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IFE: nº 1.711 - 06 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
EPE analisa reflexos da economia do país no mercado de energia
2 Livre acesso: MME não acredita em ações contra decreto
3 Usina de Irapé recebe licença de operação em MG
4 PCH recebe R$ 31,3 mi da Caixa
5 Brasil e Argentina resolvem impasse sobre fornecimento de gás
6 Aneel: autorização para realizar concurso público

Empresas
1 Eletrobrás: conclusão da captação e interesse em hidrelétricas
2 Eletrobrás deve investir um total de 4,6 bi
3 Eletrobrás fará captação para novos investimentos
4 Eletrobrás: preocupação com sustentabilidade da Eletronuclear
5 Cataguazes é palco de nova briga dos sócios
6 Prefeitura de São Bernardo vai cobrar poste da Eletropaulo
7 Guascor cria geradores para região amazônica
8 Light faz assembléia geral para homologar aumento de capital

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Leilões
1 Governo adia prazo de licença de hidrelétricas para leilão
2 MME confirma exclusão de Ipueiras do leilão
3 MME ajusta regras para processo de habilitação técnica

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste está em 60,7%
2 Reservatórios estão em 86,2% no Sul
3 Região NE está com 53,6% de armazenamento

4 Região Norte atingiu 34,4% de armazenament
o
5 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Acordo cria supergasoduto na AL
2 BNDES libera R$ 2,5 bi a gasodutos e plataforma
3 Gabrielli: gasoduto no Amazonas reduzirá subsídio

Grandes Consumidores
1 CVRD vai implementar programa de redução de custo em 2006
2 CVRD conclui levantamento de operações de minas no Brasil
3 CVRD traça cenário otimista para o Brasil
4 Braskem vai investir R$ 77 mi na expansão da produção de isopreno
5 Siderúrgica de São Luis é discutida no MA

Economia Brasileira
1 Governo já admite crescimento de 3%
2 FT: BC deveria ser mais agressivo na política monetária

3 Meirelles reage a críticas
4 BC fará novo leilão de leilão de swap cambial reverso hoje
5 CNI: Vendas da indústria caem pelo 4º mês e frustram expectativas
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Irã anuncia que construirá usina nuclear

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. "Cenários Macroeconômicos Para projeção do Mercado de Energia Elétrica". EPE - dezembro de 2005.
2 MME. "Estudos das Premissas Básicas para as Projeções do Mercado de Energia Elétrica". EPE - dezembro de 2005.

3 Abreu, Yolanda Vieira de. "Biodiesel: vantagens, desvantagens e limites a serem superados". Universidade Federal do Tocantins. Palmas - dezembro de 2005.

Regulação e Novo Modelo

1 EPE analisa reflexos da economia do país no mercado de energia

Utilizado como base para a elaboração do Plano Decenal, cujo anúncio está previsto para este mês de dezembro, a EPE divulgou seu mais recente estudo, os Cenários Macroeconômicos para Projeção do Mercado de Energia Elétrica 2005-2016, que analisam as condições da economia nacional e os reflexos no mercado de energia. O trabalho formula diversos cenários sobre a evolução econômica nacional, com a respectiva quantificação macroeconômica e regionalização, a serem adotados como premissa básica na elaboração das projeções de demanda por energia. Liderado pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, o estudo contou com a colaboração de especialistas do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas e do Instituto de Economia da UFRJ. A análise, que leva em conta cenários mundiais, nacionais e regionais, considera que o crescimento do Produto Interno Bruto, em 2005, deverá ser menor do que o de 2004. Para acessar os Cenários Macroeconômicos elaborados pela EPE clique aqui. para as ler as Premissas Básicas adotadas, clique aqui. (Canal Energia - 05.12.2005)

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2 Livre acesso: MME não acredita em ações contra decreto

O secretário executivo do MME, Nelson Hubner, disse nesta segunda-feira, 5 de dezembro, que a regulamentação do livre acesso dos grandes consumidores à rede básica, na semana passada, não irá provocar uma enxurrada de ações judiciais. Segundo Hubner, a questão foi amplamente discutida com as associações envolvidas no tema - Abradee e Abrace - antes de um acordo. A Abradee estuda recorrer à Justiça contra o decreto, alegando que há violação dos contratos de concessão entre as concessionárias e a Aneel, entre outros pontos. Hubner ressaltou que a publicação do decreto seguiu os dispositivos legais já existentes e lembrou que existem condições definidas para a obtenção do livre acesso. Entre elas está a necessidade comprovada de aumento de carga ou o atestado de que a distribuidora não atende o consumidor livre. Para saber as Premissas Básicas adotadas, clique aqui. (Canal Energia - 05.12.2005)

