l IFE:
nº 1.723
- 03
de janeiro
de 2006 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Deputados analisam desconto no imposto de renda para o SE O investimento
em novos projetos do setor elétrico poderá resultar em um desconto de
20% no Imposto de Renda, calculado sobre o lucro da exploração de serviços.
O incentivo está inserido no projeto de lei 6062/05, do deputado federal
Eduardo Gomes (PSDB-TO), em análise na Câmara de Deputados. O desconto
será destinado a pessoas jurídicas que tiverem projetos aprovados nas
atividades de geração, distribuição, transmissão, transporte e comercialização
de energia elétrica. O desconto valerá por até 10 anos após a conclusão
das obras. Segundo o projeto de lei, o desconto será dado às empresas
cujos novos empreendimentos resultem em um aumento de, pelo menos, 30%
da sua capacidade operacional. Em relação às pessoas jurídicas com mais
de um estabelecimento, o texto prevê a aplicação do desconto somente para
aquele especificado no projeto apresentado. O projeto de lei determina
ainda que o valor que deixar de ser pago deve ser aplicado nas atividades
relacionadas à geração de energia previstas. As empresas que não aplicarem
o dinheiro da forma prevista perderão o direito do desconto, além de serem
obrigadas a ressarcir os valores já descontados. O PL tramita em caráter
conclusivo na Câmara, ou seja, se aprovado nas comissões entra em vigor
sem passar pelo plenário. As informações são da Agência Câmara. (Canal
Energia - 21.12.2005) 2 Governo edita MP aliviando as Agências Reguladoras O governo
editou uma MP prorrogando os contratos dos empregados temporários das
Agências Reguladoras até março de 2007, aumentando as gratificações salariais
do corpo técnico e criando centenas de novos cargos. A medida atendeu
reivindicação dos próprios diretores das nove agências beneficiadas. Na
Aneel os temporários correspondem a 1 terço do pessoal técnico. Com a
mudança os salários nas agências devem se aproximar daqueles praticados
aos gestores do Poder Executivo, diminuindo a evasão, espera-se. A MP
cria 5199 vagas sendo a maioria ocupada por concurso público ou remanejamento
e aproximadamente 1000 vagas destinadas a postos com comissão ou gratificação,
abertos a trabalhadores de fora da administração pública. (Ilumina - 03.01.2006)
3 Serra de SC deve receber investimentos de R$ 300 mi para fontes alternativas Dentro de
um ano, a Serra Catarinense deverá receber investimentos de R$ 300 milhões.
Os recursos deverão ser empregados por empresas interessadas na administração
de fontes alternativas de geração de energia elétrica, como as PCHs. Há
oito anos, quando o governo federal abriu espaço para o setor privado
investir na área, a região se tornou um filão para o segmento devido ao
potencial hidrográfico. A Serra tem quatro bacias que apresentam rios
com condições favoráveis. A empresa de engenharia RTK trabalha desde 1999
no levantamento hidrográfico da região. Os engenheiros mapearam os potenciais
de investimentos. Ao realizar os estudos técnicos, a empresa se credenciou
junto à Aneel para gerenciar os levantamentos das áreas propícias para
acomodar uma fonte de geração de energia. Os projetos que servem de base
para o início da construção das usinas podem demorar entre três e quatro
anos para serem avaliados e aprovados. (Diário do Grande ABC - 03.01.2005)
4
Fiesp: Brasil precisa acelerar programa de construção de hidrelétricas
5 Apine: 2006 será momento de consolidar novo modelo Para a Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), 2006
será o momento de consolidar o novo modelo para o setor elétrico. "Será,
mais uma vez, um ano de muito trabalho", disse o presidente do conselho
de administração da Apine, Luiz Fernando Vianna. Segundo ele, o leilão
de energia nova não serviu de teste para o novo modelo, já que 69% da
energia foi comercializada por empresas estatais e a Petrobras foi a empresa
