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        nº 1.713 
        - 08 
        de dezembro 
        de 2005 Índice  
        Regulação e Novo Modelo 
         Empresas Leilões Oferta 
        e Demanda de Energia Elétrica Gás 
        e Termelétricas Grandes 
        Consumidores Economia 
        Brasileira Internacional 
 Regulação e Novo Modelo 1 Governo quer leiloar complexo do rio Madeira em 2006 O ministro 
        Silas Rondeau anunciou ontem, 7 de dezembro, os planos do governo de leiloar 
        a concessão do complexo hidrelétrico do rio Madeira no primeiro semestre 
        do ano que vem. A intenção do ministério é obter a licença ambiental prévia 
        do empreendimento até abril, o que permitiria realizar um novo leilão 
        de energia, cujo principal produto seria Madeira, entre maio de junho 
        de 2006. O custo de construção do projeto é estimado em US$ 5,6 bilhões, 
        a serem arcados pelo consórcio de empresas que vencerem a licitação. Com 
        o complexo de Madeira, o governo busca garantir o suprimento de energia 
        entre 2010 e 2015, período em que as projeções oficiais indicam a necessidade 
        de agregar 16 mil MW médios ao sistema elétrico para afastar o risco de 
        apagão. Essa estimativa leva em conta crescimento anual, para o período, 
        de 4% do PIB e de 4,8% do consumo de energia. O projeto do rio Madeira 
        asseguraria 4,2 mil MW médios de energia firme.Na sexta-feira passada, 
        o Ibama aceitou o estudo de impacto ambiental preparado por Furnas e pela 
        Odebrecht, detentoras do registro da Aneel para fazer o inventário e os 
        trabalhos de viabilidade do projeto. Agora a autarquia distribuirá o EIA-Rima 
        às partes interessadas, publicará um edital e convocará audiências públicas. 
        (Valor Econômico - 08.12.2005)  2 MME: projeto do rio Madeira deve funcionar a partir de 2010 A estimativa 
        do MME é que o processo do complexo hidrelétrico do rio Madeira seja completado 
        até fevereiro. Se a concessão do projeto for feita em junho de 2006, o 
        cronograma estabelecido pelo ministro Silas Rondeau aponta que o complexo 
        comece a funcionar, ainda de forma tímida, a partir de 2010. Nesse ano 
        entrariam em operação 900 MW, que aumentariam paulatinamente até atingir 
        4,4 mil MW em 2012 e 6,4 mil MW, em 2014. A projeção considera um crescimento 
        médio de 4% do PIB do País e um aumento de 4,8% do consumo de energia 
        a cada ano desse período. Segundo o ministro, o complexo será licitado 
        como uma só unidade. As duas usinas do complexo do Rio Madeira terão capacidade 
        instalada para gerar 7 mil MW médios e demandarão investimentos de US$5,6 
        bilhões. A conclusão dessas obras permitiria reduzir em 90% o custo da 
        CCC. Rondeau procurou ainda desvincular a prioridade atribuída a Madeira 
        da decisão do governo de construir ou não a usina nuclear de Angra 3. 
        O ministro garantiu, porém, que o custo da energia gerada pelo complexo 
        hidrelétrico será "bem inferior" ao preço de uma nova central nuclear. 
