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IFE: nº 1.725 - 05 de janeiro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ibama não pode garantir licenciamentos no Rio Madeira
2 Diretor do Luz Para Todos: 3 milhões serão beneficiados em 2006
3 Região Nordeste foi a maior beneficiada do Luz Para Todos
4 Corumbá 4 começa a operar em fevereiro
5 Usina eólica começará a ser construída na Paraíba

Empresas
1 MG acerta pagamento de dívida com a Cemig
2 Light e Ampla avaliam impactos da lei estadual
3 CEEE inaugura obras de expansão e reforço do sistema
4 Celesc inicia processo para vender ativos de geração
5 Celesc: mercado livre de energia é vilão
6 Coelba distribuirá R$ 30 mi em juros sobre capital próprio
7 Caiuá prepara captação de R$ 110,1 mi
8 Celpa contratará financiamento de R$ 15,8 mi para Luz para Todos

9 Elétricas fecham 2005 com valor de mercado de R$ 117,6 bi

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Leilões
1 Pactual avalia o leilão de energia e reitera sua visão otimista

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Índice do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%
2 Capacidade da região Sul está em 78,5%
3 Região NE registra 68,7% de volume armazenado

4 Nível dos reservatórios do Norte está em 50,5%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras quer ampliar negócios na Bolívia
2 TCU aponta irregularidades em contratos da Petrobras
3 SC libera verba para obra de gasoduto

Grandes Consumidores
1 Grupo Basf vai investir no Brasil
2 Australiana GRD fará parte de projeto de US$ 1 bi da Vale

Economia Brasileira
1 IGP-DI aponta inflação de 1,22% em 2005
2 IBGE: Safra agrícola caiu 5,51% em 2005

3 IBGE:Safra agrícola deve crescer 13,22% em 2006
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Rússia e Ucrânia fecham acordo
2 Pressão por energia na China deve ser reduzida
3 AIEA adia reunião com o Irã

Regulação e Novo Modelo

1 Ibama não pode garantir licenciamentos no Rio Madeira

O secretário-executivo e ministro interino do Meio Ambiente, Cláudio Langoni, avisa que o Ibama não tem prazo nem pode garantir que o licenciamento das hidrelétricas do Rio Madeira será aprovado até maio. Nenhuma hidrelétrica por ser licitada sem o licenciamento. "Essas hidrelétricas do Rio Madeira têm enorme complexidade. O Ibama não tem previsão de quando concluirá a análise técnica de viabilidade. O compromisso é de avaliar com agilidade, mas não vinculado à aprovação. Não podemos antecipar nem se vai aprovar, nem se conclui a análise antes de maio", disse Langoni. (O Globo - 05.01.2006)

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2 Diretor do Luz Para Todos: 3 milhões serão beneficiados em 2006

O programa Luz Para Todos levará energia para mais três milhões de pessoas neste ano. A região Norte receberá atenção especial. No ano passado foram beneficiados 2,15 milhões de pessoas. A informação é do diretor nacional do programa, José Ribamar Santana. Ele destacou que, por conta das dificuldades de acesso, de distribuição da população e de questões climáticas, o Luz Para Todos demorou um pouco mais para chegar à região Norte. "Mas criamos todas as condições, todos os contratos estão praticamente feitos e acreditamos que 2006 será um ano bastante proveitoso para a região amazônica", explicou. (Elétrica - 04.01.2006)

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3 Região Nordeste foi a maior beneficiada do Luz Para Todos

Em 2005, o programa Luz Para Todos atendeu 2,15 milhões de pessoas, a maioria na região Nordeste, onde mais de um milhão teve o acesso à energia ampliado. De acordo com o diretor nacional do programa, José Ribamar Santana, ao todo foram instalados 700 mil postes, o equivalente a duas voltas em torno da Terra em cabos de energia. A operação gerou mais de 80 mil empregos diretos. Ele destacou que no início do programa, em 2004, existiam mais de 10 milhões de pessoas sem energia no país. A expectativa até o final do programa, em 2008, é zerar esse índice. Para isso, o número de ligações mensais feitas aumentou: nos três primeiros meses de 2005 eram 20 mil, hoje, são 50 mil. (Elétrica - 04.01.2006)

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4 Corumbá 4 começa a operar em fevereiro

