l IFE:
nº 1.717
- 14
de dezembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Governo anuncia fim de seguro-apagão O governo
anunciou ontem o fim da cobrança do seguro-apagão. A extinção do seguro
deverá ocorrer até 31 de dezembro e precisa apenas de uma resolução da
Aneel para ser confirmada. O seguro-apagão tem rendido cerca de R$ 1 bilhão
por ano. Os recursos arrecadados são administrados pela CBEE. Segundo
nota distribuída ontem, 13 de dezembro, pelo MME, o seguro-apagão evitou
um racionamento no Nordeste, em função da falta de chuvas, entre os meses
de dezembro de 2003 e janeiro de 2004. Nesse período, foram gerados cerca
de 290 mil MWh, com o consumo de 22 milhões de litros de óleo diesel e
50 milhões de litros de óleo combustível de acordo com informações do
ministério. "Era um imposto provisório, que não vai virar permanente",
afirmou o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, por meio da nota.
"Fizemos uma boa administração dos recursos arrecadados, o que nos possibilita
pedir o fim da cobrança do seguro-apagão", disse. O fim da cobrança terá
pouco impacto na conta dos consumidores. (Valor Econômico e Superávit
- 14.12.2005) 2 Itaipu: custo adicional não terá impacto no consumidor em 2006 Em nota
distribuída à imprensa ontem, 13 de dezembro, a Itaipu Binacional confirmou
que o aumento do preço da energia que Brasil compra do Paraguai não deverá
ter impacto no consumidor em 2006, com a troca do fator 4 para 5,1 no
multiplicador utilizado para calcular o valor pago ao país vizinho. "O
custo adicional no ano de 2006 deve ser coberto pelos resultados da conta
de comercialização da energia da Itaipu no Brasil, administrada pela Eletrobrás.
Somente a partir de 2007 o novo preço da cessão de energia será incluído
na tarifa de repasse da energia da Itaipu ao mercado brasileiro", explica
a nota. A alteração vigora a partir de 1º de janeiro de 2006 e representa,
para o Paraguai, uma receita adicional de US$ 21 milhões anuais. Devido
ao mecanismo dos prazos para pagamento do encargo, o efeito financeiro
do acordo ocorre de forma gradual, a partir de março. (Gazeta Mercantil
- 14.12.2005) 3 Abradee quer compensar compra de consumidores livres As distribuidoras
de energia negociam com a Aneel uma saída para evitar transtornos e prejuízos
com a regulamentação sobre a compra de energia de fontes incentivadas
pelos consumidores livres. Segundo a Abradee, uma interpretação diferenciada
da lei 9.075/95, que concede desconto de 50% na TUSD para clientes com
consumo acima de 500 kW que comprarem energia de fontes alternativas,
pode trazer prejuízos para as distribuidoras. Isto porque a lei não estabelece
nenhuma regra que permita à concessionária de distribuição reduzir o contrato
de compra e venda de energia com o gerador. Na minuta de resolução da
Aneel sobre o assunto também não há referências de regulação para este
caso. Fernando Maia, diretor Técnico e Regulatório da Abradee diz que,
sem uma definição clara sobre o tema na minuta de resolução, as distribuidoras
podem sofrer quebra no planejamento, trazendo prejuízos para as empresas.
