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IFE: nº 1.731 - 13 de janeiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Adin contra lei que proíbe cobrança de tarifa básica tem parecer favorável
2 Aneel: energia ficará R$ 190 mi mais cara entre 2008 e 2010
3 Encargos aumentam superávit primário e não chegam à Aneel
4 Aneel espera que Senado aprove indicações para diretoria a abril
5 Nomes para Aneel têm perfil técnico
6 Aneel estabelece novas metas de DEC e FEC para sete distribuidoras
7 Aneel: compensação Financeira beneficia 598 municípios
8 Corumbá IV entra em operação comercial em fevereiro
9 Paraná: uso de recursos hídricos para geração de energia é contestado
10 Ceará lança edital de construção de usina de energia das ondas
11 Curtas

Empresas
1 Governo paulista estuda adiar o processo de privatização da Cteep
2 AES Sul investe R$ 75 mi em 2006
3 Controlador da Cemig e SEB fecham acordo
4 Conselho da Copel destitui membro
5 AES Sul foca na renegociação de dívidas com prefeituras
6 Neoenergia aprova distribuição de R$ 42 mi de juros sobre capital
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios estão com 71,8% no Sudeste/Centro-Oeste
2 Nível de armazenamento está em 76,7% no Sul
3 Reservatórios estão com 73,1% no NE

4 Volume armazenado está em 59,7% no Norte

Gás e Termelétricas
1 Presidente eleito da Bolívia se reúne com Presidente Lula
2 Aneel libera oitava unidade geradora da TermoRio para operação
3 RS explora suinocultura para gerar biogás
4 Aneel: energia térmica cara reforça argumentos pró-Angra 3

Grandes Consumidores
1 Aracruz apresenta lucro recorde de R$ 1,167 bi
2 Aracruz estuda projeto de nova unidade
3 Aracruz aprova política de proteção cambial
4 Merrill Lynch: incertezas diminuem potencial de Braskem
5 Crescimento chinês é argumento para a CVRD

Economia Brasileira
1 IBGE: Produção industrial cresce em oito dos 14 locais
2 Produção industrial de São Paulo sobe 0,3% em novembro

3 Agricultura destina R$ 100 mi para combate à doenças
4 Novos pedidos de financiamento ao BNDES caem 8% em 2005
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Estudo: crescimento de China e Índia ameaça fornecimento
2 Eni suspende processo de venda da Gas Brasiliano
3 Endesa rechaça necessidade de fusão
4 Governo espanhol pode aprovar venda da Endesa para a Gás Natural
5
Rússia : Irã perderá apoio caso não recue e adote moratória em seu programa nuclear
6
EUA pedem a ONU que exija o fim do programa nuclear iraniano
7 Irã admite retomar negociações

 

Regulação e Novo Modelo

1 Adin contra lei que proíbe cobrança de tarifa básica tem parecer favorável

O Ministério Público da União proferiu um parecer favorável em uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) movida contra uma lei aprovada pelo Distrito Federal em setembro de 2004 que proíbe a cobrança de assinatura básica de telefonia e das tarifas mínimas de energia, gás e TV a cabo. O entendimento é o de que a competência para legislar sobre esses serviços é da União. O parecer entendeu, no entanto, que a proibição da tarifa mínima para o fornecimento de água é possível, já que sua regulação é municipal. O parecer do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, foi pela procedência parcial do pedido, declarando a inconstitucionalidade apenas das expressões luz, gás, TV a cabo e telefonia da legislação. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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2 Aneel: energia ficará R$ 190 mi mais cara entre 2008 e 2010

A energia ficará R$ 190 milhões mais cara para o país, entre 2008 e 2010, por causa da decisão da Justiça de excluir duas usinas hidrelétricas do leilão de novos empreendimentos energéticos ocorrido no último dia 16 de dezembro. O cálculo, divulgado ontem pelo diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, levou em consideração o valor mais caro da energia contratada para substituir a carga prevista originalmente para as hidrelétricas. Gerada a partir de usinas a gás natural, óleo combustível e diesel e bagaço de cana, a energia térmica terá um peso maior tanto para os consumidores industriais, quanto os comerciais e residenciais. Pelos cálculos de Kelman, só a troca da energia de Mauá por térmicas agregará um custo adicional de R$ 108 milhões ao sistema. Já a de Dardanelos resultará em acréscimo de R$ 82 milhões aos consumidores. (Jornal do Brasil - 13.01.2006)

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3 Encargos aumentam superávit primário e não chegam à Aneel

