l IFE: nº 1.721 - 20
de dezembro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Ibama libera licença de instalação para LT O Ibama liberou
na última sexta-feira, 16 de dezembro, a licença de operação para a linha
de transmissão Teresina II/ Sobral III/ Fortaleza II. A licença tem validade
de quatro anos, mas pode ser modificada, suspensa ou cancelada pelo Ibama
em casos de violação ou inadequação de condicionantes ou normas legais;
de omissão ou falsa descrição de informações relevantes; e de graves riscos
ambientais e de saúde. A LT tem 545 quilômetros de extensão e passa por
oito municípios no Piauí e por doze cidades no Ceará. Entre outras condicionantes
de validade da licença, a Sistema de Transmissão Nordeste, responsável
pelo empreendimento, terá que apresentar um levantamento das áreas degradadas
pela implantação da linha. (Canal Energia - 19.12.2005) 2 Projeto isenta de ICMS conta de até 90 kWh A Assembléia
Legislativa de São Paulo aprovou ontem projeto de lei que isenta de ICMS
contas de luz de consumo mensal de até 90 kWh. Hoje em dia, não pagam
o imposto na conta os consumidores que gastam até 50 kWh/mês. De autoria
do Executivo, o projeto de lei 317/05 foi aprovado em votação simbólica,
após acordo dos líderes. No Estado, o imposto pago sobre o consumo de
luz é de 25%, mas a alíquota real é de 33% do valor consumido pois é feito
o chamado "cálculo por dentro", no qual o tributo é base de cálculo para
ele mesmo. Pelo projeto, a regulamentação da lei é prevista para 60 dias
a partir de sua publicação. (Folha de São Paulo - 20.12.2005) 3 Secretaria de Energia do RS anuncia duas hidrelétricas A Secretaria
de Energia, Minas e Comunicações do RS anunciou ontem a construção de
duas hidrelétricas na região das Missões. Os empreendimentos foram confirmados
no leilão de energia nova A Eletrosul ganhou a concessão da usina Passo
São João, em Roque Gonzales, para a produção de 77 MW. Já a Alusa Engenharia,
de São Paulo, adquiriu o projeto da usina São José, em Salvador das Missões,
envolvendo a geração de 51 MW. Os valores dos negócios não foram divulgados.
O secretário Valdir Andres projeta que as duas hidrelétricas comecem a
gerar energia em 2010. Ele prevê investimento de até R$ 450 milhões para
a execução dos dois projetos. (Eletrosul - 19.12.2005) 4 Natal e Ano Novo O Informe Eletrônico IFE entrará em um período de recesso a partir de hoje até o dia 02 de janeiro. A Equipe IFE aproveitama então a oportunidade para desejar a todos um feliz natal e um bom ano novo!
Empresas 1 AES e Duke Energy pleiteiam revisão em suas concessões A AES Tietê
e a Duke Energy, empresas privadas de geração de energia de São Paulo,
negociam com o governo do Estado o fim da necessidade de expansão do seu
parque gerador. A obrigatoriedade ampliar a capacidade de geração de energia
de suas usinas - privatizadas em 1999 - está prevista no contrato de concessão.
A determinação é de um aumento 15% sobre a capacidade atual até 2008.