com a maior participação no leilão, com 43% do volume total negociado,
entre outros fatores. Ao fazer um prognóstico para este ano, Vianna destacou
a necessidade de uma análise mais atenta nos resultados do leilão de energia
nova, que aconteceu em dezembro. A entidade apontou como reflexos da baixa
participação dos produtores independentes na licitação, entre outros aspectos,
o baixo preço do custo marginal de referência, que impedia a remuneração
dos investidores pelas taxas praticadas no mercado, e a falta de solução
da questão dos empreendimentos licitados sob ágio. Além disso, o presidente
da Apine considerou como motivos para a não participação a pendência na
questão da energia assegurada das térmicas existentes e a instabilidade
do processo licitatório, gerada por alterações freqüentes nas regras,
fato ocorrido inclusive às vésperas do leilão. (Canal Energia - 02.01.2006)
Empresas 1 Empresas do SE reduziram endividamento em dólar Levantamento
da Economática, com 186 empresas negociadas na Bovespa, de setembro de
2004 a setembro deste ano, indica que as dívidas em dólar haviam encolhido
R$ 19,1 bilhões, de R$ 92,2 bilhões para R$ 73,1 bilhões. Em compensação,
o endividamento em moeda local teve um acréscimo em relação a 2004, de
R$ 70 bilhões para R$ 73 bilhões. Esse avanço pode ser explicado pelo
aumento das captações no mercado interno especialmente por meio de debêntures
e lançamento de ações. De acordo com a Economática, o estoque total de
dívidas das empresas, em moeda local e estrangeira, caiu 10% até setembro,
de R$ 162,4 bilhões para R$ 146,1 bilhões. Segundo o levantamento da Economática,
entre as companhias que mais reduziram em valor o endividamento em dólar
estão a Companhia Vale do Rio Doce (R$ 2,7 bilhões), a Eletrobrás (R$
1,8 bilhão) e Light (R$ 1,5 bilhão). Petrobrás e Cesp também tiveram reduções
expressivas de R$ 1,5 bilhão e R$ 1,4 bilhão. Da dívida total, a companhia
que teve o maior corte foi a Eletrobrás - de R$ 12,2 bilhões para R$ 7,1
bilhões. (Estado de São Paulo - 26.12.2005) 2 Eletrobrás deve concluir Projeto de Avaliação de Mercado em 2006 A Eletrobrás deve concluir em meados de 2006 o Projeto de Avaliação de Mercado, um diagnóstico iniciado no final de 2003 que trará informações detalhadas do consumo de energia no Brasil. De acordo com o chefe da Divisão de Suporte Técnico de Conservação de Energia do Procel/Eletrobrás, Emerson Salvador, o levantamento apontará o perfil de todos os setores. A idéia é buscar informações sobre o tipo de equipamento que os brasileiros têm em casa ou no trabalho, a data de fabricação, a quantidade de lâmpadas econômicas em uso, os eletrodomésticos e eletroeletrônicos mais utilizados e os que perderam espaço desde o racionamento de energia. O Projeto tem financiamento do Banco Mundial no valor de US$ 1,6 milhão. (Jornal do Commercio - 02.12.2006) 3 Eletrobrás vende sua participação na Cemar A Eletrobrás
bateu o martelo: vai vender sua participação na Cemar - 34% do capital
total. Um dos candidatos é o próprio Banco Pactual, que negocia com a
GP Investimentos a compra de uma participação na distribuidora. (Relatório
Reservado - 03.01.2006) 4
Itaipu planeja pagar pelo menos US$ 168 mi em royalties 5 Celesc inicia processo para vender ativos de geração A Celesc
vai vender seus ativos de geração dentro do processo de desverticalização
da companhia, seguindo regras da Aneel. Ontem, a companhia anunciou a
aprovação da contratação de empresa especializada para avaliar 12 PCHs.
Além das PCHs, que possuem potência instalada de 84 MW, a Celesc pretende
vender a fatia de 15% na hidrelétrica de Machadinho, de 1.140 MW, informou
o diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da empresa,
Gerson Berti. A Celesc também colocará á venda outros ativos, como os
23% que possui na hidrelétrica de Dona Francisca (125 MW), no Rio Grande
do Sul, e os 10% na usina de Campos Novos (880 MW), em Santa Catarina.
