l IFE:
nº 1.725
- 05
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Ibama não pode garantir licenciamentos no Rio Madeira O secretário-executivo
e ministro interino do Meio Ambiente, Cláudio Langoni, avisa que o Ibama
não tem prazo nem pode garantir que o licenciamento das hidrelétricas
do Rio Madeira será aprovado até maio. Nenhuma hidrelétrica por ser licitada
sem o licenciamento. "Essas hidrelétricas do Rio Madeira têm enorme complexidade.
O Ibama não tem previsão de quando concluirá a análise técnica de viabilidade.
O compromisso é de avaliar com agilidade, mas não vinculado à aprovação.
Não podemos antecipar nem se vai aprovar, nem se conclui a análise antes
de maio", disse Langoni. (O Globo - 05.01.2006) 2 Diretor do Luz Para Todos: 3 milhões serão beneficiados em 2006 O programa
Luz Para Todos levará energia para mais três milhões de pessoas neste
ano. A região Norte receberá atenção especial. No ano passado foram beneficiados
2,15 milhões de pessoas. A informação é do diretor nacional do programa,
José Ribamar Santana. Ele destacou que, por conta das dificuldades de
acesso, de distribuição da população e de questões climáticas, o Luz Para
Todos demorou um pouco mais para chegar à região Norte. "Mas criamos todas
as condições, todos os contratos estão praticamente feitos e acreditamos
que 2006 será um ano bastante proveitoso para a região amazônica", explicou.
(Elétrica - 04.01.2006) 3 Região Nordeste foi a maior beneficiada do Luz Para Todos Em 2005,
o programa Luz Para Todos atendeu 2,15 milhões de pessoas, a maioria na
região Nordeste, onde mais de um milhão teve o acesso à energia ampliado.
De acordo com o diretor nacional do programa, José Ribamar Santana, ao
todo foram instalados 700 mil postes, o equivalente a duas voltas em torno
da Terra em cabos de energia. A operação gerou mais de 80 mil empregos
diretos. Ele destacou que no início do programa, em 2004, existiam mais
de 10 milhões de pessoas sem energia no país. A expectativa até o final
do programa, em 2008, é zerar esse índice. Para isso, o número de ligações
mensais feitas aumentou: nos três primeiros meses de 2005 eram 20 mil,
hoje, são 50 mil. (Elétrica - 04.01.2006) 4
Corumbá 4 começa a operar em fevereiro 5 Usina eólica começará a ser construída na Paraíba A primeira
usina de geração de energia eólica da Paraíba começará a ser construída
ainda neste mês. O valor total do empreendimento será de R$ 45,5 milhões,
sendo R$ 32,7 milhões financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB)
com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
O projeto do BNB conta com uma parceria da Millennium Central Geradora
Eólica. Marataca, o local na Paraíba onde será construída a usina, foi
escolhida por ter ventos fortes e infra-estrutura de estradas e rede elétrica
capaz de escoar a produção de energia, afirmou Everaldo Feitosa, vice-presidente
da Associação Mundial de Energia Eólica. Com previsão de início de funcionamento
para dezembro de 2006, a construção da usina vai gerar cerca de 200 empregos
diretos e produzir 10,2 MWh de energia, suficientes para abastecer 10
mil residências populares. (APMPE - 05.01.2006)
Empresas 1 MG acerta pagamento de dívida com a Cemig O governo
de Minas e o consórcio Southern Electric Brasil (SEB) devem selar hoje
o acordo referente ao pagamento da dívida do estado de R$ 3 bilhões junto
à Cemig. O acordo será aprovado em duas assembléias gerais extraordinárias
(AGEs). O governo é o maior acionista da estatal mineira de energia. Já
o SEB é o principal sócio minoritário, com 32,96% do capital votante.
