l IFE:
nº 1.733
- 17
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Comissão pode votar projeto sobre eficiência energética A Comissão
de Minas e Energia tem reunião marcada para esta quarta-feira (18) para
analisar o Projeto de Lei 6164/05, que prorroga por cinco anos (até 31
de dezembro de 2010) a obrigação de as concessionárias de serviços públicos
de distribuição de energia elétrica aplicar, no mínimo, 0,50% de sua receita
operacional líquida em programas de eficiência energética. De autoria
da deputada Maria Lúcia Cardoso (PMDB-MG), a proposta altera a Lei 9991/00,
que prevê a redução para 0,25% do percentual a ser aplicado em programas
de eficiência energética a partir de janeiro deste ano. O relator, deputado
B. Sá (PSB-PI), apresentou parecer pela aprovação, com duas emendas que
modificam a ementa do projeto e acrescentam alteração de um novo inciso
da Lei 9991/00, sem mudar, porém, o teor da matéria. Ementa é a apresentação
resumida dos pontos relevantes de uma proposição. A reunião está marcada
para as 10 horas, no plenário 14. (Elétrica - 17.01.2006) 2 Abraceel: propostas estão na contramão do desenvolvimento do mercado livre O presidente
da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica,
Paulo Pedrosa, enxerga uma preocupação justa da Aneel com a questão da
regulamentação sobre a contratação de energia por parte de consumidores
livres. No entanto, ele alerta que as propostas colocam a regulação na
contramão do desenvolvimento do mercado livre. O foco da Aneel, observa,
em especial, recai sobre o risco de comercialização de energia no horário
de ponta sem o devido lastro. Pedrosa ressalta, porém, que uma das características
do mercado livre é justamente a liberdade de formatação dos produtos e
ocasiões estabelecidas em contrato. (Agência Canal Energia - 16.01.2006)
3 Abrace critica regulamentação sobre a contratação dos consumidores livres Segundo
o diretor executivo da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais
de Energia e Consumidores Livres, Paulo Ludmer, a regulamentação sobre
a contratação de energia por parte de consumidores livres extrapola as
leis que tratam do tema e na prática engessa o mercado, já que o consumo
abaixo dos níveis mínimos permitidos coloca o cliente livre na condição
de regulado. "Como fica uma fábrica que tem 3 MW contratados e momentaneamente
precisa consumir apenas 1 MW? Retorna para o mercado regulado pagando
multas?", questiona o diretor executivo. Na avaliação dele, eletrointensivos
regulados que consomem menos carga do que a contratada não encontram o
mesmo rigor das distribuidoras, que segundo ele, vendem a energia não
utilizada no mercado spot. Para ele, não é de competência da Aneel impor
limites à definição feita pelos clientes dos volumes a serem contratados
em qualquer um dos ambientes. (Agência Canal Energia - 16.01.2006) 4
Aneel flexibiliza regras para medição de consumidores livres 5 Abraceel: decisão que desobriga troca de sistemas de medição é positiva O presidente
da Associação Brasileira de Agentes Comercializadores de Energia Elétrica
(Abraceel), Paulo Pedrosa, considerou positiva a decisão da Aneel de suspender
ofício que fixava diretrizes para a implantação de sistemas de medição
por parte de consumidores livres. Para ele, a medida, apesar de pontual,
é importante porque corrige distorções e elimina possibilidade de conflitos
no mercado. Segundo Pedrosa, a questão, como encontrava-se anteriormente,
