l IFE:
nº 1.707
- 30
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 MME: plano decenal de expansão de energia será anunciado em dezembro O governo
voltará a elaborar planos decenais de expansão de energia e o primeiro
deles, com projeções até 2015, será anunciado no fim de dezembro. "A idéia
é incluir as usinas que forem licitadas no leilão de energia nova", afirma
o secretário de Planejamento do MME, Marcio Pereira Zimmermann. Retomar
o plano decenal, segundo Zimmermann, faz parte da estratégia do governo
para reforçar o planejamento do setor e tranqüilizar o mercado. (Eletrosul
- 30.11.2005) 2 Agentes pleiteiam agência reguladora mais forte no setor Doze associações
do setor entregam nesta quarta-feira, 30 de novembro, ao diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, uma carta sugerindo ações para o fortalecimento
da agência reguladora. O documento também será distribuído para autoridades
dos poderes Executivo e Legislativo. As associações que participam do
movimento são ABCE, Abiape, Abrace, Abraceel, Abradee, Abrage, Abragef,
Abraget, Abrate, Apine, APMPE e CBIEE. (Canal Energia - 29.11.2005) 3 Redefinição de cotas-parte de Itaipu tem audiência pública A Aneel
aprovou nesta segunda-feira, 28 de novembro, a realização de audiência
pública na modalidade intercâmbio documental, no período de 1° de dezembro
de 2005 a 13 de janeiro de 2006, a fim de receber sugestões para a minuta
de resolução sobre a redefinição das cotas-parte anuais referentes à compra
de energia de Itaipu Binacional. As novas cotas entram em vigor a partir
de 1° de janeiro de 2007. Segundo o processo analisado em reunião de diretoria,
a Aneel procedeu com o ajuste em função de alterações no mercado das empresas
que são cotistas de Itaipu, nos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste,
e alterações na legislação do setor, entre outras razões. A Aneel estabeleceu
ainda as cotas anuais de energia referentes aos montantes de potência
contratada e energia vinculada de Itaipu para 2006. A medida envolve 19
concessionárias, localizadas nos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste.
(Canal Energia - 29.11.2005) 4
Governo pretende licitar hidrelétrica de Madeira entre abril e maio de
2006
Empresas 1 EDF vai anunciar finalistas para aquisição da Light A disputa
pela Light entrou na reta final. Até segunda-feira (05/12), o grupo francês
EDF anunciará as três propostas que irão para a última fase de negociação
da venda do principal ativo da companhia no Brasil. A Goldman Sachs, que
coordena o processo, vem analisando as ofertas feitas por 10 grupos. Fontes
revelam que os concorrentes com mais chances de chegar à etapa final são
o grupo GP Investimentos, o consórcio formado por Andrade Gutierrez e
Cemig e o consórcio da família Gouvêa Vieira com o fundo inglês Millennium.
(Jornal do Commercio - 30.11.2005) 2 Ampla desiste do processo de aquisição de ativos da Light A Ampla e a Arbeit desistiram das negociações em torno dos ativos de geração de energia da Light. A Ampla informou que está aberta para negociar suas usinas com outros possíveis compradores. (Valor Econômico - 30.11.2005) 3 Light pretende reduzir perdas de eletricidade em 1 ponto percentual A Light
espera aumento do consumo de energia em sua área de atuação de 6% em 2005
em relação ao ano passado, e pretende reduzir as perdas de eletricidade
cerca de 1 ponto percentual. "Continuo no esforço para que a empresa reduza
sua inadimplência", afirmou o presidente da Light, Jean-Pierre Bel. De
janeiro a setembro, a empresa apresentou índice de perdas totais de energia
de 23,3%, o que representa redução de 0,7 ponto percentual contra igual
período de 2004. A meta é diminuir as perdas em 1 ponto. (Gazeta Mercantil
- 30.11.2005) 4
Tradener vence concurso de preços realizado pela UTE 5 Energia produzida por Ponte de Pedra será fornecida para Cemig A energia
produzida por Ponte de Pedra (176,1 MW) será totalmente repassada para
a Cemig. A empresa Ponte de Pedra S.A., consórcio formado pela Skanska
e Impreglio, já tem contrato de compra e venda de energia com a estatal
mineira por 20 anos. A usina foi inaugurada oficialmente no último dia
18 de novembro, e teve sua última turbina, de 58,7 MW, instalada em setembro
deste ano, segundo informou o presidente da empresa, Esteban Maresca.
