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IFE: nº 1.714 - 09 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Estudo aponta aumento na quantidade de domicílios com luz no Nordeste
2 Baixa taxa de urbanização do Nordeste ajuda a explicar atraso da região
3 Norte apresenta menor proporção de domicílios com iluminação
4 Tourinho critica lentidão no processo de concessão de licenças ambientais
5 Aneel aprova resolução com condições para revisão dos planos de universalização
6 Curtas

Empresas
1 Economática: SE registra aumento de 112% no lucro líquido
2 Economática: desempenho do SE foi satisfatório
3 Eletrobrás conclui lançamento de bônus no mercado internacional
4 Eletrobrás inicia pagamento de juros sobre capital próprio para acionistas
5 CPFL avalia documentos de privatização da CTEEP
6 Eletropaulo vai realizar distribuição de R$ 250 mi em debêntures
7 Eletropaulo utiliza programa de debêntures para reduzir passivo
8 Tractebel Energia inicia distribuição pública de ações ordinárias

9 Governo da PB regulariza débitos de municípios com a Saelpa

10 Cemig inicia enchimento do reservatório da hidrelétrica de Irapé

11 Liminar suspende enchimento de reservatório de Irapé

12 Cotações da Eletrobrás

13
Curtas

Leilões
1 MME publica critérios de garantia física dos empreendimentos para leilão
2 Projeto Jacuí 1 é incluído em leilão de energia nova
3 Abragef preocupada com custos de operação definidos para térmicas

4 Rigotto: leilão de energia pode viabilizar carvão de Candiota

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 36,2%
2 Sul opera com 84,8% de volume armazenado
3 NE: 54,3% de volume armazenado

4 Norte: índice de armazenamento está em 34,8%

Gás e Termelétricas
1 Eletronuclear: construção de Angra 3 deve ser anunciada em 2 anos

Grandes Consumidores
1 Abal: produção de alumínio deve ter crescimento de 2,6% em 2005
2 Alumínio: déficit provoca alta dos preços
3 Bracelpa prevê produção 6% maior no próximo ano
4 Indústria de celulose e papel deve crescer até 6%
5 Pólo Petroquímico do Rio: atraso por pressões políticas

Economia Brasileira
1 Lula solicita revisão das contas do PIB ao IBGE
2 Reservas internacionais chegam a US$ 50,8 bi em novembro

3 Indústria: pior resultado desde 1992
4 Fecomércio: inadimplência aumentou para 43% em SP
5 Confiança do consumidor diminui em relação a 2004
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDF vai acabar com mais de 6 mil postos de trabalho
2 EDF pretende investir 400 bi de euros em cinco anos
3 Usina nuclear no México

 

Regulação e Novo Modelo

1 Estudo aponta aumento na quantidade de domicílios com luz no Nordeste

De acordo com dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, a proporção de domicílios nordestinos com acesso à iluminação elétrica cresceu 17,3% nos últimos dez anos, quase três vezes mais que no Brasil de maneira geral (6,1%). Mesmo com esse ritmo forte, no entanto, a taxa de eletrificação do Nordeste em 2004 (92,8%) era equivalente à do Centro-Oeste em 1995 (92,1%). O percentual de residências da região que não tinham luz em 1995 era de 20,9% - 2,5 vezes a média nacional (8,2%). Em dez anos, a proporção de domicílios nordestinos com iluminação elétrica ultrapassou a casa dos 80% e chegou a 92,8%. A diferença em relação à média da taxa de eletrificação das demais regiões diminuiu de 16,5 pontos percentuais em 1995 (95,4% contra 79,1%) para menos de seis pontos percentuais em 2004 (98,7% contra 92,8%). (Elétrica - 08.12.2005)

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2 Baixa taxa de urbanização do Nordeste ajuda a explicar atraso da região

Um dos fatores que explica esse atraso do Nordeste é a baixa taxa de urbanização da região, o que eleva os custos de implantação do serviço, segundo Gilberto Januzzi, professor de Planejamento Energético da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). "Esse ônus maior é uma barreira principalmente para as empresas privadas. Algumas regiões não podem ter nem mesmo uma eletrificação convencional, pois estão muito afastadas das linhas de transmissão", afirma. Por outro lado, ele vê uma melhora do serviço, motivada principalmente pelas metas de universalização estabelecidas pelo governo. "De modo geral, tem ocorrido avanço, principalmente nas favelas e periferias das grandes cidades", ressalta. De qualquer forma, as concessionárias nordestinas ainda têm muito trabalho pela frente, já que parte significativa das residências que têm luz recorre a ligações clandestinas, segundo Januzzi. (Elétrica - 08.12.2005)

