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IFE: nº 1.724 - 04 de janeiro de 2006
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ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Dilma indica usinas que serão licitadas em maio
2 Dilma: grupo de trabalho agilizará processos de licitação
3 Ibama bate recorde em concessão de licenças
4 Ibama: ainda há dificuldades na área de licenciamento
5 SP sanciona lei que isenta de ICMS contas de luz até 90 kWh
6 Empresas de energia do RJ terão critérios para atendimento

Empresas
1 GP Participações tem interesse na Celesc
2 CEEE e Prefeitura de Porto Alegre fecham acordo
3 Cemig pretende realizar distribuição de R$ 900 mi em promissórias
4 Cemig apresenta nova proposta de compra da Gas Brasiliano
5 Celesc aprova contratação de empresa para avaliar ativos de geração
6 Copel projeta investimento de R$ 553,1 mi em 2006
7 CPFL Energia conclui incorporação de ações da Paulista e Piratininga
8 Light fará assembléia com debenturistas da 4ª emissão

Leilões
1 BM&F divulga calendário de leilões de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo de energia cresce e bate recorde
2 Nível do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,4%
3 Índice de armazenamento do Sul está em 78,6%

4 NE apresenta 68,2% de capacidade em seus reservatórios

5 Volume armazenado do Norte está em 49,6%

Grandes Consumidores
1 Vale recompra papéis de US$ 300 mi

Economia Brasileira
1 Risco-Brasil abaixo de 300
2 Melhora a confiança do consumidor

3 IPC da Fipe sobe 0,29% e fecha 2005 em 4,53%
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Rússia e Ucrânia voltam a negociar sobre preço do gás
2 Porta-voz da Comissão Européia: "não há crise de energia"
3 Itália fala em energia nuclear contra dependência
4 Justiça rejeita compra da Endesa pela Gas Natural
5 Iberdrola e EDP mobilizam políticos

6 Irã diz que continuará pesquisas nucleares

 

Regulação e Novo Modelo

1 Dilma indica usinas que serão licitadas em maio

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou ontem que o governo pretende licitar em maio as usinas hidrelétricas de Mauá (PR), Dardanelos (MT), Barra do Pomba e Cambuci (ambas no RJ). Os projetos devem acrescentar 752 MW ao sistema elétrico nacional e deveriam ter ido a leilão em dezembro, junto com outros sete empreendimentos. No entanto, o governo não conseguiu cumprir todas as exigências ambientais e as hidrelétricas não foram à leilão. A expectativa de Dilma é que o leilão dos quatro projetos aconteça junto com a licitação das duas usinas - Jirau e Santo Antônio - que compõem o complexo hidrelétrico do rio Madeira, em Rondônia, também em maio. Esse empreendimento terá capacidade de 6,6 mil MW e só será menor do que Itaipu. A potência instalada de Mauá será de 361,1 MW; Dardanelos agregará 261 MW ao sistema; Barra do Pomba, 80 MW; e Cambuci, 50 MW. O objetivo é assegurar oferta de energia para atender a demanda no país a partir de 2010. (Valor Econômico - 04.01.2006)

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2 Dilma: grupo de trabalho agilizará processos de licitação

A ministra Dilma Rousseff confirmou que já há interesse de grandes investidores, construtores de barragens e organismos internacionais em participar desse leilão. Dilma declarou que um grupo de trabalho será composto com representantes do Ministério de Minas e Energia, dos Transportes, da Integração Nacional, da Casa Civil, além do BNDES para agilizar os processos de licitação. (Valor Econômico - 04.01.2006)

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3 Ibama bate recorde em concessão de licenças

