de sucesso, ao atrair novos
investimentos, houve lacunas importantes que devem ser examinadas, especialmente
pela EPE. Ludmer citou, por exemplo, a falta de uma percepção regional,
culminando com a ausência de novos empreendimentos no Nordeste. Ressaltou
também a energia que foi toda contratada para 2010, mas não para 2008
e 2009. Como fator negativo, assinalou a ausência do autoprodutor hidráulico,
que seria uma outra lacuna no último leilão de energia nova. (NUCA-IE-UFRJ
- 18.01.2006) 2 Ibama realizará vistorias na região do Rio Madeira O Instituto
Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis iniciará a
partir do próximo dia 30 de janeiro uma série de vistorias na região onde
serão instaladas as duas hidrelétricas do complexo do Rio Madeira (RO,
6.450 MW). A equipe técnica do órgão ambiental pretende percorrer o município
de Porto Velho até o dia 3 de fevereiro. Segundo o Ibama, que está analisando
a instalação de Santo Antônio e Jirau, o objetivo é analisar o mérito
do estudo para verificar a necessidade de complementações. A vistoria
é a etapa anterior à fase de realização das audiências públicas. A previsão
é que as audiências aconteçam em abril. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)
3 Deputados analisam projeto que cria financiamento para geração Está em
tramitação, em caráter conclusivo, na Câmara dos Deputados o projeto de
lei 6.176/05, que cria o Programa de Financiamento de Geração de Energia
(Energer). O objetivo do programa é incentivar a instalação de unidades
geradoras de energia elétrica de pequeno porte, de até 100 kW, para atender
consumidores residenciais e rurais na Amazônia. Pelo projeto, do deputado
Carlos Souza (PP-AM), o programa prevê a criação de linhas de crédito
pela Caixa Econômica Federal, que priorizarão projetos de fontes renováveis
de geração de energia. O projeto será analisada pelas comissões da Amazônia,
Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional; de Minas e Energia;
de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
As informações são da Agência Câmara. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)
4
Abesco: PL sobre EE dará tempo para mercado amadurecer 5 Governo do RS discute futuro energético no estado A Secretaria
de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul promove, em março,
três eventos que discutirão o futuro do setor energético no estado. Nos
dias 13 e 14, acontecerá o Fórum Internacional do Gás Natural, no Tribunal
de Conta do RS, em Porto Alegra. O segundo evento, o "Fórum sobre aproveitamento
múltiplo do rio Uruguai e seus afluentes no trecho binacional", acontecerá
nos dias 16 e 17 e terá na pauta discussões sobre as hidrelétricas Garabi,
Passo São João e São José. O último fórum será realizado nos dias 23 e
24 de março, também em Porto Alegre, e debaterá ações para garantir energia
elétrica abundante ao estado nos próximos anos. (Agência Canal Energia
- 18.01.2006)
Empresas 1 Cesp fará aumento de capital A Cesp fará
um aumento de capital de R$ 3 bilhões, com a realização de uma oferta
de ações privada ou emissão de debêntures. O aumento de capital vai permitir
um equacionamento da dívida da companhia, o que juntamente com outros
fatores conjunturais levou o Pactual a mudar para compra sua recomendação
para as ações da empresa, elevando para R$ 30,00 o seu preço-alvo. O relatório
do Pactual enumerou como condições favoráveis ao desempenho da Cesp o
aumento das tarifas de geração de energia no longo prazo e a valorização
do real frente ao dólar, que vai continuar este ano. Isso melhora o perfil
da dívida da companhia, na qual o dólar tem grande peso, disse. Também