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3 Usina de Irapé recebe licença de operação em MG

A hidrelétrica de Irapé recebeu na última sexta-feira, 2 de dezembro, a licença de operação da Câmara de Infra-Estrutura do Conselho Estadual de Politica Ambiental de Minas Gerais. O enchimento do reservatório será iniciado somente após assinatura de termo de caução pela Cemig, responsável pelo empreendimento. O valor da caução está sendo calculado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) a partir da quantificação de medidas ainda não cumpridas pela empresa referente ao reassentamento da população atingida. Segundo a Feam, entre as pendências estão a existência de fazendas em que o acesso precário dificulta o acesso às escolas, postos de saúde fora de operação e escolas em fase de construção. As famílias das áreas atingidas pelos reservatórios foram reassentadas. (Canal Energia - 05.12.2005)

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4 PCH recebe R$ 31,3 mi da Caixa

A Caixa Econômica Federal vai liberar R$ 31,3 milhões em financiamento para as oito cooperativas do Consórcio Maue, que está construindo uma PCH no Rio das Antas, entre Flor do Sertão e Descanso. A obra, que custa R$ 41,5 milhões, iniciou em maio deste ano. O presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e da Coopérdia, Neivor Canton, disse que a liberação dos recursos vai permitir a continuidade das obras e a possibilidade de iniciar a geração de energia já em dezembro de 2006. (Diário Catarinense - 06.12.2005)

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5 Brasil e Argentina resolvem impasse sobre fornecimento de gás

O secretário executivo do MME, Nelson Hubner, disse nesta segunda-feira, 5 de dezembro, que o MME pretende assinar na próxima semana um convênio com o ministério de energia da Argentina para garantir o fornecimento de gás para o Brasil, em regime especial. Os dois governos estão em entendimento para buscar uma saída para a importação do gás argentino para o mercado brasileiro, até que o país vizinho resolva seus problemas de suprimento. Segundo Hubner, o objetivo é garantir um suprimento mínimo do insumo nos contratos existentes. A duração, de acordo com ele, é até 2009, quando se espera uma solução definitiva para a comercialização de gás entre os dois países. Esse acordo garantirá o fornecimento de gás natural argentino para o Sul do Brasil, que desde o ano passado está comprometida em razão da crise energética na Argentina. (Canal Energia - 05.12.2005)

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6 Aneel: autorização para realizar concurso público

O Ministério do Planejamento autorizou a Aneel a realizar concurso público de nível superior e médio para o preenchimento de 355 vagas nos cargos de especialista de regulação, analista administrativo e técnico administrativo. Serão preenchidas 200 vagas no ano que vem e 155 em 2007. A nomeação dos candidatos aprovados no concurso deverá ocorrer a partir de junho de 2006 e o prazo para a Aneel publicar o edital do concurso é de seis meses a partir de hoje. (Valor Econômico - 06.12.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás: conclusão da captação e interesse em hidrelétricas

A Eletrobrás anunciou ontem, 5 dezembro, o interesse em pelo menos três das sete novas usinas hidrelétricas que já receberam a licença para participar do leilão. São elas: Baguari (MG), com capacidade para 140 (MW); Simplício (RJ/MG), com 324,8 MW; e Dardanelos (MT), com 256 MW. O anúncio foi feito durante a divulgação da conclusão do processo de captação de recursos da estatal, na ordem de US$ 400 milhões. Desse total, US$ 100 milhões foram captados por meio de um empréstimo sindicalizado, com a Corporación Andina de Fomento (CAF) e o Banco Santander. Essa operação terá um custo inferior a 2% ao ano, acima da variação da Libor, com prazo de liquidação de dez anos. A empresa também lançou bônus no mercado internacional no valor de US$ 300 milhões, com prazo de dez anos e com juros de 7,75% ao ano. A Eletrobrás também anunciou que passará a compor a primeira carteira do ISE da Bovespa. (Jornal do Brasil - 06.12.2005)

