l IFE:
nº 1.718
- 15
de dezembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME busca perfil de consumidores de baixa renda O MME está
finalizando a contratação de consultoria que vai redefinir o perfil dos
consumidores de baixa renda do país, com consumo de até 80 KWh/mês. Esta
foi um das medidas adotadas pelo MME como conseqüência das atividades
do grupo de trabalho instalado para aprimorar os critérios de enquadramento
desta categoria de consumo. Segundo Nelisson Sérgio Hoewell, coordenador
do grupo de trabalho, a consultoria começará o trabalho no início de janeiro
de 2006, e terá 120 dias para entregar ao ministério o perfil. O relatório
final será concluído 60 dias depois. Com o perfil nas mãos, o ministério
decidirá se vai enviar ao Congresso um projeto de lei com novas diretrizes
ou apenas fará aprimoramentos através de decretos ou resoluções da Aneel.
O grupo de trabalho encerra as atividades no dia 20 dezembro. (Canal Energia
- 14.12.2005) 2 Aneel: Plenário do Senado aprova nomes para diretoria O Senado
aprovou nesta quarta-feira, 14 de dezembro, em votação no plenário, a
indicação dos nomes de Edvaldo Alves Santana e Joísa Campanher Dutra para
assumirem os cargos vagos na diretoria Aneel. Na votação, Edvaldo Santana,
superintendente de Estudos Econômicos de Mercado da Aneel, recebeu 41
votos a favor e 10 contra, sem abstenções. Já Joísa Dutra, economista
e professora da Fundação Getúlio Vargas, teve 41 votos a favor, 12 contra
e 3 abstenções. Os nomes seguem agora para nomeação pelo presidente Luiz
Inácio Lula da Silva. (Canal Energia - 14.12.2005) 3 Aneel prorroga os prazos de seis audiências públicas A Aneel
estendeu os períodos para o envio de contribuições por escrito às propostas
em seis audiências públicas e em uma consulta pública. Os novos prazos
terminam entre os dias 6 de janeiro e 10 de fevereiro. Em duas audiências
públicas (AP 33/05 e AP 35/05), a etapa presencial ocorrerá nos dias 11
e 12 de janeiro, respectivamente, no auditório da Aneel em Brasília. Para
ambas as audiências públicas, o período para o recebimento de sugestões
por escrito termina no dia 6 de janeiro. (Aneel - 13.12.2005)
Empresas 1 Eletrobrás só participará de projetos que tenham retorno financeiro O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, rebateu ontem, 14 de dezembro, as queixas
dos investidores e disse que as críticas do setor privado são normais,
não devem ser supervalorizadas e fazem parte do jogo que antecede o leilão.
O ministro descartou a entrada da Eletrobrás em empreendimentos sem viabilidade
econômica e disse que a estatal só participará de projetos que tenham
retorno financeiro. Para o ministro, esse é um "leilão de transição" para
o novo modelo do setor elétrico. Ele destacou ainda que, a partir da criação
da EPE, os estudos de futuras hidrelétricas serão feitos com um planejamento
melhor, o que facilitará a concessão de licenças ambientais e dará mais
viabilidade aos projetos. (Valor Econômico - 15.12.2005) 2 Tractebel Energia e Tractebel Comercializadora asseguram 1 mil MW A estratégia de manter a Tractebel Comercializadora como braço da Tractebel Energia funcionou para a comercializadora que já figura como uma das principais do ramo no país. Segundo Miroel Wolowski, diretor de negócios da Tractebel Energia, a comercializadora superou as expectativas do grupo que eram bem mais conservadoras. O grupo, contou o diretor, tem assegurado o fornecimento de 1 mil MW para mais de 100 plantas no ano de 2006. "Claro que nossa intenção é aumentar essa carteira de clientes", frisou. Outro ponto decisivo para o sucesso da empresa no primeiro ano de operação, de acordo com o executivo, foi a decisão de buscar os consumidores livres que não fossem eletrointensivos, pois a remuneração pela energia é maior naqueles casos. Para terminar o ano, a Tractebel Comercializadora realiza o último leilão no dia 21 dezembro para a compra de energia elétrica para o período de 1º de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2010. Wolowski explicou que o volume será para atender a novos projetos da Tractebel Energia e ao portfólio de clientes que já temos. (Canal Energia - 14.12.2005) 3 Light fecha 2005 no azul e com menos perda de energia Pela primeira