Construída dentro de uma caverna, a usina está localizada na divisa dos
estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. O investimento na construção
do projeto ficou em R$ 585 milhões, sendo 50% financiado pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social e a outra metade dividida entre
os sócios do projeto. (Canal Energia - 29.11.2005) 6 Aneel analisa programa de combate à perda de energia da Eletroacre O superintendente
de regulação da comercialização da eletricidade da Aneel, Ricardo Vidinich,
participou ontem de uma reunião, no auditório da Eletroacre, onde foi
discutido o programa de combate à perda de energia que vem sendo executado
pela concessionária. A ida de Vidinich atendeu a um convite feito pelo
Procon-AC, que nos últimos meses tem recebido muitas reclamações de consumidores
que se queixam do atendimento que vem sendo prestado pela concessionária.
Segundo o diretor-presidente da Eletroacre, Celso Mateus, a companhia
está tentando combater a perda de energia, que atualmente é 30% do faturamento,
bruto da empresa. Desse percentual, 20% se referem ao furto de energia.
Ele revelou que a intensificação da fiscalização tem levado muitos consumidores
a procurarem o Procon, reclamando do atendimento da concessionária. (Eletrosul
- 30.11.2005) 7 RGE lança código de conduta para mercado de capitais A RGE (RS)
lançou novo código de conduta para o mercado de capitais, já adequado
à Lei Sarbanes-Oxley, que rege as operações em níveis de governança corporativa.
A distribuidora tem como objetivo enquadrar-se na Sox para obter a certificação
no início de 2006. Participaram do lançamento, em Porto Alegre, a KPMG
e a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, além de funcionários
da companhia. (Canal Energia - 29.11.2005) 8 BES analisa papéis da Cemig e da Copel Nesta terça-feira (29/11) o BES (Banco Espírito Santo) divulgou seu relatório de spread e recomendou operações entre os papéis preferenciais classe B da Copel e os preferenciais da Cemig, já que, para o banco, a melhor performance das ações da Copel frente às da Cemig na última semana será revertida. O BES acredita que as incertezas da Copel em relação à negociação da Usina Araucária, associado à sua participação no leilão de energia nova e a possibilidade de interferências governamentais, por parte do governador do Estado do Paraná, Roberto Requião, podem afetar negativamente suas ações no curto e médio prazo. Diante deste cenário e em função das melhores perspectivas para a Cemig, como estratégia comercial, margem Ebitda, política de distribuição de dividendos, uso dos investimentos e risco político, o BES recomenda posição long (comprado) nas preferenciais da Cemig, e short (vendido) nas preferenciais classe B da Copel. (Elétrica - 29.11.2005) 9 Área de Energia da Siemens no Brasil registra aumento de 12% no faturamento A área de Energia da Siemens no Brasil fechou seu ano fiscal - de 1º de outubro de 2004 a 30 de setembro de 2005 - com faturamento de R$ 793,1 milhões, valor 12% superior ao registrado no mesmo período anterior. Segundo a empresa, contribuiu para esse resultado o segmento de geração, que teve aumento significativo no fornecimento de serviços, turbinas e turbo compressores. No geral, a Siemens no Brasil registrou faturamento de R$ 6,6 bilhões, 11% superior que o verificado no ano fiscal anterior. O lucro líquido da Siemens no Brasil atingiu R$ 256 milhões. (Canal Energia - 29.11.2005) No pregão
do dia 29-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.651,55 pontos, representando
uma alta de 0,94% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,35
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,73%,
fechando a 9.425,39 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 64,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 39,20 ON e R$ 39,25 PNB, alta de 1,42% e 1,68%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 12,8 milhões as ON e R$ 16,5milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,71 as ações ON, baixa de 1,25%
em relação ao dia anterior e R$ 38,99 as ações PNB, baixa de 0,66% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.11.2005) A Aneel realiza nesta quarta-feira, 30 de novembro, audiência pública para apresentação do processo de revisão tarifária da Cooperativa Mista Aliança - Cooperaliança -, de Santa Catarina. A proposta da Aneel para correção das tarifas em -2,83%. (Canal Energia - 29.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Zimmermann: SE não precisa de novos empreendimentos até 2009 O secretário
de Planejamento do MME, Marcio Pereira Zimmermann, afirma que até 2009