Assim como na minuta que estabelece condições para o acesso do grande
consumidor ao mercado de livre contratação, a agência sugere que a comprovação
de carga seja feita pela carga medida, e não pela contratada. (Canal Energia
- 13.12.2005) 4
CAE aprova parecer para investigações sobre irregularidades no Reluz em
SP 5 Índios querem impedir construção de Belo Monte Índios de
várias regiões do País reunidos num encontro ontem em Mosqueiro, a 56
km da capital paraense, decidiram firmar posição contrária à construção
da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. A construção, que o Governo
federal pretende começar no primeiro semestre de 2006, já foi aprovada
pelo Congresso Nacional. Com apoio de organizações não-governamentais
e ambientalistas, os índios pretendem impedir a construção de Belo Monte,
denunciando o que classificam de "violação" de seus direitos à ONU e à
OEA. Os 325 delegados de 52 etnias entendem que a hidrelétrica deverá
inundar terras indígenas e provocará danos ambientais irreversíveis à
região. (Jornal do Commercio - 14.12.2005)
Os prefeitos de sete cidades da região do ABC paulista decidiram cobrar um aluguel pelos postes instalados em áreas públicas. A decisão foi tomada em reunião do Consórcio Intermunicipal, na segunda-feira (12/12). (Folha de São Paulo - 14.12.2005) A Aneel que adiou para o dia 11 de janeiro a realização da audiência pública 033/2005, na modalidade presencial, para debater as condições para a comercialização de energia elétrica de empreendimentos de fontes incentivadas. (Canal Energia - 13.12.2005) Os deputados estaduais do Rio de Janeiro aprovaram na semana passada o projeto de lei 2405/2005, que determina o aumento do número de postos de coletores de pagamentos de contas das distribuidoras de energia do estado. (Canal Energia - 13.12.2005) O conselho de administração da Abraceel elegeu nesta terça-feira, 13 de dezembro, dois novos conselheiros. O engenheiro Paulo César Fernandes da Cunha, da NC Energia, e o economista Adalberto Popovic, da Nova Fox, foram escolhidos para preencher as duas cadeiras que estavam vazias, assim, completando as oito vagas. (Canal Energia - 13.12.2005) O vice-presidente da Carbocloro, Mario Cilento, foi reeleito, por mais um ano, presidente da Abrace. A decisão de manter Cilento no cargo foi tomada durante assembléia geral ordinária, realizada na última segunda-feira, 12 de dezembro, em São Paulo. (Canal Energia - 13.12.2005)
Empresas 1 Novo sócio da Light deve ser definido até março A lista
com os grupos selecionados para a segunda etapa da concorrência de compra
de uma participação na Light, com percentual ainda indefinido, será conhecida
até o final do ano, informou o presidente da companhia, Jean-Pierre Bel.
Apesar de não participar do processo por estar concentrado na parte operacional
da empresa, Bel estima que até o final do primeiro trimestre de 2006 o
novo sócio da Light seja divulgado. "A EDF está avaliando as propostas
e pedindo esclarecimentos. A 'short list' sai até o final do ano", afirmou
o executivo, que também é representante da companhia francesa no Brasil.
(Gazeta Mercantil - 14.12.2005) 2 Projeto de lei tenta impedir aquisição da Light pela Cemig O governo do Rio enviou ontem um projeto de lei à Alerj que proíbe empresas controladas por outros estados de comprar qualquer participação acionária em empresas concessionárias de serviços públicos fluminenses. O pedido é para que o projeto seja votado em regime de urgência urgentíssima. O projeto, de autoria do vice-governador Luiz Paulo Conde, visa impedir uma possível aquisição do controle da Light pela Cemig, empresa estadual de energia de Minas Gerais. Conde explicou que o objetivo é impedir que o poder de decisão sobre as ações da distribuidora fique fora do Rio. Pelo projeto, fica vedada a compra de concessionárias de serviço público no Rio por empresa consorciada, controlada ou que detenha o controle, direta ou indiretamente, de concessionária do mesmo serviço público em outro estado, seja essa companhia estatal ou não. (O Globo - 14.12.2005) 3 Light cria sistema de gestão jurídico e recebe ISO 9001 Em busca
das melhores práticas de governança corporativa, objetivando à adesão
ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo, a Light realizou a reorganização
das práticas internas para mostrar transparência ao mercado. Os resultados
positivos começam a aparecer na empresa. Após dez meses de trabalho, o
departamento jurídico recebeu a certificação ISO 9001. É a primeira vez
que o setor jurídico de uma empresa de médio e grande porte do país consegue
o certificado. Para obter o ISO 9001, foi necessário normatizar e aprimorar
as práticas do departamento jurídico junto ao público interno e aos escritórios
de advocacia parceiros da empresa. (Canal Energia - 13.12.2005) 4
GP partilhará o controle da Cemar com Pactual 5 Eletronorte anuncia próximos investimentos na Amazônia O documento
"Cenários Macro-Econômicos para a Amazônia 2005-2025" aponta evolução
da demanda de energia elétrica na região Norte a partir de 2017. O documento,
lançado ontem em Brasília pela Eletronorte, servirá de base para o planejamento
estratégico da empresa para atender à expansão da demanda do mercado e
planejar a operação do sistema elétrico nos Estados do Acre, Amapá, Amazonas,
Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O estudo,
realizado a partir de maio deste ano pela Diretoria de Planejamento e
Engenharia, aponta que a tendência da trajetória de demanda de energia
elétrica na região vai evoluir de moderada para robusta a partir de 2017.