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentou consideravelmente o uso de encargos cobrados nas contas de luz para engordar o superávit primário. Por lei, os recursos levantados com a taxa de fiscalização cobrada dos consumidores deveriam integralmente financiar as atividades da Aneel de fiscalização. No ano passado, o valor retido para objetivos fiscais chegou a 53,6% dos R$ 270,8 milhões levantados pelo encargo, que incide nas contas de luz. Ou seja, a Aneel ficou com apenas 46,4% dos recursos provenientes de uma taxa criada justamente para financiar as suas atividades. O diretor-geral da agência, Jerson Kelman, disse que a escassez de recursos tem prejudicado as ações do órgão regulador. Para o diretor da Aneel, um dos problemas que precisam ser corrigidos é a liberação a conta-gotas de verbas para a agência reguladora. Ele ressaltou que o descontingenciamento de recursos no fim de cada ano dificulta o planejamento do órgão e algumas vezes até impede a execução dos gastos. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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4 Aneel espera que Senado aprove indicações para diretoria a abril

A expectativa do diretor-presidente da Aneel, Jerson Kelman, é de que, entre março e abril, o Senado aprove os dois novos nomes para o conselho-diretor da agência. As vagas foram abertas com a saída de Jaconias Aguiar, em dezembro do ano passado, e de Isaac Averbruch esta semana. Com isso, o conselho conta apenas com 3 diretores, o que dificulta o trabalho da agência. No dia 23 do mês passado, foram empossados no conselho a economista Joísa Campanher e o engenheiro Edvaldo Santana. Os nomes dos dois diretores foram aprovados pelo plenário do Senado Federal no dia 14 de dezembro após a sabatina e aprovação na Comissão de Serviços de Infra-Estrutura em novembro. Eles substituíram os ex-diretores Paulo Pedrosa e Eduardo Ellery. (O Globo Online - 12.01.2006)

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5 Nomes para Aneel têm perfil técnico

O governo já trabalha com os novos nomes para indicar para a diretoria da Aneel e deverá manter o perfil técnico das últimas indicações. São eles Romeu Rufino, atual superintendente de Fiscalização Econômico-financeira da agência, e Ivan Camargo, que já trabalhou no órgão como assessor da direção e hoje é professor da Universidade de Brasília (UnB). Os nomes serão encaminhados à Casa Civil para aprovação do Palácio do Planalto e, depois, passarão pelo crivo do Senado. O ex-diretor Isaac Averbuch, cujo mandato terminou esta semana, pode ser reconduzido, mas as chances são remotas. Essas indicações são ainda reflexo da atuação da então ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff - hoje à frente da Casa Civil - de tentar despolitizar ao máximo as indicações para as agências reguladoras do setor. Foi dela a indicação, há um ano, do atual diretor-presidente da Aneel, Jerson Kelman. Desde a sua implementação, a diretoria da Aneel contava com nomes técnicos, porém ligados ao PFL e ao PSDB. (O Globo - 13.01.2006)

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6 Aneel estabelece novas metas de DEC e FEC para sete distribuidoras

A Aneel estabeleceu as novas metas anuais que sete distribuidoras devem cumprir, desde o último dia 1 º, para os indicadores de continuidade que medem a DEC e a FEC de interrupções no fornecimento de energia elétrica ocorridas nos conjuntos de unidades consumidoras atendidos pelas concessionárias. Os novos patamares representam sinais de melhoria dos serviços prestados pelas empresas em suas unidades consumidoras. Além da revisão das metas para as sete distribuidoras, foram restabelecidos os índices DEC e FEC para 15 das 16 concessionárias com revisão tarifária em 2005. Falta apenas a Cemar, que deverá ter indicadores revistos ainda este mês. Até o próximo 31 de março, as distribuidoras deverão informar, na conta de energia de todos os consumidores ou em carta anexa à fatura, os novos valores de DEC e FEC a serem observados. (Aneel - 12.01.2006)

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7 Aneel: compensação Financeira beneficia 598 municípios

Recursos da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) favoreceram 598 municípios brasileiros com R$ 401,45 milhões em 2005. Comparado ao ano anterior, o crescimento foi de 28,74% com a distribuição de R$ 311,83 milhões a 583 prefeituras. Além da Compensação Financeira, com o repasse de royalties pagos pela usina Itaipu Binacional, 341 prefeituras receberam R$ 195,06 milhões de janeiro a dezembro do ano passado, igual montante destinado a seis estados. (Aneel - 12.01.2006)

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8 Corumbá IV entra em operação comercial em fevereiro

Depois de muita polêmica envolvendo a Justiça e os órgão ambientais que atrasaram a inauguração da hidrelétrica Corumbá IV, o empreendimento entra em operação no dia 4 de fevereiro, quando será inaugurada a primeira unidade geradora. Esta semana foram iniciados os testes de funcionamento das turbinas, para calibragem e ajustes das máquinas. Ainda este mês serão feitos os testes de geração na linha de transmissão, que liga a usina à subestação da Ceb em Santa Maria, um trecho de 40 quilômetros. A segunda unidade geradora está programada para entra em operação em março. A usina tem capacidade instalada de 127 MW, sendo 76 MW de energia assegurada, que serão disponibilizados para a distribuidora do Distrito Federal. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)