causava impacto nas contas de clientes eletrointensivos de menor porte,
como shoppings, hotéis e pequenas metalúrgicas, que teriam prejuízo com
a implantação de equipamentos caros. Isso porque, de acordo com o executivo,
as regras estabeleciam que os consumidores livres teriam que adquirir
os sistemas de acordo com os padrões do ONS, que tem custo médio estimado
de R$ 100 mil. Outro ponto positivo, destacou, é a fixação do ajuste do
medidor após 90 dias da mnigração dos clientes livres. (Agência Canal
Energia - 16.01.2006)
Empresas 1 Light conclui projeto de reestruturação societária A Light
anunciou nesta segunda-feira, 16 de janeiro, a conclusão do projeto de
reestruturação societária, com a implementação total do plano de desverticalização
do grupo. Em reuniões realizadas nos dias 13 e 14 de janeiro, os acionistas
da Light Serviços de Eletricidade (Light Sesa) aprovaram a transferência
da totalidade das ações da Light Sesa para o patrimônio da Light S.A.,
mediante aumento de capital na holding. Os acionistas da distribuidora
também aprovaram a transferência para a Light S.A. os investimentos detidos
pela companhia: Light Energia S.A., Lightger Ltda., Lighthidro Ltda.,
Light Esco Prestação de Serviços Ltda. e Instituto Light de Desenvolvimento
Urbano e Social. Também será transferido para a Light S.A. o montante
de R$ 10 milhões, em moeda corrente, e a participação na HIE Brasil Rio
Sul Ltda., sem expressão contábel, pelo valor simbólico de R$ 1,00. Com
a conclussão do processo de desverticalização, o grupo Light passa a ser
composto por uma sociedade holding - a Light S.A., com a mesma composição
acionária da Light Sesa antes da implementação do projeto. (Agência Canal
Energia - 16.01.2006) Venceu no último sábado, dia 14, o prazo para a CER apresentar ao MME as certidões negativas de débito que permitiriam o repasse de R$ 23,89 milhões do Luz para Todos, disponíveis desde 2004. Com isso, o impasse do programa no interior do estado continua sem solução e o programa segue parado na região. "Até agora não recebi os documentos solicitados. Acabo de mandar um ofício à CER, pedindo esclarecimentos", declarou o coordenador estadual do programa, José Pinheiro Cordeiro. "A direção do ministério em Brasília vai decidir se o prazo será estendido ou se outra empresa entrará como executora das obras." O diretor técnico e presidente em exercício da CER, Eduardo Matos, informou que falta conseguir ainda a certidão negativa de débito referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), com o qual a empresa possui uma dívida de cerca de R$ 1,8 milhão. "Contratamos uma equipe de auditores para pesquisar o valor exato das nossas dívidas, para podermos negociá-las. No fim-de-semana, eles estavam em Manaus, obtendo informações com a Caixa Econômica Federal", justificou. (Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 3 Cemig: FIDC pagará dividendos dos acionistas A Cemig
está estruturando um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios no
valor de R$ 1,4 bilhão destinado ao pagamento de dividendos extraordinários
aos acionistas. O FIDC faz parte do acordo entre a Cemig e o governo de
Minas Gerais para resolução do débito da Conta de Resultados a Compensar.
A empresa lançará no mercado R$ 900 milhões em cotas sêniores e outros
R$ 500 milhões em cotas subordinadas, que serão integralizados pela Cemig.
Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores
da Cemig, o lançamento do fundo será feito ainda no primeiro trimestre.