Está quase tudo pronto para a festa de inauguração da usina hidrelétrica de Corumbá 4, prevista para fevereiro. As duas turbinas estão em fase de teste e a usina deverá entrar em operação comercial no mês que vem. Os cem funcionários que estão trabalham na obra fazem a vigilância, a plantação de grama para evitar erosões nas encostas, o recolhimento de animais do lago com o auxílio de 10 barcos e os últimos acabamentos. Depois que o Ibama concedeu a licença de operação, a ordem é colocar a usina em pleno funcionamento o mais rápido possível, já que o contrato com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) previa a ligação de uma turbina em dezembro de 2004 e a outra em março do ano passado, um atraso de quase um ano. A construção de 40 quilômetros da linha de transmissão que ligará Corumbá 4 à subestação de Santa Maria também foi concluída. (Eletrosul - 05.01.2006)

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5 Usina eólica começará a ser construída na Paraíba

A primeira usina de geração de energia eólica da Paraíba começará a ser construída ainda neste mês. O valor total do empreendimento será de R$ 45,5 milhões, sendo R$ 32,7 milhões financiados pelo Banco do Nordeste do Brasil (BNB) com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O projeto do BNB conta com uma parceria da Millennium Central Geradora Eólica. Marataca, o local na Paraíba onde será construída a usina, foi escolhida por ter ventos fortes e infra-estrutura de estradas e rede elétrica capaz de escoar a produção de energia, afirmou Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica. Com previsão de início de funcionamento para dezembro de 2006, a construção da usina vai gerar cerca de 200 empregos diretos e produzir 10,2 MWh de energia, suficientes para abastecer 10 mil residências populares. (APMPE - 05.01.2006)

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Empresas

1 MG acerta pagamento de dívida com a Cemig

O governo de Minas e o consórcio Southern Electric Brasil (SEB) devem selar hoje o acordo referente ao pagamento da dívida do estado de R$ 3 bilhões junto à Cemig. O acordo será aprovado em duas assembléias gerais extraordinárias (AGEs). O governo é o maior acionista da estatal mineira de energia. Já o SEB é o principal sócio minoritário, com 32,96% do capital votante. A dívida de R$ 3 bilhões refere-se à repasses financeiros que o governo mineiro deveria fazer regularmente à Cemig relativos à Conta de Resultados a Compensar (CRC), instrumento criado no Plano Real para controlar as tarifas. "Acredito no acordo. O consórcio não solicitou alterações no mérito da proposta. Pediram apenas alguns aprimoramentos no texto, com mais proteção para os minoritários", explica o secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Wilson Brumer, presidente do Conselho de Administração da Cemig. O ponto principal do acordo prevê que 65% dos dividendos pagos à Cemig ao Estado serão retidos pela estatal para a quitação da dívida durante 31 anos. O pagamento será realizado em 61 parcelas semestrais, corrigidas pelo IGP-DI, já a partir de janeiro deste ano. (Superávit - 05.01.2006)

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2 Light e Ampla avaliam impactos da lei estadual

A Light afirmou que está analisando a lei 4.694, que pretende adequar o número de postos credenciados para pagamento das contas de luz ao tamanho das populações dos municípios atendidos. A empresa quer saber exatamente quantos postos terão que ser abertos ou credenciados para calcular o impacto da decisão. A empresa também disse que mesmo contas atrasadas podem ser pagas no banco ou no comércio credenciado sem necessidade de ir a uma loja própria da empresa. A Ampla, por sua vez, informou apenas que a sua estrutura de pagamento de contas, que inclui agências próprias e parcerias com a rede bancária e comércio, já atende adequadamente aos seus clientes. (Canal Energia - 04.01.2006)

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3 CEEE inaugura obras de expansão e reforço do sistema

Serão inauguradas hoje as obras da Linha de Transmissão Pelotas 4-Canguçu (69 kV) e a Subestação Canguçu (69/23 kV), no município de Canguçu, região Sul do Rio Grande do Sul. O investimento de R$ 10,3 milhões da CEEE trará maior confiabilidade ao fornecimento de energia e também propiciará atendimento de cargas de maior porte que venham a se estabelecer na região. Ontem também foram inauguradas duas obras de eletrificação rural e reforço de rede em São José do Norte, no valor total de R$ 132 mil, beneficiando 500 moradores. Os quatro empreendimentos somam R$ 10,4 milhões. (Gazeta Mercantil - 05.01.2006)

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4 Celesc inicia processo para vender ativos de geração