Contrariando as reclamações de que vem impondo obstáculos ao desenvolvimento da infra-estrutura no país, o Ibama comemorou, semana passada, a quebra do recorde em licenciamentos concedidos para obras como hidrelétricas, rodovias e gasodutos. Até a última semana de trabalho de 2005, foram expedidas pelo órgão 233 licenças ambientais, acima do número máximo alcançado anteriormente - 222 autorizações, em 2004. No balanço estão incluídos projetos de grande porte, como a usina hidrelétrica de Estreito e trechos do gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). Para o Ibama, o recorde reflete o reforço tecnológico e de pessoal que a área de licenciamento da autarquia teve nos últimos três anos. De apenas 22 servidores concursados, a diretoria responsável pelos pareceres ambientais aumentou o número de funcionários permanentes para 107. Segundo o diretor substituto de licenciamento e qualidade ambiental do Ibama, Márcio Freitas, a análise dos estudos também ganhou mais agilidade por causa dos ganhos tecnológicos obtidos pela autarquia. (Valor Econômico - 04.01.2006)

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4 Ibama: ainda há dificuldades na área de licenciamento

O Ibama pondera, no entanto, que muitas das dificuldades na área de licenciamento ainda não foram resolvidas. Embora o número de servidores permanentes tenha aumentado, o salário continua baixo. Freitas afirma que boa parte dos funcionários concursados vê o emprego na autarquia como algo transitório, até conseguir trabalho na iniciativa privada ou mesmo em outros setores da administração pública, onde os salários são melhores. Por isso, de 915 pessoas selecionadas em concurso realizado em dezembro de 2002, 111 já deixaram a autarquia. O Ibama ainda não viu atendidas duas reivindicações feitas à Casa Civil: separar as áreas de licenciamento e qualidade ambiental em duas diretorias distintas, e criar coordenadorias para cada área de licenciamento. Dessa forma, as equipes seriam divididas em três áreas: infra-estrutura de petróleo e gás, energia e transporte, agricultura e mineração. Com a especialização, os técnicos trabalhariam sempre na mesma área, agilizando procedimentos e aperfeiçoando o conhecimento setorial. (Valor Econômico - 04.01.2006)

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5 SP sanciona lei que isenta de ICMS contas de luz até 90 kWh

Mais de 1,6 milhão de residências em todo o Estado de São Paulo terão conta de luz mais baixa, segundo a Secretaria Estadual da Fazenda. Essas famílias consomem entre 50 kWh e 90 kWh por mês e serão beneficiadas pela lei que isenta o ICMS do consumo de energia até 90 kWh. A lei, sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, ainda precisa de regulamentação. Depois disso, a isenção será aplicada na próxima fatura, segundo a Eletropaulo. A isenção valia apenas para contas com gasto de até 50 kWh. Com a mudança na faixa de consumo, a fatura de energia pode ficar até 12% mais barata. Hoje, os consumidores com conta de 90 kWh pagam R$ 31,42. Desse total, R$ 3,52 são referentes ao ICMS. Com a isenção, o consumidor pagará R$ 27,90. Cerca de 460 mil clientes da Eletropaulo serão beneficiados. (Elétrica - 04.01.2006)

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6 Empresas de energia do RJ terão critérios para atendimento

As empresas concessionárias de energia elétrica no estado terão 90 dias para se adequar aos novos critérios de criação e distribuição de postos credenciados de atendimento ao consumidor. As normas, que levam em consideração o número de habitantes dos municípios, estão publicadas no Diário Oficial de hoje na lei 4.694, sancionada pela governadora Rosinha Garotinho. De acordo com a lei, nas cidades que têm entre 50 mil e 100 mil habitantes, por exemplo, deverão existir, no mínimo, 10 postos onde os moradores poderão pagar suas contas, mesmo as vencidas. Nos municípios com população entre 100.001 e 200 mil habitantes, os consumidores deverão ter à disposição 15 postos e, nas cidades onde o número de moradores chega a 300 mil, a concessionária terá que instalar 20 unidades credenciadas. Ainda segundo a nova lei, as cidades que têm entre 300.001 e 400 mil habitantes deverão ter 25 postos; entre 400.001 e 500 mil, no mínimo 30; e entre 500.001 e um milhão de moradores, 60 unidades para atendimento ao consumidor. Nos municípios com população acima de um milhão de habitantes, o número mínimo de postos será de 360. A lei estipula ainda multa de 10 mil Ufirs, que será destinada ao Tesouro estadual, para as empresas que desrespeitarem os novos critérios. (Elétrica - 04.01.2006)

