l IFE: nº 1.732 - 16
de janeiro de 2006 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel: hidrelétricas estatais podem baixar custo da energia O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, vai sugerir ao MME que licite, pelo critério
de menor tarifa, as concessões de usinas hidrelétricas estatais que estejam
por vencer, em lugar de renová-las automaticamente. Dessa forma, justifica
Kelman, a energia que será gerada por essas usinas entraria mais barata
no SIN. Isso contribuiria para compensar, pelo menos em parte, o alto
custo da carga a ser gerada pelas usinas licitadas no último leilão de
novos empreendimentos energéticos, ocorrido no dia 16 de dezembro. Por
serem mais velhas, justifica Kelman, as hidrelétricas cujos contratos
estão por vencer podem gerar uma energia a um valor próximo de R$ 20 por
MWh, que seria necessário para remunerar apenas os custos de operação
e manutenção. Kelman afirma que caberá ao corpo técnico da agência estudar
os impactos da medida. Só a partir daí é que a proposta será encaminha
ao Ministério. (Jornal do Brasil - 16.01.2006) 2 Aneel: falta de dinheiro para fiscalizar causa problemas De 2002 a 2005,
42% dos recursos arrecadados pela Aneel a partir das contas de luz pagas
pelos consumidores ficaram retidos para formar o superávit primário nas
contas do governo federal. Segundo dados divulgados ontem, 15 de janeiro,
pelo diretor-geral da agência, Jerson Kelman, a arrecadação da agência
somou R$ 867,6 milhões de 2002 até o ano passado, dos quais R$ 363,15
milhões não foram utilizados. Kelman disse que o contingenciamento de
verbas afetou as atividades cotidianas da agência. Ele espera que o governo
decidida o mais rápido possível a indicação de novos diretores para as
duas cadeiras recém-abertas na agência. (Eletrosul - 16.01.2006) 3 BNDES: R$ 4,5 bi para o SE em 2005 O BNDES totalizou,
em 2005, um volume de desembolso de R$ 4,593 bilhões para o setor elétrico,
o que representou uma queda de 29% em relação ao ano anterior. O nível
de aprovações para o setor chegou a R$ 5,267 bilhões, segundo balanço
divulgado pelo BNDES nesta sexta-feira, 13 de janeiro. De um desembolsou
total de R$ 47 bilhões no ano passado, que significou um crescimento de
18%, a área de infra-estrutura ficou com R$ 17,1 bilhões. No item aprovações
para todos os setores, o banco somou R$ 54,5 bilhões (crescimentoa de
44%), ficando o segmento de infra-estrutura com R$ 18,6 bilhões. (Agência
Canal Energia - 13.01.2006) 4 Coppe realiza debate sobre leilão de energia nova
Novas obras de eletrificação rural do Programa Luz Para Todos, do governo federal, foram inauguradas na sexta-feira (13). A energia elétrica chega a 39 domicílios rurais do município de Candelária, no Rio Grande do Sul. Serão beneficiadas 195 pessoas. (Investnews - 13.01.2006) A geração de energia a partir das ondas será discutida em seminário internacional promovido pela Coppe/UFRJ. O evento, que acontecerá no dia 13 de fevereiro, apresentará o projeto concluído da usina de energia das ondas que será construída no Ceará. (Agência Canal Energia - 13.01.2006)
Empresas 1 Sueca Skanska e italiana Impregilo apostam em geração no Brasil A sueca Skanska
e a italiana Impregilo resolveram apostar na retomada dos projetos de
geração no Brasil. O valor de suas fichas é o alto cacife de US$ 1 bilhão.