Isso significa, para a Duke, investir na oferta de mais 350 MW e para
a AES mais 400 MW. Uma das penalidades previstas caso ocorra o descumprimento
da cláusula é a perda da concessão. As duas companhias alegam que o setor
elétrico é agora completamente diferente do que era há seis anos, quando
compraram os ativos. Por isso, propuseram à Secretaria de Energia de São
Paulo e à Aneel a revisão dessas cláusulas. As duas empresas querem o
fim da obrigação de investir em geração no país. Um dos argumentos das
companhias é que não se pode forçar uma empresa a disputar um leilão pelo
menor preço - conforme ditam as atuais regras - para cumprir um contrato
feito em outras circunstâncias. Como o tempo já está se esgotando e não
há mais possibilidade de cumprimento do contrato, as duas empresas iniciaram
recentemente as negociações. (Valor Econômico - 19.12.2005) 2 BES eleva preço alvo para as ações ordinárias da CPFL Energia Considerando as novas premissas macroeconômicas, a queda na taxa de desconto, a confirmação de bons resultados nos nove primeiros meses do ano e o impacto no valuation do acréscimo de Ebitda resultante da rolagem de preço alvo de junho de 2006 para dezembro de 2006, o Banco Espírito Santo (BES) elevou seu target price para as ações da CPFL Energia. Desta maneira, o preço alvo para dezembro de 2006 das ações ordinárias da CPFL Energia (CPFE3) ficou em R$ 34,44 pelo lote de mil ações, o que lhes confere um potencial de valorização de cerca de 30%. O novo preço alvo apresentou variação de 9,4% sobre o anterior. (Elétrica - 16.12.2005) 3 Cemig emitirá R$ 900 mi em notas promissórias O conselho de
administração da Cemig aprovou a emissão de R$ 900 milhões em notas promissórias,
em série única, segundo comunicado divulgado nesta sexta-feira, 16 de
novembro. A empresa lançará 90 notas de valor unitário de R$ 10 milhões.
As notas renderão à taxa média do CDI acrescido de spread equivalente
a 1,70% ao ano. Os títulos terão validade de 180 dias a partir da data
de emissão e não contarão com qualquer tipo de garantia. (Canal Energia
- 16.12.2005) 4 Light aprova aumento de capital 5 Celesc aprova orçamento para 2006 A Celesc aprovou
o orçamento empresarial para 2006, durante reunião do Conselho de Administração
nesta segunda-feira (19/12). A proposta engloba um orçamento operacional
no valor de R$ 179,96 milhões, e um orçamento de investimento de R$ 298,46
milhões. Neste último caso, os recursos serão aplicados em programas de
instalação geral, no valor de R$ 24,37 milhões; e de distribuição, de
R$ 274,09 milhões. (Canal Energia - 19.12.2005) 6 Ventos do Sul Energia: aerogeradores serão erguidos em janeiro A instalação
dos primeiros aerogeradores do parque eólico de Osório - o maior da América
Latina e o segundo do gênero no mundo - foi confirmada ao Governo do Estado
para o primeiro mês de 2006 pela empresa Ventos do Sul Energia S/A. Cada
equipamentos têm 98 metros de altura, pesa 810 toneladas e a energia produzida
será suficiente para atender uma cidade com 600 mil habitantes ou o equivalente
a quase 65% do consumo residencial de Porto Alegre. Leia mais na Newsletter
Notícias do Piratini desta quinta-feira. (Elétrica - 16.12.2005) 7 Alusa prevê investimentos de R$ 500 mi em projetos do leilão A Alusa prevê
investimentos de R$ 500 milhões nas duas hidrelétricas conquistadas no
leilão de energia nova. A empresa venceu os lotes para construção das
usinas Foz do Rio Claro (GO, 68,4 MW) e São José (RS, 51 MW). O prazo
para início de operação destes projetos é até o final de 2009. José Lázaro
Alves Rodrigues, diretor de Desenvolvimento da Alusa, disse que a empresa
está discutindo a viabilidade de contar com um parceiro no projeto, mas
ainda está em fase prematura. Por enquanto, continuou, a empresa tocará
a obra sozinha e com recursos oriundos do mercado, de preferência do BNDES.