A trajetória de referência, ou trajetória mais provável, para a Amazônia
nos próximos 20 anos adotada pela Eletronorte insere o Brasil em uma situação
mundial favorável, com o desenvolvimento econômico do País evoluindo de
uma situação lenta e moderada entre 2006 e 2016 para um ritmo acelerado
entre 2017 e 2025. (O Liberal - 14.12.2005) 6 Cemat contratará financiamento com BID A Cemat
informou nesta terça-feira, 13 de dezembro, que o conselho de administração
aprovou contratação de financiamento de até US$ 120 milhões junto ao Banco
Interamericano de Desenvolvimento. A decisão foi tomada em reunião do
conselho, que aconteceu no dia 1° de dezembro. Segundo comunicado enviado
à Bolsa de Valores de São Paulo, a operação envolve repasse de até US$
75 milhões, em recursos do próprio BID, com amortização de até nove anos.
Os US$ 45 milhões restantes serão repassados por um sindicato de bancos,
coordenados pelo BID, com pagamento de seis anos e constituição de garantias
- o importe, segundo a empresa, é de duas vezes o valor das parcelas mensais.
Além disso, o conselho de administração da Cemat aprovou a emissão, no
exterior, de títulos do tipo Notes Units, denominadas Fixed Rate Notes
(taxa fixa). A emissão, que será feita em conjunto com a Celpa (PA), terá
valor de até R$ 50 milhões para cada empresa. O prazo será de seis anos,
sendo três anos de carência e outros três de amortização. (Canal Energia
- 13.12.2005) 7 S&P eleva ratings da Eletropaulo A agência
de classificação Standard & Poor's elevou os ratings da AES Eletropaulo
nesta terça-feira, 13 de dezembro. Os ratings de crédito corporativo em
moeda local e estrangeira atribuídos em escala global foram elevados de
B para B+, assim como, a classificação de emissão de eurobônus - atrelados
ao real - não garantidos e não subordinados, no montante de US$ 200 milhões.
O rating da distribuidora na escala nacional Brasil também subiu de brBB+
para brBBB. A perspectiva dos ratings de crédito corporativo em ambas
as escalas é estável. Segundo a S&P, a elevação dos ratings reflete a
melhora nos seus indicadores de proteção de fluxo de caixa e seu rápido
retorno aos mercados de crédito nacional e internacional. A agência argumentou
que a melhora tornou-se mais evidente, principalmente pela colocação integral
no mercado internacional dos eurobônus, em junho deste ano, e pelas debêntures
no montante de US$ 800 milhões emitidas no mercado local em setembro,
ambas vencendo em 2010. (Canal Energia - 13.12.2005) 8 Sulgipe terá reajuste tarifário médio de 13,20% A Aneel concedeu reajuste médio de 13,20% para as tarifas da Sulgipe, que entrará em vigor a partir da próxima quarta-feira, 14 de dezembro. Os consumidores de baixa tensão terão aumento de 8,34% e os de alta tensão de 15,73% (A3) e 11,45% (A4). A distribuidora atende 12 municípios do sul de Sergipe e dois do noroeste da Bahia. Os índices da tarifa excluem os montantes relativos ao recolhimento do PIS/Pasep e Cofins. O valor correspondente a esses tributos será agregado à conta num mecanismo semelhante ao adotado para o ICMS. (Canal Energia - 13.12.2005) 9 Coelba assina convênio de eficiência energética com CEF e Bahia A Coelba firmou convênio de cooperação técnica nesta terça-feira, 13 de dezembro, com a secretária estadual de desenvolvimento urbano da Bahia e com a Caixa Econômica Federal. A parceria vai viabilizar ações de eficiência energética para a população de baixa renda, durante o ano de 2006. Estão previstas a doação, pela distribuidora, de cerca de 40 mil lâmpadas fluorescentes e 1,5 mil geladeiras com selo Procel. As ações, que integram o Programa de Eficiência Energética da Coelba, poderão garantir uma economia de até 61% na conta de luz dos consumidores atendidos com a substituição das lâmpadas e da geladeira. (Canal Energia - 13.12.2005) 10 Justiça quer acordo entre Prefeitura e AES Sul A Justiça
vai tentar intermediar amanhã à tarde um acordo entre a Prefeitura e a
AES Sul sobre a dívida de R$ 29 milhões relativa à iluminação pública
de Santa Cruz do Sul. Desde 1998 a distribuidora acende as 13,9 mil lâmpadas
da rede sem receber nada pelo serviço e até hoje ainda não cortou o fornecimento
de energia porque há uma liminar proibindo. E é justamente antes de julgar
o processo que o juiz da 3ª Vara Cível do Fórum da cidade, Sadilo Vidal
Rodrigues, quer credor e devedor frente a frente para buscar a conciliação.
