l IFE:
nº 1.729
- 11
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Reuniões da Aneel têm quorum mínimo Depois de
oito meses, a Aneel teve sua diretoria completa pela primeira vez no Natal.
Mas o alívio durou só três dias. O mandato de Jaconias de Aguiar terminou
em 27 de dezembro e ontem foi a vez de Isaac Averbuch dar adeus. Com isso,
as reuniões públicas do órgão voltam a ser realizadas com quorum mínimo.
Ou seja, não pode haver voto divergente, sob pena de o processo ser arquivado.
O resultado é o acúmulo de temas urgentes na pauta de votações da agência,
que regula um setor considerado prioritário nos discursos da administração
petista. Na Aneel, comenta-se que o superintendente de fiscalização econômica,
Romeu Rufino, está cotado para se tornar o quarto membro da diretoria.
O quinto nome é uma incógnita. (Jornal do Brasil - 11.01.2006) 2 Agentes divergem sobre nova regulamentação da cobrança de RTE Depois da
regulamentação do livre acesso, uma nova medida coloca alguns dos principais
agentes do setor em lados opostos. A polêmica agora envolve a extensão
da cobrança da Recomposição Tarifária Extraordinária aos consumidores
livres, tema da audiência pública presencial 044/2005 da Aneel, prevista
para o dia 30 de março. De acordo com a minuta da resolução disponibilizada
pela Aneel, os clientes livres que migraram após o racionamento pagarão
a RTE e o passivo do encargo calculado a partir da migração. Atualmente,
a média e alta tensão pagam 7,9% de RTE, enquanto a baixa tensão paga
2,9%. A nota técnica 381/2005 da Aneel, que deu base para a minuta, abre
espaço para a cobrança. Para o presidente da Associação Brasileira de
Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães, a
cobrança dos clientes livres - um pleito antigo - já deveria ter sido
instituída há mais tempo. Ele ressalta que a cobrança do passivo da RTE
não é uma retroatividade, já que a tarifa extra não é um encargo novo.
Já do lado oposto, o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia (Abrace), Mario Cilento, entende que a resolução
não possui sustentação jurídica, já que os grandes clientes que migraram
receberam quitação dos respectivos contratos regulados. Cilento não descarta
a adoção de medidas em conjunto com outros agentes. Na avaliação dele,
a RTE coloca em risco os investimentos feitos pelos eletrointensivos visando
à migração. (Canal Energia - 10.01.2006) 3 Aneel libera operação comercial da PCH Santa Edwiges II A Agência
Nacional de Energia Elétrica autorizou o início da operação comercial
da Pequena Central Hidrelétrica Santa Edwiges II, em Goiás. As duas unidades
geradoras de 6,05 MW, cada, começam a operar na última segunda-feira,
9 de janeiro, segundo o despacho 18 publicado no Diário Oficial da União
do dia 9. A usina pertence à empresa Rialma Companhia Energética. (Canal
Energia - 10.01.2006) 4
Curtas A taxa do poste, cuja criação será discutida nesta quarta-feira (11/01) no Consórcio Intermunicipal pelos secretários de Finanças do Grande ABC, pode ser estendida para tubos e serviços prestados pelas concessionárias da rede pública. Esta é a proposta de Rio Grande da Serra (SP) aos técnicos das prefeituras. (Diário do Grande ABC - 11.01.2006)
Empresas 1 Eletrobrás libera recursos para obras no MA O ministro
Silas Rondeau confirmou ontem a aprovação pela Eletrobrás do financiamento
de R$ 68,2 milhões para a modernização, ampliação e melhoria do sistema
elétrico do interior do estado do Maranhão através do programa Luz para
Todos. Segundo o ministro, os recursos da Reserva Geral de Reversão serão
utilizados para a construção de cinco linhas de transmissão e três subestações,
além da ampliação de mais nove subestações e automação de mais 33 outras
unidades. Depois de concluídas, entre 2007 e 2008, as obras vão beneficiar