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2 Eletrobrás deve investir um total de 4,6 bi

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, informou que em 2006 a estatal estima investir um total de R$ 4,6 bilhões, contra R$ 4,2 bilhões em 2005 e R$ 2,8 bilhões em 2004. A empresa deverá contribuir com R$ 1,6 bilhão para a meta de superávit primário do Governo (de 4,25% do Produto Interno Bruto), mesmo montante previsto para este ano. Saraiva afirmou considerar normal a necessidade de contribuir para o superávit primário, que considera ter sido fundamental para criar a imagem de solidez da economia brasileira no mercado internacional. (Jornal do Commercio - 06.12.2005)

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3 Eletrobrás fará captação para novos investimentos

O diretor financeiro da Eletrobrás deixou claro que a empresa tem interesse em fazer novas captações para financiar investimentos em um futuro próximo, aproveitando o momento favorável às empresas brasileiras. Nessa primeira operação, liderada pelo banco Dresdner, a demanda chegou a US$ 776 milhões, 2,6 vezes superior ao total ofertado. José Drumond Saraiva explicou que a empresa está legalmente proibida de fazer novas captações nos próximos 40 dias. Ele afirmou que a empresa priorizará aportes em projetos de transmissão em geração no próximo ano, o que inclui o leilão de energia nova. Entre os objetivos da companhia estão a construção da termelétrica a carvão Candiota III, da CGTEE, e das usinas Belo Monte e do Complexo do Rio Madeira. Para todos os empreendimentos, a Eletrobrás planeja ainda obter financiamentos em diversas instituições de crédito, inclusive entidades multilaterais como Banco Interamericano de Desenvolvimento e o Banco Mundial. (Jornal do Commercio e Canal Energia - 06.12.2005)

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4 Eletrobrás: preocupação com sustentabilidade da Eletronuclear

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobrás, José Drumond Saraiva, manifestou nesta segunda-feira, 5 de dezembro, preocupação com a sustentabilidade da Eletronuclear pelo fato de as tarifas de energia não cobrirem o custo da dívida. Segundo ele, os resultados negativos acontecidos com a estatal ao longo dos últimos anos, exceto no terceiro trimestre, são reflexo da política tarifária adotada nos últimos anos. O executivo salientou que a holding está analisando diversas formas de solucionar o passivo de R$ 2,4 bilhões. Segundo a empresa, a tarifa precisa cobrir os custos operacionais e saldar o passivo sem ir de encontro ao princípio da modicidade tarifária. Uma das propostas em análise, é a de conversão de parte da dívida da controladora das usinas nucleares em capital. A Eletrobrás informou que desconhece a operação. (Canal Energia - 05.12.2005)

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5 Cataguazes é palco de nova briga dos sócios

A americana Alliant deu início a mais uma manobra na briga com a família Botelho, sua sócia na holding Cataguazes Leopoldina. Os americanos entraram com duas representações na Corte da Câmara de Comércio Internacional (ICC), sediada em Paris, uma na sexta-feira passada e outra ontem, contra seus sócios. Desta vez, a briga envolve a sociedade na Energipe; na Saelpa e na Celb. A Alliant quer indenização por conta da quebra de contrato por parte dos Botelho na Energisa (que controla a Energipe e a Celb) e na PBpart, que por sua vez é a maior acionista da Saelpa. Os americanos possuem 45,61% da Energisa e 49,9% da PBpart. Uma outra representação pede indenização por conta da situação financeira da holding Cataguazes, que, segundo o diretor da Alliant, Carlos Miranda, atingiu em setembro uma situação crítica. O contrato entre os acionistas prevê a apresentação de um plano de recuperação por parte dos controladores toda vez que esses índices forem alcançados e isso ainda não aconteceu. O vice-presidente da Cataguazes, Ricardo Botelho, afirma que ainda não tem conhecimento dos dois processos iniciados pela Alliant na corte internacional de arbitragem, por isso não comenta o seu conteúdo. (Valor Econômico - 06.12.2005)

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6 Prefeitura de São Bernardo vai cobrar poste da Eletropaulo