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9 Paraná: uso de recursos hídricos para geração de energia é contestado

A política do estado do Paraná da utilização dos recursos hídricos para geração de energia é contestada por ambientalistas. O governador é acusado de ignorar a lei ao conceder licença para a construção de usinas hidrelétricas sem levar em conta o impacto - como por exemplo, em Salto Mauá, entre os municípios de Ortigueira e Telêmaco Borba. De acordo com o ambientalista e biológo, Tom Grando, da Liga Ambiental, a prática política do governo é incoerente com o discurso. A juíza da 1.ª Vara Federal de Londrina, Soraia Tullio, concedeu a liminar após analisar o impacto ambiental e social que causaria aos índios caingangues, da aldeia Mococa. Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente, Luiz Eduardo Cheida, a reclamação é infundada. "A política do estado é louvável e tem todas as preocupações ambientais, econômicas e sociais." Cheida argumenta que o governo Lula pediu ao estado do Paraná a construção de 15 hidrelétricas. "O governador descartou de início 12 delas. Admitiu construir apenas três: no Rio Chopin, no Rio Iguaçu e a no Tibagi. A hidrelétrica no Tibagi sou contra", explica. (Eletrosul - 12.01.2006)

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10 Ceará lança edital de construção de usina de energia das ondas

O projeto de gerar energia através das ondas do mar começa a sair do papel até o fim deste mês. O governo do Ceará está finalizando o edital de licitação, que deve ser lançado até o fim do mês, segundo o professor Segen Estesen, do Programa de Engenharia Naval da Coppe/UFRJ. Serão construídos dois módulos pilotos, com capacidade de gerar 50 kW, no Porto de Pecém, em Fortaleza. O professor disse que as obras de instalação da usina devem durar seis meses. Os módulos serão operados por 24 meses para avaliação de desempenho, ajustes de carga e dos processos de controle da operação. De acordo com Estesen, a intenção é concluir os testes com um produto comercializável. O projeto começou a ser desenvolvido há dois anos através de um convênio assinado entre a Coppe, a Eletrobrás e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). A Eletrobrás financiou as pesquisas e o desenvolvimento do protótipo em escala. O contrato de R$ 3,4 milhões será encerrado em meados de março, disse Estesen. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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11 Curtas

A Celtins está autorizada, por meio da Resolução Autorizativa n° 392/05, a alterar a transferência da totalidade das suas participações societárias mantidas nas empresas Socibe Energia S/A, Isamu Ikeda Energia S/A, Alvorada Energia S/A, Celtins Energética S/A, Ipueiras Energética S/A e Rede Lajeado de Energia S/A para a empresa Caruá - Una Energia S/A. (Aneel - 12.01.2006)

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Empresas

1 Governo paulista estuda adiar o processo de privatização da Cteep

O governo do Estado de São Paulo deverá adiar o leilão de privatização da Cteep, marcado para o dia 8 de fevereiro. O principal problema é a definição do preço mínimo de venda, que ainda não pôde ser calculado pelos consórcios responsáveis. O primeiro consórcio é liderado pelo banco Máxima e realiza a avaliação econômico-financeira da companhia. Já o consórcio Citigroup/Rio Bravo vai definir a modelagem de venda e oferta das ações de controle da estatal. Para ser calculado, o valor mínimo depende da revisão tarifária que será concedida à Cteep. A Aneel se comprometeu a calcular o índice de revisão da Cteep até o dia 15 de fevereiro. De acordo com as regras, o edital tem que ser publicado pelo menos 15 dias antes do leilão. Um outro ponto, também relevante, é que o contrato atual de concessão vence em 2015. E o governo paulista pretende leiloar uma concessão que terá duração de 30 anos. Uma das opções é renovar agora o atual contrato, ou propor a renovação automática em 2015, por mais 21 anos. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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2 AES Sul investe R$ 75 mi em 2006

A AES Sul, distribuidora gaúcha de energia, anunciou ontem que vai realizar investimentos de R$ 75 milhões neste ano, com recursos próprios. O volume é 15% maior do que os R$ 65 milhões investidos no ano passado e é o mais alto desde 2004, quando foram investidos R$ 50 milhões. Do total, as maiores quantias estão divididas em três segmentos principais: melhoria nos serviços de atendimento ao cliente, que receberá R$ 32 milhões; R$ 23 milhões serão investidos na qualidade dos serviços; e R$ 16 milhões irão para a transmissão. De acordo com o diretor-geral da AES Sul, Charles Lenzi, os investimentos são necessários para garantir a ligação de novos clientes e um crescimento de demanda que pode acontecer no ano, sem que haja problemas no sistema. Em 2005, a empresa sofreu com a retração da economia gaúcha. A seca reduziu o consumo no segmento de agronegócio e o câmbio interferiu em importantes pólos exportadores atendidos pela AES Sul, como o calçadista. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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3 Controlador da Cemig e SEB fecham acordo

