l IFE:
nº 1.716
- 13
de dezembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Reajuste do preço da energia de Itaipu só causará impacto em 2007 O reajuste
do preço da energia produzida por Itaipu que o Brasil compra do Paraguai
não deverá ter qualquer impacto no consumidor em 2006 já que a Eletrobrás
deverá assumir a diferença de 4 para 5,1 no multiplicador utilizado para
calcular o valor pago pela energia negociada com o país vizinho. A informação
é de uma fonte da Itaipu Binacional, que gerencia as operações da usina.
Mesmo em 2007, quando o reajuste irá impactar nas tarifas, "ele deverá
ser tão pequeno que nem será sentido pelo consumidor", garante a fonte.
(Gazeta Mercantil - 13.12.2005) 2 EPE publica metodologias de cálculo de ICB, UBP e garantias físicas Com o objetivo
de dar mais transparência ao leilão de energia nova, a EPE divulgou nesta
segunda-feira, 12, as metodologias de cálculo do ICB para termelétricas,
e do pagamento pelo UBP para novas outorgas. A EPE divulgou ainda os procedimentos
de cálculo da garantia física das térmicas. Segundo informou o presidente
da EPE, Maurício Tolmasquim, as metodologias do ICB e do UBP não sofreram
alterações nas bases de cálculo, apenas foram complementadas para melhor
esclarecimento do processo. O ICB está definido na metodologia como "a
razão entre o seu custo total e o seu benefício energético, cujo cálculo
pode ocorrer em base mensal ou anual". Para Tolmasquim, a divulgação dos
cálculos do ICB vai orientar os agentes sobre o cálculo do Custo de Operação
e do Custo Econômico de Curto Prazo, que compõem o índice. A metodologia
de cálculo do UBP, destacou Tolmasquim, teve alterações que tiveram como
objetivo ajustar a definição dos valores da tarifa de referência do empreendimento
(CP) e do Custo Marginal CME. (Canal Energia - 12.12.2005) Doze comunidades de São Miguel do Guamá, município localizado no nordeste do Estado do Pará, estão sendo beneficiadas com o programa "Luz para Todos" implantado pelo governo federal que prevê a expansão de energia elétrica para famílias que residem no campo. (O Liberal - 13.12.2005) A Celesc inaugurou no domingo, 11 de dezembro, as obras de eletrificação que atenderam 46 domicílios rurais no município de Ponte Alta. O investimento foi de R$ 198,2 mil e o projeto beneficiou 230 pessoas do assentamento Anita Garibaldi. O Luz para Todos já havia atendido mais de 58 mil pessoas no estado até o dia 8 de dezembro. (Canal Energia - 12.12.2005) A Aneel declarou de utilidade pública faixas de terra que serão usadas para interligar o Complexo Energético Capim Branco ao sistema da Cemig. A área será usada para passagem das linhas de transmissão Capim Branco II - Emborcação, Araguari 2 - Capim Branco II, Capim Branco II - Uberlândia 7 e Capim Branco II - Uberlândia 1, todas de 138 kV de tensão e localizadas entre os municípios de Araguari e Uberlândia. (Canal Energia - 12.12.2005) O MME publicou nesta segunda-feira, 12 de dezembro, a portaria interministerial n° 553 que aprova o programa de metas de motores elétricos de indução trifásicos. A portaria estabelece níveis mínimos de rendimento nominal, atendendo a regulamentação sobre eficiência energética para motores elétricos. (Canal Energia - 12.12.2005)
Empresas 1 BES: cenário deve favorecer ações das elétricas em 2006 Os analistas
do BES traçaram suas projeções para setor elétrico, apontando que a diminuição
da percepção de risco é um fator que deverá influenciar positivamente
o desempenho das elétricas no mercado acionário. Segundo a análise do
banco, o novo modelo cria um cenário favorável a melhores perspectivas,
principalmente por fornecer diretrizes básicas e arcabouço legal, definindo
regras e estruturas no setor. Assim, este ambiente regulatório abre espaço
para a consolidação definitiva do novo modelo, além de diminuir consideravelmente