        (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 08.12.2005)  3 Governo levará outros empreendimentos a leilão Como a demanda 
        de energia não será totalmente atendida apenas com as usinas do Rio Madeira, 
        o governo terá que leiloar a concessão de outros empreendimentos, como 
        por exemplo Belo Monte. A construção de Angra 3 não está descartada, disse 
        o ministro. Rondeau destacou que o projeto do Rio Madeira tem também a 
        característica de ser um fator de integração regional, pois garantirá 
        a navegabilidade do rio. Há previsão de construção de duas eclusas, o 
        que ocorrerá dependendo da demanda do comércio local. Essas obras não 
        terão de ser construídas necessariamente pelos vencedores do leilão. O 
        ministro disse que o projeto facilitará o escoamento da soja produzida 
        na região. Para incluir o complexo do Rio Madeira no sistema interligado, 
        o MME pretende leiloar um novo conjunto de LTs entre Porto Velho e Cuiabá, 
        com capacidade para transmitir 14,5 mil MW. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005) 
         4 
        Aneel: audiência pública sobre regras da CCC  5 Aneel: critérios de repasse das variações das cotas de custeio do Proinfa A Aneel 
        estabeleceu na terça-feira, 6 de dezembro, os critérios e procedimentos 
        de apuração e repasse das variações nas cotas de custeio do para a tarifa 
        de uso dos sistemas de distribuição. Segundo a Aneel, esses valores serão 
        registrados na CVAPro. O saldo da CVAPro, será formado pela diferença 
        entre o valor da cota de custeio do último reajuste tarifário anual e 
        o valor efetivamente recolhido à Eletrobrás, incluindo as respectivas 
        remunerações financeiras. Essa diferença é que será utilizada na formação 
        da Tusd. Entre outras determinações, a Aneel estabeleceu que as distribuidoras 
        terão que iniciar a contabilização do saldo da CVAPro a partir da data 
        de entrada em vigor da resolução 127/2004, que define as cotas de custeio 
        do Proinfa para 2006, entre outros pontos. O valor da CVAPro será considerado 
        no cálculo dos reajustes tarifários anuais e da revisão tarifária periódica. 
        (Canal Energia - 07.12.2005) 
         6 Aneel: procedimentos para declaração de inflexibilidade de térmicas A Aneel 
        estabeleceu na terça-feira, 6 de dezembro, os procedimentos a serem adotados 
        pelo ONS no caso de declaração de inflexibilidade de geração de térmicas 
        com despacho centralizado. Entre outras decisões, a resolução determina 
        que os geradores térmicos terão que submeter ao ONS, até 30 de novembro 
        de cada ano, a declaração dos valores de inflexibilidade de geração para 
        os cinco anos seguintes, discretizados em base mensal. Neste caso, se 
        as usinas tiverem garantia física fixada pelo MME, a média dos valores 
        de inflexibilidade deverá ser maior ou igual ao utilizado no cálculo da 
        garantia. Além disso, as usinas que não dispõem de garantia física também 
        deverão informar ao operador os valores da inflexibilidade. A resolução 
        determina ainda que os valores mensais de inflexibilidade poderão ser 
        declarados de modo a atender os requisitos de sazonalidade de operação 
        da usina. (Canal Energia - 07.12.2005)  7 ANA começa a implementar o Sistema Nacional de Informações dos Recursos Hídricos A Agência Nacional de Águas iniciou na terça-feira (06/12) a implementação do Sistema Nacional de Informações dos Recursos Hídricos. Os usuários poderão acessar o módulo com informações sobre quantidade e a qualidade da água disponível nas bacias. Outros cinco módulos serão implementados até o final de 2007: documental (com as informações sobre as bacias hidrográficas); planejamento; operações hidráulicas (das usinas e barragens); regulação (com o cadastro de usuários); e e totologia hidráulica (georeferenciamento com as coordenadas os rios e bacias do país). O SNIRH demandará a integração das informações dos rios de domínio de estados e da União, por isso, o processo será lento. O banco de dados do SNIRH conterá informações como precipitação, vazão dos rios, dados geográficos, cadastro dos usuários e coletâneas dos trabalhos acadêmicos e científicos já realizados. O site do SNRIH é http://snirh.ana.gov.br/ (Canal Energia - 07.12.2005) 8 
        ANA estreita relação com o setor elétrico  
 Empresas 1 Eletrobrás quer direito de construir hidrelétricas com cerca de 1.200 MW O grupo 
        Eletrobrás quer garantir o direito de construir hidrelétricas com cerca 
        de 1.200 MW de potência no leilão de energia nova. Aloísio Vasconcelos, 
        considera o valor de R$ 116 por MW/h fixado pelo Governo como "bastante 
        razoável". Das hidrelétricas que deverão ser licitadas, a estatal quer 
        participar de pelo menos quatro, sempre mantendo o limite de 49% do controle 
        acionário, até para viabilizar o acesso ao financiamento do BNDES. As 
        hidrelétricas vistas com maior interesse são as de Dardanelos, Simplício, 
        Mauá e Bagüari. A estratégia do grupo é fazer as ofertas em nome da holding 
        e não por meio das controladas. O executivo acredita que as empresas privadas 
        também participarão do leilão, apesar da reclamação dos empresários. (Jornal 
        do Commercio - 08.12.2005)  2 Eletrobrás: interesse nas usinas "botox" Além de hidrelétricas novas, a Eletrobrás está interessada nas chamadas usinas "botox". (40%). A Eletrosul deve ficar com a participação da CEEE (20%). A CPFL manterá os 40% na usina. A energia será vendida às distribuidoras da própria CPFL. A intenção da Eletrobrás é concluir a compra até o final deste mês e iniciar a construção da barragem em março. (Jornal do Commercio - 08.12.2005) 3 Governo do RS acelera processo para desverticalização da CEEE Até meados 
        de fevereiro de 2006, o governo do Rio Grande do Sul deve voltar a encaminhar 
        à Assembléia Legislativa a emenda constitucional que dispensa plebiscito 
        para separação das atividades da CEEE. Uma carta do diretor-geral da Aneel, 
        Jerson Kelman, dirigida ao governador Germano Rigotto, mencionou a possibilidade 
        de perda da concessão da CEEE caso os prazos previstos não sejam cumpridos. 
