l IFE:
nº 1.712
- 07
de dezembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Brasil recusa renegociação de dívida de Itaipu Preocupado
em evitar um constrangimento diplomático no encontro que terá com o presidente
do Paraguai, Nicanor Duarte Frutos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
convocou ontem seus ministros da equipe econômica e de infra-estrutura,
além do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para discutir
um "pacote de bondades" para o Paraguai, que será oferecido como compensação
pela recusa brasileira em atender a uma das maiores reivindicações paraguaias,
a renegociação da dívida da Itaipu com a Eletrobrás e com a Secretaria
do Tesouro Nacional. A dívida de Itaipu com os credores externos foi assumida
na década de 90 pela Eletrobrás, que, em um acerto de contas, repassou
ao Tesouro parte do crédito a receber da hidrelétrica. O pagamento dessa
dívida, hoje em torno de US$ 19 bilhões, é responsável por 75% da tarifa
de energia da usina. As diversas renegociações levaram à indexação de
parte da dívida à inflação americana, e hoje políticos e a imprensa do
Paraguai acusam o Brasil de cobrar uma dívida "espúria", que calculam
em torno de US$ 4 bilhões e querem ver eliminada do passivo da usina.
O Brasil, que paga aos financiadores da usina a dívida assumida pela Eletrobrás
e o Tesouro, não aceita, e Lula dirá isso a Duarte Frutos quando ambos
se encontrarem, amanhã e sexta-feira, em Montevidéu. (Valor Econômico
- 07.12.2005) 2 Caixa Econômica Federal vai financiar construção de PCH Flor do Sertão em SC A Caixa
Econômica Federal e a Maue S/A Geradora e Fornecedora de Insumos, formada
por oito cooperativas do oeste de Santa Catarina, assinaram contrato de
financiamento no valor de R$ 31,3 milhões para construção da PCH Flor
do Sertão, no rio das Antas, em Santa Catarina. A Caixa Econômica Federal
financiará com recursos do BNDES, na linha de Financiamento a Empreendimentos
(Finem), R$ 31,3 milhões do total de R$ 41,6 milhões necessários à conclusão
do empreendimento. O empréstimo terá prazo de 120 meses e começará a ser
amortizado seis meses após o início da geração de energia previsto para
novembro de 2006. O empreendimento terá capacidade máxima de geração para
16,5 MW e já possui contrato assinado de 20 anos de duração com a Eletrobrás,
no âmbito do Proinfra. (Gazeta Mercantil - 07.12.2005) 3 Aneel realiza homologação de resultado de leilão de LTs A Aneel
homologou, nesta terça-feira, 6 de dezembro, o resultado do leilão de
linhas de transmissão, ocorrido no dia 17 de novembro. Com a decisão,
a Aneel concedeu a outorga para os vencedores dos lotes por um prazo de
30 anos. As receitas anuais permitidas propostas no leilão resultaram
em deságio médio de 43,32%. (Canal Energia - 06.12.2005) 4
Aneel pretende repassar atribuição de reajustar tarifas de nucleares para
o MME 5 Abrage sugere adiamento de audiências públicas realizadas pela Aneel Os grandes
consumidores de energia elétrica pretendem formalizar pedido à Aneel de
adiamento temporário das audiências públicas. A Aneel está com um conjunto
maciço de consultas e audiências públicas. Segundo Eduardo Carlos Spalding,
vice-presidente da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais
de Energia, essas audiências acontecem num período delicado, quando todos
os agentes estão envolvidos com o leilão de energia nova. "Com isso, não
temos tempo suficiente para nos aprofundar e maturar os assuntos em discussão,
o que pode prejudicar algum agente no futuro", argumenta Spalding. "O
tempo já não é adequado para tantos assuntos em discussão às vésperas
do leilão. Além disso, a Aneel está com quadro de pessoal comprometido",
observa João Carlos Mello, diretor de Comercialização e Estudos da Andrade
& Canellas. (Canal Energia - 06.12.2005) 6 Abrage contesta a aplicação da RGR Os grandes
consumidores elegeram a Reserva Global de Reversão (RGR) como a bola da
vez no levante contra o peso elevado dos encargos setoriais na área de
energia elétrica. Coordenado pela Associação Brasileira de Grandes Consumidores
Industriais de Energia, um levantamento nas contas de arrecadação do encargo
mostra que a RGR é hoje um volumoso fundo destinado ao financiamento de
programas governamentais e de políticas públicas. De acordo com o estudo,
elaborado pela consultoria Andrade & Canellas, um dos problemas apresentados
pela RGR é a superposição da sua aplicação frente a outros encargos setoriais.