Vem aí o que deve se tornar uma intensa disputa entre a Eletropaulo e a Prefeitura de São Bernardo e que pode se estender para os demais municípios da região. A empresa terá de pagar à cidade uma taxa ou espécie de aluguel pelo espaço que os postes de distribuição de energia ocupam na cidade - a maior do Grande ABC. A medida, ainda em estudo, segue o que o prefeito José Serra (PSDB) estabeleceu por decreto em São Paulo. Em São Bernardo, entretanto, a companhia terá de recolher também ISS (Imposto Sobre Serviços) em todas as operações de sublocação para empresas de telefonia, TV a cabo etc. O prefeito William Dib (PSB) disse segunda-feira que pretende cobrar até mesmo os postes utilizados pela Eletropaulo. Ele afirma que, como São Bernardo é uma cidade antiga, boa parte da rede foi comprada pelo município e não pertence ao patrimônio da companhia privatizada. (Diário do Grande ABC - 06.12.2005)

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7 Guascor cria geradores para região amazônica

O grupo espanhol Guascor transformou o desafio de produzir energia na região amazônica em um novo segmento de negócio. Para gerar energia elétrica na região, onde há excesso de umidade e a temperatura é de mais de 40 graus Celsius durante boa parte do ano, o grupo desenvolveu, no Brasil, um gerador elétrico especial. A inovação foi um sucesso e o gerador "tropicalizado" atraiu a atenção de outros países que possuem clima muito parecido com o da região Norte brasileira. Encomendas de Cuba, Colômbia, Bolívia, República Dominicana e Angola surgiram, e a Guascor descobriu um novo filão. Os planos agora são de transformar o Brasil em um centro de exportação de geradores de energia movidos a gás e diesel para países da América Latina e África. (Valor Econômico - 06.12.2005)

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8 Light faz assembléia geral para homologar aumento de capital

A Light realizará no dia 19 de dezembro assembléia geral extraordinária a fim de deliberar sobre a proposta de aumento de capital da empresa. Segundo informou na semana passada ao mercado financeiro, a operação atingirá o montante de R$ 53.394.521,48, com a emissão particular de 4.795.197.259 ações ordinárias. O preço de emissão previsto é de R$ 11,135 por lote de mil ações. Está prevista ainda a homologação do aumento de capital por meio da conversão de debêntures em ações, no âmbito do plano de reestruturação financeira da companhia. Segundo a distribuidora, das 767.252 debêntures emitidas, foram convertidas 2.437 debêntures, entre 14 de outubro e hoje. (Canal Energia - 05.12.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 05-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.701,17 pontos, representando uma baixa de 0,40% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 1,47%, fechando a 9.497,64 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 68,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,70 ON e R$ 39,00 PNB, baixa de 2,76% e 1,84%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 8,8 milhões as ON e R$ 20,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 06-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,00 as ações ON, alta de 0,78% em relação ao dia anterior e R$ 39,25 as ações PNB, alta de 0,64% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 06.12.2005)

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10 Curtas

Termina hoje o prazo de reserva para a compra de ações ordinárias (ON, com direito a voto) da geradora Tractebel Energia. Com a oferta de até 79,2 milhões de ações, a empresa pode levantar mais de R$ 1 bilhão, considerando-se o preço dos papéis já negociados na Bovespa, na casa dos R$ 13. (Valor Econômico - 06.12.2005)

Dados da Cemig mostram que o descuido na construção civil, as ligações clandestinas de energia e a tentativa de prender ou retirar objetos presos em cabos de energia são as principais causas de acidentes. Diante disso, a Cemig investiu, desde julho, R$ 2,5 milhões na confecção de panfletos com dicas de segurança e na veiculação de anúncios em rádio, TV e jornal. (Jornal do Commercio - 06.12.2005)

A CPFL Energia foi eleita pela Apimec-SP como a empresa que realizou a melhor reunião com analistas de mercado em 2005. (Elétrica - 05.12.2005)

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Leilões

1 Governo adia prazo de licença de hidrelétricas para leilão

O governo adiou ontem, pela segunda vez, o prazo para a apresentação das licenças ambientais prévias dos projetos de novas usinas hidrelétricas que pretende levar a leilão no próximo dia 16. A nova data prevê que os documentos precisam ser apresentados até o dia 14. O prazo anterior se esgotaria hoje. O governo quer ganhar tempo para colocar o maior número possível de projetos em disputa. "Há algumas usinas que estão em vias de conseguir a licença", explicou o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Dos 13 projetos que o governo pretende licitar, ele acredita que 12 conseguirão a licença prévia dentro do novo prazo e poderão ser colocadas em disputa. (O Estado de São Paulo - 06.12.2005)