        Na correspondência, Kelman deixa clara a obrigatoriedade da divisão entre 
        as áreas de distribuição e as de geração e transmissão. O diretor-geral 
        lembra que o prazo concedido para a separação foi aumentado de 16 de setembro 
        de 2005 para 30 de junho de 2006 e frisa que a prorrogação só pode ocorrer 
        uma vez. Ontem, o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir 
        Andres, disse que a intenção do governo é enviar a emenda constitucional 
        à Assembléia assim que terminar o recesso de verão, em fevereiro. "Nós 
        fizemos uma consulta, e a carta foi clara. Se não aprovarmos a modificação, 
        há risco de penalidades, entre as quais a perda da concessão", ponderou 
        Andres. (Zero Hora - 08.12.2005)  4 
        Eletrosul e CEEE investem na construção de subestação no RS  No pregão 
        do dia 07-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.756,79 pontos, representando 
        uma baixa de 1,40% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 
        1,87 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização 
        de 1,40%, fechando a 9.546,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o 
        seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,40 ON e R$ 38,50 PNB, 
        baixa de 2,04% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão 
        anterior. Na abertura do pregão do dia 08-12-2005 as ações da Eletrobrás 
        foram cotadas a R$ 38,40 as ações ON, estável em relação ao dia anterior 
        e R$ 38,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop 
        - 08.12.2005)  O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo concedeu à Furnas, no dia 2 de dezembro, a licença de operação para a subestação Viana, em 345 kV/138 kV, e para a linha de transmissão associada, em 345 kV. A subestação e a LT estão localizadas na região metropolitana de Vitória e reforçarão o suprimento de energia no estado, segundo a empresa. (Canal Energia - 07.12.2005) A terceirização de serviços como reparos, realização de obras e troca de transformadores realizada nos últimos cinco anos nas distribuidoras da Neonergia - Coelba e Celpe - foi baseada na implantação da solução Citrix Presentation Server. O software permitiu a holding utilizar aplicativos que agilizam o cumprimento da ordem pelas empreiteiras contratadas. (Canal Energia - 07.12.2005) A Eletronorte 
        começou a implementar uma nova ferramenta de manutenção preventiva nas 
        subestações dos sistemas que opera. O software DianE 1.7.2 possibilita 
        a padronização dos métodos de análise e a integração de sistemas de supervisão, 
        controle e monitoramento de equipamentos de subestações em um único aplicativo. 
        O sistema DianE é resultado dos projetos de pesquisa e desenvolvimento 
        da carteira Aneel, desenvolvidos por meio de parcerias entre a Eletronorte, 
        Cepel e empresas do Grupo Eletrobrás. (Canal Energia - 07.12.2005)  
 Leilões 1 Leilão de energia nova: mais 36 empresas credenciadas Mais 36 
        empresas foram credenciadas a participar do leilão de energia com a divulgação 
        do resultado da apreciação de recursos pela Comissão Especial de Licitação 
        da Aneel, ontem, 7 de dezembro. No total, 141 empresas participarão do 
        leilão. O comunicado com a lista das novas habilitadas será publicado 
        hoje(08/12) no Diário Oficial da União e está disponível na página da 
        Aneel na internet, no link Licitações/Editais de Geração. Até a próxima 
        quarta-feira (14/12), as empresas credenciadas terão de depositar as garantias 
        de proposta e as garantias financeiras necessárias à participação no leilão. 