(Canal Energia - 19.12.2005) 8 Voith Siemens recebe financiamento do BNDES A Voith Siemens Hydro Power Generation Brasil obteve aprovação do BNDES, no valor equivalente a R$ 43 milhões, para apoio na produção de equipamentos de geração de energia destinados à exportação. As operações, no valor de US$ 11 milhões e 6 milhões de euros, são para equipamentos que serão exportados para China, Itália, Turquia, Índia e Estados Unidos. A atuação da subsidiária brasileira da Voith Siemens Hydro Power Generation no setor externo ocorre em duas frentes: uma é o fornecimento de turbinas e outros equipamentos para países da América Latina; a outra é a venda de itens para outras subsidiários do Grupo Voith em todo o mundo, especialmente na Ásia e no Leste Europeu. No Brasil, a empresa forneceu turbinas para a usina de Itaipu. Os principais produtos são turbinas, geradores e sistemas de automação, além de bobinas e pólos. Apesar da importação de alguns insumos, os equipamentos mantêm os elevados índices de nacionalização. No caso de turbinas, geradores e seus componentes, este percentual chega a ser superior a 90%. (Jornal do Commercio - 20.12.2005) No pregão do dia 19-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.005,27 pontos, representando uma baixa de 0,86% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,02 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,42%, fechando a 9.580,30 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,55 ON e R$ 38,12 PNB, baixa de 0,40% e alta de 0,85%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 20-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,90 as ações ON, alta de 0,93% em relação ao dia anterior e R$ 38,50 as ações PNB, alta de 1,00% em relação ao dia anterior. (Investshop - 20.12.2005) O Conselho
de Administração da Coelba aprovou a declaração
de juros sobre capital próprio referente ao ano de 2005, já
considerando as antecipações declaradas, no valor total
de R$ 30 milhões. O crédito, segundo informou a empresa,
será feito até 30 de junho de 2006, sem atualização
monetária e com base na posição de 16 de dezembro.
(Canal Energia - 19.12.2005) A Coelba quer terminar o ano de 2005 com 231 mil novos consumidores ligados à rede elétrica, sendo 66 mil do interior do estado. Em novembro, a concessionária comemorou a marca de 200 mil novas ligações, 154 mil em área urbana e 46 mil na zona rural. Através do Programa Luz para Todos, a empresa beneficiou 328 municípios, somando cerca de 230 mil pessoas na área rural. (Eletrosul - 19.12.2005) A CER iniciou em outubro o processo de implantação dos kits do programa Luz para Todos no interior do Estado, depois de um ano de atraso. O motivo é a falta de duas certidões negativas que ainda estão sendo providenciadas pela diretoria da estatal. (Eletrosul - 19.12.2005) A Cemig assina nesta terça-feira, 20 de dezembro, acordo de compartilhamento de materiais de linhas de transmissão subterrâneas com a CPFL e Eletropaulo, numa espécie de condomínio. O projeto pretende disponibilizar peças reservas estratégicas destas linhas, que operam em 138 kV, para agilizar o atendimento a emergências. (Canal Energia - 19.12.2005) CEEE reforça aos veranistas que pretendem ir às praias nas festas de final de ano para que solicitem com antecedência o restabelecimento de energia das residências do Litoral. Especialmente nos dias 30 e 31, a companhia recebe centenas de telefonemas de veranistas pedindo a religação da luz. (Zero Hora - 18.12.2005) A Light montou um esquema especial para o Réveillon do Rio. Para evitar pane no sistema de abastecimento na festa de virada do ano da Praia de Copacabana, a Light inspecionou toda a rede subterrânea da orla, principalmente as caixas subterrâneas de cabos e transformadores. (Jornal do Commercio - 20.12.2005)
Leilões 1 Abrage considera leilão um sucesso mas sugere ajustes A Associação
Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) considerou
satisfatório o resultado do primeiro leilão de energia nova, realizado
na sexta-feira, 16 de dezembro. Segundo o presidente da Abrage, Flávio
