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IFE: nº 1.727 - 09 de janeiro de 2006
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Vasconcelos critica órgãos ambientais
2 Apine preocupa-se com processo eleitoral
3 Aneel fixa cotas de custeio do Proinfa para mês de fevereiro
4 RS terá maior parque eólico da AL
5 BNDES financia parque eólico do RS
6 Estudo aponta aumento de 84% nas tarifas de energia de PE
7 Rússia acena cooperação no SE
8 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás: novo presidente em abril
2 Eletros fecha 2005 com superávit de R$ 110 mi
3 Eletros pretende participar de próximo leilão de LTs em 2006
4 Eletronorte investe R$ 117 mi no Maranhão
5 Cinco grupos disputam compra dos ativos da Schahin
6 Celpe terá de pagar multa definida pela Arpe
7 S.Bernardo parcela dívida com a Eletropaulo
8 Ampla inicia instalação de serviço pré-pago em março

9 Neoenergia decide antecipar resgate de debêntures

10 Elektro: isenção de ICMS beneficiará mais de 500 mil clientes

11 Energipe: R$ 2,3 mi para programa de eficiência energética

12 Copel fecha acordo com Procon

13
Parceria da Copel com o Procon deve ser estendida
14 Koblitz pretende aumentar negócios nos próximos cinco anos

15 Cotações da Eletrobrás

16 Curtas

Leilões
1 Abiape: grande participação de termelétricas no leilão pode encarecer custos

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Brasil tem primeira emissão de créditos de carbono aprovada
2 Petrobras quer aumentar produção de gás para 100 milhões de m3
3 Gasmig aumenta parcela destinada ao consumo industrial em 2005
4 Corumbá IV faz teste de turbinas
5 Aneel fixa rateio da cota da CCC referente ao mês de dezembro

Grandes Consumidores
1 BNDES libera verba para usina da Brascan

Economia Brasileira
1 Balança começa o ano com superávit de US$ 745 mi
2 Abdib: período eleitoral poderá estimular o ritmo das PPPs

3 Focus: Mercado mantém estáveis projeções de IPCA em 2005 e 2006
4 Analistas esperam crescimento do PIB de 2,4% em 2005 e de 3,5% em 2006
5 Mercado prevê corte na Selic de 0,5 ponto em janeiro
6 IPC-S fica em 0,68% até 7 de janeiro
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Bolívia quer ingresso no controle da GTB
2 Bolívia quer aumentar vendas de gás natural para Brasil e Argentina
3 Bolívia negocia com a Argentina preço de gás igual ao do Brasil
4 Irã negocia urânio em território russo

Regulação e Novo Modelo

1 Vasconcelos critica órgãos ambientais

Com críticas ao Ibama - assim como aos organismos estaduais que, segundo ele, estão dificultando a construção de novas usinas hidrelétricas - o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, diz que os argumentos usados para impedir as obras de empreendimentos de geração são, na maioria da vezes, ideológicos, quando deveriam ser técnicos. O presidente da Eletrobrás não esconde a indignação ao comentar que, no primeiro leilão de energia nova, realizado no dia 16 de dezembro, o governo federal não conseguiu oferecer dez novas usinas hidrelétricas, por não ter conseguido a tempo as licenças ambientais. Vasconcelos afirma que é necessário compatibilizar meio ambiente com desenvolvimento sustentável. "Nós entramos nesse processo com realismo. O país precisa de energia, e eles estão entrando nesse processo com radicalismo", frisou o presidente da Eletrobrás. (O Globo - 09.01.2006)

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2 Apine preocupa-se com processo eleitoral

O presidente da Associação dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), Luiz Fernando Leone Vianna, alerta para a necessidade de que os leilões aconteçam todo ano, como prevê o novo modelo regulatório do setor. Mas o que aflige Vianna são as eleições de outubro. "2006 e 2007 serão anos cruciais, nos quais os empreendimentos necessários têm que andar conforme o previsto para não termos riscos. O problema é que, mesmo que o Governo seja reeleito, sempre se coloca um pé no freio durante um tempo. Imagine então se mudar tudo", alerta. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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3 Aneel fixa cotas de custeio do Proinfa para mês de fevereiro

A Aneel fixou os valores das cotas de custeio referentes ao Proinfa para o mês de fevereiro relativos às distribuidoras. As concessionárias deverão recolher até o dia 10 de janeiro o montante de R$ 28,8 milhões à Eletrobrás para crédito na Conta Proinfa. As empresas do Sudeste transferirão R$ 17,306 milhões; as do Sul, R$ 5,375 milhões; do Nordeste, R$ 3,763 milhões; do Centro-Oeste, R$ 1,823 milhão; e do Norte, R$ 531,53 mil. (Canal Energia - 06.01.2006)