entrou na avaliação do Pactual a queda do risco país, que diminui o desconto
que os investidores colocam sobre o preço das ações. Batista ressalta
ainda o bom trabalho de gestão que o governo vem fazendo na Cesp, preparando-a
para a privatização que, ele acredita, poderá vir daqui há um ano ou um
ano e meio. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006) 2 Governo de MG e Cemig chegam a acordo para liquidação de dívida O governo do Estado de Minas Gerais entrou em acordo com a Cemig para liquidar a dívida de R$ 2,9 bilhões, referente ao Contrato de Cessão de Créditos de Conta de Resultados a Compensar (CRC). O débito será quitado em 61 parcelas semestrais, nos próximos 30 anos, retroativo a 2005, com vencimento em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano, por meio da retenção de 65% dos dividendos que o governo teria direito por ser o acionista majoritário da Cemig. Os valores de cada parcela serão reajustados pelo IGP-DI mais juros de 8,18% ao ano. (Elétrica - 18.01.2006) 3 Energias do Brasil dá início ao enchimento do reservatório de Peixe Angical A Energias
do Brasil iniciou a última fase de construção do aproveitamento hidrelétrico
Peixe Angical, com o fechamento de quatro das nove comportas da barragem
do rio Tocantins. Essa ação dá início ao enchimento do reservatório, que
deverá ser completado em 45 dias. Para iniciar esta etapa, a companhia
precisou de autorização da licença ambiental de operação, concedida pelo
Ibama. A licença permite, além do início de operação da usina, o funcionamento
da linha de transmissão de 500 kV. Pelo cronograma, a primeira unidade
geradora deve começar operação em maio de 2006. (Agência Canal Energia
- 17.01.2006) 4
Ampla inaugura subestação de energia em Macaé (RJ) No pregão
do dia 16-01-2006, o IBOVESPA fechou a 36.119,37 pontos, representando
uma baixa de 1,13% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,31 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,24%, fechando a 10.959,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,40 ON e R$ 44,00 PNB,
baixa de 0,80% e 0,56%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 17-01-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 42,18 as ações ON, baixa de 2,81% em relação ao dia
anterior e R$ 43,00 as ações PNB, baixa de 2,27% em relação ao dia anterior.
(Investshop - 17.01.2006) A Eletronorte concluiu na segunda-feira (16) a descida ao poço do rotor da unidade 22, a penúltima da hidrelétrica de Tucuruí. Os trabalhos de instalação da máquina terão prosseguimento com as interligações elétricas e o comissionamento da peça. A entrada em operação está previsto para abril. (Agência Canal Energia - 17.01.2006) O governo do estado do Rio Grande do Sul e as cooperativas elétricas Ceriluz e Certhil assinaram na segunda-feira, 16 de janeiro, contratos para obras de eletrificação rural, dentro do programa Luz para Todos. Serão atendidos 515 moradores dos municípios de Ijuí e Três de Maio. Os investimentos passam dos R$ 330 mil nos projetos. (Agência Canal Energia - 17.01.2006) O desembargador Airvaldo Stela Alves, relator da 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná, negou pedido de reconsideração feito pelo Banco do Estado do Paraná S/A (Banestado), visando a reforma da decisão que concedeu efeito suspensivo ao recurso de Agravo de Instrumento interposto pelo Governo do Paraná, na tentativa de preservar em poder do Estado ações pertencentes a Copel. (Elétrica - 18.01.2006) Executivos da empresa Eco Hydro estão em busca de parcerias para instalar no Brasil turbinas flutuantes geradoras de energia limpa. Ontem, eles apresentaram, no Clube da Engenharia, no Rio, o modelo de geração energética, que pode ser adaptado às necessidades dos segmentos industrial, residencial e comercial. (Jornal do Commercio - 18.01.2006) Segundo o gerente de atendimento ao cliente da AES Sul, Paulo Cichelero, o temporal de segunda-feira (16/01) fez o número de chamadas para manutenção aumentar. Por isso, alguns usuários encontraram dificuldade para entrar em contato com a Central de Ligações da empresa. (Diário Catarinense - 18.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 EPE projeta expansão de 5,1% no consumo em 2006 O consumo
