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IFE: nº 1.717 - 14 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo anuncia fim de seguro-apagão
2 Itaipu: custo adicional não terá impacto no consumidor em 2006
3 Abradee quer compensar compra de consumidores livres
4 CAE aprova parecer para investigações sobre irregularidades no Reluz em SP
5 Índios querem impedir construção de Belo Monte
6 Curtas

Empresas
1 Novo sócio da Light deve ser definido até março
2 Projeto de lei tenta impedir aquisição da Light pela Cemig
3 Light cria sistema de gestão jurídico e recebe ISO 9001
4 GP partilhará o controle da Cemar com Pactual
5 Eletronorte anuncia próximos investimentos na Amazônia
6 Cemat contratará financiamento com BID
7 S&P eleva ratings da Eletropaulo
8 Sulgipe terá reajuste tarifário médio de 13,20%

9 Coelba assina convênio de eficiência energética com CEF e Bahia

10 Justiça quer acordo entre Prefeitura e AES Sul

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 BNDES: financiamento para o leilão pode chegar a R$ 9 bi
2 BNDES aumenta prazo de amortização do financiamento
3 Furnas e Energias do Brasil: parceria no leilão

4 Aneel: Leilões de 2006 serão mais disputados

5 Termina hoje o prazo de garantias para leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Abastecimento de energia no RS depende de obra
2 Governo do RS e ONS discutem abastecimento de energia
3 Sudeste/Centro-Oeste: 63,8% de volume armazenado

4 Sul: 83,4% do nível de armazenamento

5 NE: 57,8% da capacidade de armazenamento

6 Norte: reservatórios estão com 35,9%

Economia Brasileira
1 Brasil quita dívida de US$ 15,5 bi
2 Mantega prevê PIB entre 4,5% e 5% em 2006

3 Ciesp: emprego regional da indústria cede 0,75% em novembro
4 Vendas do varejo têm ligeira alta em outubro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Projeto de integração energética da América Central vai atrasar
2 Gamesa construirá fábrica de aerogeradores na China

Regulação e Novo Modelo

1 Governo anuncia fim de seguro-apagão

O governo anunciou ontem o fim da cobrança do seguro-apagão. A extinção do seguro deverá ocorrer até 31 de dezembro e precisa apenas de uma resolução da Aneel para ser confirmada. O seguro-apagão tem rendido cerca de R$ 1 bilhão por ano. Os recursos arrecadados são administrados pela CBEE. Segundo nota distribuída ontem, 13 de dezembro, pelo MME, o seguro-apagão evitou um racionamento no Nordeste, em função da falta de chuvas, entre os meses de dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Nesse período, foram gerados cerca de 290 mil MWh, com o consumo de 22 milhões de litros de óleo diesel e 50 milhões de litros de óleo combustível de acordo com informações do ministério. "Era um imposto provisório, que não vai virar permanente", afirmou o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, por meio da nota. "Fizemos uma boa administração dos recursos arrecadados, o que nos possibilita pedir o fim da cobrança do seguro-apagão", disse. O fim da cobrança terá pouco impacto na conta dos consumidores. (Valor Econômico e Superávit - 14.12.2005)

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2 Itaipu: custo adicional não terá impacto no consumidor em 2006

Em nota distribuída à imprensa ontem, 13 de dezembro, a Itaipu Binacional confirmou que o aumento do preço da energia que Brasil compra do Paraguai não deverá ter impacto no consumidor em 2006, com a troca do fator 4 para 5,1 no multiplicador utilizado para calcular o valor pago ao país vizinho. "O custo adicional no ano de 2006 deve ser coberto pelos resultados da conta de comercialização da energia da Itaipu no Brasil, administrada pela Eletrobrás. Somente a partir de 2007 o novo preço da cessão de energia será incluído na tarifa de repasse da energia da Itaipu ao mercado brasileiro", explica a nota. A alteração vigora a partir de 1º de janeiro de 2006 e representa, para o Paraguai, uma receita adicional de US$ 21 milhões anuais. Devido ao mecanismo dos prazos para pagamento do encargo, o efeito financeiro do acordo ocorre de forma gradual, a partir de março. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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3 Abradee quer compensar compra de consumidores livres

