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IFE: nº 1.713 - 08 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo quer leiloar complexo do rio Madeira em 2006
2 MME: projeto do rio Madeira deve funcionar a partir de 2010
3 Governo levará outros empreendimentos a leilão
4 Aneel: audiência pública sobre regras da CCC
5 Aneel: critérios de repasse das variações das cotas de custeio do Proinfa
6 Aneel: procedimentos para declaração de inflexibilidade de térmicas
7 ANA começa a implementar o Sistema Nacional de Informações dos Recursos Hídricos
8 ANA estreita relação com o setor elétrico

Empresas
1 Eletrobrás quer direito de construir hidrelétricas com cerca de 1.200 MW
2 Eletrobrás: interesse nas usinas "botox"
3 Governo do RS acelera processo para desverticalização da CEEE
4 Eletrosul e CEEE investem na construção de subestação no RS
5 Cotações da Eletrobrás

Leilões
1 Leilão de energia nova: mais 36 empresas credenciadas
2 Leilão de energia nova: elétricas desistem de comprar novas concessões
3 Leilão de energia nova: MPX está fora

4 Leilão de energia nova: governo divulga garantias físicas de termelétricas

5 Leilão de energia nova: BNDES aprova condições para financiamento de térmicas

6 Licença de Dardanelos depende de aprovação da Assembléia Legislativa do MT

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,2%
2 Sul opera com 85,2% de volume armazenado
3 NE: 53,9% de volume armazenado

4
Norte: índice de armazenamento está em 34,5%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras planeja investimentos de R$ 38,5 bi para o ano de 2006
2 Petrobras vai investir US$ 1 bi em parceria com a PDVSA para construção de unidade de processamento de petróleo venezuelano
3 Petrobras busca novas oportunidades de refinarias no exterior
4 Sulgás planeja investimentos de R$ 21 mi em 2006
5 Sindicom: consumo de combustível terá aumento de 1% em 2005

Grandes Consumidores
1 MBP vai instalar unidade no Estado do RJ
2 Governo do RJ e Grupo Ultra divergem quanto à localização de Usina Petroquímica Básica

Economia Brasileira
1 Produção industrial registra aumento de 0,1% em outubro, segundo IBGE
2 IBGE: resultado de outubro refletiu as indústrias de bens de consumo duráveis e semiduráveis e não-duráveis

3 Produção de bens de capitais registra queda de 3,9% em outubro
4 Produção de veículos apresentou crescimento de 12% em novembro
5 Ipea e Iedi esperam retomada do crescimento
6 CNI apresenta documento com propostas para melhorar setor de infra-estrutura
7 Pesquisa do Ciesp: indústrias de SP apontam falta de demanda e valorazação do real como maiores riscos para 2006
8 Aumento da demanda externa e desvalorização do real são apontados como maiores oportunidades pela indústria de SP
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 EDP vende sua participação na Galp para Amourim
2 Petrobras pode firmar parceria com a CVRD para extração de gás natural em Moçambique
3 Chefe da AIEA aponta impaciência da comunidade internacional com o Irã

Regulação e Novo Modelo

1 Governo quer leiloar complexo do rio Madeira em 2006

O ministro Silas Rondeau anunciou ontem, 7 de dezembro, os planos do governo de leiloar a concessão do complexo hidrelétrico do rio Madeira no primeiro semestre do ano que vem. A intenção do ministério é obter a licença ambiental prévia do empreendimento até abril, o que permitiria realizar um novo leilão de energia, cujo principal produto seria Madeira, entre maio de junho de 2006. O custo de construção do projeto é estimado em US$ 5,6 bilhões, a serem arcados pelo consórcio de empresas que vencerem a licitação. Com o complexo de Madeira, o governo busca garantir o suprimento de energia entre 2010 e 2015, período em que as projeções oficiais indicam a necessidade de agregar 16 mil MW médios ao sistema elétrico para afastar o risco de apagão. Essa estimativa leva em conta crescimento anual, para o período, de 4% do PIB e de 4,8% do consumo de energia. O projeto do rio Madeira asseguraria 4,2 mil MW médios de energia firme.Na sexta-feira passada, o Ibama aceitou o estudo de impacto ambiental preparado por Furnas e pela Odebrecht, detentoras do registro da Aneel para fazer o inventário e os trabalhos de viabilidade do projeto. Agora a autarquia distribuirá o EIA-Rima às partes interessadas, publicará um edital e convocará audiências públicas. (Valor Econômico - 08.12.2005)

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2 MME: projeto do rio Madeira deve funcionar a partir de 2010