A dívida de R$ 3 bilhões refere-se à repasses financeiros que o governo
mineiro deveria fazer regularmente à Cemig relativos à Conta de Resultados
a Compensar (CRC), instrumento criado no Plano Real para controlar as
tarifas. "Acredito no acordo. O consórcio não solicitou alterações no
mérito da proposta. Pediram apenas alguns aprimoramentos no texto, com
mais proteção para os minoritários", explica o secretário de estado de
Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer, presidente do Conselho de Administração
da Cemig. O ponto principal do acordo prevê que 65% dos dividendos pagos
à Cemig ao Estado serão retidos pela estatal para a quitação da dívida
durante 31 anos. O pagamento será realizado em 61 parcelas semestrais,
corrigidas pelo IGP-DI, já a partir de janeiro deste ano. (Superávit -
05.01.2006) 2 Light e Ampla avaliam impactos da lei estadual A Light afirmou que está analisando a lei 4.694, que pretende adequar o número de postos credenciados para pagamento das contas de luz ao tamanho das populações dos municípios atendidos. A empresa quer saber exatamente quantos postos terão que ser abertos ou credenciados para calcular o impacto da decisão. A empresa também disse que mesmo contas atrasadas podem ser pagas no banco ou no comércio credenciado sem necessidade de ir a uma loja própria da empresa. A Ampla, por sua vez, informou apenas que a sua estrutura de pagamento de contas, que inclui agências próprias e parcerias com a rede bancária e comércio, já atende adequadamente aos seus clientes. (Canal Energia - 04.01.2006) 3 CEEE inaugura obras de expansão e reforço do sistema Serão inauguradas
hoje as obras da Linha de Transmissão Pelotas 4-Canguçu (69 kV) e a Subestação
Canguçu (69/23 kV), no município de Canguçu, região Sul do Rio Grande
do Sul. O investimento de R$ 10,3 milhões da CEEE trará maior confiabilidade
ao fornecimento de energia e também propiciará atendimento de cargas de
maior porte que venham a se estabelecer na região. Ontem também foram
inauguradas duas obras de eletrificação rural e reforço de rede em São
José do Norte, no valor total de R$ 132 mil, beneficiando 500 moradores.
Os quatro empreendimentos somam R$ 10,4 milhões. (Gazeta Mercantil - 05.01.2006)
4
Celesc inicia processo para vender ativos de geração 5 Celesc: mercado livre de energia é vilão Segundo
os dados preliminares da Celesc, na melhor das hipóteses o ano que passou
vai ter um desempenho igual ao anterior em relação à comercialização de
energia. O grande vilão é o mercado livre de energia, que permite aos
consumidores industriais buscar fornecedores mais baratos, e resultou
em uma queda de 7,5% na comercalização para o segmento. A expectativa
da Celesc para o ano passado já era bastante tímida, com previsão de crescimento
de 1%. No entanto, com a perda de clientes industriais, o resultado deve
ficar abaixo do esperado, mesmo que o balanço do ano tenha registrado
aumento de 3,3% no número de consumidores. "Sempre o que mais aumenta
são os clientes residenciais", afirma o chefe do departamento de comercialização
e mercado, José Luiz Cavichioli. Em 2005, o segmento comercial cresceu
em torno de 8% e o residencial, 6%. (A Notícia - 05.01.2006) 6 Coelba distribuirá R$ 30 mi em juros sobre capital próprio A Coelba,
do grupo Neoenergia, distribuirá R$ 30 milhões em juros sobre capital
próprio aos acionistas até o dia 30 de junho, referentes ao ano de 2005.
A remuneração será dividida por papel da seguinte maneira: R$ 1,5455244
por lote de mil ações ordinárias e por lote de mil ações preferenciais
classe A, e R$ 1,7000768 por lote de mil ações preferenciais classe B.
As ações, segundo a empresa, estão sendo negociadas ex-juros desde de
19 de dezembro passado. O conselho de administração da distribuidora também
aprovou a capitalização de reserva de R$ 134,15 milhões, no âmbito do
processo de desverticalização. (Canal Energia - 04.01.2006) 7 Caiuá prepara captação de R$ 110,1 mi A Caiuá
Distribuição de Energia informou nesta quarta-feira, 4 de janeiro, que
está preparando o lançamento de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios
para captar R$ 110,1 milhões. A oferta, ainda sujeita a registro prévio
pela CVM, compreenderá a distribuição pública de até 367 cotas seniores,
com valor unitário de R$ 300 mil. O lançamento, segundo a empresa, será
feito mercado de balcão organizado da Central de Custódia e Liquidação
(Cetip). A classificação de risco preliminar das cotas seniores, "brAf",
foi aferida recentemente pela Standard & Poor's. Serão distribuídas 292
cotas seniores sob regime de garantia firme de colocação e 75 cotas seniores
sob regime de melhores esforços de colocação, em mercado de balcão organizado.
Está prevista ainda emissão de 20 cotas subordinadas, com valor unitário
de emissão de R$ 300 mil, perfazendo o valor total de R$ 6 milhões, que
serão integralmente subscritas e integralizadas pela Caiuá. A emissão
será feita pelo Unibanco e o ItaúBBA, que serão as instituições intermediárias.