As distribuidoras de energia negociam com a Aneel uma saída para evitar transtornos e prejuízos com a regulamentação sobre a compra de energia de fontes incentivadas pelos consumidores livres. Segundo a Abradee, uma interpretação diferenciada da lei 9.075/95, que concede desconto de 50% na TUSD para clientes com consumo acima de 500 kW que comprarem energia de fontes alternativas, pode trazer prejuízos para as distribuidoras. Isto porque a lei não estabelece nenhuma regra que permita à concessionária de distribuição reduzir o contrato de compra e venda de energia com o gerador. Na minuta de resolução da Aneel sobre o assunto também não há referências de regulação para este caso. Fernando Maia, diretor Técnico e Regulatório da Abradee diz que, sem uma definição clara sobre o tema na minuta de resolução, as distribuidoras podem sofrer quebra no planejamento, trazendo prejuízos para as empresas. Assim como na minuta que estabelece condições para o acesso do grande consumidor ao mercado de livre contratação, a agência sugere que a comprovação de carga seja feita pela carga medida, e não pela contratada. (Canal Energia - 13.12.2005)

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4 CAE aprova parecer para investigações sobre irregularidades no Reluz em SP

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou parecer que pede o envio ao Ministério Público de São Paulo das investigações sobre supostas irregularidades na contratação de crédito para o programa Reluz pela ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. A nota técnica que apóia a decisão da CAE aponta para indícios de infração do código penal, improbidade administrativa e crime comum na operação do Reluz. Marta teria descumprido a lei ao contratar uma operação de crédito para ampliar as medidas do Reluz sem a autorização prévia da CAE do Senado. Por meio de nota, a assessoria de Marta afirmou que não houve infrações, pois o contrato foi feito em 2002 e a Resolução 19 do Senado, de novembro de 2003, considerou regulares as operações do Reluz até aquela data. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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5 Índios querem impedir construção de Belo Monte

Índios de várias regiões do País reunidos num encontro ontem em Mosqueiro, a 56 km da capital paraense, decidiram firmar posição contrária à construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. A construção, que o Governo federal pretende começar no primeiro semestre de 2006, já foi aprovada pelo Congresso Nacional. Com apoio de organizações não-governamentais e ambientalistas, os índios pretendem impedir a construção de Belo Monte, denunciando o que classificam de "violação" de seus direitos à ONU e à OEA. Os 325 delegados de 52 etnias entendem que a hidrelétrica deverá inundar terras indígenas e provocará danos ambientais irreversíveis à região. (Jornal do Commercio - 14.12.2005)

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6 Curtas

Os prefeitos de sete cidades da região do ABC paulista decidiram cobrar um aluguel pelos postes instalados em áreas públicas. A decisão foi tomada em reunião do Consórcio Intermunicipal, na segunda-feira (12/12). (Folha de São Paulo - 14.12.2005)

A Aneel que adiou para o dia 11 de janeiro a realização da audiência pública 033/2005, na modalidade presencial, para debater as condições para a comercialização de energia elétrica de empreendimentos de fontes incentivadas. (Canal Energia - 13.12.2005)

Os deputados estaduais do Rio de Janeiro aprovaram na semana passada o projeto de lei 2405/2005, que determina o aumento do número de postos de coletores de pagamentos de contas das distribuidoras de energia do estado. (Canal Energia - 13.12.2005)

O conselho de administração da Abraceel elegeu nesta terça-feira, 13 de dezembro, dois novos conselheiros. O engenheiro Paulo César Fernandes da Cunha, da NC Energia, e o economista Adalberto Popovic, da Nova Fox, foram escolhidos para preencher as duas cadeiras que estavam vazias, assim, completando as oito vagas. (Canal Energia - 13.12.2005)

O vice-presidente da Carbocloro, Mario Cilento, foi reeleito, por mais um ano, presidente da Abrace. A decisão de manter Cilento no cargo foi tomada durante assembléia geral ordinária, realizada na última segunda-feira, 12 de dezembro, em São Paulo. (Canal Energia - 13.12.2005)