        (Aneel - 07.12.2005)  2 Leilão de energia nova: elétricas desistem de comprar novas concessões A CPFL Energia, tida como uma das favoritas para levar ao menos uma das concessões, ficará de fora da disputa, segundo o presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr. Ele afirmou disse que não fará lances por novas hidrelétricas, mas apenas entrará comprando energia para as distribuidoras do grupo. A Energias do Brasil avalia se há a viabilidade para algum dos projetos anteriormente pensados, disse Vasco Barcellos, diretor financeiro do grupo. A Tractebel também sinaliza que ficará de fora do leilão, assim como a Cemig, segundo fontes próximas das duas empresas, que dizem que os custos de construção dos projetos não garante remuneração mínima de 15% sobre o investimento. A Copel, afirmou que reavalia em conjunto com a sua parceira, a Eletrosul, alguns empreendimentos no Paraná. A usina Ipueiras foi descartada definitivamente pelo secretário executivo do MME, Nelson Hubner, por impossibilidade de obter a licença prévia a tempo. (Valor Econômico - 08.12.2005) 3 Leilão de energia nova: MPX está fora O empresário 
        Eike Batista, da MPX, informou ontem que não vai participar do leilão 
        de energia nova. Batista planeja construir uma térmica de 43 MW em Mato 
        Grosso do Sul, batizada de TermoPantanal, e outra em Porto Suárez, na 
        Bolívia, com potência de 170 MW, em sociedade com a CRE. Ele havia habilitado 
        as duas unidades para o leilão. Essa última teria a energia exportada 
        para o Brasil. Mas Batista diz que não é possível assumir o risco cambial 
        e da compra do gás na Bolívia. Ele aponta outro ponto: o fato de existirem 
        três critérios de correção diferentes para energia térmica gerada de diferentes 
        fontes no leilão. "Não dá para operar uma usina tendo 75% da compra de 
        gás reajustada em dólar enquanto a energia vendida será corrigida pelo 
        IPCA. Existem picos no preço e um risco de descasamento que quebram o 
        investidor", disse Batista. O empresário lamentou o fato dessa regra tirar 
        a MPX do leilão. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o 
        caso de Batista é muito específico e que o objetivo do governo ao estabelecer 
        o IPCA como índice é tirar a variação cambial dos contratos. (Valor Econômico 
        - 08.12.2005)  4 Leilão de energia nova: governo divulga garantias físicas de termelétricas O MME divulga 
        nesta quinta-feira, 8 de dezembro, portaria com as garantias físicas dos 
        empreendimentos termelétricos para o leilão de energia nova. Segundo o 
        presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o documento trará os números relativos 
        a 128 projetos, dos quais 78 já foram habilitados e 50 ainda se encontram 
        em fase de análise. Além das garantias físicas, a EPE também definiu os 
        valores do COP e CEC, cujo processo de elaboração contou com auditoria 
        da KPMG. Sobre o financiamento do BNDES para projetos termelétricos que 
        disputarão o leilão de energia nova, o executivo considerou as regras 
        bastante atrativas. Tolmasquim mais uma vez se mostrou otimista com liberação 
        das licenças prévias de outros quatro projetos de novos empreendimentos 
        para o leilão. (Canal Energia - 07.12.2005)  5 Leilão de energia nova: BNDES aprova condições para financiamento de térmicas O BNDES 
        aprovou na terça-feira, 6 de dezembro, o programa de financiamento para 
        os projetos de termelétricas participantes do leilão de energia nova. 
        Segundo o banco, a mudança em relação ao anterior é que a instituição 
        poderá financiar também importação de máquinas e equipamentos, sem similar 
        nacional, exclusivamente para as novas térmicas. Para os financiamentos 
        à produção nacional de bens e serviços, o custo financeiro será de 80% 
        da TJLP e 20% mediante subscrição, pelo BNDES, de debêntures indexadas 
        ao IPCA emitidas pela empresa tomadora dos recursos. No caso de importação 
        de máquinas e equipamentos sem similar nacional, as condições serão 100% 
        em debêntures indexadas ao IPCA ou financiamento atrelado à variação do 
        dólar, caso as condições de mercado não permitam a captação em moeda local. 
