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IFE: nº 1.716 - 13 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Reajuste do preço da energia de Itaipu só causará impacto em 2007
2 EPE publica metodologias de cálculo de ICB, UBP e garantias físicas
3 Curtas

Empresas
1 BES: cenário deve favorecer ações das elétricas em 2006
2 BES levanta riscos sobre papéis da Energias do Brasil
3 Eletrobrás e Celg perto de fechar acordo
4 Eletropaulo: R$ 250 mi em debêntures
5 Prefeitos do Grande ABC querem enquadrar Eletropaulo em arrecadações
6 Tractebel fará leilão para comprar energia
7 Eletrosul autorizada a implantar duas PCHs em Santa Catarina
8 Tractebel abre processo de compra de energia

9 Cemat inaugura parte do sistema elétrico de transmissão

10 Aneel aprova programa de P&D de cinco concessionárias

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Leilões
1 Eletrobrás: leilão terá onze hidrelétricas
2 Eletrobrás deve assumir integralmente usina de Simplício
3 Eletrobrás: "plano B" é reativar obras que estão paradas

4 Hidrelétrica Mauá obtém licença prévia para leilão

5 Conselho de MT autoriza licenciamento para hidrelétrica em Aripuanã

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Sudeste/Centro-Oeste: 63,15% de volume armazenado
2 Sul: 83,70 do nível de armazenamento
3 NE: 57,13% da capacidade de armazenamento

4
Norte: reservatórios estão com 35,61%

Gás e Termelétricas
1 Dedini construirá primeira planta de biodiesel em usina
2 Petrobras assina contrato com consórcio para P-53
3 Gás natural chega às moveleiras

Grandes Consumidores
1 Braskem realiza captação de R$ 400 mi
2 Sistema Usiminas teve lucro de R$ 2,6 bi
3 Sistema Usiminas reduziu dívida líquida
4 Usiminas anuncia plano de investimento de US$ 4,5 bi
5 CVRD apóia plano de crescimento da produção de aço liderado pela Usiminas

Economia Brasileira
1 BC fará novo leilão de swap cambial reverso hoje
2 IBGE: Indústria da Região Sudeste apresenta crescimento em outubro

3 Indústria de RJ e SP crescem acima da média nacional em outubro
4 Indústrias do Sul apresentam retração na produção
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 S&P prevê boas perspectivas para ratings de elétricas na AL
2 Compra da Endesa faria La Caixa reduzir fatia na Gas Natural
3 Conoco faz oferta pela Burlington

Regulação e Novo Modelo

1 Reajuste do preço da energia de Itaipu só causará impacto em 2007

O reajuste do preço da energia produzida por Itaipu que o Brasil compra do Paraguai não deverá ter qualquer impacto no consumidor em 2006 já que a Eletrobrás deverá assumir a diferença de 4 para 5,1 no multiplicador utilizado para calcular o valor pago pela energia negociada com o país vizinho. A informação é de uma fonte da Itaipu Binacional, que gerencia as operações da usina. Mesmo em 2007, quando o reajuste irá impactar nas tarifas, "ele deverá ser tão pequeno que nem será sentido pelo consumidor", garante a fonte. (Gazeta Mercantil - 13.12.2005)

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2 EPE publica metodologias de cálculo de ICB, UBP e garantias físicas

Com o objetivo de dar mais transparência ao leilão de energia nova, a EPE divulgou nesta segunda-feira, 12, as metodologias de cálculo do ICB para termelétricas, e do pagamento pelo UBP para novas outorgas. A EPE divulgou ainda os procedimentos de cálculo da garantia física das térmicas. Segundo informou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, as metodologias do ICB e do UBP não sofreram alterações nas bases de cálculo, apenas foram complementadas para melhor esclarecimento do processo. O ICB está definido na metodologia como "a razão entre o seu custo total e o seu benefício energético, cujo cálculo pode ocorrer em base mensal ou anual". Para Tolmasquim, a divulgação dos cálculos do ICB vai orientar os agentes sobre o cálculo do Custo de Operação e do Custo Econômico de Curto Prazo, que compõem o índice. A metodologia de cálculo do UBP, destacou Tolmasquim, teve alterações que tiveram como objetivo ajustar a definição dos valores da tarifa de referência do empreendimento (CP) e do Custo Marginal CME. (Canal Energia - 12.12.2005)