A estimativa do MME é que o processo do complexo hidrelétrico do rio Madeira seja completado até fevereiro. Se a concessão do projeto for feita em junho de 2006, o cronograma estabelecido pelo ministro Silas Rondeau aponta que o complexo comece a funcionar, ainda de forma tímida, a partir de 2010. Nesse ano entrariam em operação 900 MW, que aumentariam paulatinamente até atingir 4,4 mil MW em 2012 e 6,4 mil MW, em 2014. A projeção considera um crescimento médio de 4% do PIB do País e um aumento de 4,8% do consumo de energia a cada ano desse período. Segundo o ministro, o complexo será licitado como uma só unidade. As duas usinas do complexo do Rio Madeira terão capacidade instalada para gerar 7 mil MW médios e demandarão investimentos de US$5,6 bilhões. A conclusão dessas obras permitiria reduzir em 90% o custo da CCC. Rondeau procurou ainda desvincular a prioridade atribuída a Madeira da decisão do governo de construir ou não a usina nuclear de Angra 3. O ministro garantiu, porém, que o custo da energia gerada pelo complexo hidrelétrico será "bem inferior" ao preço de uma nova central nuclear. (Valor Econômico e Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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3 Governo levará outros empreendimentos a leilão

Como a demanda de energia não será totalmente atendida apenas com as usinas do Rio Madeira, o governo terá que leiloar a concessão de outros empreendimentos, como por exemplo Belo Monte. A construção de Angra 3 não está descartada, disse o ministro. Rondeau destacou que o projeto do Rio Madeira tem também a característica de ser um fator de integração regional, pois garantirá a navegabilidade do rio. Há previsão de construção de duas eclusas, o que ocorrerá dependendo da demanda do comércio local. Essas obras não terão de ser construídas necessariamente pelos vencedores do leilão. O ministro disse que o projeto facilitará o escoamento da soja produzida na região. Para incluir o complexo do Rio Madeira no sistema interligado, o MME pretende leiloar um novo conjunto de LTs entre Porto Velho e Cuiabá, com capacidade para transmitir 14,5 mil MW. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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4 Aneel: audiência pública sobre regras da CCC

A Aneel realizou nesta quarta-feira, dia 7 de dezembro, audiência pública na modalidade documental para analisar a minuta sobre as regras de comercialização de energia, versão janeiro/2006. O período de consulta termina no dia 30 de dezembro. Segundo a Aneel, as alterações a serem feitas nas regras foram propostas pela CCEE e consideram o fim da CCC, o fim dos contratos iniciais e o pagamento de Encargos Sobre o Sistema por autoprodutores e consumidores livres, entre outras mudanças e inclusões. A Aneel realiza também audiência pública na modalidade documental entre os dias 7 e 21 de dezembro, para auxiliar no processo decisório de aprovação das regras de comercialização relativas aos CCEAR. A consulta pretende analisar os ajustes a serem feitos na modelagem de ativos de agentes, modelagem de contratos, penalidades, resultado da comercialização no curto prazo, modulação e alívio de exposição dos CCEARs e ESS, entre outros pontos. (Canal Energia - 07.12.2005)

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5 Aneel: critérios de repasse das variações das cotas de custeio do Proinfa

A Aneel estabeleceu na terça-feira, 6 de dezembro, os critérios e procedimentos de apuração e repasse das variações nas cotas de custeio do para a tarifa de uso dos sistemas de distribuição. Segundo a Aneel, esses valores serão registrados na CVAPro. O saldo da CVAPro, será formado pela diferença entre o valor da cota de custeio do último reajuste tarifário anual e o valor efetivamente recolhido à Eletrobrás, incluindo as respectivas remunerações financeiras. Essa diferença é que será utilizada na formação da Tusd. Entre outras determinações, a Aneel estabeleceu que as distribuidoras terão que iniciar a contabilização do saldo da CVAPro a partir da data de entrada em vigor da resolução 127/2004, que define as cotas de custeio do Proinfa para 2006, entre outros pontos. O valor da CVAPro será considerado no cálculo dos reajustes tarifários anuais e da revisão tarifária periódica. (Canal Energia - 07.12.2005)

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6 Aneel: procedimentos para declaração de inflexibilidade de térmicas

A Aneel estabeleceu na terça-feira, 6 de dezembro, os procedimentos a serem adotados pelo ONS no caso de declaração de inflexibilidade de geração de térmicas com despacho centralizado. Entre outras decisões, a resolução determina que os geradores térmicos terão que submeter ao ONS, até 30 de novembro de cada ano, a declaração dos valores de inflexibilidade de geração para os cinco anos seguintes, discretizados em base mensal. Neste caso, se as usinas tiverem garantia física fixada pelo MME, a média dos valores de inflexibilidade deverá ser maior ou igual ao utilizado no cálculo da garantia. Além disso, as usinas que não dispõem de garantia física também deverão informar ao operador os valores da inflexibilidade. A resolução determina ainda que os valores mensais de inflexibilidade poderão ser declarados de modo a atender os requisitos de sazonalidade de operação da usina. (Canal Energia - 07.12.2005)