de energia elétrica deve crescer 5,1% em 2006. A projeção é da EPE, que
aposta no reaquecimento da economia neste ano. Segundo Amílcar Guerreiro,
diretor de Estudos Econômicos e Energéticos da EPE, a empresa trabalha
com um crescimento da economia maior do que no ano passado, algo em torno
de 4%, em média, ao ano. (Agência Canal Energia - 17.01.2006) 2 Governos reduz projeção do consumo em 2005 A EPE reduziu sua projeção para o fechamento do consumo de energia elétrica em 2005 para 4,5% em relação a 2004 após a divulgação dos resultados do consumo de energia em novembro. Até setembro, a EPE previa crescimento no ano de 5%. Segundo a estatal, a redução nas projeções reflete os efeitos da desaceleração da economia no segmento industrial. O consumo nacional de energia elétrica em novembro cresceu 3,6% na comparação com igual mês de 2004 e a demanda ficou em 28.371 GWh. No acumulado de janeiro a novembro, o consumo de eletricidade no país atingiu 306.717 GWh, o que representa um crescimento de 4,6% na comparação com igual período de 2004. (Elétrica - 18.01.2006) 3 EPE: segmento comercial cresceu 7,8% Segundo
a EPE, entre os consumidores de energia, a classe que tem apresentado
as maiores taxas de crescimento é a comercial, impulsionada pelo aumento
do turismo. Em novembro, o segmento comercial cresceu 7,8% em relação
a igual mês de 2004 e acumula de janeiro a novembro alta de 7,3%.O consumo
residencial cresceu 6,2% em novembro e 5,3% no ano com a incorporação
de novos consumidores. Os resultados ainda não foram suficientes para
impulsionar o consumo médio por consumidor residencial, que se situa na
faixa de 150 KWh por mês. O consumo industrial não acompanhou a tendência
dos demais segmentos e recuou 1% em novembro. Nos primeiros onze meses
do ano passado, o consumo nas indústrias cresceu 2,4%. O desempenho do
mercado foi afetado no primeiro semestre pela estiagem que afetou o agronegócio
na região Sul do país. Segundo a EPE, a performance de consumo na indústria
reflete a desaceleração da economia a partir do terceiro trimestre. (Elétrica
- 18.01.2006) 4 Centro-Oeste lidera expansão do consumo Entre as
regiões, a liderança no consumo de energia em novembro ficou com o Centro-Oeste
apesar dos efeitos da febre aftosa na indústria frigorífica. Mesmo com
o recuo de 0,5% no consumo da indústria da região, houve expansão de 7,2%
no consumo da região. No acumulado do ano, a liderança na expansão do
consumo de energia elétrica está com o Nordeste, com alta de 5,4%. Segundo
a EPE, o resultado do Nordeste pode ser atribuído ao aumento da demanda
no comércio (8,7%) e nas residências (7,5%). (Elétrica - 18.01.2006) 5 Coelce: suprimento de energia ainda supera o consumo no CE A capacidade
de suprimento de energia elétrica pela Coelce é de 1,6 mil MWh. O montante
é superior ao consumo do Estado do Ceará (1,2 mil MWh), mesmo diante do
aumento de 7,7% registrado de janeiro a novembro do ano passado na demanda
pelo serviço. "A folga no fornecimento de energia elétrica varia de acordo
com áreas específicas. Existem locais em que o excedente oscila, por exemplo,
entre 20% e 40%. No Interior do Estado é possível crescer sem problemas.