(Canal Energia - 04.01.2006) 8 Celpa contratará financiamento de R$ 15,8 mi para Luz para Todos A Celpa pretende contratar financiamento de R$ 15,808 milhões junto à Eletrobrás visando aplicar os recursos nas obras do Luz para Todos no entorno do lago da hidrelétrica de Tucuruí. O financiamento, com prazo de 120 meses, teve constituição de garantias formadas por recebíveis aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, segundo despacho publicado na edição da última terça-feira, 3 de janeiro, do Diário Oficial da União. O documento informa ainda que as garantias da operação serão constituídas por recebíveis da distribuidora, que correspondem a 0,17% da receita líquida. De acordo com a Celpa, o programa beneficiará sete municípios a montante e algumas localidades a jusante do reservatório. (Canal Energia - 04.01.2006) 9 Elétricas fecham 2005 com valor de mercado de R$ 117,6 bi As empresas do setor de energia elétrica listadas na Bolsa de Valores de São Paulo fecharam 2005 com valor de mercado de R$ 117,6 bilhões, segundo levantamento divulgado pela Bovespa. As elétricas ficaram atrás das instituições financeiras (R$ 242,2 bilhões), petróleo e gás (R$ 177,1 bilhões) e mineração (R$ 119,8 bilhões), e a frente de telefonia fixa (R$ 100,2 bilhões). O valor de mercado das 382 empresas com ações negociadas na bolsa atingiu R$ 1,13 trilhões em dezembro de 2005, um acréscimo de 24,7% em relação ao ano anterior. Segundo o levantamento da Bovespa, o Índice de Energia Elétrica fechou com alta acumulada de 3,31%, em dezembro, e de 42,8%, em 2005. O Ibovespa acumulou alta de 27,7% no ano, superando 23 vezes as máximas históricas de pontuação. (Canal Energia - 04.01.2006) No pregão
do dia 04-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.002,37 pontos, representando
uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,310
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram 10.278,63 pontos.
Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 42,31 ON e R$ 43,19 PNB. Na abertura do pregão do dia 05-01-2006
as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,52 as ações ON, e R$ 42,80
as ações PNB. (Investshop - 03.01.2006) O executivo gaúcho Antonio Cândido Prataviera Calcagnotto assumiu a área de planejamento e marketing da AES-Sul, uma das três distribuidoras gaúchas de energia, responsável pelo atendimento de 114 municípios. (Gazeta Mercantil - 05.01.2006) A Copel abriu nesta quarta-feira, 4 de janeiro, a chamada pública para o programa de eficiência energética do ciclo 2005/2006. Serão aplicados R$ 4,5 milhões em projetos das áreas de comércio e serviços, industrial e poderes públicos. (Canal Energia - 04.01.2006)
Leilões 1 Pactual avalia o leilão de energia e reitera sua visão otimista Avaliando
mais detalhadamente os resultados do primeiro Leilão de Energia Nova,
realizado em dezembro do último ano, os analistas do banco Pactual reiteraram
sua visão otimista para o setor elétrico, recomendando uma maior exposição
em ativos do setor. A visão do banco a respeito da licitação é de que,
apesar de existirem diversos tópicos a serem aperfeiçoados, como a própria
dinâmica do leilão, por exemplo, os sinais que o leilão trouxe para o
setor são favoráveis, especialmente no que se refere à tendência para
os preços da geração e à percepção para os próximos leilões. O Pactual
ressalta que a energia hidroelétrica representou apenas 32% do total.
Neste sentido, os analistas lembram que vale a pena analisar com mais
atenção alguns tópicos relativos à energia térmica como, por exemplo,
o preço pago pelo governo para a energia térmica em 2010, o preço médio
para expansão, em relação ao dos projetos hidroelétricos e as perspectivas
para o preço da energia térmica no mercado à vista. Pactual avalia que
o governo Federal acabou pagando para os consumidores finais uma tarifa
maior do que a que pagaria se pudesse adquirir mais projetos de energia
hidroelétrica, trazendo um sinal de que nos próximos leilões o preço da
energia poderá se maior. (Elétrica - 04.01.2006)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Índice do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%, com elevação de 0,3%
em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 40,3% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Emborcação operam
com 91,5% e 64,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 04.01.2006)
2 Capacidade da região Sul está em 78,5% A região Sul registra 78,5% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia 2, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de Jordão apresenta 62,8% de capacidade. (Canal Energia - 04.01.2006) 3 Região NE registra 68,7% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,7%, com aumento de
0,4% na comparação com o dia anterior. O índice fica 45,5% acima da curva
de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 69,9%.
(Canal Energia - 04.01.2006) 4 Nível dos reservatórios do Norte está em 50,5% O índice
de armazenamento da região Norte está em 50,5%, com alta de 0,9% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 47,4% de capacidade.