Os dividendos extraordinários de R$ 897 milhões serão pagos no dia 27
de janeiro. O BES Securities avaliou positivamente o acordo da Cemig com
o governo de Minas Gerais. Para a instituição, o acordo solucionou todas
as questões referentes à CRC. "Positivamente, os recursos da FIDC, deverão
baixar boa parte da provisão de R$ 1,15 bilhão, que a Cemig tem registrado
em seu balanço, aumentando portando sua eficiência fiscal (eliminando
o resultado financeiro da CRC)", aponta o BES Securities em relatório
divulgado nesta segunda-feira, 16 de dezembro. O banco reinterou a recomendação
de compra das ações da empresa com target price de R$ 120,73 por mil ações
em dezembro de 2006. (Agência Canal Energia - 16.01.2006) 4
BES recomenda posição 'comprada' em Celesc e 'vendida' em Eletropaulo
No pregão
do dia 13-01-2006, o IBOVESPA fechou a 36.533,68 pontos, representando
uma alta de 1,77% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,37
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 3,35%,
fechando a 10.985,12 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 43,75 ON e R$ 44,25 PNB, alta de 3,21%
e 2,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 14-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 43,59 as ações ON, baixa de 0,37% em relação ao dia anterior e R$
43,80 as ações PNB, baixa de 1,02% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 14.01.2006) Relatório produzido pelo Unibanco a pedido da Previ para reavaliar as participações que o fundo possui nas empresas Neonergia e CPFL mostra que esse valor subiu de R$ 4,1 bilhões para R$ 6,3 bilhões. No final de 2003, a Neonergia (holding que controla as empresas de energia elétrica de três Estados do Nordeste) e a CPFL Energia passavam por graves problemas, como conseqüência do racionamento. Mas as duas empresas sofreram um profundo processo de mudanças e voltaram a dar lucro. (Folha de São Paulo - 17.01.2006) A Cataguazes Leopoldina paga nesta segunda-feira, 16 de janeiro, juros e amortização de debêntures não conversíveis da 6ª emissão, 1ª e 2ª séries, emitidas em 15 de julho de 2003. Na primeira série, serão pagos R$ 4.137,048976 por debênture de juros e R$ 23.411,468147 por debênture de amortização. Na segunda série, a empresa pagará R$ 10.342,622442 de juros e R$ 23.411,468147 de amortização. (Agência Canal Energia - 16.01.2006) A Cesp paga, nesta segunda, amortização e rendimento de cotas seniores do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Cesp. As cotas seniores serão negociadas com direito ao evento até 13 de janeiro, com valor unitário da amortização de R$ 5.000,000000000. Já o valor unitário do rendimento é de R$ 1.281,968446666. O pagamento será feito pelo banco Bradesco, administrador do Fidc. (Agência Canal Energia - 16.01.2006) A AES Eletropaulo inaugura na próxima quinta-feira, 19 de janeiro, a subestação Barueri, que atenderá uma população de 150 mil pessoas. A distribuidora investiu R$ 19 milhões na unidade totalmente automatizada e comandada remotamente. A subestação atenderá os municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, no oeste de São Paulo. (Agência Canal Energia - 16.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível do Sudeste/Centro-Oeste está em 71,8% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 71,8%, com leve queda em relação
ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 42,4% acima da curva
de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Furnas operam com 90,4%
e 91,6% de capacidade, respectivamente. (Agência Canal Energia - 16.01.2006)
2 Capacidade do Sul está em 75,5% A região Sul registra 75,5% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao sábado, 14, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A usina de Salto Santiago apresenta 83,1% de capacidade. (Agência Canal Energia - 16.01.2006) 3 Índice de armazenamento do NE está em 74,6% O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 74,6%, com alta de 0,4% em comparação
à medição anterior. O índice fica 46,8% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 78,5%. (Agência Canal Energia
- 16.01.2006) 4 Região Norte registra 65,1% de volume armazenado O índice
de armazenamento da região Norte está em 65,1%, com elevação de 1,4% em
relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 66,9% de capacidade.
(Agência Canal Energia - 16.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Licitação para construção de duto é cancelada A Petrobras anunciou ontem o cancelamento do processo de licitação para construção de gasoduto na Amazônia, devido aos preços excessivamente altos apresentados pelos concorrentes. A estatal informou que vai mudar o edital para permitir que a construção do trecho Urucu-Manaus do projeto seja feito com preços mais baratos. A empresa disse que nova oferta deve ser iniciada até a próxima sexta-feira. Os problemas de preço também suspenderam a construção do gasoduto Urucu-Coari, idealizado para levar gás liqüefeito de petróleo (GLP) das unidades de processamento de gás da Petrobras, na cidade de Urucu, para terminal fluvial em Coari. O gasoduto tinha sido programado para funcionar em novembro de 2007, mas o cancelamento pode causar atrasos. Hoje, a Petrobras transporta o GLP por meio de um gasoduto existente, que será liberado para transportar gás natural para o projeto Urucu-Coari-Manaus, previsto para ser concluído em fevereiro de 2008. (Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 2 Obras do Coari-Manaus podem parar no inverno A Petrobras
corre contra o tempo para encomendar o gasoduto Coari-Manaus ainda no
governo Lula. A estatal cancelou ontem a licitação para a obra porque
as construtoras cobraram cerca de 40% acima do esperado - o mercado estimava
cerca de US$ 500 milhões. Uma alternativa é admitir interrupção dos trabalhos
no inverno, quando as chuvas atrapalham e oneram o custo dos trabalhos.