o espaço para interferências governamentais. O segmento de distribuição
foi o grande beneficiado pela atuação da Aneel, tanto no que se refere
à definição das bases de remuneração dos ativos, como pela vontade da
agência em resolver pendências regulatórias. O banco avalia o cenário
com um bom momento para as elétricas, caracterizado pela volta da lucratividade
das empresas. Para o segmento, a maior fonte de incertezas refere-se ao
abastecimento de energia, onde o sucesso do Leilão de Energia Nova é o
maior driver. Entretanto, apesar de configurar o maior risco, na análise
do BES, um eventual problema em relação ao leilão poderia ser contornado
posteriormente. (Elétrica - 12.12.2005) 2 BES levanta riscos sobre papéis da Energias do Brasil Apesar do BES recomendar a compra dos papéis da companhia Energias do Brasil, na sexta-feira, 9 de dezembro, alguns riscos foram levantados pelo banco.Segundo os analistas do BES, a questão regulatória é um primeiro fator que pode afetar a rentabilidade dos investimentos sobre os papéis da Energias do Brasil. Mesmo com a implementação do Novo Modelo de energia brasileiro, as incertezas sobre o setor só diminuirão após a implementação integral do projeto. Além disso, o nível de perdas comerciais de energia também pode comprometer a rentabilidade futura. O programa de universalização imposto à companhia é outro aspecto de risco levantado. Além de possuir baixa rentabilidade, ele pode atingir a empresa com penalidades diante do não cumprimento dos requisitos. (Elétrica - 12.12.2005) 3 Eletrobrás e Celg perto de fechar acordo A Celg e
a Eletrobrás estão fechando os detalhes da renegociação de uma dívida
de R$ 1,1 bilhão que se arrasta há anos. Desse total, R$ 380 milhões são
referentes à energia comprada e não paga de Furnas (subsidiária da Eletrobrás);
e outros R$ 420 milhões de débito junto a Itaipu, cuja comercialização
de energia é feita no Brasil pela estatal federal. Outros R$ 270 milhões
são devidos à própria Eletrobrás, e são referentes ao não repasse de encargos
cobrados mensalmente do consumidor, como a Conta de Consumo de Combustíveis
Fósseis (CCC), Conta de Desenvolvimento Energético, (CDE) e Reserva Global
de Garantia (RGR). A Celg já pagou R$ 30 milhões como garantia de formalização
do acordo. A proposta de repactuação prevê o parcelamento do débito com
Itaipu em 216 meses (18 anos), com juros de 12% ao ano, podendo baixar
para 9%. Os outros débitos serão quitados em 116 meses (até 2015). O acordo
prevê ainda que uma tranche seja honrada mediante a venda de 41,08% das
ações da Celg pertencentes ao governo de Goiás. Os papéis deverão ser
colocados no mercado no próximo ano, na bolsa de Valores de São Paulo.
(Valor Econômico - 13.12.2005) 4
Eletropaulo: R$ 250 mi em debêntures 5 Prefeitos do Grande ABC querem enquadrar Eletropaulo em arrecadações Os prefeitos
do Grande ABC decidiram atuar em conjunto para enquadrar a Eletropaulo
em três tipos de pagamento. Pelo uso de postes que, no passado foram comprados
e instalados pelas administrações municipais, e pelo espaço de 0,16 metro
que cada um dos mesmos postes ocupa no solo do município. De acordo com
eles, a distribuidora de energia elétrica terá de se submeter ainda a
um outro tipo de arrecadação. Trata-se do ISS (Imposto sobre Serviços)
do faturamento proveniente do aluguel dos postes para outras companhias,
de telefone, TV a cabo etc. A Eletropaulo informou que não vai se pronunciar.
O primeiro passo para concretizar a ação conjunta dos prefeitos contra
a Eletropaulo será reunir os secretários de Finanças das sete cidades
para alinhavar projeto de lei estabelecendo custo e cobrança iguais em
todas as cidades. A legislação municipal deverá entrar em vigor ao mesmo
tempo em todos os municípios. Se a Eletropaulo resistir ao pagamento,
os municípios podem ingressar juntos com medidas para garantir a cobrança.