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3 Curtas

Doze comunidades de São Miguel do Guamá, município localizado no nordeste do Estado do Pará, estão sendo beneficiadas com o programa "Luz para Todos" implantado pelo governo federal que prevê a expansão de energia elétrica para famílias que residem no campo. (O Liberal - 13.12.2005)

A Celesc inaugurou no domingo, 11 de dezembro, as obras de eletrificação que atenderam 46 domicílios rurais no município de Ponte Alta. O investimento foi de R$ 198,2 mil e o projeto beneficiou 230 pessoas do assentamento Anita Garibaldi. O Luz para Todos já havia atendido mais de 58 mil pessoas no estado até o dia 8 de dezembro. (Canal Energia - 12.12.2005)

A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra que serão usadas para interligar o Complexo Energético Capim Branco ao sistema da Cemig. A área será usada para passagem das linhas de transmissão Capim Branco II - Emborcação, Araguari 2 - Capim Branco II, Capim Branco II - Uberlândia 7 e Capim Branco II - Uberlândia 1, todas de 138 kV de tensão e localizadas entre os municípios de Araguari e Uberlândia. (Canal Energia - 12.12.2005)

O MME publicou nesta segunda-feira, 12 de dezembro, a portaria interministerial n° 553 que aprova o programa de metas de motores elétricos de indução trifásicos. A portaria estabelece níveis mínimos de rendimento nominal, atendendo a regulamentação sobre eficiência energética para motores elétricos. (Canal Energia - 12.12.2005)

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Empresas

1 BES: cenário deve favorecer ações das elétricas em 2006

Os analistas do BES traçaram suas projeções para setor elétrico, apontando que a diminuição da percepção de risco é um fator que deverá influenciar positivamente o desempenho das elétricas no mercado acionário. Segundo a análise do banco, o novo modelo cria um cenário favorável a melhores perspectivas, principalmente por fornecer diretrizes básicas e arcabouço legal, definindo regras e estruturas no setor. Assim, este ambiente regulatório abre espaço para a consolidação definitiva do novo modelo, além de diminuir consideravelmente o espaço para interferências governamentais. O segmento de distribuição foi o grande beneficiado pela atuação da Aneel, tanto no que se refere à definição das bases de remuneração dos ativos, como pela vontade da agência em resolver pendências regulatórias. O banco avalia o cenário com um bom momento para as elétricas, caracterizado pela volta da lucratividade das empresas. Para o segmento, a maior fonte de incertezas refere-se ao abastecimento de energia, onde o sucesso do Leilão de Energia Nova é o maior driver. Entretanto, apesar de configurar o maior risco, na análise do BES, um eventual problema em relação ao leilão poderia ser contornado posteriormente. (Elétrica - 12.12.2005)

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2 BES levanta riscos sobre papéis da Energias do Brasil

Apesar do BES recomendar a compra dos papéis da companhia Energias do Brasil, na sexta-feira, 9 de dezembro, alguns riscos foram levantados pelo banco.Segundo os analistas do BES, a questão regulatória é um primeiro fator que pode afetar a rentabilidade dos investimentos sobre os papéis da Energias do Brasil. Mesmo com a implementação do Novo Modelo de energia brasileiro, as incertezas sobre o setor só diminuirão após a implementação integral do projeto. Além disso, o nível de perdas comerciais de energia também pode comprometer a rentabilidade futura. O programa de universalização imposto à companhia é outro aspecto de risco levantado. Além de possuir baixa rentabilidade, ele pode atingir a empresa com penalidades diante do não cumprimento dos requisitos. (Elétrica - 12.12.2005)

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3 Eletrobrás e Celg perto de fechar acordo

A Celg e a Eletrobrás estão fechando os detalhes da renegociação de uma dívida de R$ 1,1 bilhão que se arrasta há anos. Desse total, R$ 380 milhões são referentes à energia comprada e não paga de Furnas (subsidiária da Eletrobrás); e outros R$ 420 milhões de débito junto a Itaipu, cuja comercialização de energia é feita no Brasil pela estatal federal. Outros R$ 270 milhões são devidos à própria Eletrobrás, e são referentes ao não repasse de encargos cobrados mensalmente do consumidor, como a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC), Conta de Desenvolvimento Energético, (CDE) e Reserva Global de Garantia (RGR). A Celg já pagou R$ 30 milhões como garantia de formalização do acordo. A proposta de repactuação prevê o parcelamento do débito com Itaipu em 216 meses (18 anos), com juros de 12% ao ano, podendo baixar para 9%. Os outros débitos serão quitados em 116 meses (até 2015). O acordo prevê ainda que uma tranche seja honrada mediante a venda de 41,08% das ações da Celg pertencentes ao governo de Goiás. Os papéis deverão ser colocados no mercado no próximo ano, na bolsa de Valores de São Paulo. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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4 Eletropaulo: R$ 250 mi em debêntures

