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IFE: nº 1.709 - 02 de dezembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
STF libera estudos para obras de Belo Monte
2 Corumbá IV: multa de R$ 3 mi
3 Kelman: falta de técnicos pode atrapalhar processo de reajuste tarifário
4 ES é o primeiro a cumprir meta do Luz Para Todos
5 Copom eleva projeção de reajuste da energia para 2005
6 Curtas

Empresas
1 Economática: ganhos das empresas do SE atingiu R$ 6,6 bi
2 Reajuste tarifário também teve impacto nos resultados das elétricas
3 Propostas pela Light são bastante diferentes
4 Prefeitura de Curitiba quer refinanciar dívida com a Copel
5 Cemig aguarda licença de operação da Usina de Irapé
6 Eletrobrás avalia impacto do Prêmio Procel
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 MME aguarda licença prévia para usina de Dardanelos
2 Ecom Energia negocia 86,27% dos contratos no leilão de curto prazo
3 BBI quer reforçar posição em leilões de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 59,2%
2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,6%
3 Reservatórios do NE operam com 53%

4 Reservatórios estão com 34,1% no Norte

Gás e Termelétricas
1 Lei de gás: proposta fechada ainda este ano
2 Brasil negocia retomada de importação de gás argentino
3 Construtoras formam consórcio para disputar plataforma de gás
4 Petrobrás abre Petrobrás Chile

Grandes Consumidores
1 Alcoa: investe US$ 30 mi em laminados
2 Suzano fortalece estratégia de fidelização dos clientes

Economia Brasileira
1 Risco-Brasil cai ao menor nível histórico
2 BC critica números do PIB e vê revisão

3 BC: crise política impactou a confiança dos empresários
4 Inflação medida pelo IPCS fica em 0,42% em SP, até 30/11
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 ABCE; Abrace; Abradee; Abragef; Abrate; Apmpe; Abiape; Abraceel; Abrage; Abraget; Apine; Cbiee. "Agenda Urgente para o Fortalecimento da Agência Nacional de Energia Elétrica". São Paulo: novembro de 2005.

Regulação e Novo Modelo

1 STF libera estudos para obras de Belo Monte

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou, ontem, por sete votos a quatro, o início dos estudos de impacto ambiental para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Grande Xingu. A decisão é importante, porque o governo federal quer licitar as obras de construção da usina no ano que vem. As obras estão orçadas em US$ 4 bilhões pela Eletronorte. A usina deverá inundar 400 km quadrados para gerar 5 mil MW. A construção da usina poderá abranger os municípios de Vitória do Xingu, Altamira, Anapu, Brasil Novo e Senador José Porfírio, no Pará. As obras da usina são consideradas essenciais pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para garantir o abastecimento energético da região. Dilma trabalhou no projeto de Belo Monte quando comandou o MME, e quer levar o projeto adiante no ano que vem. (Valor Econômico - 02.12.2005)

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2 Corumbá IV: multa de R$ 3 mi

A construção da Usina Hidrelétrica de Corumbá IV voltou a ser penalizada pelo Ibama. O órgão aplicou ontem multa de R$ 3 milhões à Corumbá Concessões - consórcio responsável pelo empreendimento - pelo descumprimento parcial de 10 das 38 condicionantes acordadas para concessão do licenciamento ambiental. Em março, a empresa havia recebido outra multa, no valor de R$ 3,5 milhões, por não efetuar o resgate de animais silvestres e a supressão da vegetação na área do reservatório. As exigências do Ibama e do Ministério Público Federal - feitas no Termo de Ajustamento de Conduta assinado em setembro do ano passado - não atendidas tratam, em sua maior parte, das compensações sociais devidas à população afetada pela barragem. Entre elas, um plano de reassentamento com implantação de infra-estrutura básica e outro de reintegração social com assistência agrícola para as famílias que foram removidas das propriedades onde viviam. A Corumbá Concessões tem 20 dias após o recebimento da multa para quitar o valor da multa ou recorrer da autuação. (Jornal do Commercio - 02.12.2005)

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3 Kelman: falta de técnicos pode atrapalhar processo de reajuste tarifário