Caso isso não ocorra, o magistrado dará por encerrada a fase de instrução
e parte para o julgamento do processo. A sentença deverá sair no começo
do ano que vem. "Ainda não tenho nenhuma sugestão para dar nem para a
Prefeitura nem para a empresa. Primeiro quero ouvir o que elas têm a dizer",
antecipou. Rodrigues vai decidir se confirma ou revoga a liminar concedida
pela Justiça ainda em 1998, quando a AES Sul tentou cortar a iluminação
pública por falta de pagamento. (Gazeta do Sul - 14.12.2005) No pregão do dia 13-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.419,65 pontos, representando uma alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,73 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,47%, fechando a 9.665,65 pontos. Este As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,70 ON e R$ 38,80 PNB, alta de 1,18% e 0,52%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 14-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,60 as ações ON, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior e R$ 38,80 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 14.12.2005) Uma cerimônia
ontem, na sede da Celesc, marcou os 50 anos de fundação da empresa, comemorado
no dia 9 deste mês, abrindo espaço para homenagens e registros da memória
catarinense. O presidente da companhia, Miguel Ximenes, falou da contribuição
da empresa à sociedade catarinense. (Diário Catarinense - 14.12.2005)
Leilões 1 BNDES: financiamento para o leilão pode chegar a R$ 9 bi O chefe
do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nelson Siffert, explicou
que o banco tem potencial de emprestar até R$ 9 bilhões por ano para empreendimentos
no setor de energia que, considerando-se como base 2004, quando o setor
recebeu 15% do orçamento da instituição, que foi de R$ 60 bilhões. Siffert
evita comentar as declarações de investidores privados que se disseram
fora da disputa do leilão. O financiamento do BNDES para os investidores
no leilão de energia nova não é automático. O banco poderá financiar até
80% dos itens financiáveis do empreendimento, com o valor sendo corrigido
com base na variação da TJLP além de uma taxa adicional de 3,5% ao ano.
Os 20% restantes virão da remuneração de debêntures que serão emitidas
pela empresa tomadora do empréstimo e que serão subscritas pelo BNDES.
(Valor Econômico - 14.12.2005) 2 BNDES aumenta prazo de amortização do financiamento O banco também aumentou o prazo de amortização do financiamento para 14 anos, o que somado à carência durante o período de implantação do projeto pode aumentar para 18 a 19 anos esse prazo. Também foi retirado do cálculo dos juros a parcela atrelada à variação de uma cesta de moedas. A geradora que obtiver financiamento do BNDES após o leilão terá que criar uma conta centralizadora para onde será transferida 100% da receita com a venda de energia para as distribuidoras. Continua valendo a regra de não financiar importações com dinheiro oriundo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que tem custo menor. Na importação de máquinas e equipamentos para térmicas sem similar nacional serão emitidas debêntures equivalentes a 100% do financiamento, que serão corrigidas pelo IPCA. (Valor Econômico - 14.12.2005) 3 Furnas e Energias do Brasil: parceria no leilão A Furnas
será parceira da Energias do Brasil nos investimentos nas novas licitações,
que irão ocorrer a partir deste mês de dezembro, e que fazem parte da
estratégia de expansão da empresa no segmento de geração. Para o Banco
Espírito Santo, tal parceria é positiva devido ao valor agregado que a
estatal poderá trazer ao consórcio e à expertise. EDB e Furnas possuem
registro ativo dos empreendimentos de Simplício, Mirador e Ipueiras. Segundo
o Banco Espírito Santo, a primeira fase será a mais relevante para a Energias
do Brasil, pois nela serão licitados os novos projetos. A EDB não disponibiliza
de energia considerada Botox já que seus empreendimentos estão previamente
contratados. (Elétrica - 13.12.2005) 4 Aneel: Leilões de 2006 serão mais disputados O diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, disse ontem que o leilão de energia nova marcado
para sexta-feira não deverá espelhar uma realidade do que serão os leilões
em 2006, quando a EPE já terá concluído a análise dos projetos hidrelétricos
viáveis. "Não têm a uniformidade que se terá com o estudo da EPE", disse.