Mas em Fortaleza, não existe essa folga", explica o presidente da Coelce,
Cristián Fierro. De acordo com ele, 2005 foi um ano atípico, por conta
do elevado consumo de energia. Na sua avaliação, esse crescimento foi
causado pelo aumento da demanda no Interior, por conta das novas ligações,
e também pelo desenvolvimento da economia na área rural. (Eletrosul -
17.01.2006) 6 Ceará: 79% da energia consumida é proveniente de hidrelétricas Segundo
o presidente da Coelce, Cristián Fierro, 79% da energia elétrica fornecida
pela empresa no Ceará é oriunda das hidrelétricas, 20% das térmicas e
1% gerada pelos ventos. Essa combinação, explica, é necessária para que
se tenha segurança na oferta do serviço. "Trata-se de uma política adotada
por todas as distribuidoras. Em períodos de pouca chuva, por exemplo,
restringimos o uso da energia gerada pelas hidrelétricas, aumentando a
utilização da energia das termelétricas", conta. De acordo com ele, atualmente,
a energia mais barata ainda é a hidráulica, seguida da térmica. A eólica
é a mais cara. (Eletrosul - 17.01.2006) 7 Reservas do Sudeste/Centro-Oeste estão com 71,7% Os reservatórios
apresentam 71,7% de capacidade no Sudeste/Centro-Oeste, queda de 0,1%
em relação ao dia anterior. O nível está 42,1% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Itumbiara e de Nova Ponte operam com 88% e 90%,
respectivamente, de volume armazenado. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)
8 Reservatórios apresentam 74,8% de capacidade no Sul Na região
Sul, o volume armazenado está em 74,8% nos reservatórios, com queda de
0,6% em comparação a domingo. A usina de G. Ney Braga opera com 68,8%
da capacidade. (Agência Canal Energia - 17.01.2006) 9 Reservatórios do submercado NE estão com 74,8% As reservas
da região Nordeste estão com 74,8% da capacidade, uma elevação de 0,2%
em comparação à medição anterior. O nível está 46,6% acima da curva de
aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho trabalha com 78,9% de volume
armazenado. (Agência Canal Energia - 17.01.2006) 10 Volume armazenado está em 66,3% no Norte Os reservatórios
do submercado Norte estão com 66,3% de volume armazenado, com alta de
1,2%, em relação a domingo, dia 15. Tucuruí opera com 68,5% do nível de
armazenamento. (Agência Canal Energia - 17.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Produção da Petrobrás aumenta em 2005 A Petrobrás produziu no ano passado uma quantidade de petróleo e gás 11,4% maior que em 2004. A empresa informou em comunicado divulgado ao mercado financeiro que conseguiu aumentar significativamente sua extração de petróleo e gás natural em suas operações dentro e fora do Brasil. Em 2005, foi extraída uma média diária de 1,958 milhão de barris de petróleo e gás natural, aumento de 200 mil em relação a 2004. A estatal obteve em 2005 um aumento sustentado de sua produção total, e fechou dezembro com 2,265 milhões de bpd de petróleo e gás natural dentro e fora do Brasil. O número médio do ano passado inclui 258.737 bpd de petróleo e gás natural obtidos em suas operações no exterior. Dentro do Brasil, a produção de petróleo e derivados alcançou a média de 1,684 milhão de bpd em 2005, e fechou dezembro em 1,749 milhão. Essa produção média de 2004 (excetuando gás natural) cresceu 12,8% em relação ao volume de 2004 (1,493 milhão de bpd) e constitui novo recorde operacional, explicou a empresa. O aumento se deve à entrada em operação ao longo do ano de três novas plataformas em águas profundas da Bacia de Campos, de onde a Petrobrás extrai 80% de seu petróleo. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006) 2 Petrobrás informa aumento em suas reservas A Petrobrás
informou aos mercados que suas reservas de petróleo e gás natural em seus
campos do Brasil fecharam o ano em 13,232 bilhões de barris, com aumento
de 200 milhões frente às reservas do fim de 2004. Com isso, contabilizou
no ano passado 1,311 bilhão de barris em novas reservas. Isto ajudou a
compensar o declínio das jazidas pela extração de 673 milhões de barris
ao longo do ano. A empresa também contabiliza 1,681 bilhão de barris nas
reservas que opera no exterior. As reservas atuais são suficientes para
19,7 anos, mantendo-se o ritmo de produção atual. (Gazeta Mercantil -
18.01.2006) 3 Copel quer que Petrobras compre participação da El Paso em térmica A Copel
pediu uma ajuada à Petrobras para resolver o imbróglio societário da térmica
UEG Araucária. Propôs que ambas comprem a participação da El Paso na térmica.