Neiva, a licitação teve resultado positivo no quesito atratividade de
investidores privados e estatais para as obras de novas usinas. "Todas
as novas hidrelétricas disponibilizadas foram vendidas", destacou. No
entanto, para que os futuros leilões mantenham ou aumentem a atratividade,
Neiva afirmou que o governo terá que fazer alguns ajustes. Segundo ele,
o ritmo lento no processo de licenciamento prévio das novas outorgas impediu
oferta de mais usinas pelo MME, o que fará o consumidor final pagar mais
caro pela energia das térmicas. Na visão dele, o governo poderá enfrentar
dificuldades com questões ambientais e sociais para licitar a cesta de
obras num total estimado em 5 mil MW por ano. Para evitar desequilíbrio
entre oferta e demanda, disse Neiva, o governo terá que agir imediatamente
sobre estes pontos, para garantir o sucesso dos próximos leilões. Neiva
também sugeriu que o MME realize ajustes na sistemática dos leilões devido
às dificuldades encontradas no fechamento das necessidades de contratação
para os anos de 2008 e 2009. (Canal Energia - 19.12.2005) 2 Abiape preocupada com as sinalizações dadas pelo leilão Em uma análise geral, o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Mario Menel, se mostrou preocupado com as sinalizações dadas pela licitação. Um dos pontos preocupantes, disse ele, é o custo médio de atendimento do leilão. Segundo Menel, boa parte da energia comercializada foi proveniente de térmicas, que possuem energia mais cara que as hidrelétricas. Para o dirigente, isso pode ter um impacto negativo no custo e, conseqüentemente, no preço final da energia. De um total de 3.286 MW médios, foram negociados 2.278 MW médios de origem térmica. "Quanto mais térmica tivermos para despacho, mais caro será o custo de atendimento", observou. Esse custo é um dos pontos decisivos para a definição do plano estratégico dos associados da Abiape para 2006. A Abiape também se mostrou preocupado com o perfil de competidores no leilão, marcado, em sua grande maioria, por empresas estatais. (Canal Energia - 19.12.2005) 3 Abrace analisa resultados do leilão de energia nova Para Paulo Ludmer,
diretor executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais
de Energia (Abrace), a ausência de autoprodutores no leilão de energia
nova deve ser considerada como fator de preocupação, já que este grupo,
que reúne indústrias eletrointensivas, poderia trazer maior competitividade
ao leilão. Outra preocupação é com o processo de implantação das novas
usinas leiloadas. Segundo ele, a licença prévia garantiu a participação
das hidrelétricas no leilão, mas isso não quer dizer que todas conseguirão
ser implantadas, pois ainda dependem das licenças de instalação e de operação.
Do ponto de vista do atendimento à demanda, Ludmer considerou positivo
o resultado da licitação. (Canal Energia - 19.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 17/12/2005 a 23/12/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Candiota e Jacuí terão de estar construídas até 2010 A conclusão das usinas térmicas a carvão Candiota Fase C e Jacuí 1 terá de ser garantida até janeiro de 2010. É isso que prevêem as regras do leilão de energia nova realizado na sexta-feira (16/12), onde a geração das duas térmicas foi comprada por um grupo de 22 empresas. Segundo o presidente da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE), Júlio Quadros, as obras da Fase C de Candiota começam ainda no primeiro semestre de 2006, com participação de empresas chinesas, que podem eventualmente financiar parte do projeto. A venda da energia pelas empresas é considerada a garantia para contratos de financiamento. No caso de Candiota, a venda de 292 MW pelo prazo de 15 anos deve render R$ 4,8 bilhões. A CGTEE, que hoje consome 1,7 milhão de toneladas de carvão por ano, pretende comprar mais 2 milhões de toneladas. (Eletrosul - 19.12.2005) 2 Petrobras vendeu 1.391 MW em leilão A Petrobras
garantiu contratos de comercialização de 1.391 MW de quatro usinas termelétricas
durante o leilão de energia nova promovida na última sexta-feira pela