O Conselho de Administração da Eletropaulo aprovou, em reunião realizada no dia 9 de dezembro, a emissão de R$ 250 milhões em debêntures. A emissão faz parte do programa de distribuição de debêntures, no valor total de até R$ 1,5 bilhão. A operação atual emitirá 25 mil títulos, com valor unitário de R$ 10 mil, em série única, representada por debêntures não conversíveis em ações. A empresa aguarda, agora, aprovação da Comissão de Valores Mobiliários para iniciar a distribuição. (Canal Energia - 12.12.2005)

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5 Prefeitos do Grande ABC querem enquadrar Eletropaulo em arrecadações

Os prefeitos do Grande ABC decidiram atuar em conjunto para enquadrar a Eletropaulo em três tipos de pagamento. Pelo uso de postes que, no passado foram comprados e instalados pelas administrações municipais, e pelo espaço de 0,16 metro que cada um dos mesmos postes ocupa no solo do município. De acordo com eles, a distribuidora de energia elétrica terá de se submeter ainda a um outro tipo de arrecadação. Trata-se do ISS (Imposto sobre Serviços) do faturamento proveniente do aluguel dos postes para outras companhias, de telefone, TV a cabo etc. A Eletropaulo informou que não vai se pronunciar. O primeiro passo para concretizar a ação conjunta dos prefeitos contra a Eletropaulo será reunir os secretários de Finanças das sete cidades para alinhavar projeto de lei estabelecendo custo e cobrança iguais em todas as cidades. A legislação municipal deverá entrar em vigor ao mesmo tempo em todos os municípios. Se a Eletropaulo resistir ao pagamento, os municípios podem ingressar juntos com medidas para garantir a cobrança. (O Diário do Grande ABC - 13.12.2005)

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6 Tractebel fará leilão para comprar energia

A Tractebel Energia Comercializadora fará, no próximo dia 21, leilão de compra de energia elétrica. Segundo o diretor de Negócios da empresa, Miroel Wolowski, o objetivo é aumentar o portfólio de energia da comercializadora. Nesse leilão, a comercializadora pretende adquirir até 250 MW médios para o ano de 2008, até 150 MW médios para 2009, e até 100 MW médios para 2010, provenientes de quaisquer geradores de energia. As propostas serão recebidas via fax, até o meio-dia do dia 21, e o edital, com todas as informações sobre o leilão de compra de energia, já está disponível no site www.tractebelenergia.com.br. (Jornal do Commercio - 13.12.2005)

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7 Eletrosul autorizada a implantar duas PCHs em Santa Catarina

A Eletrosul, que está de volta ao segmento de geração, vai investir na construção de duas novas pequenas centrais elétricas em Santa Catarina nos próximos anos. A Aneel autorizou a empresa a implantar e explorar a PCH Itararé, com capacidade instalada de 9 MW, como produtor independente. O empreendimento fica entre os municípios de São José do Cerrito de Lages. A Agência ainda aprovou a transferência de autorização para implantar e explorar da PCH Barra do Rio Chapéu da Empresa Geradora de Energia Barra do Rio Chapéu S/A para a Eletrosul. A operação comercial da PCH, de 15 MW, será instalada entre os municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. A operação comercial da usina deverá começar até o final de novembro de 2008. (Canal Energia - 12.12.2005)

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8 Tractebel abre processo de compra de energia

A Tractebel comunica a oferta de compra de energia elétrica para o período de 01/01/2008 a 31/12/2010, sendo 250 MW médios no ano de 2008, 150 MW médios em 2009 e 100 MW médios em 2010, quantidades adquiridas no submercado Sul ou Sudeste/Centro-Oeste proveniente de agentes da CCEE. Os interessados na venda de energia elétrica poderão ofertar proposta pelo fax (48) 3221-7166, no dia 21/12/2005, das 9:00 às 12:00h, observadas as condições previstas no Aviso de Compra de Energia 12/05. (APMPE - 12.12.2005)