No financiamento da expansão das fontes alternativas, por exemplo, a RGR
é utilizada concomitantemente ao encargo relativo ao Proinfa. Já para
o programa Luz para Todos e a eficiência energética, a complementação
é feita frente à Conta de Desenvolvimento Energético e ao P&D das tarifas,
respectivamente. Além da superposição, o estudo contesta a própria manutenção
da RGR, dado ao fato de que a sua finalidade original não é mais atendida.
A RGR foi criada em decreto em fevereiro de 1957, com o objetivo de se
constituir em um fundo para a cobertura de gastos da União com indenizações
de eventuais reversões de concessões vinculadas ao serviço público de
energia elétrica. (Canal Energia - 06.12.2005) 7 Consórcio responsável pela construção da usina de Corumbá IV é multado pelo Ibama O Ibama multou o consórcio Corumbá Concessões em R$ 3 milhões por descumprir condições da retificação da licença de instalação da hidrelétrica Corumbá IV (GO). Segundo o órgão, os descumprimentos têm relação com a aplicação de medidas sociais que deveriam ser adotadas pela empresa. O consórcio tem 20 dias, contados a partir do recebimento, para pagar ou recorrer da multa. A inadimplência resultará, segundo o Ibama, em inscrição na dívida ativa da União e inclusão no cadastro de inadimplentes. Segundo o órgão, é a segunda vez que a Corumbá Concessões foi multada pelo Ibama, em função de Corumbá IV. (Canal Energia - 06.12.2005) 8
Programa Luz para Todos deve atender 550 mil pessoas na região Sul e no
MS até o final de 2006
Empresas 1 Eletrobrás deve disputar hidrelétricas de porte médio em leilão de energia nova O presidente
da Eletrobrás, Aloísio Vasconcelos, anuncia que a estatal pretende participar
da disputa pelas hidrelétricas de porte médio, como Dardanelos, Simplício,
Baguari e Mauá. A intenção é limitar essa participação a 49% do capital
acionário dos futuros consórcios. "A Eletrobrás vai comparecer sempre
em parceria com o setor privado", afirmou Vasconcelos. (Ilumina - 06.12.2005)
2 Eletrobrás conclui operação de lançamento de bônus no mercado internacional A Eletrobrás concluiu, no dia 30 de novembro, a operação de lançamento de Bônus no mercado internacional, no valor de US$ 300 milhões, com prazo de dez anos, considerada pelos analistas da Ágora Senior, como positiva, especialmente no que se refere ao custo do serviço da dívida. A corretora destacou positivamente o retorno da elétrica ao mercado de dívida internacional, que deverá proporcionar novas captações futuras, além de uma redução do custo de captação. A empresa liquidou, em junho deste ano, US$ 300 milhões lançados em 2005, com prazo de 5 anos e cupom de 12% ao ano, enquanto o lançamento atual prevê, além de um cupom menor, de 7,75% ao ano, uma extensão do prazo para 10 anos. (Elétrica - 06.12.2005) 3 Transmissão Paulista terá R$ 595,3 mi para investimentos em 2006 Segundo
comunicado do conselho de administração da Transmissão Paulista, divulgado
nesta terça-feira (06/12), a empresa terá orçamento de R$ 595,3 milhões
para investimentos em 2006. A Transmissão Paulista planeja um montante
de R$ 516 milhões para a área de expansão, R$ 78 milhões para modernização
do sistema e R$ 1,3 milhão para outros investimentos corporativos. (Canal
Energia - 06.12.2005) 4
Aneel autoriza reajuste nas tarifas de compra e venda de energia da Eletronuclear
para Furnas No pregão
do dia 06-12-2005, o IBOVESPA fechou a 33.223,43 pontos, representando
uma alta de 1,60% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,52
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,94%,
fechando a 9.681,67 pontos. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte
comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,20 ON e R$ 39,25 PNB, alta de 1,29%
e 0,64%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior.