(Canal Energia - 04.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras quer ampliar negócios na Bolívia A diretoria da Petrobras deverá aproveitar a visita do presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, ao Brasil para reunir-se com o futuro chefe do Executivo boliviano e retomar as negociações acerca de sua participação na Bolívia. A Lei de Hidrocarbonetos deve ser um dos principais temas da conversa entre Morales e a Petrobras. Ela eleva consideravelmente a taxação sobre as empresas estrangeiras que exploram óleo e gás natural em áreas do país. Outro ponto que deverá ser discutido diz respeito à participação da estatal boliviana YPFB em ativos da Petrobras. A Petrobras não confirmou nenhum agendamento com o líder boliviano. (Jornal do Commercio - 05.01.2006) 2 TCU aponta irregularidades em contratos da Petrobras O TCU apontou
indícios de irregularidades em contratos firmados pela Petrobras para
a construção de usinas termelétricas em 2001 e 2002, durante a crise de
racionamento de energia pela qual passou o país. Os prejuízos à estatal
chegariam à R$ 1,8 bi. As supostas irregularidades foram detectadas pelo
tribunal na análise da prestação de contas da estatal relativa à 2003.
De acordo com a assessoria de imprensa do TCU, a investigação dos técnicos
"identificou indícios de irregularidades em licitações e contratos da
estatal e determinou audiência dos responsáveis para que apresentem justificativas
em 15 dias". A própria Petrobras divulgou no início do ano passado que
instauraria processo de arbitragem para renegociar os contratos. O TCU
apontou ainda outras supostas irregularidades, como contratação de serviços
para atividades de cargos constantes do quadro de pessoal da empresa.
(Folha de São Paulo - 05.01.2006) 3 SC libera verba para obra de gasoduto O governador
de SC, Luiz Henrique da Silveira, assinará amanhã um contrato que libera
R$ 7,7 milhões para implantação do gasoduto entre os municípios de São
Bento do Sul e Campo Alegre. O presidente interino da SCGás, Rogério Lima,
destacou que a oferta do gás natural aos segmentos industrial, comercial
e automotivo deve incrementar a economia local. O início da obra está
programado para os próximos dias e a conclusão em julho. (Diário Catarinense
- 05.01.2006)
Grandes Consumidores 1 Grupo Basf vai investir no Brasil Grupo alemão
Basf aplicará os recursos na modernização das fábricas que tem no Brasil.
Rolf-Dieter Acker, presidente da Basf América do Sul, disse que a empresa
continua estudando a construção de uma fábrica de estireno com capacidade
de produção de 500 mil toneladas anuais, em parceria com a Dow. "Estamos
conversando com a Dow, mas o projeto depende do crescimento do mercado
e dos preços dos insumos", ele observou. "Estamos otimistas para 2006.
O País tem boas condições de melhorar seu quadro macroeconômico e suas
exportações de setores como agronegócio, mineração e automóveis. O Brasil
tem independência na produção do petróleo, o que lhe dá mais tranqüilidade."
O executivo acredita principalmente no crescimento das vendas de produtos
químicos para os segmentos automotivo, de agronegócio e da construção
civil, além do mercado de insumos renováveis, como álcool e biodiesel.
A Basf fabrica tintas automotivas e resinas termoplásticas, usadas nos
carros. Para a construção civil, vende tintas imobiliárias, com a marca
Suvinil, além de algumas especialidades químicas. (Gazeta Mercantil -
05.01.2006) 2 Australiana GRD fará parte de projeto de US$ 1 bi da Vale A empresa
australiana GRD será a principal construtora de um projeto de US$ 1,2
bilhão da Companhia Vale do Rio Doce. A GRD fará engenharia e gerenciamento
de construção em uma mina de níquel em Carajás. O contrato pode render
US$ 185 milhões à GRD nos próximos cinco anos. A GRD está associada ao
projeto Níquel do Vermelho desde novembro de 2002, quando a Vale encomendou
a sua subsidiária GRD Miniproc um estudo de viabilidade. O novo contrato
é um dos maiores na área de engenharia e construção fora da Austrália
a ser realizado por uma empresa australiana. O presidente da GRD, Brett
Fogarty, disse que o contrato com a Vale marca uma nova era para a empresa.