"Temos até junho para concluir o programa de desverticalização", informou
Berti, que também gostaria de vender os 19,3% que possui na Companhia
Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), adquiridos em troca de uma
dívida em 2000. "Mas isso vai ser mais complicado. O investimento no setor
de saneamento se revelou muito ruim", avaliou. (Gazeta Mercantil - 03.01.2006)
6 Neoenergia pretende investir R$ 300 mi em geração A Neoenergia
vai investir aproximadamente R$ 300 milhões na área de geração nos próximos
três a quatro anos. No pacote de investimentos, estão incluídos estudos
de viabilidade de PCHs e a hidrelétrica de Baguari (MG, 140 MW), arrematada
em parceria com Furnas e Cemig no leilão de energia nova. No conjunto
de PCHs, o grupo já tem dois projetos assegurados, que totalizam 48 MW
de capacidade instalada. Na avaliação de Marcelo Corrêa, presidente da
Neoenergia, o ano foi positivo para a empresa. "Ficamos satisfeitos com
o resultado do leilão. Arrematamos um bom projeto e vamos continuar na
busca por projetos rentáveis na área de geração", observou Corrêa. (Canal
Energia - 23.12.2005) 7 Pactual: adiamento de reunião sobre dividendos prejudica ações da Cemig A Cemig
adiou pela segunda vez a reunião que tem como objetivo discutir a distribuição
de dividendos extraordinários, fato que poderia, no curto prazo, pressionar
o desempenho das ações da companhia, de acordo com a avaliação do banco
Pactual. Segundo o banco, a remarcação da reunião para o próximo dia 05
de janeiro, deve-se à discordância de parte dos acionistas minoritários
em relação aos termos da renegociação da CRC (Conta de Resultados a Compensar)
entre a Cemig e o Estado de Minas Gerais, já que o pagamento dos R$ 897
milhões em dividendos extraordinários está relacionado com a renegociação.
Ações podem sofrer no curto prazo A principio, este encontro estava marcado
para o dia 23 de dezembro e foi postergado para a última sexta-feira (30/12),
ou seja, já foi adiado duas vezes. De acordo com o Pactual, há a possibilidade
de uma reação negativa dos preços dos papéis porque alguns investidores
podem ter adquirido as ações baseados no elevado potencial de pagamento
de dividendos. (Elétrica - 02.01.2006) 8 Energias do Brasil ingressa no IBrX-100 A Energias do Brasil, holding que consolida ativos nas áreas de distribuição, geração e comercialização de energia elétrica, é uma das novas empresas integrantes do IBrX-100. "A confirmação do ingresso das ações ENBR3 no IBrX-100, somada à nossa recente entrada no índice MSCI Brazil, constitui importante passo para consolidar a Energias do Brasil como uma das principais empresas do setor elétrico no mercado de capitais", afirma Vasco Barcellos, diretor de Relações com Investidores da Energias do Brasil. A entrada no IBrX-100 poderá contribuir para aumentar a liquidez das ações da Energias do Brasil e ampliar a visibilidade do papel da empresa entre os analistas de mercado de capitais, tanto no Brasil quanto no exterior. O IBrX - Índice Brasil mede o retorno de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bovespa, em número de negócios e volume financeiro. Esses papéis são ponderados, na carteira do índice, pelo seu respectivo número de ações disponíveis para negociação no mercado. (Elétrica - 02.01.2006) 9 Ampla promove reorganização societária A Ampla promoverá reorganização societária. De acordo com fato relevante divulgado ao mercado financeiro nesta segunda-feira, 2 de janeiro, a assembléia geral extraordinária realizada na última quinta-feira, 29 de dezembro, aprovou a cisão parcial da companhia, "mediante versão de parcela de seu patrimônio" para a nova empresa a ser constituída, que se chamará Ampla Investimentos e Serviços. Ainda segundo o comunicado, o capital social da companhia foi reduzido para R$ 1.505.424.306,38, representado por 3.922.515.918.446 ações. Ainda segundo a distribuidora, a AGE aprovou a eleição de novos membros do conselho de administração. (Canal Energia - 02.01.2006) 10 Cesp recebe rating corporativo B2 da Moody´s A Moody's