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4 RS terá maior parque eólico da AL

O RS está se preparando para erguer o maior empreendimento de energia eólica da América Latina e o segundo do mundo. Até o final deste mês será construída, em Osório, no litoral gaúcho, a primeira das 75 torres que serão distribuídas em três parques eólicos - Parque Osório, Parque Sangradouro e Parque Índios. Juntos, eles terão potencial para a geração de 150 MW de energia eólica. O projeto está orçado em R$ 670 milhões, as obras estarão totalmente concluídas até o fim do ano e a previsão é de que em janeiro de 2007 já esteja em operação.Os três parques, a serem construídos em Osório serão integrados. Cada um receberá 25 torres e terá potencial de geração de 50 MW de energia. O diretor da CIP-Brasil, Alberto Martins Costa Pinto, informou que até julho o primeiro parque deverá estar pronto, e a conclusão do segundo está prevista para até outubro e a do terceiro, para dezembro. A empresa gaúcha formou uma sociedade com a espanhola Enerfin Enervento e a alemã Wobben-Enercom. Juntas elas deram origem à Ventos do Sul que administra o projeto e está gerando 500 empregos durante as obras. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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5 BNDES financia parque eólico do RS

Dos R$ 670 milhões previstos para investimentos nos parques eólicos no RS, 69% serão financiados pelo BNDES. Segundo o diretor da CIP-Brasil, do financiamento de R$ 465 milhões já aprovado pela instituição financeira, R$ 105 milhões serão financiados diretamente pelo Banco e R$ 360 milhões virão de um consórcio formado pelo Banco do Brasil, Santander, ABN Amro Real, BRDE, Caixa RS e Banrisul. Para conceder o financiamento, o BNDES exige no mínimo 60% de nacionalização do projeto. Para atender a esse requisito, a empresa alemã Wobben -Enercom, montou uma fábrica em Sorocaba há quatro anos, aonde vem produzindo parte dos insumos necessários à geração de energia eólica. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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6 Estudo aponta aumento de 84% nas tarifas de energia de PE

O preço da energia elétrica em Pernambuco aumentou 84% no período de dezembro de 2000 a novembro de 2005. Trata-se do maior reajuste do País verificado pelo IPCA, o parâmetro oficial que mede a inflação no Brasil. No mesmo período, a inflação no País foi de 59%. Os dados fazem parte de um estudo feito pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda sobre o comportamento dos chamados preços administrados nos últimos dez anos. Segundo o estudo, estes preços administrados - que são regulados por contratos de concessão ou definidos por algum órgão público das esferas federal, estadual ou municipal - sofreram reajustes bem maiores do que os livres. No caso da energia, especificamente, o seu aumento médio no Brasil foi de 43%. O segundo maior índice de reajuste da luz foi verificado em Belo Horizonte, de 78%. O menor aumento foi registrado em São Paulo, 24%. O trabalho mostra que a elevação nas tarifas da energia elétrica foi impulsionada pela alta de 88% do IGP-M. (Eletrosul - 06.01.2006)

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7 Rússia acena cooperação no SE

Konstantin Kamenev, diretor da Divisão Brasil, do Ministério das Relações Exteriores (MRE) da Federação Russa, falou sobre o novo comportamento que começa a marcar as relações sócio-econômicas entre os dois países. Segundo ele, o setor de energia é um dos que têm maior possibilidade de cooperação, não só na construção conjunta de usinas hidro e termelétricas, como também no fornecimento de equipamento russo para esses projetos, como turbinas, geradores e sistemas de controle automatizados. Há ainda interesse da Rússia na assinatura de acordos de transferência de tecnologia para produção de energia renovável, como no caso do etanol, e mesmo na troca de experiências na área petrolífera, tendo em vista que a Petrobras é, hoje, uma das empresas de referência na prospecção e produção de petróleo, em especial em águas profundas. Os acordos assinados pelos presidentes Lula e Putin em outubro do ano passado, em Moscou, prevêem ainda maior cooperação bilateral entre as empresas de petróleo e gás e na área petroquímica. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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8 Curtas

O governador o Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, inaugurou na última quinta-feira (05/01), em Canguçu, a Linha de Transmissão Pelotas 4/Canguçu e a Subestação Canguçu, obra concluída em nove meses, com investimentos de R$ 10,3 milhões. (Elétrica - 06.01.2006)


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Empresas

1 Eletrobrás: novo presidente em abril

A Eletrobrás terá novo comando em abril. O presidente Aloísio Vasconcelos já comunicou ao ministro Silas Rondeau que irá se desincompatibilizar para disputar, por Minas Gerais, uma vaga na Câmara dos Deputados. (Eletrosul - 09.01.2006)