O objetivo da Petrobras é conseguir encerrar a licitação daqui a um mês.
Pela Lei de Licitações, o governo só pode realizar licitação seis antes
das eleições. (InvestNews - 17.01.2006) 3 Brasil adia enriquecimento de urânio Marcado
para ser iniciado hoje, o enriquecimento de urânio em escala industrial
realizado pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) foi adiado. A mudança
de data é um problema recorrente, já que o começo das atividades foi prorrogado
por quase dois anos, por causa da insistência da Agência Internacional
de Energia Atômica (AIEA) em ter acesso à tecnologia brasileira. A inspeção
teria como objetivo garantir que o material produzido não seria usado
em bombas atômicas. Segundo a assessoria de imprensa da estatal, situada
em Resende (RJ), a nova data de inauguração depende "da agenda das autoridades".
Lula tem compromissos no Rio na sexta-feira, mas a possibilidade de que
a unidade entre em operação durante a visita presidencial foi descartada.
(O Estado de São Paulo - 17.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Suzano quer ficar entre os maiores Companhia
investe para estar entre os 10 em celulose e ser a segunda da AL em polipropileno.
Enquanto aguarda decisões estratégicas da Petrobras para a retomada do
processo de reestruturação do setor petroquímico nacional, o grupo Suzano
prepara-se para viabilizar uma estratégia neste ano que o alavancará à
condição de um dos dez maiores produtores mundiais de celulose e o segundo
maior em polipropileno da América Latina. Além de investir neste ano 65%
dos US$ 1,3 bilhão previstos para a expansão da fábrica de celulose de
Mucuri (BA), o grupo também aportará US$ 53 milhões dos US$ 90 milhões
programados para ampliar as duas unidades de polipropileno da Suzano Petroquímica
(antiga Polibrasil), nos municípios de Mauá (SP) e Duque de Caxias (RJ).
O planejamento da empresa prevê a expansão, até 2007, não só da unidade
da antiga Polibrasil em Mauá, de 300 mil toneladas/ano para 450 mil toneladas/ano,
como também da fábrica de Duque de Caxias, de 625 mil toneladas/ano para
875 mil toneladas/ano. (Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 2 Klabin vai investir R$ 1,5 bi na expansão de produção de cartões O conselho
de administração da Klabin, maior fabricante de papéis e papelão do país,
aprovou, na sexta-feira (13/01), o maior projeto de investimento da empresa.
A empresa irá investir R$ 1,5 bilhão para ampliar a capacidade de sua
unidade de papel e cartão de Monte Alegre, na cidade de Telêmaco Borba
(PR). O conselho de administração também aprovou o investimento de R$
250 milhões em projetos de modernização e manutenção. A Klabin anunciou
que 40% dos investimentos serão feitos com capital próprio, e o restante
virá do BNDES e outras agências de crédito à exportação. A empresa enquadrou
o projeto no BNDES, onde espera conseguir R$ 1,2 bilhão. A empresa espera
aumentar, em quatro anos, a fatia com exportação de 30% da receita líquida
para algo próximo de 40%. "Nossa capacidade de produção aumentará de 1,6
milhão de toneladas por ano para 2 milhões de toneladas no primeiro trimestre
de 2008", afirmou o diretor-geral da Klabin, Miguel Sampol. A Klabin ampliará
sua capacidade de produção total de cartões de 390 mil toneladas por ano
para 740 mil ao ano em 2008. Com isso, saltará para a 6ª posição entre
as maiores fabricantes de cartões do mundo. As obras devem começar na
metade do ano. (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 3 Kablin: matéria-prima para expansão está garantida A matéria-prima
para a ampliação da produção de cartões pela Kablin já está garantida.