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9 Cemat inaugura parte do sistema elétrico de transmissão

A Cemat inaugurou no último domingo, 11 de dezembro, parte do sistema elétrico de transmissão que irá suprir as regiões de Juara e Juina. O empreendimento, no valor total de R$ 55,9 milhões, envolve as linhas de transmissão Campo Novo dos Parecis/Brasnorte e Brasnorte/Fazenda Cortez. Além disso, o projeto inclui a construção do sistema de transmissão Juara/Juina e de cinco subestações e quatro linhas de transmissão, que totalizam cerca de 400 quilômetros de extensão. Segundo a empresa, esse é o primeiro passo para a substituição da geração térmica das cidades de Juara, Juina e Sapezal por energia elétrica do sistema interligado nacional, melhorando a confiabilidade e ampliando a oferta do produto na região. O projeto está sendo executado pelo Consórcio Areva-SME e conta com financiamento do Unibanco SA/Cemat. Até o dia 20 de dezembro, serão energizadas todas as subestações e Lts do sistema de transmissão Juara/Juina. (Canal Energia - 12.12.2005)

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10 Aneel aprova programa de P&D de cinco concessionárias

A Aneel aprovou os ciclos 2004/2005 dos programas de pesquisa e desenvolvimento de cinco concessionárias do país. A Ceron aplicará o maior montante de R$ 3.865.989,65 correspondente aos ciclos de 2001/2002 ao de 2004/2005. As outras distribuidoras são a Companhia Paulista de Energia Elétrica (R$ 122.100,66), Companhia Sul Paulista de Energia (R$ 136.512,39), Companhia Jaguari de Energia (R$ 141.425,47) e Companhia Luz e Força Mococa (R$ 86.916,40). As cinco empresas têm até 31 de dezembro de 2006 para atingir as metas físicas dos programas. (Canal Energia - 12.12.2005)

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11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 12-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.970,60 pontos, representando uma alta de 0,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,40%, fechando a 9.526,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,25 ON e R$ 38,60 PNB, alta de 2,68% e 1,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,30 as ações ON, alta de 0,13% em relação ao dia anterior e R$ 38,60 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.12.2005)

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12 Curtas

Os processos de certificação de qualidade para o fornecimento de energia a serem implantados pelas distribuidoras serão em breve semelhantes aos programas de qualidade reconhecidos pelo mercado, como o ISO 9000, inclusive com a contratação de empresas reconhecidas pelo Inmetro. (Canal Energia - 12.12.2005)

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Leilões

1 Eletrobrás: leilão terá onze hidrelétricas

A expectativa do governo federal é licitar na sexta-feira (16/12), no leilão da energia nova, onze usinas hidrelétricas. O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, afirmou ontem, que mais duas usinas - Barra do Pomba e Cambuci, ambas no Rio de Janeiro - terão licenciamento ambiental prévio aprovado em tempo hábil. "Tem uma reunião hoje (ontem) para resolver isso", comunicou ele. Nove projetos já estavam com processo de licenciamento ambiental concluído até ontem. O prazo para apresentação da licença à comissão do leilão termina amanhã. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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2 Eletrobrás deve assumir integralmente usina de Simplício

O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, informou que deverá assumir integralmente uma usina, a de Simplício, na divisa entre Rio de Janeiro e Espírito Santo. Segundo ele, os investidores comunicaram ontem a desistência. O grupo europeu, cujo nome não foi revelado, - mas acredita-se que seria a Energias do Brasil, de origem portuguesa - ficaria com 51% da usina. Furnas assumiria os 49% restantes. Segundo Vasconcelos, os investidores estrangeiros alegaram que a rentabilidade de Simplício, que tem 386 MW de potência, ficou abaixo do que esperavam. "Eles queriam de 13% a 14% de rentabilidade. Simplício dará 10%", disse. Muitos investidores desistiram do leilão após ser fixado o preço de R$ 116 por MWh. Para Vasconcelos, os investidores deveriam considerar que o governo melhorou muito as condições de financiamento. O spread bancário para os contratos foi reduzido de 8% para 3,5% e o IGP-M foi substituído pelo IPCA. Embora o governo federal não vá conseguir licitar, na sexta-feira, as 17 usinas de energia nova que pretendia, Vasconcelos acredita que será possível suprir a demanda de energia elétrica do país. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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3 Eletrobrás: "plano B" é reativar obras que estão paradas

