l IFE: nº 1.715 - 12
de dezembro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Regulação e Novo Modelo 1 Dilma Roussef: "Luz para Todos" não será usado politicamente A ministra Dilma
Roussef garantiu que o Programa "Luz para Todos" não será usado politicamente.
Para isso, ela solicitou a presença do ministro das Minas e Energia, Silas
Rondeau, ao seu gabinete, no momento da audiência ao governador José Reinaldo,
que se comprometeu a verificar as denúncias e a modificar o encaminhamento
do programa, no Maranhão, inclusive com o cumprimento das metas acertadas
pelo comitê gestor do "Luz para Todos". O Governo do Maranhão, através
de seus representantes do Comitê Gestor, vem detectando uma série de problemas
no "Luz para todos" com a falta de cumprimento das metas acertadas, motivo
de reclamações, também de deputados federais e estaduais. Diante da ministra
Dilma Roussef, o seu colega Silas Rondeau, titular do MME afirmou que
vai mandar apurar essas denúncias. (Elétrica - 09.12.2005) 2 Consumidor entra o ano devendo R$ 7,2 bi em subsídios Os consumidores
já entram em 2006 com uma conta de energia de, pelo menos, R$ 7,2 bilhões
a pagar, referentes a subsídios à expansão da rede, aos consumidores de
baixa renda, energia renovável e geração no Norte do País. A conta independe
do volume de energia gasta. Se o valor fosse dividido pelo total de 46,5
milhões de domicílios, cada morador pagaria R$ 154,80. A conta deve subir
mais nos próximos dias, quando a Aneel conclui a estimativa do valor da
Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para 2006. A expectativa
é de que a CCC, que custeia o combustível para as térmicas da Amazônia,
seja maior que os R$ 3,3 bilhões gastos este ano, devido ao aumento do
preço do diesel e do consumo da região. Esta semana, a Aneel informou
que a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) vai arrecadar R$ 2,3 bilhões
em 2006, a ser gasto principalmente no subsídio à baixa renda e na universalização
da rede de energia. A agência anunciou ainda uma conta de R$ 328 milhões,
que também será rateada por todos os consumidores, para o pagamento dos
primeiros projetos do Proinfa, que entra em operação no próximo ano. (Jornal
do Commercio - 12.12.2005) 3 Abradee: aumento dos encargos é uma das principais preocupações do setor O aumento dos
encargos é apontado pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia
Elétrica (Abradee) como uma das principais preocupações do setor pois,
em caso de inadimplência, o dinheiro sai do caixa das próprias empresas.
"Temos índice de inadimplência alto, principalmente no setor público,
o que significa que pagamos os encargos ao governo, mas não conseguimos
ressarcimento integral junto aos consumidores", diz o diretor técnico
e regulatório da Abradee, Fernando Maia. Entre 1998 e 2004, os encargos
aumentaram 535%, enquanto a tarifa média de energia subiu 128%. Ou seja,
grande parte do aumento da conta de luz é provocada pelos gastos com subsídios.
A boa notícia, diz Maia, é que o reajuste será parcialmente compensado
pela extinção do Encargo de Capacidade Emergencial (ECE), o seguro-apagão,
que arrecadou R$ 1,5 bilhão este ano. Há expectativa também de que a CCC
comece a cair quando a Petrobras concluir os gasodutos ligando as reservas
de Urucu, no Amazonas, a Porto Velho e Manaus, emperrados por problemas
no licenciamento ambiental. (Jornal do Commercio - 12.12.2005) 4 Brasil pagará mais pela energia de Itaipu comprada
do Paraguai 5 CCEE finaliza liquidação financeira de outubro A CCEE informou
nesta sexta-feira, 9 de dezembro, que concluiu a liquidação financeira
relativa às operações realizadas no mês de outubro. Segundo a CCEE, participaram
da liquidação 584 agentes, sendo 415 devedores e 169 credores, num total
contabilizado de R$ 150,502 milhões. Os devedores fizeram depósitos de
recursos financeiros que somaram R$ 148,461 milhões, correspondente a
98,64% de adimplência, ainda de acordo com a CCEE. Já o montante de garantias
aportadas pelos devedores, para este ciclo de liquidação, resultou em
montante correspondente a 57,90% do total contabilizado. (Canal Energia
- 09.12.2005)
Empresas 1 Eletronorte investe R$ 64,5 mi A Eletronorte
vai investir R$ 64,5 milhões para a instalação de dois compensadores estáticos
nas subestações de São Luís II (MA) e de Sinop (MT), cada um. Os equipamentos
foram contratados pela Siemens e serão entregues até dezembro de 2006.