Dona de 20% da usina - mesma participação da Petrobras -, a Copel tem
tido problemas com os norte-americanos. Desde o ano passado, tenta ejetá-los
do capital da geradora. A própria situação do negócio só acirra as tensões
societárias. Inaugurada em 2002, a geradora não chegou a operar devido
a problemas técnicos. Os sócios investiram quase US$ 300 milhões no projeto.
(Relatório Reservado - 18.01.2006) 4 Usina Angra 1 é desligada por defeito elétrico A usina
nuclear Angra 1 foi desligada por problemas de aquecimento no gerador
elétrico. A Eletronuclear, empresa estatal responsável pela operação das
usinas nucleares no Brasil, informou que a central foi desligada às 23h28m
de segunda-feira. Os técnicos estimam que a usina poderá ser religada
amanhã (19) à noite. Desde novembro do ano passado, as duas usinas nucleares
do país - Angra 1 e Angra 2 - têm sofrido alternadamente problemas que
levam a seu desligamento com freqüência. A Eletronuclear está neste momento
fazendo a troca do equipamento. A estatal também antecipou para agora
a manutenção e a troca de parte do combustível de Angra 2. A usina deve
voltar a funcionar no próximo dia 27 de janeiro. (O Globo - 18.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Exportações de resinas tiveram alta de 15,8% As exportações
brasileiras de resinas termoplásticas somaram 956 mil toneladas em 2005,
alta de 15,8% em comparação a 2004, segundo a Associação Brasileira da
Indústria Química (Abiquim). O crescimento foi motivado pela fraca demanda
interna. "O mercado interno demandou um volume inferior ao projetado pelas
empresas e a produção foi maior. A alternativa foi exportara mais, sobretudo
para a China", disse o coordenador da comissão de resinas plásticas da
Abiquim, José Ricardo Roriz Coelho, que também destacou o aumento das
importações dos EUA, México e América Central, cujas indústrias foram
prejudicadas pelos furacões Katrina e Rita. O executivo acredita que as
vendas externas deverão ser menores neste ano devido à perspectiva de
aumento de 6% a 9% no consumo aparente - com um PIB de 3,5%. (Gazeta Mercantil
- 18.01.2006) 2 Semi-abertura reduz custo para Braskem O grupo
Odebrecht já registrou ganhos em termos de redução de custos de seguros
e resseguros de suas empresas depois que o IRB-Brasil Re implantou mudanças
que representaram uma pequena "fresta" no fechado monopólio do resseguro
no país. A Braskem, maior indústria petroquímica do país, controlada pelo
grupo, renovou em novembro seu programa de seguros, avaliado em US$ 1,9
bilhão em importância segurada, a um custo ligeiramente inferior ao da
renovação anterior, em novembro de 2004. Marcos Lima, o presidente da
Odebrecht Corretora, responsável pela contratação dos seguros do grupo,
comemorava a renovação da Braskem. A redução de custo obtida, embora modesta,
chegou num momento em que o mercado internacional - onde é colocado praticamente
todo o seguro da empresa - não está nada favorável às indústrias do setor
de energia, classificação que inclui petroquímicos. A tendência era a
Braskem pagar 10% a 15% mais do que pagou em 2004, não menos, daí a satisfação
de Lima. (Valor Econômico - 18.01.2006) 3 Riopol realiza teste de confiabilidade operacional Desde o
início deste mês, a Rio Polímeros (Riopol), está operando entre 90% e
95% de sua capacidade. Na primeira quinzena de fevereiro, durante três
dias, ela operará a 100% de sua potência de produção integrada de petroquímicos
básicos e resinas termoplásticas. Toda essa produção faz parte do teste
de confiabilidade operacional da fábrica. "Este teste é importante e está
previsto em nosso contrato. Com ele prova-mos aos investidores que a unidade
está dando os resultados previstos", explicou o diretor comercial da Riopol,
Eduardo Berkovitz. A petroquímica vai funcionar 30 dias a um percentual
entre 90% e 95% e outros três dias à plena carga. A Riopol deverá produzir
até 40 mil toneladas de diferentes resinas de polietileno (PE) durante
esse teste. A empresa já vinha aumentando paulatinamente a escala de produção
desde que iniciou oficialmente suas atividades, em dezembro do ano passado.