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Empresas

1 Novo sócio da Light deve ser definido até março

A lista com os grupos selecionados para a segunda etapa da concorrência de compra de uma participação na Light, com percentual ainda indefinido, será conhecida até o final do ano, informou o presidente da companhia, Jean-Pierre Bel. Apesar de não participar do processo por estar concentrado na parte operacional da empresa, Bel estima que até o final do primeiro trimestre de 2006 o novo sócio da Light seja divulgado. "A EDF está avaliando as propostas e pedindo esclarecimentos. A 'short list' sai até o final do ano", afirmou o executivo, que também é representante da companhia francesa no Brasil. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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2 Projeto de lei tenta impedir aquisição da Light pela Cemig

O governo do Rio enviou ontem um projeto de lei à Alerj que proíbe empresas controladas por outros estados de comprar qualquer participação acionária em empresas concessionárias de serviços públicos fluminenses. O pedido é para que o projeto seja votado em regime de urgência urgentíssima. O projeto, de autoria do vice-governador Luiz Paulo Conde, visa impedir uma possível aquisição do controle da Light pela Cemig, empresa estadual de energia de Minas Gerais. Conde explicou que o objetivo é impedir que o poder de decisão sobre as ações da distribuidora fique fora do Rio. Pelo projeto, fica vedada a compra de concessionárias de serviço público no Rio por empresa consorciada, controlada ou que detenha o controle, direta ou indiretamente, de concessionária do mesmo serviço público em outro estado, seja essa companhia estatal ou não. (O Globo - 14.12.2005)

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3 Light cria sistema de gestão jurídico e recebe ISO 9001

Em busca das melhores práticas de governança corporativa, objetivando à adesão ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, a Light realizou a reorganização das práticas internas para mostrar transparência ao mercado. Os resultados positivos começam a aparecer na empresa. Após dez meses de trabalho, o departamento jurídico recebeu a certificação ISO 9001. É a primeira vez que o setor jurídico de uma empresa de médio e grande porte do país consegue o certificado. Para obter o ISO 9001, foi necessário normatizar e aprimorar as práticas do departamento jurídico junto ao público interno e aos escritórios de advocacia parceiros da empresa. (Canal Energia - 13.12.2005)

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4 GP partilhará o controle da Cemar com Pactual

O GP Investimentos negocia com o banco Pactual a venda de 50% do capital votante da Cemar, por R$ 87,5 milhões. Isso equivale a 46,25% do capital total da companhia. Caso a operação venha a ser aprovada pela Aneel, o controle da Cemar será partilhado entre o GP e o Fundo Pactual, mediante a celebração de acordo de acionistas. A transação abre espaço para que a Eletrobrás, que detém 34,36% do capital total da Cemar, também venha a alienar sua participação na concessionária maranhense pelo mesmo preço e condições do GP, segundo prevê o atual acordo de acionistas em vigência, celebrado em abril de 2004 entre a estatal e o GP. O preço da fatia da estatal seria de R$ 100 milhões. A Eletrobrás informou, por meio de sua assessoria, que ainda avalia a possibilidade de venda do ativo. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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5 Eletronorte anuncia próximos investimentos na Amazônia

O documento "Cenários Macro-Econômicos para a Amazônia 2005-2025" aponta evolução da demanda de energia elétrica na região Norte a partir de 2017. O documento, lançado ontem em Brasília pela Eletronorte, servirá de base para o planejamento estratégico da empresa para atender à expansão da demanda do mercado e planejar a operação do sistema elétrico nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O estudo, realizado a partir de maio deste ano pela Diretoria de Planejamento e Engenharia, aponta que a tendência da trajetória de demanda de energia elétrica na região vai evoluir de moderada para robusta a partir de 2017. A trajetória de referência, ou trajetória mais provável, para a Amazônia nos próximos 20 anos adotada pela Eletronorte insere o Brasil em uma situação mundial favorável, com o desenvolvimento econômico do País evoluindo de uma situação lenta e moderada entre 2006 e 2016 para um ritmo acelerado entre 2017 e 2025. (O Liberal - 14.12.2005)