Na abertura do pregão do dia 07-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas
a R$ 39,00 as ações ON, baixa de 0,51% em relação ao dia anterior e R$
39,11 as ações PNB, baixa de 0,36% em relação ao dia anterior. (Economática
e Investshop - 07.12.2005) A Cemig recebeu, em 24 de novembro, o Prêmio Coge, na categoria Ações Ambientais. A premiação foi para o Programa de Preservação do Patrimônio Cultural da Área de Influência da Usina Hidrelétrica de Irapé. (Elétrica - 06.12.2005) A Celpe recebe o troféu bronze do Prêmio Qualidade e Gestão de Pernambuco, ciclo 2005. Este ano, foram inscritas 24 empresas, das quais 14 são finalistas. O objetivo do prêmio é reconhecer os resultados alcançados pelas organizações públicas e privadas instaladas em Pernambuco, com ações destacadas nas áreas de melhoria da qualidade e gestão, competitividade e responsabilidade sócio-ambiental. (Canal Energia - 06.12.2005) A Celesc
foi homenageada pelos seus 50 anos, ontem, na Assembléia Legislativa,
em Florianópolis. O vice-presidente da Assembléia, Herneus de Nadal, parabenizou
a empresa durante a cerimônia, que abriu o calendário de festividades.
A diretoria e uma comitiva de empregados participaram do evento. No dia
13, serão lançados carimbo, selo e o livro "Histórias dos 50 anos da Celesc".
(Diário Catarinense - 07.12.2005)
Leilões 1 Leilão de energia nova: Ibama concede licença prévia para hidrelétrica de Paulistas O Ibama
informou nesta terça-feira, 6 de dezembro, que concedeu a licença prévia
para a hidrelétrica Paulistas (GO, 81 MW). Com a medida, a usina passa
a ser o oitavo empreendimento apto a participar do leilão de energia nova.
Segundo o Ibama, a decisão deve ser publicada na edição do Diário Oficial
da União desta quarta-feira, 7 de dezembro. Com a exclusão de Ipueiras
(480 MW) confirmada pelo MME, faltam a liberação da licença para quatro
usinas. Duas estarão localizadas no Paraná - Salto Grande (53 MW) e Mauá
(388 MW)- e as outras duas, Cambuci (50 MW) e Barra do Pomba (80 MW),
no Rio de Janeiro. (Canal Energia - 06.12.2005) 2 Leilão de energia nova: Governo já conseguiu licenças ambientais para sete usinas Das 17 hidrelétricas planejadas inicialmente para entrar no leilão de energia nova, a ser realizado no dia 16 de dezembro, o governo incluiu 13 no edital do leilão, abrindo mão de projetos de maior porte, como Baixo Iguaçu (PR). Até segunda-feira (05/12), sete usinas haviam obtido licença prévia do Ibama ou órgãos estaduais: Baguari (MG), Dardanelos (MT), Foz do Rio Claro (GO), Passo São João (RS), Retiro Baixo (MG), São José (RS) e Simplício (MG-RJ). O Ibama prevê concessão do licenciamento para Paulistas (GO-MG) nas próximas horas. Juntas, essas oito hidrelétricas totalizam 1.054 MW, pouco mais de um terço da estimativa feita em agosto de 2004, que somava 2.778 MW. Ao prorrogar em oito dias o prazo para obtenção da licença ambiental das quatro usinas restantes, o governo ainda pretende incluir no leilão as hidrelétricas de Cambuci e Barra do Pomba (ambas no Rio de Janeiro), além de Mauá e Salto Grande, no Paraná. (Ilumina - 06.12.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste está em 60,9% No submercado,
os reservatórios operam com 60,9% de volume acumulado, alta de 0,2% em
relação ao dia anterior. O nível está 35,6% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Furnas e Ilha Solteira estão com 76,4% e 58,3%
de capacidade de armazenamento, respectivamente. (Canal Energia - 06.12.2005)