vez em sete anos, a Light fechará 2005 com lucro e registrará queda nas
perdas de energia, o que para o presidente da empresa e representante
da EDF no Brasil, controladora da distribuidora carioca, Jean-Pierre Bel,
é um sinal de "renascimento". De janeiro a setembro, a companhia acumula
lucro de 89,4 milhões de reais. O reajuste médio de tarifas feito este
ano, de 10,81 por cento, e o trabalho gerencial que vem sendo realizado
nos últimos anos foram decisivos para manter a operação da empresa, segundo
Bel, que enfrentou dificuldades herdadas pela desvalorização cambial em
1999 e pelo racionamento de energia entre 2001 e 2002. Ele vê grande vitalidade
no consumo de energia e nem a retração do PIB no terceiro trimestre vai
abater o crescimento de 6% esperado nas vendas da Light este ano. (Elétrica
- 14.12.2005) 4
Cemig consegue liberação judicial para encher o lago de Irapé 5 Enecel procura PCHs para fornecer a consumidores livres Com foco
voltado para a venda de energia para o segmento de consumidores livres,
a Enecel Energia procura empreendimentos na área de PCHs. A comercializadora
formará também um banco de projetos de PCHs interessados em atrair investidores.
A decisão de formar o banco foi tomada porque a empresa tem encontrado
dificuldade em entrar em contato com os empreendedores. Segundo Emmanuel
Duarte, assistente de marketing e comercial da Enecel, os clientes da
comercializadora vêm se interessando pelo mercado de energia alternativa.
"Nossos clientes começaram a querer saber o valor da energia disponibilizada
pelas PCHs", contou Duarte. (Canal Energia - 14.12.2005) 6 Wärtsila estima crescer no Brasil com o leilão Kent Westergård,
diretor de projetos especiais e vendas da área de termelétricas da finlandesa
Wärtsila, está sediado em Vaasa, cidade que fica 400 quilômetros ao Noroeste
de Helsinki. A Wärtsila tem uma fábrica de motores para geração elétrica
e propulsão de navios. Nesta semana, porém, as atenções de Westergard
estão mais voltadas para o setor elétrico brasileiro. "Temos grande interesse
no leilão de energia nova", diz Westergård. A Wärtsila não participará
diretamente do leilão, mas espera fechar negócios com as empresas que
ganhem concessões para a construção de geradoras térmicas a base de gás
ou óleo. O leilão representa uma oportunidade para a finlandesa ampliar
o seu portfólio na área de geração elétrica no mercado brasileiro. Até
o momento a Wärtsila desenhou, projetou e instalou 13 termelétricas contratadas
por empresas de diferentes setores no Norte, Nordeste e Sudeste. Juntas
as usinas têm capacidade de gerar 538 MW. Além disso, a empresa tem contratos
de construção de outras três unidades, cada uma com capacidade de 85 MW,
em Manaus (AM). (Valor Econômico - 15.12.2005) No pregão
do dia 14-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.629,47 pontos, representando
uma alta de 0,63% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 4,54
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30%,
fechando a 9.694,70 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,49 ON e R$ 38,60 PNB, baixa de
0,54% e 0,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 14-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 38,49 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 38,60
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 15.12.2005)
A Celesc tem o melhor balanço social do setor elétrico, segundo o Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados em Tecnologia e Habilidades Gerenciais. As demonstrações contábeis ficaram em quarto lugar no ranking do setor desenvolvido pelo INPEV. (Canal energia - 14.12.2005)
Leilões 1 MPF pede exclusão da hidrelétrica Mauá O Ministério
Público Federal em Londrina solicitou à Justiça Federal nesta quarta-feira,
14 de dezembro, a exclusão da hidrelétrica Mauá do leilão de energia nova.
Segundo o MP, a competência do licenciamento não é do Instituto Ambiental
do Paraná, mas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Renováveis, já que a usina impacta sete comunidades indígenas. A ação
civil pública foi movida pela Associação Nacional dos Atingidos por Barragens.