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6 Cemat contratará financiamento com BID

A Cemat informou nesta terça-feira, 13 de dezembro, que o conselho de administração aprovou contratação de financiamento de até US$ 120 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento. A decisão foi tomada em reunião do conselho, que aconteceu no dia 1° de dezembro. Segundo comunicado enviado à Bolsa de Valores de São Paulo, a operação envolve repasse de até US$ 75 milhões, em recursos do próprio BID, com amortização de até nove anos. Os US$ 45 milhões restantes serão repassados por um sindicato de bancos, coordenados pelo BID, com pagamento de seis anos e constituição de garantias - o importe, segundo a empresa, é de duas vezes o valor das parcelas mensais. Além disso, o conselho de administração da Cemat aprovou a emissão, no exterior, de títulos do tipo Notes Units, denominadas Fixed Rate Notes (taxa fixa). A emissão, que será feita em conjunto com a Celpa (PA), terá valor de até R$ 50 milhões para cada empresa. O prazo será de seis anos, sendo três anos de carência e outros três de amortização. (Canal Energia - 13.12.2005)

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7 S&P eleva ratings da Eletropaulo

A agência de classificação Standard & Poor's elevou os ratings da AES Eletropaulo nesta terça-feira, 13 de dezembro. Os ratings de crédito corporativo em moeda local e estrangeira atribuídos em escala global foram elevados de B para B+, assim como, a classificação de emissão de eurobônus - atrelados ao real - não garantidos e não subordinados, no montante de US$ 200 milhões. O rating da distribuidora na escala nacional Brasil também subiu de brBB+ para brBBB. A perspectiva dos ratings de crédito corporativo em ambas as escalas é estável. Segundo a S&P, a elevação dos ratings reflete a melhora nos seus indicadores de proteção de fluxo de caixa e seu rápido retorno aos mercados de crédito nacional e internacional. A agência argumentou que a melhora tornou-se mais evidente, principalmente pela colocação integral no mercado internacional dos eurobônus, em junho deste ano, e pelas debêntures no montante de US$ 800 milhões emitidas no mercado local em setembro, ambas vencendo em 2010. (Canal Energia - 13.12.2005)

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8 Sulgipe terá reajuste tarifário médio de 13,20%

A Aneel concedeu reajuste médio de 13,20% para as tarifas da Sulgipe, que entrará em vigor a partir da próxima quarta-feira, 14 de dezembro. Os consumidores de baixa tensão terão aumento de 8,34% e os de alta tensão de 15,73% (A3) e 11,45% (A4). A distribuidora atende 12 municípios do sul de Sergipe e dois do noroeste da Bahia. Os índices da tarifa excluem os montantes relativos ao recolhimento do PIS/Pasep e Cofins. O valor correspondente a esses tributos será agregado à conta num mecanismo semelhante ao adotado para o ICMS. (Canal Energia - 13.12.2005)

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9 Coelba assina convênio de eficiência energética com CEF e Bahia

A Coelba firmou convênio de cooperação técnica nesta terça-feira, 13 de dezembro, com a secretária estadual de desenvolvimento urbano da Bahia e com a Caixa Econômica Federal. A parceria vai viabilizar ações de eficiência energética para a população de baixa renda, durante o ano de 2006. Estão previstas a doação, pela distribuidora, de cerca de 40 mil lâmpadas fluorescentes e 1,5 mil geladeiras com selo Procel. As ações, que integram o Programa de Eficiência Energética da Coelba, poderão garantir uma economia de até 61% na conta de luz dos consumidores atendidos com a substituição das lâmpadas e da geladeira. (Canal Energia - 13.12.2005)

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10 Justiça quer acordo entre Prefeitura e AES Sul