Em São Luís II, a obra será desenvolvida pelo Consórcio São Luís, formado
pela Siemens e SME Engenharia. Já em Sinop, a Siemens executará sozinha
a instalação. Segundo a estatal, as duas obras são importantes para garantir
a confiabilidade e continuidade do atendimento em regiões que registram
expansão da demanda de energia. No caso da subestação São Luís II, o compensador
vai assegurar melhor controle do nível de tensão para o atendimento de
usuários e clientes industriais do Maranhão, com base no aumento da demanda
prevista para o período 2006/2007. O mesmo ocorrerá na SE Sinop, localizada
em uma região que registrou crescimento médio anual de 15% da demanda
de energia nos últimos três anos. (Cana Energia - 09.12.2005) 2 Eletropaulo: regularização de ligações elétricas A AES Eletropaulo está investindo R$ 18 milhões na regularização de ligações elétricas em áreas carentes para reduzir as chamadas perdas comerciais da empresa. Em 2006, a previsão de investimento é de R$ 32 milhões. O processo de regularização de ligações é fundamental para reduzir as perdas da empresa que anualmente chegam a R$ 500 milhões, sem incidência de ICMS e PIS/Cofins. Nos 24 municípios da região metropolitana da capital atendidos pela Eletropaulo, estima-se que existam 477 mil ligações clandestinas que consomem 1.780 GW/h por ano. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, apenas no primeiro semestre de 2005 foram registrados 11 incêndios ocasionados por problemas na ligações irregulares de energia na área de concessão da empresa. (Jornal do Commercio - 12.12.2005) 3 Light apresentará valores do PIS e da Cofins na conta A partir deste
mês a Light passará a apresentar na conta, de maneira destacada, os valores
do PIS e da Cofins, a exemplo do que já acontece com o ICMS. Segundo Ângela
Gomes, superintendente de Regulação da Light, essa mudança é para cumprir
determinação da Aneel. O advogado Eurivaldo Neves Bezerra diz que a cobrança
de PIS e Cofins do consumidor é descabida, pois a responsabilidade pelo
pagamento destes dois tributos é da Light, já que incidem sobre o faturamento
da empresa e não para o consumidor final, como o ICMS. Ângela diz que
a partir de janeiro a conta mostrará, em reais, o custo de transmissão,
o custo da compra de energia, os encargos setoriais (federais), os tributos
e a parcela que fica com a distribuidora.(O Globo - 11.12.2005) 4 AES Tietê aprova pagamento de R$ 44 mi de juros
sobre capital próprio 5 Comerc realiza leilão de compra de energia A Comerc Comercializadora
de Energia realiza leilão para compra de energia elétrica nessa segunda-feira,
12 de dezembro. A energia será fornecida entre 2006 e 2009 com centro
de gravidade na região Sudeste ou Sul. O vencedor será o fornecedor que
oferecer o menor preço teto e a maior flexibilização. Segundo Marcelo
Parodi, sócio-diretor da Comerc, o comprador pediu para não divulgar sua
identidade. Para acessar o edital clique aqui. (Cana Energia - 09.12.2005)
No pregão do
dia 09-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.921,76 pontos, representando uma
alta de 1,36% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,96
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,37%,
fechando a 9.487,96 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 37,25 ON e R$ 38,10 PNB, alta de 1,50%
e 2,67%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 12-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 37,25 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 38,10
as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 12.12.2005)
Na próxima terça-feira, dia 13 de dezembro a CEEE recebe o prêmio Top de Ecologia ADVB 2005. (Elétrica - 09.12.2005) Hoje, 12 de
dezembro, será lançado o site Celesc Inclusão. O site foi elaborado segundo
padrões internacionais de acessibilidade para oferecer às pessoas cegas
as mesmas comodidades disponíveis na versão tradicional. (Elétrica - 09.12.2005)
Leilões 1 Ibama nega licença prévia para Ipueiras O Ibama negou
nesta sexta-feira, 9 de dezembro, a licença prévia para a hidrelétrica
Ipueiras, uma das usinas com habilitação condicionada para o leilão de
energia nova, marcado para o dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro. Segundo
o Ibama, o pedido foi negado por considerar inviável, do ponto de vista
ambiental, a construção do empreendimento. Pelo projeto, a usina, de 480
MW, alagaria 1.066 quilômetros quadrados, numa área preservada pelo instituto.