O MP pediu ainda na ação que a Aneel deixe de incluir empreendimentos
localizados no Rio Tibagi, onde a usina se localiza, em futuros leilões
caso os estudos de impacto ambiental não considerem a bacia como área
a ser atingida. O MP também emitiu parecer favorável a outra ação civil
pública, da organização não-governamental Liga Ambiental, que também pede
a não inclusão de hidrelétricas na bacia do Tibagi em futuras licitações,
além da exclusão de Mauá do leilão. A ONG alega que a Aneel não consultou
o Comitê de Bacia do Tibagi e que não existe um plano de uso da bacia.
(Canal Energia - 14.12.2005) 2 Dardanelos praticamente fora da licitação A usina de Dardanelos está praticamente fora da licitação, já que está condicionada à aprovação pela Assembléia Legislativa. Segundo a casa, todos os processos são enviados à Comissão de Constituição e Justiça, formada por parlamentares que se reúnem às terças-feiras para analisar a viabilidade dos temas a serem levado a plenário. Segundo a Casa, até a última terça-feira (13/12), a CCJ ainda não havia recebido nenhum pedido de apreciação do licenciamento. A votação só poderia acontecer caso a leitura ocorresse no plenário. Além disso, destacou a Casa, nenhum assunto ligado a meio ambiente poderia ser debatido sem a votação do projeto que alterou o status do órgão ambiental de Federação Estadual de Meio Ambiente para secretaria de estado, o que aconteceu esta semana. (Canal Energia - 14.12.2005) 3 Cambuci e Barra do Pomba recebem LP com condicionantes A Secretaria
Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano do Rio de Janeiro concedeu
nesta quarta-feira, 14 de dezembro, as licenças prévias para as hidrelétricas
Cambuci e Barra do Pomba, após reunião do Conselho Estadual de Controle
Ambiental. Segundo o secretário Luiz Paulo Conde, a licença foi liberada
para não inibir a oferta de energia no leilão. No caso das duas hidrelétricas
no Rio de Janeiro, Conde ressaltou que as licenças foram concedidas com
uma série de condicionantes, que devem ser atendidas até a concessão da
licença de instalação. Uma delas é a rEelaboração dos estudos e relatórios
de impacto ambiental. (Canal Energia - 14.12.2005) 4 Salto Grande está fora do leilão O diretor
presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues, confirmou
que Salto Grande está fora do leilão, já que não conseguiu cassar a tempo
a liminar determinada pelo Ministério Público no estado que paralisou
o licenciamento. (Canal Energia - 14.12.2005) 5 Usinas térmicas do leilão ganham linha de financiamento O BNDES
abriu uma linha de financiamento para equipamentos importados para usinas
térmicas que vencerem o leilão de energia nova que será realizado sexta-feira.
O objetivo é incentivar o aumento da capacidade de geração de energia
no Brasil e evitar a repetição do problema vivido entre 2000 e 2001, quando
os brasileiros foram forçados a reduzir o consumo por falta de investimentos
no setor. Agora a expectativa do setor é de que as térmicas voltem a despontar
como principal alternativa ao abastecimento no médio prazo. (Jornal do
Commercio - 15.12.2005) 6 Abrace espera que leilão consiga preencher demanda de 2008 a 2010 A Associação
Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia espera que o
leilão de energia nova, que acontecerá no próximo dia 16 de dezembro,
no Rio de Janeiro, consiga comercializar a energia suficiente para atender
a demanda estimada para os anos de 2008 a 2010 a preços competitivos.
Para isso, segundo a Abrace, a demanda precisa ser preenchida pelas energias
mais competitivas ofertadas na licitação, como as hidrelétricas. Na avaliação
de Eduardo Carlos Spalding, vice-presidente da Abrace, a energia proveniente
das hidrelétricas apresenta, em média, custos menores que outras fontes.
"Assegurar o suprimento de energia a preços competitivos é uma meta permanente
dos consumidores", observa Spalding em comunicado enviado pela Abrace.