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2 Eletros fecha 2005 com superávit de R$ 110 mi

O Eletros - fundo de pensão do sistema Eletrobrás - encerrou 2005 com superávit de R$ 110 milhões, o segundo em dois anos. O fundo é patrocinado pela Eletrobrás, Cepel (Centro de Pesquisas da Eletrobrás) e NOS. Ocupando o 23º lugar no ranking do setor em patrimônio, o fundo alcançou uma rentabilidade de 18,2% no período, acima da média de 17% do mercado. Tais números capacitam o Eletros à condição de parceiro das empresas do sistema Eletrobrás nos novos investimentos de infra-estrutura energética previstos para 2006. O saldo em 2005, porém, é inferior ao atingido em 2004, quando o Eletros registrou resultado positivo em R$ 195 milhões entre receitas e despesas com benefícios. (Jornal do Brasil - 09.01.2006)

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3 Eletros pretende participar de próximo leilão de LTs em 2006

A diretoria do Eletros buscará, para o ano de 2006, oportunidades de investimentos no setor elétrico. Uma das metas é participar do próximo leilão de linhas de transmissão que será promovido pelo governo no segundo trimestre do ano. A preferência seria será por projetos já ''maduros'', como explica o presidente da entidade, Luiz Limaverde. "São linhas praticamente prontas e que garantem retorno no curto prazo", justifica Limaverde. "São projetos que garantam uma margem mínima de retorno de 8,1%, ou inflação mais 6%". Ainda no plano de investimentos para 2006, está descartada a compra de ações de empresas via Bolsa de Valores. O executivo justificou que o ano eleitoral poderá reservar surpresas para aplicadores mais conservadores. As decisões de investimentos do fundo passam, segundo Limaverde, pelo crivo de pelo menos duas instâncias decisórias, até serem efetivados. Além de um grupo formado por técnicos da área financeira do Eletros, as propostas passam por um comitê executivo de investimentos, formado pela diretoria do fundo. (Jornal do Brasil - 09.01.2006)

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4 Eletronorte investe R$ 117 mi no Maranhão

O Estado do Maranhão vai receber este ano investimentos no valor de R$ 117 milhões para o setor de energia. Os recursos serão destinados à compra de equipamentos e obras para a melhoria, reforço e modernização do sistema de energia elétrica. Os investimentos deste ano, a serem feitos pela Eletronorte, foram anunciados pelo ministro do MME, Silas Rondeau, na sexta-feira (06/01). "O Maranhão é um entroncamento, entre o Norte e Nordeste, o que o coloca em situação privilegiada em distribuição de energia elétrica", observou o ministro. Em 2005 foram investidos R$ 57 milhões em transmissão e subestações e, para 2007, já estão previstos investimentos da ordem de R$ 82 milhões no Maranhão, para melhorias em reforço do sistema e confiabilidade. Entre as obras previstas para 2006 no Estado, uma das principais é a conclusão da derivação da linha Peritoró-Teresina para o município de Coelho Neto. São 80 km de linha de 230 KV. Também está prevista a ampliação da subestação de Coelho Neto com a ativação de um transformador de 65MVA de potência, visando garantir maior confiabilidade. (Gazeta Mercantil - 09.01.2006)

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5 Cinco grupos disputam compra dos ativos da Schahin

Pelo menos cinco grupos disputam a compra dos ativos de transmissão de energia elétrica que a Schahin pôs a venda: participações na estatal mineira Cemig, nas italianas Enel e Terna, na colombiana ISA e no fundo Pactual. Bancos de investimentos consultados pelo Valor avaliaram o negócio entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões. Mas fontes próximas às negociações chegaram a falar em R$ 900 milhões, dependendo das condições negociadas. Segundo análises das instituições de investimentos, os cinco projetos têm receita estimada em R$ 465 milhões no período 2005/2006; e um retorno sobre o investimento de aproximadamente 14%. A receita da participação apenas da Schahin é estimada em R$ 160 milhões no período. Para coordenar a operação de venda dos ativos, a Schahin contratou o Credit Suisse First Boston (CSFB) e o Banco do Brasil. A Schahin pretende participar dos próximos leilões do governo federal de construção de linhas de transmissão e também de hidrelétricas para a geração de energia. Além disso, a área da transportes está dentro dos objetivos do grupo Schahin. Dentre as candidatas à compra da fatia da Schahin na TBE, a que tem demonstrado o maior interesse é a Cemig. (Valor Econômico - 09.01.2006)

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6 Celpe terá de pagar multa definida pela Arpe