atribuiu nesta terça-feira, 27 de dezembro, rating corporativo B2, na
escala global, em moeda local, à Cesp. Segundo a instituição de risco,
o rating corporativo reflete o seu rating fundamental, que prevê um risco
de crédito individual da geradora muito elevado. Isso acontece porque
há um alto risco de refinanciamento de seu endividamento excessivo quando
comparado com a geração de caixa da empresa. A perspectiva do rating é
estável. Ainda segundo a Moody's, o rating da Cesp poderia ser pressionado
para cima no caso de uma redução consistente da dívida, conjuntamente
com uma melhora geral do ambiente regulatório brasileiro. (Canal Energia
- 27.12.2005) 11 Cesp vai transferir LT para a Cteep A Aneel determinou que a Cteep incorpore ativos de transmissão da Cesp, conforme resolução autorizativa n° 376, publicada no dia 23 de dezembro, do Diário Oficial da União. Os ativos são os circuitos 1 e 2 da linha de transmissão Porto Primavera - Taquaruçu, em 440 kV, e extensão de, respectivamente, 113,2 km e 116,7 km; e a subestação Taquaruçu, em 440 kV, com os respectivos módulos de entrada de linhas e de interligação de barramentos. Segundo o documento, a Cteep deverá ressarcir a Cesp em R$ 86,072 milhões até 4 de fevereiro de 2007. (Canal Energia - 28.12.2005) 12 CER atrasa obras do Luz para Todos em Roraima Nenhuma
das 4.005 famílias do interior de Roraima que deveria ser beneficiada
pelo programa Luz para Todos em 2004 e 2005 foi atendida. A verba de cerca
de R$ 23,89 milhões que o MME forneceria à CER para execução das obras
estava disponível, mas ainda não foi repassada porque a concessionária
está inadimplente com o governo federal. O coordenador do Comitê Gestor
das Ações do Governo Federal em Roraima, Johaness Eck, afirmou hoje (2)
que a Casa Civil chegou a sugerir que a execução das obras fosse repassada
para a Eletronorte ou para o Batalhão de Engenharia e Construção (BEC)
do Exército. Mas o governo estadual pediu um tempo para que a CER regularizasse
sua situação, prazo que vence no próximo dia 14. "São nove certidões negativas
de débito que a CER deve nos apresentar até o dia 14 de janeiro. Só com
esses documentos em mãos podemos repassar o recurso", declarou o representante
do MME e coordenador estadual do programa Luz para Todos, José Pinheiro
Cordeiro. (Elétrica - 02.01.2006) 13 Cataguazes-Leopoldina e Furnas realizam amortização de cotas de FIDCS As empresas
Cataguazes-Leopoldina e Furnas anunciaram nesta segunda-feira, 2 de janeiro,
que amortizarão cotas dos respectivos fundos de investimentos em direitos
creditórios para investidores que detinham cotas na última quinta-feira,
29 de dezembro. Um terceiro fundo, também de Furnas, também terá cotas
amortizadas, mas o pagamento será efetuado na próxima terça-feira, 3.
No caso da Cataguazes, a Intrag DTVM Ltda, administradora do FIDC, informou
que valor a ser pago corresponderá a R$ 4.799,5411 por cota sênior. Com
relação à Furnas, a BEM DVTM Ltda, que administra o fundo de recebíveis,
disse que o total a ser pago aos investidores é de R$ 59,010890801, sendo
R$ 6,267874996 relativos a juros e R$ 52,743015805 referentes à amortização.