(Canal Energia - 14.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS e Semc garantem fornecimento de energia no RS Em reunião
realizada na última terça-feira, 13 de dezembro, para avaliar a situação
do setor no Rio Grande do Sul, o ONS e a Secretaria Estadual de Minas,
Energia e Comunicações afastaram problemas no fornecimento de energia
para os próximos dois verões. O ONS e a Semc, no entanto, manifestaram
preocupação com a situação no verão 2008/2009. Para esta temporada, o
secretário Valdir Andres previu que o pico de consumo deve oscilar entre
4,5 mil MW e 4,6 mil MW, acima do recorde registrado em 7 de abril deste
ano, com a marca de 4.367 MW. A tranqüilidade no abastecimento, explicou
Andres, se dará em razão de 15 obras realizadas no estado entre 2004 até
agora. Segundo Andres, a secretaria enviará um comunicado à Aneel e à
EPE pedindo a definição de obras para atender a demanda crescente, ao
redor de 4%, no consumo de energia no RS. O operador calculou que a geração
termelétrica fique entre 750 MW e 1,1 mil MW neste verão. (Canal Energia
- 14.12.2005) 2 Volume do Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5% O índice de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 64,5%, com crescimento de 0,6% em relação à medição anterior. O volume fica 38,6% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Camargos e Nova Ponte operam, respectivamente, com 36% e 80,3% de capacidade. (Canal Energia - 14.12.2005) 3 Índice de armazenamento do Sul está em 83% O submercado
Sul apresenta 83% de capacidade em seus reservatórios. Em relação ao dia
anterior, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento da região. A
hidrelétrica de Jordão registra 82,2% de volume armazenado. (Canal Energia
- 14.12.2005) 4 Nível dos reservatórios do NE está em 58,4% O volume
armazenado da região Nordeste está em 58,4%, alta de 0,6% em comparação
à terça-feira, 13. O índice fica 38,6% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 53,7% de sua capacidade. (Canal Energia
- 14.12.2005) 5 Norte apresenta 36,5% de capacidade O nível
dos reservatórios da região Norte está em 36,5%, com elevação de 0,6%
em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí opera com 28,8% de capacidade.
(Canal Energia - 14.12.2005)
Gás e Termoelétricas 1 MME prevê déficit de gás natural Estudo do MME prevê déficit diário de 20 milhões de metros cúbicos de gás natural no mercado brasileiro no próximo ano, considerando um cenário em que as usinas térmicas operem a plena capacidade para abastecer de energia os consumidores residenciais e industriais do País. No Nordeste, onde ainda não existem gasodutos ligando ao Sudeste (centro produtor), o déficit de oferta de gás natural seria em torno de 5 milhões de metros cúbicos por dia, em 2006. O diretor da ANP, Victor Martins, disse que os números levam em conta um cenário absolutamente crônico. "Quando se trabalha com a possibilidade de garantir abastecimento de matéria-prima importante como o gás natural, temos que trabalhar com cenário mais crônico possível", afirmou o diretor, que fez palestra em almoço promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham-RJ). Para evitar a falta de oferta do gás natural, a ANP pretende lançar em 15 de fevereiro de 2006 um manual para as empresas interessadas em expandir a rede de transportes do produto no País. (Jornal do Commercio - 15.12.2005) 2 Petrobrás: preparação para aumento na geração termoelétrica A Petrobras
já se preparou para a perspectiva de aumento na geração termoelétrica
na revisão de seu planejamento estratégico, ao ampliar em 71,2% o volume
de gás disponível para as térmicas em 2010. Segundo a estatal, o segmento
de geração de energia consumirá, naquele ano, 46,4 milhões de metros cúbicos
por dia, contra uma previsão inicial, feita em 2004, de 27,1 milhões.