(O Diário do Grande ABC - 13.12.2005) 6 Tractebel fará leilão para comprar energia A Tractebel
Energia Comercializadora fará, no próximo dia 21, leilão de compra de
energia elétrica. Segundo o diretor de Negócios da empresa, Miroel Wolowski,
o objetivo é aumentar o portfólio de energia da comercializadora. Nesse
leilão, a comercializadora pretende adquirir até 250 MW médios para o
ano de 2008, até 150 MW médios para 2009, e até 100 MW médios para 2010,
provenientes de quaisquer geradores de energia. As propostas serão recebidas
via fax, até o meio-dia do dia 21, e o edital, com todas as informações
sobre o leilão de compra de energia, já está disponível no site www.tractebelenergia.com.br.
(Jornal do Commercio - 13.12.2005) 7 Eletrosul autorizada a implantar duas PCHs em Santa Catarina A Eletrosul,
que está de volta ao segmento de geração, vai investir na construção de
duas novas pequenas centrais elétricas em Santa Catarina nos próximos
anos. A Aneel autorizou a empresa a implantar e explorar a PCH Itararé,
com capacidade instalada de 9 MW, como produtor independente. O empreendimento
fica entre os municípios de São José do Cerrito de Lages. A Agência ainda
aprovou a transferência de autorização para implantar e explorar da PCH
Barra do Rio Chapéu da Empresa Geradora de Energia Barra do Rio Chapéu
S/A para a Eletrosul. A operação comercial da PCH, de 15 MW, será instalada
entre os municípios de Rio Fortuna e Santa Rosa de Lima. A operação comercial
da usina deverá começar até o final de novembro de 2008. (Canal Energia
- 12.12.2005) 8 Tractebel abre processo de compra de energia A Tractebel comunica a oferta de compra de energia elétrica para o período de 01/01/2008 a 31/12/2010, sendo 250 MW médios no ano de 2008, 150 MW médios em 2009 e 100 MW médios em 2010, quantidades adquiridas no submercado Sul ou Sudeste/Centro-Oeste proveniente de agentes da CCEE. Os interessados na venda de energia elétrica poderão ofertar proposta pelo fax (48) 3221-7166, no dia 21/12/2005, das 9:00 às 12:00h, observadas as condições previstas no Aviso de Compra de Energia 12/05. (APMPE - 12.12.2005) 9 Cemat inaugura parte do sistema elétrico de transmissão A Cemat inaugurou no último domingo, 11 de dezembro, parte do sistema elétrico de transmissão que irá suprir as regiões de Juara e Juina. O empreendimento, no valor total de R$ 55,9 milhões, envolve as linhas de transmissão Campo Novo dos Parecis/Brasnorte e Brasnorte/Fazenda Cortez. Além disso, o projeto inclui a construção do sistema de transmissão Juara/Juina e de cinco subestações e quatro linhas de transmissão, que totalizam cerca de 400 quilômetros de extensão. Segundo a empresa, esse é o primeiro passo para a substituição da geração térmica das cidades de Juara, Juina e Sapezal por energia elétrica do sistema interligado nacional, melhorando a confiabilidade e ampliando a oferta do produto na região. O projeto está sendo executado pelo Consórcio Areva-SME e conta com financiamento do Unibanco SA/Cemat. Até o dia 20 de dezembro, serão energizadas todas as subestações e Lts do sistema de transmissão Juara/Juina. (Canal Energia - 12.12.2005) 10 Aneel aprova programa de P&D de cinco concessionárias A Aneel
aprovou os ciclos 2004/2005 dos programas de pesquisa e desenvolvimento
de cinco concessionárias do país. A Ceron aplicará o maior montante de
R$ 3.865.989,65 correspondente aos ciclos de 2001/2002 ao de 2004/2005.
