l

IFE: nº 1.719 - 16 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Seminário Planejamento e Balanço Energético no Nordeste
2 Liminar tenta impedir construção de hidrelétricas no Rio Tibagi
3 Taxa de luz aprovada em Porto Alegre
4 Curtas

Empresas
1 Governo autoriza crédito de R$ 471,5 mi para Eletrobrás e Petrobras
2 Cemig: AGE analisa dívida oficial
3 Cemig critica projeto de Luiz Paulo Conde
4 Celpa fará emissão de US$ 50 mi em títulos
5 Copel: negociação para manter controle de suas usinas
6 Prefeitura e AES Sul não fecham acordo
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Aneel cassa liminar que impedia realização do leilão
2 Abragef mantém mandado de segurança na Justiça
3 Aneel divulga lista de empresas que depositaram garantias

4 Novas hidrelétricas têm previsão de R$ 3,271 bi em investimentos

5 Leilão ofertará sete novas usinas

6 MME: portaria fixa custo variável para termelétricas no leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: nível dos reservatórios em 65%
2 Sul: 82,5% de volume armazenado
3 NE: capacidade do submercado está em 58,8%

4 Norte: reservatórios em 37%

Gás e Termelétricas
1 ANP prepara licitação para expansão do Gasbol
2 Candidato a presidência da Bolívia ameaça retomar refinarias no país

Grandes Consumidores
1 Iniciadas obras para construção da Ceará Steel
2 Samarco registra faturamento de US$ 1 bi até dezembro de 2005
3 Samarco investe US$ 1,18 bi para aumentar produção de pelotas
4 Decisão da receita Federal leva Suzano a reavaliar projeto de expansão da unidade de Mucuri

Economia Brasileira
1 FGV faz revisões nos cálculos do IPA
2 Divisão sobre Selic pode aliviar pressão

3 IPC-S fica em 0,61% até 15 de dezembro
4 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Índia pode aprovar investimentos estrangeiros de gás e petróleo
2 Empresas de energia da Argélia e de Portugal assinam acordo

Regulação e Novo Modelo

1 Seminário Planejamento e Balanço Energético no Nordeste

Acontece na próxima quarta-feira, dia 21 de dezembro de 2005, das 08:30h às 13:30h, em Recife/PE, o Seminário Planejamento e Balanço Energético no Nordeste: Condições Atuais e Diretrizes. O evento terá como objetivo a consolidação das oficinas de Balanço Energético realizadas nas cidades de Maceió/AL e Fortaleza/CE, etapas da parceria entre a ADENE - Agência de Desenvolvimento do Nordeste e EPE, para capacitar equipes na elaboração de uma base de dados energéticos, representada por balanços energéticos estaduais, de modo que os estados da área de atuação da ADENE alcancem as condições necessárias, para que sejam viabilizados os elementos fundamentais de um Planejamento Energético Regional. Mais informações nos telefones (81) 2102-2361 e (81) 2102-2109. (NUCA-IE-UFRJ - 16.12.2005)

<topo>

2 Liminar tenta impedir construção de hidrelétricas no Rio Tibagi

O Ministério Público Federal em Londrina solicitou à Justiça Federal liminar para que a Aneel não inclua nos próximos leilões a construção de hidrelétricas no Rio Tibagi que apresentem estudos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A decisão atinge o projeto da Usina de Mauá. A argumentação é de que o IAP não é competente para expedir a documentação, pois a construção afetaria áreas indígenas, o que exige aval do Ibama. (Eletrosul - 15.12.2005)

<topo>

3 Taxa de luz aprovada em Porto Alegre

Para a prefeitura de Porto Alegre pagar a conta de luz em dia, os contribuintes irão gastar mais a partir de março ou abril de 2006. 20 dos 36 vereadores aprovaram ontem, 15 de dezembro, a cobrança da Contribuição para Iluminação Pública. Quinze se manifestaram contra, e um não votou. Daqui a pelo menos três meses, consumidores residenciais terão de desembolsar R$ 2,80 a mais por mês, e não-residenciais, R$ 8,90. Os valores serão incluídos na fatura da CEEE. Com a arrecadação de R$ 1,6 milhão mensais, será possível manter o serviço e abater mensalmente parte do valor devido. (Zero Hora - 16.12.2005).