clientes de 22 municípios. (InvestNews - 10.01.2006) 2 Diadema negocia pagamento de dívida com Eletropaulo A Eletropaulo e a Prefeitura de Diadema voltam a discutir, na quinta-feira (12/01), uma forma de o Executivo pagar sua dívida com a empresa. No encontro estarão a diretora regional da companhia, Maria Teresa Vellano, o prefeito José de Filippi Júnior (PT) e a secretária municipal de Finanças, Adelaide Maia de Moraes. A dívida do município com a concessionária é estimada em R$ 37 milhões pela Eletropaulo. Nenhuma das duas partes quis adiantar o que levará à mesa de debates. Hoje, a Prefeitura paga cerca de R$ 400 mil por mês à Eletropaulo. Dos R$ 37 milhões que a concessionária calcula ter a receber de Diadema, R$ 35 milhões são referentes à repactuação de um acordo referente a 2003, assinado em 2004, ou seja, são débitos atrasados desde 2003. Os outros R$ 2 milhões são previstos em acordo que ainda deve ser firmado e dizem respeito a débitos do período de 2004 e 2005. O corte de energia elétrica nos prédios públicos de Diadema é descartado pela administração. "Não há essa possibilidade, devido às negociações", assegura a secretária de Finanças. (Diário do Grande ABC - 11.01.2006) 3 Cemig descumpre metas municípios A Aneel
notificou a Cemig, no final de dezembro do ano passado, pelo descumprimento
das metas de continuidade do fornecimento de eletricidade de cinco cidades
mineiras em 2004. Conforme o Termo de Notificação 127/2005 da Aneel, lavrado
em 20 de dezembro do mês passado, ficaram fora das metas os municípios
de Salinas e Montes Claros, no Norte de Minas; Ipatinga, no Vale do Aço;
Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri; e Governador Valadares, na região do
Rio Doce. A continuidade do fornecimento de energia é avaliada por dois
indicadores: Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora
(DEC), que mede o tempo que o consumidor ficou sem energia; e Freqüência
Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), que mede o número
de vezes que um consumidor ficou no escuro. A Cemig informou que solicitou
prorrogação de prazo até o dia 23 de janeiro para apresentar justificativas
à Aneel. (Hoje em Dia - 11.01.2006) 4
CER prejudica programa 5 CEEE investirá R$ 2,969 mi em P&D na área de distribuição A área de
distribuição da CEEE aplicará R$ 2.969.270,58 no programa de pesquisa
e desenvolvimento, ciclo 2004/2005. O montante corresponde a 0,2073% da
receita operacional líquida da concessionária. As metas físicas terão
que ser atingidas até 31 de janeiro de 2007. O despacho n° 25 da Superitendência
de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel foi publicada no Diário
Oficial da União desta terça-feira, 10 de janeiro. Na última segunda-feira,
9 de janeiro, a área de transmissão da CEEE já havia sido autorizada a
aplicar R$ 1,051 milhão no ciclo 2004/2005 do programa de P&D. As metas
também são para 31 de janeiro de 2007. (Canal Energia - 10.01.2006) No pregão
do dia 10-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.049,42 pontos, representando
uma baixa de 0,81% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
2,25 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,62%, fechando a 10.350,81 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram
o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 40,79 ON e R$ 41,71 PNB,
baixa de 0,51% e 0,71%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão
anterior. Na abertura do pregão do dia 10-01-2006 as ações da Eletrobrás
foram cotadas a R$ 40,79 as ações ON, estável em relação ao dia anterior
e R$ 42,00 as ações PNB, alta de 0,72% em relação ao dia anterior. (Investshop
- 11.01.2006) (Economática e Investshop - 11.01.2006) A Cesp iniciou no final da última semana a abertura parcial das comportas dos vertedouros das usinas Ilha Solteira, Jupiá e Porto Primavera. A medida é necessária, segundo a empresa, para aumentar a vazão em função do volume maior de água liberado pelas usinas localizadas acima de Ilha Solteira, nos rios Paranaíba e Grande. (Canal Energia - 10.01.2006) Três empresas do setor e a Aneel figuram na lista dos dez melhores sites da área de Minas e Energia divulgada pelo Prêmio iBest 2006. As empresas indicadas são a Energias do Brasil, Furnas e a RGE. (Canal Energia - 10.01.2006) A Light lançou o livro "Light: um século de muita energia" em comemoração ao seu centenário. A obra de 144 páginas, dividas em seis capítulos, mostra a estreita ligação entre a distribuidora e a evolução da cidade do Rio de Janeiro. (Canal Energia - 10.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Indústria freia demanda por energia O consumo