A Celesc anunciou a aprovação da contratação de empresa especializada para avaliar 12 PCHs. Além das PCHs, que possuem potência instalada de 84 MW, a Celesc pretende vender a fatia de 15% na hidrelétrica de Machadinho, de 1.140 MW, informou o diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da empresa, Gerson Berti. Controlada pelo governo do Estado de Santa Catarina, a Celesc também colocará á venda outros ativos, como os 23% que possui na hidrelétrica de Dona Francisca (125 MW), no Rio Grande do Sul, e os 10% na usina de Campos Novos (880 MW), em Santa Catarina. "Temos até junho para concluir o programa de desverticalização", informou Berti, que também gostaria de vender os 19,3% que possui na Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), adquiridos em troca de uma dívida em 2000. "Mas isso vai ser mais complicado. O investimento no setor de saneamento se revelou muito ruim", avaliou. (Eletrosul - 04.01.2006)

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5 Celesc: mercado livre de energia é vilão

Segundo os dados preliminares da Celesc, na melhor das hipóteses o ano que passou vai ter um desempenho igual ao anterior em relação à comercialização de energia. O grande vilão é o mercado livre de energia, que permite aos consumidores industriais buscar fornecedores mais baratos, e resultou em uma queda de 7,5% na comercalização para o segmento. A expectativa da Celesc para o ano passado já era bastante tímida, com previsão de crescimento de 1%. No entanto, com a perda de clientes industriais, o resultado deve ficar abaixo do esperado, mesmo que o balanço do ano tenha registrado aumento de 3,3% no número de consumidores. "Sempre o que mais aumenta são os clientes residenciais", afirma o chefe do departamento de comercialização e mercado, José Luiz Cavichioli. Em 2005, o segmento comercial cresceu em torno de 8% e o residencial, 6%. (A Notícia - 05.01.2006)

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6 Coelba distribuirá R$ 30 mi em juros sobre capital próprio

A Coelba, do grupo Neoenergia, distribuirá R$ 30 milhões em juros sobre capital próprio aos acionistas até o dia 30 de junho, referentes ao ano de 2005. A remuneração será dividida por papel da seguinte maneira: R$ 1,5455244 por lote de mil ações ordinárias e por lote de mil ações preferenciais classe A, e R$ 1,7000768 por lote de mil ações preferenciais classe B. As ações, segundo a empresa, estão sendo negociadas ex-juros desde de 19 de dezembro passado. O conselho de administração da distribuidora também aprovou a capitalização de reserva de R$ 134,15 milhões, no âmbito do processo de desverticalização. (Canal Energia - 04.01.2006)

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7 Caiuá prepara captação de R$ 110,1 mi

A Caiuá Distribuição de Energia informou nesta quarta-feira, 4 de janeiro, que está preparando o lançamento de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios para captar R$ 110,1 milhões. A oferta, ainda sujeita a registro prévio pela CVM, compreenderá a distribuição pública de até 367 cotas seniores, com valor unitário de R$ 300 mil. O lançamento, segundo a empresa, será feito mercado de balcão organizado da Central de Custódia e Liquidação (Cetip). A classificação de risco preliminar das cotas seniores, "brAf", foi aferida recentemente pela Standard & Poor's. Serão distribuídas 292 cotas seniores sob regime de garantia firme de colocação e 75 cotas seniores sob regime de melhores esforços de colocação, em mercado de balcão organizado. Está prevista ainda emissão de 20 cotas subordinadas, com valor unitário de emissão de R$ 300 mil, perfazendo o valor total de R$ 6 milhões, que serão integralmente subscritas e integralizadas pela Caiuá. A emissão será feita pelo Unibanco e o ItaúBBA, que serão as instituições intermediárias. (Canal Energia - 04.01.2006)

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8 Celpa contratará financiamento de R$ 15,8 mi para Luz para Todos

A Celpa pretende contratar financiamento de R$ 15,808 milhões junto à Eletrobrás visando aplicar os recursos nas obras do Luz para Todos no entorno do lago da hidrelétrica de Tucuruí. O financiamento, com prazo de 120 meses, teve constituição de garantias formadas por recebíveis aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica, segundo despacho publicado na edição da última terça-feira, 3 de janeiro, do Diário Oficial da União. O documento informa ainda que as garantias da operação serão constituídas por recebíveis da distribuidora, que correspondem a 0,17% da receita líquida. De acordo com a Celpa, o programa beneficiará sete municípios a montante e algumas localidades a jusante do reservatório. (Canal Energia - 04.01.2006)

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9 Elétricas fecham 2005 com valor de mercado de R$ 117,6 bi