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3 Norte apresenta menor proporção de domicílios com iluminação

Não está no Nordeste a menor proporção de domicílios com iluminação elétrica no país. No Norte, apenas 89,5% das residências contavam com o benefício em 2004. Como até 2003 a PNAD não pesquisava as regiões rurais do Norte, a taxa de eletrificação da região ficava acima da nordestina. Desde o ano passado, a pesquisa passou a abranger todo o território nacional. (Elétrica - 08.12.2005)

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4 Tourinho critica lentidão no processo de concessão de licenças ambientais

O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA) criticou o longo processo de concessão de licença ambiental para novas hidrelétricas. Segundo o senador, a demora prejudica a construção das futuras usinas e, conseqüentemente, põe em risco a geração de energia no país. Segundo dados apresentados por Tourinho, há três anos não são aprovadas novas concessões para o setor elétrico, e o prazo de quatro anos estipulado pelo governo para a conclusão das obras também prejudicaria os empresários. Em média, segundo ele, as usinas são feitas no prazo de seis anos. (Canal Energia - 08.12.2005)

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5 Aneel aprova resolução com condições para revisão dos planos de universalização

A Aneel aprovou resolução que estabelece as condições para a revisão dos planos de universalização de energia elétrica, com o objetivo de antecipar as metas do programa Luz para Todos. As concessionárias deverão encaminhar o plano de universalização, com os respectivos programas anuais de expansão, com vistas à antecipação das metas de universalização e à incorporação das metas estabelecidas no programa. Para os programas que serão implementados entre 2005 e 2006, os prazos para entrega dos planos é de 15 dias, após a publicação da resolução; e de 90 dias, para as obras que serão implantadas entre 2007 e 2008. Segundo o regulamento, as metas estabelecidas e não cumpridas em um ano serão incorporadas às do ano seguinte, ficando os agentes sujeitos a sanções cabíveis. (Canal Energia - 08.12.2005)

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6 Curtas

Áreas de terras em Minas Gerais foram declaradas de utilidade pública para passagem das linhas de transmissão Capim Branco II - Emborcação, Araguari 2 - Capim Branco II, Capim Branco II - Uberlândia 7 e Capim Branco II - Uberlândia 1, todas de 138 kV de tensão e localizadas entre os municípios de Araguari e Uberlândia. Cada uma das linhas tem 17 km de extensão. A declaração favorece o Consórcio Capim Branco Energia, responsável pelos empreendimentos. (Aneel - 08.12.2005)

Projeto de lei de autoria do vereador Cabo Almi (PT) pretende proibir a cobrança da taxa de religação do fornecimento de água e energia em Campo Grande (MS). O parlamentar argumenta que a taxa agrava a situação dos consumidores que, por problemas econômicos, acabam ficando inadimplentes com as empresas prestadoras de serviços e sofre o corte. (Elétrica - 08.12.2005)

O Programa Luz para Todos do governo federal inaugura nesta quinta-feira (08/12) as obras de eletrificação em 90 domicílios rurais dos municípios gaúchos de Santa Rosa, Giruá, Santo Cristo, Porto Lucena, Campina das Missões, Cândido Godói, Alecrim e Porto Vera Cruz. O investimento, de R$ 348,5 mil, beneficiará cerca de 450 pessoas. (Elétrica - 08.12.2005)