O governo de Minas Gerais e o consórcio Southern Electric Brasil (SEB) enfim selaram o acordo da dívida de R$ 3,1 bilhões que Estado possui junto à estatal de energia, a Cemig. O débito é referente à Conta de Resultados a Compensar (CRC), mecanismo utilizado no passado para controlar as tarifas. O quarto aditivo ao contrato e o novo estatuto da Cemig foram aprovados ontem pelo conselho de administração da companhia, em nova assembléia extraordinária. O Estado ficará sem receber dividendos da Cemig até o ano de 2035. Esses recursos serão retidos pela estatal como forma de pagamento da dívida. Pela proposta, o Estado pagará à Cemig 61 parcelas semestrais, com vencimento em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. O valor de cada parcela será corrigido pelo IGP-DI a partir de 1º de janeiro de 2005, até a data do seu efetivo pagamento. O acordo pavimenta também o caminho para a constituição de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC. Os recursos desse fundo serão distribuídos na forma de dividendos extraordinários em montante de R$ 897 milhões, dos quais o Estado de Minas Gerais receberá 22%. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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4 Conselho da Copel destitui membro

A funcionária pública Maria Aparecida Rodrigues Plaça, representante dos empregados no conselho de administração da Copel para o período 2005/2007, foi destituída do cargo em assembléia realizada na quarta-feira. O procurador-geral Sérgio Botto de Lacerda, que na decisão representou o Estado do Paraná, acionista com 58,6% do capital votante da companhia elétrica, alega que ela "faltou com a ética e a lealdade e ofendeu diretores". A conselheira tem outra versão. Diz que está sendo afastada por "não concordar com ações que estão prejudicando a empresa" de energia. O clima nas últimas reuniões do conselho não foi dos melhores, o que pode ser visto na ata da reunião de 13 de dezembro, quando Maria Aparecida apresentou voto contrário à reeleição dos membros da atual diretoria. Na mesma reunião foi aprovada a convocação de assembléia extraordinária para tratar da retirada da conselheira, que trabalha na Copel há 28 anos. É a terceira vez que ela é eleita pelos empregados e deixa a vaga antes do prazo. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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5 AES Sul foca na renegociação de dívidas com prefeituras

A AES Sul pretende neste ano focar a estratégia em renegociação de dívidas com prefeituras. De acordo com o executivo, 12 municípios negociaram seus débitos no ano passado, que juntos somavam R$ 9 milhões. Agora, a distribuidora gaúcha quer recuperar outras 32 prefeituras, que juntas devem R$ 100 milhões. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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6 Neoenergia aprova distribuição de R$ 42 mi de juros sobre capital

A Neoenergia aprovou a distribuição de R$ 42 milhões de juros sobre capital próprio referentes ao exercício social de 2005. O montante corresponde a R$ 0,007178706 por ação ordinária, antes da dedução do imposto de renda. Os dividendos serão pagos até o dia 30 de junho, segundo ata da reunião do conselho de administração ocorrida no dia 30 de dezembro e divulgada nesta quinta-feira, 12 de janeiro. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.779,30 pontos, representando uma baixa de 0,48% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,27 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,05%, fechando a 10.502,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,15 ON e R$ 42,02 PNB, baixa de 1,11% e 2,28%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,15 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 42,02 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.01.2006)

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8 Curtas

A Aneel aprovou o ciclo 2004/2005 do programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Cocel, do Paraná. A empresa investirá R$ 69.342,00 para cumprir as metas físicas do programa até 31 de janeiro de 2007. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios estão com 71,8% no Sudeste/Centro-Oeste

O nível de armazenamento está em 71,8% nos reservatório do submercado Sudeste/Centro-Oeste, com alta de 0,2% em comparação à medição anterior. O nível está 43% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e São Simão operam com 89% e 55,9% do volume, respectivamente. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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2 Nível de armazenamento está em 76,7% no Sul

Os reservatórios estão com 76,7% da capacidade no submercado Sul, com queda de 0,5% comparado com o dia anterior. Passo Real está com 88,4% do nível de armazenamento. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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3 Reservatórios estão com 73,1% no NE

O volume armazenado está em 73,1% nos reservatórios da região Nordeste, com elevação de 0,4% em comparação ao dia anterior. O nível está 46,8% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho está com 76,1% da capacidade. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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4 Volume armazenado está em 59,7% no Norte