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2 MME confirma exclusão de Ipueiras do leilão

O secretário executivo do MME, Nelson Hubner, descartou definitivamente a inclusão da hidrelétrica Ipueiras (TO, 480 MW) no leilão de energia nova, que acontece no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro. Segundo ele, questões ambientais não permitiram a obtenção da licença ambiental prévia do empreendimento. Com isso, será de 12 o total de empreendimentos em oferta. Ainda segundo ele, Paulistas (GO/MG, 81) deve ter sua licença liberada até esta terça-feira, 6 de dezembro. Hubner disse ainda que acredita na liberação das licenças prévias das quatro usinas restantes - Salto Grande e Mauá, ambas no Paraná, Cambuci e Barra do Pomba, no Rio de Janeiro. (Canal Energia - 05.12.2005)

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3 MME ajusta regras para processo de habilitação técnica

O MME publicou nesta segunda-feira, 5 de dezembro, portaria 547 que altera o processo de habilitação técnica de projetos e novos empreendimentos interessados no leilão de energia nova. Segundo a nova redação, os empreendimentos que já estão em operação comercial ou que ainda faltam máquinas para serem instaladas não precisam mais apresentar licença de operação na EPE. A portaria 547 também estabelece que, excepcionalmente, a EPE poderá habilitar tecnicamente e cadastrar empreendimentos de geração que não tenham apresentado a licença ambiental, declaração de recursos hídricos e parecer para acesso às instalações de transmissão ou distribuição. Para isso, segundo a portaria, os empreendedores precisam demonstrar a efetiva possibilidade de apresentá-los em até dois dias antes da data prevista para o leilão. Antes, esse prazo era de 10 dias. (Canal Energia - 05.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Armazenamento no Sudeste/Centro-Oeste está em 60,7%

Os reservatórios operam com 60,7% da capacidade de armazenamento no submercado Sudeste/Centro-Oeste, aumento de 0,4%. O nível está 35,4% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Corumbá I e de Miranda estão com 63% e 67,4% de volume armazenado, respectivamente. (Canal Energia - 05.12.2005)

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2 Reservatórios estão em 86,2% no Sul

A região Sul registrou uma leve queda de no volume dos reservatórios, atingindo 86,2% no último domingo. O reservatório de G.B. Munhos está com 91,5% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 05.12.2005)

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3 Região NE está com 53,6% de armazenamento

O nível de armazenamento no submercado Nordeste está em 53,6%, com elevação de 0,2% em comparação com o sábado (3). O nível está 35% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho está com 48,8% de volume armazenado. (Canal Energia - 05.12.2005)

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4 Região Norte atingiu 34,4% de armazenamento

Os reservatórios da região Norte estão com 34,4% de armazenamento, aumento de 0,1% em relação ao dia anterior, dia 3. A usina de Tucuruí opera com 26,7% do nível do reservatório. (Canal Energia - 05.12.2005)

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5 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 03/12/2005 a 09/12/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             18,33  pesada                      18,33  pesada                     18,33  pesada                    18,33
 média                               18,33  média                        18,33  média                       18,33  média                      18,33
 leve                                  18,33  leve                           18,33  leve                          18,33  leve                         18,33
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Acordo cria supergasoduto na AL

O ministro Silas Rondeau finalizou ontem em Caracas os detalhes de um acordo para a construção de uma rede de gasodutos ligando Brasil, Venezuela, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai. A rede terá 10 mil quilômetros de extensão e custará US$ 20 bilhões. O anúncio do memorando de entendimento para a "grande interligação gasífera regional" será feito sexta-feira, na reunião de cúpula do Mercosul em Montevidéu, da qual participará também o presidente venezuelano, Hugo Chávez. A construção da malha de gasodutos deverá levar cinco anos, e, depois de pronta, terá uma vida econômica de 25 anos. Com exceção do Uruguai, a maioria dos países é ao mesmo tempo consumidora e produtora de gás. Assim, a rede criará uma espécie de "condomínio", no qual os países produtores poderão colocar o seu gás no mercado comum, incentivando a sua comercialização. (O Estado de São Paulo - 06.12.2005)