As duas construtoras pretendem investir conjuntamente toda esta soma na
construção de hidrelétricas. Impregilo e Skanska acertam os últimos detalhes
para a criação de um consórcio, fifty to fifty, que atuará na compra e
instalação de equipamentos e na montagem e operação de usinas hidrelétricas
de médio porte. No caso das geradoras maiores, no entanto, a participação
das duas empresas ficará restrita ao trabalho de construção. As duas empresas
miram em vários alvos simultaneamente. Têm mantido conversações com empreiteiras
brasileiras com vistas às licitações mais cobiçadas, como a que será feita
para a construção do complexo hidrelétrico do Rio Madeira. (Relatório
Reservado - 16.01.2006) 2 Cteep: novas datas para leilão de privatização O governo paulista analisa duas novas datas para realizar leilão de privatização da Cteep, a princípio marcado para o dia 8 de fevereiro. O leilão poderá ocorrer nos dias 22 de fevereiro ou 8 de março. O processo foi paralisado porque as consultorias responsáveis pelo cálculo do valor mínimo de venda não foram informadas sobre o índice de revisão de tarifas que a estatal vai receber este ano. A Aneel prometeu entregar o índice até 15 de fevereiro, mas o governo paulista acredita que esse cálculo possa ser fechado antes dessa data. (Valor Econômico - 16.01.2006) 3 Light: emissão de bônus para debenturistas é aprovada A Light aprovou
na última quinta-feira, 12 de janeiro, em AGE, a emissão de 746.350 bônus
de subscrição a serem atribuídos aos titulares de debêntures da quarta
emissão, conversíveis em ações. Segundo comunicado distribuído na última
sexta-feira, 13, a operação será na proporção de um bônus, na forma escritural,
para cada debênture. Por essa razão, destacou a companhia, a companhia
passou a adotar o regime de capital autorizado, permitindo a emissão de
até 70,373 milhões de ações ordinárias, em decorrência do exercício conferido
pelos bônus. O prazo para exercício do direito conferido pelos bônus termina
em 30 de junho de 2015. Segundo a empresa, o objetivo da emissão é garantir
aos debenturistas o recebimento de ações com as mesmas características,
grau de dispersão e liquidez em caso de conversão das debêntures em ações.
A operação faz parte do processo de desverticalização da companhia. (Agência
Canal Energia - 13.01.2006) 4 Light: conselho aprova redução do capital 5 Cemig confirma distribuição de R$ 897 mi em dividendos A Cemig confirmou
a distribuição de dividendos extraordinários no montante de R$ 897 milhões
a seus acionistas. A empresa fará o pagamento de R$ 5,534143888 por lote
de mil ações no dia 27 de janeiro, segundo comunicado enviado ao mercado
nesta sexta-feira, 13. (Agência Canal Energia - 13.01.2006) 6 CRC: Cemig e Minas resolvem últimas pendências nos próximos 90 dias A Cemig e o
governo de Minas Gerais vão voltar à mesa de negociações para solucionar
a última pendência da CRC. No quarto termo aditivo firmado entre as partes
há indicação de uma divergência no montante de R$ 115,67 milhões a ser
resolvida. Segundo Wilson Brumer, presidente do conselho de administração
da Cemig, eles terão noventa dias para chegar a um consenso sobre a forma
de equacioná-lo. O executivo disse que a empresa contratará uma auditoria
independente para estudar o caso, enquanto, o governo usará os seus próprios
técnicos. "Qualquer diferença entre as conclusões será levada ao Tribunal
de Contas do Estado para que se tome uma decisão baseada em fatos", afirmou
Brumer. A diferença se refere ao longo período decorrido da pendência,
11 anos, e as mudanças na economia, de acordo com o presidente do conselho.
Pelo acordo, Minas pagará a dívidas em 61 parcelas semestrais ao longo
de 30 anos. O pagamento será feito até os dias 30 de junho e 31 de dezembro
na época do pagamento dos dividendos. As parcelas, que serão corrigadas
pelo IGP-DI mais 8,18% ao ano, tem valores crescentes. As primeiras cinco
parcelas serão de R$ 29,415 milhões. (Agência Canal Energia - 13.01.2006)
No pregão do
dia 12-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.897,12 pontos, representando uma
alta de 0,33% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,74
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,20%,
fechando a 10.628,76 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,39 ON e R$ 43,10 PNB, alta de 3,01%
e 2,57%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 13-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 41,60 as ações ON, baixa de 1,86% em relação ao dia anterior e R$
42,80 as ações PNB, baixa de 0,70% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 13.01.2006) A Cesp voltará ao mercado ainda neste trimestre para vender as sobras de ações ordinárias que não foram compradas no leilão de dezembro. Espera arrecadar mais R$ 30 milhões. (Relatório Reservado - 16.01.2006) A continuidade dos projetos de geração de energia com aproveitamento de recursos hídricos é a principal meta do presidente reeleito da Creluz, Elemar Battisti. Ele e o vice, Írio Barcarollo, foram reconduzidos ao cargo em assembléia-geral dia 12. (Eletrosul - 16.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica Os reservatórios
de água que abastecem as usinas hidrelétricas gaúchas estão com 85%, em
média, de sua capacidade preenchida. No mesmo período do ano passado,
o armazenamento de água estava em torno de 60%. Mesmo assim, a geração
de energia das hidrelétricas do Rio Grande do Sul foi cortada pela metade
- de um potencial de 2.835 MW, 1.450 MW de energia estão sendo gerados
diariamente. O secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres,
explica que a medida foi tomada para economizar água nos reservatórios,
que são de pequeno poder de armazenamento. "Com uma seca de 20, 30 dias,
nossos reservatórios esvaziam", diz. Andres salienta que as usinas térmicas
a carvão e a gás estão gerando energia quase a pleno, como medida de precaução.