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Empresas

1 Economática: SE registra aumento de 112% no lucro líquido

Estudo da Economática mostra que o lucro líquido das empresas do setor elétrico nos primeiros nove meses do ano atinge R$ 6,272 bilhões, um aumento de quase 112% se comparado com o mesmo período de 2004, quando o lucro líquido destas empresas chegaram a R$ 2,959 bilhões. Segundo Einar Rivero, coordenador para América Latina da consultoria, o resultado se deve à desvalorização do dólar frente ao real. Pelo estudo, que avaliou 24 empresas do setor de capital aberto, de janeiro a setembro deste, o dólar sofreu queda de 16,28%, contra apenas desvalorização de 1,06% no mesmo período de 2004. Esse fato influenciou o item despesa financeira líquida das companhias. Nos primeiros nove meses de 2005, a despesa financeira caiu para R$ 1,644 bilhão, pouco menos da metade se comparado com o mesmo montante de 2004 (R$ 3,815 bilhões). Outro fator que influenciou o desempenho foi a receita operacional líquida, que registrou crescimento de 6,9%, atingindo R$ 55,415 bilhões. O resultado ficou na média do índice Brasil, que teve aumento de 6,6% na receita operacional líquida em nove meses. Rivero destacou ainda o desempenho obtido com a rentabilidade sobre o patrimônio líquido. De janeiro a setembro, as empresas do setor tiveram uma rentabilidade de 19,6%, enquanto no mesmo período do ano passado essa rentabilidade ficou em 9,8%. (Canal Energia - 08.12.2005)

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2 Economática: desempenho do SE foi satisfatório

A avaliação também é positiva no trimestre. Neste período, as companhias do setor elétrico, segundo o estudo da Economática, também tiveram crescimento significativo no lucro líquido, de 61,3%. Já a média nacional apresentou queda de 17% no lucro líquido no trimestre. O dólar também influenciou no desempenho das empresas. A receita operacional líquida das empresas do setor avaliadas cresceu 3,5%, índice bem acima da média nacional, que apresentou ligeira queda de 0,2%. Em valores, essa receita ficou em R$ 18,467 bilhões no período julho-setembro. (Canal Energia - 08.12.2005)

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3 Eletrobrás conclui lançamento de bônus no mercado internacional

A Eletrobrás concluiu a operação de lançamento de bônus no mercado internacional no valor de US$ 300 milhões. Os títulos foram emitidos com prazo de 10 anos, com resgate total na data do vencimento (30 de novembro de 2015) e com juros semestrais de 7,75% ao ano, possibilitando um retorno de 7,88% ao ano para os investidores que compraram os referidos bônus na data do lançamento. (Elétrica - 08.12.2005)

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4 Eletrobrás inicia pagamento de juros sobre capital próprio para acionistas

A Eletrobrás inicia, no dia 21 de dezembro, o pagamento de juros sobre capital próprio relativos ao exercício de 2004. Os acionistas inscritos na data base de 29 de abril deste ano terão direito ao pagamento. O valor atualizado a ser pago por lote de mil ações é R$ 0,33546399 para ações ordinárias, R$ 4,27269638 para ações preferenciais classe A e R$ 3,20452229 para as preferenciais classe B. O Banco Itaú efetuará o pagamento. (Canal Energia - 08.12.2005)

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5 CPFL avalia documentos de privatização da CTEEP

Os executivos da CPFL avaliam os documentos de privatização da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP). Segundo o presidente da CPFL, Wilson Ferreira, até sexta-feira (09/12) a empresa informará ao mercado a sua posição em relação ao interesse de compra da estatal. Ferreira afirma que a aquisição da Transmissão Paulista seria um ativo muito importante para a CPFL e traria "vantagens competitivas". A aquisição da estatal, segundo o executivo, elevaria entre 20% e 25% a geração de caixa da CPFL. Para a compra, Ferreira afirmou que poderiam ser usados recursos próprios do caixa da CPFL, mas não descartou a possibilidade de recorrer ao mercado de capitais para complementar o investimento. (Investnews - 08.12.2005)

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6 Eletropaulo vai realizar distribuição de R$ 250 mi em debêntures

A Eletropaulo anunciou nesta quinta-feira, 8 de dezembro, o requerimento à CVM, do registro de lançamento de R$ 250 milhões em debêntures não conversíveis em ações. O programa de distribuição é parte do pedido de arquivamento de R$ 1,5 bilhão, feito à CVM em junho, com prazo de dois anos. A colocação das debêntures ocorrerá após registro na comissão, com posterior publicação do aviso de distribuição pública. Segundo a Eletropaulo, a emissão será de 25 mil debêntures com valor unitário nominal de R$ 10 mil. (Canal Energia - 08.12.2005)

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7 Eletropaulo utiliza programa de debêntures para reduzir passivo