O outro fundo de recebíveis de Furnas, administrado pelo Banco Santander,
pagará R$ 453,0304994797 aos cotistas, sendo R$ 88,35634309 de juros e
R$ 364,6741564 de amortização. A partir de hoje, as cotas sêniores são
negociadas ex-amortização. (Canal Energia - 02.01.2006) 14 Cosern paga R$ 41,5 mi em juros sobre capital próprio A Cosern,
do grupo Neoenergia, pagará R$ 41,5 milhões em juros sobre capital próprio,
referentes ao exercício de 2005. Os acionistas receberão o montante até
o dia 30 de junho. Os dividendos foram divididos da seguinte maneira:
R$ 0,2414099 por ação ordinária, R$ 0,2655509 por ação preferencial classes
A e B. (Canal Energia - 02.01.2006) 15 Tractebel Energia conclui oferta de ações ordinárias A Tractebel
Energia anunciou, no dia 28 de dezembro, que a oferta de ações ordinárias
de seus acionistas foi concluída. A Suez Energy South America Participações
e o BNDES Participações venderam 71 milhões de papéis na oferta pública
secundária, sendo 55 milhões da Suez e 16 milhões do BNDESPar. O Banco
UBS, coordenador líder da operação, colocou outros 9,9 milhões de ações
no mercado. A operação rendeu R$ 1,051 bilhão aos ofertantes. (Canal Energia
- 28.12.2005) 16 Decisão da Justiça obriga Celpe a devolver reajuste de energia O presidente
do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, indeferiu,
na última semana, pedido da Celpe para suspender efeitos de decisão do
Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJ-PE) que a obrigava proceder
a devolução do reajuste de 32% da tarifa de energia elétrica à empresa
Itapessoca Agro Industrial S.A. , além de compensar valores que teriam
sido indevidamente pagos pela empresa pernambucana. A Celpe alegou que
a manutenção da decisão desfavorável trazia ameaça à ordem e à economia
públicas. (Eletrosul - 27.12.2005) No pregão
do dia 02-01-2006, o IBOVESPA fechou a 33.507,27 pontos, representando
uma alta de 0,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 855
milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,41%,
fechando a 9.970,97 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,00 ON e R$ 40,15 PNB. Na abertura
do pregão do dia 03-01-2006 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$
39,00 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 40,15 as ações
PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 03.01.2006) A Celesc vai energizar em janeiro as unidades Jaraguá-Rio Luz e a São Bento-Brasília, permitindo melhores condições de atendimento ao crescimento do mercado com um acréscimo de potência de 26,67 MVA em cada uma das subestações. A distribuidora investiu, desde março de 2005, R$ 10,6 milhões na implantação dos projetos. (Canal Energia - 02.01.2006) A Coelba assinou convênios de eficiência energética com a Organização de Auxílio Fraterno e o Instituto de Cegos da Bahia. O convênio pretende estabelecer condições para implementação do projeto de eficientização nas instalações elétricas, com redução de custos operacionais e melhoria de desempenho. (Canal Energia - 02.01.2006)
Leilões 1 Quinto leilão de energia de curto prazo movimenta R$ 402 mil O quinto
leilão de energia de curto prazo realizado pela Bolsa de Mercadorias &
Futuros e Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia
nesta terça-feira, 27 de dezembro, movimentou R$ 402.913, com o fechamento
de 50 contratos em sete negociações. A maior parte das transações foi
no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com o fechamento de 46 contratos,
ao preço médio de R$ 21,73, por MWh. O submercado gerou R$ 371.814,00
em seis negócios. Para a região Nordeste, foram firmados apenas quatro
contratos em uma negociação pelo preço de abertura R$ 20,90, por MWh,
totalizando R$ 31.099,00. Os submercados Norte e Sul não registraram negócios.
O próximo leilão de energia de curto prazo será realizado no dia 31 de
janeiro de 2006. (Canal Energia - 27.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Preço de referência diminui 7,47% Os preços
de referência do mercado atacadista de energia caíram para R$ 16,96 por
MW/h, o que representa queda de 7,47% ante os R$ 18,33 por MW/h que vigoraram
até o mês passado. Os novos valores foram fixados pela Resolução 267 da
Aneel, refletindo a queda da cotação do dólar ante o real no ano passado.