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7 ANA começa a implementar o Sistema Nacional de Informações dos Recursos Hídricos

A Agência Nacional de Águas iniciou na terça-feira (06/12) a implementação do Sistema Nacional de Informações dos Recursos Hídricos. Os usuários poderão acessar o módulo com informações sobre quantidade e a qualidade da água disponível nas bacias. Outros cinco módulos serão implementados até o final de 2007: documental (com as informações sobre as bacias hidrográficas); planejamento; operações hidráulicas (das usinas e barragens); regulação (com o cadastro de usuários); e e totologia hidráulica (georeferenciamento com as coordenadas os rios e bacias do país). O SNIRH demandará a integração das informações dos rios de domínio de estados e da União, por isso, o processo será lento. O banco de dados do SNIRH conterá informações como precipitação, vazão dos rios, dados geográficos, cadastro dos usuários e coletâneas dos trabalhos acadêmicos e científicos já realizados. O site do SNRIH é http://snirh.ana.gov.br/ (Canal Energia - 07.12.2005)

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8 ANA estreita relação com o setor elétrico

A relação entre a Agência Nacional de Águas e o setor elétrico vêm se estreitando, segundo Benedito Braga, diretor da ANA. A ANA já trabalha em conjunto com o ONS por causa do monitoramento dos reservatórios e da vazão dos rios. A aproximação, agora, acontece com a Empresa de Pesquisa Energética e a Aneel. A aproximação com a Aneel aconteceu devido ao planejamento dos novos aproveitamentos hídricos. Cabe a ANA verificar a disponibilidade hídrica da região na qual o projeto está sendo analisado. Além de assegurar o uso múltiplo da água", observou Braga. Com a EPE, a ANA trabalha para desenvolver os estudos das bacias, que resultará no plano de recursos hídricos. (Canal Energia - 07.12.2005)


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Empresas

1 Eletrobrás quer direito de construir hidrelétricas com cerca de 1.200 MW

O grupo Eletrobrás quer garantir o direito de construir hidrelétricas com cerca de 1.200 MW de potência no leilão de energia nova. Aloísio Vasconcelos, considera o valor de R$ 116 por MW/h fixado pelo Governo como "bastante razoável". Das hidrelétricas que deverão ser licitadas, a estatal quer participar de pelo menos quatro, sempre mantendo o limite de 49% do controle acionário, até para viabilizar o acesso ao financiamento do BNDES. As hidrelétricas vistas com maior interesse são as de Dardanelos, Simplício, Mauá e Bagüari. A estratégia do grupo é fazer as ofertas em nome da holding e não por meio das controladas. O executivo acredita que as empresas privadas também participarão do leilão, apesar da reclamação dos empresários. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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2 Eletrobrás: interesse nas usinas "botox"

Além de hidrelétricas novas, a Eletrobrás está interessada nas chamadas usinas "botox". (40%). A Eletrosul deve ficar com a participação da CEEE (20%). A CPFL manterá os 40% na usina. A energia será vendida às distribuidoras da própria CPFL. A intenção da Eletrobrás é concluir a compra até o final deste mês e iniciar a construção da barragem em março. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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3 Governo do RS acelera processo para desverticalização da CEEE

Até meados de fevereiro de 2006, o governo do Rio Grande do Sul deve voltar a encaminhar à Assembléia Legislativa a emenda constitucional que dispensa plebiscito para separação das atividades da CEEE. Uma carta do diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, dirigida ao governador Germano Rigotto, mencionou a possibilidade de perda da concessão da CEEE caso os prazos previstos não sejam cumpridos. Na correspondência, Kelman deixa clara a obrigatoriedade da divisão entre as áreas de distribuição e as de geração e transmissão. O diretor-geral lembra que o prazo concedido para a separação foi aumentado de 16 de setembro de 2005 para 30 de junho de 2006 e frisa que a prorrogação só pode ocorrer uma vez. Ontem, o secretário de Energia, Minas e Comunicações, Valdir Andres, disse que a intenção do governo é enviar a emenda constitucional à Assembléia assim que terminar o recesso de verão, em fevereiro. "Nós fizemos uma consulta, e a carta foi clara. Se não aprovarmos a modificação, há risco de penalidades, entre as quais a perda da concessão", ponderou Andres. (Zero Hora - 08.12.2005)

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4 Eletrosul e CEEE investem na construção de subestação no RS