A capacidade de produção anual da Riopol é de 540 mil toneladas de resinas
de polietileno, 520 mil toneladas de eteno e 75 mil toneladas de propeno.
A produção maior nessa fase de testes será para a formação de estoques
e também deverá atender aos contratos de exportação da empresa. (Gazeta
Mercantil - 18.01.2006) 4 Riopol tem contrato de exportação com trading norte-americana A Riopol
tem contrato de exportação com a trading norte-americana Vinmar pelos
próximos dez anos. Segundo os termos do acordo, que possibilitou a captação
de 60% dos US$ 1,08 bilhão investidos na construção da Riopol, serão embarcadas
150 mil toneladas/ano à Vinmar pelos próximos quatro anos, e mais 100
mil toneladas/ano nos outros seis anos. O contrato total deverá gerar
receitas de US$ 1 bilhão. O controle acionário da Riopol é dividido entre
quatro grupos, sendo dois privados: Suzano Petroquímica (33,3%); Unipar
(33,3%); Petroquisa (16,7%) - subsidiária da Petrobras -; e BNDES Participações
(BNDESPAR) (16,7%). (Gazeta Mercantil - 18.01.2006) Economia Brasileira 1 BNDES prepara linha de crédito para fábricas brasileiras O BNDES deverá aprovar ainda neste trimestre uma linha de crédito para equalizar os financiamento de máquinas e equipamentos fabricadas no país às condições de concorrência internacional. Isso visa tornar prazos e juros dos empréstimos internos iguais aos dos competidores externos nas tomadas de preço para compra de bens para projetos de investimento no Brasil. A medida deverá contemplar uma participação relevante do banco em empréstimos, acima de 80% e redução do "spread" para 1% ou até menos, dependendo das condições apresentadas pelas empresas estrangeiras de bens de capital nas concorrências no país, mantendo os mesmos indicadores (TJLP, dólar ou cesta de moedas e Libor). A nova linha poderá incluir financiamento de pacotes fechados de montagem industrial - fornecimento de máquinas e equipamentos, projetos de engenharia, obras civis e serviços vinculados à montagem de equipamentos. (Valor Econômico - 18.01.2006) 2 Arrecadação de impostos aumentou 7% em dezembro A arrecadação de impostos e contribuições federais aumentou 7,6% em dezembro, comparado ao mês anterior, de acordo com cálculo do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Os números, porém, não estão fechados. A arrecadação tem crescido dentro do esperado, segundo ele, e o funcionamento da máquina tributária será mais aperfeiçoado ainda com o envio de projeto de lei do Executivo para o Congresso Nacional com vistas a ampliar as ações de combate à lavagem de dinheiro. Ele acredita que "o envio será o mais breve possível, uma vez que a matéria está nos termos finais". Paralelo a isso, ele disse que a Receita discute com outros órgãos públicos a viabilidade de criação de um cadastro geral de patrimônio, com vistas a acompanhar mais atentamente os eventuais sinais de enriquecimento ilícito. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006) 3
País perde participação de exportações 4 IPC da Fipe avança 0,59% na segunda prévia de janeiro O IPC no
município de São Paulo subiu 0,59% na segunda medição do mês após situar-se
em 0,46% no levantamento anterior. Educação teve o incremento mais expressivo
no período, de 2,10%, mostrou a Fipe nesta quarta-feira. Na primeira prévia
de janeiro, o grupo viu expansão de 0,59%.Despesas Pessoais e Transportes
aparecem logo em seguida, com avanços de 1,44% e 1,03%, respectivamente,
mais acentuados do que as altas de 1,21% e 0,80% vistas anteriormente.