Os reservatórios estão com 59,7% da capacidade de armazenamento na região Norte, com alta de 1,4% em relação à quarta-feira, 11. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 59,6% do nível de armazenamento. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Presidente eleito da Bolívia se reúne com Presidente Lula

Os novos contratos de exploração de gás sob a lei de hidrocarbonetos e a situação das duas refinarias controladas pela Petrobras deverão estar no centro das conversas que o presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, terá nesta sexta-feira, em Brasília. Morales será recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele também agendou um encontro com a diretoria da Petrobras para discutir a situação da estatal brasileira na Bolívia. Uma das maiores preocupações do governo brasileiro é com uma transição "negociada" dos contratos de exploração de gás para os novos termos definidos pela lei de hidrocarbonetos. Estará igualmente na pauta de discussões a eventual entrada da estatal boliviana YPFB na gestão das duas refinarias controladas pela Petrobras, responsável pelo refino de 98% do petróleo do país. Compradas por US$ 102 milhões nos anos 90, as refinarias hoje valem cerca de US$ 200 milhões, segundo estimativas de mercado. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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2 Aneel libera oitava unidade geradora da TermoRio para operação

A TermoRio passa a contar com mais uma unidade geradora a partir da zero hora desta sexta-feira, 13 de janeiro. A Aneel liberou a operação comercial da oitava unidade geradora de 123,25 MW de potência da térmica, localizada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. O despacho n° 51 foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 12. A Aneel programou para o dia 12 de outubro deste ano a entrada em operação da térmelétrica de Tambaqui, localizada em Manaus. A usina conta com cinco motogeradores, sendo um de 7,68 MW e quatro de 18,9 MW. A térmica pertence a Breitener Energética. A liberação da operação comercial consta do despacho n° 52 publicado no Diário Oficial. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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3 RS explora suinocultura para gerar biogás

A transformação de dejetos da suinocultura em biogás está começando a ser explorada no Rio Grande do Sul. A secretaria estadual de Minas, Energia e Comunicações está tocando um projeto para gerar o combustível a partir do metano. Estão envolvidos 191 mil suínos de criadores de cinco municípios do estado. Além de gerar energia, o objetivo é instalar um sistema integrado de tratamento dos dejetos e uso do gás para transporte e reposição dos nutrientes no solo. Segundo projeções da secretaria, O Programa Suinogás tem o potencial de gerar 138.548 MW por ano de energia, a partir de 53,5 mil m³/dia de biogás. O maior projeto é o da região de Grande Cerro Lago, que envolve 70 suinocultores, com investimentos previstos de R$ 12 milhões. A geração de biogás é estimado em 20 mil m³/dia. O plano de negócios será apresentado a um banco de investimentos alemão e ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul, de acordo com a Semc. O governo gaúcho também pretende captar até R$ 15,5 milhões com a comercialização de créditos de carbono para o projeto. (Agência Canal Energia - 12.01.2006)

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4 Aneel: energia térmica cara reforça argumentos pró-Angra 3

A usina nuclear Angra 3 é economicamente competitiva: o custo da energia que produziria é semelhante ao preço do insumo saído das termelétricas, considerando o valor no último leilão, em dezembro. Além disso, a unidade estará perto dos grandes consumidores brasileiros, o que lhe confere caráter estratégico no abastecimento. A avaliação é do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, que implicitamente defendeu a obra. Ele comparou a estimativa de custo da energia feita pelos defensores de Angra 3 - R$ 140 o mWh) - com o preço na última licitação, que chegou a R$ 139 o mWh. Kelman deixou claro que sua análise não leva em conta os valores já desembolsados na compra e conservação dos equipamentos da usina, que serão perdidos se não houver a construção. (O Globo - 13.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Aracruz apresenta lucro recorde de R$ 1,167 bi

A Aracruz Papel e Celulose abriu ontem a temporada de balanços de 2005 com o anúncio de lucro líquido recorde de R$ 1,167 bilhão, expansão de 9,30% ante 2004. Favorecidas pela demanda mundial, as vendas de celulose aumentaram 11,16% nos últimos três meses do ano, alcançando 777 mil toneladas e batendo recorde da empresa. A produção acompanhou o movimento e foi recorde, com 759 mil toneladas, 16,06% a mais que no quarto trimestre de 2004. As vendas de celulose cresceram 6,33% na mesma base de comparação, chegando a 2,605 milhões de toneladas. "O ano de 2005 foi muito bom para Aracruz. Atingimos lucro líquido recorde a despeito da variação do dólar. Aliado a isso, o preço em dólar subiu em média 10%, alcançamos recorde de vendas com 2,6 milhões de toneladas e inauguramos a Veracel. Ainda mais importante foi o reconhecimento do mercado, com o investment grade em moeda estrangeira, a entrada no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, do qual só três empresas brasileiras fazem parte, e o ingresso na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa", disse o diretor financeiro da companhia, Isac Zagury. (Jornal do Commercio - 13.01.2006)