        O custo da debênture será composto pela variação do IPCA, acrescida da 
        taxa referencial de mercado, equivalente ao custo de mercado de Notas 
        do Tesouro Nacional, além de margem fixa do BNDES, de 2,5% ao ano. O prazo 
        de amortização é de até 12 anos, contados a partir da data de subscrição 
        da debênture. Em relação às garantias, segundo o banco, as condições são 
        semelhantes à do Programa de Financiamento de Geração de Energia Elétrica. 
        (Canal Energia - 07.12.2005)  6 Licença de Dardanelos depende de aprovação da Assembléia Legislativa do MT Em reunião 
        realizada nesta quarta-feira, 7 de dezembro, o Conselho Estadual do Meio 
        Ambiente do Mato Grosso decidiu encaminhar ofício à Assembléia Legislativa 
        do estado pedindo a votação da inclusão de Dardanelos, após a análise 
        de um parecer da equipe técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente 
        favorável à concessão da licença. O Ministério Público Estadual pediu 
        vistas ao processo. Apesar de favorável, o parecer apresentou 24 ressalvas 
        ao processo. A decisão final do Consema será conhecida apenas em fevereiro. 
        No entanto, de acordo com o Código Ambiental do Estado, a secretaria ambiental 
        pode conceder a licença prévia, independente da decisão do conselho. Neste 
        caso, o poder da decisão final é da Assembléia Legislativa. A licença, 
        caso seja concedida, terá validade de oito meses, prazo em que os problemas 
        apontados nas ressalvas terão que ser corrigidos, ao mesmo tempo em que 
        o empreendedor pleiteará a licença de instalação. (Canal Energia - 07.12.2005) 
         
 Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,2% Os reservatórios 
        operam com 61,2% da capacidade de armazenamento, elevação de 0,23% em 
        relação ao dia anterior. O nível está 35,8% acima da curva de aversão 
        ao risco. As usinas de M.Moraes e São Simão estão com 85,2% e 84,9% de 
        volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 07.12.2005)  2 Sul opera com 85,2% de volume armazenado Na região, os reservatórios estão em 85,2% da capacidade, redução de 0,5% em comparação à segunda. A usina de G.Ney Braga opera com 89,8% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 07.12.2005) 3 NE: 53,9% de volume armazenado O nível 
        das reservas está em 53,9% na região, aumento de 0,2% em comparação à 
        medição anterior. O nível está 35,2% acima da curva de aversão. A hidrelétrica 
        de Sobradinho conta com 49,3% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia 
        - 07.12.2005)  4 Norte: índice de armazenamento está em 34,5% Os reservatórios 
        da região estão com 34,5% da capacidade, alta de 0,1% em relação à segunda-feira, 
        5. A usina de Tucuruí opera com 27,1% de volume armazenado. (Canal Energia 
        - 07.12.2005)  
 Gás e Termoelétricas 1 Petrobras planeja investimentos de R$ 38,5 bi para o ano de 2006 A Petrobras vai investir R$ 38,54 bilhões em 2006, dos quais metade vai para projetos de exploração e produção. Segundo o diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, a estratégia é repartir os investimentos para que cada vez mais regiões sejam beneficiadas pela estatal. Por enquanto, 80% da produção nacional está concentrada na Bacia de Campos, mas, com o declínio natural dessa reserva, a tendência é a descentralização, com importantes pólos nas bacias de Santos e Espírito Santo. Com investimentos crescentes em aumento de produção, a tão esperada auto-suficiência em petróleo chegou e se consolidará no próximo ano. A produção média de óleo será de 1,91 milhão de barris por dia, acima dos cerca de 1,8 milhão de barris consumidos diariamente pelo País. A Petrobras também pretende aumentar a atuação no exterior, com a produção chegando a 317 mil barris diários. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005) 2 Petrobras vai investir US$ 1 bi em parceria com a PDVSA para construção de unidade de processamento de petróleo venezuelano O diretor 
        da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, detalhou a parceria 
        entre a Petrobras e a venezuelana PDVSA. Segundo ele, a estatal brasileira 
        vai produzir de 70 a 100 mil barris de petróleo no país vizinho, além 
        da parceria na construção da refinaria no Brasil. "Ainda este mês lançamos 
        a pedra fundamental da refinaria de Pernambuco com a PDVSA e esse projeto 
        está vinculado à produção de óleo pesado na faixa do Orinoco, na Venezuela. 