"Só existem quatro companhias que fazem projetos de US$ 1 bilhão no setor
de mineração. Agora nós somos uma delas", afirmou. (Folha de São Paulo
- 05.01.2006)
Economia Brasileira 1 IGP-DI aponta inflação de 1,22% em 2005 A valorização do real frente ao dólar levou o IGP-DI a encerrar o ano de 2005 com uma inflação acumulada de 1,22%. O resultado é o menor já verificado na história do indicador, que começou a ser calculado em 1944. A taxa acumulada ficou levemente acima das previsões do mercado. Segundo o último relatório promovido pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para a inflação no ano era de alta de 1,16%. A diferença entre as expectativas e o resultado pode ser explicada pelo número de dezembro. Analistas estimavam que o índice ficaria estável, mas houve alta de 0,07%. Mesmo sem maiores pressões adicionais previstas, este cenário de inflação abaixo de 2% em 12 meses não deve se repetir em 2006. Analistas apostam que o índice deve encerrar o ano com alta de 4,53%. (Folha de São Paulo - 05.01.2006) 2 IBGE: Safra agrícola caiu 5,51% em 2005 A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou ao volume de 112,715 milhões de toneladas em 2005. A colheita foi 5,51% inferior à do ano anterior, que ficou em 119,294 milhões de toneladas - uma perda de 6,5 milhões de toneladas. A área plantada também diminuiu de um ano para o outro, mas em taxa menor, de 0,58%. Os dados foram apurados pelo IBGE, que projeta para este ano um crescimento de 13,22% na colheita. A maior produção ficou com a região Centro-Oeste , com 37,6% da colheita. O Sul, respondeu por 34,4%, seguido pelo Sudeste, com 15,6%. A safra do Nordeste equivaleu a 8,9% do total e a do Norte, a 3,5%. (Valor Econômico - 05.01.2006) 3
IBGE: Safra agrícola deve crescer 13,22% em 2006 Às 12h18m,
o dólar conservava a queda e recuava 0,83%, cotado a R$ 2,270 na compra
e R$ 2,272 na venda. Ontem o dólar comercial terminou com baixa de 1,71%
perante o real, valendo R$ 2,2890 na compra e R$ 2,2910 na venda. (O Globo
Online e Valor Online - 05.01.2006)
Internacional 1 Rússia e Ucrânia fecham acordo Rússia e
Ucrânia fecharam um acordo ontem que encerra a disputa que interrompeu
as remessas de gás para a Europa e abalou a confiança dos países que dependem
da energia fornecida por Moscou. A Ucrânia concordou com um aumentar para
quase o dobro do que vinha pagando pelo gás russo. As remessas já voltaram
ao normal. "Um acordo rápido entre a Rússia e a Ucrânia é vital se os
dois países querem manter sua posição de fornecedores seguros e confiáveis
para a Europa", disse Andris Piebalgs, comissário de Energia da União
Européia (UE). Piebalgs disse que a UE pressionou os dois lados para que
chegassem logo a um entendimento e que o incidente serve como "lição"
para os países europeus. Segundo Piebalgs, a UE precisa cortar seus gastos
de energia e descobrir fontes alternativas de fornecimento. (Valor Econômico
- 05.01.2006) 2 Pressão por energia na China deve ser reduzida A pressão
sobre o setor energético chinês deverá ser menor em 2006. O prognóstico
partiu ontem do engenheiro-chefe da Companhia de Desenvolvimento de Redes
Elétricas da China, Zhao Zunlian. Ele reconheceu que a economia chinesa
continuará enfrentando cortes de abastecimento neste ano, mas ressalvou
que as dificuldades estarão "completamente superadas em 2007". O déficit
no abastecimento, segundo Zhao, chegará a 9 milhões de kW este ano, contra
os 30 milhões do biênio anterior. O engenheiro ainda classificou a expansão
do setor no ano passado como "notável", por elevar a capacidade instalada
em 13,12% frente ao ano anterior, totalizando 2,26 trilhões de kWh. Zhao
também revelou que o setor deverá conhecer uma expansão similar neste
ano e antecipou que o consumo nacional deverá chegar a 2,74 trilhões de
kWh. (Jornal do Commercio - 05.01.2006) A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) adiou uma reunião prevista para esta quarta-feira, em que receberia explicações do Irã sobre a iminente retomada de suas pesquisas nucleares.O Irã notificou, em carta à AIEA, a decisão de retomar, no próximo dia 9, as atividades de pesquisa de "um programa nuclear pacífico".O diretor da agência, Mohamed ElBaradei, lembrou que o Conselho de Governadores, órgão executivo da AIEA, pede ao Irã que "mantenha a suspensão de todas as atividades ligadas ao enriquecimento de urânio, como medida essencial de confiança". (Diário do Grande ABC - 04.01.2006)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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