O "plano B" da Eletrobrás para o leilão, é reativar obras que estão paradas, como das usinas de Foz do Chapecó e Serra do Facão. Em Foz do Chapecó, que tem 865 MW de potência, a Eletrobrás já acertou a compra da participação da Companhia Vale do Rio Doce, que é de 40%. A aquisição deverá ser feita por Furnas e Eletrosul. Em Serra do Facão, as negociações ainda estão em curso. O objetivo é comprar até 49% projeto, que tem 210 MW. Até ontem, tinham licença prévia aprovada as usinas de Baguari (MG), Retiro Baixo (MG), Simplício (RJ/ES), Foz do Rio Claro (GO), Passo São João (RS), São José (RS) e Paulistas (GO), Mauá (PR) e Dardanelos (MT). (Valor Econômico - 13.12.2005)

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4 Hidrelétrica Mauá obtém licença prévia para leilão

O diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues, informou nesta segunda-feira, 12 de dezembro, que foi liberada a licença prévia de Mauá (388 MW). A usina passa a ser o oitavo empreendimento da lista de usinas a serem ofertadas no leilão de energia nova. Foi realizada ontem uma reunião com agentes envolvidos no licenciamento de Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW) para debater com as comunidades envolvidas alguns pontos ainda não esclarecidos do licenciamento. (Canal Energia - 12.12.2005)

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5 Conselho de MT autoriza licenciamento para hidrelétrica em Aripuanã

O Consema de Mato Grosso decidiu anteontem autorizar o licenciamento ambiental para a construção de uma hidrelétrica no complexo das cachoeiras de Dardanelos, em Aripuanã, noroeste do Estado. O plano deverá ser entregue até a semana que vem para apreciação da Assembléia Legislativa do Estado. Caso o voto da assembléia seja favorável ao licenciamento, a concessão da usina irá a leilão no dia 16 de dezembro. O Ministério Público tem tentado impedir o licenciamento, citando estudos que mostram que a obra fará secar as cachoeiras. A empreiteira Odebrecht e a Eletronorte, responsáveis pela obra, negam impacto às cachoeiras. (Folha On Line - 12.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Sudeste/Centro-Oeste: 63,1% de volume armazenado

Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 63,1% da capacidade, aumento de 0,4% em relação à medição anterior. O nível está 37,4% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Marimbondo e Furnas trabalham com 39,2% e 78% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 12.12.2005)

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2 Sul: 83,7% do nível de armazenamento

Na região, os reservatórios estão com 83,7% do nível de armazenamento, queda de 0,1% em comparação com o dia anterior. Machadinho opera com 65,3% da capacidade. (Canal Energia - 12.12.2005)

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3 NE: 57,1% da capacidade de armazenamento

Os reservatórios do Nordeste estão com 57,1% da capacidade, aumento de 0,7% em comparação ao dia anterior. O nível está 37,7% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho opera com 52,5% do volume armazenado. (Canal Energia - 12.12.2005)

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4 Norte: reservatórios estão com 35,6%

Os reservatórios da região Norte operam com 35,6% do nível de armazenamento, elevação de 0,2% em relação a sábado, 10. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 28,2% do volume. (Canal Energia - 12.12.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Dedini construirá primeira planta de biodiesel em usina

A Barrálcool, de Barra dos Bugres (MT), vai investir R$ 25 milhões em uma fábrica de biodiesel anexa à usina de açúcar e álcool. Esta é a primeira planta integrada a uma usina sucroalcooleira no país, segundo José Luiz Olivério, vice-presidente de negócios da indústria de base Dedini, empresa responsável pelo projeto. A planta de biodiesel deverá entrar em operação a partir de julho de 2006, com capacidade para processar 50 milhões de toneladas de oleagionosas (ou 57 milhões de litros), disse Olivério. Segundo João Petroni, diretor-presidente da Barrálcool, a empresa vai assinar hoje uma parceria com agricultores familiares da região de Barra dos Bugres, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Esses agricultores familiares deverão fornecer parte dos grãos para a produção de biodiesel. Petroni afirmou que os assentados deverão ser responsáveis por até 20% do fornecimento dos grãos para a nova planta. Os outros 80% dos grãos serão provenientes da própria usina, que realiza rotação de cultura da cana-de-açúcar com a soja. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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2 Petrobras assina contrato com consórcio para P-53