Aneel, resultado acima dos 1.100 MW previstos pela estatal, informou ontem
o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer. A companhia respondeu,
portanto, por mais da metade da comercialização de energia térmica do
leilão, que foi de 3.200 MW. "De forma grosseira, esse conjunto de usinas
dará uma receita de R$ 700 milhões a partir de 2010. Foi um pouco acima
do que nós estimávamos, mas os preços foram equilibrados, em termos de
receita fixa e custo variável, e conseguimos estabilizar a nossa área",
afirmou Sauer. A estatal ofereceu a energia produzida em quatro termelétricas,
sendo elas Barbosa Lima Sobrinho (RJ), TermoCeará, TermoRio e Cubatão
(em São Paulo, ainda a ser construída). (Jornal do Commercio - 20.12.2005)
3 Sauer: impasse na térmica Piratininga deve ser decidido em breve Única termelétrica
da Petrobras que ficou de fora do leilão de energia nova, a Piratininga
(400 MW) terá seu futuro decidido em breve pela estatal, pela Emae e pelo
fundo de pensão Petros. Segundo o diretor de Gás e Energia da empresa,
Ildo Sauer, a térmica deixou de participar da licitação devido a problemas
societários. O executivo contou que as três partes estão analisando saídas
para o impasse. Sauer disse que entre as alternativas estão a venda de
participações acionárias e a formulação de uma nova sociedade. A Petrobras
tem participação de 60%, a Emae 20% e o Petros 20%. (Canal Energia - 19.12.2005)
4 Sauer: térmica de Araucária deve ter desfecho formalizado em breve O diretor de
Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, revelou que está próxima a formalização
de um acordo envolvendo o governo do Paraná e a El Paso, com relação a
térmica de Araucária (PR). Ele disse ter sido informado a respeito de
um eventual desfecho do imbróglio no último domingo, 18. O impasse sobre
as usinas teve início com o corte no fornecimento de gás pela Petrobras
devido ao não pagamento pelo uso do insumo. (Canal Energia - 19.12.2005)
5 Sauer: Petrobras reduzirá prejuízo do segmento de termelétricas O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, disse que a Petrobras conseguirá reduzir a previsão de prejuízo para o segmento de termelétricas, que era de US$ 1,8 bilhão no final de 2003. "Não fechamos o volume desse com as termelétricas porque ainda resta terminar a negociação de compra da Macaé Merchant, da El Paso. A previsão é de que esse prejuízo seja reduzido para um terço do inicialmente previsto", disse Sauer, durante coletiva a jornalistas em Seropédica (RJ), depois de evento que rebatizou a termelétrica Eletrobolt, da Petrobras, para Barbosa Lima Sobrinho. (Jornal do Commercio - 20.12.2005) 6 Sauer critica projeto para nova Lei do Gás O diretor da área da Gás da Petrobras, Ildo Sauer, criticou o projeto para a nova Lei do Gás e a atual regulamentação do acesso aos gasodutos, elaborada pela ANP. Segundo ele, a legislação atual e a proposta são liberais, mas não estimulam o investimento. O principal alvo do diretor da Petrobras é uma das portarias que estabeleceu em apenas seis anos o período para uso exclusivo de gasodutos por seus proprietários. A Petrobras quer pelo menos 15 anos. Sauer disse que a estatal elaborou uma proposta alternativa para a legislação do gás. (Valor Econômico - 20.12.2005) 7 Sauer: eleição na Bolívia não muda fornecimento O diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, descartou ontem a possibilidade de haver problemas de abastecimento de gás natural no Brasil com a mudança de governo na Bolívia. Segundo ele, os dois países têm uma interdependência econômica. "A receita em dólar com a comercialização do gás natural é importante para a Bolívia, assim como também é importante para o Brasil ter o insumo", disse Sauer, comparando a relação com a entre a extinta União Soviética e a Europa. O executivo lembrou que a Petrobras responde por um quarto do total da produção de gás na Bolívia e que a estatal compra cerca de de 30 milhões de metros cúbicos de gás, o equivalente a quase 200 mil barris de petróleo por dia. "Não acredito que vamos ter problemas na Bolívia. A venda de gás para o Brasil significa um alto valor além de ter uma importância ambiental", afirmou Sauer. (Jornal do Commercio - 20.12.2005)