O lançamento de R$ 250 milhões em debêntures pela Eletropaulo faz parte de uma estratégia de redução do passivo. De um programa total de R$ 1,5 bilhão em debênturres, que obteve registro na CVM, a empresa totalizará uma emissão de R$ 1,050 bilhão, dos quais R$ 800 milhões na primeira operação. A diretora de Relacionamento Financeiro da empresa, Ana Graciela Granato, conta que o negócio teve como objetivo reduzir a dívida renegociada em 2004. O débito, em valores de março de 2004, era de R$ 2,4 bilhões. Segundo ela, as operações resultaram na redução das despesas financeiras. A dívida de R$ 2,4 bilhões em questão, detalhou, envolveu na época da renegociação 29 credores e tem vencimento em 2008. Segundo a executiva, o saldo remanescente em 30 de setembro era de R$ 765 milhões - valor fechado após a aplicação dos recursos da primeira emissão. (Canal Energia - 08.12.2005)

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8 Tractebel Energia inicia distribuição pública de ações ordinárias

A Tractebel Energia iniciou nesta quinta-feira (08/12) a distribuição pública secundária de ações ordinárias, no valor total de R$ 923 milhões. Serão ofertadas 71 milhões de ações ON, sendo 55 milhões de titularidade da Suez Energy South America Participações e 16 milhões do BNDESPar. O preço de cada ação é de R$ 13,00. A operação será realizada no mercado de balcão não-organizado num prazo de até três dias úteis, a contar da data da publicação do anúncio de distribuição. A operação está sendo coordenada pelos bancos UBS Investiment Bank, Itaú BBA e J.P. Morgan. (Canal Energia - 08.12.2005)

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9 Governo da PB regulariza débitos de municípios com a Saelpa

O Governo do Estado da Paraíba, Cássio Cunha Lima, assinará, na próxima segunda-feira (12/12), um protocolo com a Saelpa/CELB e a Famup (Federação dos Municípios Paraibanos), que permitirá às prefeituras a regularização de débitos recíprocos, tornando-as adimplentes junto à empresa distribuidora de energia elétrica. A medida beneficiará os 223 municípios. Através de determinação do governador, foi realizada uma negociação coordenada pela Secretaria de Planejamento e Gestão, envolvendo as secretarias da Receita e das Finanças, a Controladoria Geral do Estado, a Procuradoria Geral do Estado, a Famup e a Saelpa/CELB. Estima-se que os débitos dos municípios estejam em torno de R$ 125 milhões. Com este protocolo, as prefeituras ficaram adimplentes, podendo buscar novos investimentos na área de eletrificação. Ao mesmo tempo, a concessionária deixará de registrar os débitos dos municípios no seu balanço. (Elétrica - 08.12.2005)

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10 Cemig inicia enchimento do reservatório da hidrelétrica de Irapé

A Cemig começou a encher o reservatório da hidrelétrica de Irapé, localizada entre os municípios de Berilo e Grão Mogol, no Vale do Jequitinhonha. A licença de operação somente foi liberada após a assinatura de um termo de caução pela Cemig. O valor da caução foi fixado em cerca de R$ 4 milhões, referente a algumas medidas não cumpridas pela empreendedora nas áreas de reassentamento da população ribeirinha atingida. A usina tem capacidade de 360 MW. A previsão é de que, com o início da formação do reservatório, a primeira das três turbinas da hidrelétrica entre em funcionamento em abril ou maio de 2006. (Superávit - 09.12.2005)

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11 Liminar suspende enchimento de reservatório de Irapé

A Cemig ainda enfrenta pendência judicial referente a hidrelétrica de Irapé. Ontem, o Ministério Público Federal conseguiu uma liminar junto à Justiça Federal, para a suspensão do enchimento do reservatório, ainda devido a medidas que não teriam sido cumpridas nos reassentamentos. A empresa informou, por intermédio da sua assessoria jurídica, que estava tentando cassar a liminar, tendo em vista que a interrupção do enchimento é "tecnicamente impossível" depois do fechamento dos desvios do rio Jequitinhonha. "As comportas foram baixadas e já estão cobertas pelas águas. Neste caso, não tem mais como retirá-las", assegurou o superintendente de Comunicação da Cemig, Luiz Henrique Michalik. (Superávit - 09.12.2005)