A Petrobras e o consórcio Quip, formado pelos grupos Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa, assinaram ontem contrato para a construção de módulos da planta de processo e para integração da plataforma P-53, que produzirá diariamente 180 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás no Campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos. Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, o contrato de US$ 520 milhões está entre os maiores da estatal para a construção offshore, e o projeto deverá ter um custo total de aproximadamente US$ 950 milhões. A plataforma P-53 será uma Unidade Estacionária de Produção, ou seja, não terá capacidade de armazenar a produção de petróleo e gás, que será escoada para a plataforma P-26. Ela deverá produzir o primeiro óleo em novembro de 2007 e atingirá o pico de produção no primeiro semestre de 2008. Segundo a estatal, o Campo de Marlim Leste tem reserva comprovada de 450 milhões de barris de óleo equivalente (boe, petróleo e gás). (Jornal do Commercio - 13.12.2005)

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3 Gás natural chega às moveleiras

O pólo madeireiro e moveleiro do Planalto Norte conhecerá hoje os benefícios que o gás natural poderá trazer na secagem da madeira, substituindo a tradicional queima de serragem e resíduos industriais. O gás proporciona maior rapidez e estabilidade na queima. Estes foram os principais destaques da pesquisa realizada nos últimos quatro anos pela Udesc, em Joinville. O processo, pioneiro na América Latina, está pronto para ser utilizado em escala industrial. O tempo médio de secagem de 120 metros cúbicos variou de 56 a 60 horas com o uso do gás. Hoje, as empresas gastam de 70 a 120 horas na queima de serragem e resíduos industriais, compara Sandro Keine, engenheiro da Rudnick, uma das maiores fabricantes de móveis de São Bento do Sul. (Diário Catarinense - 13.12.2005)

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Grandes Consumidores

1 Braskem realiza captação de R$ 400 mi

A Braskem captou R$ 400 milhões em emissão de Fundos de Investimento de Direitos Creditórios (FDICs), pagando 103,75% do CDI. Foi a terceira captação da empresa com esse instrumento. O fundo da Braskem tem prazo de vencimento em 36 meses e amortização a partir do 31 º mês. O objetivo da operação é reduzir o custo financeiro da empresa, melhorar a estrutura de capital e, assim, ampliar sua competitividade. A Braskem realizou, anteriormente, duas captações com FDICs. A primeira, em 1999, levou R$ 180 milhões; e a segunda, em 2003, de R$ 200 milhões. "A confiança que o mercado deposita na Braskem foi decisiva para a companhia concluir esta operação com uma taxa altamente competitiva", disse o vice-presidente de finanças e de relações com investidores Paul Altit. A operação de lançamento do FIDC da Braskem foi liderada pelo Banco ABN AMRO Real e teve como instituições intermediárias o Unibanco, Itaú BBA e o Santander. O Bradesco será o banco custodiante e gestor do fundo. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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2 Sistema Usiminas teve lucro de R$ 2,6 bi

Nos primeiros nove meses de 2005, o Sistema Usiminas - no qual se destacam a Usiminas e sua principal controlada, a Cosipa - registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões, número 37% superior ao registrado em igual período de 2004. Segundo Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas e da Cosipa, em que pese o momento de baixa do ciclo do setor, o Sistema Usiminas, atento ao cenário atual, ajustou produção e vendas à nova realidade. No acumulado de 2005, o EBITDA atingiu R$ 4,6 bilhões, apresentando um crescimento de 21% em relação ao mesmo período de 2004. A receita líquida chegou, no 3º trimestre, a R$ 3,1 bilhões e, nos nove meses, a R$ 10,1 bilhões, representando um crescimento de 20%. (Usiminas - 12.12.2005)

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3 Sistema Usiminas reduziu dívida líquida

O Sistema Usiminas reduziu sua dívida líquida de R$ 4,3 bilhões, registrada ao final do mês de junho, para R$ 4,0 bilhões, ao final de setembro, mantendo-se em um patamar de US$ 1,8 bilhão. No acumulado do ano, a amortização efetiva foi de US$ 313 milhões. (Usiminas - 12.12.2005)

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4 Usiminas anuncia plano de investimento de US$ 4,5 bi