Grandes Consumidores 1 Suzano: recorde de exportação A Suzano Petroquímica
vai exportar cerca de 110 mil toneladas de polipropileno neste ano, volume
18% maior em relação as 93,5 mil toneladas em 2004. "O mercado interno
ficou abaixo do que estimávamos e a demanda externa foi muito forte",
disse o superintendente da área de polipropileno da Suzano Petroquímica,
José Ricardo Roriz. Além disso, disse Roriz, com a saída da Basell do
controle da Polibrasil, a Suzano pôde iniciar os embarques aos EUA e à
União Européia. As vendas externas da empresa foram destinadas à América
Latina (50%), África (22%), Ásia (20%), União Européia (5%) e Estados
Unidos (3%). Segundo Roriz, grande parte dos volumes exportados foi destinada
à produção de embalagens de parede fina (margarina e sorvete), baldes
industriais (tintas, óleos e alimentos) e tampas de bebidas. A produção
de polipropileno deverá atingir 560 mil toneladas neste ano ante as 550
mil toneladas de 2004. Em 2006, o volume será maior em razão do aumento
da produção em Mauá (SP). Entretanto, Roriz acredita que as exportações
não serão tão volumosas como em 2005. (Gazeta Mercantil - 20.12.2005)
A companhia
de mineração e energia BHP Billiton anunciou ontem que planeja investir
US$ 518 milhões para ajudar a ampliar a produção da refinaria de alumina
Alumar, no Maranhão, segundo a Reuters. A expansão do projeto tem como
meta aumentar a capacidade de produção de alumina em 2 milhões de toneladas,
atingindo 3,5 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 20.12.2005) 3 Braskem fecha contrato com a PDVSA para compra de nafta A petroquímica
Braskem firmou contrato com a estatal petrolífera venezuelana PDVSA para
a compra regular de nafta (matéria-prima petroquímica), a partir de fevereiro
de 2006. O contrato prevê a aquisição de entre 25 mil e 35 mil toneladas
do insumo, podendo chegar até 50 mil toneladas por mês, ou 600 mil toneladas
anuais, o que representará cerca de 15% da atual demanda anual de nafta
da empresa. A Braskem, que consome cerca de 4 milhões de toneladas de
nafta por ano, tem um contrato com a Petrobras no qual compra da estatal
entre 60% e 70% da nafta que utiliza. O restante é adquirido por meio
de contratos de longo prazo com empresas internacionais de países como
Argélia e Líbia. (Gazeta Mercantil - 19.12.2005) 4 Braskem: Morales não é entrave para fábrica na Bolívia O vice-presidente
de relações institucionais da Braskem, Alexandrino de Alencar, disse que
a empresa não está preocupada com a vitória de Evo Morales nas eleições
presidenciais da Bolívia. Morales afirmou que cancelará os contratos de
exploração outorgados a petrolíferas estrangeiras naquele país. A Brakem
planeja a construção de unidade industrial de polietileno com capacidade
para 600 mil toneladas anuais, na fronteira com a Bolívia, com investimento
de US$ 1 bilhão. "Temos que ver o que é discurso político e o que é o
fato. Nós trabalhamos pelo médio e longo prazos, vamos observar o que
vai acontecer", disse Alencar, insinuando que a petroquímica poderia construir
a unidade após o final do mandado de Evo Morales, caso o político vença
e ponha em prática seu discurso nacionalista. (Gazeta Mercantil - 19.12.2005)
Economia Brasileira 1 Fundo Garantidor de PPPs tem início com R$ 2,9 bi O Governo federal concluiu o processo de constituição do Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas (PPPs). Foram transferidos para o Banco do Brasil R$ 2,9 bilhões em participações acionárias da União no Banco do Brasil, na Vale do Rio Doce e na Eletrobrás. O funcionamento do fundo é o ponto mais importante para os empresários que pretendem investir nas PPPs. As ações transferidas para o fundo poderão ser vendidas para dar liquidez e possibilitar o pagamento das garantias, caso seja necessário. O aporte de recursos pode atingir até R$ 6 bilhões no futuro. O fundo poderá ser formado por ações de primeira linha de 15 empresas públicas ou privadas nas