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2 BNDES libera R$ 2,5 bi a gasodutos e plataforma

O BNDES e a Petrobras acabam de assinar contratos de financiamentos de dois gasodutos e uma plataforma no valor total da ordem de R$ 2,5 bilhões. A P-51, com financiamento de US$ 402 milhões, vai produzir 180 mil barris de petróleo por dia no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos. Com investimento de US$ 774 milhões, a plataforma é a primeira montada no Brasil após uma série de encomendas no exterior. Já o Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene), com R$ 800 milhões do BNDES, escoará o gás natural da Bacia do Espírito Santo. O investimento total no trecho Cabiúnas Vitória, a linha tronco do gasoduto, é de R$ 1,3 bilhão. Depois de lentidão no entendimento com parceiros, a Petrobras terá como sócio o banco Santander no empreendimento. O Gasoduto Coari-Manaus também, contemplado com R$ 800 milhões de empréstimo do BNDES, põe fim no abastecimento de energia elétrica a custas de óleo diesel - caro e poluente. As usinas térmicas da região passarão a usar gás natural, como destacou o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. O projeto custará R$ 1,44 bilhão e transportará o gás da reserva de Urucu, localizada no município de Coari, para Manaus e redondezas. (Investnews - 05.12.2005)

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3 Gabrielli: gasoduto no Amazonas reduzirá subsídio

A entrada em operação do gasoduto Urucu-Coari-Manaus deverá acabar com o consumo de óleo combustível pelas usinas termelétricas do Amazonas, que consomem um total de R$ 1,8 bilhão em subsídios via Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Pelo menos é o que espera o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, ao confirmar ontem que as usinas passarão a consumir o gás natural transportado pelo gasoduto desde o campo de Urucu. O financiamento do BNDES para os dois gasodutos soma R$ 1,6 bilhão, enquanto que, para a plataforma, chega a US$ 402 milhões. O desembolso será intermediado pelo banco francês BNP-Paribas, indicado pela própria Petrobras. Do total de recursos, R$ 802 milhões serão destinados ao financiamento do trecho do gasoduto que liga as cidades de Coari e Manaus. (Jornal do Brasil - 06.12.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD vai implementar programa de redução de custo em 2006

A Companhia Vale do Rio Doce vai implementar, em 2006, um severo programa de redução de custos, para compensar as perdas provocadas pelo câmbio sobrevalorizado. Com a alta de 21% do real frente ao dólar e de 39% diante do euro, desde o início do ano, os resultados financeiros tornaram-se menos atraentes aos investidores estrangeiros. "Temos que trabalhar fortemente na contenção de custos, esta é uma das nossas prioridades para o ano que vem. Em reais, nossos gastos subiram, mas em dólares subiram muito mais. E não há perspectivas de alterações significativas no câmbio. O fluxo externo continua forte", afirmou o presidente da CVRD, Roger Agnelli. De acordo com o executivo, 70% dos custos da empresa são em reais, contra 80% de receitas em moeda americana. Com o dólar em queda, cria-se uma distorção no balanço, que precisará ser corrigida com cortes de despesas. Agnelli ressaltou que o foco será no aumento da eficiência. (Gazeta Mercantil - 06.12.2005)

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2 CVRD conclui levantamento de operações de minas no Brasil

A Vale do Rio Doce acaba de concluir levantamento detalhado das operações de cada uma de suas minas no País. Os destaques em cada segmento de atuação servirão como referência para as demais. Além disso, investiu US$ 50 milhões na implantação de um Enterprise Resource Planning (ERP, sistema de gestão integrada) da Oracle, que permite o gerenciamento de estoques e cargas em tempo real. (Gazeta Mercantil - 06.12.2005)

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3 CVRD traça cenário otimista para o Brasil