<topo>

4 Curtas

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, assumiu a presidência do conselho de administração da EPE. Rondeau sucede a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que estava no cargo como representante do MME. (Canal Energia - 15.12.2005)

O Senado aprovou a recondução ao cargo do diretor-presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado, e do diretor Benedito Braga. Machado recebeu 39 votos favoráveis à recondução e Braga recebeu 41 votos dos senadores. Os dois executivos permanecerão no cargo por mais quatro anos. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

 

Empresas

1 Governo autoriza crédito de R$ 471,5 mi para Eletrobrás e Petrobras

O governo autorizou o repasse de crédito suplementar, no valor de R$ 471,554 milhões, em favor de empresas dos grupos Eletrobrás e Petrobras. A autorização foi feita por meio de decreto publicado na última quarta-feira, 14 de dezembro, pela Presidência da República, no Diário Oficial. Os recursos são oriundos de geração adicional de receitas e de cancelamento de parte de dotações aprovadas para outros projetos e/ou atividades. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

2 Cemig: AGE analisa dívida oficial

A Cemig convocou para o dia 23 de dezembro a última Assembléia Geral Extraordinária (AGE) do ano na tentativa de aprovar a autorização do Conselho de Administração em celebrar o quarto aditivo ao termo de contrato de cessão de crédito do saldo remanescente da Conta de Resultados a Compensar (CRC), de um total de cerca de R$ 2,8 bilhões do governo do Estado com a concessionária. A proposta aprovada pelo Conselho de Administração leva em consideração a retenção de 65% do dividendo que cabe ao governo estadual a cada seis meses. Ainda pelo acordo, a dívida seria paga em 30 anos, além de estar vinculada à nova política de dividendos da empresa. Essa política estipula que, em vez de 25% de juros, os acionistas receberão como rateio semestral dividendos equivalentes a 50% do lucro apurado. Também define o limite máximo para endividamento, que não pode ultrapassar duas vezes o Ebtida. Para que essa proposta seja aprovada, será necessária não só a concordância dos acionistas, como também da Alemg e da Aneel. (Elétrica - 15.12.2005)

<topo>

3 Cemig critica projeto de Luiz Paulo Conde

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) e presidente do Conselho de Administração da Cemig, Wilson Brumer, criticou ontem o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Paulo Conde, que enviou à Assembléia Legislativa do Rio projeto que proíbe empresas controladas por outros estados de comprar qualquer participação acionária em empresas concessionárias de serviços públicos do Rio. "Ele (Luiz Paulo Conde) é o único do Rio de Janeiro que não está sendo receptivo", afirmou ontem Brumer. Mesmo assim, Brumer reafirmou que as perspectivas para o negócio são positivas. A Cemig manifestou o interesse em comprar os ativos da Light ao banco Goldman Sachs em um consórcio liderado pela Andrade Gutierrez e por um grupo do ex-presidente da Eletrobrás José Luiz Alquéres - o JLA Investimentos. (Elétrica - 15.12.2005)

<topo>

4 Celpa fará emissão de US$ 50 mi em títulos

A Celpa informou na última quarta-feira, 14 de dezembro, que o conselho de administração aprovou a emissão de títulos Notes Units, denominadas Fixed Rate Notes, no valor de até US$ 50 milhões, nos moldes do anunciado na última terça-feira, 13, pela Cemat. As duas distribuidoras, ambas do Grupo Rede, pretendem fazer emissão conjunta de até US$ 100 milhões no exterior. O prazo é de seis anos, sendo três de carência e outros três de amortização. As duas distribuidoras receberão financiamento de US$ 140 milhões do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento, sendo US$ 75 milhões oriundos do BID pelo prazo de até nove anos; e US$ 65 milhões, de sindicato de bancos coordenados pela instituição, pelo prazo de até seis anos para pagamento, bem como importe de duas vezes o valor das parcelas de pagamento mensal. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