quais o Governo tenha participação acionária - como Embraer, Petrobras e Usiminas. A BB-DTVM, subsidiária do Banco do Brasil, fará o gerenciamento dos recursos. As garantias serão definidas nos editais e contratos de parcerias e o percentual de cobertura pode variar de acordo com o projeto. (Jornal do Commercio - 18.12.2005) 2 BNDES: empréstimos crescem 12% no ano e atingem R$ 40 bi Os desembolsos do BNDES devem ficar abaixo da meta de R$ 50 bilhões estipulada pela instituição para 2005, disse ontem o superintendente de planejamento do banco, Aluysio Asti, após a divulgação dos dados referentes a novembro. Para Asti, apesar de o banco não ter conseguido repassar, ao longo dos 12 meses, todo o valor disponível, o resultado obtido em 2005 "será bastante satisfatório". Para 2006, o superintendente manteve a previsão anunciada pelo banco em setembro, de liberar R$ 60 bilhões entre janeiro e dezembro. Para chegar a esse montante, o BNDES aposta no aquecimento da demanda nas áreas de infra-estrutura e insumos. (Gazeta Mercantil - 20.12.2005) 3 Inflação recua nas capitais 4 IPC da Fipe mantém elevação de 0,18% O IPC no município
de São Paulo aumentou 0,18% na segunda prévia deste mês, a mesma taxa
apontada pela Fipe na primeira prévia de dezembro. Vestuário apurou a
alta mais expressiva do período, de 0,80%, acima dos 0,44% de incremento
visto na medição inicial do mês. Alimentação aparece em seguida, com elevação
de 0,46%, menor, contudo, do que o avanço visto anteriormente, de 0,54%.
(Valor Econômico - 20.12.2005) 5 IGP-M volta a ter deflação, de 0,06% O IGP-M voltou
a registrar deflação no segundo decêndio de dezembro, de 0,06%, graças
a mais um recuo nos preços do atacado. Em novembro, a segunda prévia do
índice calculado pela FGV havia indicado elevação de 0,25%. O IGP-M acumula
1,16% de alta no ano. O resultado fechado para 2005 será anunciado no
dia 29.Na segunda parcial de dezembro, o IPA teve queda de 0,30%. Em período
equivalente de novembro, o IPA havia subido 0,20%. O IPC marcou inflação
de 0,40% na segunda medição de dezembro, contra alta de 0,38% em igual
período de novembro. O INCC subiu 0,40%. Na segunda apuração de novembro,
este indicador tinha tido avanço de 0,32%. (Valor Econômico - 20.12.2005)
Após dois meses de estabilidade, a taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo voltou a cair em São Paulo, segundo pesquisa da Fundação Seade-Dieese. No mês passado, o desemprego atingiu 16,4% da PEA. Essa é a menor taxa já registrada desde fevereiro de 2001. Em setembro e outubro, a taxa havia ficado estável em 16,9% da PEA. A renda média, no entanto, caiu 1,5% em outubro na comparação com setembro. O rendimento médio passou de R$ 1.077 para R$ 1.062. A queda do desemprego pode ser explicada pela criação de 86 mil vagas, superior às 43 mil pessoas que ingressaram no mercado à procura de emprego. Com esse movimento, 43 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados, que é estimado atualmente em 1,648 milhão de pessoas. Em novembro, o nível de ocupação na região metropolitana de São Paulo registrou uma ampliação de 1% frente a outubro. O comércio abriu 31 mil postos de trabalho, impulsionado pelas contratações temporárias de fim de ano. O setor de serviços também abriu 29 mil vagas, e a industria outros 25 mil postos. O grupo chamado outros setores criou 1.000 vagas. (Folha de São Paulo - 20.12.2005) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Morales anuncia controle sobre o gás O líder cocaleiro
Evo Morales, que ganhou a eleição presidencial boliviana, assinalou que
o Estado exercerá "o direito de propriedade" sobre os hidrocarbonetos,
um dos pontos principais de sua campanha, embora isso não signifique "o
confisco, nem a expropriação dos bens das transnacionais". Ele comprometeu-se
a exercer o direito estatal sobre o gás. Foi contundente ao assegurar
que porá fim ao controle que as multinacionais exercem sobre o gás "na
boca de poço" (na superfície). "Isso terminou. Dentro do solo, fora do
solo, esse é um recurso natural que pertence ao Estado, e ao povo", afirmou.