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, afirmou que a Aneel pode parar em janeiro por falta de técnicos, por causa das demissões de 154 funcionários temporários em 31 de dezembro. O diretor alerta que, sem os técnicos, a análise dos pedidos de reajustes de tarifas enviados pelas distribuidoras deve ficar suspensa. Com isso, o maior prejudicado será o consumidor. A legislação prevê que seja aplicado o índice solicitado pela distribuidora, caso a Aneel não analise o pedido em 30 dias. Ele informou, no entanto, que o ministro do Planejamento disse que poderá ser editada medida provisória para prorrogar os contratos temporários dos servidores das agências até que seja feito um concurso público para contratar quadro próprio. (Eletrosul - 01.12.2005)

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4 ES é o primeiro a cumprir meta do Luz Para Todos

O governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, participou da solenidade que marcou o encerramento da primeira fase do Programa de eletrificação rural "Luz Para Todos", e deram início à segunda etapa, para execução em 2006, com a assinatura do convênio que vai levar luz à cerca de 15 mil novos consumidores. "Ser o primeiro Estado a cumprir a meta é motivo de orgulho", disse o governador. (Eletrosul - 01.12.2005)

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5 Copom eleva projeção de reajuste da energia para 2005

O Comitê de Política Econômica do Banco Central elevou ligeiramente as projeções de reajustes das tarifas de energia para consumidores residenciais. Segundo a ata da reunião do Copom, divulgada nesta quinta-feira, 1° de dezembro, o índice médio passará de 7,6% para 7,8%. Os itens administrados por contrato tiveram projeção elevada para 8,2%. A ata do Copom justifica as razões para a redução de meio ponto percentual na taxa básica de juros. O comitê reduziu a Selic de 19% para 18,5% em reunião ocorrida entre os dias 22 e 23 de novembro últimos. (Canal Energia - 01.12.2005)

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6 Curtas

Foi cancelada a audiência que a Comissão de Defesa do Consumidor promoveria com o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, que debateria, entre outros temas, os critérios de reajuste das tarifas. O cancelamento foi pedido pelo presidente da comissão, deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), e ainda não foi marcada nova data para a discussão do assunto. (APMPE - 01.12.2005)

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Empresas

1 Economática: ganhos das empresas do SE atingiu R$ 6,6 bi

Segundo levantamento da Economática com 24 companhias negociadas na Bovespa, o ganho das empresas em 2005 entre janeiro e setembro atingiu R$ 6,6 bilhões - mais que o dobro dos R$ 2,9 bilhões apurados em igual período de 2004. Com isso, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido anualizada subiu de 9,8% para 19,6%. A explicação para resultados está na valorização do real frente ao dólar, afirma o analista da corretora Ágora Senior Rafael Quintanilha. De janeiro a setembro, a dívida do setor, boa parte atrelada à moeda americana, recuou R$ 4,4 bilhões, de R$ 43,5 bilhões para R$ 39,1 bilhões. Com isso, as despesas financeiras caíram quase R$ 2 bilhões e impactaram positivamente o lucro líquido. O crescimento do consumo de eletricidade também teve peso relevante, argumenta o analista da consultoria Lafis Bruno Leite, especialista na área elétrica. De janeiro a agosto (último dado do governo), o uso de energia cresceu 5,2% em relação a igual período de 2004. (O Estado de São Paulo - 02.12.2005)

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2 Reajuste tarifário também teve impacto nos resultados das elétricas

Outro fator que explica o lucro das elétricas entre janeiro e setembro de 2005 foi o bom índice de reajuste de tarifas. Segundo a Aneel, a tarifa média no Brasil até julho havia subido 17,31%, de R$ 197,35 para R$ 231,52 o MWh. Com o processo de redução dos subsídios cruzados, o setor residencial teve um aumento médio de apenas 6,37% - compatível com os índices de inflação -, para R$ 287,72. Em compensação, o setor industrial teve reajuste de 29,71%, para R$ 177,84. (O Estado de São Paulo - 02.12.2005)

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3 Propostas pela Light são bastante diferentes

Os investidores interessados na aquisição da Light aguardam manifestação da Electricité de France (EDF) na próxima semana sobre os escolhidos para participar da segunda fase do processo de seleção dos candidatos a aquisição do controle da distribuidora fluminense. Uma fonte informou que a EDF deverá definir uma lista pequena, bem seleta, com os nomes dos grupos aprovados e que serão convidados para participar do "data-room" da Light que está sendo organizado pelo Goldman Sachs. A expectativa deve-se ao fato de as propostas apresentadas até agora serem díspares. Há informações que seriam quinze propostas diferentes. Alguns grupos querem comprar o conjunto de ativos, tanto a geração hidrelétrica e térmica, como a distribuidora. Considerando-se que a EDF pretende desvincular do grupo a dívida de R$ 3,5 bilhões referentes à Light, o previsível seria que descarte as propostas de compra de ativos separados, dando mais atenção para aquelas que permitam sua saída do controle. Segundo fonte próxima aos franceses, o perfil do investidor, além da forma de atuar nos negócios, também vai pesar na escolha das propostas. (Valor Econômico - 02.12.2005)