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Empresas

1 GP Participações tem interesse na Celesc

Dona da Cemar e candidata à aquisição da Light, a GP Participações quer comprar uma parte da Celesc. A princípio, a negociação envolve a unidade de geração da empresa, já aprovada pela Assembléia de Santa Catarina. Mas o desejo velado da GP é entrar no capital da distribuidora. (Relatório Reservado - 04.01.2006)

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2 CEEE e Prefeitura de Porto Alegre fecham acordo

A CEEE e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre formalizaram, na última sexta-feira (30) acordo para o pagamento da dívida referente à iluminação pública. Do total dos R$ 61,097 milhões devidos pela Prefeitura, a CEEE já recebeu R$ 18,775 milhões, pagos na sexta-feira (30). Pelo acordo, a Prefeitura de Porto Alegre tem até o final de março para definir como será feito o parcelamento do saldo de R$ 42,322 milhões. A dívida com a CEEE referente ao fornecimento de iluminação pública vem se acumulando desde janeiro de 2003. O acordo final só foi possível a partir da Lei nº 9.903, de 28 de dezembro de 2005, que viabilizou a cobrança da Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP) em Porto Alegre, alterando legislação aprovada em 2003. (Elétrica - 04.01.2006)

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3 Cemig pretende realizar distribuição de R$ 900 mi em promissórias

A Cemig recebeu na última segunda-feira, 2 de janeiro, registro da CVM sobre pedido de oferta de notas promissórias no valor de R$ 900 milhões. O pedido, que tem como data de protocolo o último dia 21 de dezembro, é relativo à emissão de 90 títulos com valor nominal de R$ 10 milhões. De acordo com o site da CVM, a operação será sem garantia, com data de encerramento de distribuição prevista para o dia 7 de junho de 2006. A instituição mandatária, ainda de acordo com o órgão, será o Banco Itaú. Já a CPFL Piratininga (SP) também solicitou à CVM, no último dia 21 de dezembro, análise de pedido feito pela companhia para emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, no valor de R$ 400 milhões. Segundo listagem das ofertas em análise no site da CVM, a operação pretende lançar 40 mil debêntures, com valor nominal de R$ 10 mil. A instituição líder é o Banco Santander. (Canal Energia - 03.01.2006)

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4 Cemig apresenta nova proposta de compra da Gas Brasiliano

O conselho de administração da Cemig autorizou a apresentação de nova proposta vinculante de compra da Gas Brasiliano Distribuidora, em conjunto com a White Martins, segundo divulgação feita ao mercado financeiro, na última segunda-feira, 2 de janeiro. A decisão, que ocorreu durante reunião do conselho realizada no último dia 7 de novembro, altera os valores de compra a serem apresentados ao Banco Santander, e mantém as demais condições da negociação. Os valores propostos e as condições de compra não foram revelados. Outra proposta havia sido apresentada em outubro. (Canal Energia - 03.01.2006)

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5 Celesc aprova contratação de empresa para avaliar ativos de geração

A Celesc negocia com o Banco do Brasil um contrato para a avaliação de ativos de geração e participação em empresas. A estatal dispensou a licitação devido ao tempo curto que tem para fazer o leilão de venda acordado com a Aneel para maio deste ano. O Banco do Brasil já apresentou uma proposta para o serviço que deve ser aprovada nos próximos dez dias pela Celesc, segundo Gerson Pedro Berti, diretor ecônomico-financeiro da distribuidora. O diretor disse que, após a assinatura do contrato com o Banco do Brasil, a avaliação levará 60 dias. A Celesc havia procurado o Banco Regional de Desenvolvimento Econômico que declinou do convite por achar o tempo exíguo, disse Berti. O edital do leilão de venda será lançado após o Banco do Brasil entregar o relatório final sobre os ativos, segundo o executivo. "Se tudo correr bem, queremos adiantar a venda das usinas e das participações", afirmou Berti, acrescentando que o mês de abril seria a melhor opção. (Canal Energia - 03.01.2006)

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6 Copel projeta investimento de R$ 553,1 mi em 2006