A Eletrosul e a CEEE realizam investimento conjunto de R$ 179 milhões na construção da subestação Nova Rita, na região metropolitana de Porto Alegre. A unidade vai aumentar em 30% a segurança do sistema elétrico do Rio Grande do Sul. A subestação terá potência instalada de 1.344 MVA. A nova subestação, com inauguração prevista para fevereiro de 2006, será ligada a subestação de Gravataí através da linha de transmissão Itá-Gravataí. A Eletrosul investe R$ 139 milhões no projeto e a CEEE, outros R$ 40 milhões. (Canal Energia - 07.12.2005)

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5 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 07-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.756,79 pontos, representando uma baixa de 1,40% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,87 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,40%, fechando a 9.546,31 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,40 ON e R$ 38,50 PNB, baixa de 2,04% e 1,91%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Na abertura do pregão do dia 08-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,40 as ações ON, estável em relação ao dia anterior e R$ 38,50 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Investshop - 08.12.2005)

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6 Curtas

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo concedeu à Furnas, no dia 2 de dezembro, a licença de operação para a subestação Viana, em 345 kV/138 kV, e para a linha de transmissão associada, em 345 kV. A subestação e a LT estão localizadas na região metropolitana de Vitória e reforçarão o suprimento de energia no estado, segundo a empresa. (Canal Energia - 07.12.2005)

A terceirização de serviços como reparos, realização de obras e troca de transformadores realizada nos últimos cinco anos nas distribuidoras da Neonergia - Coelba e Celpe - foi baseada na implantação da solução Citrix Presentation Server. O software permitiu a holding utilizar aplicativos que agilizam o cumprimento da ordem pelas empreiteiras contratadas. (Canal Energia - 07.12.2005)

A Eletronorte começou a implementar uma nova ferramenta de manutenção preventiva nas subestações dos sistemas que opera. O software DianE 1.7.2 possibilita a padronização dos métodos de análise e a integração de sistemas de supervisão, controle e monitoramento de equipamentos de subestações em um único aplicativo. O sistema DianE é resultado dos projetos de pesquisa e desenvolvimento da carteira Aneel, desenvolvidos por meio de parcerias entre a Eletronorte, Cepel e empresas do Grupo Eletrobrás. (Canal Energia - 07.12.2005)

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Leilões

1 Leilão de energia nova: mais 36 empresas credenciadas

Mais 36 empresas foram credenciadas a participar do leilão de energia com a divulgação do resultado da apreciação de recursos pela Comissão Especial de Licitação da Aneel, ontem, 7 de dezembro. No total, 141 empresas participarão do leilão. O comunicado com a lista das novas habilitadas será publicado hoje(08/12) no Diário Oficial da União e está disponível na página da Aneel na internet, no link Licitações/Editais de Geração. Até a próxima quarta-feira (14/12), as empresas credenciadas terão de depositar as garantias de proposta e as garantias financeiras necessárias à participação no leilão. (Aneel - 07.12.2005)

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2 Leilão de energia nova: elétricas desistem de comprar novas concessões

A CPFL Energia, tida como uma das favoritas para levar ao menos uma das concessões, ficará de fora da disputa, segundo o presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr. Ele afirmou disse que não fará lances por novas hidrelétricas, mas apenas entrará comprando energia para as distribuidoras do grupo. A Energias do Brasil avalia se há a viabilidade para algum dos projetos anteriormente pensados, disse Vasco Barcellos, diretor financeiro do grupo. A Tractebel também sinaliza que ficará de fora do leilão, assim como a Cemig, segundo fontes próximas das duas empresas, que dizem que os custos de construção dos projetos não garante remuneração mínima de 15% sobre o investimento. A Copel, afirmou que reavalia em conjunto com a sua parceira, a Eletrosul, alguns empreendimentos no Paraná. A usina Ipueiras foi descartada definitivamente pelo secretário executivo do MME, Nelson Hubner, por impossibilidade de obter a licença prévia a tempo. (Valor Econômico - 08.12.2005)

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3 Leilão de energia nova: MPX está fora

O empresário Eike Batista, da MPX, informou ontem que não vai participar do leilão de energia nova. Batista planeja construir uma térmica de 43 MW em Mato Grosso do Sul, batizada de TermoPantanal, e outra em Porto Suárez, na Bolívia, com potência de 170 MW, em sociedade com a CRE. Ele havia habilitado as duas unidades para o leilão. Essa última teria a energia exportada para o Brasil. Mas Batista diz que não é possível assumir o risco cambial e da compra do gás na Bolívia. Ele aponta outro ponto: o fato de existirem três critérios de correção diferentes para energia térmica gerada de diferentes fontes no leilão. "Não dá para operar uma usina tendo 75% da compra de gás reajustada em dólar enquanto a energia vendida será corrigida pelo IPCA. Existem picos no preço e um risco de descasamento que quebram o investidor", disse Batista. O empresário lamentou o fato dessa regra tirar a MPX do leilão. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, disse que o caso de Batista é muito específico e que o objetivo do governo ao estabelecer o IPCA como índice é tirar a variação cambial dos contratos. (Valor Econômico - 08.12.2005)