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12 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 08-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.480,04 pontos, representando uma baixa de 0,84% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,94 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,98%, fechando a 9.453,13 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 36,70 ON e R$ 37,11 PNB, baixa de 4,43% e 3,61%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 09-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 37,31 as ações ON, alta de 1,66% em relação ao dia anterior e R$ 37,51 as ações PNB, alta de 1,08% em relação ao dia anterior. (Investshop - 09.12.2005)

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13 Curtas

A terceira maior hidrelétrica da Copel - a de Salto Caxias - foi renomeada ontem como Usina Governador José Richa, em homenagem à memória do ex-governador, falecido há dois anos. (Eletrosul - 09.12.2005)

A Celesc comemora hoje 50 anos de atuação. Empresa premiada todos os anos pelos bons serviços prestados aos catarinenses, fará a principal programação festiva no dia 13 de dezembro. (Eletrosul - 09.12.2005)

A Eletrosul obteve autorização da Aneel para implantar e explorar a PCH Itararé como produtor independente. O empreendimento estará localizado no rio Caveiras, entre os municípios catarinense de São José do Cerrito e Lages, com capacidade instalada de 9 MW. (Aneel - 08.12.2005)

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Leilões

1 MME publica critérios de garantia física dos empreendimentos para leilão

O MME publicou nesta quinta-feira (08/12) a Portaria Nº 550, que trata dos critérios e prazos de validade da garantia física dos empreendimentos que forem objeto dos Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR's), decorrentes do leilão de energia nova, marcado para o dia 16 de dezembro. O Decreto contém um anexo com as garantias físicas das pequenas centrais hidrelétricas e das usinas termelétricas, além de apresentar a disponibilidade mensal de energia informada pelos empreendimentos termelétricos à biomassa que vão participar do leilão de energia nova. (MME - 08.12.2005)

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2 Projeto Jacuí 1 é incluído em leilão de energia nova

A empresa Elétrica Jacuí S/A - Eleja, proprietária do projeto Jacuí 1, em Charqueadas (RS), foi incluída no próximo leilão de energia nova marcado. "Agora todos os nossos quatro projetos termelétricos a carvão mineral estão prontos para saírem do papel e virarem realidade, gerando emprego e renda aos gaúchos", disse o secretário de Energia, Minas e Comunicaçõesdo RS, Valdir Andres. Além de Jacuí 1, o projeto Seival, Candiota 3 e CT Sul estão aptos a participarem do leilão de energia nova promovido pela Aneel. Os quatro projetos somam cerca de US$ 2 bilhões em investimentos privados. (Elétrica - 08.12.2005)

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3 Abragef preocupada com custos de operação definidos para térmicas

A Associação Brasileira de Geração Flexível manifestou apreensão com a divulgação dos valores do Custo de Operação e do Custo Econômico de Curto Prazo, pela EPE. Segundo o diretor-executivo da Abragef, Marco Antonio Veloso, alguns associados mostraram-se surpresos com os valores de COP e CEC, além do custo marginal de operação, o que pode sinalizar a ocorrência de prejuízo para alguns agentes. Os valores de COP e CEC fazem parte de uma fórmula, da qual resulta o Índice de Custo Benefício. Esse indicador será aplicado no cálculo do preço da energia das térmicas que participarão do leilão de energia nova. Estimativas preliminares da Abragef sobre a média dos custos indicam números duas a três vezes acima do esperado pelo segmento. Outro ponto que preocupa a associação é a fixação do custo marginal de operação pela EPE em valores situados entre R$ 200 por MWh e R$ 220 por MWh. A questão, de acordo com Veloso, gera apreensão entre os agentes pelo fato de o custo marginal da expansão ter sido fixado em R$ 116 por MWh. Alguns geradores associados da Abragef pretendem enviar nos próximos dias uma carta ao presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, para que a empresa se pronuncie sobre a questão. (Canal Energia - 08.12.2005)

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4 Rigotto: leilão de energia pode viabilizar carvão de Candiota

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, afirmou que o leilão de energia nova poderá viabilizar o carvão de Candiota e da Metade Sul do Rio Grande do Sul. "Mais de 80% do carvão brasileiro se encontra em nosso Estado, esperamos que agora o governo federal se conscientize da necessidade de uma nova matriz energética", afirmou Rigotto. O governador lembrou que, com a estiagem ocorrida no ano passado, o RS exportou cerca de 80% da energia consumida e o carvão desempenha papel importante para reduzir esta tendência. (Elétrica - 08.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 36,2%