Vestuário subiu 0,67% depois de aumentar 1,07% na quadrissemana inicial
de janeiro. Habitação teve incremento de 0,28% e Alimentação cresceu 0,08%,
a menor variação positiva desta pesquisa. (Valor Econômico - 18.01.2006)
5 FGV:IGP-10 acelera e registra inflação de 0,84% em janeiro Após uma
alta de 0,06% em dezembro, o IGP-10 acelerou o ritmo em janeiro e apontou
inflação de 0,84% no mês. O resultado é reflexo do avanço dos preços no
atacado, pressionados principalmente por produtos agrícolas e combustíveis.
O IPA subiu 1,03% em janeiro, frente a uma variação negativa de 0,16%
em dezembro. Os produtos agrícolas concentraram a maior parte da pressão
sobre o indicador, ao subirem 2,32%. Os produtos industriais, por sua
vez, avançaram 0,63%. No varejo, o IPC teve avanço de 0,59%, com alta
de 0,06 ponto sobre a medição de dezembro (0,53%). A maior influência
veio do grupo Educação, Leitura e Recreação, que subiu 1,42% sob a pressão
das matrículas escolares. Já o INCC passou de 0,39% em dezembro para 0,16%
em janeiro. Os materiais subiram 0,23%, os serviços aumentaram 0,63% e
a mão-de-obra ficou estável, sem reajuste salarial no período. (Valor
Econômico - 18.01.2006) 6 Ministério do Trabalho: Brasil criou 1,254 mi de empregos formais em 2005 Em 2005 o saldo entre a criação e a eliminação de postos de trabalho formal no país apontou a geração de 1,254 milhão de vagas. Esse saldo é 17,7% inferior à criação líquida de postos registrada em 2004, que foi de 1,523 milhão, de acordo com os dados do Caged do Ministério do Trabalho. Apesar disso, o resultado de 2005 é o segundo melhor já apurado pela pesquisa dos registros de emprego. Nos 36 meses do governo Lula, foram gerados 3,422 milhões de empregos com carteira assinada. Em dezembro, porém, as demissões superaram as contratações, resultando em um saldo negativo de 286.719 postos de trabalho. Esse número, contudo, é menor do que o de dezembro de 2004, quando foram cortadas 352.093 vagas formais. (Valor Econômico - 18.01.2006) 7
Maioria prevê queda do juro para 17,25% A manhã
de quarta-feira foi de números essencialmente negativos no mercado financeiro
brasileiro, devido à má influência do cenário internacional. Turbulência
na bolsa de Tóquio e alta do petróleo foram dois fatores de estresse externo.
O dólar subiu 0,65%, cotado a R$ 2,325 na compra e R$ 2,327 na venda.
Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,67%, cotado a R$ 2,31
para a compra e R$ 2,3120 para a venda. (O Globo Online e Valor Online
- 18.01.2006)
Internacional 1 Morales confirma sua intenção em aumentar os preços do gás O presidente
eleito da Bolívia, Evo Morales, confirmou ontem em Buenos Aires a intenção
de seu futuro governo de aumentar o preço do gás exportado para Brasil
e Argentina. Após se reunir com o presidente argentino, Néstor Kirchner,
Morales, que toma posse no próximo dia 22, disse que o assunto será analisado
por seu gabinete a partir da semana que vem. "Queremos aumentar nossas
exportações (de gás) e temos muito interesse em aumentar os preços. Analisaremos
(o assunto) quando o gabinete começar a trabalhar", disse Morales. Semana
passada, os assessores de Morales afirmaram que a Bolívia não exportará
mais gás para a Argentina a "preço solidário". O vice-presidente eleito,
Alvaro García Linera, disse que o preço pago pela Argentina subiria de
US$ 2 por BTU para US$ 3,25. (O Globo - 18.01.2006) 2 Morales considera Argentina um aliado energético O presidente
eleito da Bolívia, Evo Morales, disse que, apesar das discussões por causa
do preço do gás exportado por seu país, ele considera a Argentina um "aliado"
para resolver os problemas energéticos da região.. Morales, que assumirá
a Presidência da Bolívia no próximo domingo, negou que tenha discutido
com Kirchner a questão dos preços e dos volumes de gás natural exportados