Devido ao grande volume de chuvas nas últimas semanas, especialmente no
Sudeste/Centro-Oeste, os preços da energia elétrica caíram para o piso
fixado pela Aneel nos quatro sub-mercados (Sul, Sudeste/Centro-Oeste,
Norte e Nordeste), nos três horários (tarifas leve, médio e pesada). É
a quinta semana seguida que os preços de referência no mercado atacadista
permaneceram no piso fixado pela Aneel. A queda dos preços reflete o grande
volume de água nos reservatórios das grandes hidrelétricas, conforme acompanhamento
do ONS, o que dá tranqüilidade na oferta de energia elétrica nos próximos
dois anos. (Jornal do Commercio - 03.01.06) 2 ONS divulga programa mensal da operação de janeiro O ONS divulgou nesta segunda-feira, 2 de janeiro, os principais resultados do Programa Mensal de Operação Eletroenergética do mês de janeiro. Segundo as conclusões do PMO, os resultados não indicam a necessidade de despacho térmico por ordem de mérito, com o objetivo de complementação energética no Sistema Interligado Nacional, para a semana operativa entre 31 de dezembro e 6 de janeiro. O documento traz ainda a relação de circuitos que podem ser utilizados para controle de tensão e os resultados de análises das vazões naturais previstas para as próximas semanas. Entre as premissas consideradas para a elaboração do PMO, o ONS considerou uma taxa de desconto de 12%, conforme determinado pela Aneel. O operador passou a considerar ainda, a partir deste PMO, o custo do déficit determinado pela Aneel na resolução 267/2005. Para redução de carga entre 0% e 5%, o valor é de R$ 855,31 por MWh, enquanto patamares superiores a 20% terão custo de R$ 4.381,72 por MWh. Para outras informações, acesse o PMO, as premissas do ONS, e os dados utilizados pelo operador no Newave. (Canal Energia - 02.01.2006) 3 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 67,3% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,3%, com aumento de 0,1%
em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 40,2% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas Miranda e Ilha Solteira operam
com 49,2% e 61% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 02.01.2006)
4 Capacidade do Sul está em 78,7% A região
Sul registra 78,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina
de Machadinho apresenta 56,4% de capacidade. (Canal Energia - 02.01.2006)
5 Índice de armazenamento do NE está em 67,8% O nível
dos reservatórios do Submercado Nordeste está em 67,8%, com elevação de
0,7% em comparação à medição anterior. O índice fica 45,4% acima da curva
de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 68,2%.
(Canal Energia - 02.01.2006) 6 Região Norte registra 48,9% de volume armazenado O índice
de armazenamento da região Norte está em 48,9%, com alta de 0,8% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucurí opera com 45,3% de capacidade.
(Canal Energia - 02.01.2006)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras apresenta proposta sobre refinarias para Bolívia O novo presidente boliviano, Evo Moráles terá sobre a mesa um esboço do acordo que a Petrobras apresentará ao governo daquele país para superar o impasse em torno das duas refinarias controladas pela estatal brasileira em Santa Cruz de la Sierra e em Cochabamba. O diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, revelou que a estatal boliviana YPFB deverá assumir uma participação societária nas duas unidades que controlava até a vendê-las no fim da década de 90. Além disso, a empresa boliviana deverá ser convidada a participar do projeto do novo pólo gás-químico que a Petrobras pretende construir na fronteira com o país andino. Os acordos foram alinhavados a partir de entendimentos já encaminhados pelas diretorias das petroleiras dos dois países. De acordo com Cerveró, o acerto definitivo depende da posse do novo presidente e da definição dos titulares dos ministérios, uma vez que envolverá, do lado brasileiro, a interlocução conjunta do MME. Cerveró não quis adiantar os percentuais e valores envolvidos nas duas frentes de negociações. (Gazeta Mercantil - 03.01.2006) 2 Petrobras confirma reajuste trimestral do preço do gás boliviano A Petrobrás
confirmou que o preço do gás boliviano terá reajuste trimestral a partir
de 1.º de janeiro. O primeiro reajuste não deverá ultrapassar 12% para
o preço entregue à distribuidora e 3% para o consumidor. O porcentual,
segundo o gerente executivo de Comercialização de Gás e Energia da Petrobrás,
Rogério Manso, ainda é uma estimativa com base nas cotações correntes,