5 Copel: negociação para manter controle de suas usinas

Dirigentes da área de controle operacional do sistema elétrico da Copel se reuniram na manhã desta quinta-feira (15/12) com o diretor do ONS, Roberto Barata. No encontro, foi dada continuidade às negociações para preservar, sob o controle direto da estatal, os processos críticos envolvendo o funcionamento dos sistemas de geração e transmissão de eletricidade no Paraná. Segundo a assessoria da Diretoria de Geração e Transmissão de Energia da estatal, as negociações com o ONS "vêm transcorrendo em busca de posições de consenso que salvaguardem as prerrogativas do ONS como ente encarregado de operar o funcionamento do Sistema Interligado Nacional, mantendo sob o controle direto da Copel processos e atividades em que ela é, notoriamente, capacitada e gabaritada". (Elétrica - 15.12.2005)

<topo>

6 Prefeitura e AES Sul não fecham acordo

Prefeitura e AES Sul não assinaram acordo judicial sobre a retomada do pagamento das tarifas mensais da iluminação pública em Santa Cruz. Na audiência de conciliação convocada pelo juiz Sadilo Vidal Rodrigues, da 3ª Vara Cível, o município cedeu e aceitou antecipar em um mês o reinício dos depósitos. A distribuidora, no entanto, não abriu mão de uma garantia. Com o impasse, o processo fica suspenso por dez dias, período que credor e devedor terão para se posicionar sobre o acordo. Representando o município estavam o prefeito José Alberto Wenzel (PSDB) e os procuradores Oraci Rossoni e Rodrigo Lawisch. O argumento era de que, com a criação da Contribuição para Iluminação Pública (CIP), a conta voltaria a ser paga a partir de maio do ano que vem, referente aos gastos de abril. Se até o fim desse período as partes não chegarem a um consenso, Sadilo Vidal Rodrigues vai solicitar o parecer do Ministério Público e julgar se confirma ou revoga a liminar. A decisão deve sair em fevereiro e tanto a Prefeitura como a AES podem recorrer ao Tribunal de Justiça (TJ), na Capital. (Gazeta do Sul - 16.12.2005)

<topo>

7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 15-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.193,27 pontos, representando uma baixa de 1,30% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,34%, fechando a 9.564,55 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,75 ON e R$ 37,80 PNB, baixa de 1,92% e 2,07%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 16-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,75 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 38,03 as ações PNB, alta, de 0,61% em relação ao dia anterior. (Investshop - 16.12.2005)

<topo>

8 Curtas

A Cemig inaugura nesta quinta-feira, 15 de dezembro, as obras de eletrificação rural que atenderam a 58 domicílios no município de Formiga, em Minas Gerais. O investimento do projeto foi de R$ 216 mil dentro do programa Luz para Todos, beneficiando 290 pessoas de 23 comunidades. (Canal Energia - 15.12.2005)

A Celg inaugura nesta quinta-feira, 15 de dezembro, as novas instalações dos setores de serviços comerciais e corte e religação, dentro da sede da companhia, em Goiânia. Com 500 metros quadrados, a nova área abrigará os 315 profissionais dos setores, que realizam 600 mil serviços por mês, como ligações novas, mudança de padrão e verificação de consumo, entre outros. (Canal Energia - 15.12.2005)

Os trabalhadores da Celpe, mesmo batendo os pontos, decidiram realizar uma paralisação de advertência nesta quinta-feira (15/12). De acordo com o sindicato da categoria, os servidores estão insatisfeitos com os diretores que não atenderem as reivindicações feitas. Eles querem reajuste e abono salarial, e planos de saúde para eles e para a família. (Elétrica - 15.12.2005)

A Ceal tenta fechar o cerco contra a prática do furto de energia, os chamados "gatos", em conjuntos habitacionais de Maceió. O primeiro alvo da operação foi o Conjunto José Medeiros, no bairro de Santa Amélia. (Eletrosul - 15.12.2005)

<topo>

 