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2 Aracruz estuda projeto de nova unidade

O projeto de nova unidade continua em estudo pela Aracruz, segundo o diretor financeiro da companhia, Isac Zagury, mas ele não revelou se a decisão do Conselho de Administração será tomada neste ano. Está definido, no entanto, que o projeto será em parceria com a sueco-finlandesa Stora Enso - como a Veracel - e será em região onde a empresa já mantém operações (Região Sul, Espírito Santo ou Bahia). Também está em análise a duplicação da capacidade de produção da Veracel. Ambos os projetos levariam cerca de seis anos para entrar em operação a partir do momento de sua definição, já que é necessário formar a base florestal para o fornecimento do eucalipto. (Jornal do Commercio - 13.11.2006)

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3 Aracruz aprova política de proteção cambial

Prejudicada pela valorização do real, a Aracruz, a fabricante de celulose cujos lucros caíram 58% no quarto trimestre de 2005, aprovou uma nova política financeira para tentar minimizar os efeitos do câmbio em seu balanço financeiro. A empresa mudou sua postura ao adotar uma política de gestão de risco com operações com derivativos. "Não controlamos o câmbio, uma das variáveis que mais nos atinge", afirmou o diretor financeiro da Aracruz Celulose, Isac Zagury. "Por isso, tomamos a iniciativa de fazer uma política própria de gestão de risco uma vez que o BC é hoje o grande incentivador das oscilações do câmbio", disse o executivo.A Aracruz tem os custos atrelados ao real, mas suas receitas são basicamente em dólar por conta das exportações. O câmbio tem sido apontado por analistas como o principal entrave para a melhora nas ações da companhia. O diretor financeiro afirmou que o sistema de proteção cambial, aprovado pelo conselho da Aracruz na metade do ano passado, permitirá ganhos maiores ao longo de 2006. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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4 Merrill Lynch: incertezas diminuem potencial de Braskem

A americana Merrill Lynch, uma das maiores corretoras do mundo, começou a acompanhar os papéis da empresa Braskem com uma recomendação "neutra", em virtude das incertezas com relação ao ciclo dos produtos petroquímicos. O processo de consolidação do segmento petroquímico brasileiro deve permitir que a Braskem se torne líder no setor, crescendo em negócios via aquisições e associações, além do crescimento orgânico. Uma esperada aliança com a Petrobras pode permitir à empresa assumir a liderança no Pólo Petroquímico do Sul, reforçando sua posição de principal empresa no Pólo Petroquímico do Nordeste. Com relação aos resultados, a corretora espera que os lucros da Braskem voltem a crescer neste ano e no próximo, depois de um terceiro trimestre fraco em 2005. A corretora destaca que, apesar da recomendação neutra, ela está otimista com a Braskem, levando em conta a expectativa de crescimento da economia brasileira, que deve favorecer a recuperação de preços e melhora dos lucros neste ano. A principal preocupação é com relação aos preços futuros. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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5 Crescimento chinês é argumento para a CVRD

A Companhia Vale do Rio Doce ganhou um poderoso argumento para negociar um generoso reajuste dos preços do minério de ferro. A demanda pela commodity permanece altíssima, com o ritmo ainda acelerado de crescimento da economia chinesa. Com isso, as cotações no mercado spot (à vista) seguem testando os recordes históricos, beirando os US$ 70 a tonelada. Relatório da Macquarie Research, de Londres, divulgado esta semana, revela que os estoques estão próximos a zero. O motor principal é mesmo o forte crescimento chinês, que deve ter fechado o ano passado acima dos 9%, conforme dados preliminares. A preocupação das autoridades chinesas em relação à dependência das vendas da Vale é evidente. O minério de ferro brasileiro tem os maiores índices de pureza do planeta e a companhia entrega do outro lado do mundo no prazo contratado, graças aos bilionários investimentos em logística realizados nas últimas décadas. Pelo jeito, as estimativas de analistas, de reajuste entre 10% e 20% nos preços da commodity, vai ser superada de longe pela realidade. Como no ano passado, quando grandes bancos esperavam aumento de 30% e a Vale impôs um índice de 71,5% a seus clientes japoneses, o que acabou servindo de referência para todo o setor de mineração. (Jornal do Brasil - 13.01.2006)