A Aneel negou o recurso da Celpe contra um auto de infração emitido pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) referente a uma fiscalização feita em 2002. Nela, segundo a Arpe, foi constatado o não cumprimento, por parte da Celpe, de metas de qualidade e continuidade no fornecimento de energia em 12 pontos de distribuição de energia em Pernambuco. Essas metas são fixadas pela Aneel. Com a decisão, volta a vigorar a multa de R$ 103,4 mil que foi aplicada pela Arpe. A decisão da Aneel foi publicada no Diário Oficial da União junto com dois despachos. O primeiro confirma uma multa de R$ 376 mil reais (aplicada pela Arpe à Celpe) e outro confirma uma advertência feita à distribuidora. Essa segunda multa foi quitada pela empresa. (Eletrosul - 06.01.2006)

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7 S.Bernardo parcela dívida com a Eletropaulo

A Prefeitura de São Bernardo acertou ontem com a Eletropaulo - distribuidora de energia elétrica para a cidade - o parcelamento de uma dívida de pouco mais de R$ 11 milhões. O valor é referente ao não-pagamento de débitos de abril a setembro de 2005. Segundo a Eletropaulo, a Prefeitura tinha uma pendência de R$ 12,6 milhões, mas durante a negociação o valor diminuiu. O acordo foi dividido em duas partes: a Prefeitura aceitou parcelar o débito em 15 vezes - cinco parcelas de R$ 500 mil e dez de R$ 858,9 mil - e a empresa, em contrapartida, aceitou pagar uma dívida de R$ 639 mil de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e taxas atrasados. Esse valor foi abatido do débito. Com isso, o Executivo retirou a ação na Justiça que questionava o valor devido. (Diário do Grande ABC - 07.01.2006)

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8 Ampla inicia instalação de serviço pré-pago em março

A Ampla foi autorizada pela Aneel a implantar o serviço pré-pago de tarifação, em caráter experimental, por dois anos a partir de março em sua área de operação no RJ. O diretor de Regulação da Ampla, José Alves, informou que ainda não está decidida a cidade onde será implantado o sistema primeiramente, mas poderão ser escolhidos clientes de Niterói, Duque de Caxias, Itaboraí ou Macaé. Como a adesão ao sistema pré-pago será voluntária, segundo as regras temporárias, a Ampla estuda uma forma de incentivar os consumidores a migrarem para o novo sistema. Entidades de defesa do consumidor são contrárias à idéia, pois ela permite o corte imediato, por inadimplência, do fornecimento de um serviço público essencial. (O Globo - 07.01.2006)

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9 Neoenergia decide antecipar resgate de debêntures

O grupo Neonergia decidiu resgatar antecipadamente a totalidade das debêntures da segunda série da segunda emissão pública de debêntures simples. Os papéis serão resgatados pelo valor nominal unitário atualizado na data do resgate, ainda não informada, segundo a decisão do conselho de administração do grupo. A operação foi aprovada em reunião do conselho em 13 de dezembro, de acordo com ata publicada nesta sexta-feira, 6 de janeiro. A Cosern começa a pagar R$ 41,5 milhões em juros sobre capital próprio, referentes ao exercício de 2005, na próxima terça-feira, 10 de janeiro. Os dividentos foram divididos da seguinte maneira: R$ 0,2414099 por ação ordinária, R$ 0,2655509 por ação preferencial classes A e B. Serão beneficiados os acionistas inscritos nos registros da empresa em 29 de dezembro passado. (Canal Energia - 06.01.2006)

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10 Elektro: isenção de ICMS beneficiará mais de 500 mil clientes

A Elektro calcula que a isenção do ICMS para quem tem consumo mensal de 90 kWh beneficiará cerca de 248 mil consumidores residenciais. Segundo a empresa, com a medida, o total de isentos da cobrança de ICMS passará para mais de 500 mil clientes. Ainda segundo a Elektro, os clientes beneficiados não precisarão preencher cadastros ou formulários para terem a isenção. A mudança será processada automaticamente. Com a iniciativa, informou a empresa, o cliente residencial que pagou R$ 19,83 em dezembro de 2005 por um consumo mensal de 90 kWh, por exemplo, passará a pagar R$ 17,30 pela mesma demanda quando a isenção estiver efetivada. A lei sancionada pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na última semana de 2005, ainda depende de regulamentação. (Canal Energia - 06.01.2006)

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11 Energipe: R$ 2,3 mi para programa de eficiência energética

A Aneel aprovou o programa de eficiência energética da Energipe para o ciclo 2004/2005. A distribuidora investirá R$ 2,301 milhões nos projetos selecionados, o equivalente a 0,6272% da receita operacional líquida da empresa. Os projetos deverão ser implementados até o dia 31 de janeiro de 2007, segundo despacho n° 5, publicado no Diário Oficial da União da última quinta-feira, 5 de janeiro. A Aneel autorizou a prorrogação da apresentação do programa de pesquisa e desenvolvimento, ciclo 2005/2006, da AES Tietê para até 28 de fevereiro. (Canal Energia - 06.01.2006)