As outras distribuidoras são a Companhia Paulista de Energia Elétrica
(R$ 122.100,66), Companhia Sul Paulista de Energia (R$ 136.512,39), Companhia
Jaguari de Energia (R$ 141.425,47) e Companhia Luz e Força Mococa (R$
86.916,40). As cinco empresas têm até 31 de dezembro de 2006 para atingir
as metas físicas dos programas. (Canal Energia - 12.12.2005) No pregão do dia 12-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.970,60 pontos, representando uma alta de 0,15% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,39 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,40%, fechando a 9.526,00 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,25 ON e R$ 38,60 PNB, alta de 2,68% e 1,31%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 13-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,30 as ações ON, alta de 0,13% em relação ao dia anterior e R$ 38,60 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 13.12.2005) Os processos
de certificação de qualidade para o fornecimento de energia a serem implantados
pelas distribuidoras serão em breve semelhantes aos programas de qualidade
reconhecidos pelo mercado, como o ISO 9000, inclusive com a contratação
de empresas reconhecidas pelo Inmetro. (Canal Energia - 12.12.2005)
Leilões 1 Eletrobrás: leilão terá onze hidrelétricas A expectativa
do governo federal é licitar na sexta-feira (16/12), no leilão da energia
nova, onze usinas hidrelétricas. O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos,
afirmou ontem, que mais duas usinas - Barra do Pomba e Cambuci, ambas
no Rio de Janeiro - terão licenciamento ambiental prévio aprovado em tempo
hábil. "Tem uma reunião hoje (ontem) para resolver isso", comunicou ele.
Nove projetos já estavam com processo de licenciamento ambiental concluído
até ontem. O prazo para apresentação da licença à comissão do leilão termina
amanhã. (Valor Econômico - 13.12.2005) 2 Eletrobrás deve assumir integralmente usina de Simplício O presidente da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, informou que deverá assumir integralmente uma usina, a de Simplício, na divisa entre Rio de Janeiro e Espírito Santo. Segundo ele, os investidores comunicaram ontem a desistência. O grupo europeu, cujo nome não foi revelado, - mas acredita-se que seria a Energias do Brasil, de origem portuguesa - ficaria com 51% da usina. Furnas assumiria os 49% restantes. Segundo Vasconcelos, os investidores estrangeiros alegaram que a rentabilidade de Simplício, que tem 386 MW de potência, ficou abaixo do que esperavam. "Eles queriam de 13% a 14% de rentabilidade. Simplício dará 10%", disse. Muitos investidores desistiram do leilão após ser fixado o preço de R$ 116 por MWh. Para Vasconcelos, os investidores deveriam considerar que o governo melhorou muito as condições de financiamento. O spread bancário para os contratos foi reduzido de 8% para 3,5% e o IGP-M foi substituído pelo IPCA. Embora o governo federal não vá conseguir licitar, na sexta-feira, as 17 usinas de energia nova que pretendia, Vasconcelos acredita que será possível suprir a demanda de energia elétrica do país. (Valor Econômico - 13.12.2005) 3 Eletrobrás: "plano B" é reativar obras que estão paradas O "plano
B" da Eletrobrás para o leilão, é reativar obras que estão paradas, como
das usinas de Foz do Chapecó e Serra do Facão. Em Foz do Chapecó, que
tem 865 MW de potência, a Eletrobrás já acertou a compra da participação
da Companhia Vale do Rio Doce, que é de 40%. A aquisição deverá ser feita
por Furnas e Eletrosul. Em Serra do Facão, as negociações ainda estão
em curso. O objetivo é comprar até 49% projeto, que tem 210 MW. Até ontem,
tinham licença prévia aprovada as usinas de Baguari (MG), Retiro Baixo
(MG), Simplício (RJ/ES), Foz do Rio Claro (GO), Passo São João (RS), São
José (RS) e Paulistas (GO), Mauá (PR) e Dardanelos (MT). (Valor Econômico
- 13.12.2005) 4 Hidrelétrica Mauá obtém licença prévia para leilão O diretor-presidente
do Instituto Ambiental do Paraná, Rasca Rodrigues, informou nesta segunda-feira,
12 de dezembro, que foi liberada a licença prévia de Mauá (388 MW). A
usina passa a ser o oitavo empreendimento da lista de usinas a serem ofertadas
no leilão de energia nova. Foi realizada ontem uma reunião com agentes
envolvidos no licenciamento de Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW)
para debater com as comunidades envolvidas alguns pontos ainda não esclarecidos
do licenciamento. (Canal Energia - 12.12.2005) 5 Conselho de MT autoriza licenciamento para hidrelétrica em Aripuanã O Consema