As empresas do setor de energia elétrica listadas na Bolsa de Valores de São Paulo fecharam 2005 com valor de mercado de R$ 117,6 bilhões, segundo levantamento divulgado pela Bovespa. As elétricas ficaram atrás das instituições financeiras (R$ 242,2 bilhões), petróleo e gás (R$ 177,1 bilhões) e mineração (R$ 119,8 bilhões), e a frente de telefonia fixa (R$ 100,2 bilhões). O valor de mercado das 382 empresas com ações negociadas na bolsa atingiu R$ 1,13 trilhões em dezembro de 2005, um acréscimo de 24,7% em relação ao ano anterior. Segundo o levantamento da Bovespa, o Índice de Energia Elétrica fechou com alta acumulada de 3,31%, em dezembro, e de 42,8%, em 2005. O Ibovespa acumulou alta de 27,7% no ano, superando 23 vezes as máximas históricas de pontuação. (Canal Energia - 04.01.2006)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-01-2006, o IBOVESPA fechou a 35.002,37 pontos, representando uma alta de 1,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,310 bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram 10.278,63 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 42,31 ON e R$ 43,19 PNB. Na abertura do pregão do dia 05-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 42,52 as ações ON, e R$ 42,80 as ações PNB. (Investshop - 03.01.2006)

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11 Curtas

O executivo gaúcho Antonio Cândido Prataviera Calcagnotto assumiu a área de planejamento e marketing da AES-Sul, uma das três distribuidoras gaúchas de energia, responsável pelo atendimento de 114 municípios. (Gazeta Mercantil - 05.01.2006)

A Copel abriu nesta quarta-feira, 4 de janeiro, a chamada pública para o programa de eficiência energética do ciclo 2005/2006. Serão aplicados R$ 4,5 milhões em projetos das áreas de comércio e serviços, industrial e poderes públicos. (Canal Energia - 04.01.2006)

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Leilões

1 Pactual avalia o leilão de energia e reitera sua visão otimista

Avaliando mais detalhadamente os resultados do primeiro Leilão de Energia Nova, realizado em dezembro do último ano, os analistas do banco Pactual reiteraram sua visão otimista para o setor elétrico, recomendando uma maior exposição em ativos do setor. A visão do banco a respeito da licitação é de que, apesar de existirem diversos tópicos a serem aperfeiçoados, como a própria dinâmica do leilão, por exemplo, os sinais que o leilão trouxe para o setor são favoráveis, especialmente no que se refere à tendência para os preços da geração e à percepção para os próximos leilões. O Pactual ressalta que a energia hidroelétrica representou apenas 32% do total. Neste sentido, os analistas lembram que vale a pena analisar com mais atenção alguns tópicos relativos à energia térmica como, por exemplo, o preço pago pelo governo para a energia térmica em 2010, o preço médio para expansão, em relação ao dos projetos hidroelétricos e as perspectivas para o preço da energia térmica no mercado à vista. Pactual avalia que o governo Federal acabou pagando para os consumidores finais uma tarifa maior do que a que pagaria se pudesse adquirir mais projetos de energia hidroelétrica, trazendo um sinal de que nos próximos leilões o preço da energia poderá se maior. (Elétrica - 04.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Índice do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,8%, com elevação de 0,3% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 40,3% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Emborcação operam com 91,5% e 64,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 04.01.2006)

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2 Capacidade da região Sul está em 78,5%

A região Sul registra 78,5% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia 2, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de Jordão apresenta 62,8% de capacidade. (Canal Energia - 04.01.2006)

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3 Região NE registra 68,7% de volume armazenado

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 68,7%, com aumento de 0,4% na comparação com o dia anterior. O índice fica 45,5% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 69,9%. (Canal Energia - 04.01.2006)

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4 Nível dos reservatórios do Norte está em 50,5%

O índice de armazenamento da região Norte está em 50,5%, com alta de 0,9% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 47,4% de capacidade. (Canal Energia - 04.01.2006)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras quer ampliar negócios na Bolívia

A diretoria da Petrobras deverá aproveitar a visita do presidente eleito da Bolívia, Evo Morales, ao Brasil para reunir-se com o futuro chefe do Executivo boliviano e retomar as negociações acerca de sua participação na Bolívia. A Lei de Hidrocarbonetos deve ser um dos principais temas da conversa entre Morales e a Petrobras. Ela eleva consideravelmente a taxação sobre as empresas estrangeiras que exploram óleo e gás natural em áreas do país. Outro ponto que deverá ser discutido diz respeito à participação da estatal boliviana YPFB em ativos da Petrobras. A Petrobras não confirmou nenhum agendamento com o líder boliviano. (Jornal do Commercio - 05.01.2006)