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4 Leilão de energia nova: governo divulga garantias físicas de termelétricas

O MME divulga nesta quinta-feira, 8 de dezembro, portaria com as garantias físicas dos empreendimentos termelétricos para o leilão de energia nova. Segundo o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o documento trará os números relativos a 128 projetos, dos quais 78 já foram habilitados e 50 ainda se encontram em fase de análise. Além das garantias físicas, a EPE também definiu os valores do COP e CEC, cujo processo de elaboração contou com auditoria da KPMG. Sobre o financiamento do BNDES para projetos termelétricos que disputarão o leilão de energia nova, o executivo considerou as regras bastante atrativas. Tolmasquim mais uma vez se mostrou otimista com liberação das licenças prévias de outros quatro projetos de novos empreendimentos para o leilão. (Canal Energia - 07.12.2005)

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5 Leilão de energia nova: BNDES aprova condições para financiamento de térmicas

O BNDES aprovou na terça-feira, 6 de dezembro, o programa de financiamento para os projetos de termelétricas participantes do leilão de energia nova. Segundo o banco, a mudança em relação ao anterior é que a instituição poderá financiar também importação de máquinas e equipamentos, sem similar nacional, exclusivamente para as novas térmicas. Para os financiamentos à produção nacional de bens e serviços, o custo financeiro será de 80% da TJLP e 20% mediante subscrição, pelo BNDES, de debêntures indexadas ao IPCA emitidas pela empresa tomadora dos recursos. No caso de importação de máquinas e equipamentos sem similar nacional, as condições serão 100% em debêntures indexadas ao IPCA ou financiamento atrelado à variação do dólar, caso as condições de mercado não permitam a captação em moeda local. O custo da debênture será composto pela variação do IPCA, acrescida da taxa referencial de mercado, equivalente ao custo de mercado de Notas do Tesouro Nacional, além de margem fixa do BNDES, de 2,5% ao ano. O prazo de amortização é de até 12 anos, contados a partir da data de subscrição da debênture. Em relação às garantias, segundo o banco, as condições são semelhantes à do Programa de Financiamento de Geração de Energia Elétrica. (Canal Energia - 07.12.2005)

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6 Licença de Dardanelos depende de aprovação da Assembléia Legislativa do MT

Em reunião realizada nesta quarta-feira, 7 de dezembro, o Conselho Estadual do Meio Ambiente do Mato Grosso decidiu encaminhar ofício à Assembléia Legislativa do estado pedindo a votação da inclusão de Dardanelos, após a análise de um parecer da equipe técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente favorável à concessão da licença. O Ministério Público Estadual pediu vistas ao processo. Apesar de favorável, o parecer apresentou 24 ressalvas ao processo. A decisão final do Consema será conhecida apenas em fevereiro. No entanto, de acordo com o Código Ambiental do Estado, a secretaria ambiental pode conceder a licença prévia, independente da decisão do conselho. Neste caso, o poder da decisão final é da Assembléia Legislativa. A licença, caso seja concedida, terá validade de oito meses, prazo em que os problemas apontados nas ressalvas terão que ser corrigidos, ao mesmo tempo em que o empreendedor pleiteará a licença de instalação. (Canal Energia - 07.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,2%

Os reservatórios operam com 61,2% da capacidade de armazenamento, elevação de 0,23% em relação ao dia anterior. O nível está 35,8% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de M.Moraes e São Simão estão com 85,2% e 84,9% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 07.12.2005)

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2 Sul opera com 85,2% de volume armazenado

Na região, os reservatórios estão em 85,2% da capacidade, redução de 0,5% em comparação à segunda. A usina de G.Ney Braga opera com 89,8% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 07.12.2005)

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3 NE: 53,9% de volume armazenado

O nível das reservas está em 53,9% na região, aumento de 0,2% em comparação à medição anterior. O nível está 35,2% acima da curva de aversão. A hidrelétrica de Sobradinho conta com 49,3% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 07.12.2005)

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4 Norte: índice de armazenamento está em 34,5%

Os reservatórios da região estão com 34,5% da capacidade, alta de 0,1% em relação à segunda-feira, 5. A usina de Tucuruí opera com 27,1% de volume armazenado. (Canal Energia - 07.12.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras planeja investimentos de R$ 38,5 bi para o ano de 2006