A importação de energia do SIN está em cerca de 2 mil MW. Conforme Andres,
a média diária de importação de energia no Rio Grande do Sul tem sido
de 61%. A média anual de transferência de energia de outras regiões para
o Estado fica ao redor de 40%. Andres reitera que não há risco do Rio
Grande do Sul sofrer racionamento ou falta de energia elétrica. (Gazeta
do Sul - 16.01.2006) De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 14/01/2006 a 20/01/2006. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Bolívia quer Petrobras como sócia em nova estatal O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, anunciou que a Petrobrás será sócia da Yacimientos Petrolíferos Fiscales de Bolívia (YPFB), a antiga empresa estatal do setor que foi desmobilizada nos anos 80 e deverá recriada em seu governo. Claramente disposto a atrair capitais estrangeiros a seu país, Morales manteve o tom suavizado que empregou na última etapa de sua campanha eleitoral ao tratar do tema com a imprensa, no Itamaraty. Deixou especialmente claro que protegerá os investimentos privados em seu país e que seu governo não tomará a iniciativa de estatizar as companhias que exploram o petróleo e o gás. Esse compromisso foi igualmente expresso por Morales no encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado pelo presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli. "Somos responsáveis. Mas, como qualquer país, temos o direito de exercer nossa soberania sobre os recursos naturais. Isso não significa expulsar ou confiscar bens de companhias internacionais. Disse (ao presidente Lula) que necessitamos de parceiros e a Petrobrás será nossa sócia", afirmou o presidente eleito. "Evo Morales, como presidente da Bolívia, vai proteger o investimento privado e garantir às empresas instaladas no país o direito de recuperar seus investimentos e de obter lucro", completou. (O Estado de São Paulo - 14.10.2006) 2 Petrobras aceita reduzir lucros para se manter na Bolívia O presidente
da estatal brasileira, José Sergio Gabrielli,, se referindo à nova estrutura
de tributos na Bolívia, disse que a Petrobras prefere pagar mais impostos
e lucrar menos do que sair do país e perder as oportunidades de negócios
estratégicos -lá é produzido 50% do gás consumido no Brasil. "É melhor
lucro menor do que lucro zero", afirmou o presidente da estatal. Gabrielli
insinuou que, apesar de expressivo, o volume de investimentos da Petrobras
na Bolívia equivale a uma parte pequena do total da empresa, mas os negócios
estão alocados em um lugar estratégico. Daí a importância de não colidir
com o novo governo. (Folha de São Paulo - 14.01.2006) 3 Lula, Kirchner e Chávez se reúnem dia 19 Brasil, Argentina
e Venezuela realizarão uma reunião no próximo dia 19, em Brasília, para
tratar de interesses comuns na área de energia. O encontro reunirá, pela
terceira vez, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Néstor Kirchner
e Hugo Chávez. A reunião trilateral, que acontece um dia após encontro
entre Lula e Kirchner, terá como foco a construção de um gasoduto de 8
mil quilômetros que ligaria os três países e abasteceria Brasil, Uruguai,
Argentina, Chile, Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia. No início de dezembro
passado, Brasil, Argentina e Venezuela instituíram uma comissão para analisar
a viabilidade do projeto durante a 29ª Reunião de Cúpula do Mercosul,
realizada em Montevidéu, no Uruguai. A reunião do dia 19 foi acertada
pelos três presidentes também na 29ª Reunião do Conselho do Mercado Comum
do Mercosul. (Elétrica - 14.01.2006) 4 Brasil inaugura fábrica de enriquecimento de urânio O Brasil entrará
para um seleto clube que agora terá nove países detendo a tecnologia e
a produção em escala industrial do urânio enriquecido, combustível para
as usinas nucleares Angra 1 e Angra 2. No próximo dia 20 está prevista
a inauguração da fábrica de enriquecimento de urânio, construída em Resende
pela Indústrias Nucleares do Brasil (INB) - estatal responsável pela produção
do combustível - e com tecnologia da Marinha. O presidente da INB, Roberto
Garcia Esteves, destacou que o país agora é, na prática, auto-suficiente
no domínio da tecnologia do setor nuclear. Na produção do combustível
nuclear, a fase do enriquecimento é a mais estratégica - e praticamente
a única que não acontecia no país. Agora, apenas a etapa de transformar
o concentrado de urânio, o yellow cake (pasta amarela), em gás é feita
no exterior, por não ser economicamente viável ter uma usina no país.