Leilões

1 Aneel cassa liminar que impedia realização do leilão

A coordenação do leilão de energia nova informou que a Aneel conseguiu cassar a liminar impetrada pela Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef) que impedia a realização do leilão de energia nova. A Justiça Federal acatou ontem um pedido da Associação e suspendeu o leilão. A Abragef questionava a composição dos preços da energia termelétrica que serão cobrados no leilão. (Jornal do Commercio - 16.12.2005 e Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

2 Abragef mantém mandado de segurança na Justiça

A Associação Brasileira de Geração Flexível decidiu não recorrer da cassação da liminar que suspendia o leilão de energia nova. Segundo Marco Antônio Veloso, diretor da Abragef, não haveria tempo hábil para levar a questão ao pleno do Tribunal Regional Federal, da 1ª Região, em Brasilía. "A nossa intenção não é criar um clima de confronto ou provocar tumulto", afirmou. A Abragef aguarda para semana que vem o julgamento do mandado de segurança, que continua correndo na Justiça. No mandado, a associação pede a suspensão do leilão e a auditoria técnica de todas as premissas e procedimentos do leilão. "Os valores da COC (Custo de Operação) e da CEC (Custo Econômico de Curto Prazo) limitam drasticamente a capacidade de investimento", constatou Veloso. Em reunião realizada na noite da última quinta-feira, 15 de dezembro, os associados da Abragef decidiram participar do leilão. "Vamos esperar para ver o que acontece hoje", afirmou. (Canal Energia - 16.12.2005)

<topo>

3 Aneel divulga lista de empresas que depositaram garantias

A lista de empresas que depositaram garantias físicas para participar do leilão só foi divulgada pela Aneel ontem no fim da noite, 24 horas depois do fim do prazo. Das 32 empresas que haviam se pré-qualificado para disputar as concessões de novas usinas hidrelétricas, apenas 11 depositaram as garantias, segundo Comissão Especial de Licitação da Aneel. Ficaram de fora da licitação, entre outras, as holdings CPFL Energia e Energias do Brasil. (Valor Econômico - 16.12.2005)

<topo>

4 Novas hidrelétricas têm previsão de R$ 3,271 bi em investimentos

A Comissão Especial do leilão de energia nova informou os valores previstos para cada uma das sete novas hidrelétricas que serão ofertadas na primeira fase. Os investimentos, que totalizam R$ 3,271 bilhões, incluem os juros que serão aplicadas durante a construção. Os valores são os seguintes: Baguari - R$ 487,516 milhões; Passo São João - R$ 267,595 milhões; São José, R$ 208,985 milhões; Simplício, mais PCH Anta - R$ 1,441 bilhão; Retiro Baixo - R$ 262,417 milhões; Foz do Rio Claro - R$ 281,032 milhões; e Paulistas - R$ 321,912 milhões. A comissão divulgou ainda a potência atualizada de três usinas: Foz do Rio Claro - 68,4 MW; Simplício - 333,7 M, incluindo a PCH Anta, de 28 MW; e Paulistas - 52,5 MW. (Canal Energia - 16.12.2005)

<topo>

5 Leilão ofertará sete novas usinas

A Comissão Especial do Leilão informou a lista de novas usinas que participarão do leilão de energia nova, que acontece nesta sexta-feira. Das 12 previstas, sete serão licitadas, num total de 776,4 MW. O montante equivale a pouco mais de 27% dos 2.828 MW inicialmente programados pelo governo. São elas: Retiro Baixo (MG, 82 MW), Foz do Rio Claro (GO, 67 MW), Baguari (MG, 140 MW), Simplício (RJ/ES, 305,7 MW), Paulistas (GO, 53,6 MW), Passo São João (RS, 77,1 MW) e São José (RS, 51 MW). A comissão também divulgou as garantias físicas das usinas habilitadas para a licitação. Baguari terá 80,2 MW médios de garantia física. A usina de Foz do Rio Claro terá garantia física no leilão de 41 MW médios. Já Passo São João tem garantia física de 39 MW médios. Paulistas tem garantia física de 48,8 MW médios. As outras três usinas que tiveram as garantias físicas definidas são: Retiro Baixo, com 38,5 MW médios; São José, com 30,4 MW médios; e Simplício, com 191,3 MW médios. (Canal Energia - 16.12.2005)