A inclusão da usina no leilão já havia sido descartada pelo MME nesta
semana, quando foi anunciada a licença ambiental prévia de Paulistas,
de 81 MW. Na avaliação do Ibama, Ipueiras estava prevista para uma região
importante para a conservação de peixes e outros animais no rio Tocantins.
Ao todo, o rio Tocantins possui sete empreendimentos instalados, em construção
ou licenciados, somando potencial energético de 12.755 MW. (Ilumina -
09.12.2005) 2 EPE espera licenciamento de mais quatro empreendimentos A EPE, responsável pelo leilão, espera conseguir o licenciamento de mais quatro empreendimentos até quarta-feira, data-limite para novas inclusões. Outras cinco usinas foram excluídas por entraves ambientais. "Trata-se de um marco importante para o setor, já que este é o primeiro evento para a concessão de hidrelétricas com o novo modelo, que traz mudanças significativas em relação ao último leilão", afirma o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Ele lembra que agora ganhará a concessão quem oferecer a menor tarifa para construir a usina. Além disso, os projetos serão entregues já com a licença ambiental. Outra diferença é que a energia produzida só poderá ser comprada por meio de leilão público, o que acaba com a autocontratação. O vencedor terá um contrato de 30 anos. (O Estado de São Paulo - 11.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 10/12/2005 a 16/12/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Brasil fecha acordo de fornecimento de gás da Argentina O Brasil assinou três acordos na área energética, na sexta-feira (09/12), durante a 29ª Cúpula do Mercosul. Um deles é com a Argentina. O país vizinho fornece gás na fronteira com Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. O contrato é um adendo a um de 2,5 milhões de metros cúbicos ao dia, e garante o fornecimento mínimo de metade desse volume. Um outro acerto foi feito com a Venezuela, sobre energia elétrica, para que se crie um grupo de trabalho para integração das bacias do rio Amazonas e do Caroni. O objetivo é estudar uma interligação na região por meio de sistemas de transmissão que transportem a energia produzida nas hidrelétricas existentes e nas futuras. Os países da América do Sul também assinaram um documento para haver maior complementariedade em gás, petróleo e energia elétrica. (Gazeta Mercantil - 12.12.2005) 2 Victer: leilão de energia será decisivo para Angra 3 O leilão de
energia nova, que acontecerá na próxima sexta-feira, 16 de dezembro, será
o ponto-chave para a definição sobre a construção da usina nuclear de
Angra 3. Para o secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo do Rio
de Janeiro, Wagner Victer, a licitação servirá de sinalização para que
o governo perceba a importância da térmica para a matriz energética brasileira.
Segundo ele, no leilão, será contrato energia de termelétricas emergenciais,
que têm custo duas vezes maior que o preço da energia produzida por Angra
3. Além disso, o secretário estima que a oferta de energia proveniente
de novos empreendimentos no leilão será pequena. "O leilão será a oportunidade
para que se perceba que Angra 3 é necessária para o país", comenta. (Ilumina
- 12.12.2005) O presidente
da Sulgás, Artur Lorentz, considera fundamental que o Rio Grande do Sul
aumente a pressão política para a construção do Gasup. Lorentz ressalta
que a definição precisa acontecer este ano, para viabilizar o gasoduto
a tempo de evitar uma crise elétrica em 2009. 'Após a decisão, o empreendimento
precisa de dois a três anos para ser construído', afirma. Diante da crise
energética da Argentina a alternativa é trazer o gás da Bolívia, passando
pelo país vizinho. De acordo com o presidente da Sulgás, as negociações
com a Bolívia para ampliação do fornecimento adicional de 4 milhões de
metros cúbicos/dia estão adiantadas e podem ser um alavancador da decisão
sobre o Gasup. (Eletrosul - 12.12.2005)
Grandes Consumidores 1 Sócios iniciam construção da Ceará Steel A Ceará Steel,
novo nome da Usina Siderúrgica do Ceará (USC), terá lançada a pedra fundamental
nesta quinta-feira. O evento marca o início das obras da usina, com investimento
de US$ 754 milhões no complexo industrial de Pecém. Estarão presentes
os principais executivos dos sócios: a siderúrgica coreana Dongkuk, a
produtora de equipamentos italiana Danieli e a Cia Vale do Rio Doce, além
do BNDES, que está definindo sua participação acionária no projeto. O
diretor financeiro da empresa, Manuel Thompson-Flôres, nega. Murilo Ferreira,
diretor de participações e novos negócios da Vale, reconheceu que os novos
projetos siderúrgicos enfrentam um aumento de custos no Brasil, devido
à valorização do real frente ao dólar. O índice de nacionalização da Ceará
Steel é estimado em 20%. A previsão é de que entre em operação em janeiro
de 2009. A usina produzirá 1,5 milhão de toneladas de placas para exportação.