        Vamos ter uma produção enorme na Venezuela", afirmou Cerveró. Sobre a 
        produção de óleo na Venezuela, o diretor informou que o óleo produzido 
        será pesado, o que exigirá a construção de uma unidade de pré-processamento 
        no valor de US$ 1 bilhão no país, para igualar o óleo venezuelano ao de 
        Marlim, produzido na bacia de Campos. O início da produção está previsto 
        para 2009. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)  3 Petrobras busca novas oportunidades de refinarias no exterior O diretor 
        da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, disse que a Petrobras 
        está buscando oportunidades de refinarias na Europa e Ásia, seguindo a 
        política de investir pesado no refino do petróleo brasileiro no exterior 
        para agregar valor. "Temos uma missão agora na China. As melhores margens 
        são nos EUA, mas temos que procurar também outras oportunidades, porque 
        a partir de 2010 exportaremos 500 mil barris diários, concorrendo com 
        o óleo do México, Venezuela e Canadá, temos que agregar valor ao nosso 
        óleo", explicou. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)  4 Sulgás planeja investimentos de R$ 21 mi em 2006 A Sulgás 
        aposta no mercado, enquanto espera uma solução definitiva para o suprimento 
        de gás natural no Estado do Rio Grande do Sul. A empresa planeja investir 
        R$ 21 milhões em 2006, principalmente na expansão dos ramais de distribuição. 
        A distribuidora de gás natural terá capacidade adicional de 400 mil metros 
        cúbicos/dia em 2006, o que pode elevar o total para 2,7 milhões de metros 
        cúbicos diários. O aumento será possível com o deslocamento de uma estação 
        de compressão de Biguaçu para Siderópolis (SC). A possibilidade de operação 
        da TermoCanoas com óleo em vez de gás poderá liberar mais produto. (Zero 
        Hora - 08.12.2005)  5 Sindicom: consumo de combustível terá aumento de 1% em 2005 O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), João Pedro Gouvêa Vieira Filho, informou que o consumo de combustíveis este ano ficará em cerca de 79 bilhões de litros, representando um aumento de pouco mais de 1% em comparação aos 78 bilhões vendidos no ano passado. O presidente do Sindicom explicou que a renda do trabalhador no mercado interno não acompanhou a elevação dos preços dos combustíveis puxados pela cotação internacional. João Pedro afirma que o mercado de combustíveis em 2006 deve ficar praticamente igual ao deste ano. Segundo ele, os preços do petróleo não deverão cair no próximo ano, assim como a economia não deverá ter um crescimento significativo. No caso da gasolina, o Sindicom estima um crescimento de 1,6% frente a 2004, quando foram vendidos 23,1 bilhões de litros. O consumo de óleo diesel deverá crescer apenas 0,6% com um total de 39,4 bilhões de litros no ano. O consumo de GNV deverá crescer 20% em relação ao ano anterior, com um total de 1,9 bilhão de metros cúbicos. (O Globo - 08.12.2005) 
 Grandes Consumidores 1 MBP vai instalar unidade no Estado do RJ A indústria 
        brasileira de transformação plástica, MBP, já negociou com o Governo do 
        Estado do Rio de Janeiro a implantação de sua unidade em terreno de 15 
        mil metros quadrados, no município de Belford Roxo. O anúncio foi feito 
        ontem pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. 