(Jornal do Commercio - 15.12.2005) 3 ANP define regras para expansão de gasodutos A ANP vai
lançar em 15 de fevereiro o manual com cronograma para a Chamada Pública
para Aumento da Capacidade (CPAC) dos gasodutos nacionais, especialmente
o duto que importa o gás natural boliviano. A previsão, segundo o diretor
Vitor Martins, é de que o edital para o leilão seja publicado em março,
com a possibilidade de apresentação das propostas em maio. Os critérios
para desempate entre as empresas interessadas em participar da expansão
serão volume, preço e prazo. Ou seja, quem fizer a maior oferta de capacidade,
pelo menor preço, com previsão de fornecimento por prazo mais longo leva
o direito de concessão do volume especificado. O volume pretendido pela
ANP para esta expansão ainda não está definido. (Superávit - 14.12.2005)
4 Licitação de gasoduto Coari-Manaus na reta final Deverão
ser abertos hoje os últimos envelopes do processo de licitação para as
obras de construção do gasoduto Coari-Manaus, prevista para começar no
início de 2006. A informação é do coordenador de Gás e Energia da Petrobras
na Amazônia, Ronaldo Mannarino. Ele acrescentou que o projeto custará
US$ 500 milhões e vai gerar uma economia para o País da ordem de US$ 350
milhões ao ano. "É um projeto que se paga em um ano e quatro meses, um
recorde, dada a característica da matriz energética da Amazônia, baseada
no consumo do óleo diesel pelas termelétricas", disse Mannarino. Segundo
o coordenador, a concessão em tempo recorde do licenciamento ambiental,
feito pelos pesquisadores e técnicos do projeto de Potenciais Impactos
e Riscos Ambientais da Indústria do Petróleo e Gás no Amazonas (Piatam),
com base em dados armazenados nos últimos cinco anos, possibilitou o adiantamento
dos projetos. (Jornal do Commercio - 15.12.2005) 5 Contingenciamento de recursos da ANP prejudica 9ª- rodada Falta de recursos atinge a área de pesquisas, usadas na atração empresas para as licitações. Depois de provocar a redução da verba disponível para o combate à febre aftosa, o aperto fiscal promovido pelo governo já ameaça a descoberta de novos campos de petróleo no País. O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, anunciou que, se o Ministério da Fazenda contingenciar os recursos da ANP para fins de superávit primário ao longo do próximo ano, o órgão regulador não terá como garantir a realização da 9ª Rodada de Licitações de Áreas prevista para 2007. Diante da escassez de recursos orçamentários, a ANP já começou a articular alternativas que viabilizem, de forma criativa, a execução de atividades como fiscalização do combustível comercializado no Brasil. (Gazeta Mercantil - 15.12.2005) 6 Usaciga compra central de energia elétrica da Koblitz A paranaense F.B. Açúcar e Álcool Ltda, Usaciga, adquiriu uma central de energia elétrica da empresa pernambucana Koblitz com o objetivo de melhorar a produtividade em sua linha de produção de açúcar e álcool no município de Cidade Gaúcha (PR). A unidade irá co-gerar e comercializar energia para o Proinfa. As obras, já iniciadas, estão previstas para terminar em 1º de setembro de 2006. Segundo o gerente comercial da Koblitz, Romero Rego, o tempo para concluir a central é desafiador. "Iremos fabricar os painéis elétricos, fazer a automação e toda a integração elétrica e mecânica da planta em apenas nove meses, para que a usina comece a operar no prazo estipulado pelo Proinfa", diz. "Nós produzíamos cerca de 35 mil MWh por ano para consumo interno, na produção industrial, mas agora vamos gerar um excedente de 180 mil MWh ao ano, que será vendido à Eletrobras", explica o diretor da Usaciga, Ermeto Barea. Para alcançar esse plus será utilizado um volume de aproximadamente 500 mil toneladas de bagaço de cana. "Com a mesma quantidade de matéria-prima vamos produzir o mesmo álcool e açúcar que vínhamos produzindo e ainda, gerar energia elétrica excedente para atender ao contrato firmado com a Eletrobrás" (Gazeta Mercantil - 15.12.2005)
Grandes Consumidores 1 Os desafios da Abrace para 2006 O engenheiro
Mario Cilento, vice-presidente da Carbocloro, permanecerá por mais um
ano na presidência da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia), dando início, no dia 1º de janeiro de 2006, a
seu segundo mandato consecutivo. A decisão de mantê-lo no cargo foi tomada
na última segunda-feira, dia 12 de dezembro, pelo novo Conselho Diretor
da Abrace, que renovou três de seus 18 membros durante a Assembléia Geral
Ordinária realizada em São Paulo na mesma data. Na ocasião, os associados
também elegeram os nomes que estarão à frente do Conselho Fiscal no biênio
2006-2007 (veja abaixo). "Temos grandes expectativas para o ano que vem,
e devemos ampliar o escopo de nossa atuação, sempre tendo como pano de
fundo a defesa da competitividade da indústria e dos grandes consumidores
de energia", afirma Cilento. Segundo o executivo, a ABRACE também planeja
estruturar suas atividades de maneira mais perene e próxima à Brasília,
que é onde as leis são criadas e aprovadas. (ABRACE - 13.12.2005) 2 Abiape espera concluir pagamento do ágio do UBP A Associação
Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica está em
processo de consulta com o sistema financeiro para viabilizar a transformação
do ágio pelo Uso do Bem Público em certificados de energia. Nesta etapa,
a associação, que completou um ano na última terça-feira, 13 de dezembro,
apresenta aos bancos privados as simulações feitas para tornar esse custo
mais atrativo para o sistema financeiro. A expectativa, segundo a Abiape,
é concluir essa fase logo nos primeiros dois meses de 2006. "Nosso objetivo
é resolver o mais rápido possível esse assunto, pois não podemos perder
mais dinheiro. Quanto mais o processo se arrastar, mais perdemos em termos
de lucratividade do projeto", disse Mário Menel, presidente da Abiape.