(Valor Econômico - 12.12.2005) 2 Vale aumenta para 99,2% sua fatia na Canico A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) anunciou na sexta à noite ter chegado a 99,2%
do capital da Canico, junior company canadense que tem como principal
ativo a mina de níquel de Onça Puma, no Pará. A oferta da Vale para aquisição
de todas as ações ordinárias em circulação da Canico Resource Corp. expirou
às 20h, horário de Toronto, do dia 8 de dezembro de 2005. Entre 20h, horário
de Toronto, do dia 28 de novembro de 2005 e a expiração da oferta, a CVRD
assumiu adicionalmente 2,748,366 ações ordinárias da Canico), incluindo
ações depositadas via garantia de entrega ("guaranteed delivery"), por
20,80 dólares canadenses por ação ordinária, o equivalente a US$ 17,70
ou R$ 39,86, e pagamento à vista. Estas ações adicionais, somado ao montante
previamente adquirido pela CVRD, correspondem a 99,2% das ações ordinárias
da Canico, de acordo com critério de diluição total. O pagamento pela
aquisição dessas ações adicionais deverá ser realizado até o próximo dia
12, e representará um desembolso pela Vale de aproximadamente 57 milhões
de dólares canadenses. (Jornal do Commercio - 12.12.2005) 3 Petroquímica investe no Sudeste Berço da indústria
petroquímica no País - inaugurada com a abertura da Petroquímica União
(PqU), em Mauá (SP), no fim dos anos 60 -, o Sudeste se prepara para receber
US$ 6 bilhões dos US$ 14,3 bilhões que as empresas do setor planejam investir
até 2010. Acostumada às crises do petróleo, a indústria não demonstra
estar intimidada com as elevadas cotações da matéria-prima. As empresas
continuam a tocar seus projetos no Brasil, com destaque para o Sudeste.
"A região representa 60% do mercado brasileiro de resinas plásticas",
diz José Ricardo Roriz Coelho, diretor-superintendente da Suzano Petroquímica
e presidente do Sindicato das Indústrias de Resinas Plásticas (Siresp).
Um bom exemplo da atual disposição das companhias é a Rio Polímeros. Controlado
igualitariamente pela Unipar (a empresa que fundou o setor, com a construção
da PqU) e pela Suzano, o empreendimento começou a ser debatido no fim
do anos 90 e só agora, em 2005, é que começou a funcionar de fato. (O
Estado de São Paulo - 11.12.2005) Economia Brasileira 1 Balança tem superávit de US$ 643 mi na segunda semana do mês A balança comercial brasileira registrou um saldo positivo de US$ 643 milhões na segunda semana de dezembro. O resultado é diferença entre as exportações de US$ 2,478 bilhões e as importações de US$ 1,835 bilhão, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento. O desempenho da segunda semana elevou o superávit comercial acumulado no mês para US$ 1,314 bilhão. Em novembro, o saldo ficou positivo em US$ 4,090 bilhões. No acumulado do ano, o superávit comercial está acima dos US$ 41 bilhões. O saldo positivo entre as exportações e as importações está em US$ 41,747 bilhões, um crescimento de 33,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Também é maior que o superávit de 2004, que foi de US$ 33,664 bilhões. As vendas ao exterior somam até agora US$ 111,180 bilhões, um crescimento de 