de energia no Brasil cresceu 4,5% em 2005 - acima da alta de 2,5% esperada
para o PIB. A demanda por esse insumo, contudo, poderia ter sido maior
não fosse a queda da atividade industrial, que funcionou como um freio
no resultado global do consumo elétrico nacional. Enquanto o consumo do
setor industrial aumentou 7,2% em 2004, o crescimento no ano passado foi
de apenas 2,6%, segundo estimativa da EPE. O consumo de energia elétrica
pela indústria deve ficar abaixo, inclusive, da evolução da produção do
setor no ano passado. Até novembro, a indústria produziu 3,1% mais em
relação a 2004. A explicação para a menor demanda por energia está na
distribuição da produção por intensidade do gasto com este insumo no ano
passado. De janeiro a novembro, os setores de alta e média intensidade
produziram apenas 0,4% e 0,2% a mais, respectivamente, que em igual período
de 2004. Já os segmentos com baixo gasto com energia acumularam, no mesmo
período, um crescimento de 5,9% na sua produção, segundo dados do IBGE.
(Valor Econômico - 11.01.2006) 2 Consumo residencial e comercial aumentam Com a desaceleração do consumo industrial, seu principal motor, o crescimento global do consumo de energia em 2005 só se manteve igual ao de 2004 devido ao aumento do consumo residencial e comercial, que cresceram 4,9% e 6,8%, respectivamente. Também o setor público teve comportamento inverso, apresentando aumento de 7,1% no consumo, contra uma queda de 1,1% em 2004. É isso que destaca Amílcar Guerreiro, diretor da EPE e ex-secretário de Política e Planejamento Energético do MME. "Nos dois últimos meses do ano o consumo da indústria cresceu menos, refletindo a queda do PIB industrial decorrente da desaceleração da economia. O PIB caiu e ele é uma medida sintética da economia, que se reflete no consumo de energia pelo setor industrial. A contribuição dos demais segmentos permitiu que o consumo não fosse menor que o de 2004 ", explicou Guerreiro. (Valor Econômico - 11.01.2006) 3 Tendências Consultoria: demanda por energia deve crescer Para 2006,
a Tendências Consultoria espera que a demanda por energia elétrica volte
a se aquecer. A projeção é de uma alta de 5,7% em relação ao ano de 2005.
Essa expectativa está baseada em um crescimento de 3,4% do PIB em 2006
e na perspectiva de que a taxa de elevação do consumo de eletricidade
apresente uma relação de 1,7 com a do PIB. (Valor Econômico - 11.01.2006)
4 ONS garante que não faltará luz em SC Com a operação
de cinco das sete máquinas do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em
Capivari de Baixo, o ONS garante que o abastecimento de energia está estável
em todo o Estado de Santa Catarina. Com isso, apesar do excesso de consumo
de energia causado pelo calor excessivo nos últimos dias, não deve ocorrer
mais cortes como o de segunda-feira, que deixou as cidades de Tubarão,
Pedras Grandes, Braço do Norte e 13 de maio sem luz. (Diário Catarinense
- 11.01.2006) 5 RS tem pico de consumo de energia Para fugir
do calor em torno dos 40 graus que fez ontem no RS, a população buscou
refúgio em locais com ar condicionado ou ventilador. Nesse dia de temperaturas
altas, um novo recorde de consumo de energia foi estabelecido no RS: 4.458
MW, quando os termômetros em Porto Alegre marcavam 38,3 graus, às 14h04min.
O índice superou o anterior, ocorrido no dia 7 de abril do ano passado,
quando o Centro de Operação do Sistema (COS) da CEEE registrou o consumo
de 4.367 MW, às 19h03min. (Eletrosul - 11.01.2006) 6 Consumo de energia cresceu 6% em PE O consumo
de energia elétrica no estado cresceu 6% em 2005. Os dados são da Celpe
e mostram que todas as classes evoluíram positivamente, com exceção da
industrial, que caiu 1,4%. A empresa argumenta que houve saída de grandes
clientes (acima de três MWh) para o ambiente de livre contratação. Já
o mercado residencial cresceu 7,5%, enquanto que o segmento comercial
apresentou um incremento de 8,3%. O consumo do comércio disparou principalmente
em dezembro, em função das festas de final de ano. No mês, essa categoria
registrou um salto de 7,4% na comparação com dezembro do ano anterior.