de Mato Grosso decidiu anteontem autorizar o licenciamento ambiental para
a construção de uma hidrelétrica no complexo das cachoeiras de Dardanelos,
em Aripuanã, noroeste do Estado. O plano deverá ser entregue até a semana
que vem para apreciação da Assembléia Legislativa do Estado. Caso o voto
da assembléia seja favorável ao licenciamento, a concessão da usina irá
a leilão no dia 16 de dezembro. O Ministério Público tem tentado impedir
o licenciamento, citando estudos que mostram que a obra fará secar as
cachoeiras. A empreiteira Odebrecht e a Eletronorte, responsáveis pela
obra, negam impacto às cachoeiras. (Folha On Line - 12.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Sudeste/Centro-Oeste: 63,1% de volume armazenado Os reservatórios
do Sudeste/Centro-Oeste operam com 63,1% da capacidade, aumento de 0,4%
em relação à medição anterior. O nível está 37,4% acima da curva de aversão
ao risco. As hidrelétricas de Marimbondo e Furnas trabalham com 39,2%
e 78% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 12.12.2005) 2 Sul: 83,7% do nível de armazenamento Na região, os reservatórios estão com 83,7% do nível de armazenamento, queda de 0,1% em comparação com o dia anterior. Machadinho opera com 65,3% da capacidade. (Canal Energia - 12.12.2005) 3 NE: 57,1% da capacidade de armazenamento Os reservatórios
do Nordeste estão com 57,1% da capacidade, aumento de 0,7% em comparação
ao dia anterior. O nível está 37,7% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho opera com 52,5% do volume armazenado. (Canal Energia
- 12.12.2005) 4 Norte: reservatórios estão com 35,6% Os reservatórios
da região Norte operam com 35,6% do nível de armazenamento, elevação de
0,2% em relação a sábado, 10. A hidrelétrica de Tucuruí trabalha com 28,2%
do volume. (Canal Energia - 12.12.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Dedini construirá primeira planta de biodiesel em usina A Barrálcool, de Barra dos Bugres (MT), vai investir R$ 25 milhões em uma fábrica de biodiesel anexa à usina de açúcar e álcool. Esta é a primeira planta integrada a uma usina sucroalcooleira no país, segundo José Luiz Olivério, vice-presidente de negócios da indústria de base Dedini, empresa responsável pelo projeto. A planta de biodiesel deverá entrar em operação a partir de julho de 2006, com capacidade para processar 50 milhões de toneladas de oleagionosas (ou 57 milhões de litros), disse Olivério. Segundo João Petroni, diretor-presidente da Barrálcool, a empresa vai assinar hoje uma parceria com agricultores familiares da região de Barra dos Bugres, com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Esses agricultores familiares deverão fornecer parte dos grãos para a produção de biodiesel. Petroni afirmou que os assentados deverão ser responsáveis por até 20% do fornecimento dos grãos para a nova planta. Os outros 80% dos grãos serão provenientes da própria usina, que realiza rotação de cultura da cana-de-açúcar com a soja. (Valor Econômico - 13.12.2005) 2 Petrobras assina contrato com consórcio para P-53 A Petrobras
e o consórcio Quip, formado pelos grupos Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa,
assinaram ontem contrato para a construção de módulos da planta de processo
e para integração da plataforma P-53, que produzirá diariamente 180 mil
barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás no Campo de Marlim
Leste, na Bacia de Campos. Segundo o presidente da Petrobras, José Sérgio
Gabrielli, o contrato de US$ 520 milhões está entre os maiores da estatal
para a construção offshore, e o projeto deverá ter um custo total de aproximadamente
US$ 950 milhões. A plataforma P-53 será uma Unidade Estacionária de Produção,
ou seja, não terá capacidade de armazenar a produção de petróleo e gás,
que será escoada para a plataforma P-26. Ela deverá produzir o primeiro
óleo em novembro de 2007 e atingirá o pico de produção no primeiro semestre
de 2008. Segundo a estatal, o Campo de Marlim Leste tem reserva comprovada
de 450 milhões de barris de óleo equivalente (boe, petróleo e gás). (Jornal
do Commercio - 13.12.2005) 3 Gás natural chega às moveleiras O pólo madeireiro
e moveleiro do Planalto Norte conhecerá hoje os benefícios que o gás natural
poderá trazer na secagem da madeira, substituindo a tradicional queima
de serragem e resíduos industriais. O gás proporciona maior rapidez e
estabilidade na queima. Estes foram os principais destaques da pesquisa
realizada nos últimos quatro anos pela Udesc, em Joinville. O processo,
pioneiro na América Latina, está pronto para ser utilizado em escala industrial.