Segundo Kelman, um grande cardápio de bons potenciais hidrelétricos deve
ser apresentado nos próximos leilões, em 2006. "Este leilão é atípico",
ressaltou. (Jornal do Commercio - 14.12.2005) 5 Termina hoje o prazo de garantias para leilão Termina
hoje o prazo para que as empresas depositem as garantias financeiras para
participar do leilão de novas concessões hidrelétricas. Hoje também é
a data-limite para que as usinas consigam licenciamento ambiental prévio.
Até ontem, apenas nove usinas hidrelétricas haviam obtido o licenciamento
ambiental prévio, mas o governo conta com a participação de 11 usinas
no leilão. A expectativa é que hoje consigam ser incluídas na lista as
usinas de Barra do Pomba e Cambuci, ambas no Rio de Janeiro. Ontem, dia
13, foi feita uma reunião no início da noite com os agentes envolvidos
no licenciamento dessas duas usinas para debater com as comunidades envolvidas
alguns pontos ainda não esclarecidos do licenciamento. (Valor Econômico
- 14.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Abastecimento de energia no RS depende de obra Se não houver
mais atrasos nas obras da subestação Nova Santa Rita, que deve entrar
em operação em março de 2006, o abastecimento de energia no verão estará
garantido no Estado do Rio Grande do Sul. A previsão de picos de consumo
entre 4,5 mil e 4,6 mil MW aproximam perigosamente a demanda da capacidade
de fornecimento, de 4,9 mil MW em situação ideal: reservatórios cheios
e todas as térmicas em operação. Com a subestação, o Estado ganha mais
cerca de 500 MW, elevando o teto para 5,4 mil MW. (Zero Hora - 14.12.2005)
2 Governo do RS e ONS discutem abastecimento de energia Uma reunião entre o ONS, a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do RS, geradoras e distribuidoras do Estado do RS avaliou, ontem, a situação dos próximos verões. O secretário Valdir Andres está preocupado com o período 2008-2009. "Vamos pedir à Aneel e à EPE obras para atender a demanda que cresce ao redor de 4% no Estado" disse Andres. (Zero Hora - 14.12.2005) 3 Sudeste/Centro-Oeste: 63,8% de volume armazenado A capacidade
do submercado está em 63,8%, com elevação de 0,7% em relação ao volume
registrado no dia anterior. O índice fica 38,1% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Corumbá I e Três Irmãos operam com 91,4% e 69,4%
de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 13.12.2005) 4 Sul: 83,4% do nível de armazenamento A região
registra 83,4% de volume armazenado em seus reservatórios. Em comparação
com domingo, 11, houve queda de 0,3% no índice de armazenamento. A usina
S. Santiago apresenta 94,8% de capacidade. (Canal Energia - 13.12.2005)
5 NE: 57,8% da capacidade de armazenamento O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 57,8%, com crescimento de 0,7% em
relação a medição anterior. O índice fica 38,3% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 53,1%. (Canal
Energia - 13.12.2005) 6 Norte: reservatórios estão com 35,9% O índice
de armazenamento da região está em 35,9%, com elevação de 0,3% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 28,4% de capacidade.