Apesar das perdas com o dólar fraco, o presidente da Vale do Rio Doce, Roger Agnelli, traçou um cenário otimista para o país, assinalando que o risco Brasil está em nível historicamente baixo e que os juros cairão, a médio prazo, para patamares mais civilizados. "Claro que todos gostaríamos que o ritmo de implantação das reformas estruturais de que o país precisa fosse muito mais rápido. Mas temos que nos conscientizar de que esse não é um problema do governo A ou B, mas sim de toda a sociedade", disse o executivo, que não vê riscos de novas turbulências nos mercados internacionais no curto prazo. (Jornal do Brasil - 06.12.2005)

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4 Braskem vai investir R$ 77 mi na expansão da produção de isopreno

A Braskem investirá R$ 77 milhões para ampliar em 50% a sua capacidade de produção de isopreno, insumo de alto valor agregado utilizado na fabricação de adesivos especiais, para 26,5 mil toneladas por ano até o final de 2006. O isopreno é produzido na Bahia. A empresa informou que a taxa interna de retorno do projeto está estimada em 49%, um percentual alto de rentabilidade para o setor. (Gazeta Mercantil - 06.12.2005)

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5 Siderúrgica de São Luis é discutida no MA

Representantes do grupo chinês Baosteel, da européia Arcelor e da Vale do Rio Doce se encontram nesta terça-feira (06/12) em São Luís, com o secretário da Indústria e Comércio do Maranhão, Ronaldo Braga, para discutir questões relacionadas à implantação da usina siderúrgica no estado. Entre os assuntos da pauta, está a definição do texto do documento que formaliza a venda do terreno de mil hectares, próximo ao porto do Itaqui, que vai abrigar a siderúrgica. Em seguida, será marcada a data oficial para a transferência do terreno aos investidores. De acordo com o secretário, o terreno não era o único entrave do projeto, que prevê investimentos no valor de US$ 2,5 bilhões para uma produção e 7 milhões de toneladas de placas de aço por ano. Os custos com impostos também pesavam no orçamento. Com a aprovação da MP do Bem, os custos caíram de US$ 400 milhões para US$ 217 milhões. (Gazeta Mercantil - 06.12.2005)

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Economia Brasileira

1 Governo já admite crescimento de 3%

Após o IBGE ter apontado na semana passada recuo de 1,2% do PIB no terceiro trimestre do ano, governo e mercado reduziram ontem suas previsões para o crescimento da economia neste ano. O governo Lula, que iniciou 2005 prevendo alta de ao menos 4% do PIB no ano, disse que ele deve ficar em torno de 3%, caso a recuperação neste último trimestre seja consistente. O ministro das Relações Institucionais, Jaques Wagner, reconheceu ontem que o resultado de 2005 não será dos melhores. "Há uma expectativa de que o último trimestre aponte para uma recuperação e que a gente possa fechar o ano alguma coisa acima ou em torno de 3% de alta do PIB." (Folha de São Paulo - 06.12.2005)

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2 FT: BC deveria ser mais agressivo na política monetária

O jornal Financial Times afirma hoje, em editorial, que o presidente Lula gosta de ressaltar que o Brasil está avançando rumo a um status de país desenvolvido e, com base na performance dos mercados financeiros do País neste ano, muitos investidores ao que parece concordam com ele. "Entretanto, raspe a superfície, e o novo milagre econômico do Brasil é muito menos sólido do que parece", disse o diário financeiro britânico. "O problema é que o País não está crescendo com a rapidez necessária." O FT afirma que o Brasil precisa muito recuperar ritmo. No médio prazo precisa implementar mais reformas estruturais para permitir a melhora da qualidade do gasto público. O governo precisa agir rapidamente para livrar as pequenas e médias empresas de cargas regulatórias excessivamente pesadas. "E no curto prazo o BC deveria ser mais agressivo na sua política monetária", disse. "Isso também ajudaria colocar pressão sobre a moeda permitindo aos exportadores manter seus ganhos em dólares por um longo período, ao invés de ter que vendê-los imediatamente." (O Estado de São Paulo - 06.12.2005)

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3 Meirelles reage a críticas