Dos R$ 1,5 milhão investidos nada irá para novos plantios, já que, além
dos 185 hectares de pinus e eucalipto, a empresa contrata mais 40 mil
hectares de madeira de terceiros, com plantio fomentado pela própria Klabin.
A companhia ainda tem outros 123 mil hectares de florestas preservadas.
(Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 4 Arcelor oferece US$ 4,7 bi pela Dofasco A Arcelor
elevou sua oferta pela canadense Dofasco Inc. em 13%, para 5,5 bilhões
de dólares canadenses (US$ 4,7 bilhões) em dinheiro, superando oferta
concorrente da ThyssenKrupp AG. A Arcelor propôs pagar 71 dólares canadenses
por ação da Dofasco, 4,4% a mais do que a oferta de 14 de janeiro da ThyssenKrupp,
de 68 dólares canadenses. A ThyssenKrupp tem até 23 de janeiro próximo
para apresentar uma nova oferta, disse a Dofasco em comunicado. "Estamos
nos aproximando do nível crítico em relação à quantia que poderá ser paga",
disse Salah Seddik, administrador de fundos da Richelieu Finance de Paris,
que gerencia o equivalente a US$ 4,7 bilhões em ativos, entre os quais
ações da Arcelor. A Dofasco detém 10% do mercado de chapas de aço para
automóveis da América do Norte. A Dofasco também possui minas de minério
de ferro no Estado canadense do Québec. A ThyssenKrupp, sediada em Düsseldorf,
na Alemanha, disse que ainda não decidiu se cobrirá a oferta da Arcelor.
(Jornal do Commercio - 17.01.2006) 5 Acesita toma medidas para reduzir custos A Acesita
espera que 2006 seja tão bom para a empresa como foram os dois anos anteriores.
Os resultados de 2004 apresentaram o lucro de R$ 680,2 milhões. Os do
ano passado somente serão divulgados em fevereiro mas poderão ser ainda
maiores. No período de janeiro a setembro o lucro já estava em R$ 546
milhões. Segundo o diretor financeiro da empresa, Gilberto Audelino Correa,
o item negativo que poderá interferir nessa expectativa é o preço no mercado
internacional, que ainda não passa de US$ 2 mil por tonelada, mas que
deverá reagir no segundo semestre. "Mas tomamos várias iniciativas que
irão reduzir ainda mais nossos custos e tornarão nossos preços também
mais atraentes", afirmou Correa. O executivo se refere ao contrato de
fornecimento de gás natural que substituirá, já em 2007, o gás liquefeito
do petróleo utilizado em suas laminações. A redução de custos será de
30%, aproximadamente. O acordo, no valor de R$ 200 milhões, foi assinado
com a Gasmig. Outra medida que irá reduzir os custos de produção será
a substituição do alto-forno a carvão mineral, insumo importado e com
preço em dólar, por um a carvão vegetal, produzido em florestas da companhia.
Por último, a Arcelor concluiu a compra das ações dos principais fundos
de pensão no grupo de controle da companhia, tornando-se a sua única controladora.