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12 Copel fecha acordo com Procon

A Seju (Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania), o Procon e a Copel assinaram nesta sexta-feira convênio para melhorar o atendimento aos consumidores de energia elétrica no Paraná. Pelo acordo, unidades do Procon terão um funcionário da estatal à disposição para receber as reclamações e agilizar a solução dos problemas. "O Procon tem como função harmonizar a relação entre o fornecedor e o consumidor. E, neste caso, a Copel também estará cumprindo a sua função social, que é atender bem ao público e assim buscar a excelência nos seus serviços", afirmou o secretário de Justiça, Aldo Parzianello. Num primeiro momento, o Procon de Curitiba contará com a ajuda de um funcionário da Copel. (Eletrosul - 09.01.2006)

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13 Parceria da Copel com o Procon deve ser estendida

A idéia é que a parceria entre Copel e o Procon seja estendida em breve para o interior, principalmente para cidades pólo, como Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Cascavel. Para o presidente em exercício da Copel, Paulo Roberto Trompczynski, o acordo é de suma importância e também tem um caráter preventivo. "Com esta parceria, o Procon conseguirá agilizar o envio de resposta para os cidadãos. Além disso, a Copel atenderá melhor aos seus clientes, já que podemos fazer um diagnóstico das reclamações e atuar preventivamente para que situações iguais não ocorram com outros consumidores", analisou ele. O diretor de distribuição em exercício, Luiz Antônio Rossafa, reafirmou a intenção da estatal em atender cada vez melhor os paranaenses. (Eletrosul - 09.01.2006)

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14 Koblitz pretende aumentar negócios nos próximos cinco anos

Executora de projetos e geradora de energia advinda de fontes alternativas, a Koblitz quer dobrar seus negócios nos próximos cinco anos. A empresa inaugurou, no fim do ano passado, um escritório em São Paulo, e pretende intensificar ainda mais sua atuação nas regiões Sul e Sudeste, cujos negócios já representam, em valores, 70% do total fechado pela companhia. A Koblitz também pretende intensificar suas atividades no exterior. A empresa fechou seu primeiro contrato para a construção de usinas na Itália, e a expectativa é de que as vendas externas passem a representar 30% dos novos negócios em 2010, diante de um quadro atual que não ultrapassa 5%. A Koblitz ainda não fechou os dados referentes a 2005, mas a estimativa é de que o crescimento fique entre 15% e 20%. Para 2006, a meta é crescer algo em torno dos 10%. Um dos pilares desse crescimento certamente será a demanda de projetos do Proinfa. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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15 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 06-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.475,02 pontos, representando uma alta de 1,54% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,3 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,90%, fechando a 10.360,06 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,00 ON e R$ 42,20 PNB, alta de 1,20% e baixa de 1,83%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 03-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,39 as ações ON, baixa de 1,45% em relação ao dia anterior e R$ 41,77 as ações PNB, baixa de 1,02% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.01.2006)

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16 Curtas

A Ceron finalizou o sistema de instalação de uma subestação de 15 KVA, do Programa Luz Para Todos, que vai atender as necessidades do Programa de Conscientização Ambiental (Procam), que disponibilizará à sociedade rondoniense o Centro Temático de Educação Ambiental (Cetea); o Centro de Recuperação de Áreas Desflorestadas (Crad) e o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras). (Eletrosul - 06.01.2006)

A Coelba montou operação especial para o verão 2006 para garantir a qualidade e a segurança do fornecimento de energia. A empresa investiu na manutenção preventiva e no melhoramento de rede e preparou um esquema especial de atendimento de solicitações de emergência para o período de férias. (Canal Energia - 06.01.2006)

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Leilões

1 Abiape: grande participação de termelétricas no leilão pode encarecer custos

Segundo o diretor-técnico da Associação Brasileira dos Investidores em Auto-Produção de Energia Elétrica (Abiape), Cristiano Abijaode, a grande participação das termelétricas no leilão de energia nova pode encarecer os custos da energia que chegará a todas as casas. Uma das principais preocupações de Abijaode é o alto percentual de aquisição de novos projetos por parte das empresas estatais. Ele lembra que, na década de 90, diversos projetos nas mãos dessas empresas ficaram paralisados ou foram concebidos em ritmo bastante lento. "Tivemos uma época em que havia 22 obras paralisadas nas mãos das estatais, por absoluta falta de recursos para serem executadas. Diante do quadro de risco que temos, com grande possibilidade de falta de energia, esse panorama nos preocupa bastante", afirma. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 07/01/2006 a 13/01/2006.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             16,92  pesada                      16,92  pesada                     16,92  pesada                    16,92
 média                               16,92  média                        16,92  média                       16,92  média                      16,92
 leve                                  16,92  leve                           16,92  leve                          16,92  leve                         16,92
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Brasil tem primeira emissão de créditos de carbono aprovada