(O Globo - 14.01.2006)
Grandes Consumidores 1 CSN se beneficiará de uma queda prevista no preço do carvão A CSN será a
maior beneficiária de uma queda esperada de 20% em média nos preços do
carvão este ano. O insumo subiu 120% em 2005. A avaliação é de Marcelo
Aguiar, analista de siderurgia da Merrill Lynch, em relatório que acaba
de concluir. Em seus cálculos, a CSN terá uma redução de 6% no custo total
por produto vendido, se destacando como a mais competitiva das usinas
do país. O estudo destaca que por ser produtora de minério de ferro, a
CSN já se diferencia das outras usinas nacionais - não tem exposição à
alta do minério, o que lhe garante os melhores múltiplos no setor, e ainda
ganha por conta do reajuste de preços do ferro, que em 2006 poderá ser
de 10%, na estimativa "conservadora" do banco. (Valor Econômico - 16.01.2006)
2 Aracruz prevê aumento de custo de produção A Aracruz Celulose
SA poderá ter um custo de produção, por tonelada de celulose, até US$
10 superior a 2005. A empresa, que hoje possui um dos custos de produção
mais baixos do mundo, garantiria uma margem Ebitda alta mesmo com este
aumento nos custos de produção. Segundo a empresa, o custo caixa pela
produção de cada tonelada de celulose é composto pelo custo da madeira,
pelo efeito cambial, custo de manutenção e também os insumos químicos
para o tratamento da celulose. Em reais, o custo da celulose no quarto
trimestre do ano passado caiu para R$ 399, sendo que no mesmo período
de 2004 este custo foi de R$ 409. A queda se deveu ao custo menor do eucalipto
e ao menor efeito cambial neste período. Segundo o executivo da Aracruz,
Isac Zagury, um aumento destes custos em 2006 ainda deixaria a empresa
na dianteira de competitividade. (Investnews - 13.01.2006) 3 Suzano fecha contratos para expansão de Mucuri Mais da metade
dos contratos para o projeto de expansão da unidade Mucuri, no Sul da
Bahia, da Suzano Papel e Celulose, já foram compromissados. Os acordos
fechados com os fornecedores somam US$ 750 milhões, dos US$ 1,3 bilhão
que estão sendo investidos na ampliação, informou o diretor do projeto
de expansão da unidade Mucuri, Ernesto Pousada. Esse montante representa
12 contratos de compra de serviços e equipamentos, sendo os principais
para as caldeiras de recuperação, o equipamento de branqueamento e a secadora.
Segundo Pousada, os fornecedores estão na fase de compra de matérias-primas
para a construção dos equipamentos. O prazo das obras em Mucuri é de 23
meses: tiveram início no dia 31 outubro de 2005 e a data de conclusão
é no dia 1º de outubro de 2007. "Nossos principais concorrentes serão
empresas do Canadá, EUA e Norte da Europa, e em menor volume empresas
brasileiras", disse Pousada, que destacou que em três anos a unidade será
auto-suficiente em energia. Atualmente, possui 95% de auto-suficiência.