Segundo ele, o ágio total dos empreendimentos com pagamento pelo UBP a
associados da Abiape totaliza R$ 6 bilhões, mas dependendo da taxa de
desconto, idêntica à utilizada em títulos da dívida pública de 30 anos,
esse valor pode cair para R$ 2 bilhões. É nesta etapa em que se encontram
as negociações, segundo o executivo. A associação e os bancos tentam chegar
a um acordo sobre o custo de atratividade para que o sistema financeiro
assuma o risco da variação do preço da energia. (Canal Energia - 14.12.2005)
Economia Brasileira 1 Copom corta 0,5 ponto na taxa de juros O Copom manteve o comportamento cauteloso e decidiu cortar em apenas 0,5 ponto percentual a taxa básica de juros. Assim, a Selic fica em 18% ao ano. Mas o juro real continua o mais alto do mundo - 12,93% ao ano. Desta vez, a decisão não foi unânime: seis diretores do Banco Central votaram pelo corte menor e dois a favor de uma redução de 0,75 ponto, refletindo a divisão que havia dentro do mercado financeiro.Empresários da indústria novamente discordaram da decisão. Num ano de "crescimento medíocre", a redução foi "inexpressiva", disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp. "A Fiesp esperava um Natal menos amargo".(Gazeta Mercantil - 15.12.2005) 2 Crescimento corresponde à geração de 1,86 milhão de empregos O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, apresentou os resultados da Relação Anual de Informações Sociais relativa a 2004. O aumento de 6,35% no número de empregados com vínculo formal no ano passado. Esse crescimento corresponde à geração de 1,86 milhão de empregos com carteira assinada, o melhor resultado da série histórica da Rais, iniciada em 1985. A pesquisa mostrou também o aumento de 7,6% na massa de rendimentos do trabalhador. O dado é decorrência sobretudo da elevação de empregos, já que a elevação real da média salarial foi de 1,2% no período. Para Marinho, a meta para o próximo ano é criar mais de 1,8 milhão de postos de trabalho, mantendo o crescimento do ano de 2004. Porém, o ministro afirmou que os números para este ano devem fechar em 1,5 milhão de novos empregos. (Gazeta Mercantil - 15.12.2005) 3
IBGE: PIB do terceiro trimestre somou R$ 497,5 bi 4 PIB totalizou R$ 1,415 tri nos nove primeiros meses de 2005 O PIB medido
a preços de mercado soma R$ 1,415 trilhão de janeiro a setembro, informou
o IBGE. A produção de riquezas nacionais foi de R$ 497,5 bilhões apenas
no terceiro trimestre.O PIB do setor agropecuário nos nove meses foi de
R$ 114,7 bilhões. A indústria somou R$ 503 bilhões e os Serviços, R$ 713,5
bilhões. (Valor Econômico - 15.12.2005) 5 Taxa de investimento na economia corresponde a 20,4% do PIB A taxa de
investimento da economia brasileira no terceiro trimestre de 2005 atingiu
20,4% do PIB. O percentual ficou abaixo do verificado em igual período
de 2004, quando a taxa de investimento correspondeu a 20,9% do PIB. Apesar
disso, o patamar ainda é o maior para um terceiro trimestre desde os 20,5%
do PIB apurados em 1997.A formação bruta de capital fixo respondeu por
R$ 101,7 bilhões no PIB do terceiro trimestre, que totalizou R$ 497,5
bilhões.De acordo com as informações divulgadas pelo IBGE, a taxa de poupança
ficou em 24,3% do PIB no terceiro trimestre. O percentual também está
abaixo do visto no mesmo período do ano passado, que foi de 25,4% do PIB.