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4 Prefeitura de Curitiba quer refinanciar dívida com a Copel

A prefeitura de Curitiba pediu autorização à Câmara Municipal para refinanciar o pagamento de uma dívida com a Copel de conta de iluminação pública. A dívida é referente ao período entre janeiro de 2000 e dezembro de 2002. O refinanciamento foi feito em 2003, quando a prefeitura devia R$ 37,4 milhões. A dívida deveria ser paga em 45 parcelas, corrigidas pelo índice da atualização monetária. Pela proposta, o prazo seria estendido para 60 meses, corrigindo as parcelas pelo INPC, mais 0,5% de juros ao mês. Faltariam ainda, com a correção pelo INPC e juros, pagar R$ 35,3 milhões. Somando com o que já foi pago, daria um total atualizado, até o mês de outubro de 2010, de R$ 42,3 milhões. (Eletrosul - 01.12.2005)

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5 Cemig aguarda licença de operação da Usina de Irapé

Pode chegar hoje ao fim um imbróglio que se arrasta há mais de um ano, envolvendo a Cemig, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) e as famílias de reassentados da Usina de Irapé, no Vale do Jequitinhonha. Está marcada para 9h a reunião da Câmara de Infra-Estrutura do órgão ambiental, que decidirá pela concessão ou não da licença de operação da hidrelétrica que promete ser a redenção da região mais pobre do estado de Minas Gerais. A usina depende dessa autorização para que seja dado início ao enchimento do lago do reservatório. A Cemig comunicou mês passado que concluiu o processo de realocação das quase 1 mil famílias que moravam nas localidades que serão inundadas. Este era o principal empecilho à liberação da licença, que foi alvo de várias denúncias de descumprimento dos compromissos assumidos na área social pela Cemig. A empresa garante que todos os problemas foram resolvidos. (Superávit - 02.12.2005)

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6 Eletrobrás avalia impacto do Prêmio Procel

A Eletrobrás vai avaliar a partir do próximo ano o impacto do Prêmio PROCEL (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) em empresas e meios de comunicação. O objetivo é averiguar quanto as companhias que participaram da premiação contribuíram para a redução no consumo de energia elétrica. "O estudo vai avaliar o quanto é economizado em energia e dinheiro pelas empresas que participam da premiação", explica Renato Mahler, diretor do departamento de Planejamento e Estudos de Conservação de Energia da Eletrobrás. Segundo ele, a pesquisa será feita por uma universidade a ser contratada pela estatal. O estudo deverá ter início no primeiro trimestre de 2006 e os resultados deverão sair no segundo semestre. Para avaliar o impacto do prêmio Procel, o estudo vai levar em consideração dois fatores: quanto a empresa investiu para economizar e quanto ela conseguiu economizar. (Elétrica - 01.12.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 01-12-2005, o IBOVESPA fechou a 32.617,18 pontos, representando uma alta de 2,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,93 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,30%, fechando a 9.751,03 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 112,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 40,69 ON e R$ 40,60 PNB, alta de 0,97% e 0,12%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 35 milhões as ON e R$ 25,4 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 23% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 02-12-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,70 as ações ON, alta de 0,02% em relação ao dia anterior e R$ 40,85 as ações PNB, alta de 0,62% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 02.12.2005)

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8 Curtas

A Cesp realiza, a partir dia 1º de dezembro, o pagamento de juros no valor de R$ 11.251,018622 por debêntures da 9ª emissão, 16ª série, emitidas em 1º de dezembro de 2002. Segundo comunicado, as debêntures da 16ª série deixam de ser negociadas a partir de hoje em razão de seu vencimento. (Canal Energia - 01.12.2005)

A Intrag DTVM, administradora do fundo FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina, efetua o pagamento de amortização aos investidores que detenham cotas seniores do fundo em 30 de novembro deste ano. O valor da amortização corresponde a R$ 4.503,2530428 por cota sênior. (Canal Energia - 01.12.2005)

A Caiuá Serviços de Eletricidade, de São Paulo, pagará R$ 108,762513 de juros e amortização de R$ 290,029093 por debênture, não conversível, da 3ª emissão, em série única, emitida em 1º de abril de 2000. (Canal Energia - 01.12.2005)