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Economia Brasileira

1 IBGE: Produção industrial cresce em oito dos 14 locais

Em novembro, a produção industrial subiu em oito dos 14 locais pesquisados pelo IBGE, comparativamente ao mesmo mês de 2004. Vale lembrar que, na média nacional, houve ligeira alta de 0,6% da atividade industrial, tanto no confronto com outubro passado quanto com novembro de 2004. No acumulado dos 11 meses de 2005, também comparado a igual período do exercício anterior, viu-se expansão em quase todas as regiões pesquisadas, exceto no Ceará (-1,1%) e no Rio Grande do Sul (-3,8%). Para esta base, a média nacional da produção industrial foi de 3,1%. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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2 Produção industrial de São Paulo sobe 0,3% em novembro

A indústria de São Paulo produziu, em novembro, 0,3% mais frente a mês equivalente de 2004, reportou o IBGE. Entre janeiro e novembro, a produção industrial paulista avançou 3,7%, abaixo dos 4,1% observados em outubro. Considerando a taxa acumulada nos últimos doze meses, vê-se trajetória de desaceleração, já que o indicador passou de 5,1% até outubro de 2005 para 4,3% até o mês seguinte. Ao confrontar o resultado de novembro de 2005 com igual período de 2004, nota-se que o ligeiro aumento de 0,3% se deu a despeito do predomínio (12) de atividades com resultados negativos. No acumulado janeiro-novembro de 2005, frente a igual período do exercício anterior, 14 atividades apontaram aumento de produção. O crescimento total da indústria paulista, de 3,7%, ficou abaixo daquele visto em outubro (4,1%),A indústria farmacêutica (25,3%) manteve a liderança em termos de impacto sobre o índice geral no acumulado do ano. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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3 Agricultura destina R$ 100 mi para combate à doenças

O Ministério da Agricultura empregará R$ 100 milhões para pôr em prática um plano de combate à doença de Newcastle e à Influenza Aviária, conforme anunciado pelo coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola do Mapa, Marcelo Mota. Com o capital, o governo pretende reaparelhar laboratórios, implantar barreiras sanitárias nas fronteiras estaduais, capacitar profissionais e promover campanhas educativas. No documento preparado por governo e representantes da iniciativa privada, são dispostas várias medidas de prevenção, contenção e monitoramento da doença, caso venha a ocorrer no país. Entre os principais pontos acordados está a regulamentação do trânsito de aves e produtos que possam veicular a doença. Serão definidos prazos de adequação das diferentes regiões do país para o trânsito de aves e produtos suscetíveis a transmissão do vírus, que poderão variar de três meses a um ano.Segundo o Ministério, em 2005 foram exportadas 2,8 milhões de toneladas de carne de frango para mais de 150 países, que superaram US$ 3,5 bilhões. (Valor Econômico - 13.01.2006)

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4 Novos pedidos de financiamento ao BNDES caem 8% em 2005

As cartas-consulta, termômetro da disposição do empresariado em realizar novos investimentos, tiveram queda de 8% em 2005, segundo dados do BNDES. Entre os procedimentos necessários para adquirir financiamento do BNDES, as cartas-consulta representam o primeiro contado dos candidatos a financiamentos com o banco. Elas caíram de R$ 98,4 bilhões em 2004 para R$ 90,6 bilhões em 2005. O BNDES destaca que, apesar da queda, os novos pedidos cresceram 16% em novembro e 32% em dezembro, o que representa um sinal da disposição do empresariado em realizar investimentos produtivos no país, na avaliação do BNDES. Os enquadramentos, primeiro nível de análise de pedidos de financiamento, cresceram 9% e subiram de R$ 75 bilhões em 2004 para R$ 81,8 bilhões em 2005. As aprovações de novos financiamentos cresceram 44% e atingiram ao fim do ano passado R$ 54,5 bilhões. Em 2004, as aprovações haviam somado R$ 37,9 bilhões. De acordo com o banco, o aumento significativo das aprovações sinaliza uma aceleração nos desembolsos do BNDES ao longo de 2006. (Folha de São Paulo - 13.01.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de oscilações contidas, com as atenções dos investidores divididas entre o cenário interno e o externo. O dólar à vista encerrou a manhã em alta de 0,22%, cotado a R$ 2,268 na compra e R$ 2,270 na venda. Ontem, o dólar caiu 0,83%, para R$ 2,2630 na compra e R$ 2,2650 na venda. Ao longo do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 2,2850 no maior preço e R$ 2,26 na menor cotação. (O Globo Online e Valor Online - 13.01.2006)