O tempo médio de secagem de 120 metros cúbicos variou de 56 a 60 horas
com o uso do gás. Hoje, as empresas gastam de 70 a 120 horas na queima
de serragem e resíduos industriais, compara Sandro Keine, engenheiro da
Rudnick, uma das maiores fabricantes de móveis de São Bento do Sul. (Diário
Catarinense - 13.12.2005)
Grandes Consumidores 1 Braskem realiza captação de R$ 400 mi A Braskem
captou R$ 400 milhões em emissão de Fundos de Investimento de Direitos
Creditórios (FDICs), pagando 103,75% do CDI. Foi a terceira captação da
empresa com esse instrumento. O fundo da Braskem tem prazo de vencimento
em 36 meses e amortização a partir do 31 º mês. O objetivo da operação
é reduzir o custo financeiro da empresa, melhorar a estrutura de capital
e, assim, ampliar sua competitividade. A Braskem realizou, anteriormente,
duas captações com FDICs. A primeira, em 1999, levou R$ 180 milhões; e
a segunda, em 2003, de R$ 200 milhões. "A confiança que o mercado deposita
na Braskem foi decisiva para a companhia concluir esta operação com uma
taxa altamente competitiva", disse o vice-presidente de finanças e de
relações com investidores Paul Altit. A operação de lançamento do FIDC
da Braskem foi liderada pelo Banco ABN AMRO Real e teve como instituições
intermediárias o Unibanco, Itaú BBA e o Santander. O Bradesco será o banco
custodiante e gestor do fundo. (Valor Econômico - 13.12.2005) 2 Sistema Usiminas teve lucro de R$ 2,6 bi Nos primeiros
nove meses de 2005, o Sistema Usiminas - no qual se destacam a Usiminas
e sua principal controlada, a Cosipa - registrou um lucro líquido de R$
2,6 bilhões, número 37% superior ao registrado em igual período de 2004.
Segundo Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas e da Cosipa, em
que pese o momento de baixa do ciclo do setor, o Sistema Usiminas, atento
ao cenário atual, ajustou produção e vendas à nova realidade. No acumulado
de 2005, o EBITDA atingiu R$ 4,6 bilhões, apresentando um crescimento
de 21% em relação ao mesmo período de 2004. A receita líquida chegou,
no 3º trimestre, a R$ 3,1 bilhões e, nos nove meses, a R$ 10,1 bilhões,
representando um crescimento de 20%. (Usiminas - 12.12.2005) 3 Sistema Usiminas reduziu dívida líquida O Sistema
Usiminas reduziu sua dívida líquida de R$ 4,3 bilhões, registrada ao final
do mês de junho, para R$ 4,0 bilhões, ao final de setembro, mantendo-se
em um patamar de US$ 1,8 bilhão. No acumulado do ano, a amortização efetiva
foi de US$ 313 milhões. (Usiminas - 12.12.2005) 4 Usiminas anuncia plano de investimento de US$ 4,5 bi A Usiminas
anunciou, ontem, um plano de US$ 4,5 bilhões em investimentos nos próximos
cinco anos, para ampliar a produção e melhorar a qualidade do aço comercializado
pela empresa e sua controlada, Cosipa, no mercado brasileiro e no exterior.