A Justiça vai tentar intermediar amanhã à tarde um acordo entre a Prefeitura e a AES Sul sobre a dívida de R$ 29 milhões relativa à iluminação pública de Santa Cruz do Sul. Desde 1998 a distribuidora acende as 13,9 mil lâmpadas da rede sem receber nada pelo serviço e até hoje ainda não cortou o fornecimento de energia porque há uma liminar proibindo. E é justamente antes de julgar o processo que o juiz da 3ª Vara Cível do Fórum da cidade, Sadilo Vidal Rodrigues, quer credor e devedor frente a frente para buscar a conciliação. Caso isso não ocorra, o magistrado dará por encerrada a fase de instrução e parte para o julgamento do processo. A sentença deverá sair no começo do ano que vem. "Ainda não tenho nenhuma sugestão para dar nem para a Prefeitura nem para a empresa. Primeiro quero ouvir o que elas têm a dizer", antecipou. Rodrigues vai decidir se confirma ou revoga a liminar concedida pela Justiça ainda em 1998, quando a AES Sul tentou cortar a iluminação pública por falta de pagamento. (Gazeta do Sul - 14.12.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 13-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.419,65 pontos, representando uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,73 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,47%, fechando a 9.665,65 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,70 ON e R$ 38,80 PNB, alta de 1,18% e 0,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,60 as ações ON, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior e R$ 38,80 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.12.2005)

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12 Curtas

Uma cerimônia ontem, na sede da Celesc, marcou os 50 anos de fundação da empresa, comemorado no dia 9 deste mês, abrindo espaço para homenagens e registros da memória catarinense. O presidente da companhia, Miguel Ximenes, falou da contribuição da empresa à sociedade catarinense. (Diário Catarinense - 14.12.2005)

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Leilões

1 BNDES: financiamento para o leilão pode chegar a R$ 9 bi

O chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, explicou que o banco tem potencial de emprestar até R$ 9 bilhões por ano para empreendimentos no setor de energia que, considerando-se como base 2004, quando o setor recebeu 15% do orçamento da instituição, que foi de R$ 60 bilhões. Siffert evita comentar as declarações de investidores privados que se disseram fora da disputa do leilão. O financiamento do BNDES para os investidores no leilão de energia nova não é automático. O banco poderá financiar até 80% dos itens financiáveis do empreendimento, com o valor sendo corrigido com base na variação da TJLP além de uma taxa adicional de 3,5% ao ano. Os 20% restantes virão da remuneração de debêntures que serão emitidas pela empresa tomadora do empréstimo e que serão subscritas pelo BNDES. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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2 BNDES aumenta prazo de amortização do financiamento

O banco também aumentou o prazo de amortização do financiamento para 14 anos, o que somado à carência durante o período de implantação do projeto pode aumentar para 18 a 19 anos esse prazo. Também foi retirado do cálculo dos juros a parcela atrelada à variação de uma cesta de moedas. A geradora que obtiver financiamento do BNDES após o leilão terá que criar uma conta centralizadora para onde será transferida 100% da receita com a venda de energia para as distribuidoras. Continua valendo a regra de não financiar importações com dinheiro oriundo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que tem custo menor. Na importação de máquinas e equipamentos para térmicas sem similar nacional serão emitidas debêntures equivalentes a 100% do financiamento, que serão corrigidas pelo IPCA. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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3 Furnas e Energias do Brasil: parceria no leilão

A Furnas será parceira da Energias do Brasil nos investimentos nas novas licitações, que irão ocorrer a partir deste mês de dezembro, e que fazem parte da estratégia de expansão da empresa no segmento de geração. Para o Banco Espírito Santo, tal parceria é positiva devido ao valor agregado que a estatal poderá trazer ao consórcio e à expertise. EDB e Furnas possuem registro ativo dos empreendimentos de Simplício, Mirador e Ipueiras. Segundo o Banco Espírito Santo, a primeira fase será a mais relevante para a Energias do Brasil, pois nela serão licitados os novos projetos. A EDB não disponibiliza de energia considerada Botox já que seus empreendimentos estão previamente contratados. (Elétrica - 13.12.2005)

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4 Aneel: Leilões de 2006 serão mais disputados