2 Reservatórios estão em 85,7% no Sul Os reservatórios estão com 85,7% do nível de armazenamento, resultado de uma queda de 0,4% do volume. A hidrelétrica de Machadinho opera com 68,7% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 06.12.2005) 3 Região NE está com 53,7% de armazenamento As reservas
acumulam 53,7% da capacidade de armazenamento, com elevação de 0,2% em
comparação com a medição anterior. O nível está 35,1% acima da curva de
aversão ao risco. Sobrinho está com 49,05% de volume armazenado. (Canal
Energia - 06.12.2005) 4 Região Norte atingiu 34,5% de armazenamento Os reservatórios
da região estão em 34,5% da capacidade de armazenamento, após aumento
de 0,07% no nível em relação ao domingo (04/12). A hidrelétrica de Tucuruí
opera com 26,8% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 06.12.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras espera concluir licitação para construção de maior trecho do Gasene até o mês de janeiro A Petrobrás espera concluir em janeiro a licitação para a construção do maior trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene). Segundo o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, a obra continua entre as prioridades da companhia. "O Gasene é prioridade", disse o executivo, explicando que o projeto é a principal alternativa de suprimento à Região Nordeste. O projeto é dividido em três trechos. Dois deles - entre Cabiúnas, no Rio, e Vitória, e entre Vitória e Cacimbas (ES) - já estão em andamento. O trecho Cacimbas-Catu (BA), de 900 km, porém, está suspenso porque o consórcio vencedor da licitação apresentou um preço quase duas vezes maior do que os cerca de US$ 1,2 bilhão estimados pela empresa. (O Estado de São Paulo - 07.12.2005) 2 Petrobras trabalha para colocar novos campos de gás no Nordeste em operação O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que a estatal trabalha para
colocar em produção novos campos de gás no Nordeste, a fim de garantir
o abastecimento. No ano que vem, a empresa inicia as operações de Manati
(BA), com capacidade para produzir 6 milhões de m3 por dia, volume suficiente
para dobrar a produção do Estado. (O Estado de São Paulo - 07.12.2005)
3 Petrobras investe na aquisição de refinaria nos EUA A Petrobras
vai investir pesado no setor de refino dentro e fora do Brasil. Nos Estados
Unidos, a estatal está em fase final de negociação com a Astra Oil Company
para adquirir uma participação na Pasadena Refining System Inc. (PRSI),
antiga Crown Refinery, em Pasadena, Texas. O presidente da Petrobras,
José Sérgio Gabrielli, garantiu que o objetivo da estatal é ter participação
majoritária na refinaria. "O acordo ainda não está concluído. Mas na nossa
participação futura, seremos os sócios dominantes", disse Gabrielli, ao
informar que a refinaria tem capacidade para cem mil barris diários. Ele
disse que, no futuro, a capacidade da refinaria deve ser ampliada para
processar petróleo pesado. (O Globo - 07.12.2005) 4 Petrobras investe na construção de refinarias no Brasil A Petrobras
investirá US$ 2,5 bilhões, em parceria com a estatal Petróleos de Venezuela
(PDVSA), na construção de uma refinaria em Pernambuco, que irá produzir
principalmente óleo diesel e gás liquefeito de petróleo (GLP, o gás de
cozinha). A refinaria deverá entrar em operação em 2011. Outro empreendimento
da Petrobras, a refinaria petroquímica do Rio de Janeiro, custará aproximadamente
US$ 3,5 bilhões e poderá ser construída no Norte Fluminense ou em Itaguaí.