O plano de crescimento de longo prazo da Usiminas será realizado em parceria
com grupos nacionais e estrangeiros. Entre os potenciais candidatos estão
a Vale do Rio Doce, a coreana Posco, o grupo Techint, a anglo-holandesa
Corus, a ThyssenKrupp e até Mittal Steel, maior grupo produtor do mundo.
Segundo o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, a Companhia Vale
do Rio Doce será sócia do novo empreendimento, mas o projeto depende de
um terceiro parceiro. "As conversas estão avançadas com a Vale, que vai
definir sua participação entre 20% e 30%. Já listamos uma série de outros
parceiros para os quais a usina pode ser um negócio interessante", afirmou
Soares. (Superávit e Valor Econômico - 13.12.2005) 5 CVRD apóia plano de crescimento da produção de aço liderado pela Usiminas A Vale do
Rio Doce apóia um plano de crescimento na produção de aço desde que seja
liderado pela Usiminas, disse Murilo Ferreira, diretor-executivo de Novos
Negócios e Participações da mineradora. "Como maior acionista individual
da Usiminas, a Vale vê o crescimento da empresa da melhor forma possível.
A Usiminas tem toda a competência e é o veículo ideal para tocar uma nova
usina", afirmou. O executivo da Vale informou que não há nenhuma definição
de participações societárias na "nova empresa" e que os detalhes vão ser
discutidos durante 2006. (Valor Econômico - 13.12.2005)
Economia Brasileira 1 BC fará novo leilão de swap cambial reverso hoje O Banco Central promove hoje leilão de até 12,5 mil contratos de swap cambial com posição ativa em variação do câmbio e passiva em taxas de juros. Serão oferecidos contratos com vencimentos em 3 de julho de 2006 (até 5,1 mil), 13 de outubro de 2006 (até 4,1 mil), 17 de janeiro de 2007 (até 2,1 mil) e 2 de janeiro de 2008 (até 1,2 mil contratos). A rentabilidade dos contratos registrados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F) começará a valer em 15 de dezembro. A operação desta terça-feira será a 13ª depois que o BC retomou os leilões de swap reverso, no dia 17 de novembro. Desde então, incluindo o leilão de ontem, já foram absorvidos pelo mercado 124,4 mil títulos, equivalentes a um volume de US$ 5,885 bilhões. (Valor Econômico - 13.12.2005) 2 IBGE: Indústria da Região Sudeste apresenta crescimento em outubro A região Sudeste escapou da retração que afetou a indústria de oito das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE em outubro. Além do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, Amazonas e Pará seguiram o mesmo caminho. Por outro lado, as indústrias de Bahia (-0,3%), Pernambuco (-1,3%), Goiás (-3,5%), região Nordeste (-4,0%), Santa Catarina (-5,0%), Paraná (-6,2%), Rio Grande do Sul (-6,6%) e Ceará (-12,1%) diminuíram a produção. Petróleo, automóveis e alimentos empurraram a indústria do Rio de Janeiro, que acabou crescendo 2,6% em outubro em relação ao mesmo período de 2004. Em São Paulo, a produção cresceu 0,9% por causa da indústria farmacêutica (24,6%), das refinarias (8,6%) e da indústria de jornais e revistas (9,5%). A produção industrial de Minas Gerais apresentou crescimento de 5,2%, em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, sendo este o vigésimo sétimo resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. No Espírito Santo, o aumento de 3,6% na produção partiu das fábricas de celulose e metalurgia. (Investnews - 12.12.2005) 3
Indústria de RJ e SP crescem acima da média nacional em outubro 4 Indústrias do Sul apresentam retração na produção O freio
nos investimentos das empresas brasileiras derrubou a produção industrial
no Sul. O caso do Rio Grande do Sul é mais grave: a produção amarga queda
de 3,8% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado.