não há necessidade de novos empreendimentos para o setor elétrico. A partir
de 2010, o aumento de demanda previsto poderá ser suprido com os empreendimentos
que serão licitados no fim deste ano. "Além disso, o governo está prevendo
outros dois leilões de usinas novas para 2006. Isso sem contar a licitação
da hidrelétrica de Madeira". A necessidade de energia adicional é estimada
pelo governo entre 3 e 3,5 mil MW por ano entre 2010 e 2015. (Eletrosul
- 30.11.2005) 2 Siemens no Brasil alerta para possibilidade de desabastecimento de energia Com menor participação do setor elétrico em seu faturamento, a Siemens no Brasil advertiu ontem que é grande a possibilidade de um desabastecimento de energia para a partir de 2008. Para o presidente da Siemens Brasil, Adilson Primo, o baixo nível de investimento no setor elétrico do País a partir de 2002, especialmente em geração, aumenta o risco de faltar energia nos próximos anos. Ele lembrou que embora concessões de linhas de transmissão tenham sido leiloadas nos últimos anos, não houve oferta de novas usinas. O diretor-geral da área de energia da Siemens, Newton Duarte, informou que, no caso de um crescimento de 5% na demanda por energia, como previsto para 2005, o País precisaria de 4,5 mil MW adicionais por ano. "Não há como garantir esse crescimento", afirmou. Ele informou que hoje, das 45 novas usinas concedidas, só 25 estão em construção e dos 13 mil MW que devem ser acrescidos ao sistema, apenas há "alguma certeza" para 10 mil MW. (Gazeta Mercantil - 30.11.2005) 3 Nível dos reservatórios atinge 59% no Sudeste/Centro-Oeste Os reservatórios
operam com 59% da capacidade de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste,
com elevação de 0,1%. O nível está 33,7% da curva de aversão. Os reservatórios
de Furnas e Marimbondo estão com 76,2% e 34% do nível de armazenamento,
respectivamente. (Canal Energia - 29.11.2005) 4 Reservatórios do Sul operam com 88,7% da capacidade O nível
dos reservatórios da região Sul está em 88,7% do nível de armazenamento,
queda de 0,4% em comparação ao dia anterior. Machadinho opera com 81,8%
da capacidade. (Canal Energia - 29.11.2005) 5 Reservatórios da região NE estão com 52,7% Na região
Nordeste, o nível dos reservatórios aumentou 0,2%, atingindo 52,7% da
capacidade de armazenamento. O nível está 34,5% da curva de aversão. O
reservatório de Sobradinho está 46,9% da capacidade de armazenamento.
(Canal Energia - 29.11.2005) 6 Nível dos reservatórios da região Norte está em 34,1% Os reservatórios
da região Norte estão com 34,1% da capacidade de armazenamento, com leve
queda em relação ao dia anterior (27). A usina de Tucuruí opera com 26,5%
do nível de armazenamento. (Canal Energia - 29.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Chineses voltam ao país para negociações sobre Candiota II Uma delegação chinesa composta por representantes do Citic Group e do China Development Bank (CDB) está no país desde a semana passada para negociar os últimos detalhes do Projeto Fase C de Candiota II, antes do leilão de energia nova. A usina está credenciada para participar do leilão previsto para o dia 16 de dezembro. A Fase C de Candiota II terá capacidade instalada de 350 MW, com um custo estimado de US$ 332,530 milhões. O período de construção é estimado em 36 meses. Esta é a quarta missão chinesa recebida pela CGTEE, desde a assinatura de protocolo em novembro de 2004, entre a Eletrobrás, a CGTEE, o Citic e o CDB. (Canal Energia - 29.11.2005) 2 Governo quer identificar novas reservas de carvão O secretário
de Planejamento Energético do MME, Márcio Zimmermann, anunciou que o governo
federal pretende retomar a realização de pesquisas a fim de identificar
novas reservas de carvão no Brasil. A iniciativa seria feita nos moldes
do que acontece hoje com os inventários de bacias hidrográficas. Segundo
Zimmermann, estudos preliminares apontam para a existência de reservas
no Pará e no Maranhão. Na visão do secretário, o aumento da oferta necessária
para o país, entre os anos de 2010 e 2015, é da ordem de 6 mil MW, equivalente
à metade da hidrelétrica de Itaipu. "O carvão certamente ganhará seu espaço
na matriz energética brasileira não só por desejo nosso, mas também por
necessidade", garantiu. (Canal Energia - 29.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Decreto garante livre acesso de grandes consumidores à rede básica Um decreto
presidencial publicado ontem no Diário Oficial da União permite que as
indústrias de grande porte, chamadas de "consumidoras livres", possam
se conectar diretamente à rede de transmissão, sem a necessidade do pagamento
do pedágio à distribuidora de energia, pelo uso de sua infra-estrutura.