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2 TCU aponta irregularidades em contratos da Petrobras

O TCU apontou indícios de irregularidades em contratos firmados pela Petrobras para a construção de usinas termelétricas em 2001 e 2002, durante a crise de racionamento de energia pela qual passou o país. Os prejuízos à estatal chegariam à R$ 1,8 bi. As supostas irregularidades foram detectadas pelo tribunal na análise da prestação de contas da estatal relativa à 2003. De acordo com a assessoria de imprensa do TCU, a investigação dos técnicos "identificou indícios de irregularidades em licitações e contratos da estatal e determinou audiência dos responsáveis para que apresentem justificativas em 15 dias". A própria Petrobras divulgou no início do ano passado que instauraria processo de arbitragem para renegociar os contratos. O TCU apontou ainda outras supostas irregularidades, como contratação de serviços para atividades de cargos constantes do quadro de pessoal da empresa. (Folha de São Paulo - 05.01.2006)

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3 SC libera verba para obra de gasoduto

O governador de SC, Luiz Henrique da Silveira, assinará amanhã um contrato que libera R$ 7,7 milhões para implantação do gasoduto entre os municípios de São Bento do Sul e Campo Alegre. O presidente interino da SCGás, Rogério Lima, destacou que a oferta do gás natural aos segmentos industrial, comercial e automotivo deve incrementar a economia local. O início da obra está programado para os próximos dias e a conclusão em julho. (Diário Catarinense - 05.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Grupo Basf vai investir no Brasil

Grupo alemão Basf aplicará os recursos na modernização das fábricas que tem no Brasil. Rolf-Dieter Acker, presidente da Basf América do Sul, disse que a empresa continua estudando a construção de uma fábrica de estireno com capacidade de produção de 500 mil toneladas anuais, em parceria com a Dow. "Estamos conversando com a Dow, mas o projeto depende do crescimento do mercado e dos preços dos insumos", ele observou. "Estamos otimistas para 2006. O País tem boas condições de melhorar seu quadro macroeconômico e suas exportações de setores como agronegócio, mineração e automóveis. O Brasil tem independência na produção do petróleo, o que lhe dá mais tranqüilidade." O executivo acredita principalmente no crescimento das vendas de produtos químicos para os segmentos automotivo, de agronegócio e da construção civil, além do mercado de insumos renováveis, como álcool e biodiesel. A Basf fabrica tintas automotivas e resinas termoplásticas, usadas nos carros. Para a construção civil, vende tintas imobiliárias, com a marca Suvinil, além de algumas especialidades químicas. (Gazeta Mercantil - 05.01.2006)

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2 Australiana GRD fará parte de projeto de US$ 1 bi da Vale

A empresa australiana GRD será a principal construtora de um projeto de US$ 1,2 bilhão da Companhia Vale do Rio Doce. A GRD fará engenharia e gerenciamento de construção em uma mina de níquel em Carajás. O contrato pode render US$ 185 milhões à GRD nos próximos cinco anos. A GRD está associada ao projeto Níquel do Vermelho desde novembro de 2002, quando a Vale encomendou a sua subsidiária GRD Miniproc um estudo de viabilidade. O novo contrato é um dos maiores na área de engenharia e construção fora da Austrália a ser realizado por uma empresa australiana. O presidente da GRD, Brett Fogarty, disse que o contrato com a Vale marca uma nova era para a empresa. "Só existem quatro companhias que fazem projetos de US$ 1 bilhão no setor de mineração. Agora nós somos uma delas", afirmou. (Folha de São Paulo - 05.01.2006)

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Economia Brasileira

1 IGP-DI aponta inflação de 1,22% em 2005

A valorização do real frente ao dólar levou o IGP-DI a encerrar o ano de 2005 com uma inflação acumulada de 1,22%. O resultado é o menor já verificado na história do indicador, que começou a ser calculado em 1944. A taxa acumulada ficou levemente acima das previsões do mercado. Segundo o último relatório promovido pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para a inflação no ano era de alta de 1,16%. A diferença entre as expectativas e o resultado pode ser explicada pelo número de dezembro. Analistas estimavam que o índice ficaria estável, mas houve alta de 0,07%. Mesmo sem maiores pressões adicionais previstas, este cenário de inflação abaixo de 2% em 12 meses não deve se repetir em 2006. Analistas apostam que o índice deve encerrar o ano com alta de 4,53%. (Folha de São Paulo - 05.01.2006)