<topo>

6 MME: portaria fixa custo variável para termelétricas no leilão

O MME publicou na edição desta quinta-feira, 15 de dezembro, do Diário Oficial da União, a portaria 561/2005, que trata da composição do custo variável para termelétricas que participarão do leilão de energia nova. O valor é utilizado no cálculo da garantia física. A parcela dos custos variáveis será reajustada anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Segundo o documento, a Aneel terá que estabelecer os percentuais das parcelas vinculadas, respectivamente, ao custo de combustível e aos demais custos variáveis, com base em estudos técnicos a serem elaborados pela EPE. A Aneel terá ainda, conforme determina a portaria, que observar os critérios de reajuste tarifário para elaboração do edital de leilão e dos respectivos contratos de compra e venda de energia. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: nível dos reservatórios em 65%

A capacidade do submercado está em 65%, com alta de 0,5% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 39,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e São Simão operam com 80,6% e 82% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

2 Sul: 82,5% de volume armazenado

A região Sul registra 82,5% de volume armazenado em seus reservatórios. Em comparação à terça-feira, dia 13, houve queda de 0,5% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 62,2% de capacidade. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

3 NE: capacidade do submercado está em 58,8%

Nível dos reservatórios do Nordeste está em 58,8%, com alta de 0,4% em relação ao dia anterior. O índice fica 39% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 54,4%.(Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

4 Norte: reservatórios em 37%

O índice de armazenamento da região Norte está em 37%, com elevação de 0,5% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 29,1% de capacidade. (Canal Energia - 15.12.2005)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 ANP prepara licitação para expansão do Gasbol

A ampliação do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) finalmente sairá do papel e resolverá um dos mais graves problemas do leilão de energia nova. O leilão para a geração térmica esbarra na falta de gás natural. O gargalo levou a ANP a preparar a licitação expansão do Gasbol para fevereiro de 2006, depois de quatro anos de discussões. O tamanho da expansão do gasoduto vai depender da oferta das próprias empresas. Cientes da ampliação do Gasoduto Bolívia-Brasil, as companhias podem ficar mais otimistas para entrar no leilão, de acordo com a ANP. Paralelamente, a licitação de térmicas hoje fortalece a demanda por gás e reforça a necessidade de aumentar o gasoduto, avalia o superintendente da área de Gás da ANP, Cesário Cecchi. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

2 Candidato a presidência da Bolívia ameaça retomar refinarias no país

O candidato esquerdista à presidência da Bolívia, Evo Morales, afirmou, em comício, que, se for eleito presidente, pretende retomar para Estado boliviano o controle das duas refinarias da Petrobras no país. O plano seria readquirir as empresas, mas não está claro se a proposta seria compulsória. "Vamos recuperar as refinarias que o Estado Brasileiro controla", afirmou Morales. "Se ganharmos as eleições, o companheiro Lula tem de nos devolver as refinarias que nos correspondem". Segundo Alvaro García Linera, candidato a vice de Morales, o objetivo é comprar as refinarias em condições especiais a serem negociadas com a Petrobras. Morales discutiu o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua visita a Brasília em novembro. (Valor Econômico - 16.12.2005)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Iniciadas obras para construção da Ceará Steel

O anúncio oficial do início das obras de construção da Ceará Steel foi ontem, na área de 290 hectares reservada ao projeto, integrado ao Complexo Industrial e Portuário do Pecém. A usina, com capacidade de produção de 1,5 milhão de placas de aço/ano e orçada em cerca de US$ 760 milhões, vai receber aporte inicial de US$ 50 milhões dos sócios privados - a sul-coreana Dongkuk Steel, a italiana Danieli e a Vale do Rio Doce. A investida muda a base econômica do Estado do Ceará e abre perspectivas para novos projetos. A Ceará Steel projeta gerar 3,4 mil postos de trabalho, na fase de implantação e l,6 mil na operação, além impostos. O cronograma prevê aplicações de 40% do global dos investimentos em 2006, 47% no ano seguinte e o restante em 2008. A produção começa em 2009. Dos recursos totais para a siderúrgica do Ceará, 65% correspondem a financiamentos. O BNDES participa com cerca de US$ 155,6 milhões. Desse total, US$ 105 milhões do BNDESPar, na forma de debêntures conversíveis em ações e o restante em renda fixa. Os financiamentos totais somam US$ 494,54 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