Santa Catarina e Paraná perdem produção há quatro meses consecutivos com
recuo de 5% e 6,2% em outubro, respectivamente. Vários fatores levaram
à retração nos três estados da região. Fabricantes de máquinas e equipamentos
cortaram produção em 19,2% no Rio Grande do Sul em outubro. A mesma categoria
encolheu 18% em Santa Catarina e 24% no Paraná. As dificuldades com o
câmbio também prejudicaram as indústrias do sul. As fábricas de calçados
e artigos de couro reduziram a produção gaúcha em 20,2%. Em Santa Catarina,
máquinas, aparelhos e materiais elétricos tiveram corte de 21,7% em outubro.
(Investnews - 12.12.2005) A manhã
de terça-feira já foi de compasso de espera no mercado financeiro nacional,
que aguarda a definição dos juros americanos e brasileiros. O dólar interrompe
uma seqüência de quatro altas consecutivas e fechou a manhã em baixa de
0,40%, a R$ 2,249 na compra e R$ 2,251 na venda. Ontem, o dólar comercial
terminou com alta de 0,35%, transacionado a R$ 2,2580 para a compra e
R$ 2,26 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 13.12.2005)
Internacional 1 S&P prevê boas perspectivas para ratings de elétricas na AL Relatório
setorial da Standard & Poor's mostra boas perspectivas para os ratings
das empresas do setor elétrico da América Latina. Segundo documento publicado
no último dia 7 de dezembro pela S&P, essa visão favorável é reflexo das
boas condições econômicas e a maior demanda por energia elétrica na região.
Para o próximo ano, a classificadora de risco espera uma maior consolidação
das perspectivas favoráveis para o setor na região e conseqüente potenciais
ações de ratings positivas. No relatório, a instituição também citou os
reajustes tarifários significativos e a apreciação das moedas locais frente
ao dólar norte-americano como fatores que beneficiaram as empresas com
relevante endividamento em dólar. De acordo com Sergio Fuentes, analista
de crédito da S&P, um número significativo de empresas do setor na América
Latina registrou melhora no desempenho financeiro, em função da crescente
geração de caixa, da redução dos níveis de alavancagem, do alongamento
dos perfis de amortização de dívida e do aumento no volume de dívida em
moeda local. (Canal Energia - 12.12.2005) 2 Compra da Endesa faria La Caixa reduzir fatia na Gas Natural O grupo
financeiro La Caixa, principal acionista da companhia espanhola Gas Natural,
com 35 por cento de participação, anunciou a seus empregados que se contentaria
com uma fatia de 15 por cento na empresa, caso a companhia obtenha sucesso
na oferta de compra da Endesa. A Gas Natural lançou em setembro uma oferta
de cerca de 22 bilhões de euros (26 bilhões de dólares) pela Endesa, a
maior produtora de eletricidade da Espanha. Um porta-voz do grupo financeira
não quis comentar o assunto. Mas uma fonte próxima ao banco, confirmou
a existência de um comunicado nas páginas da rede interna da La Caixa,
em linha com a informação publicada na segunda-feira pelo jornal La Gaceta
de los Negócios. "Nossa participação nesta companhia, de 35 por cento,
será reduzida para 15 por cento e aí ficaremos, não aumentaremos", disse
o presidente do La Caixa, Ricardo Fornesa, em comunicado interno. (Elétrica
- 12.12.2005) 3 Conoco faz oferta pela Burlington As ações da Burlington Resources registraram a maior alta no período de sete anos, diante das especulações de que a ConocoPhillips poderá comprar a produtora de gás natural por mais de US$ 30 bilhões. A ConocoPhillips, terceira maior empresa petrolífera dos Estados Unidos, está em negociações avançadas para adquirir a Burlington, divulgou o The Wall Street Journal, citando fontes anônimas ligadas ao assunto. O jornal, que também citou fontes não identificadas, disse que o preço será acima dos US$ 31 bilhões. A compra da Burlington seria a maior fusão no setor energético no período de quatro anos, e tornará a ConocoPhillips, de Houston, Texas, a maior produtora de gás de capital aberto na América do Norte. A ConocoPhillips agregaria reservas de gás e produção em um momento de recorde de preços. (Gazeta Mercantil - 13.12.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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