        "Serão investidos R$ 45 milhões na construção desta nova unidade, que 
        contará com incentivos fiscais do Governo do Estado e irá gerar 350 novos 
        empregos. Os cursos para formar técnicos na área de polímeros já estarão 
        funcionando ano que vem. A expectativa é que a MPB também comece a operar 
        ainda no primeiro semestre do ano. O Pólo Gás-Químico já atraiu 20 empresas 
        para a região e a chegada de mais esta faz parte do programa do Governo 
        do Estado para atrair empresas", comemorou Victer. (Jornal do Commercio 
        - 08.12.2005)  2 Governo do RJ e Grupo Ultra divergem quanto à localização de Usina Petroquímica Básica A defesa 
        da instalação da Usina Petroquímica Básica (UPB) no distrito de Gurirri, 
        em Campos, pelo governo fluminense, poderá levar ao desmantelamento do 
        projeto, que tem investimentos previstos de cerca de R$ 3 bilhões. O presidente 
        do Grupo Ultra, Paulo Cunha, deixou claro que sua empresa - que toca a 
        UPB em parceria com a Petrobras e o BNDES - não pretende abrir mão do 
        município de Itaguaí para a localização da unidade, a menos que o governo 
        estadual arque com os gastos adicionais. De acordo com Cunha, a construção 
        da UPB em Guriri custaria mais do que o acréscimo de US$ 600 milhões estimados 
        por analistas do setor. Cunha reconheceu que seria difícil tocar um empreendimento 
        complexo como a UPB sem o apoio de todas as esferas governamentais: município, 
        estado e União. O ponto-chave da discussão pela localização passa pela 
        logística. Enquanto Itaguaí se apresenta como uma opção com boas possibilidades 
        de escoamento de produção, por conta do porto de Sepetiba e das ferrovias, 
        Campos não tem boas estradas, nem malha férrea, nem porto. (Jornal do 
        Commercio - 08.12.2005)  Economia Brasileira 1 Produção industrial registra aumento de 0,1% em outubro, segundo IBGE A produção industrial brasileira ficou praticamente estável em outubro, registrando variação de 0,1% sobre o mês de setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado, divulgado ontem pelo IBGE, ficou acima das expectativas do mercado, que esperava resultado negativo para a produção nacional em outubro. O dado, entretanto, não reverte a trajetória de queda observada pela indústria a partir do segundo semestre do ano. Em setembro a atividade industrial recuou 2,3%. Na comparação com outubro de 2004, houve alta de 0,4% em outubro. Já o acumulado dos últimos 12 meses (4,1%) registrou desaceleração frente ao resultado de setembro (4,4%). A elevação de 0,1% na produção de outubro resultou da expansão de 13 dos 23 ramos industriais pesquisados nas séries com ajuste sazonal. Os destaques positivos ficaram por conta de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,5%), refino de petróleo e produção de álcool (0,9%) e outros produtos químicos (0,8%). As pressões negativas vieram da indústria de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-6,7%) e têxtil (-2,7%).(Jornal do Commercio - 08.12.2005) 2 IBGE: resultado de outubro refletiu as indústrias de bens de consumo duráveis e semiduráveis e não-duráveis A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE assinala que a "indústria sustentou o mesmo patamar de produção do mês anterior, interrompendo o movimento de queda registrado em setembro (-2,3% frente a agosto)". O resultado de outubro, segundo o IBGE, refletiu as indústrias de bens de consumo duráveis e semiduráveis e não-duráveis. De um lado, bens duráveis avançaram 2,8% e, de outro, bens de capital, que medem os investimentos, recuaram 3,9%. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005) 3 
        Produção de bens de capitais registra queda de 3,9% em outubro  4 Produção de veículos apresentou crescimento de 12% em novembro De acordo 
        com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), 
        a produção de veículos em novembro cresceu 12% ante outubro e 5,8% ante 
        novembro do ano passado, o melhor desempenho do setor no ano. Já a Federação 
        Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) anunciou 
        que as vendas de veículos em novembro cresceram 15,4% em relação a outubro, 
        o melhor desempenho para as vendas em um mês de novembro dos últimos dez 
        anos. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)  5 Ipea e Iedi esperam retomada do crescimento Estevão 
        Kopschitz, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avalia 
        que outubro pode ter sido uma transição para o reinício do crescimento. 
        Já Julio Sérgio Gomes de Almeida, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento 
        Industrial (Iedi) espera um quarto trimestre melhor do que o anterior, 
        mas avisa que uma reação mais forte do só ocorrerá no próximo trimestre. 