As residências tiveram uma alta discreta de 0,4% e a indústria evoluiu
negativamente em 4,3%. (Eletrosul - 10.01.2006) 7 Sudeste/Centro-Oeste está com 71,2% da capacidade O índice
de armazenamento do submercado está em 71,2%, com aumento de 0,5% em relação
ao dia 9. O volume fica 42,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas
de Itumbiara e M.Moraes operam, respectivamente, com 86,8% e 90,1% de
capacidade. (Canal Energia - 10.01.2006) 8 Reservatórios operam com 77,6% no Sul O submercado
apresenta 77,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A hidrelétrica
Machadinho registra 54,5% de volume armazenado. (Canal Energia - 10.01.2006)
9 Reservatórios estão com 72,1% no NE O volume
armazenado da região está em 72,1%, com alta de 0,6% em relação à medição
anterior. O índice fica 46,6% acima da curva de aversão ao risco. A usina
de Sobradinho opera com 74,7% de sua capacidade. (Canal Energia - 10.01.2006)
10 Reservas do submercado Norte acumulam 57,2% O nível
dos reservatórios da região está em 57,2%, com elevação de 1,6% em relação
à segunda-feira (09/01). A usina de Tucuruí opera com 56,3% de capacidade.
(Canal Energia - 10.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel fixa CCC e CDE de transmissoras referentes a novembro A Aneel fixou os valores da Conta de Combustíveis Fósseis e da Conta de Desenvolvimento Energético para as transmissoras, referentes a novembro de 2005. Segundo os despachos n° 19 e 20, publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira, 10 de janeiro, as empresas que atendem consumidores livres e autoprodutores terão que recolher até o dia 30 de janeiro os encargos. O desembolso da CCC será de R$ 27.562.371,95, sendo R$ 5.963.745,01 para as transmissoras do sistema interligado Sul/Sudeste e Centro-Oeste e R$ 21.598.626,94 para o sistema interligado Norte/Nordeste. Em relação a CDE, as transmissoras irão desembolsar R$ 7.341.741,74, sendo R$ 3.985.433,36 para as empresas do sistema interligado Sul/Sudeste e Centro-Oeste e R$ 3.356.308,38 para o sistema interligado Norte/Nordeste. (Canal Energia - 10.01.2006) 2 Petrobras garante abastecimento O aumento
da produção de combustíveis será suficiente para abastecer o País mesmo
que a economia deslanche em 2006. O diretor de Abastecimento da Petrobras,
Paulo Roberto Costa, descarta necessidade de maiores importações de derivados
no ano em que a estatal garantirá a auto-suficiência em petróleo. O executivo
se baseia em mais de 100 mil barris de gasolina e diesel que virão de
novas unidades de coque e conversão da carga processada em três refinarias
brasileiras. A Refinaria de Roberto Pasqualini (RS) terá mais 63 mil barris
de combustíveis a partir da capacidade de conversão de processamento.
Hoje, somente de 20% a 30% da produção da Refap é resultado de óleo pesado.