A Usiminas anunciou, ontem, um plano de US$ 4,5 bilhões em investimentos nos próximos cinco anos, para ampliar a produção e melhorar a qualidade do aço comercializado pela empresa e sua controlada, Cosipa, no mercado brasileiro e no exterior. O plano de crescimento de longo prazo da Usiminas será realizado em parceria com grupos nacionais e estrangeiros. Entre os potenciais candidatos estão a Vale do Rio Doce, a coreana Posco, o grupo Techint, a anglo-holandesa Corus, a ThyssenKrupp e até Mittal Steel, maior grupo produtor do mundo. Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, a Companhia Vale do Rio Doce será sócia do novo empreendimento, mas o projeto depende de um terceiro parceiro. "As conversas estão avançadas com a Vale, que vai definir sua participação entre 20% e 30%. Já listamos uma série de outros parceiros para os quais a usina pode ser um negócio interessante", afirmou Soares. (Superávit e Valor Econômico - 13.12.2005)

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5 CVRD apóia plano de crescimento da produção de aço liderado pela Usiminas

A Vale do Rio Doce apóia um plano de crescimento na produção de aço desde que seja liderado pela Usiminas, disse Murilo Ferreira, diretor-executivo de Novos Negócios e Participações da mineradora. "Como maior acionista individual da Usiminas, a Vale vê o crescimento da empresa da melhor forma possível. A Usiminas tem toda a competência e é o veículo ideal para tocar uma nova usina", afirmou. O executivo da Vale informou que não há nenhuma definição de participações societárias na "nova empresa" e que os detalhes vão ser discutidos durante 2006. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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Economia Brasileira

1 BC fará novo leilão de swap cambial reverso hoje

O Banco Central promove hoje leilão de até 12,5 mil contratos de swap cambial com posição ativa em variação do câmbio e passiva em taxas de juros. Serão oferecidos contratos com vencimentos em 3 de julho de 2006 (até 5,1 mil), 13 de outubro de 2006 (até 4,1 mil), 17 de janeiro de 2007 (até 2,1 mil) e 2 de janeiro de 2008 (até 1,2 mil contratos). A rentabilidade dos contratos registrados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F) começará a valer em 15 de dezembro. A operação desta terça-feira será a 13ª depois que o BC retomou os leilões de swap reverso, no dia 17 de novembro. Desde então, incluindo o leilão de ontem, já foram absorvidos pelo mercado 124,4 mil títulos, equivalentes a um volume de US$ 5,885 bilhões. (Valor Econômico - 13.12.2005)

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2 IBGE: Indústria da Região Sudeste apresenta crescimento em outubro

A região Sudeste escapou da retração que afetou a indústria de oito das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em outubro. Além do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, Amazonas e Pará seguiram o mesmo caminho. Por outro lado, as indústrias de Bahia (-0,3%), Pernambuco (-1,3%), Goiás (-3,5%), região Nordeste (-4,0%), Santa Catarina (-5,0%), Paraná (-6,2%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e Ceará (-12,1%) diminuíram a produção. Petróleo, automóveis e alimentos empurraram a indústria do Rio de Janeiro, que acabou crescendo 2,6% em outubro em relação ao mesmo período de 2004. Em São Paulo, a produção cresceu 0,9% por causa da indústria farmacêutica (24,6%), das refinarias (8,6%) e da indústria de jornais e revistas (9,5%). A produção industrial de Minas Gerais apresentou crescimento de 5,2%, em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo este o vigésimo sétimo resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. No Espírito Santo, o aumento de 3,6% na produção partiu das fábricas de celulose e metalurgia. (Investnews - 12.12.2005)

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3 Indústria de RJ e SP crescem acima da média nacional em outubro

Segundo informou o IBGE, as indústrias dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo cresceram acima da média nacional em outubro. A produção fluminense teve alta de 2,6% e a paulista, de 0,9%, frente a outubro do ano passado, enquanto no Brasil a expansão foi de 0,4%. Das 14 regiões investigadas, oito tiveram queda de produção. E, na maioria dos locais, a expansão em 12 meses perdeu fôlego de setembro para outubro. Na opinião de André Macedo, técnico do IBGE, é positivo o fato de São Paulo ter crescido mais que a média nacional, já que o estado responde por 40% do parque fabril brasileiro e tem uma indústria diversificada. No acumulado entre janeiro e outubro, a indústria paulista cresceu 4,1%, também acima da média nacional (3,4%). No acumulado do ano, a produção fluminense cresceu 1,7%, menos do que a média nacional. (O Globo - 13.12.2005)