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que o leilão de energia nova marcado para sexta-feira não deverá espelhar uma realidade do que serão os leilões em 2006, quando a EPE já terá concluído a análise dos projetos hidrelétricos viáveis. "Não têm a uniformidade que se terá com o estudo da EPE", disse. Segundo Kelman, um grande cardápio de bons potenciais hidrelétricos deve ser apresentado nos próximos leilões, em 2006. "Este leilão é atípico", ressaltou. (Jornal do Commercio - 14.12.2005)

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5 Termina hoje o prazo de garantias para leilão

Termina hoje o prazo para que as empresas depositem as garantias financeiras para participar do leilão de novas concessões hidrelétricas. Hoje também é a data-limite para que as usinas consigam licenciamento ambiental prévio. Até ontem, apenas nove usinas hidrelétricas haviam obtido o licenciamento ambiental prévio, mas o governo conta com a participação de 11 usinas no leilão. A expectativa é que hoje consigam ser incluídas na lista as usinas de Barra do Pomba e Cambuci, ambas no Rio de Janeiro. Ontem, dia 13, foi feita uma reunião no início da noite com os agentes envolvidos no licenciamento dessas duas usinas para debater com as comunidades envolvidas alguns pontos ainda não esclarecidos do licenciamento. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Abastecimento de energia no RS depende de obra

Se não houver mais atrasos nas obras da subestação Nova Santa Rita, que deve entrar em operação em março de 2006, o abastecimento de energia no verão estará garantido no Estado do Rio Grande do Sul. A previsão de picos de consumo entre 4,5 mil e 4,6 mil MW aproximam perigosamente a demanda da capacidade de fornecimento, de 4,9 mil MW em situação ideal: reservatórios cheios e todas as térmicas em operação. Com a subestação, o Estado ganha mais cerca de 500 MW, elevando o teto para 5,4 mil MW. (Zero Hora - 14.12.2005)

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2 Governo do RS e ONS discutem abastecimento de energia

Uma reunião entre o ONS, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do RS, geradoras e distribuidoras do Estado do RS avaliou, ontem, a situação dos próximos verões. O secretário Valdir Andres está preocupado com o período 2008-2009. "Vamos pedir à Aneel e à EPE obras para atender a demanda que cresce ao redor de 4% no Estado" disse Andres. (Zero Hora - 14.12.2005)

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3 Sudeste/Centro-Oeste: 63,8% de volume armazenado

A capacidade do submercado está em 63,8%, com elevação de 0,7% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 38,1% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e Três Irmãos operam com 91,4% e 69,4% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 13.12.2005)

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4 Sul: 83,4% do nível de armazenamento

A região registra 83,4% de volume armazenado em seus reservatórios. Em comparação com domingo, 11, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A usina S. Santiago apresenta 94,8% de capacidade. (Canal Energia - 13.12.2005)

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5 NE: 57,8% da capacidade de armazenamento

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 57,8%, com crescimento de 0,7% em relação a medição anterior. O índice fica 38,3% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 53,1%. (Canal Energia - 13.12.2005)

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6 Norte: reservatórios estão com 35,9%

O índice de armazenamento da região está em 35,9%, com elevação de 0,3% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 28,4% de capacidade. (Canal Energia - 13.12.2005)

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Economia Brasileira

1 Brasil quita dívida de US$ 15,5 bi

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que o País vai economizar US$ 900 milhões em juros com a antecipação do pagamento da sua dívida de US$ 15,5 bilhões com o FMI. Palocci afirmou que o nível de reservas líquidas que o País tem permite esta antecipação. Segundo ele, no final de 2003 o patamar de reservas líquidas era de cerca de US$ 15 bilhões e agora está em US$ 51 bilhões. "Estamos tendo um bom comportamento das contas externas", afirmou. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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2 Mantega prevê PIB entre 4,5% e 5% em 2006