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2 IBGE: Safra agrícola caiu 5,51% em 2005

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas chegou ao volume de 112,715 milhões de toneladas em 2005. A colheita foi 5,51% inferior à do ano anterior, que ficou em 119,294 milhões de toneladas - uma perda de 6,5 milhões de toneladas. A área plantada também diminuiu de um ano para o outro, mas em taxa menor, de 0,58%. Os dados foram apurados pelo IBGE, que projeta para este ano um crescimento de 13,22% na colheita. A maior produção ficou com a região Centro-Oeste , com 37,6% da colheita. O Sul, respondeu por 34,4%, seguido pelo Sudeste, com 15,6%. A safra do Nordeste equivaleu a 8,9% do total e a do Norte, a 3,5%. (Valor Econômico - 05.01.2006)

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3 IBGE: Safra agrícola deve crescer 13,22% em 2006

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas pode atingir o volume de 127,612 milhões de toneladas em 2006. A previsão, do IBGE, é de uma colheita 13,22% maior do que a do ano passado, que ficou em 112,715 milhões de toneladas - ou seja, um aumento de 14,8 milhões de toneladas. A projeção, a segunda para este ano, foi calculada no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro. A área plantada, por outro lado, deve diminuir 4,68% na safra 2006, em relação à colheita anterior, passando para 46,93 milhões de hectares. O Instituto prevê crescimento nas áreas com plantações de cebola, feijão, fumo e milho. Devem diminuir as áreas destinadas a algodão, amendoim, arroz, batata-inglesa, cana, mandioca e soja. (Valor Econômico - 05.01.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

Às 12h18m, o dólar conservava a queda e recuava 0,83%, cotado a R$ 2,270 na compra e R$ 2,272 na venda. Ontem o dólar comercial terminou com baixa de 1,71% perante o real, valendo R$ 2,2890 na compra e R$ 2,2910 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 05.01.2006)

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Internacional

1 Rússia e Ucrânia fecham acordo

Rússia e Ucrânia fecharam um acordo ontem que encerra a disputa que interrompeu as remessas de gás para a Europa e abalou a confiança dos países que dependem da energia fornecida por Moscou. A Ucrânia concordou com um aumentar para quase o dobro do que vinha pagando pelo gás russo. As remessas já voltaram ao normal. "Um acordo rápido entre a Rússia e a Ucrânia é vital se os dois países querem manter sua posição de fornecedores seguros e confiáveis para a Europa", disse Andris Piebalgs, comissário de Energia da União Européia (UE). Piebalgs disse que a UE pressionou os dois lados para que chegassem logo a um entendimento e que o incidente serve como "lição" para os países europeus. Segundo Piebalgs, a UE precisa cortar seus gastos de energia e descobrir fontes alternativas de fornecimento. (Valor Econômico - 05.01.2006)

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2 Pressão por energia na China deve ser reduzida

A pressão sobre o setor energético chinês deverá ser menor em 2006. O prognóstico partiu ontem do engenheiro-chefe da Companhia de Desenvolvimento de Redes Elétricas da China, Zhao Zunlian. Ele reconheceu que a economia chinesa continuará enfrentando cortes de abastecimento neste ano, mas ressalvou que as dificuldades estarão "completamente superadas em 2007". O déficit no abastecimento, segundo Zhao, chegará a 9 milhões de kW este ano, contra os 30 milhões do biênio anterior. O engenheiro ainda classificou a expansão do setor no ano passado como "notável", por elevar a capacidade instalada em 13,12% frente ao ano anterior, totalizando 2,26 trilhões de kWh. Zhao também revelou que o setor deverá conhecer uma expansão similar neste ano e antecipou que o consumo nacional deverá chegar a 2,74 trilhões de kWh. (Jornal do Commercio - 05.01.2006)

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3 AIEA adia reunião com o Irã

A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) adiou uma reunião prevista para esta quarta-feira, em que receberia explicações do Irã sobre a iminente retomada de suas pesquisas nucleares.O Irã notificou, em carta à AIEA, a decisão de retomar, no próximo dia 9, as atividades de pesquisa de "um programa nuclear pacífico".O diretor da agência, Mohamed ElBaradei, lembrou que o Conselho de Governadores, órgão executivo da AIEA, pede ao Irã que "mantenha a suspensão de todas as atividades ligadas ao enriquecimento de urânio, como medida essencial de confiança". (Diário do Grande ABC - 04.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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