A partir deste ano, a capacidade de refino de óleo tipicamente brasileiro
aumentará para até 80% do total do refino. (InvestNews - 10.01.2006) 3 Petrobras escolhe sede da unidade de processamento de gás A Petrobras
escolheu a cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, para
abrigar a unidade de processamento de gás natural a ser extraído do Campo
de Mexilhão, a maior reserva já encontrada no país. O anúncio deve ser
feito hoje, durante apresentação, em Santos, do plano diretor para desenvolvimento
da produção de gás natural e petróleo da bacia de Santos. (Folha de São
Paulo - 11.01.2006) 4 Gasmig vai fornecer gás natural para a Belgo Siderúrgica A Gasmig
e a Belgo Siderurgia S.A., assinam nesta quarta-feira (11/01), contrato
de fornecimento de gás natural no valor de R$59 milhões. A partir de 2007,
o consumo mensal previsto será de 1,6 milhão de metros cúbicos. (Elétrica
- 10.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Agnelli: setor siderúrgico brasileiro tem sido tímido nos investimentos O presidente
da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, considera que o setor siderúrgico
brasileiro tem sido tímido nos investimentos, com poucos projetos de expansão
nos últimos anos. Apenas no ano passado, segundo ele, houve uma movimentação
maior, com o lançamento da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no
Rio, e a siderúrgica do Ceará. Em ambas a Vale participa como acionista
minoritária. A estratégia da Vale é aumentar a produção siderúrgica brasileira
para viabilizar o aumento no consumo de minério de ferro. (Jornal do Commercio
- 11.01.2006) 2 CVRD negocia entrada no controle da Usiminas O presidente
da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, confirmou que a mineradora está negociando
a entrada no bloco de controle da Usiminas. Agnelli disse que o objetivo
"é participar do crescimento" da siderúrgica mineira. Atualmente a Vale
é, isoladamente, a maior acionista de Usiminas, mas não participa do bloco
de controle - partilhado entre siderúrgicas japonesas (lideradas pela
Nippon Steel) e os grupos brasileiros Votorantim, Camargo Corrêa e Bradesco,
além dos funcionários da empresa. Agnelli disse que o eventual acordo
poderá ser concretizado "entre os mesmos acionistas", o que significa
que a mineradora estaria disposta a reduzir a sua participação na Usiminas,
mas passando a fazer parte dos controladores. (Jornal do Commercio - 11.01.2006)
O lucro
da fabricante de alumínio Alcoa caiu 16% no quarto trimestre do ano passado,
dado ao alto custo das matérias-primas e a queda na produção. O lucro
líquido foi de US$ 224 milhões, em comparação com os US$ 269 milhões no
mesmo período de 2004. Já a receita caiu para US$ 5,98 bilhões, ante os
US$ 6,67 bilhões obtidos no último trimestre de 2004. (Gazeta Mercantil
- 11.01.2006) 4 Gerdau está procurando oportunidades na China A Gerdau
mantém negociações com siderúrgicas chinesas com o objetivo de fazer aquisições
naquele país. Também cogita a construção de novas usinas naquele país,
num momento em que a siderurgia chinesa, bastante fragmentada, caminha
rumo à consolidação."Estamos procurando oportunidades na China", disse
Cláudio Gerdau Johannpeter, vice-presidente executivo da Gerdau, ao jornal
China Daily. "Podemos nos voltar para aquisições ou construir novas usinas
em parceria com alguma companhia chinesa". Johannpeter disse que a Gerdau
intensifica as conversas, mas nenhum acordo foi concretizado ainda. O
executivo negou-se a revelar quais são as empresas com quem vem negociando.
Procurado pelo Valor, o grupo Gerdau confirmou as informações, mas ressaltou
que "ainda é um início de estudos e que não há um prazo para se estabelecer
uma operação na China". (Valor Econômico - 11.01.2006) 5 Gerdau conclui aquisição da Sidenor A Gerdau
anunciou ontem a conclusão da compra da Sidenor, principal produtora espanhola
de aços especiais, junto com parceiros. "O grupo Gerdau passa a deter
40% do capital da Corporación Sidenor S.A., o Santander detém outros 40%
e os demais 20% pertencem a um grupo de executivos da Corporación Sidenor",
de acordo com nota à imprensa. "Em 30 dias, será apresentada à CVM uma
oferta pública de aquisição das ações dos acionistas minoritários da Aços
Villares", informou a Gerdau. "A oferta - prevista na legislação brasileira
quando há transferência de controle - será encaminhada pela empresa controlada
Sidenor Internacional S.L., a qual detém 58,44% do capital social da Aços
Villares, que continuará empresa de capital aberto", acrescentou a Gerdau.