A Petrobras vai investir R$ 38,54 bilhões em 2006, dos quais metade vai para projetos de exploração e produção. Segundo o diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, a estratégia é repartir os investimentos para que cada vez mais regiões sejam beneficiadas pela estatal. Por enquanto, 80% da produção nacional está concentrada na Bacia de Campos, mas, com o declínio natural dessa reserva, a tendência é a descentralização, com importantes pólos nas bacias de Santos e Espírito Santo. Com investimentos crescentes em aumento de produção, a tão esperada auto-suficiência em petróleo chegou e se consolidará no próximo ano. A produção média de óleo será de 1,91 milhão de barris por dia, acima dos cerca de 1,8 milhão de barris consumidos diariamente pelo País. A Petrobras também pretende aumentar a atuação no exterior, com a produção chegando a 317 mil barris diários. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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2 Petrobras vai investir US$ 1 bi em parceria com a PDVSA para construção de unidade de processamento de petróleo venezuelano

O diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, detalhou a parceria entre a Petrobras e a venezuelana PDVSA. Segundo ele, a estatal brasileira vai produzir de 70 a 100 mil barris de petróleo no país vizinho, além da parceria na construção da refinaria no Brasil. "Ainda este mês lançamos a pedra fundamental da refinaria de Pernambuco com a PDVSA e esse projeto está vinculado à produção de óleo pesado na faixa do Orinoco, na Venezuela. Vamos ter uma produção enorme na Venezuela", afirmou Cerveró. Sobre a produção de óleo na Venezuela, o diretor informou que o óleo produzido será pesado, o que exigirá a construção de uma unidade de pré-processamento no valor de US$ 1 bilhão no país, para igualar o óleo venezuelano ao de Marlim, produzido na bacia de Campos. O início da produção está previsto para 2009. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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3 Petrobras busca novas oportunidades de refinarias no exterior

O diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, disse que a Petrobras está buscando oportunidades de refinarias na Europa e Ásia, seguindo a política de investir pesado no refino do petróleo brasileiro no exterior para agregar valor. "Temos uma missão agora na China. As melhores margens são nos EUA, mas temos que procurar também outras oportunidades, porque a partir de 2010 exportaremos 500 mil barris diários, concorrendo com o óleo do México, Venezuela e Canadá, temos que agregar valor ao nosso óleo", explicou. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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4 Sulgás planeja investimentos de R$ 21 mi em 2006

A Sulgás aposta no mercado, enquanto espera uma solução definitiva para o suprimento de gás natural no Estado do Rio Grande do Sul. A empresa planeja investir R$ 21 milhões em 2006, principalmente na expansão dos ramais de distribuição. A distribuidora de gás natural terá capacidade adicional de 400 mil metros cúbicos/dia em 2006, o que pode elevar o total para 2,7 milhões de metros cúbicos diários. O aumento será possível com o deslocamento de uma estação de compressão de Biguaçu para Siderópolis (SC). A possibilidade de operação da TermoCanoas com óleo em vez de gás poderá liberar mais produto. (Zero Hora - 08.12.2005)

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5 Sindicom: consumo de combustível terá aumento de 1% em 2005

O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom), João Pedro Gouvêa Vieira Filho, informou que o consumo de combustíveis este ano ficará em cerca de 79 bilhões de litros, representando um aumento de pouco mais de 1% em comparação aos 78 bilhões vendidos no ano passado. O presidente do Sindicom explicou que a renda do trabalhador no mercado interno não acompanhou a elevação dos preços dos combustíveis puxados pela cotação internacional. João Pedro afirma que o mercado de combustíveis em 2006 deve ficar praticamente igual ao deste ano. Segundo ele, os preços do petróleo não deverão cair no próximo ano, assim como a economia não deverá ter um crescimento significativo. No caso da gasolina, o Sindicom estima um crescimento de 1,6% frente a 2004, quando foram vendidos 23,1 bilhões de litros. O consumo de óleo diesel deverá crescer apenas 0,6% com um total de 39,4 bilhões de litros no ano. O consumo de GNV deverá crescer 20% em relação ao ano anterior, com um total de 1,9 bilhão de metros cúbicos. (O Globo - 08.12.2005)

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Grandes Consumidores

1 MBP vai instalar unidade no Estado do RJ

A indústria brasileira de transformação plástica, MBP, já negociou com o Governo do Estado do Rio de Janeiro a implantação de sua unidade em terreno de 15 mil metros quadrados, no município de Belford Roxo. O anúncio foi feito ontem pelo secretário de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. "Serão investidos R$ 45 milhões na construção desta nova unidade, que contará com incentivos fiscais do Governo do Estado e irá gerar 350 novos empregos. Os cursos para formar técnicos na área de polímeros já estarão funcionando ano que vem. A expectativa é que a MPB também comece a operar ainda no primeiro semestre do ano. O Pólo Gás-Químico já atraiu 20 empresas para a região e a chegada de mais esta faz parte do programa do Governo do Estado para atrair empresas", comemorou Victer. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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2 Governo do RJ e Grupo Ultra divergem quanto à localização de Usina Petroquímica Básica