(Gazeta Mercantil - 16.01.2006) 4 Usina de Quixadá: operação começa em 2007 Até junho deste
ano, deve ser iniciada a construção, em Quixadá, de uma das três unidades
de processamento de biodiesel da Petrobras, no Brasil. A estatal brasileira
irá implantar ainda uma usina em Montes Claros, Minas Gerais, e outra
em um município do Recôncavo Baiano. Após o início das obras, a unidade
de Quixadá, município localizado a 168 quilômetros de Fortaleza, entrará
em operação em 10 a 12 meses. O projeto irá receber investimentos da ordem
de US$ 35 milhões e terá capacidade de processar 40 mil toneladas de óleo
vegetal por ano, o que representaria uma produção anual de 60 milhões
de litros de biodiesel. O prefeito de Quixadá, Ilário Marques, explica
que a usina vai dobrar, de R$ 3 milhões para R$ 6 milhões, a arrecadação
anual do ICMS no município. A unidade deve empregar 160 pessoas diretamente
e outros 15 mil agricultores familiares que irão produzir oleaginosas
como a mamona e algodão para o processamento. A Prefeitura já desapropriou
um terreno de 15 hectares para receber a usina. A estatal também contará
com isenção de IPTU no espaço. (Eletrosul - 16.01.2006)
Economia Brasileira 1 BNDES: volume de desembolsos para o Sudeste aumenta Aumentou em 2005 o volume de desembolsos do BNDES para o Sudeste do país com relação ao ano anterior. A região ficou com 61% dos financiamentos do banco enquanto que em 2004 absorveu 53% dos recursos. O Nordeste que respondeu por 8% dos financiamentos, um ponto percentual acima do ano anterior. A região Centro-Oeste perdeu participação: recebeu 7% , ante 13% em 2004. A região Norte caiu de 5% para 4%, e a Sul, de 22% para 20%. Esses dados fazem parte do relatório consolidado sobre o desempenho do banco em 2005, divulgado sexta-feira. O presidente, Guido Mantega já tinha anunciado em dezembro que os desembolsos em 2005 atingiram R$ 54,5 bilhões e que aumentaram em 44% com relação ao ano anterior, mas agora foram disponibilizadas informações por setores e regiões. As empresas de menor porte procuram o BNDES. Para as micro e pequenas, os financiamentos cresceram 24% em 2005 com relação ao ano anterior, totalizando R$ 4 bilhões. Os para empresas médias, por sua vez, os financiamentos aumentaram 26%, chegando a R$ 3,768 bilhões. (Valor Econômico - 16.01.2006) 2 Balança comercial registra superávit de US$ 535 mi As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 535 milhões na segunda semana de janeiro, com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,068 bilhões e de importações de US$ 1,533 bilhão. As informações são da Secex. Nas duas primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 1,28 bilhão, com exportações de US$ 4,192 bilhões e importações de US$ 2,912 bilhões. (Valor Econômico - 16.01.2006) 3 Mercado eleva previsão de corte na Selic em janeiro para 0,75 ponto
4 Focus: Mercado eleva projeção do IPCA de 2006 para 4,58% O mercado financeiro
aumentou a projeção para o índice oficial de inflação de 2006. De acordo
com o mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central, a previsão
do IPCA subiu de 4,50% para 4,58%. Assim, a estimativa passou a ficar
ligeiramente acima do centro da meta para este ano, que é de 4,5%. As
expectativas quanto aos demais índices de inflação de 2006 também aumentaram
ligeiramente. A previsão para o IGP-DI de 2006 passou de 4,50% para 4,55%
e, para o IGP-M, de 4,58% para 4,65%. No IPC da Fipe, a mediana das expectativas
dos analistas subiu de 4,55% para 4,60%. A estimativa dos analistas para
o IPCA de janeiro aumentou de 0,40% para 0,49% e a do IPC da Fipe, de
0,46% para 0,50%. A mediana das expectativas para o IGP-DI cresceu de
0,35% para 0,45% e, no IGP-M, foi de 0,35% para 0,55%. (Valor Econômico
- 16.01.2006) 5 Analistas esperam crescimento de 2,4% no PIB de 2005 e de 3,5% O mercado financeiro
manteve estável a projeção para o crescimento da economia em 2005. A mediana
das expectativas aponta crescimento de 2,40% para o PIB no ano passado,
pela segunda semana consecutiva. Para 2006, a estimativa média de crescimento
do PIB continua em 3,50%, há 37 semanas. Os dados constam do relatório
de mercado pesquisado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições
financeiras. Os analistas elevaram a estimativa média para o superávit
da balança comercial de 2006, de US$ 37 bilhões para US$ 38 bilhões. A
previsão para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 permaneceu
em US$ 15,3 bilhões e, para 2006, manteve-se em US$ 15 bilhões.A projeção
média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou
em superávit de US$ 15 bilhões. Para 2006, espera-se superávit de US$
8 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos
analistas aponta crescimento de 3% em 2005 e de 4,05% em 2006. (Valor
Econômico - 16.01.2006) 6 Focus: Previsão de IPCA em 12 meses tem leve aumento A projeção média do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 meses teve ligeira alta. Segundo o relatório de mercado elaborado em pesquisa feita pelo Banco Central, a mediana das expectativas dos analistas aponta para IPCA de 4,60%, contra a previsão de 4,53% da semana retrasada. Nos demais índices analisados, as previsões foram variadas. No IPC da Fipe, ficou estável em 4,54%. No IGP-DI, a estimativa caiu de 4,73% para 4,66% e, no IGP-M, subiu de 4,62% para 4,66%. (Valor Econômico - 16.01.2006) 7 Banco do Brasil conclui captação de US$ 500 mi em bônus perpétuos
8 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,76% até 15/01 O IPC-S de até
15 de janeiro subiu 0,76% segundo informou a FGV. O IPC-S anterior, de
até 7 de janeiro, registrou alta de 0,69%. O resultado anunciado ficou
dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro que esperavam
uma taxa entre 0,68% a 0,82%, e acima da média das expectativas (0,74%).