A decisão beneficia diretamente empresas como a Vale do Rio Doce, a CSN
e a Valesul, dentre outras. Esses três grupos pleiteiam há tempos o direito
de pular a distribuidora na cadeia do suprimento de energia, sendo que
a CSN e a Valesul já haviam disputado na Justiça o direito de não pagar
pedágio à Light. Não tiveram sucesso na ação. O Superior Tribunal de Justiça
(STJ), deu, no início do ano, o ganho de causa à concessionária de energia.
Mas, com a publicação do decreto ontem a situação poderá mudar. O decreto,
além de não obrigar o pagamento do pedágio, chamado de Tarifa pelo Uso
do Sistema de Distribuição (TUSD), as livra do recolhimento de encargos
e tributos como a recomposição tarifária extraordinária (RTE) e a Conta
de Desenvolvimento Energético (CDE), que terão que ser divididos pelos
clientes sem a opção de sair. (Valor Econômico - 30.11.2005) 2 Vale pretende construir subestação A Vale do
Rio Doce pretende construir uma subestação de aproximadamente R$ 40 milhões
no Pará, mais uma estrutura de linhas, e conectar diretamente no sistema
de transmissão alguns de seus projetos no Estado do Pará, como o Onça-Puma
(de níquel e desde ontem em seu poder, após comprar a Canico), o projeto
Paragominas e a subsidiária Albrás (que faz alumínio). Esses empreendimentos
deixarão de pagar pedágio e encargos à Celpa, distribuidora do Pará. (Valor
Econômico - 30.11.2005) 3 Abrace: governo teve uma atitude "corajosa e positiva" O vice-presidente
da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace), Eduardo Spalding,
disse que o governo teve uma atitude "corajosa e positiva", que deverá
viabilizar muitos projetos. "Os gastos com a distribuição são 100% superiores
do que os custos de transmissão. Essa atitude do governo permitirá que
projetos avaliados em US$ 8 bilhões se viabilizem", afirmou. (Valor Econômico
- 30.11.2005) 4 Distribuidoras argumentam que tarifa deve subir A reação
dos executivos das concessionárias de distribuição ao decreto foi de perplexidade.
Fonte de um dos maiores grupos de energia do país disse que a decisão
prejudica especialmente médias indústrias, o comércio e consumidores residenciais,
que pagarão mais caro para que empresas "do porte de uma Vale acabem se
beneficiando". Para Fernando Maia, diretor da Associação Brasileira das
Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o sistema de condomínio
como é feito atualmente, "é mais eficiente e barato do que cada um construir
o seu". A Cemig fez simulações e informou que a lei poderá encarecer a
tarifa em 7% para os consumidores que ficarão obrigados a permanecer na
distribuidora. (Valor Econômico - 30.11.2005) A CRVD concluiu
ontem, 29 de novembro, a aquisição de 93% das ações com direito a voto
da empresa canadense de exploração mineral Canico. A compra será concretizada
no próximo dia 1º de dezembro, quando a Vale desembolsará 876 milhões
de dólares canadenses (US$ 750 milhões) para pagar os acionistas que aceitaram
vender os papéis da empresa. A mineradora paga em torno de R$ 39 por ação
(20,80 dólares canadenses). Se chegar a 100% dos papéis, o valor poderá
ser elevado para US$ 815 milhões. (Jornal do Brasil e Superávit - 30.11.2005)
6 CRVD: Compra da Canico não afeta outros investimentos A compra
da Canico não afeta, de início, a previsão de investimentos para o ano
que vem. Agnelli explica que as previsões da companhia tomam por base,
sempre, os projetos próprios, sejam greenfield (início de exploração)
ou ampliações. Compras de projetos de terceiros já em andamento fazem
parte de uma categoria específica, de identificação de oportunidades com
uma agilidade que não comporta um planejamento detalhado, embora tenha
de combinar com a estratégia geral. (Jornal do Commercio - 30.11.2005)
7 CRVD vai investir US$ 1,1 bi no projeto da mina de Onça Puma O presidente
da CRVD, Roger Agnelli, anunciou que pretende investir cerca de US$ 1,1
bilhão no projeto da mina de Onça Puma, conhecida como ''Carajás do Níquel''.