A Copel projeta investimento de R$ 553,1 milhões durante o ano de 2006, segundo o programa de investimentos aprovado pelo conselho de administração da empresa em reunião ordinária realizada no dia 13 de dezembro. As rubricas distribuição e transmissão ficarão com os maiores valores, respectivamente, R$ 317,4 milhões e R$ 176,8 milhões. A geração receberá apenas R$ 21,6 milhões. A Copel aplicará ainda R$ 34,9 milhões em telecomunicações e R$ 2,4 milhões na rubrica participações. (Canal Energia - 03.01.2006)

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7 CPFL Energia conclui incorporação de ações da Paulista e Piratininga

A CPFL Energia concluiu a incorporação das ações das distribuidoras CPFL Paulista e CPFL Piratininga. Em conseqüência, os papéis das duas concessionárias deixarão de ser negociados ao final do pregão da Bolsa de Valores de São Paulo da próxima quarta-feira, 4 de janeiro. Apenas quatro acionistas das três empresas exerceram o direito de recesso até a data estipulada em 23 de dezembro passado. (Canal Energia - 03.01.2006)

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8 Light fará assembléia com debenturistas da 4ª emissão

A Light convocou os debenturistas da 4ª emissão para participar da assembléia geral de debenturistas que acontecerá no próximo dia 13 de janeiro, às 9 horas, na sede da companhia. A empresa pretende deliberar a respeito da redução do capital social, terceira etapa do processo de desverticalização e também será submetida à assembléia geral extraordinária. Ainda segundo a distribuidora, os procuradores dos debenturistas deverão depositar os respectivos instrumentos de mandato na Gerência de Relações Institucionais da Light, com antecedência mínima de 24 horas do horário da assembléia. (Canal Energia - 03.01.2006)

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Leilões

1 BM&F divulga calendário de leilões de energia

A Bolsa de Mercadorias & Futuros divulgou o calendário de pregões do Mercado de Energia, leilões de curto prazo feitos em parceria com a Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica. O primeiro pregão de 2006 está previsto para o dia 31 de janeiro. Em fevereiro, o leilão ocorre no dia 23, enquanto em março a estimativa é que o pregão aconteça no dia 31. Haverá pregões ainda nos dias 28 de abril, 31 de maio e 30 de junho. As garantias devem ser depositadas nos dias anteriores às licitações. (Canal Energia - 03.01.2006)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo de energia cresce e bate recorde

O consumo de energia elétrica aumentou 2,42% em dezembro de 2005 em relação a dezembro de 2004, segundo dados preliminares do ONS, atingindo 45.988 MW médios. Esse nível representa queda de 0,20% em relação aos 46.081 MW médios de novembro. O acumulado em 2005 aumentou 4,29%, com o País atingindo 400.406 GWh produzidos, recorde na história do País, segundo o ONS, que controla a geração de energia. Os dados de dezembro mostram que, após iniciar o ano com forte aumento na demanda de energia, o País manteve um consumo em ritmo mais lento no segundo semestre, com queda de 0,83% entre os dois períodos. (O Estado de São Paulo - 04.01.2006)

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2 Nível do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,4%

O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,4%, com crescimento de 0,2% em relação à medição anterior. O volume fica 40,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de M.Moraes e Nova Ponte operam, respectivamente, com 80,3% e 85,4% de capacidade. (Canal Energia - 03.01.2006)

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3 Índice de armazenamento do Sul está em 78,6%

O submercado Sul apresenta 78,6% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento da região. A hidrelétrica de Salto Santiago registra 83,6% de volume armazenado. (Canal Energia - 03.01.2006)

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4 NE apresenta 68,2% de capacidade em seus reservatórios

O volume armazenado da região Nordeste está em 68,2%, alta de 0,5% em comparação ao domingo, 1°. O índice fica 45,5% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 69,1% de sua capacidade. (Canal Energia - 03.01.2006)

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5 Volume armazenado do Norte está em 49,6%

O nível dos reservatórios da região Norte está em 49,6%, com elevação de 0,6% em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí opera com 46,2% de capacidade. (Canal Energia - 03.01.2006)