Um projeto ambiental de gerenciamento de gás de aterro sanitário em Salvador foi responsável pela primeira emissão de créditos de carbono para um projeto brasileiro no âmbito do Protocolo de Quioto. Os certificados de emissões reduzidas (CERs) foram obtidos pela Bahia Tratamento e Transferência de Resíduos (Battre, ex-Vega Bahia) no dia 30 de dezembro. Foram emitidos 45.988 títulos, correspondentes a igual número de toneladas de dióxido de carbono que deixaram de ir para a atmosfera em 2004 - a redução deve ser comprovada periodicamente. Essa é apenas a quarta emissão de CERs pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), braço da ONU que aprova as metodologias e emite os créditos. (Valor Econômico - 09.01.2006)

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2 Petrobras quer aumentar produção de gás para 100 milhões de m3

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirma que quer aumentar a produção para cerca de 100 milhões de metros cúbicos até 2010 tanto no Brasil quanto na Bolívia, onde a estatal é uma das principais produtoras. Lá, a produção só aumentará se as condições impostas pelo governo forem vantajosas, diz. O mercado do gás melhorou com o leilão de energia. "A demanda brasileira cresce a ritmo muito grande [10% ao ano]. E a demanda térmica apresenta menos instabilidade depois do leilão de energia. O leilão de energia define mais ou menos um horizonte sobre a demanda térmica, porque passamos a ter contratos de fornecimento, o que reduz a nossa incerteza", disse Gabrielli. (Folha de São Paulo - 09.01.2006)

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3 Gasmig aumenta parcela destinada ao consumo industrial em 2005

O total de gás natural diário dirigido ao consumo industrial, sem contar pequenas indústrias, comércio e GNV, saltou de 1,3 milhão de metros cúbicos ao dia em 2004 para 1,5 milhão de metros cúbicos ao dia em 2005, variação de 15% em todo o Estado. Isso multiplicou o número de clientes da Gasmig para além de tradicionais clientes-âncora como Belgo Mineira Participações, Belgo Mineira, Daymler Crysler e Fiat Automóveis. Em 2005, a Gasmig registrou acréscimo de 22 clientes de menor porte na carteira operacional, informa gerente de planejamento da Gasmig Miriam de Paula Rêgo. Esses clientes não responderam totalmente, mas foram parte importante do crescimento de 20% no total de gás natural comercializado na região durante todo o ano passado. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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4 Corumbá IV faz teste de turbinas

Depois de quatro anos e meio, a Usina Hidrelétrica Corumbá IV faz hoje, 9 de janeiro, o primeiro teste das duas turbinas. Ainda este mês, a linha de transmissão de 40 quilômetros será testada com a geração de energia de Luziânia (GO) até a subestação de Santa Maria, no Distrito Federal. O Ibama concedeu a última das três licenças que autorizam a empresa a funcionar. A Corumbá Concessões prevê gerar energia só em fevereiro. Entretanto, a empresa recebeu prazo da Aneel para fazer isso até o dia 31. Caso continue parada, a agência abrirá processo administrativo contra a usina, que poderá ser multada em até 2% do faturamento. A solenidade de inauguração está marcada para o próximo dia 4, mas isso não garante que a usina já estará funcionando. (Jornal do Commercio- 09.01.2006)

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5 Aneel fixa rateio da cota da CCC referente ao mês de dezembro

A Aneel estabeleceu as cotas de rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis referentes a dezembro para as distribuidoras. As distribuidoras pagarão R$ 13.288.197,86, referentes ao sistemas interligados, até o dia 10 de janeiro. As empresas do Norte e Nordeste não desembolsarão o encargo este mês. As distribuidoras do Sudeste desembolsarão R$ 9.394.681,65. As distribuidoras do Sul vão pagar R$ 2.933.152,22. Já as do Centro-Oeste desembolsarão R$ 960.363,99. (Canal Energia - 06.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 BNDES libera verba para usina da Brascan

O BNDES aprovou financiamento suplementar à Brascan Energética no valor de R$ 10,5 milhões. A operação de crédito se destina a apoiar obras adicionais na hidrelétrica Passo do Meio, no Rio Grande do Sul, em operação desde novembro de 2003. A suplementação do financiamento decorre do aumento do custo do projeto, estimado inicialmente em R$ 66,4 milhões e ampliado para R$ 104,5 milhões em função de gastos adicionais referentes à elevação do fornecimento médio de energia em 15%, entre outros que não estavam previstos. (Eletrosul - 09.01.2006)