A defesa da instalação da Usina Petroquímica Básica (UPB) no distrito de Gurirri, em Campos, pelo governo fluminense, poderá levar ao desmantelamento do projeto, que tem investimentos previstos de cerca de R$ 3 bilhões. O presidente do Grupo Ultra, Paulo Cunha, deixou claro que sua empresa - que toca a UPB em parceria com a Petrobras e o BNDES - não pretende abrir mão do município de Itaguaí para a localização da unidade, a menos que o governo estadual arque com os gastos adicionais. De acordo com Cunha, a construção da UPB em Guriri custaria mais do que o acréscimo de US$ 600 milhões estimados por analistas do setor. Cunha reconheceu que seria difícil tocar um empreendimento complexo como a UPB sem o apoio de todas as esferas governamentais: município, estado e União. O ponto-chave da discussão pela localização passa pela logística. Enquanto Itaguaí se apresenta como uma opção com boas possibilidades de escoamento de produção, por conta do porto de Sepetiba e das ferrovias, Campos não tem boas estradas, nem malha férrea, nem porto. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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Economia Brasileira

1 Produção industrial registra aumento de 0,1% em outubro, segundo IBGE

A produção industrial brasileira ficou praticamente estável em outubro, registrando variação de 0,1% sobre o mês de setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado, divulgado ontem pelo IBGE, ficou acima das expectativas do mercado, que esperava resultado negativo para a produção nacional em outubro. O dado, entretanto, não reverte a trajetória de queda observada pela indústria a partir do segundo semestre do ano. Em setembro a atividade industrial recuou 2,3%. Na comparação com outubro de 2004, houve alta de 0,4% em outubro. Já o acumulado dos últimos 12 meses (4,1%) registrou desaceleração frente ao resultado de setembro (4,4%). A elevação de 0,1% na produção de outubro resultou da expansão de 13 dos 23 ramos industriais pesquisados nas séries com ajuste sazonal. Os destaques positivos ficaram por conta de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,5%), refino de petróleo e produção de álcool (0,9%) e outros produtos químicos (0,8%). As pressões negativas vieram da indústria de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-6,7%) e têxtil (-2,7%).(Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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2 IBGE: resultado de outubro refletiu as indústrias de bens de consumo duráveis e semiduráveis e não-duráveis

A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE assinala que a "indústria sustentou o mesmo patamar de produção do mês anterior, interrompendo o movimento de queda registrado em setembro (-2,3% frente a agosto)". O resultado de outubro, segundo o IBGE, refletiu as indústrias de bens de consumo duráveis e semiduráveis e não-duráveis. De um lado, bens duráveis avançaram 2,8% e, de outro, bens de capital, que medem os investimentos, recuaram 3,9%. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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3 Produção de bens de capitais registra queda de 3,9% em outubro

A queda de 3,9% da produção de bens de capital (máquinas e equipamentos), segundo o IBGE, após crescimento acumulado de 4,8% entre julho e setembro, chamou a atenção. A maior influência negativa foi dos bens de capital para a indústria e agricultura, que apresentam queda de 42,2% e 13,6%, respecttivamente, frente a outubro de 2004. O economista Guilherme Maia, da Tendências Consultoria, observa que essa queda foi puxada por uma redução nas exportações de bens de capital e, portanto, seu impacto sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos) do País será relativizado. Nas comparações com outubro de 2004, no acumulado ano e em 12 meses, os bens de capital registraram alta de 2,1%, 3,2% e 4%, respectivamente. Já os bens intermediários tiveram crescimento de 0,1%. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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4 Produção de veículos apresentou crescimento de 12% em novembro

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção de veículos em novembro cresceu 12% ante outubro e 5,8% ante novembro do ano passado, o melhor desempenho do setor no ano. Já a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) anunciou que as vendas de veículos em novembro cresceram 15,4% em relação a outubro, o melhor desempenho para as vendas em um mês de novembro dos últimos dez anos. (Jornal do Commercio - 08.12.2005)

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5 Ipea e Iedi esperam retomada do crescimento

Estevão Kopschitz, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avalia que outubro pode ter sido uma transição para o reinício do crescimento. Já Julio Sérgio Gomes de Almeida, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) espera um quarto trimestre melhor do que o anterior, mas avisa que uma reação mais forte do só ocorrerá no próximo trimestre. (O Estado de São Paulo - 08.12.2005)

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6 CNI apresenta documento com propostas para melhorar setor de infra-estrutura