De acordo com a FGV, a taxa divulgada hoje é maior desde a quarta semana
de maio de 2005, quando o IPC-S subiu 0,79%. Segundo a instituição, a
aceleração na taxa do IPC-S foi influenciada por acelerações de preços
nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de 1,19% para 1,91%) e Transportes
(de 0,70% para 1,18%), na passagem do IPC-S de até 7 de janeiro para o
indicador de até 15 de janeiro. (O Estado de São Paulo - 16.01.2006) O mercado financeiro
teve uma manhã tranqüila nesta segunda-feira, apesar da expectativa pela
definição dos juros básicos da economia. O dólar à vista encerrou o período
estável, cotado a R$ 2,276 na compra e R$ 2,274 na venda. Na sexta, o
dólar comercial terminou com alta de 0,48%, transacionado a R$ 2,2740
para a compra e R$ 2,2760 para a venda. Na semana, a moeda acumulou queda
de 0,26%. (O Globo Online e Valor Online - 16.01.2006)
Internacional 1 Gasoduto Internacional Argentina-Bolívia O presidente
da Argentina, Nestor Kirchner, e o governador da província setentrional
de Jujuy, Eduardo Feliner, assinaram carta de intenção para o financiamento
da construção do primeiro trecho de um gasoduto que une a Argentina à
região sul da Bolívia. Trata-se da primeira etapa do Gasoduto Internacional
Argentina-Bolívia, que exigirá o investimento de US$ 5,8 milhões. As obras
começarão em 90 dias e estão contempladas no Plano Energético Nacional
lançado pelo governo argentino para amenizar a crise energética em 2004.
Na carta de intenção programa-se a primeira etapa no norte da Argentina
e o sul da Bolívia, mediante a construção de um duto de 95 km de extensão
que sairá do gasoduto da Transportista Norandino, na região de Miraflores,
até a cidade fronteiriça de La Quiaca. (Gazeta Mercantil - 16.01.2006)
2 Bolívia aumenta em US$ 380 mi a arrecadação com gás, petróleo e gasolina Segundo tem
dito o vice-presidente eleito, Álvaro Garcia Linera, gás, petróleo e gasolina
são negócios que geram lucros de US$ 1,6 bilhão na Bolívia. De acordo
com Linera, com a nova estrutura de tributos na Bolívia, o governo fica
com US$ 550 milhões e as empresas, com US$ 1,1 bilhão. A mudança aumentou
em US$ 380 milhões a arrecadação do governo. (Folha de São Paulo - 14.01.2006)
3 Peru inicia projeto para exportar GNL O governo peruano deu, na sexta-feira (13/01), o pontapé inicial em um projeto de US$ 2,5 bilhões com o objetivo de transformar o país em exportador de gás natural liquefeito (GNL). As autoridades peruanas assinaram acordo de investimento que marcam o início da construção do terminal de gás na costa do Pacífico. O consórcio privado envolvido na construção - um gasoduto de 400 km, com espaço para docas, para que o gás transformado em líquido congelado seja colocado em tanques - planeja embarcar o produto para mercados como México e Costa Oeste dos Estados Unidos. A instalação de gás natural, que consumirá até US$ 1,3 bilhão em investimentos, deve estar pronta e em operação no final de 2009. A Hunt Oil Co., dos Estados Unidos, e a sul-coreana SK Corp iniciaram o projeto, ao qual se juntou depois a espanhola Repsol YPF, que agora detém 20% de participação. (Jornal do Commercio - 15.01.2006) 4 China tem planos de investimento em energia até 2020 5 China e Índia tentam acordo de cooperação O acordo firmado
entre Índia e China, que estabelece cooperação sem precedentes em matéria
de abastecimento de petróleo e de gás, será de difícil aplicação embora
estes dois grandes consumidores de energia estejam deixando de lado a
tradicional rivalidade, destacaram analistas na sexta-feira. Na quinta-feira,
China e Índia haviam firmado um protocolo de acordo que estabelecia a
cooperação em abastecimento de petróleo e de gás natural. Esta aliança
foi precedida de uma operação conjunta realizada no fim do ano passado
por uma empresa pública chinesa e outra indiana. Graças ao acordo firmado
na quinta-feira, Índia e China cooperarão sobretudo no intercâmbio de
informações que facilitarão a adoção de decisões comerciais. Também poderá
ser criado um comitê conjunto que controlará a aplicação desse acordo
e o intercâmbio de informações. Para acompanhar esse acordo foram assinados
outros quatro entre as companhias estatais de petróleo chinesa e indiana.