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Internacional

1 Estudo: crescimento de China e Índia ameaça fornecimento

Segundo o Worldwatch Institute, uma organização sediada nos Estados Unidos, o forte crescimento econômico na China e na Índia é potencialmente uma das ameaças mais sérias ao meio ambiente no mundo. O planeta não terá suprimentos de energia suficientes para atender à demanda global se o consumo de recursos nos dois países chegar aos níveis dos países ocidentais, segundo o instituto. O instituto recomenda que os Estados Unidos, que continuam sendo o maior consumidor de recursos do planeta, cooperem com a China e a Índia para ajudar a desenvolver práticas e tecnologias menos danosas ao meio ambiente. (Elétrica - 13.01.2006)

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2 Eni suspende processo de venda da Gas Brasiliano

A petroleira italiana Eni suspendeu o processo de venda da Gas Brasiliano, concessionária de gás canalizado da região noroeste de São Paulo. A falta de propostas satisfatórias e, principalmente, a descoberta, pela empresa, de jazidas de gás na Bacia de Santos, mudaram os planos, dizem fontes da companhia. A concessão da Gás Brasiliano foi arrematada pela Eni em 1999 por R$ 275 milhões, com ágio de 150% sobre o preço mínimo do leilão. O Santander não quis se pronunciar e fontes ligadas à operação garantem que o processo foi canceladoUma fonte da companhia afirmou que não fazia sentido se desfazer da distribuidora de gás natural no momento em que espera confirmar a produção do combustível no Brasil. (O Estado de São Paulo - 13.01.2006)

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3 Endesa rechaça necessidade de fusão

A espanhola Endesa, que é objeto de oferta hostil de compra pela Gas Natural, divulgou informe em que destaca sua posição de líder em mercados internacionais e descartou a necessidade de fusão para criar empresa forte de energia no país, como quer o governo espanhol. A Endesa lembrou que possui 22 milhões de clientes, o que a situa em quinto lugar no mundo, sendo a primeira na Espanha e a quinta na Europa, e a maior na América Latina. A Gas Natural fez oferta pública para adquirir a Endesa por 21,9 bilhões de euros (US$ 26,3 bilhões ),o que causa polêmica na Espanha. (Jornal do Commercio - 13.11.2006)

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4 Governo espanhol pode aprovar venda da Endesa para a Gás Natural

O governo espanhol deu nesta quinta-feira (12/01) novos sinais de que poderá aprovar a oferta da Gas Natural pela Endesa, a o que iria contrariar a decisão do Tribunal de Defesa da Concorrência daquele país. A vice-presidente do Executivo, María Teresa Fernández de la Vega, disse que a decisão que o Conselho de Ministros pode tomar não precisa coincidir com a do órgão regulador, e que existem muitos precedentes neste sentido. "Vamos ter em conta o interesse geral, o interesse dos cidadãos, dos usuários, dos consumidores e o interesse do país", acrescentou María. O presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero, mostrou-se a favor de que a Espanha tenha uma empresa de energia forte, referindo-se à oferta inicial pública da Gas Natural. (Elétrica - 13.01.2006)

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5 Rússia : Irã perderá apoio caso não recue e adote moratória em seu programa nuclear

Em Moscou, o chanceler Serguey Lavrov disse que o governo iraniano "poderá perder o apoio da Rússia", caso não recue e adote novamente a moratória em seu programa nuclear. O Kremlin tem poder de veto no Conselho de Segurança, e o Irã provavelmente contava com sua cumplicidade em caso de votação de sanções. A China, por enquanto discreta, dificilmente correria o risco de ficar isolada ao vetar uma resolução punitiva. (Folha de São Paulo - 13.11.2006)

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6 EUA pedem a ONU que exija o fim do programa nuclear iraniano

A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, agindo de forma coordenada com os aliados europeus, pediu que as Nações Unidas encarem o "desafio" do Irã e exijam que a República Islâmica interrompa seu programa nuclear. Rice evitou tentar prever se o Conselho de Segurança buscará punir o governo iraniano. No entanto, ela disse que "é bem claro que todos crêem que um limite muito importante foi ultrapassado". Rice não descreveu outras medidas que poderiam ser tomadas contra o Irã. (Elétrica - 12.01.2006)

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7 Irã admite retomar negociações

O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, recebeu ontem telefonema de Ali Larijani, o principal negociador iraniano em questões nucleares, que lhe disse estar disposto a reabrir "negociações sérias e construtivas" com Alemanha, Reino Unido e França. Larijani também afirmou que, desta vez, pretende que essas negociações tenham um prazo para terminar. O Irã nega que pretenda construir a bomba atômica. Mas disse ontem "não estar preocupado" com sanções do Conselho de Segurança, segundo Abdolreza Rahmani-Fazli, subsecretário do Conselho Superior de Segurança de seu país. Enquanto isso, o presidente Mahmoud Ahmadinejad declarou na televisão que quer escapar ao "monopólio das potências nucleares civis". (Folha de São Paulo - 13.11.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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