"São refinarias de um novo tipo, voltadas para utilização de óleo pesado,
com alto grau de conversão. Todos sabem que no mercado internacional existe
uma diferença grande do preço do barril de óleo pesado e de óleo leve",
disse o presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. (Jornal do Commercio
- 07.12.2005) 5 Petrobras avalia projeto de gasoduto de integração sul-americana O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que a empresa está avaliando o projeto do gasoduto de integração sul-americana, partindo da Venezuela para o Cone Sul, que será apresentado na Cúpula das Américas. Mas frisou que ainda não há maiores detalhes sobre o projeto, como quem serão os investidores ou qual o prazo para conclusão da obra. Na opinião de Gabrielli, o gasoduto venezuelano não concorre com o Gasene e nem com projetos de GNL no Nordeste. "Os projetos podem ser avaliados de forma complementar", afirmou. (Jornal do Commercio - 07.12.2005) 6 BR projeta aumento no consumo de combustível em 2005 Segundo o presidente da BR Distribuidora, Rodolfo Landim, o consumo de combustíveis no País deverá crescer cerca de 2% neste ano, a metade do aumento registrado em 2004. Ele explicou que uma conjuntura desfavorável promoveu o arrefecimento do setor, como a quebra da safra na região Sul e o crescimento do mercado de gás natural. "A BR Distribuidora sofre com o deslocamento do gás natural, que continua entrando na matriz energética brasileira. Também ocorreu a quebra de safra agrícola no País, com a seca no Sul, o que levou a uma queda importante no consumo de óleo diesel", explicou Landim. (Jornal do Commercio - 07.12.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: indústria segue em retração As expectativas para a Pesquisa Industrial Mensal de outubro, que será divulgada hoje, 7 de dezembro, pelo IBGE com a produção física do setor industrial no país, são de nova queda, depois do recuo de 2% em setembro. A estimativa do Ipea, ligado ao Ministério do Planejamento, é de queda de 0,5% na produção, frente ao mês anterior, com dados já dessazonalizados. A Tendências Consultoria prevê um leve recuo de 0,3% na produção industrial em outubro. Ontem, a CNI divulgou os Indicadores Industriais referentes a outubro. Os dados mostram que as vendas reais do setor caíram 0,91% em relação a setembro e 2,51% na comparação com outubro de 2004. Na comparação com os meses anteriores, a pesquisa mostrou o quarto recuo consecutivo. Para Maia, isso é uma mostra de que a queima de estoques produzida no terceiro trimestre continuou em outubro. A CNI também revisou sua projeção de crescimento do PIB em 2005, de 3,5% para 2,5%. Para a indústria, a previsão passou de 4,4% para 3%. Para Flávio Castelo Branco, economista da CNI, 2006 deve começar de forma moderada. (Jornal do Brasil - 07.12.2005) 2 CNI critica taxas de juros no país A CNI criticou as taxas de juros no país e a apreciação do real ante o dólar. Para Paulo Mol, da Unidade de Política Econômica da CNI, o faturamento menor pode levar as empresas exportadoras a reduzir os investimentos. Além de uma previsão de crescimento menor para 2005, a CNI não acredita que o crescimento da massa salarial irá se repetir no ano que vem. Em outubro, o rendimento dos trabalhadores da indústria cresceu 0,53% (dado dessazonalizado) na comparação com setembro. No acumulado do ano, o crescimento é de 8,57%. Já o índice que mede a capacidade instalada da indústria passou de 80,7% em setembro para 81,1% em outubro. Em relação a outubro de 2004, porém, houve queda - o índice estava em 83,9%. (Folha de São Paulo - 07.12.2005) 3
Especialistas esperam aumento da produção 4 Setor automobilístico prevê aumento de vendas A expectativa
de crescimento do PIB e queda dos juros leva os fabricantes de veículos
a preverem um aumento de vendas de 7,1% no mercado doméstico e um avanço