22,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as importações totalizam US$ 69,433 bilhões, 17% maior. O Ministério do Desenvolvimento prevê um superávit comercial de US$ 44 bilhões. (Folha de São Paulo - 12.12.2005) 2 Mercado reduz estimativa de crescimento do PIB de 2005 para 2,52% O mercado financeiro baixou, pela sexta semana seguida, a projeção para o crescimento da economia em 2005. A mediana das expectativas aponta crescimento de 2,52% para o PIB neste ano, contra 2,66% na pesquisa da semana anterior. Para 2006, a estimativa média de crescimento do PIB continua em 3,50%, há 32 semanas. Os dados constam do relatório de mercado pesquisado semanalmente pelo Banco Central junto a instituições financeiras.Os analistas elevaram a estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano de US$ 43 bilhões para US$ 43,73 bilhões. Faltando três semanas para o ano acabar, o saldo comercial informado pelo governo é de US$ 41,747 bilhões. Para 2006, a estimativa das instituições financeiras quanto ao saldo do comércio exterior subiu de US$ 35,66 bilhões para US$ 36 bilhões.A previsão para a entrada de investimentos estrangeiros em 2005 permaneceu caiu de US$ 16 bilhões para US$ 15,5 bilhões e, para 2006, baixou de US$ 15,45 bilhões para US$ 15 bilhões.A projeção média dos analistas para as contas correntes brasileiras em 2005 ficou em superávit de US$ 14 bilhões. Para 2006, espera-se superávit de US$ 6,70 bilhões.Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 3,15% em 2005 (na semana retrasada, a previsão era de 3,51%) e de 4,10% em 2006. (Valor Econômico - 12.12.2005) 3 Mantega alega que houve "excesso de zelo" na política monetária
4 Inflação de SP recua para 0,18% nos últimos 30 dias O IPC da Fipe
apontou inflação de 0,18% no município de São Paulo nos últimos 30 dias
terminados em 7 de dezembro. O índice divulgado hoje é inferior ao apurado
no fechamento de novembro, que ficou em 0,29%. A taxa é também a menor
desde a segunda quadrissemana de setembro. No ano, a inflação de São Paulo
deve fechar em torno de 4,5%, segundo revisão na estimativa feita na semana
passada pelo coordenador da pesquisa da Fipe, Paulo Picchetti.Inicialmente,
o economista projetava variação positiva entre 5% e 5,5% para o IPC neste
ano. Depois, fixou a estimativa em 5%, mas agora já prevê taxa menor em
razão da inflação de novembro ter ficado abaixo do 0,50% esperado e do
0,63% registrado em outubro. (Folha de São Paulo - 12.12.2005) 5 Inflação medida pelo IGP-M diminui para 0,06% na primeira prévia de dezembro O IGP-M apurou
inflação de 0,06% na primeira prévia de dezembro. A desaceleração decorreu
da deflação que foi novamente observada no índice de preços no atacado.
Os outros dois componentes do IGP-M apresentaram taxas de variação positivas
e superiores às da mesma medição do mês anterior. No acumulado de 2005,
até o primeiro decêndio de dezembro, a elevação do IGP-M é de 1,28%.Na
primeira parcial de dezembro, o IPA teve queda de 0,07%. Em período equivalente
de novembro, o IPA havia subido 0,13%. O IPC assinalou 0,34% de alta na
primeira prévia de dezembro, contra inflação de 0,22% na parcial de novembro.