Embora esta reforma já conste na nova lei petrolífera, ela ainda não foi
plenamente aplicada devido à controvérsia existente entre o Estado e as
multinacionais, que advertiram que apelarão aos tribunais externos caso
não se chegue a solução amigável. "Precisamos de parceiros, não de patrões.
Se eles se subordinarem às normas bolivianas, serão bem-vindos, mas não
deixaremos que controlem o setor", afirmou. (Gazeta Mercantil - 20.12.2005)
2 Multinacionais reagem com cautela na Bolívia Os grandes grupos
multinacionais que investem nas áreas de gás e petróleo da Bolívia reagiram
com cautela mas boa vontade ao diálogo com o futuro presidente do país,
o indígena Evo Morales, que no domingo venceu no primeiro turno as eleições
presidenciais. A estatal brasileira Petrobras, cuja filial na Bolívia
é a maior produtora de gás natural, disse ontem que aguarda definições
do governo a ser liderado por Morales. "Estamos em compasso de espera.
Não iremos especular sobre o assunto", disse Néstor Cervero, gerente da
área internacional da Petrobras. O British Gas Group, com marcante presença
no setor de hidrocarburetos na Bolívia, assegurou ontem estar "comprometido
no longo prazo" com o país, apesar da persistência de alguns problemas
que espera resolver "amistosamente" com o novo governo. O presidente da
Repsol-YPF, Antoni Brufau, felicitou o líder indígena e cocaleiro Evo
Morales por seu triunfo nas eleições presidenciais da Bolívia, onde a
empresa petrolífera espanhola continuará trabalhando "como até o momento",
indicaram. O grupo americano ExxonMobil indicou ontem em um comunicado
que espera manter o relacionamento com as futuras autoridades bolivianas.
(Gazeta Mercantil - 20.12.2005) 3 Suez vende 8,43% do capital da Tractebel Energia A companhia francesa Suez anunciou hoje que sua filial sul-americana começou a negociar na Bolsa 8,43% do capital de Tractebel Energia, o que produziu um rendimento de US$ 311 milhões. A filial, Suez Energy South America, reduziu de 78,31% para 69,88% sua participação na Tractebel Energia, um dos principais produtores privados de eletricidade no Brasil, com uma cota de 8% do total. O dinheiro obtido permitirá aumentar a liquidez da Tractebel, seguindo a lógica da série de ações que realiza com o mesmo objetivo há meses. Atualmente a Tractebel tem uma capacidade de geração de energia de 6.977 MW, dá emprego a 900 pessoas e no ano passado teve um volume de negócio de US$ 1,130 bilhão, segundo Suez. (Elétrica - 16.12.2005) 4 FPL compra Constellation por US$ 11 bi A Nigéria está
finalizando negociações com 15 consórcios interessados em licenças de
exploração de gás e petróleo e os contratos devem ser assinados no início
de janeiro. "Estamos finalizando o contrato de compartilhamento de produção
com aqueles que estão comprometidos e com aqueles que já mandaram o dinheiro,
que são 15 empresas", disse o diretor do Departamento de Recursos Petrolíferos
do país (DPR), Tony Chukwueke. As 15 companhias incluem a Korea National
Petroleum Corp, a indiana ONGC, a nigeriana Conoil, a Petrobras e a norueguesa
Statoil, que asseguraram direito de perfuração em áreas de águas profundas
do Golfo da Guiné. (Gazeta Mercantil - 20.12.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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