de 4,5% na produção, que, segundo essas previsões, chegará a 2,55 milhões
no próximo ano. Em 2005, a produção deve ficar em 2,44 milhões. Com o
ritmo acelerado das linhas de montagem, a Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea) já fechou as previsões para este ano
e também para o próximo. A Anfavea calcula a venda de 1,82 milhão de unidades
no país no próximo ano, o que representa crescimento de 7,1%. Fiat, General
Motors e Volkswagen estão contando com retrações que variam de 13% a até
30% nos volumes vendidos em outros países em 2006. Ontem a Anfavea apresentou
a previsão de aumento de receita com exportações. O faturamento com vendas
externas, que já havia superado os cálculos mais de uma vez, chegará a
US$ 11,2 bilhões, um avanço de 33,6% em relação a 2004. Para 2006, a entidade
estima US$ 11,5 bilhões. (Valor Econômico - 07.12.2005) 5 Abimaq: segmento de mecânica pesada teve aumento de 139% nas vendas entre janeiro e outubro A Associação
Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) possui dados
consolidados entre janeiro e outubro. O segmento de mecânica pesada é
o que apresentou o maior crescimento no período, de 139%, em comparação
a 2004. Já as empresas de implementos agrícolas registraram faturamento
38,5% menor até outubro. O presidente da Abimaq alega que as vendas no
quinto bimestre (setembro e outubro) estão praticamente empatadas em relação
com o mesmo período do ano passado, mas caíram 3,8% ante o bimestre anterior.
A reativação do setor naval, a retomada das obras públicas (impulsionadas
pelas eleições) e as encomendas da Petrobras podem amenizar o declínio
das encomendas. O início das obras da CSA também contribuirá para alavancar
negócios. (Valor Econômico - 07.12.2005) O dólar operou em baixa na maior parte do tempo, mas acabou por encerrar o período da manhã praticamente estável, com uma alta de 0,05%. Ontem a moeda norte-americana, ainda pressionada pelo forte fluxo de recursos financeiros e comerciais, fechou cotada a R$ 2,1750 para a compra a R$ 2,1770 para a venda, com depreciação de 0,86% ante o real. Na mínima do dia, a divisa foi vendida a R$ 2,1670, com queda de 1,31%. (O Globo Online e Valor Online - 07.12.2005)
Internacional 1 Brasil, Argentina e Venezuela podem assinar acordo para construção de gasoduto em breve O ministro
da Energia da Venezuela, Rafael Ramirez, informou que seu país, a Argentina
e o Brasil vão assinar em breve um acordo para dar início aos estudos
para a construção de um gasoduto que irá conectar os três países sul-americanos.
"Concordamos em preparar documentos para que durante a reunião dos chefes
de Estado em Montevidéu nesta semana eles possam assinar um termo para
o início dos estudos de engenharia para o gasoduto", declarou. O ministro
afirmou também que a companhia petrolífera estatal da Venezuela, a Petroleos
de Venezuela (PDVSA), e a Petrobras já realizaram levantamentos preliminares
que deverão agora ser ampliados. Durante a Cúpula dos presidentes do Mercosul
que se realiza a partir de hoje em Montevidéu, os presidentes do Brasil,
Argentina e Venezuela devem realizar reunião paralela, em 9 de dezembro.
(Gazeta Mercantil - 07.12.2005) 2 Consórcio inicia neste mês construção de hidrelétrica na Colômbia O consórcio
liderado pela construtora Camargo Corrêa começa neste mês de dezembro
as obras da hidrelétrica Porce III, a 147 km da cidade de Medellín, na
Colômbia. A usina de 660 MW terá investimentos de US$ 450 milhões, sendo
US$ 200 milhões financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID) e o restante aportado pelas Empresas Públicas de Medellín, que contratou
o serviço. O consórcio é formado pelas empresas colombianas Conconcreto
e Coninsa. A hidrelétrica deve ser inaugurada no segundo semestre de 2010.
(Canal Energia - 06.12.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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