mas só será conhecido no encerramento deste trimestre. (Estado de São
Paulo - 28.12.2005) 3 Emae realiza manutenção de unidade da Piratininga A Emae concluiu
a manutenção geral da unidade geradora 1 da termelétrica Piratininga,
com a abertura completa da turbina e do gerador. Pela primeira vez os
trabalhos foram executados com equipe e recursos próprios, sem a contratação
da supervisão do fabricante da máquina, a General Eletric. O turbogerador
está em operação há 51 anos e alguns componentes importantes nunca haviam
sido trocados. A dispensa da supervisão resultou na redução dos custos
da manutenção em pelo menos R$ 3,5 milhões. A unidade geradora tem potência
de 100 MW. "O investimento referente ao tempo gasto em estudos, desenvolvimento
de tecnologia própria, pesquisas e análises viabilizaram o sucesso das
várias atividades realizadas. Hoje, somos concorrentes dos fabricantes
e de empresas de manutenção de turbinas a vapor. Desenvolvemos a tecnologia
para prestar esse tipo de serviço para terceiros, além de executá-lo com
muito mais qualidade em nossas unidades", afirmou Antonio Bolognesi, diretor
de Geração da Emae. (Canal Energia - 02.01.2006) 4 Crise de gás na Europa não deve ter efeitos no Brasil Segundo
analistas, não há riscos de problemas no fornecimento de gás para o Brasil,
caso a Rússia não cumpra a promessa de normalização do abastecimento na
Europa. Os analistas afirmam, entretanto, que o país poderia sofrer com
aumento do preço do gás importado. Não existe propriamente um mercado
internacional de gás. A maioria dos contratos é fechada por meio de acordos
bilaterais. No caso do Brasil, que importa cerca de 28 milhões de metros
cúbicos por dia, o contrato fechado com a Bolívia prevê reajustes a cada
três meses com base nos preços praticados no mercado internacional de
uma cesta de óleos. Se a disputa entre Rússia e Ucrânia resultar numa
crise de fornecimento de gás na Europa, existe a hipótese de substituição
do produto pelo óleo combustível. Nesse caso, os preços seriam pressionados
e o reajuste previsto no contrato com a Bolívia seria maior. (Valor Econômico
- 03.01.2006)
Grandes Consumidores 1 CBA vai investir US$ 800 mi para ampliar produção de alumínio O Grupo
Votorantim já decidiu que a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) vai
produzir, dentro de quatro anos, 600 mil toneladas de alumínio por ano
em suas instalações na cidade de Alumínio, no interior paulista. A CBA,
que produz atualmente 402 mil toneladas anuais, já caminha para atingir
brevemente uma produção de 470 mil toneladas. Antônio Ermírio de Moraes,
presidente-executivo da empresa e também presidente do conselho de administração
da Votorantim, entende que o investimento para chegar às 600 mil toneladas
deve chegar a cerca de US$ 800 milhões. "Ampliamos a produção este ano
para 402 mil toneladas anuais e já caminhamos para outro plano de expansão,
que chegará a 470 mil toneladas. Depois, a meta é atingir 600 mil toneladas.
Para isto, vamos investir também em energia elétrica. Já geramos 60% das
nossas necessidades de energia", afirmou Ermírio de Moraes. (Estado de
São Paulo - 29.12.2005)
Economia Brasileira 1 IPC-S fecha 2005 com alta de 4,95% O IPC-S subiu 0,46% em dezembro, com desaceleração em relação ao resultado de novembro, de 0,57%. No ano, o indicador acumulou alta de 4,95%, ante aumento de 6,3% registrado em 2004, de acordo com dados divulgados pela FGV. Entre as sete classes de despesas que compõem o IPC-S, o grupo transportes foi o que apresentou a maior taxa de variação no acumulado de 2005, de 9,22%. Já o item despesas diversas registrou a menor taxa em 2005 (2,93%). O grupo alimentação apresentou elevação de 3,20% no ano passado e o item habitação, de 5,12%. (Gazeta Mercantil - 03.01.2006) 2 Safra, câmbio e diversidade ajudam balança comercial O governo brasileiro projetou ontem que as exportações do país devem atingir US$ 132 bilhões em 2006, alta de 11,6% em relação a 2005. A previsão supera as expectativas das instituições financeiras, que estimam, em média, alta de 6% nas exportações. Mesmo assim, a estimativa representa uma desaceleração significativa no ritmo de crescimento das exportações em um ano eleitoral. Durante o governo Lula, os embarques do país cresceram 21,3% em 2003, 32% em 2004 e 22,6% no ano passado. Segundo o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, as exportações brasileiras devem crescer em todos os setores da economia este ano.Furlan reconheceu que a economia mundial deve crescer mais devagar este ano - 3,2% contra 4,3% em 2005 - e prejudicar as exportações brasileiras. Mas justificou seu otimismo para 2006 e disse que a safra agrícola deve aumentar entre 8% e 10%, os preços das commodities devem seguir sustentados e, principalmente, o país está agregando valor aos seus produtos. Furlan afirmou que a taxa de câmbio deve " se acomodar em um nível superior ao atual " e " ajudar em previsões ainda mais otimistas " em alguns meses. Ele defendeu a reforma da legislação cambial e apoiou a decisão do Banco Central de acabar com o limite de compras de dólares sem remuneração pelos bancos. (Valor Econômico - 03.01.2006) 3