O presidente do BNDES, Guido Mantega, afirmou ontem que o País nunca reuniu condições tão favoráveis para o crescimento da economia e que prevê para 2006 uma expansão do PIB entre 4,5% e 5%. Será o terceiro ano consecutivo de crescimento. Com isso, segundo ele, a expansão média anual será a maior nos 12 últimos anos. De acordo com dados apresentados por Mantega, entre 1990 e 2002 a taxa média anual de crescimento do PIB foi de 1,9%. "Estamos muito acima disso", disse. Mantega também sinalizou para a possibilidade de o Copom manter em queda a taxa básica de juros, a Selic, e o CMN também reduzir a TJLP. Mantega afirmou que o recuo da inflação permite a flexibilização da política monetária. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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3 Ciesp: emprego regional da indústria cede 0,75% em novembro

O nível de emprego regional da indústria paulista caiu 0,75% em novembro, na comparação com o mês imediatamente anterior, segundo dados do Ciesp. Em novembro, foram fechadas 14.806 vagas, resultado pior do que o apresentado no mesmo período de 2004, quando houve a geração de 1.511 postos. No acumulado dos onze meses de 2005, o nível de emprego regional cresceu 1,93%, com a criação de 37.305 vagas. A título de comparação, em período equivalente de 2004 foram gerados 100.180 postos. Nos 12 meses findos em novembro, a indústria paulista detectou expansão de 30.747 postos de trabalho, com 1,49% de crescimento frente a igual período de 2004. (Valor Econômico - 14.12.2005)

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4 Vendas do varejo têm ligeira alta em outubro

As vendas do comércio varejista registraram crescimento de 0,06% em outubro na comparação com setembro, informa o IBGE. O aumento reverte a queda de 0,19% registrada em setembro sobre agosto. Na comparação com outubro do ano passado, as vendas cresceram 3,74%. No ano, alta nas vendas acumula 4,82%. (O Estado de São Paulo - 14.12.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O clima positivo deu o tom dos negócios no mercado financeiro brasileiro na manhã desta quarta-feira. A Bovespa encerrou o período em alta de 0,44%, com 33.567 pontos, e promete um novo recorde para o final do dia. A exceção foi o dólar, que se valorizou em 0,44%, cotado a R$ 2,274 na compra e R$ 2,276 na venda. A alta da moeda americana está longe de preocupar, já que vem sendo puxada pelo próprio Banco Central. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,26% ante o real, cotado a R$ 2,2640 para a compra e R$ 2,2660 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.12.2005)

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Internacional

1 Projeto de integração energética da América Central vai atrasar

O México, a América Central e a Colômbia concordaram em reduzir o ritmo de concretização de seu projeto de integração energética, em função de problemas técnicos e de financiamento. Segundo fontes mexicanas, o projeto deverá ser objeto de novos estudos e aprovado em uma nova cúpula em maio de 2006. Os presidentes e representantes de dez países pertencentes ao Sistema de Integração Centro-Americano (SICA), limitaram-se na cúpula de Cancún (no leste) a formalizar os compromissos e a fixar prazos, declarou o chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez. O ambicioso projeto de integração proposto pelo México inclui a construção de uma refinaria, um gasoduto do Panamá até o México, uma central termoelétrica e uma gasificadora. O primeiro inconveniente foi o custo das infra-estruturas, que em princípio estava avaliado em US$ 7 bilhões, dos quais US$ 3,125 se destinavam à refinaria, a cuja instalação aspiram Costa Rica, Guatemala e Panamá. A proposta inicial do México previa que este país contribuiria com cerca de 40% do total, os países centro-americanos outros 40% e a iniciativa privada o restante. Mas para alguns países seria necessário um investimento acima de suas possibilidades. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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2 Gamesa construirá fábrica de aerogeradores na China

A espanhola Gamesa, segunda maior fabricante de aerogeradores do mundo, firmou vários contratos avaliados em € 160 milhões (US$ 187,83 milhões) para construir uma fábrica de aerogeradores na China. "Os contratos foram firmados em Moncloa, sede da presidência do governo espanhol, na presença do presidente da República Popular da China, Hu Jintao, e do presidente do governo espanhol, José Luís Rodriguez Zapatero", afirmou o grupo em comunicado. Segundo o comunicado, esses contratos prevêem a implantação de uma fábrica de aerogeradores e a obtenção de contratos para a instalação de plantas de geração de energia eólica, totalizando 302 MW de potência. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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