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Grandes Consumidores

1 Vale recompra papéis de US$ 300 mi

A Companhia Vale do Rio Doce decidiu recomprar US$ 300 milhões em títulos lançados por sua subsidiária Vale Overseas Limited no exterior. A oferta pelos papéis com vencimento em 2013 estará aberta até 10 de fevereiro, com pagamento em dinheiro. Para obter os recursos, a empresa pretende emitir bônus de dez anos. "O intuito da oferta é gerenciar o perfil da dívida da Vale", informa a companhia em comunicado enviado ontem à Bovespa. A operação foi bem recebida pelo mercado. Segundo analistas, o fato de a companhia ter alcançado o status de "investment grade" permite que ela aproveite o bom momento para trocar dívidas mais caras por outras de menor custo. (O Estado de São Paulo - 04.01.2006)

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Economia Brasileira

1 Risco-Brasil abaixo de 300

A proximidade do fim do ciclo de alta de juros, sinalizada ontem pelo Federal Reserve, levou o risco-Brasil ao nível mais baixo da história: quebrou a barreira dos 300 pontos, fechando em 299. Os juros "comedidos" nos EUA devem garantir a liquidez internacional que favorece países emergentes. Pela mesma razão, a Bovespa subiu 3%. (Gazeta Mercantil - 04.01.2006)

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2 Melhora a confiança do consumidor

A confiança do consumidor brasileiro aumentou no quarto trimestre de 2005 na comparação com o período anterior, alavancada pelas expectativas positivas em relação a 2006, mas recuou frente o mesmo trimestre de 2004, de acordo com pesquisa divulgada pela CNI. O Índice Nacional de Expectativas do Consumidor somou 101,9 pontos no último trimestre do ano, o que representou uma elevação de 2,9% em relação ao resultado verificado no terceiro trimestre. Na comparação com o quarto trimestre de 2004, o recuo no quarto trimestre foi de 1,9%. (Gazeta Mercantil - 04.01.2006)

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3 IPC da Fipe sobe 0,29% e fecha 2005 em 4,53%

O IPC, calculado pela Fipe no município de São Paulo, subiu 0,29% no mês de dezembro, mesma variação registrada em novembro. Com isso, a inflação apurada pelo índice em todo o ano passado atingiu 4,53% - inferior aos 6,56% vistos em 2004 e a menor taxa anual desde 2000 (4,38%). No último mês de 2005, Vestuário e Transportes exerceram as principais pressões sobre o IPC, com elevação de 0,87% e 0,71%, respectivamente. Despesas Pessoais cresceram 0,65%, Saúde subiu 0,14% e Educação avançou 0,17%. Habitação encerrou dezembro com expansão de 0,07%, mesma taxa apresentada pelo grupo Alimentação. (Valor Econômico - 04.01.2006)

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4 Dólar ontem e hoje

Com a melhora na confiança do investidor estrangeiro e a expectativa de entrada de novos recursos no país, o dólar comercial fechou a primeira etapa de hoje em queda de 0,99%, a R$ 2,306 na compra e R$ 2,308 na venda. Na mínima desta primeira etapa foi a R$ 2,304 na venda. Ontem o dólar comercial terminou com baixa de 0,38%, a R$ 2,3290 na compra e R$ 2,3310 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 04.01.2006)

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Internacional

1 Rússia e Ucrânia voltam a negociar sobre preço do gás

Representantes do governo ucraniano chegaram ontem depois das 23h locais a Moscou e reiniciaram, na sede da estatal do gás Gazprom, negociações sobre o preço pelo qual o combustível poderia voltar a ser importado por aquele país. O encontro sinaliza a possibilidade de um desfecho próximo para a crise. A Gazprom anunciara pela manhã que o gás natural de jazidas russas voltou ontem a ser distribuído normalmente aos países da Europa, que são abastecidos pelo gasoduto que atravessa a Ucrânia. (Folha de São Paulo - 04.01.2006)

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2 Porta-voz da Comissão Européia: "não há crise de energia"