FGV: IPC-S de SP ficou em 0,19% até 31/12 O dólar
comercial e a Bovespa registram alta nesta terça-feira. Às 12h15m, a moeda
americana subia 0,21%, a R$ 2,343 na compra e R$ 2,345 na venda. Na máxima,
já chegou a R$ 2,351 (cotação para a venda). Ontem o dólar comercial terminou
com alta de 0,64%, a R$ 2,3380 na compra e R$ 2,34 na venda. (O Globo
Online e Valor Online - 03.01.2006)
Internacional 1 Rússia recua em corte de gás para a Europa A Rússia
se comprometeu ontem a normalizar o fornecimento de gás natural a seus
clientes europeus. Alexander Medvedev, vice-presidente da estatal russa
do setor, a Gazprom, disse que passaria a injetar um fluxo suplementar
de 95 milhões de metros cúbicos daquele combustível no gasoduto que atravessa
o território da Ucrânia. O cumprimento da promessa poria fim ao nervosismo
político e do mercado energético, provocado pela decisão do presidente
Vladimir Putin de cortar o suprimento de gás aos ucranianos. Com o fechamento
das torneiras, outros países que dependem do gasoduto sofreram uma queda
na entrega de 14% a 50%.Segundo Medvedev, no domingo, a Ucrânia reteve
10 milhões de metros cúbicos do gás russo que seguiria para a Europa.
O governo ucraniano, nega a acusação. A intenção de normalizar a situação
com outros clientes também foi revelada ontem, na Hungria, pelo ministro
da Economia e Transporte, Janos Koka. Ele disse que a Rússia se comprometeu
"a voltar ao nível anterior de 100% do abastecimento". (Jornal do Commercio
- 03.01.06) 2 Ministro alemão critica decisão de Putin O ministro
alemão da Economia, Michael Glos, disse que a Rússia "deveria agir com
responsabilidade", na declaração mais crítica à decisão do presidente
russo, Vladimir Putin. Ele também afirmou que a Alemanha apenas fecharia
novos contratos com a Rússia caso tivesse a certeza de que não sofreria
interrupções no fluxo de entrega. Os alemães são os maiores importadores
de gás russo (36 bilhões de m3, em 2004), que por sua vez representa cerca
de um quarto do consumo daquele combustível dentro da Europa. As duas
maiores empresas distribuidoras no mercado alemão, a Wintershall e a Ruhrgas,
disseram registrar uma queda na pressão do gás vindo da Rússia, mas não
quantificaram essa perda. Os alemães têm estoque para 75 dias. (Folha
de São Paulo - 03.01.2005) 3 ENI recebe 24% a menos de gás natural russo A gigante italiana de gás ENI tem outras fontes de fornecimento. Mesmo assim, informou ontem que está recebendo 24% a menos do combustível russo. A Gaz de France, quarta maior distribuidora do mundo, disse que o fornecimento da Rússia caiu de 25% a 30%. A Rússia responde por 30% do consumo de gás na Alemanha, 25% na Itália e de 20% a 25% na França, de acordo com uma estimativa do BNP Paribas. (Folha de São Paulo e Valor Econômico - 03.01.2005) 4
Comissão Européia avalia efeitos do corte no fornecimento de gás russo
5 Pesquisa da AIEA aponta apoio ao uso de energia nuclear A Agência
Internacional de Energia Atômica divulgou pesquisa feita em 18 países,
cujo resultado aponta apoio da maior parte das respectivas populações
ao uso continuado da energia nuclear. De acordo com a pesquisa "Opinião
Pública Global Sobre Assuntos Nucleares e a AIEA", 62% dos entrevistados
são a favor da operação das usinas em atividade atualmente, sendo que
28% acreditam que a energia nuclear é segura e que mais usinas deveriam
ser construídas. Segundo a pesquisa, 34% afirmam que as centrais nucleares
existentes devem continuar em operação, mas sem a construção de novas
unidades. O apoio à energia nuclear foi maior na Coréia do Sul e nos Estados
Unidos, enquanto a desativação das usinas teve maior apoio no Marrocos,
na Jordânia, na Arábia Saudita e em Camarões, países que não contam com
programas nucleares. (AIEA - 27.12.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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