Os reservatórios operam com 36,2% da capacidade de armazenamento, alta de 0,5% em comparação ao dia anterior. O nível está 36,2% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Miranda e Itumbiara estão com 61% e 79,1% de armazenamento, respectivamente. (Canal Energia - 08.12.2005)

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2 Sul opera com 84,8% de volume armazenado

Os reservatórios estão com 84,8% do nível de armazenamento, queda de 0,5% em comparação com o dia anterior. Machadinho opera com 66,4% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 08.12.2005)

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3 NE: 54,3% de volume armazenado

Na região, as reservas ficaram em 54,3% do nível de armazenamento, aumento de 0,3% em relação à medição anterior. O nível está 35,4% acima da curva de aversão. Sobradinho trabalha com 49,8% de volume armazenado. (Canal Energia - 08.12.2005)

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4 Norte: índice de armazenamento está em 34,8%

Os reservatórios estão com 34,8% da capacidade de armazenamento após elevação de 0,2% em relação à terça-feira, 6. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 27,2% de volume armazenado. (Canal Energia - 08.12.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Eletronuclear: construção de Angra 3 deve ser anunciada em 2 anos

O presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, voltou a defender ontem, em evento promovido pela Câmara Americana de Comércio (Amcham-Rio) sobre a potencialidade brasileira para a energia nuclear e a agroenergia, a construção da Usina Angra 3 e previu que em dois anos o início da construção deverá ser anunciado. Angra 3 deve ter a sua construção anunciada dentro de dois anos, segundo o presidente da Eletronuclear. Pinheiro afirmou que o projeto está em fase de análise, e que, pela importância da energia nuclear na matriz energética brasileira, e pelo cenário de energia atual traçado através de estudos do Governo, a construção da terceira usina é imprescindível. Para o executivo, é fundamental a participação das termelétricas como fonte geradora de energia elétrica, e dentro deste segmento a energia nuclear tem 30% de participação. (Jornal do Commercio - 09.12.2005)

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Grandes Consumidores

1 Abal: produção de alumínio deve ter crescimento de 2,6% em 2005

A produção primária de alumínio deve registrar crescimento de 2,6% comparado a 2004, para 1,5 milhão de toneladas em 2005, informou a Abal nesta quinta-feira, 8 de dezembro. A Abal projeta aumento de 100 mil toneladas, ou 6,7% para 2006. Foram importadas 122,8 mil toneladas, com destaque para produtos semi e manufaturados. Por outro lado, as exportações caíram 5,7% em comparação com o ano anterior e somaram 979,1 mil toneladas, principalmente de alumínio primário e ligas. As vendas externas devem gerar receitas de US$ 2,9 bilhões, ante os US$ 469 milhões de importações. De acordo com o presidente da Abal, Luis Carlos Loureiro Filho, o setor começa 2006 em estado de alerta, pois o dólar fraco e o aumento de custos podem fazer com que o Brasil perca competitividade e afaste novos investimentos. No entanto, a demanda doméstica bate recorde. O consumo interno de alumínio deve fechar o ano com 805,6 mil toneladas, um aumento de 9,1% em comparação a 2004. As produtoras de alumínio primário fecham o ano com a produção de 1,49 milhão de toneladas, um acréscimo de apenas 2,6% em comparação a 2004. As empresas do setor trabalharam a plena capacidade. (Gazeta Mercantil e Valor Econômico - 09.12.2005)

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2 Alumínio: déficit provoca alta dos preços

"Há um déficit do material no mundo todo, o que tem provocado a alta dos preços", informou o presidente da Abal, Luis Carlos Loureiro Filho. No mercado internacional, a tonelada do produto chegou a ser negociada a US$ 2,2 mil (o maior valor em 16 anos) e a expectativa é de manutenção dos preços altos nos próximos três anos, quando começam a maturar investimentos em novas unidades de produção no mundo todo. A expectativa é de que o consumo mundial de alumínio cresça 5% por ano até 2010, principalmente por conta da China. Dessa forma, a produção mundial deve sair da casa dos 33 milhões de toneladas para 40 milhões. No Brasil, estão previstos para os próximos cinco anos investimentos de US$ 6 bilhões. (Valor Econômico - 09.12.2005)