(Jornal do Commercio - 11.01.2006) 6 Nippon Steel amplia produção com Unigal no Brasil A Nippon
Steel pretende elevar em cerca de 11% a produção das chapas de aço galvanizado
fabricadas em sua joint-venture brasileira para atender à demanda das
montadoras do Brasil. A Nippon Steel aumentará para 450 mil toneladas/ano
sua produção de chapas de aço galvanizado na Unigal Ltda., disse ontem
Hayato Uchida, porta-voz da Nippon Steel, em entrevista por telefone.
Ele não especificou quanto a expansão custará à empresa. Os trabalhos
para aumentar a produção da companhia brasileira serão concluídos no segundo
semestre de 2007, disse Uchida. As montadoras precisam de aço devido ao
aumento da demanda por automóveis, informou em 8 de janeiro passado o
jornal Nihon Keizai. (Jornal do Commercio - 11.01.2006)
Economia Brasileira 1 IBGE: expansão de apenas 0,6% da produção industrial O desempenho da indústria em novembro foi decepcionante, indicando que a recuperação da atividade econômica no quarto trimestre foi mais tímida do que se esperava. O IBGE divulgou ontem uma expansão de apenas 0,6% da produção industrial em relação a outubro, na série livre de influências sazonais, bem abaixo das projeções de alta de 0,8% a 1,8%. Com o número de novembro, vários analistas passaram a considerar bastante provável que o PIB tenha registrado um crescimento na casa de 2% no ano passado, inferior aos já magros 2,4% estimados pelo mercado. Os juros reais elevados e o câmbio valorizado aparecem como os principais culpados. O número de novembro sugere que o processo de ajuste de estoques em alguns setores da indústria não se esgotou no terceiro trimestre. O avanço da produção industrial em novembro foi insuficiente para reverter a trajetória de queda da média móvel trimestral, que mostrou recuo de 0,5%. (Valor Econômico - 11.01.2006) 2 Mercado prevê aceleração do ritmo de corte dos juros O resultado frustrante da produção industrial em novembro reforçou a aposta de que o Banco Central deverá acelerar o ritmo de corte dos juros na reunião da semana que vem que vem do Copom. Em vez de uma redução de 0,5 ponto percentual, o BC promoveria uma queda de 0,75 ponto. Para a economista Giovanna Rocca, do Unibanco, o comportamento fraco da indústria, aliado às boas perspectivas para a inflação, indica que há espaço para uma redução maior dos juros, de 0,75 ponto. O economista-chefe do ABN AMRO, Mário Mesquita, também avalia que o desempenho fraco da produção industrial reforçou a possibilidade de uma redução de 0,75 ponto da Selic, ainda que haja alguma preocupação com o comportamento de curto prazo da inflação. O economista da LCA Consultores, Francisco Pessoa Faria, também aposta em queda de 0,75 ponto, mas não acredita que esse movimento será influenciado pelo desempenho da produção industrial. Para ele, "o BC vai cortar mais porque daqui para frente as reuniões serão realizadas de 45 em 45 dias e não mais mensalmente". (Valor Econômico - 11.01.2006) 3
Tesouro Nacional obtém US$ 1 bi no mercado internacional 4 Governo analisa proposta de aumentar contratação de empréstimos imobiliários O governo
deverá analisar, nos próximos dias, a proposta apresentada pelos bancos
e pelo setor da construção civil de aumentar em 50% a contratação de empréstimos
imobiliários, em relação aos R$ 4,7 bilhões emprestados em 2005. O diretor
de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy, disse que, desta vez, as entidades
que representam os dois setores fizeram uma sugestão verbal, que será
analisada conjuntamente com os ministério da Fazenda e do Planejamento.
"Sempre ouvimos a opinião dos setores envolvidos, mas a decisão ainda
vamos tomar", disse Darcy. Segundo ele, o espectro de possíveis decisões
vai desde a adoção de um aumento de 50% nos desembolsos de empréstimos
até a volta da regra original dos financiamentos imobiliários, que determina
que 65% dos saldos captados em caderneta de poupança sejam aplicados no
setor de habitação. (Valor Econômico - 11.01.2006) O dólar
encerrou a manhã em alta de 0,27%, cotado a R$ 2,265 na compra e R$ 2,267
na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,53%, transacionado
a R$ 2,26 na compra e R$ 2,2620 na venda. (O Globo Online e Valor Online
- 11.01.2006)
Internacional 1 China confirma interesse pela Bolívia Pequim reconheceu
ontem, após a visita à China do presidente eleito boliviano Evo Morales,
seu interesse em investir no setor da energia da Bolívia, mas ressaltou
que essa é "apenas uma parte de suas ambições" no país sul-americano.