(Gazeta Mercantil - 16.01.2006) 6 Gazprom garante abastecimento à União Européia O presidente
da companhia russa de gás Gazprom, Alexei Miller, deu garantias de abastecimento
de gás à Alemanha e à Europa Ocidental em reunião realizada com o ministro
alemão da Economia, Michael Glos. "Miller me assegurou que não haverá
mais problemas no futuro com o fornecimento de gás para a Alemanha", afirmou
o Glos. "A Gazprom sempre manteve os seus compromissos contratuais com
a Alemanha" e "sempre foi um sócio sério no passado", declarou Miller,
ao garantir que "isso não mudará no futuro". (Gazeta Mercantil - 16.01.2006)
7 Presidente iraniano reitera continuação de programa iraniano O presidente
do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, reiterou ontem que os iranianos têm o direito
de dar continuidade a seu programa nuclear, mas salientou que o "Irã não
precisa de armas nucleares". O presidente iraniano afirmou ainda que só
precisam ter armas nucleares "pessoas ou países que querem resolver todos
os problemas por meio da força". Ahmadinejad defendeu a recente decisão
iraniana de dar novo alento a suas pesquisas nucleares, removendo os lacres
postos pela ONU em suas instalações de enriquecimento de urânio em Natanz.
Ahmadinejad se recusou a revelar o conteúdo do que será feito nas instalações
recém-reabertas. (Folha de São Paulo - 15.01.2006) 8 EUA e EU discutem caso do Irã O presidente
George W. Bush, depois de receber na Casa Branca a chanceler alemã, Angela
Merkel, disse que ele e sua convidada conversaram "por algum tempo sobre
o problema iraniano e sobre o nosso desejo de resolvê-lo por meios diplomáticos".
A frase sinaliza o desejo de apenas pressionar o Irã a abandonar o enriquecimento
de urânio. Merkel declarou que os EUA e a União Européia continuariam
a acertar seus passos com relação ao Irã e afirmou ser "totalmente inaceitável"
deixar-se intimidar por um país que nega a Israel o direito de existência,
menção a reiteradas declarações do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
(Folha de São Paulo - 14.01.2006) 9 Países poluidores devem fomentar projetos de energia limpa Seis dos países
mais poluentes do mundo, liderados pelos Estados Unidos, devem criar um
fundo multimilionário para encorajar os setores de mineração e de geração
de energia a desenvolver e usar tecnologias de energia limpa a fim de
combater as mudanças climáticas. A Parceria Ásia Pacífico para o Desenvolvimento
Limpo e o Clima, firmada por EUA, Austrália, Japão, China, Coréia do Sul
e Índia, também contará com oito grupos de trabalho para o desenvolvimento
de projetos de energia limpa. Cerca de 80 executivos de empresas de mineração
e de geração de energia, entre as quais a BHP Billiton, a Exxon Mobil
e a Rio Tinto, participaram das negociações na quarta-feira.Os seis países
consignatários não revelaram quanto de dinheiro estaria disponível para
custear o desenvolvimento de fontes limpas de energia. A Austrália deve
contribuir com 75 milhões de dólares. (Elétrica - 13.01.2006)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|