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Economia Brasileira

1 Balança começa o ano com superávit de US$ 745 mi

A balança comercial começou o ano com um saldo positivo de US$ 745 milhões. Esse resultado é a diferença entre exportações de US$ 2,124 bilhões e importações de US$ 1,379 bilhão registradas entre os dias 1 e 8 de janeiro, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento. A média de exportações diária está em US$ 424,8 milhões na primeira semana de janeiro, um crescimento de 19,8% sobre o mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro, há uma queda de 14,2%. Já a média de importações está em US$ 275,8 milhões, 10,1% maior que janeiro de 2005 e 7,4% menor que a registrada no mês passado. (Folha de São Paulo - 09.01.2006)

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2 Abdib: período eleitoral poderá estimular o ritmo das PPPs

A Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib) tem acompanhado com especial interesse o andamento das PPPs e, na opinião de seu presidente, Paulo Godoy, o período eleitoral poderá estimular o ritmo do cronograma dos projetos. "Os governos estão se esforçando mais para que as coisas andem, o importante agora é soltar as licitações", diz ele. O governo federal avalia que não existem impedimentos legais para lançar projetos de PPP após abril, mesmo sendo 2006 um ano de eleições. Na avaliação do coordenador da unidade de PPP do Ministério do Planejamento, Maurício Portugal Ribeiro, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei Eleitoral não apresentam restrições para que os contratos de PPP sejam assinados em qualquer período deste ano. (Gazeta Mercantil - 09.01.2006)

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3 Focus: Mercado mantém estáveis projeções de IPCA em 2005 e 2006

O mercado financeiro manteve estável, pela quarta semana seguida, a projeção para o índice oficial de inflação de 2005. De acordo com o mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central, a previsão do IPCA de 2005 permaneceu em 5,68%. A mediana das expectativas dos analistas para o IPCA de 2006 também ficou estável pela quarta semana seguida, em 4,50%. Para este ano, os analistas não esperam a repetição das baixas variações apresentadas pelos índices gerais de preços em 2005. De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, as previsões para o IGP-DI de 2006 são de 4,50% e, para o IGP-M, de 4,58%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas é de 4,55%. A expectativa dos analistas para o IPCA de dezembro continuou em 0,35%. No mês de janeiro, a estimativa do IPCA permaneceu em 0,40% e a do IPC da Fipe, em 0,46%. A mediana das expectativas para o IGP-DI ficou estável em 0,35% e, no IGP-M, foi de 0,34% para 0,35%. (Valor Econômico - 09.01.2006)

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4 Analistas esperam crescimento do PIB de 2,4% em 2005 e de 3,5% em 2006

O mercado financeiro manteve estável a projeção para o crescimento da economia em 2005. A mediana das expectativas aponta crescimento de 2,40% para o PIB no ano passado. Para 2006, a estimativa média de crescimento do PIB continua em 3,50%, há 36 semanas. Os dados constam do relatório de mercado pesquisado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições financeiras. Os analistas elevaram ligeiramente a estimativa média para o superávit da balança comercial de 2006, de US$ 36,98 bilhões para US$ 37 bilhões. A previsão para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 baixou de US$ 15,5 bilhões para US$ 15,3 bilhões e, para 2006, manteve-se em US$ 15 bilhões. A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou em superávit de US$ 15 bilhões. Para 2006, espera-se superávit de US$ 8 bilhões. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 3,15% em 2005 e de 4,05% em 2006. (Valor Econômico - 09.01.2006)

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5 Mercado prevê corte na Selic de 0,5 ponto em janeiro

Os analistas financeiros continuam esperando mais um corte de 0,5 ponto percentual no juro básico da economia em janeiro. A mediana das expectativas dos analistas aponta Selic em 17,5% anuais no primeiro mês de 2006, de acordo com a pesquisa Focus.Para 2006, as medianas das estimativas para a Selic média e para a taxa ao final do ano permaneceram estáveis em 15,94% e 15% anuais, respectivamente. A expectativa para a taxa de câmbio no final deste ano continuou em R$ 2,40. (Valor Econômico - 09.01.2006)

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6 IPC-S fica em 0,68% até 7 de janeiro