O INCC teve elevação de 0,21%, depois de aumentar 0,17% na medição inicial
de novembro. (Valor Econômico - 12.12.2005) 6 Focus: Mercado eleva projeção do IPCA de 2005 para 5,68% O mercado financeiro elevou pela sexta semana consecutiva sua projeção para o índice oficial de inflação de 2005. De acordo com o mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a projeção agora é de IPCA de 5,68% neste ano, 0,05 ponto acima dos 5,63% previstos na semana retrasada. A mediana das expectativas dos analistas para o IPCA de 2006, porém, teve leve queda e foi de 4,51% para 4,50%.De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, as previsões para o IGP-DI de 2005 passaram de 1,49% para 1,47%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas subiu de 4,75% para 4,64%. Para o IGP-M, caiu de 1,56% para 1,50%.A expectativa dos analistas para o IPCA de dezembro passou de 0,36% para 0,35% e a do IGP-DI passou de 0,35% para 0,30%. No IGP-M, foi de 0,35% para 0,29% e, no IPC da Fipe, continuou em 0,40%.Para o mês de janeiro, a estimativa do IPCA permaneceu em 0,40% e a do IPC da Fipe, em 0,46%. A mediana das expectativas para o IGP-DI foi de 0,40% para 0,38% e, no IGP-M, de 0,38% para 0,35%. (Valor Econômico - 12.12.2005) 7 Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Brasil, Argentina e Venezuela assinam acordos de integração energética Os presidentes
de Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, Venezuela, Hugo Chávez, e Argentina,
Néstor Kirchner, assinaram ontem um acordo para a construção de um grande
gasoduto na América do Sul. A estrutura começará na Venezuela e irá até
a região da Patagônia, na Argentina, passando pelo Brasil, e poderá ter
de 8 mil a 10 mil km. Lula disse que esse gasoduto significaria a independência
energética da região em relação ao gás natural - a Venezuela tem as maiores
reservas do continente. "Assinamos um protocolo sobre o gasoduto, uma
obra extraordinária que daria independência e garantia energética para
muitos e muitos anos para muitos países", disse Lula. Na prática, o acordo
foi firmado para que sejam feitos estudos de viabilidade do projeto. Lula,
Kirchner e Chávez fizeram um encontro tripartite paralelamente à 29ª Cúpula
do Mercosul. O financiamento da obra será arcado pelos países que farão
parte do projeto, mas não se entrou em detalhes sobre como se daria. O
ministro do MME, Silas Rondeau, disse, por exemplo, que se poderia pedir
recursos para organismos como a Corporação Andina de Fomento (CAF), órgão
multilateral de crédito para projetos de integração sul-americana. (O
Globo e Gazeta Mercantil - 10.12.2005) 2 Grupo técnico dos três países vai se reunir para elaborar projeto de gasoduto O ministro do
MME, Silas Rondeau, afirmou que com os gasodutos e conexões já existentes
poderá haver a interligação com outros países, como Uruguai, Chile, Paraguai,
Bolívia, Peru e Colômbia. Segundo Silas Rondeau, um grupo técnico dos
três países vai se reunir em 30 dias e depois terá outros 90 para elaborar
o projeto. No que chamou de uma estimativa "grosseira", Rondeau disse
que o valor da obra pode variar de US$ 10 bilhões a US$ 17 bilhões, acima
das projeções iniciais de US$ 4 bilhões, e levaria cerca de cinco anos
para ser implantada. Dados como o traçado da obra, potencial de mercado,
preço da commodity para o consumidor e valor do projeto estão entre os
pontos a serem definidos. Parte da definição da extensão da obra depende
da definição de seus ramais. (O Globo e Gazeta Mercantil - 10.12.2005)
3 Gasoduto pode integrar outros países sul-americanos De acordo com Silas Rondeau, o projeto do gasoduto é uma demanda dos presidentes, que têm a visão estratégica de integrar reservas de gás natural da região e facilitar que o produto seja comercializado dentro da própria América do Sul. Segundo o ministro, a idéia é que os outros países sul-americanos participem do projeto, e que o combustível não seja fornecido apenas pela Venezuela, que será destaque entre os fornecedores, mas que se utilize as reservas de outras economias. A idéia é que o Peru também possa ser integrado e a Bolívia, completou, é um parceiro importante no projeto. (Gazeta Mercantil - 12.12.2005) 4 BNDES e CAF fecham acordo para obras de integração 5 Construção de Gasoduto da Europa do Norte tem início hoje A Rússia começa
hoje a construção do Gasoduto da Europa do Norte (NEGP), o maior da Europa,
que abastecerá a Alemanha e outros países europeus com 27,5 bilhões de
metros cúbicos de gás anuais. O novo conduto permitirá à Rússia fornecer
gás diretamente à Alemanha, sem depender de outros países para o trânsito,
como Ucrânia, Polônia, Letônia, Lituânia e Estônia, com os quais Moscou
mantém relações difíceis. O gasoduto germânico-russo, que custará U$ 5,7
bilhões (4,597 bilhões) e entrará em funcionamento em 2010, é uma empresa
de joint venture participada pelo consórcio russo Gazprom, em 51%, e as
alemães Basf e E.ON, em 24,5%, respectivamente. (InvestNews - 12.12.2005)
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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