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3 Bracelpa prevê produção 6% maior no próximo ano

A indústria brasileira de celulose e papel fechará 2005 com uma produção de 10 milhões de toneladas de celulose. Este volume representa um crescimento de 4% sobre 2004. As exportações foram o destaque do ano com crescimento de 18,6% e US$ 3,2 bilhões. O superávit brasileiro no setor deverá fechar 2005 com crescimento de 22,3% sobre 2004 e alcançará US$ 2,6 bilhões, segundo dados da Bracelpa. Segundo a Bracelpa, a indústria de papel deverá fechar 2005 com 8,6 milhões de toneladas, crescimento de 2% sobre 2004. (Gazeta Mercantil - 09.12.2005)

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4 Indústria de celulose e papel deve crescer até 6%

Em 2006 a indústria de celulose e papel deverá crescer até 6% em volume e todo este excedente deverá ser exportado. A previsão de crescimento maior do que o deste ano está, em grande parte, baseada na aposta de que o preço da celulose não vai cair no mercado internacional. Segundo o presidente da entidade, Osmar Zogbi, também é esperada uma reação do mercado doméstico. "Em um ano eleitoral há consumo maior de papel e a situação financeira também tende a melhorar um pouco", disse Zogbi. (Gazeta Mercantil - 09.12.2005)

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5 Pólo Petroquímico do Rio: atraso por pressões políticas

As crescentes pressões políticas, tanto por parte do governo estadual como das prefeituras das regiões de Itaguaí e do Norte Fluminense, ameaçam atrasar a escolha do local onde será construída a Refinaria Petroquímica da Petrobrás, em parceria com o grupo Ultra. A escolha do local deveria ocorrer até o fim deste ano. O governo do estado defende a construção do projeto no Norte Fluminense, alegando que em Itaguaí, devido ao grande número de projetos industriais previstos, haveria problemas ambientais sérios, além de sociais. O secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, garantiu que o governo apoiará o projeto em qualquer local que seja escolhido. No entanto, destaca que os incentivos tributários que serão oferecidos caso seja escolhida a região de Campos, no Norte Fluminense, serão mais atraentes. Segundo os estudos que estão sendo feitos pela Petrobras e pelo grupo Ultra, a opção por Campos representaria um custo adicional de US$ 600 milhões a US$ 1 bilhão, fora os cerca de US$ 3,5 bilhões na refinaria. (O Globo - 09.12.2005)

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Economia Brasileira

1 Lula solicita revisão das contas do PIB ao IBGE

Inconformado com o resultado do PIB no terceiro trimestre, que recuou 1,2% em relação ao período anterior, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou que a equipe econômica peça ao IBGE que faça uma checagem nos dados da atividade econômica apurados entre julho e setembro deste ano. O presidente não pretende que seja feita uma revisão imediata do número divulgado pelo instituto na semana passada, mas para interlocutores próximos tem posto em dúvida a metodologia usada no cálculo do PIB e demonstrado desconforto com a falta de informações mais precisas sobre a composição das contas nacionais do país. Lula já foi informado pelo Ministério do Planejamento de que uma possível revisão do PIB só vai acontecer depois de conhecido o resultado do quarto trimestre, em fevereiro, e, por isso, de lá e da Fazenda não saíram novos números ou previsões. (O Globo - 09.12.2005)

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2 Reservas internacionais chegam a US$ 50,8 bi em novembro

As compras de dólares feitas pelo Banco Central nos últimos meses levaram o país a bater, pela terceira vez consecutiva, recorde de reservas internacionais líquidas, já descontados os pagamentos dos empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI). Em novembro, as reservas estavam em US$ 50,823 bilhões, US$ 4,359 bilhões a mais do que no mês anterior, quando somaram US$ 46,4 bilhões. Em setembro, o total acumulado ficou em US$ 42,950 bilhões. A conta engordou ainda mais no mês passado devido a uma emissão de US$ 500 milhões em bônus, feita pelo Tesouro Nacional. Pesaram sobretudo as compras de dólares do BC, que ficaram em cerca de US$ 3,5 bilhões no período. No ano, as reservas internacionais já cresceram US$ 23,282 bilhões, quase dobrando. Neste período, o Brasil já fez novas captações externas no total de US$ 7,5 bilhões, enquanto o BC comprou no mercado de câmbio cerca de US$ 17 bilhões. (O Globo - 09.12.2005)