Ainda assim, representa a segunda maior taxa de poupança da série histórica
iniciada em 1995. (Valor Econômico - 15.12.2005) 6 IBGE: Safra agrícola deve cair 5,66% em 2005 A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve fechar o ano com volume de 112,539 milhões de toneladas. A previsão, do IBGE, é de uma colheita 5,66% menor do que a do ano passado, que ficou em 119,294 milhões de toneladas - ou seja, uma perda de 6,7 milhões de toneladas. A projeção foi calculada no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de novembro.O IBGE projeta terminar o ano com produção de 5 milhões de toneladas de trigo, abaixo das 5,7 milhões de toneladas colhidas em 2004 e da demanda nacional, de 10,5 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 15.12.2005) 7
Dívida pública interna sobe 2,4% em novembro 8 IGP-10 encerra o ano com taxa acumulada de 1,47% O IGP-10
encerrou o ano com taxa acumulada de 1,47%. Este é o primeiro indicador
da FGV a divulgar os resultados da inflação acumulada em 2005. Em dezembro,
o IGP-10 registrou alta de 0,06%. O resultado confirma as expectativas
de que os demais índices de preços que reajustam tarifas de telefonia
fixa, energia elétrica e a maioria dos contratos de aluguel vão terminar
o ano com uma inflação acumulada inferior a 2%. Para o consumidor, o impacto
será de reajustes menores nos preços administrados. Além disso, com reajustes
menores à vista, o índice oficial de inflação, o IPCA deve sofrer um impacto
menor das tarifas. Em dezembro, os preços no atacado voltaram a registrar
deflação no IGP-10, com uma taxa negativa de 0,16% em razão do comportamento
dos insumos industriais, em especial dos combustíveis e lubrificantes
para a produção e dos materiais e componentes para manufatura. Em novembro,
o atacado havia registrado alta de 0,33%. (Folha de São Paulo - 15.12.2005)
9 IBGE: emprego industrial fica estável e salários caem 1,6% O nível
de emprego industrial teve leve queda de 0,1% em outubro na comparação
com setembro, segundo dados divulgados pelo IBGE. Em setembro, o indicador
havia apurado alta de 0,6% em igual base de comparação. A renda do trabalhador,
entretanto, recuou em outubro 1,6% em relação ao mês anterior. Em setembro,
o valor real da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria havia
recuado 1,3%. No ano, o nível de emprego industrial cresceu 1,5%. Em relação
a outubro do ano passado, o nível de emprego teve queda de 0,2%. Após
dois meses de alta, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria
caiu 0,6% em outubro na comparação com setembro, descontados os efeitos
sazonais. Em relação a igual mês de 2004, mostrou redução de 0,3%. No
ano, ainda acumula expansão de 1,1% e, em 12 meses, de 1,6%. o valor da
folha de pagamento caiu 1,6% na comparação com setembro. Em relação a
outubro de 2004, o crescimento foi de 2,5% e no acumulado do ano, de 3,8%.
Na comparação com outubro de 2004, o valor real da folha de pagamento
cresceu em 11 dos 14 locais pesquisados. (Folha de São Paulo - 15.12.2005)
Às 12h17m,
o dólar tinha alta de 0,75%, cotado a R$ 2,296 na compra e R$ 2,298 na
venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,66%, a R$ 2,2810
na compra e R$ 2,2830 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 15.12.2005)
Internacional 1 China quer menor dependência do carvão A China
quer reduzir sua dependência do carvão, cuja extração custa a vida de
milhares de mineiros, e prevê, dentro de 15 anos, uma redução de 10% no
consumo energético global do combustível em seu território, segundo o
Instituto de Pesquisas de Energia, órgão oficial. O gigante asiático é
o primeiro produtor e consumidor mundial de carvão. O produto responde
por cerca de 70% das necessidades energéticas chinesas. Como a fonte energética
é uma das mais contaminadoras, em dez anos, o país poderá superar os Estados
Unidos como maior emissor de gases de efeito estufa. Para conseguir reduzir
sua dependência do carvão, o governo chinês aposta em investimentos em
energias renováveis e novas centrais nucleares. O país planeja construir
quarenta centrais nucleares até 2020 e anunciou um investimento de US$
180 bilhões para desenvolver as energias renováveis e aumentar de 7% para
15% sua parte no consumo energético global em 2020. (Gazeta Mercantil
- 15.12.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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