pela Bolívia à Argentina. A Argentina tem o envio de cerca de 7 milhões
de metros cúbicos/dia de gás boliviano a US$ 3,18 por milhão BTU. Há alguns
meses, os dois países analisam a assinatura de um convênio de exportação
de aproximadamente 20 milhões de metros cúbicos de gás diários a várias
províncias do nordeste argentino, fornecimento para o qual é preciso construir
um gasoduto. (Gazeta Mercantil - 18.01.2006) 3 EDF anuncia que o Citigroup venderá seus ativos no Brasil A contratação de executivos do banco de investimentos Goldman Sachs pelo Citigroup levou ontem a EDF a anunciar que as duas instituições passarão a assessorá-la na venda de seus ativos no Brasil. Até agora, o Goldman estava sozinho na operação. A venda dos ativos da EDF, que incluem a térmica Norte Fluminense, a distribuidora de energia Light e cinco hidrelétricas, está em curso e há seis grupos interessados, liderados por GP Investimentos, Andrade Gutierrez, família Gouvêa Vieira, Brascan, Banco Pátria e o fundo americano Guggenheim. O Citi chegou a ser líder do comitê de credores da Light no passado, mas vendeu todos os seus créditos para fundos estrangeiros especializados em ativos problemáticos ("distressed assets"). A mudança de executivos provocou um atraso no envio de informações solicitadas pelos consórcios e que, por esse motivo, a data de fechamento das salas de informação deve ser postergada. O "data room" só deverá ser fechado entre o fim de janeiro e o início de fevereiro. (Valor Econômico - 18.01.2006) 4
Irã pede reinício de negociações 5 Irã tem apoio de Rússia e China Os EUA e
aliados da União Européia mantiveram ontem a pressão sobre o Irã, recusando
uma proposta do país de retomar as negociações sobre seu programa nuclear
e mantendo as ameaças de levar o caso ao Conselho de Segurança (CS) da
ONU. Na realidade, porém, eles ainda não conseguiram o apoio da Rússia
e da China. Os governos russo e chinês fizeram ontem um apelo "à negociação
em vez de confrontação". A China importa petróleo e gás do Irã e a Rússia
vende tecnologia nuclear ao país islâmico. Depois de um encontro em Londres
entre diplomatas americanos, europeus, russos e chineses, na segunda-feira,
representantes da Grã-Bretanha, França e Alemanha pediram uma reunião
de emergência da AIEA, nos dias 2 e 3. O quinto membro do CS com direito
a veto, a França, concorda com seus aliados ocidentais, porém apelou ontem
para a adoção de um comportamento conjunto -a fim de "manter a credibilidade
do sistema multilateral de não-proliferação". (O Estado de São Paulo e
Folha de São Paulo - 18.01.2006) 6 Rússia: Onda de frio causa corte de eletricidade Uma onda
de frio siberiano provocou nesta terça-feira a queda súbita das temperaturas
em áreas da Rússia e um corte de energia em Moscou. A capital, onde duas
pessoas morreram por causa do frio durante a noite, despertou com temperaturas
inferiores aos 20 graus negativos, que devem cair mais 16 graus durante
o decorrer da semana. Várias regiões são afetadas desde a última semana
pelas temperaturas glaciais, que provocaram a ruptura de encanamentos.
Os estudantes de Moscou e São Petersburgo (noroeste) não têm a obrigação
de ir à escola após as temperaturas despencarem para menos de 20 graus
negativos e os ônibus precisam usar um combustível especial para rodar
no frio. Na capital, a principal preocupação da administração da cidade
se concentra na capacidade do sistema energético durante os próximos dias.
`Moscou enfrenta pela primeira vez uma situação em que, por causa do frio,
a demanda de energia poderá ser superior a sua capacidade de fornecimento`,
frisou Nestor Serebriannikov, um ex-funcionário da prefeitura da capital.
(Elétrica - 17.01.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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