O porta-voz da Comissão Européia, Johannes Laitenberger, disse que "não há crise de energia" entre os países membros. Mas o comissário europeu para questões energéticas, Andris Piebalgs, indiretamente criticou o governo russo por ter mergulhado o continente numa situação de insegurança. Disse que os países-membros devem coordenar seus planos para uma futura crise. A reação mais explícita entre os clientes russos foi ontem a da Polônia. O primeiro-ministro, Kazimierz Marcinkiewicz, disse que seu país já estava abrindo negociações com outros fornecedores de gás para neutralizar a dependência da Rússia. "A diversificação de nossos fornecedores se tornou uma prioridade", afirmou, apesar de a Noruega e o Reino Unido não terem condições de entrega imediata. Prevalece entre os poloneses a impressão de que Moscou procurou, por meio do fornecimento de energia, pressionar os países que integravam o bloco soviético até o colapso do comunismo. A Sérvia, país mais afetado pela crise, teme que o fluxo do gasoduto que atravessa a Ucrânia não seja normalizado nos próximos dias. (Folha de São Paulo - 04.01.2006)

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3 Itália fala em energia nuclear contra dependência

A Itália precisa reconsiderar suas fontes de energia com o objetivo de longo prazo de explorar mais a energia nuclear depois que a disputa da Rússia com a Ucrânia prejudicou as importações do produto pela Itália, disse o ministério da Indústria italiano. "Precisamos ter coragem e trabalhar para tornar a Itália menos dependente dos outros países em energia", disse o ministério em comunicado depois de uma reunião. As informações são da Dow Jones. (Elétrica - 04.01.2006)

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4 Justiça rejeita compra da Endesa pela Gas Natural

O Tribunal de Competição da Espanha rejeitou no final da segunda-feira a oferta de 22 bilhões de euros (US$ 26 bilhões) da Gas Natural para a compra da Endesa maior companhia de eletricidade do país. O tribunal afirmou que a transação pode ser prejudicial para à competitividade do setor, disse fonte próxima da Justiça. A decisão do tribunal, que não tem ligação com o governo, vai agora para o Ministério da Economia e o encaminhamento final em relação à proposta deverá agora partir do gabinete espanhol.O governo do primeiro-ministro, José Luis Rodriguez Zapatero, deve aprovar a proposta de aquisição da Endesa até o próximo mês, mas a decisão do tribunal certamente provocará incertezas durante o processo. A Comissão Nacional de Energia da Espanha divulgou anteriormente dois relatórios sobre a oferta de compra. Ambos aprovaram o negócio com restrições que foram aceitas pela Gas Natural. (Jornal do Commercio - 04.01.2006)

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5 Iberdrola e EDP mobilizam políticos

O presidente de Portugal, Jorge Sampaio, convocou ontem o ministro da Economia para discutir a proposta de conceder à espanhola Iberdrola assento no Conselho da EDP. Como as empresas são concorrentes, a proposta acabou provocando reações dos candidatos à presidência do país, nas eleições que serão realizadas este mês. Eles defendem que o controle do maior grupo português fique concentrado no país. O ministro da Economia, Manuel Pinho, afirmou que a reformulação da estrutura da EDP - que terá Comissão Executiva com gestores profissionais e Conselho Superior em que estarão representados todos os acionistas com mais de 2% - é positiva. "O modelo é compatível com os interesses de empresas, incluindo a Iberdrola", afirmou o ministro. Ele está convencido de que a independência da empresa está assegurada. (Jornal do Commercio - 04.01.2006)

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6 Irã diz que continuará pesquisas nucleares

O Irã anunciou ontem que retomará sua pesquisa para desenvolvimento de combustível nuclear. A TV estatal citou o presidente, Mahmoud Ahmadinejad, afirmando que "não dará um passo atrás" na decisão de produzir energia atômica. Recentemente, a Rússia propôs realizar o enriquecimento de urânio do Irã em seu território. A proposta russa é apoiada por EUA e União Européia, que temem que a pesquisa para produção de energia nuclear iraniana seja acompanhada da aquisição de técnicas de uso militar. O anúncio sinaliza um endurecimento do Irã, que ainda não respondeu claramente à proposta de Moscou. (Folha de São Paulo - 04.01.2006)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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