A Bandeirante Energia conquistou o primeiro lugar no Prêmio Estadual Fiesp de Conservação e Uso Racional de Energia 2005, com o projeto "Eficientização em Sistema de Saneamento - EEAT Santana". (Canal Energia - 01.12.2005)

A Eletrobrás inaugura neste fim de semana as decorações da campanha Natal de Luz espalhadas por todo o país. A campanha terá a parceria de 55 concessionárias, que, com mais de 11,5 milhões de microlâmpadas, vão iluminar mais de 70 monumentos em várias cidades do país. (Canal Energia - 01.12.2005)

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Leilões

1 MME aguarda licença prévia para usina de Dardanelos

O MME aguarda para os próximos dias a confirmação do sétimo aproveitamento hidrelétrico para o leilão de energia nova de 16 de dezembro. O processo de licenciamento ambiental da usina de Dardanelos, no Mato Grosso, foi concluído e aprovado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). A perspectiva é que a licença prévia, que garante a inclusão do projeto no leilão, seja emitida até a próxima terça-feira, 6 de dezembro, quando se encerra o prazo para as usinas listadas no edital do leilão por meio de condicionante obtenham as LPs necessárias juntos aos órgãos licenciadores, e com isso ingressem no leilão. (Canal Energia - 01.12.2005)

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2 Ecom Energia negocia 86,27% dos contratos no leilão de curto prazo

A Ecom Energia negociou 86,27% dos 255 contratos fechados no leilão de energia de curto prazo realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro na quarta-feira, 30 de novembro. A comercializadora vendeu 110 MW médios em 220 contratos firmados para os submercados Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. O leilão promovido pela Bolsa de Mercadorias & Futuros e pela Abraceel teve a maior negociação de lotes em relação aos outros leilões. O pregão negociou um montante de R$ 2,957 milhões, dos quais R$ 2,468 milhões pela Ecom Energia. (Canal Energia - 01.12.2005)

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3 BBI quer reforçar posição em leilões de energia

O Banco do Brasil Investimentos (BBI) quer disputar a ponta do ranking de leilões que acaba de ser criado pela Associação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid) para classificar a presença das instituições no assessoramento ("advisers") para os leilões de concessão de serviços públicos. O BBI quer reforçar sua posição nos leilões de geração de energia previstos para este mês. A primeira participação ocorreu em novembro do ano passado, no leilão de linhas de transmissão feito pela Aneel. A segunda aparição ocorreu no mês passado, em novo leilão da Aneel para linhas de transmissão. O diretor de Mercado de Capitais e de Investimentos do Banco do Brasil, Francisco Cláudio Duda, disse que a entrada no mercado de assessoramento é "fruto de um esforço para consolidar o BB como um banco que oferece todas as soluções para seus clientes". Até outubro deste ano o BB foi o segundo maior repassador de empréstimos do BNDES, com R$ 2,679 bilhões, perdendo apenas para o Bradesco, com R$ 3,113 bilhões. (Valor Econômico - 02.12.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 59,2%

O nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,2%, elevação de 0,2% em relação a terça-feira (29). O nível está 34,2% acima da curva de aversão. Os reservatórios de Nova Ponte e de Marimbondo operam com 77% e 32,5% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 01.12.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sul está em 87,6%

Os reservatórios da região Sul operam com 87,6%, com uma queda de 0,6% em relação ao dia anterior. A usina de S. Santiago opera com 99,8% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 01.12.2005)

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3 Reservatórios do NE operam com 53%

Na região Nordeste, os reservatórios estão com 53%, aumento de 0,2% em comparação com a medição anterior. O nível está 35% acima da curva de aversão ao risco. Sobradinho opera com 47,5% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 01.12.2005)

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4 Reservatórios estão com 34,1% no Norte

Os reservatórios da região Norte operam com 34,1% da capacidade de armazenamento, sem apresentar variação em relação ao dia anterior (29). A usina de Tucuruí está com 26,5% do nível do reservatório. (Canal Energia - 01.12.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Lei de gás: proposta fechada ainda este ano

João José de Nora Souto, disse que espera fechar ainda este ano a proposta do governo que resulta na Lei do Gás, que deverá incorporar alguns conceitos do plano apresentado pelo senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Participam da elaboração do projeto o MME e os ministérios da Fazenda e da Casa Civil, além da ANP, Gás Natural e Biocombustíveis, da EPE e do ONS. O secretário ressaltou que a proposta do governo é mais ampla, uma vez que envolve toda a cadeia produtiva do gás, enquanto a de Tourinho tem foco maior sobre a etapa de transporte. (Canal Energia - 01.12.2005)

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2 Brasil negocia retomada de importação de gás argentino

O secretário-executivo de Petróleo e Gás do MME, João Souto, disse ontem, dia 1 de dezembro, que o Brasil e a Argentina estão negociando a retomada das importações de gás argentino para o Sul do País. Segundo Souto, a expectativa é que a negociação seja concluída no início de 2006. Souto informou ainda que o governo analisa diversas alternativas para ampliar o fornecimento de gás no País, incluindo a importação de GNL da África. Com a possibilidade de uso das térmicas, em função da dificuldade na construção de novas hidrelétricas, o projeto de GNL voltou a ser discutido. Segundo Souto, em 2010, o Brasil estará importando 46 milhões de m3 de gás, o que, somado aos 68 milhões produzidos internamente, vai garantir os 108 milhões de m3 estimados para o consumo naquele ano. Hoje, o País importa cerca de 25 milhões de m3 de gás por dia. (O Estado de São Paulo - 02.12.2005)

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3 Construtoras formam consórcio para disputar plataforma de gás

As construtoras Camargo Correia, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão estão formando um consórcio para participar da licitação da plataforma fixa de gás natural da Petrobras, que irá operar no campo do Mexilhão, na Bacia de Santos, a partir de 2008. As construtoras irão fazer a oferta pela construção da unidade junto com a empresa Iesa, do Grupo Inepar, que está construindo módulos de compressão para plataforma P-51 e P-52, também da estatal. Segundo a Queiroz Galvão, as empresas estão fechando as negociações do consórcio. Fontes no mercado afirmam, no entanto, que a composição já foi formada, inclusive porque a entrega das propostas ocorrerá neste mês, em dia ainda não confirmado pela estatal. A plataforma fixa terá capacidade de produção de 15 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e faz parte do projeto de US$ 1,9 bilhão da Petrobras para o desenvolvimento da produção do campo do Mexilhão. (Jornal do Commercio - 02.12.2005)

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4 Petrobrás abre Petrobrás Chile

A Petrobrás abriu a Petrobrás Chile, subsidiária que vai buscar oportunidades e acompanhar as exportações de combustíveis brasileiros para aquele país. O escritório em Santiago será aberto no ano que vem. Esta semana, a empresa confirmou que negocia com a anglo-holandesa Shell a compra de postos de gasolina na Colômbia e no Uruguai. Segundo nota da empresa, a abertura do escritório chileno visa a "acelerar a meta estabelecida no Plano Estratégico 2015 de se tornar líder na América Latina nas suas áreas de atuação". (O Estado de São Paulo - 02.12.2005)

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Grandes Consumidores

1 Alcoa: investe US$ 30 mi em laminados

A Alcoa vai investir US$ 30 milhões para ampliar a capacidade de produção da divisão de laminados, que fabrica folhas e chapas de alumínio, em Itapissuma (PE). A capacidade de produção passará de 35 mil toneladas para 43 mil toneladas anuais. As obras de infra-estrutura já começaram e a previsão de entrada em operação é para julho de 2007. Segundo o diretor executivo da Alcoa América Latina, Michael Humpert, o mercado de embalagens de folhas de alumínio cresce entre 4% e 7% ao ano no Brasil e a expectativa é que continue crescendo nesse patamar. Com a ampliação, pretende dobrar as exportações até 2008, sobretudo com o aumento das vendas para os EUA, o principal mercado para a empresa, que também planeja ampliar as vendas para a América do Sul, sobretudo Colômbia e Argentina. Segundo Humpert, a demanda interna por folhas para embalagem está bastante aquecida. O aporte de US$ 30 milhões não integra o investimento de US$ 1,6 bilhão no País anunciado em setembro pelo presidente para a América Latina da Alcoa, Franklin Feder. (Gazeta Mercantil - 02.12.2005)

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2 Suzano fortalece estratégia de fidelização dos clientes

A Suzano Petroquímica está fazendo ajustes em sua área logística para fortalecer a estratégia de fidelização de clientes, iniciada em 2000. No próximo ano a empresa investirá R$ 1 milhão na compra de 20 novos silos e começará a operar a gestão de estoques de seus clientes por meio de um software monitorado por sinal de rádio. A meta da empresa é elevar de 25 para 35 o número de clientes com contratos de longo prazo - entre cinco anos e sete anos - em 2006. De acordo com o gerente de logística da Suzano, Waldir de Lima, a meta da empresa é transportar 20% de sua produção - de 625 mil toneladas de resinas - via granel. "Com a instalação dos novos silos esperamos chegar a 35 usuários no próximo ano", diz. A estimativa da Suzano é que o transporte a granel reduza em cerca de US$ 5 por tonelada o custo de movimentação interna dos produtos (dentro de fábrica) para seus clientes. (Jornal do Commercio - 02.12.2005)

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Economia Brasileira

1 Risco-Brasil cai ao menor nível histórico

A cassação de José Dirceu influenciou o indicador, que mede a confiança externa dos investidores. Bons fundamentos econômicos, definições no quadro político e liquidez internacional, que beneficia países emergentes, fizeram ontem o risco-Brasil fechar em seu melhor resultado histórico, a 329 pontos-base. O recorde anterior era de 337 pontos, de 22 de outubro de 1997. (Gazeta Mercantil - 02.12.2005)

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2 BC critica números do PIB e vê revisão

O Banco Central passou o dia ontem com economistas do mercado financeiro, em São Paulo, em três reuniões nas quais procurou demonstrar que a situação está sob o seu controle e que não houve erro na condução da política monetária, apesar da queda de 1,2% no PIB do terceiro trimestre, bem acima do 0,3% esperado pelo mercado na média. O tom geral do BC foi questionar os números e a metodologia do IBGE, afirmar que os dados serão revisados e que vão mostrar uma retração menor na economia. Segundo o BC, os números do IBGE mostraram um crescimento forte demais no segundo trimestre e no terceiro, fraco demais, o que será revisto em breve. De acordo com o BC, o que houve foi apenas um ajuste de estoques, já estava previsto como decorrência da própria política de juros praticada no primeiro semestre de ano. O BC quis indicar aos economistas do mercado que pretendia justamente isso: segurar o crescimento para evitar repique da inflação no semestre. (Valor Econômico - 02.12.2005)

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3 BC: crise política impactou a confiança dos empresários

O BC se aliou ao discurso geral do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Argumentou que a crise política teria impactado de tal forma a confiança dos empresários na economia que os investimentos foram menores. Segundo vários economistas que estiveram presente aos encontros, ficou o sentimento de que um corte maior do que 0,5 ponto percentual, para 18,50% ao ano, nas taxas de juros Selic na próxima reunião do Copom, como o mercado passou a apostar após a divulgação do PIB, anteontem, significaria para o BC o reconhecimento de um erro na condução da política monetária. Apesar da ducha de água fria que o BC jogou no mercado, ontem, alguns economistas que participaram do encontro ainda vêem em 50% a probabilidade de o BC reduzir as taxas em 0,75 ponto percentual já em dezembro, enquanto outros acreditam que essa probabilidade é de 30%. Mas, se não vier com os 0,75 ponto agora, a visão unânime é de que o corte nessa magnitude será na primeira reunião de 2006. (Valor Econômico - 02.12.2005)

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4 Inflação medida pelo IPCS fica em 0,42% em SP, até 30/11

A inflação medida pelo IPC-S em São Paulo, relativa a 30 de novembro, caiu para 0,42%, ante 0,48% na semana anterior, segundo divulgou a FGV. Nas demais capitais pesquisadas as variações foram as seguintes, respectivamente na divulgação de hoje e na semana anterior: Belo Horizonte (0,79% ante 0,64%), Brasília (0,43% ante 0,31%), Porto Alegre (0,06% ante 0,21%), Recife (1,14% ante 0,95%), Rio de Janeiro (0,85% ante 0,65%) e Salvador (0,22% ante 0,45%). (O Estado de São Paulo - 02.12.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro teve uma manhã de números bastante positivos. Às 13 horas, o dólar à vista recuava 0,77%, cotado a R$ 2,201 na compra e R$ 2,203 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com elevação de 0,63%, valendo R$ 2,2190 para compra e R$ 2,2210 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 02.12.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 ABCE; Abrace; Abradee; Abragef; Abrate; Apmpe; Abiape; Abraceel; Abrage; Abraget; Apine; Cbiee. "Agenda Urgente para o Fortalecimento da Agência Nacional de Energia Elétrica". São Paulo: novembro de 2005.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Camila Nobrega, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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