O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, respondeu duramente as críticas feitas à autoridade monetária desde a semana passada. Segundo ele, o BC não é "insensível" ao crescimento e a sociedade deveria "comemorar" o que ele considera uma vitória no controle da inflação. Meirelles criticou o que chamou de falta de credibilidade na ação do BC e disse que, ao optar em 2004 pela convergência às metas de inflação em dois anos e não em 12 meses, a autoridade monetária obteve sucesso. "Terminaremos este ano de acordo com as expectativas dos analistas, com uma inflação de 5,6%, 0,5 ponto percentual acima do objetivo de 5,1%", notou. Meirelles admitiu que, além da inflação 1,1 ponto percentual acima da meta de 4,5% originalmente traçada para 2005, também o crescimento ficará abaixo do esperado. Mesmo assim, observou que os custos para a atividade econômica seriam mais altos se o BC não tivesse estendido o prazo de obtenção da meta de inflação. "O abandono casuístico de objetivos anunciados ao primeiro final de efeitos sobre a atividade e sobre o custo da dívida pública podem parecer convenientes sob o imediatismo da análise de curtíssimo prazo, mas é precisamente desse abandono que se alimentam as desconfianças dos agentes privados em relação à estabilidade e à previsibilidade da inflação futura", afirmou. (Valor Econômico - 06.12.2005)

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4 BC fará novo leilão de leilão de swap cambial reverso hoje

O Banco Central realiza nesta tarde novo leilão de até 12,5 mil contratos de swap cambial com posição ativa em variação do câmbio e passiva em taxas de juros. Serão oferecidos contratos com vencimentos em 02 de maio de 2006 (até 4,1 mil), 13 de outubro de 2006 (até 4,1 mil), 17 de janeiro de 2007 (até 2,1 mil) e 2 de janeiro de 2008 (até 2,2 mil contratos). No discurso oficial do BC, os leilões de swap cambial teriam o objetivo exclusivo de reduzir a parcela da dívida interna vinculada à taxa de câmbio. (Valor Econômico - 06.12.2005)

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5 CNI: Vendas da indústria caem pelo 4º mês e frustram expectativas

As vendas da indústria apresentaram em outubro a quarta queda consecutiva, recuando para 0,91% na comparação com setembro. Entre julho e outubro, o faturamento das indústrias acumula retração de 3,61%, segundo dados divulgados pela CNI. A expectativa de um quarto trimestre melhor tem sido alimentada pelo governo federal que, após a divulgação na semana passada de que a economia brasileira encolheu 1,2% no terceiro trimestre, considerou o resultado apenas um "ponto fora da curva" de crescimento. A CNI, no entanto, também destaca a desaceleração do ritmo de crescimento das vendas da indústria. No primeiro semestre, o aumento do faturamento foi de 4,8%. Já no acumulado de janeiro a outubro, o crescimento está em 2,28%. Apesar da queda nas vendas, foi registrado em outubro um pequeno aumento no índice que mede a utilização da capacidade instalada. O dado dessazonalizado passou de 80,7% em setembro para 81,1% em outubro. Em relação a outubro de 2004, no entanto, houve queda. (Folha de São Paulo - 06.12.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de otimismo nesta terça-feira, com todos os ativos nacionais em alta. O dólar caiu 0,64% frente ao real, cotado a R$ 2,181 na compra e R$ 2,183 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,58%, valendo R$ 2,1940 na compra e R$ 2,1960 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 06.12.2005)

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Internacional

1 Irã anuncia que construirá usina nuclear

O governo do Irã anunciou ontem que construirá uma usina nuclear, a segunda do país. O secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional, Ali Larijani, deu poucos detalhes sobre o projeto da usina, que deve ser erguida no sudoeste do país. Larijani, que é também o líder das negociações nucleares do Irã com outros países e a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica), da ONU, disse que empresas multinacionais serão convidadas a participar da concorrência para a construção da planta. "É para atender nossas necessidades de energia elétrica; não é nada secreto", disse Larijani. A afirmação do secretário iraniano vem a propósito da tensão entre seu país, de um lado, e os EUA e a União Européia, de outro, por conta da retomada pelo Irã do enriquecimento de urânio. (Folha de São Paulo - 06.12.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. "Cenários Macroeconômicos Para projeção do Mercado de Energia Elétrica". EPE - dezembro de 2005.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 MME. "Estudos das Premissas Básicas para as Projeções do Mercado de Energia Elétrica". EPE - dezembro de 2005.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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3 Abreu, Yolanda Vieira de. "Biodiesel: vantagens, desvantagens e limites a serem superados". Universidade Federal do Tocantins. Palmas - dezembro de 2005.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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