O IPC-S de até 7 de janeiro deste ano subiu 0,69%, ante aumento de 0,46% no indicador anterior, de até 31 de dezembro de 2005. A informação foi divulgada pela FGV. O resultado anunciado ficou acima das estimativas dos analistas do mercado financeiro que esperavam um resultado entre (0,35% a 0,57%), e acima da média das expectativas (0,44%). Segundo a FGV, a taxa mais elevada do indicador foi influenciada por acelerações, na passagem do IPC-S de até 31 de dezembro para o índice de até 7 de janeiro, nos grupos Alimentação e Educação, Leitura e Recreação. Esses dois grupos responderam por 70% da taxa do IPC-S anunciado hoje, de acordo com a FGV. Dos sete grupos que compõem o indicador, cinco apresentaram acelerações de preços, e até deflação mais fraca, no mesmo período. (O Estado de São Paulo - 09.01.2006)

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7 Dólar ontem e hoje

A manhã de segunda-feira foi tranqüila no mercado financeiro brasileiro, que opera atento ao noticiário em geral e ao comportamento do mercado externo. Mesmo com as compras do Banco Central, o dólar encerrou o período em baixa de 0,88%, cotado a R$ 2,260 na compra e R$ 2,262 na venda. Na sexta, o dólar comercial terminou com baixa de 0,21%, a R$ 2,28 na compra e R$ 2,2820 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 09.01.2006)


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Internacional

1 Bolívia quer ingresso no controle da GTB

Além do já manifesto desejo de reestatizar as refinarias bolivianas, Evo Morales pretende também intervir no transporte de gás. A Petrobras já recebeu sinalizações de que o presidente eleito da Bolívia almeja o ingresso no controle da Gás Transboliviano (GTB), responsável pela administração do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). A equipe de Morales já teria o esboço de um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso. Na caneta, o futuro governo boliviano quer tornar obrigatória a participação da estatal YPFB em projetos de transporte de gás no país, o que significa, na teoria e na praxis, a entrada da empresa no capital da GTB. A disposição do governo boliviano atinge diretamente todos os atuais acionistas da transportadora - além da própria Petrobras, Enron, Shell, El Paso, BG e Total. A eventual mudança na composição acionária da GTB também será um complicador a mais para a entrada da Repsol na empresa. Não é de hoje, a Petrobras tenta viabilizar o ingresso do grupo espanhol no bloco de controle da transportadora boliviana. (Relatório Reservado - 09.01.2006)

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2 Bolívia quer aumentar vendas de gás natural para Brasil e Argentina

O novo governo boliviano pretende aumentar as vendas de gás natural para o Brasil e para a Argentina e buscar novos mercados para o produto na América do Sul, tornando-se o principal fornecedor de energia para a região. "O que queremos fazer é aproveitar esta oportunidade histórica que nos traz nossa reserva de gás natural no contexto regional para nos convertermos no fornecedor deste produto aos países que dele precisam, mas em termos de preços favoráveis à Bolívia", disse o vice-presidente eleito do país, Álvaro García Linera, ao jornal "La Razón".García Linera disse ainda que a tarifa de exportação do gás natural ao Brasil deve ser estabelecida como preço mínimo do produto para a venda na região. (Folha de São Paulo - 09.01.2006)

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3 Bolívia negocia com a Argentina preço de gás igual ao do Brasil

O presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, vai propor ao governo do presidente Néstor Kirchner fixar em US$ 3,25 por mil BTU (unidades térmicas britânicas) o preço do gás que exporta para a Argentina, durante sua visita no próximo dia 17 a Buenos Aires. Morales negociará a aplicação do mesmo valor que cobra do Brasil. Segundo o vice-presidente eleito, Alvaro García Linera, a partir deste mínimo será necessário "olhar para cima na escala de preços do gás boliviano". Também afirmou que: "Com o Brasil temos uma fórmula que é parte do acordo, mas se houver possibilidades de melhorarmos o preço com o Brasil e com a Argentina, vamos aproveitá-la". Segundo Linera, a idéia da equipe econômica do governo eleito é que o gás se transforme crescentemente em um commodity, que gradualmente se aproxime dos preços internacionais. (Jornal do Commercio - 08.01.2006)

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4 Irã negocia urânio em território russo

O Irã prosseguia ontem as conversações com a Rússia sobre a proposta de Moscou de enriquecer urânio em território russo, ao mesmo tempo que se preparava para retomar as atividades nucleares, em um claro desafio à Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea). "O processo das negociações é positivo e, potencialmente, pode resultar em planos efetivos", explicou o porta-voz do Ministério iraniano das Relações Exteriores, Hamid Reza Assefi. Uma delegação moscovita iniciou no sábado as negociações com Teerã sobre o plano russo para que o Irã enriqueça urânio, mas apenas no território da Rússia. A proposta, apoiada pelos Estados Unidos e pela União Européia, pretende impedir que o Irã realize o enriquecimento de urânio em seu próprio território. (Jornal do Commercio - 09.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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