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentou ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico Industrial (CNDI) um documento com uma série de propostas para melhorar o setor de infra-estrutura. A "Agenda Mínima Para a Infra-Estrutura" foi entregue na última reunião do ano do Conselho. O presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, avaliou como positivo os resultados obtidos nas reuniões que ocorreram durante o ano, tendo sido até discutidas questões relacionadas a investimentos. "Mas quero registrar que temos discutido questões como a TJLP. É com esse escopo que o Conselho vem trabalhando. Nossa avaliação é positiva do governo", disse. (Investnews - 07.12.2005)

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7 Pesquisa do Ciesp: indústrias de SP apontam falta de demanda e valorazação do real como maiores riscos para 2006

Segundo a pesquisa anual do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), realizada com 712 empresas, a manutenção da valorização do real frente ao dólar e a falta de demanda interna foram apontados por 29% das indústrias de São Paulo como os principais riscos para o ano que vem. A concorrência dos importados oriundos da China foi considerada o terceiro risco para 2006, com 28% das respostas, seguida pela pressão dos fornecedores (25%), crise política (21%), inadimplência de clientes (14%). O esgotamento da expansão do crédito às empresas foi apontado por 8% dos entrevistados. Para o presidente do Ciesp, Claudio Vaz, a preocupação do setor com a falta de demanda é porque, embora a renda esteja crescendo, boa parte já está comprometida com o crédito consignado. O estudo foi feito em novembro. (Investnews - 07.12.2005)


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8 Aumento da demanda externa e desvalorização do real são apontados como maiores oportunidades pela indústria de SP

As grandes oportunidades apontadas pelas indústrias de SP na pesquisa realizada pelo Ciesp para 2006 são aumento da demanda externa (36%), desvalorização do real (34%) em função da trajetória de queda do juro básico (Selic), que é apontada por 26% das indústrias como uma das oportunidades. Outros fatores indicados como oportunidades para o ano que vem são a manutenção da oferta de crédito ao consumidor (21%), expansão do comércio eletrônico entre empresas (15%), aquecimento do mercado doméstico (15%), ampliação da isenção do ICMS no programa Simples paulista. (Investnews - 07.12.2005)

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9 Dólar ontem e hoje

Após cair abaixo dos R$ 2,17 pela manhã, a moeda norte-americana passou a mostrar ganhos sobre o real com o término do leilão de swap cambial reverso do BC. A correção para cima nas cotações foi ampliada com a intervenção da autoridade monetária no segmento de câmbio à vista, nos últimos momentos do pregão. Desse modo, o dólar terminou valendo R$ 2,1930 na compra e R$ 2,1950 na venda, com alta de 0,82% sobre os valores de ontem. No mercado de câmbio de hoje, o dólar reduz lentamente o ritmo de alta. A moeda americana subia 0,32% às 12h11m, cotada por R$ 2,199 na compra e R$ 2,201 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 08.12.2005)

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Internacional

1 EDP vende sua participação na Galp para Amourim

A EDP anunciou ontem, 7 de dezembro, a venda de sua participação de 14,268% na companhia estatal Galp Energia para o Americo Amorim Group por € 720,5 milhões. A empresa terá ganho de aproximadamente € 398 milhões com o negócio. O Americo Amorim Group pagou 20% do preço ontem e deverá quitar o restante em 30 de janeiro. A venda foi anunciada horas depois que outro acionista da Galp Energia, a italiana ENI, informou que estava disposta a entrar em leilão pela participação da EDP. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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2 Petrobras pode firmar parceria com a CVRD para extração de gás natural em Moçambique

Nestor Cerveró antecipou que a Petrobras deve assinar ainda este mês uma parceria com a Companhia Vale do Rio Doce em Moçambique, para extrair gás no país onde a mineradora vem pesquisando a produção de carvão. "Estamos elaborando um acordo para produção de gás para ser aplicada na área de siderurgia. Vai ser uma joint-venture para produzir gás", limitou-se a informar o diretor. (Gazeta Mercantil - 08.12.2005)

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3 Chefe da AIEA aponta impaciência da comunidade internacional com o Irã

O chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed el Baradei, afirmou ontem que a comunidade internacional está perdendo a paciência com o Irã. A afirmação de El Baradei diz respeito às atividades nucleares do país do Oriente Médio, que retomou o processo de enriquecimento de urânio. Mohamed el Baradei confirmou que a comunidade internacional está preocupada quanto à possibilidade de o Irã desenvolver armamento nuclear e disse que "esta janela [para encontrar uma solução para o impasse] não ficará aberta para sempre". Baradei disse ainda que a preocupação com a possibilidade de o Irã adquirir o know-how para o enriquecimento de urânio se deve ao fato de que, "se um Estado obtém a habilidade de enriquecer urânio, ele não está longe de produzir armas nucleares". Mohamed el Baradei descartou, porém, a alternativa de solucionar esse problema por meio da força. (Folha de São Paulo - 08.12.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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