2 Samarco registra faturamento de US$ 1 bi até dezembro de 2005

A Samarco Mineração alcançou US$ 1 bilhão de faturamento até o dia 10 de dezembro, um montante 72% maior do que o conquistado em 2004. Segundo o gerente geral de marketing da empresa, Luiz Ricardo Cunha Melo, o resultado deverá atingir US$ 1,1 bilhão até o fechamento do ano. "O desempenho é reflexo da recuperação dos preços e do trabalho da empresa para conseguir uma distribuição mais eqüitativa de clientes e com maior fornecimento aos líderes em seus mercados, o que diminui o risco de mercado", informou Melo. O preço das pelotas aumentou 86% e dos finos de minério 71,5% em relação a 2004. A Samarco deverá atingir neste ano um volume total de 14 milhões de toneladas embarcadas de pelotas e 1,6 milhão de toneladas de finos de minério. Neste ano, a Samarco teve 30% do mercado brasileiro de exportação de pelotas, de 46,2 milhões de toneladas, e 17% do comercio global ultramarino, de 81,2 milhões de toneladas. A Samarco exporta toda sua produção. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

3 Samarco investe US$ 1,18 bi para aumentar produção de pelotas

A Samarco realiza investimentos de US$ 1,18 bilhão para aumentar a produção de pelotas em 54%, das atuais 14 milhões de toneladas para 21,6 milhões de toneladas anuais. O Projeto Terceira Pelotização consiste em uma nova usina de concentração em Germano (MG), um novo mineroduto com cerca de 400 quilômetros de extensão e uma terceira usina de pelotização em Ubu (ES), além da ampliação dos equipamentos e instalações de infra-estrutura. O início das operações está previsto para o primeiro trimestre de 2008. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

4 Decisão da receita Federal leva Suzano a reavaliar projeto de expansão da unidade de Mucuri

O grupo Suzano calcula que terá uma despesa extra de US$ 8 milhões em pagamento de Imposto de Importação (II) caso seja obrigado a levar adiante seu projeto de expansão da unidade de Mucuri (BA) da Suzano Papel e Celulose sem ter direito a importar parte dos equipamentos em regime de "drawback", que isenta equipamentos importados usados em projetos voltados à exportação. O regime de drawback para projetos industriais atrelado a um índice mínimo de nacionalização de 60% está suspenso desde o primeiro semestre. A Receita Federal considera que o regime só é aplicável a empresas públicas. O projeto está orçado em US$ 1,3 bilhões e a inauguração prevista para outubro de 2007. O grupo não trabalha com a hipótese de adiar o cronograma da obra. O diretor do projeto de expansão da unidade, Ernesto Pousada, disse que uma das saídas para diminuir a perda será reduzir o índice de nacionalização do projeto, fixado em 65%, importando uma quantidade maior de componentes do que foi inicialmente previsto. (Valor Econômico - 16.12.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 FGV faz revisões nos cálculos do IPA

A partir de janeiro de 2006, o IPA será calculado pela FGV com novos pesos atribuídos aos produtos agropecuários. A mudança se dará apenas nas ponderações dos produtos, conservando-se o peso do conjunto da agropecuária. Somados, os pesos dos 52 produtos oriundos da agropecuária totalizaram 24,1383% na versão DI de novembro. Esta ponderação, como a de todos os produtos e grupos do IPA, é corrigida mensalmente de acordo com a variação dos preços correspondentes. Seguindo este procedimento, tão logo sejam concluídos os cálculos referentes ao mês de dezembro, nas versões 10, M e DI, serão conhecidas as ponderações do grupo denominado "Produtos Agrícolas" a vigorar em janeiro, para cada uma destas três versões. No momento em que forem conhecidas estas ponderações, passam a vigorar os novos pesos atribuídos a cada produto, que, somados, coincidirão com o peso do grupo, calculado, como já mencionado, de acordo com as variações de preços. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