(Gazeta Mercantil - 17.01.2006)
Economia Brasileira 1 IBGE: volume de venda do varejo em novembro cresce 0,26% O volume de vendas do comércio varejista nacional teve aumento de 4,87% em novembro, sobre o mesmo mês do ano passado. Foi o 24º mês consecutivo de alta nesse indicador. Em comparação a outubro deste ano, porém, teve aumento de apenas 0,26% no volume de vendas, descontados fatores sazonais. Nos 11 primeiros meses de 2005, houve alta de 4,82%. No acumulado dos 12 meses encerrados em novembro, o crescimento do volume de vendas foi de 5,53%. A receita nominal de vendas cresceu 8,78% em relação a novembro de 2004 e subiu 0,18% ante outubro deste ano, em termos dessazonalizados. Em 12 meses, a receita nominal de vendas subiu 11,38% e, no acumulado dos 11 primeiros meses, teve alta de 10,51%. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo IBGE. O comércio varejista ampliado, que inclui o comércio de veículos, motos, partes e peças e material de construção, apresentou aumento de 3,55% no volume de vendas perante novembro de 2004 . Nesse confronto, a receita nominal subiu 7,63%. No acumulado janeiro-novembro, houve alta de 3,09% no volume e de 10,01% na receita nominal. (Valor Econômico - 17.01.2006) 2 Emprego industrial diminui 0,6% em novembro O nível de emprego na indústria nacional caiu 0,6% em novembro, comparativamente ao mês anterior, em termos dessazonalizados. Foi a segunda retração mensal consecutiva desse indicador. O número faz parte da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários divulgada pelo IBGE. Relativamente a novembro de 2004, o nível de emprego industrial também apontou baixa, de 0,9%. Foi o terceiro mês de queda na comparação anual. As demissões superaram as contratações em dez das 14 áreas e 12 dos 18 setores pesquisados. Nos 11 primeiros meses de 2005, o nível de emprego na indústria nacional aumentou 1,2% perante o mesmo intervalo de 2004. Houve crescimento do quadro de empregados em dez das 14 áreas, com destaque para São Paulo (2,5%). O pior desempenho ficou com o Rio Grande do Sul (-6,1%), com impacto das demissões nos setores de calçados e artigos de couro. No acumulado dos 12 meses encerrados em novembro, o indicador do emprego na indústria nacional mostrou avanço de 1,5%. O percentual é inferior ao dos 12 meses até outubro, quando o nível de emprego acumulava crescimento de 1,9%. (Valor Econômico - 17.01.2006) 3
CNI: Vendas da indústria nacional voltam a crescer em novembro 4 CNI: uso da capacidade industrial ficou em 80,8% em novembro A utilização
da capacidade da indústria brasileira, em números com ajuste sazonal,
ficou no patamar de 80,8% em novembro. Os dados fazem parte da pesquisa
Indicadores Industriais da CNI. Em outubro, esse indicador era de 81,0%
e, em novembro de 2004, de 83,2%. Sem considerar ajustes sazonais, o indicador
da CNI apontou uso de 81,4% da capacidade instalada da indústria de transformação
nacional em novembro. Em outubro, estava em 81,5% e, em novembro de 2004,
em 83,8%. (Valor Econômico - 17.01.2006) 5 CNI vê cenário positivo no primeiro trimestre com queda do juro Com a "economia
sem surpresas", a CNI prevê um impulso no ritmo da atividade para o primeiro
trimestre de 2006. De acordo com Flávio Castelo Branco, economista-chefe
da entidade, há certeza entre os empresários de " evolução favorável "
, em especial se o Banco Central cortar a taxa básica Selic em 0,75 ponto
percentual amanhã. Os indicadores econômicos da CNI para novembro de 2005
são mais otimistas do que os divulgados hoje pelo IBGE. Segundo Castelo
Branco, são metodologias diferentes: o IBGE apura do ponto de vista da
produção física de bens, enquanto a CNI vê pelos dados de faturamento
industrial. Enquanto a CNI aponta crescimento de 3,84% nas vendas reais
da indústria (com ajuste sazonal), a maior alta desde agosto de 2003 (4,77%),
o IBGE mostra as vendas no varejo (comércio) com alta de 0,26%. Nos dados
de emprego industrial, o IBGE aponta retração de 0,6% sobre outubro e
a segunda queda mensal consecutiva, enquanto a apuração da CNI mostrou
baixa de 0,36% (sempre após ajuste sazonal), a primeira depois de seis
meses de estabilidade. (Valor Online - 17.01.2006) 6 IBGE: Folha de pagamento da indústria cai pelo 3º mês O valor real da folha de pagamento da indústria nacional caiu 0,8% em novembro, perante outubro, em termos dessazonalizados, de acordo com as informações divulgadas pelo IBGE. Esse é o terceiro mês seguido de retração, período em que a folha de pagamentos diminuiu 3,7%. Na comparação com novembro de 2004, porém, o total da folha ficou 2,2% maior. Aumentou 3,7% nos 11 primeiros meses de 2005, comparativamente ao mesmo período de 2004. No acumulado de 12 meses encerrados em novembro, o valor mostra avanço de 4,4% perante os 12 meses anteriores. Na comparação com novembro do ano passado, dez das 14 áreas pesquisadas tiveram elevação na folha de pagamento. (Valor Online - 17.01.2006) 7
Emprego regional da indústria paulista cresce 0,97% O cenário
externo negativo ajuda a provocar uma realização de lucros no mercado
financeiro nesta terça-feira. O dólar à vista fechou a manhã em alta de
1,01%, cotado a R$ 2,295 na compra e R$ 2,297 na venda. Ontem, o dólar
comercial terminou com ligeira queda perante o real, de 0,08%, a R$ 2,2720
na compra e 2,2740 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 17.01.2006)
Internacional 1 Argentina tenta manter gás barato O presidente
Néstor Kirchner começará hoje, uma maratona de reuniões presidenciais
para desenrolar uma série de imbroglios comerciais com os países vizinhos.