O porta-voz de Assuntos Exteriores chinês, Kong Quan, destacou que Pequim
ofereceu o investimento de companhias chinesas "fortes e prestigiadas"
na economia boliviana e "Evo Morales se mostrou de acordo, convidando
mais empresas a entrarem na Bolívia". Entre as grandes empresas chinesas
interessadas em investir na Bolívia encontra-se a Shengli, filial da companhia
estatal chinesa Sinopec (a maior refinadora de petróleo da Ásia), que
anunciou em 2004 um investimento de US$ 1,5 bilhão para a busca de petróleo
no país sul-americano. O projeto ficou bloqueado em 2005 devido à grande
instabilidade política que causou a renúncia do então presidente boliviano
Carlos Mesa. (Gazeta Mercantil - 11.01.2006) 2 China inicia entendimentos com o Japão sobre jazidas de gás China e
Japão não alcançaram ontem um acordo na disputa sobre as jazidas de gás
situadas nas águas limítrofes entre ambos os países, mas acertaram continuar
a negociação em fevereiro. "Cada lado tem sua própria opinião sobre as
jazidas, as condições são difíceis e não se vai chegar a uma solução rápida",
disseram a EFE fontes diplomáticas japonesas. "Trocaram pontos de vista
para a próxima reunião, que acontecerá no final de janeiro ou na segunda
quinzena de fevereiro (antes ou depois do Ano Novo Lunar chinês)", acrescentou
a fonte. China e Japão, segundo e terceiro maiores consumidores de energia
do mundo, mantêm uma inflamada disputa por jazidas de 200.000 metros cúbicos
de gás situados na confluência de suas águas limítrofes, no Mar da China
Oriental. Kenichiro Sasae, responsável do Departamento de Ásia do Ministério
de Assuntos Exteriores do Japão, reuniu-se ontem de manhã com seu homólogo
chinês, Cui Tiankai, para chegar a um acordo sobre as jazidas. Embora
ambos os países tenham assinado a Convenção das Nações Unidas sobre a
lei do Mar, que permite aos países a exploração dos recursos marítimos
até 370 quilômetros a partir de suas costas, Pequim e Tóquio mantêm diferenças
sobre esses limites. (Gazeta Mercantil - 11.01.2006) 3 Endesa vai pedir congelamento de proposta da Gás Natural A Endesa pedirá ao Tribunal Europeu de primeira instância, o congelamento da oferta de aquisição feita pela Gas Natural. Ela fez oferta hostil de 22 bilhões de euros (US$ 26,55 bilhões) pela elétrica espanhola. O pedido será feito ao presidente do tribunal, Bo Vesterdorf. No curto prazo ele pode adiar a oferta até que o tribunal considere uma apelação da Endesa para que a Comissão Européia, e não os reguladores espanhóis, examine as implicações antitruste do acordo. A Endesa entende que a Comissão Européia será mais cética do que os reguladores espanhóis. Na semana passada, a autoridade antitruste espanhola determinou que a aquisição seja bloqueada, mas a decisão final cabe ao ministro da Economia, de quem se espera a aprovação do acordo. (A Notícia - 11.01.2006) 4
Irã retira lacres da central nuclear de Natanz 5 Líder da UE critica retomada das atividades nucleares no Irã O chanceler
austríaco Wolfgang Schussel, cujo país preside no momento a UE (União
Européia), disse que a retomada das atividades nucleares iranianas prejudica
a paz no mundo. Apesar disso, ele afirmou que esta é uma oportunidade
para o fortalecimento da EU, pois apenas a Europa poderá conseguir algo,
em cooperação com a ONU. Um comunicado publicado pela presidência austríaca
da UE afirma que as ações do Irã geram suspeitas sobre a "natureza pacífica
de seu programa nuclear e constituem um tema de grande preocupação". (Diário
do grande ABC - 11.01.2006)
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