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3 Indústria: pior resultado desde 1992

O desempenho da indústria gaúcha é o pior desde 1992. Conforme o Índice de Desempenho Industrial (IDI), houve queda de 4,8% entre janeiro e outubro em relação a igual período do ano passado. Todas as variáveis que compõem o índice tiveram resultado negativo. Em outubro, o recuo foi de 7,89% sobre o mesmo mês de 2004. - Nossa maior preocupação é que a queda é acentuada e não há qualquer sinalização de reversão da tendência - disse Paulo Tigre, presidente da Fiergs. (Zero Hora - 09.12.2005)

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4 Fecomércio: inadimplência aumentou para 43% em SP

Em São Paulo, de novembro para dezembro, a inadimplência aumentou de 39% para 43%, segundo levantamento da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio). Apesar da alta da inadimplência, diminuiu o número de endividados - de 63% em novembro para 61% em dezembro. No ano passado, 70% dos consumidores estavam endividados em dezembro. Para Abram Szajman, presidente da Fecomércio, a alta da inadimplência foi um dos fatores para o crescimento tímido do faturamento do comércio paulista este ano. (O Globo - 09.12.2005)

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5 Confiança do consumidor diminui em relação a 2004

O índice de confiança do consumidor (ICC), calculado pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) e a FGV, subiu 12% em dezembro, em relação ao mês anterior, mas ficou abaixo do registrado no último mês de 2004. O indicador atingiu 131 pontos neste mês, após registrar 117 pontos em novembro e 141 pontos em dezembro do ano passado. A escala do ICC varia entre zero e 200. A pontuação abaixo de 100 revela pessimismo. A queda de confiança em relação a dezembro de 2004 é vista pelo presidente da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Abram Szajman, como um dos fatores que contribuíram para inibir o desempenho do comércio na região metropolitana de São Paulo este mês. "A confiança é elemento determinante do consumo, principalmente de bens duráveis. A queda da confiança atuou como um limitador para que as vendas mostrassem a expansão esperada." (Valor Econômico - 09.12.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

Hoje pela manhã, às 11h50m, o dólar comercial operava na máxima do dia, com alta de 0,94% sobre o fechamento de quinta-feira, a R$ 2,244 na compra e R$ 2,246 na venda. A alta do dólar é atribuída à realização pelo Banco Central de mais uma leilão de swap reverso. Ontem, o dólar comercial voltou a subir, ainda sob efeito de um ajuste de posições por parte dos investidores. A moeda americana terminou cotada a R$ 2,2230 para a compra e R$ 2,2250 para a venda, com valorização de 1,36%. Na máxima do dia, a divisa atingiu o preço de R$ 2,2270. (O Globo Online e Valor Online - 09.12.2005)

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Internacional

1 EDF vai acabar com mais de 6 mil postos de trabalho

A direção da EDF anunciou ontem que eliminará mais de 6 mil postos de trabalho até o final de 2007, na base de aposentadorias e sem demissões. De um total de 9 mil aposentadorias previstas até 2007, a EDF prevê substituir "uma de cada três ou uma de cada quatro, conforme as funções", ou seja, uma redução de efetivos de entre 6 mil e 6.500. (Gazeta Mercantil - 09.12.2005)

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2 EDF pretende investir 400 bi de euros em cinco anos

O grupo francês EDF anunciou que prevê investir € 400 bilhões (US$ 468,87 bilhões) em cinco anos, mais da metade na França, e em todos os setores: produção, transporte e distribuição de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 09.12.2005)

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3 Usina nuclear no México

O México planeja construir uma usina nuclear e fortalecer a atual, em Laguna Verde, no Estado de Veracruz, segundo o jornal "Reforma". Após uma década sem realizar mudanças no reator devido às pressões de ambientalistas, o governo decidiu expandir esta forma de geração de energia, mais econômica. A Comissão Federal da Eletricidade quer ampliar Laguna Verde para gerar 196 megawatts aos 1.364 que já produz, 5% da energia elétrica que o país consome. Não foi divulgada a localização da nova usina, mas ela deverá começar a produção em 2015. (Valor Econômico - 09.12.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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