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4 Indústrias do Sul apresentam retração na produção

O freio nos investimentos das empresas brasileiras derrubou a produção industrial no Sul. O caso do Rio Grande do Sul é mais grave: a produção amarga queda de 3,8% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado. Santa Catarina e Paraná perdem produção há quatro meses consecutivos com recuo de 5% e 6,2% em outubro, respectivamente. Vários fatores levaram à retração nos três estados da região. Fabricantes de máquinas e equipamentos cortaram produção em 19,2% no Rio Grande do Sul em outubro. A mesma categoria encolheu 18% em Santa Catarina e 24% no Paraná. As dificuldades com o câmbio também prejudicaram as indústrias do sul. As fábricas de calçados e artigos de couro reduziram a produção gaúcha em 20,2%. Em Santa Catarina, máquinas, aparelhos e materiais elétricos tiveram corte de 21,7% em outubro. (Investnews - 12.12.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

A manhã de terça-feira já foi de compasso de espera no mercado financeiro nacional, que aguarda a definição dos juros americanos e brasileiros. O dólar interrompe uma seqüência de quatro altas consecutivas e fechou a manhã em baixa de 0,40%, a R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,35%, transacionado a R$ 2,2580 para a compra e R$ 2,26 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.12.2005)

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Internacional

1 S&P prevê boas perspectivas para ratings de elétricas na AL

Relatório setorial da Standard & Poor's mostra boas perspectivas para os ratings das empresas do setor elétrico da América Latina. Segundo documento publicado no último dia 7 de dezembro pela S&P, essa visão favorável é reflexo das boas condições econômicas e a maior demanda por energia elétrica na região. Para o próximo ano, a classificadora de risco espera uma maior consolidação das perspectivas favoráveis para o setor na região e conseqüente potenciais ações de ratings positivas. No relatório, a instituição também citou os reajustes tarifários significativos e a apreciação das moedas locais frente ao dólar norte-americano como fatores que beneficiaram as empresas com relevante endividamento em dólar. De acordo com Sergio Fuentes, analista de crédito da S&P, um número significativo de empresas do setor na América Latina registrou melhora no desempenho financeiro, em função da crescente geração de caixa, da redução dos níveis de alavancagem, do alongamento dos perfis de amortização de dívida e do aumento no volume de dívida em moeda local. (Canal Energia - 12.12.2005)

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2 Compra da Endesa faria La Caixa reduzir fatia na Gas Natural

O grupo financeiro La Caixa, principal acionista da companhia espanhola Gas Natural, com 35 por cento de participação, anunciou a seus empregados que se contentaria com uma fatia de 15 por cento na empresa, caso a companhia obtenha sucesso na oferta de compra da Endesa. A Gas Natural lançou em setembro uma oferta de cerca de 22 bilhões de euros (26 bilhões de dólares) pela Endesa, a maior produtora de eletricidade da Espanha. Um porta-voz do grupo financeira não quis comentar o assunto. Mas uma fonte próxima ao banco, confirmou a existência de um comunicado nas páginas da rede interna da La Caixa, em linha com a informação publicada na segunda-feira pelo jornal La Gaceta de los Negócios. "Nossa participação nesta companhia, de 35 por cento, será reduzida para 15 por cento e aí ficaremos, não aumentaremos", disse o presidente do La Caixa, Ricardo Fornesa, em comunicado interno. (Elétrica - 12.12.2005)

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3 Conoco faz oferta pela Burlington

As ações da Burlington Resources registraram a maior alta no período de sete anos, diante das especulações de que a ConocoPhillips poderá comprar a produtora de gás natural por mais de US$ 30 bilhões. A ConocoPhillips, terceira maior empresa petrolífera dos Estados Unidos, está em negociações avançadas para adquirir a Burlington, divulgou o The Wall Street Journal, citando fontes anônimas ligadas ao assunto. O jornal, que também citou fontes não identificadas, disse que o preço será acima dos US$ 31 bilhões. A compra da Burlington seria a maior fusão no setor energético no período de quatro anos, e tornará a ConocoPhillips, de Houston, Texas, a maior produtora de gás de capital aberto na América do Norte. A ConocoPhillips agregaria reservas de gás e produção em um momento de recorde de preços. (Gazeta Mercantil - 13.12.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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