2 Divisão sobre Selic pode aliviar pressão

A divisão dos diretores do BC em relação à magnitude do corte nos juros foi útil para a equipe econômica tentar administrar as pressões políticas, que se intensificaram após o anúncio de queda da produção nacional no terceiro trimestre do ano. As críticas aos juros altos vindas de dentro do próprio governo deixaram o Copom em uma situação delicada. A insistência do BC na redução gradual dos juros aumentou as animosidades nos bastidores do governo, sobretudo entre os defensores da tese de que é preciso reverter urgentemente o desânimo do empresariado para que investimentos sejam retomados. A discussão do tema foi até motivo do adiamento da reunião do CMN marcada para ontem. Na avaliação de integrantes da área econômica, a intensificação das críticas à política de juros altos, hoje em 18% ao ano, veio quando o BC começava a vislumbrar argumentos técnicos que justificariam cortes fortes na Selic. Ao anunciar corte de 0,5 ponto percentual, mas indicar que alguns diretores acreditam que é possível acelerar o ritmo dos cortes sem prejuízo para inflação, o BC mostra que o conservadorismo não é unanimidade e que há argumentos para suporte a reduções mais fortes. (Folha de São Paulo - 16.12.2005)

<topo>

3 IPC-S fica em 0,61% até 15 de dezembro

O IPC-S de até 15 de dezembro subiu 0,61%, ante alta de 0,66% apurada no indicador anterior, de até 7 de dezembro. A informação foi divulgada pela FGV. O resultado anunciado hoje ficou acima das projeções dos analistas do mercado financeiro que esperavam uma taxa entre 0,46% a 0,58% e acima da média das expectativas ,0,52%. De acordo com a FGV, a desaceleração na taxa do IPC-S, de uma semana para outra, foi influenciada pela elevação mais fraca de preços em Alimentação (de 1,65% para 1,37%), na passagem do IPC-S de até 7 de dezembro para o indicador de até 15 de dezembro. (O Estado de São Paulo - 16.12.2005)

<topo>

4 Dólar ontem e hoje

O dólar acelerou a tendência de alta e subia 1,52% às 11 horas, cotado a R$ 2,332 na compra e R$ 2,334 na venda. Ontem o dólar comercial fechou o pregão desta quinta-feira com nova alta frente ao real - a sétima consecutiva -, ainda influenciado pelos leiloes diários do Banco Central no mercado à vista e futuro. A moeda americana terminou com alta de 0,78%, cotada a R$ 2,2970 para a compra e R$ 2,2990 para venda. Na máxima do dia, a divisa chegou a R$ 2,3060. (O Globo Online e Valor Online - 16.12.2005)

<topo>

 

Internacional

1 Índia pode aprovar investimentos estrangeiros de gás e petróleo

O governo da Índia está prestes a aprovar investimentos de mais de US$ 5 bilhões em projetos estrangeiros de petróleo e gás, para assegurar o abastecimento de energia do país. O comitê de negócios econômicos da Índia informou que está analisando a proposta da estatal ONGC - a estatal Oil and Natural Gas Corp - de comprar participação em um campo de exploração de petróleo e gás na Nigéria, por mais de US$ 2 bilhões. (Gazeta Mercantil - 16.12.2005)

<topo>

2 Empresas de energia da Argélia e de Portugal assinam acordo

A empresa argelina GRTE, do setor de transmissão de energia assinou esta semana em Argel um acordo de parceria no setor de transmissão de energia com a portuguesa REN, do mesmo setor. O acordo inclui atuação conjunta em transmissão, estudos energéticos, manutenção e exploração da rede elétrica do país árabe. Segundo o diretor geral da empresa argelina, Abdelaali Badache, o acordo permitirá a troca de informações entre as empresas e abrirá caminho para outros acordos. (Elétrica - 15.12.2005)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás