l IFE:
nº 1.708
- 01
de dezembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Complexo do Rio Madeira deve ser concretizado em 2006 O complexo
hidrelétrico do Rio Madeira, considerado um dos maiores empreendimentos
na área de energia elétrica no País desde a instalação da usina de Itaipu,
deve finalmente sair do papel em 2006. Com investimentos previstos em
torno de US$ 20 bilhões, o complexo na Amazônia deverá gerar 6,45 mil
MW e tornar navegável 4,2 mil km do rio, facilitando o escoamento da produção
agrícola da região Centro-Oeste. A previsão é de que a partida para a
obra aconteça entre março e abril, com a liberação da licença prévia de
instalação do Ibama. A construtora Odebrecht, em parceria com Furnas,
entregou este mês ao Ibama as conclusões de estudos técnicos e de impacto
ambiental e social que o projeto teria na Região Amazônica. Segundo o
diretor da Odebrecht, José Bonifácio Pinto Júnior, um dos responsáveis
pelo projeto, a idéia é que o governo federal realize leilão do complexo,
que envolve a construção de duas usinas hidrelétricas, eclusas, portos
e área navegável do rio, no segundo semestre do ano que vem. Segundo ele,
a construção exigirá recursos internacionais, já que o BNDES deve oferecer
apenas US$ 5 bilhões dos US$ 20 bilhões necessários. (Jornal do Commercio
- 01.12.2005) 2 Abradee: tributos correspondem a 37% da tarifa Quando quita
sua conta de luz, o consumidor desembolsa mais para pagar impostos do
que pela própria geração da energia. Segundo o diretor Técnico e de Regulação
da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee),
Fernando Maia, os impostos e encargos respondem por cerca de 37% da tarifa,
enquanto o setor de geração de energia fica com aproximadamente 28% do
valor pago nas contas. A parte da tarifa que cabe ao setor de distribuição
é ainda menor: 27%. Maia comparou o peso que os impostos têm na conta
de luz do brasileiro com o que se paga em outros países. No Reino Unido,
por exemplo, os tributos representam apenas 6% da tarifa de energia, enquanto
em Portugal esse percentual cai para 1%. Segundo dados da Abradee, no
ano passado o faturamento total das empresas de distribuição de energia
no País somou R$ 77,7 bilhões. Desse montante, R$ 29,3 bilhões correspondem
a impostos e encargos. Para este ano, a previsão da entidade é de que
a arrecadação tributária e de encargos chegue a R$ 35 bilhões. (Jornal
do Commercio - 01.12.2005) 3 Demissões podem paralisar atividades da Aneel A Aneel
corre o risco de entrar em colapso, na virada do ano, por causa das demissões
de 154 funcionários temporários em 31 de dezembro. Eles representam quase
um terço do quadro de pessoal e recebem hoje o aviso prévio de desligamento.
Espalhados pelas principais superintendências da agência, os trabalhadores
terão seus contratos vencidos em 31 de dezembro e não podem renová-los
por impedimentos legais. Apesar da insistência da Aneel, o governo até
agora não autorizou a realização de concursos públicos para repor esse
pessoal. Sem os funcionários, o diretor-geral da agência, Jerson Kelman,
avisa: as atividades ficarão praticamente paralisadas a partir de janeiro,
e os reajustes das distribuidoras de energia não poderão ser analisados.
(Valor Econômico - 01.12.2005) 4
Manifesto de entidades do SE sugere agenda para Aneel A CCEE realizará
a partir desta quinta-feira, 1° de dezembro, um treinamento sobre a sistemática
do leilão de energia nova, destinado aos agentes hidrelétricos e termelétricos
credenciados para participar da licitação. (Canal Energia - 30.11.2005)
Empresas 1 Light realiza transferência de ativos de geração e transmissão A Light
realiza assembléia geral extraordinária nesta quarta-feira, 30 de novembro,
a fim de efetivar a transferência dos ativos de geração e transmissão
para a nova holding Light Energia, no âmbito do processo de desverticalização.
Segundo informou ao mercado financeiro na última terça-feira, 29 de novembro,
o conselho de administração decidiu pela transferência dos bens hoje pelo
fato de ainda não ter consentimento sobre o volume suficiente de créditos,
conforme estabelecido nos respectivos contratos de financiamento. Segundo
o comunicado, na assembléia geral extraordinária do dia 30 de outubro
último, ficou estabelecido que o conselho de administração teria a prerrogativa
da decisão sobre a implementação das etapas do processo caso a cisão não
ocorresse até o dia 29 de novembro, tendo em vista que o prazo estabelecido
pela Aneel para o fim do processo é o dia 31 de dezembro. (Canal Energia
- 30.11.2005) 2 Coopera reduz o preço da energia elétrica Os consumidores e associados da Coopera terão a tarifa de energia elétrica reduzida, já a partir de novembro. A diminuição do preço da tarifa, que é cobrada mensalmente pela cooperativa, vai beneficiar todas as classes de consumidores com percentuais que variam de 5% a 8,23% de desconto. A decisão partiu da diretoria, que esteve reunida esta semana para discutir o assunto. O desconto foi possível devido, principalmente, à diminuição das perdas de energia. (Diário Catarinense - 01.12.2005) 3 Coelba reduzirá capital social A Coelba
aprovou, na assembléia geral extraordinária realizada na última terça-feira,
29 de novembro, a redução de 61,80% no capital social da distribuidora,
que passará de R$ 1,068 bilhão para R$ 408,013 milhões. Segundo informou
ao mercado financeiro, a redução se deu mediante a entrega, aos acionistas
da companhia, das ações do capital da Afluente Geração e Transmissão e
da Cosern. De acordo com a Coelba, a redução ocorreu porque o valor de
R$ 1,068 bilhão foi considerado excessivo. Com isso, para cada papel da
Coelba, o acionista receberá uma ação da Afluente e 0,006020137 ação da
Cosern, respeitando a participação detida pelos acionistas na distribuidora
baiana. As frações de ações da Cosern, resultantes da relação de troca
dos papéis, serão complementadas por doação, pela Neoenergia, para que
todos os acionistas detenham ao menos uma unidade de ação da Cosern. (Canal
Energia - 30.11.2005) 4
Coelba investe R$12 mi contra desperdício No pregão
do dia 30-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.916,76 pontos, representando
uma alta de 0,84% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,06
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,12%,
fechando a 9.625,49 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 187,9
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 40,30 ON e R$ 40,55 PNB, alta de 2,81% e 3,31%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 17,6 milhões as ON e R$ 35,6 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 19% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-12-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,47 as ações ON, alta de 0,42%
em relação ao dia anterior e R$ 40,50 as ações PNB, baixa de 0,12% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.12.2005) A diretoria brasileira de Itaipu colocou em prática nos últimos meses um plano para deixar de ser uma das maiores proprietárias de imóveis do país. O projeto prevê a venda de 2,3 mil casas em Foz do Iguaçu, Oeste do Paraná, todas remanescentes da estrutura criada há 30 anos para receber os profissionais contratados para a construção da usina. (Valor Econômico - 01.12.2005) A BEM DTVM Ltda, corretora que administra o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios de Furnas, informou nesta quarta-feira, 30 de novembro, que efetuará o pagamento da amortização das a investidores que possuírem cotas do FIDC até a última terça-feira, 29. (Canal Energia - 30.11.2005) A Bandeirante Energia pretende ligar mais 1,8 mil propriedades rurais no âmbito do programa de eletrificação rural até 2006. Na semana passada, a empresa contabilizou 2.190 novas residências. Até o final do ano que vem, a previsão de investimentos é de R$ 10 milhões. (Canal Energia - 30.11.2005) A Coelba efetuou 200 mil novas ligações de energia em todo o estado da Bahia este ano, sendo 154 mil ligações na área urbana. O restante atendeu moradores da zona rural através do programa Luz para Todos. O investimento da distribuidora nas duas áreas foi de R$ 107 milhões. (Canal Energia - 30.11.2005) A Cemig apresenta nesta quinta-feira, 1° de dezembro, pela manhã, o plano de contingência da estatal para o período de chuvas. A exposição, em uma coletiva à imprensa, será feita pela equipe técnica da Central de Atendimento e do Centro de Operação da Distribuição, que guiarão os convidados para uma visita técnica. (Canal Energia - 30.11.2005) Os conselhos dos consumidores pretendem ganhar mais espaço no setor elétrico em 2006. Para isso, estão criando uma associação, ligada ao Fórum Nacional dos Conselhos dos Consumidores (FNCC), com o objetivo de fortalecer a atuação dos conselhos junto às concessionárias. (Canal Energia - 30.11.2005)
Leilões 1 Leilão de energia de curto prazo movimenta R$ 2,9 mi O quarto
leilão de energia elétrica de curto prazo realizado pela Bolsa de Mercadorias
& Futuros e pela Abraceel nesta quarta-feira, 30 de novembro, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro, negociou R$ 2,957 milhões, totalizando 255
contratos. Deste total, 150 foram negociados no submercado Sudeste/Centro-Oeste,
com R$ 2,096 milhões; e 105 no submercado Nordeste, com R$ 861,012 mil.
O próximo negócio acontece no dia 27 de dezembro, também na BVRJ. (Canal
Energia - 30.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 CMSE: condições hidrológicas para dezembro são satisfatórias Na penúltima
reunião plenária do ano, realizada na última terça-feira, 29 de novembro,
o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico constatou que as condições
hidrológicas para o mês de dezembro são satisfatórias, sem implicar em
risco de abastecimento para o país. Na ocasião, a Petrobras apresentou
o cronograma atualizado de conversão de térmicas em bicombustíveis e os
projetos de ampliação da malha de gasodutos. Além disso, o CMSE analisou
o sistema de transmissão de Itaipu, cujos pontos incluem o reforço das
torres de transmissão de Furnas, recuperação de linhas indisponibilizadas
em decorrência de vendavais e o estabelecimento de nova logística para
recuperação de circuitos atingidos, visando reduzir o tempo de reparo.
(Canal Energia - 30.11.2005) 2 Capacidade está em 52,9% no Sudeste/Centro-Oeste O nível de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste ficou em 59%, alta de 0,1%, em relação ao dia anterior. O nível está 33,9% acima da curva de aversão. As usinas de Emborcação e M.Moraes estão com 45,5% e 83,2% da capacidade. (Canal Energia - 30.11.2005) 3 Nível da região Sul ficou em 88,1% Os reservatórios
do submercado Sul operam com 88,1% da capacidade, queda de 0,5% em comparação
ao dia anterior. A usina G.B Munhoz está com 94,1% do nível de armazenamento.
(Canal Energia - 30.11.2005) 4 Reservatórios do NE estão com 52,9% Na região
Nordeste, a capacidade de armazenamento está em 52,9%, elevação de 0,2%,
em comparação à segunda-feira. O nível está 34,8% acima da curva de aversão.
A usina de Sobradinho opera com 47,2% do nível de armazenamento. (Canal
Energia - 30.11.2005) 5 Reservatórios do Norte operam com 34,1% Os reservatórios
da região Norte estão com 34,1% da capacidade, leve aumento de em relação
ao dia anterior (28). O nível do reservatório de Tucuruí está em 26,5%.
(Canal Energia - 30.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 BNDES financia construção de gasodutos na Amazônia A diretoria do BNDES aprovou financiamento à Transportadora Urucu Manaus S/A, no valor de R$ 800 milhões e prazo de até 12 meses, destinado à construção de um gasoduto para transportar até Manaus o gás natural produzido na província petrolífera de Urucu, além de outro duto para gás liquefeito de petróleo (GLP), conectando Urucu ao terminal do Rio Solimões, no município de Coari (AM). A Transportadora Urucu Manaus S/A é uma sociedade de propósito específico (SPE) criada para instalar os gasodutos, visando monetizar as reservas de gás natural da Petrobras na Bacia do Solimões. O trecho do gasoduto entre Coari e Manaus terá 383 km, enquanto o duto para transportar o GLP de Urucu até o Terminal do Rio Solimões, em Coari, será construído com 279 km. (Elétrica - 30.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Abradee: decreto que beneficia consumidores é inconstitucional A Abradee
começa a se movimentar frente ao decreto 5.597, emitido pelo governo na
última terça-feira (29), que garante aos consumidores livres o direito
de construírem linhas próprias de energia interligando as unidades industriais
à malha de transmissão do sistema interligado nacional. A entidade definirá
até o início da semana que vem o posicionamento que tomará diante da decisão,
e tudo leva a crer que a atuação agora será transferida do âmbito governamental
para a esfera judicial. A posição inicial da Abradee é que o decreto é
inconstitucional, por ferir um direito adquirido das distribuidoras. De
acordo com o diretor jurídico da associação, Braz Pesce Russo, o decreto
formulado pelo MME, na forma como foi editado, apresenta grande fragilidade
jurídica, na medida em que viola o contrato de concessão assinado pelas
empresas de distribuição com a Aneel. O executivo ressalta que um dos
efeitos diretos do decreto será o aumento do custo com a Tarifa de Uso
dos Sistemas de Distribuição (Tusd) para os consumidores cativos, já que
os consumidores livres, ao optarem pelo livre acesso, deixarão de pagar
o encargo. (Canal Energia - 30.11.2005) 2 Alcoa quer aumentar participação na hidrelétrica de Estreito O presidente
da Alcoa América Latina, Franklin Feder, revelou ontem que a empresa avalia
a possibilidade de aumentar sua participação na hidrelétrica de Estreito
por meio da compra da fatia de 16, 48% da usina hoje nas mãos da BHP Billiton
Metais. A Alcoa já detém 19,08% do empreendimento, que também tem como
sócios a Tractebel Energia (30%), a Companhia Vale do Rio Doce (30%) e
Camargo Corrêa Energia (4,44%). Trata-se de um projeto de R$ 2,5 bilhões,
com capacidade de produção de 1.087 MW. (Valor Econômico - 01.12.2005)
3 Rio Polímeros inicia produção de polietileno A Rio Polímeros
deu a partida na primeira linha de produção de resinas, com capacidade
de 270 mil toneladas ao ano de resina de Polietileno Linear de Baixa Densidade
(PELBD). A segunda linha de produção, de Polietileno de Alta Densidade
(PEAD), terá a produção iniciada na próxima semana. Até o final do ano,
a companhia deverá produzir 25 mil toneladas de polietilenos (PEs). Para
2006, a produção estimada é de 470 mil toneladas, sendo que 150 mil toneladas
serão exportadas. A empresa já fechou contrato de exportação com a norte-americana
Vinmar. As outras 320 mil toneladas serão colocadas no mercado interno.
(Gazeta Mercantil - 01.12.2005) 4 Suzano Petroquímica quer aumentar vendas a granel em 2006 A Suzano
Petroquímica pretende aumentar o volume de vendas na forma granel - acima
de 200 quilos e abaixo de uma tonelada - para quase 150 mil toneladas
até o próximo ano. O volume representa cerca de um quarto da produção
da Suzano. "Hoje somos uma empresa de 625 mil toneladas, das quais cerca
de 100 mil toneladas são vendidas na forma granel. Devemos chegar a um
quarto da produção nesta modalidade de venda em 2006", disse o gerente
de logística da Suzano, Waldir Lima. Para acompanhar o crescimento da
venda a granel a Suzano está instalando silos de armazenamento de resinas.
A empresa deverá investir, somente este ano, cerca de R$ 5 milhões na
instalação destes grandes cilindros de alumínio. (InvestNews - 30.11.2005)
Economia Brasileira 1 País cresce só 1% no 3º trimestre Em relação ao 2º- trimestre, a economia recuou 1,2%, a maior queda desde o 1º- trimestre de 2003. O PIB no terceiro trimestre deste ano cresceu 1% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, uma desaceleração frente a expansão de 4% do segundo trimestre na comparação anual, de acordo com o IBGE. Em relação ao segundo trimestre, a economia recuou 1,2%, a maior queda desde o primeiro trimestre de 2003. O resultado abalou a certeza de economistas do governo e do mercado de crescimento de pelo menos 3% em 2005. Somente um ritmo quatro vezes maior da economia no final do ano salvará aquela taxa estimada, ou seja, o PIB teria de avançar 4,3% no último trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2004, segundo cálculos do IBGE. Nos últimos quatro trimestres encerrados no terceiro de 2005, o PIB cresceu 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O dado também representa uma desaceleração frente a expansão de 4,4% registrada nos quatro trimestres encerrados no segundo de 2005. O PIB cresceu 2,6% nos primeiros nove meses do ano. De janeiro a setembro, a indústria cresceu apenas 1,5%, com investimentos aumentando 1,2%. A agropecuária cresceu 2,9% e os serviços 2,1%. (Gazeta Mercantil - 01.12.2005) 2 Ipea deve reduzir para 2,6% previsão de expansão O Ipea deve reduzir sua estimativa de crescimento para o Brasil em 2005 para uma taxa "em torno" de 2,6%, após a economia do país ter crescido menos do que o esperado no terceiro trimestre deste ano. O instituto havia previsto que a economia brasileira se expandiria 3,5% em 2005, disse Estêvão Kopschitz, economista responsável pela elaboração de relatórios macroeconômicos. É provável que o Ipea anuncie suas novas estimativas no início da semana que vem, segundo ele. A desaceleração do setor manufatureiro está se estendendo pelo quarto trimestre, disse Kopschitz. Ele não forneceu novas estimativas a respeito do crescimento do País em 2006. (Gazeta Mercantil - 01.12.2005) 3
Superávit comercial de novembro totaliza US$ 4,090 bi 4 Superávit comercial acumulado no ano atinge US$ 40,433 bi A balança
comercial acumula de janeiro a novembro superávit de US$ 40,433 bilhões.
No período, as exportações somaram US$ 107,412 bilhões e as importações,
US$ 66,979 bilhões. As informações são da Secex. O ministro do Desenvolvimento,
Luiz Fernando Furlan, já afirmou que espera fechar este ano com exportações
de US$ 117 bilhões e saldo comercial próximo de US$ 42 bilhões. Se o resultado
de dezembro seguir a média dos demais meses do ano, a estimativa do ministro
para o superávit da balança comercial será até superada. (Valor Econômico
- 01.12.2005) 5 Atividade na indústria paulista cai 0,9% em outubro O Indicador
de Nível de Atividade da indústria paulista, apurado em conjunto pelo
Ciesp e pela Fiesp, caiu 0,9% em outubro ante setembro, com ajuste sazonal.
Na série sem ajuste sazonal, a variação foi negativa em 0,1% no mesmo
período. Na comparação com outubro de 2004, o INA caiu 1,8%. No acumulado
do ano até outubro de 2005, o indicador de atividade subiu 2,1%, em relação
ao mesmo período do ano passado. O Levantamento de Conjuntura, realizado
na mesma pesquisa, mostrou que o total de vendas reais da indústria paulista
caiu 1,8% em outubro, na comparação com setembro. Mas, ante outubro de
2004, as vendas reais subiram 12,4%. O total de salários reais cresceu
0,1% em outubro contra setembro e 11,2% ante outubro do ano passado. O
nível médio de utilização da capacidade instalada da indústria paulista
recuou para 80,4% em outubro ante 80,8% em setembro. Em outubro de 2004,
o estava em 82,8%. (O Estado de São Paulo - 01.12.2005) 6 Copom diz que juros continuam a cair de forma "cautelosa" O Banco Central continuará a atuar de forma cautelosa para alcançar a meta de inflação estipulada para este ano, mas ressalta que a taxa real de juros irá cair de forma "natural" e "cautelosa", segundo a ata da reunião do Copom realizada entre os dias 22 e 23 de novembro, que reduziu a taxa básica de juros da economia brasileira de 19% para 18,5% ao ano. Com a queda de 1,2% no PIB criou-se no mercado a expectativa de que o BC poderia acelerar a queda dos juros. O aumento da inflação registrado em outubro é efeito do reajuste dos preços da gasolina ocorridos no início do mês anterior. Por isso, o Copom prevê que ainda haverá reflexos desse aumento nos indicadores de inflação a serem divulgados nas próximas semanas, mas que não haverá contaminação no longo prazo. (Folha de São Paulo - 01.12.2005) 7
IPC-S fica em 0,57% até 30 de novembro A questão
da queda do PIB no terceiro trimestre continuou como um dos principais
assuntos no mercado financeiro na manhã deste 1º de dezembro. O dólar
subia 0,45% às 13 horas, cotado a R$ 2,215 na compra e R$ 2,217 na venda.
Ontem, o dólar comercial terminou com elevação de 0,82%, cotado a R$ 2,2050
para a compra e R$ 2,2070 para a venda. No mês de novembro, entretanto,
a moeda acumulou queda de 2,04% frente ao real. (O Globo Online e Valor
Online - 01.12.2005)
Internacional 1 Alusa e Siemens vencem licitação para construção de subestação no Chile Um consórcio
formado pelo grupo Alusa (Companhia Técnica de Engenharia Elétrica) e
pela Siemens venceu a licitação privada para construir uma subestação
no Chile. O projeto, da transmissora privada Transelec, será realizado
na cidade de Popaico e deverá consumir de US$ 40,5 milhões em investimentos.
As obras serão iniciadas em 2006 e devem ser concluídas em 2007. O diretor
da Alusa, Guilherme Godoy, responsável pela área internacional da companhia,
sugeriu que o sucesso das disputas na América Latina indicam que a empresa
deve continuar com a estratégia de apostar mais fortemente em operações
fora do Brasil. Esta já é a segunda licitação que a Alusa vence no Chile
neste ano. Em abril a companhia participou e venceu, em consórcio com
a Cemig, de uma oferta pública para a construção e de uma linha de transmissão
de 200 km, ligando as subestações de Charrúa e Nueva Temuco, na região
sul do país. (Gazeta Mercantil - 01.12.2005) 2 Colômbia e Panamá têm plano de integração energética Os planos
de integração energética e viária que estão na agenda da Colômbia e do
Panamá têm um valor calculado em US$ 780 milhões. As obras incluem a construção
de um gasoduto, a interconexão elétrica e a finalização de uma rodovia
que unirá os dois países, declarou a embaixadora da Colômbia no Panamá,
Gina Benedetti. Segundo uma estimativa das autoridades dos dois países,
a interconexão elétrica por meio de uma linha que será administrada pelas
empresas ISA, da Colômbia e Etesa, do Panamá, permitirá diminuir de 12
a 8 centavos de dólar o valor pago pelo quilowatt de energia. A construção
do gasoduto, que exigirá investimento de US$ 350 milhões, permitirá levar
o gás da Colômbia ao Panamá e depois para a Costa Rica, Nicarágua e os
demais países centro-americanos. (Gazeta Mercantil - 01.12.2005) 3 China e Mongólia assinam acordos de cooperação energética China e Mongólia assinaram acordos de cooperação para desenvolver os jazigos de carvão mongóis e produzir energia para exportar à China, informou hoje o presidente mongol, Nambaryn Enkhbayar, de visita oficial em Pequim. "Estudamos as oportunidades de cooperação em infra-estruturas como estradas, estradas, energia e mineração, assim como uma estrada que una Mongólia, China e Rússia", declarou Enkhbayar em entrevista coletiva na embaixada da Mongólia. "Este acordo de cooperação a longo prazo é um importante e bem-sucedido resultado da visita do presidente", assinalou Tsend Mundh-Orgil, que acompanha Enkhbayar em sua primeira visita oficial à China desde que foi eleito em julho. O acordo assinala que "os Governos de ambos os países trabalharão juntos para desenvolver alguns grandes jazigos de carvão na Mongólia para produzir energia que será exportada à China", acrescentou o ministro. (Elétrica - 30.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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