        (O Estado de São Paulo - 08.12.2005)  6 CNI apresenta documento com propostas para melhorar setor de infra-estrutura A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico Industrial (CNDI) um documento com uma série de propostas para melhorar o setor de infra-estrutura. A "Agenda Mínima Para a Infra-Estrutura" foi entregue na última reunião do ano do Conselho. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, avaliou como positivo os resultados obtidos nas reuniões que ocorreram durante o ano, tendo sido até discutidas questões relacionadas a investimentos. "Mas quero registrar que temos discutido questões como a TJLP. É com esse escopo que o Conselho vem trabalhando. Nossa avaliação é positiva do governo", disse. (Investnews - 07.12.2005) 7 
        Pesquisa do Ciesp: indústrias de SP apontam falta de demanda e valorazação 
        do real como maiores riscos para 2006  8 Aumento da demanda externa e desvalorização do real são apontados como maiores oportunidades pela indústria de SP As grandes 
        oportunidades apontadas pelas indústrias de SP na pesquisa realizada pelo 
        Ciesp para 2006 são aumento da demanda externa (36%), desvalorização do 
        real (34%) em função da trajetória de queda do juro básico (Selic), que 
        é apontada por 26% das indústrias como uma das oportunidades. Outros fatores 
        indicados como oportunidades para o ano que vem são a manutenção da oferta 
        de crédito ao consumidor (21%), expansão do comércio eletrônico entre 
        empresas (15%), aquecimento do mercado doméstico (15%), ampliação da isenção 
        do ICMS no programa Simples paulista. (Investnews - 07.12.2005)  Após cair 
        abaixo dos R$ 2,17 pela manhã, a moeda norte-americana passou a mostrar 
        ganhos sobre o real com o término do leilão de swap cambial reverso do 
        BC. A correção para cima nas cotações foi ampliada com a intervenção da 
        autoridade monetária no segmento de câmbio à vista, nos últimos momentos 
        do pregão. Desse modo, o dólar terminou valendo R$ 2,1930 na compra e 
        R$ 2,1950 na venda, com alta de 0,82% sobre os valores de ontem. No mercado 
        de câmbio de hoje, o dólar reduz lentamente o ritmo de alta. A moeda americana 
        subia 0,32% às 12h11m, cotada por R$ 2,199 na compra e R$ 2,201 na venda. 
        (O Globo Online e Valor Online - 08.12.2005)  
 Internacional 1 EDP vende sua participação na Galp para Amourim A EDP anunciou 
        ontem, 7 de dezembro, a venda de sua participação de 14,268% na companhia 
        estatal Galp Energia para o Americo Amorim Group por  720,5 milhões. 
        A empresa terá ganho de aproximadamente  398 milhões com o negócio. O 
        Americo Amorim Group pagou 20% do preço ontem e deverá quitar o restante 
        em 30 de janeiro. A venda foi anunciada horas depois que outro acionista 
        da Galp Energia, a italiana ENI, informou que estava disposta a entrar 
        em leilão pela participação da EDP. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)  2 Petrobras pode firmar parceria com a CVRD para extração de gás natural em Moçambique Nestor Cerveró 
        antecipou que a Petrobras deve assinar ainda este mês uma parceria com 
        a Companhia Vale do Rio Doce em Moçambique, para extrair gás no país onde 
        a mineradora vem pesquisando a produção de carvão. "Estamos elaborando 
        um acordo para produção de gás para ser aplicada na área de siderurgia. 
        Vai ser uma joint-venture para produzir gás", limitou-se a informar o 
        diretor. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)  3 Chefe da AIEA aponta impaciência da comunidade internacional com o Irã O chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed el Baradei, afirmou ontem que a comunidade internacional está perdendo a paciência com o Irã. A afirmação de El Baradei diz respeito às atividades nucleares do país do Oriente Médio, que retomou o processo de enriquecimento de urânio. Mohamed el Baradei confirmou que a comunidade internacional está preocupada quanto à possibilidade de o Irã desenvolver armamento nuclear e disse que "esta janela [para encontrar uma solução para o impasse] não ficará aberta para sempre". Baradei disse ainda que a preocupação com a possibilidade de o Irã adquirir o know-how para o enriquecimento de urânio se deve ao fato de que, "se um Estado obtém a habilidade de enriquecer urânio, ele não está longe de produzir armas nucleares". Mohamed el Baradei descartou, porém, a alternativa de solucionar esse problema por meio da força. (Folha de São Paulo - 08.12.2005) 
 Equipe 
        de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite 
        o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas 
        do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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