O primeiro encontro ocorrerá nesta terça-feira com o presidente eleito
da Bolívia, Evo Morales, a quem tentará convencer de não aumentar o preço
do gás boliviano exportado para o mercado argentino. O encontro promete
ser tenso, já que os assessores de Morales afirmaram, na semana passada,
que a Bolívia não exportará mais gás para a Argentina a "preço solidário".
O preço pago pela Argentina, atualmente de US$ 2,00 por BTU (Unidade Térmica
Britânica, unidade usada para medir o volume de gás), subiria para US$
3,25. O preço nos mercados internacionais é de US$ 9,00. (A Notícia -
17.01.2006) 2 Gazprom diz que será a maior depois da Exxon A russa
Gazprom espera ser a segunda companhia de energia mais valiosa do mundo
em breve e vê sua atual posição atrás da BP e da Royal Dutch Shell apenas
como temporária, disse o presidente executivo da maior companhia de gás
do mundo. As ações da Gazprom começaram a ser negociadas na bolsa de valores
de Moscou na quinta-feira passada, depois de iniciativa de um ano para
evitar a proibição da propriedade de ações da empresa por estrangeiros
e tornar mais fácil o acesso dos investidores a esses papéis. O presidente
executivo da empresa, Alexei Miller, disse que o esquema havia transcorrido
como planejado e havia valorizado a companhia em mais de US$ 200 bilhões.
"Esta é uma fronteira histórica para nosso país e, claro, para a Gazprom.
Agora a companhia ocupa o quarto lugar entre as maiores empresas petrolíferas
e de gás do mundo listadas em bolsa. E posso dizer que apenas centímetros
nos separam do segundo e terceiro lugares", ele acrescentou. "Estamos
um pouco atrás da BP e da Shell. Mas acho que isso é um fenômeno temporário".
A maior companhia de energia do mundo é a norte-americana ExxonMobil ,
com capitalização de mercado de US$ 375 bilhões. A BP tem valor de mercado
de US$ 223 bilhões. (Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 3 Empresas prevêem mais usinas a carvão O carvão pode substituir o gás como combustível preferido das geradoras de eletricidade, segundo previsões da Alstom, Siemens e General Electric, três gigantes do setor elétrico. Essas previsões, elaboradas de modo independente, indicam que cerca de 40% dos pedidos de turbinas de eletricidade na próxima década serão para usinas que utilizam carvão. As que empregam gás para gerar eletricidade passarão a representar apenas entre 25% e 30% do total, informou ontem o jornal londrino Financial Times. Para Philippe Joubert, presidente da divisão de energia do grupo francês Alstom, o mercado enfrenta uma mudança radical rumo ao carvão. As projeções do grupo alemão Siemens levam a uma conclusão similar, enquanto o americano General Electric acha que haverá um maior equilíbrio quanto a pedidos de equipamentos e que o gás será muito menos dominante que até agora. (Gazeta Mercantil - 17.01.2006) 4
México quer se livrar da dependência do gás dos EUA
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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