(Canal Energia - 13.12.2005)
Economia Brasileira 1 Brasil quita dívida de US$ 15,5 bi O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, disse que o País vai economizar US$ 900 milhões em juros com a antecipação do pagamento da sua dívida de US$ 15,5 bilhões com o FMI. Palocci afirmou que o nível de reservas líquidas que o País tem permite esta antecipação. Segundo ele, no final de 2003 o patamar de reservas líquidas era de cerca de US$ 15 bilhões e agora está em US$ 51 bilhões. "Estamos tendo um bom comportamento das contas externas", afirmou. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005) 2 Mantega prevê PIB entre 4,5% e 5% em 2006 O presidente do BNDES, Guido Mantega, afirmou ontem que o País nunca reuniu condições tão favoráveis para o crescimento da economia e que prevê para 2006 uma expansão do PIB entre 4,5% e 5%. Será o terceiro ano consecutivo de crescimento. Com isso, segundo ele, a expansão média anual será a maior nos 12 últimos anos. De acordo com dados apresentados por Mantega, entre 1990 e 2002 a taxa média anual de crescimento do PIB foi de 1,9%. "Estamos muito acima disso", disse. Mantega também sinalizou para a possibilidade de o Copom manter em queda a taxa básica de juros, a Selic, e o CMN também reduzir a TJLP. Mantega afirmou que o recuo da inflação permite a flexibilização da política monetária. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005) 3
Ciesp: emprego regional da indústria cede 0,75% em novembro 4 Vendas do varejo têm ligeira alta em outubro As vendas
do comércio varejista registraram crescimento de 0,06% em outubro na comparação
com setembro, informa o IBGE. O aumento reverte a queda de 0,19% registrada
em setembro sobre agosto. Na comparação com outubro do ano passado, as
vendas cresceram 3,74%. No ano, alta nas vendas acumula 4,82%. (O Estado
de São Paulo - 14.12.2005) O clima
positivo deu o tom dos negócios no mercado financeiro brasileiro na manhã
desta quarta-feira. A Bovespa encerrou o período em alta de 0,44%, com
33.567 pontos, e promete um novo recorde para o final do dia. A exceção
foi o dólar, que se valorizou em 0,44%, cotado a R$ 2,274 na compra e
R$ 2,276 na venda. A alta da moeda americana está longe de preocupar,
já que vem sendo puxada pelo próprio Banco Central. Ontem, o dólar comercial
terminou com alta de 0,26% ante o real, cotado a R$ 2,2640 para a compra
e R$ 2,2660 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 14.12.2005)
Internacional 1 Projeto de integração energética da América Central vai atrasar O México,
a América Central e a Colômbia concordaram em reduzir o ritmo de concretização
de seu projeto de integração energética, em função de problemas técnicos
e de financiamento. Segundo fontes mexicanas, o projeto deverá ser objeto
de novos estudos e aprovado em uma nova cúpula em maio de 2006. Os presidentes
e representantes de dez países pertencentes ao Sistema de Integração Centro-Americano
(SICA), limitaram-se na cúpula de Cancún (no leste) a formalizar os compromissos
e a fixar prazos, declarou o chanceler mexicano, Luis Ernesto Derbez.
O ambicioso projeto de integração proposto pelo México inclui a construção
de uma refinaria, um gasoduto do Panamá até o México, uma central termoelétrica
e uma gasificadora. O primeiro inconveniente foi o custo das infra-estruturas,
que em princípio estava avaliado em US$ 7 bilhões, dos quais US$ 3,125
se destinavam à refinaria, a cuja instalação aspiram Costa Rica, Guatemala
e Panamá. A proposta inicial do México previa que este país contribuiria
com cerca de 40% do total, os países centro-americanos outros 40% e a
iniciativa privada o restante. Mas para alguns países seria necessário
um investimento acima de suas possibilidades. (Gazeta Mercantil - 14.12.2005)
2 Gamesa construirá fábrica de aerogeradores na China A espanhola
Gamesa, segunda maior fabricante de aerogeradores do mundo, firmou vários
contratos avaliados em 160 milhões (US$ 187,83 milhões) para construir
uma fábrica de aerogeradores na China. "Os contratos foram firmados em
Moncloa, sede da presidência do governo espanhol, na presença do presidente
da República Popular da China, Hu Jintao, e do presidente do governo espanhol,
José Luís Rodriguez Zapatero", afirmou o grupo em comunicado. Segundo
o comunicado, esses contratos prevêem a implantação de uma fábrica de
aerogeradores e a obtenção de contratos para a instalação de plantas de
geração de energia eólica, totalizando 302 MW de potência. (Gazeta Mercantil
- 14.12.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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