Juntamente com a mina de níquel de Vermelho, também no Pará, a Vale terá
capacidade para produzir cerca de 90 mil toneladas/ano de níquel. Em Vermelho,
confirmou Agnelli, serão investidos outros US$ 1,2 bilhão para colocar
a mina em operação no fim de 2008. Segundo comunicado emitido no início
da manhã de ontem, a empresa anunciou que vai recompor o Conselho da empresa,
de modo a ''refletir a nova estrutura acionária da companhia''. A Vale
destaca que a oferta é coerente com sua estratégia de se tornar um grande
representante do mercado de metais não ferrosos a fim de criar valor para
seus acionistas. (Jornal do Brasil e Superávit - 30.11.2005) Economia Brasileira 1 Lula rebate críticas à política econômica O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de ouvir críticas de uma das integrantes do Conselho de Segurança Alimentar (Consea), defendeu ontem, mais uma vez de forma enfática, a política econômica do governo, afirmando que é preciso fazer um balanço correto para que "a gente não diminua as conquistas, senão fica muito difícil não valorizar o que nós conquistamos". Lula se disse feliz com os números do Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD), mostrando que a pobreza e a desigualdade social diminuíram em 2004. Lembrou que o governo só tem 36 meses e que, se mais não foi feito, é porque o primeiro ano de gestão foi de ajuste fiscal. Mas alertou: "Quero dizer para vocês que, para mim, a política econômica nunca foi empecilho para a política social". (Valor Econômico - 30.11.2005) 2 OCDE: economia brasileira terá crescimento de 3,7% em 2006 Apesar da recente alta dos preços do petróleo, a economia global está em ritmo de expansão, afirmou ontem a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE, grupo de 30 países industrializados), em seu relatório semestral "Perspectivas Econômicas". Para o Brasil, a estimativa é que a economia cresça 3,2% este ano, com o ritmo acelerando para 3,7% em 2006 e 3,9% em 2007. No capítulo dedicado ao Brasil, a OCDE recomendou que o país aproveite o superávit de suas contas públicas para reduzir o peso de sua dívida. O relatório afirmou que a recuperação da economia no segundo semestre se deve, em grande parte, ao consumo, puxado pelo acesso maior ao crédito, e ao aumento do poder aquisitivo. O texto destacou também o ritmo dinâmico das exportações. (O Globo - 30.11.2005) 3
Serviços: receita encolheu 4,2% 4 Assinatura de acordo de salvaguardas com a Argentina é adiado Estava correta
a impressão do governo brasileiro: com a demissão, segunda-feira, do ministro
da Economia, Roberto Lavagna, extinguiu-se a decisão do governo argentino
de assinar, hoje, um acordo com o Brasil para estabelecimento de barreiras
comerciais entre os dois países em caso de súbito aumento de importações
por um dos sócios. O acordo, que ganhou o nome de Cláusula de Adaptação
Competitiva (CAC) era exigido por Lavagna e seria assinado na comemoração
do Dia da Amizade Brasil-Argentina, no encontro, em Puerto Iguazú, no
país vizinho, entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nestor
Kirchner. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, está marcada para 5 de dezembro, no Rio,
uma nova reunião bilateral entre técnicos dos dois países para rediscutir
as salvaguardas e o acordo automotivo, que regula o comércio de automóveis
e expira no fim do ano. (Valor Econômico - 30.11.2005) 5 País capta US$ 500 mi via bônus Global 34 O governo
federal finalizou ontem operação de captação externa de US$ 500 milhões,
com o relançamento do bônus Global 34, que vence em 20 de janeiro de 2034.
Segundo informação de investidores ao Valor, os principais compradores
dos papéis foram asiáticos. A operação foi aberta na madrugada de segunda-feira
justamente para a venda nos dois centros financeiros da região, Cingapura
e Hong Kong. Os US$ 500 milhões já estavam quase totalmente vendidos ontem
pela manhã, quando os mercados brasileiro e americano abriram. A demanda
chegou a US$ 1 bilhão, segundo a agência "Dow Jones Newswire", mas o governo
brasileiro resolveu não ampliar o valor lançado. Os líderes foram a Merrill
Lynch e o Barclays Capital. Segundo investidor brasileiro, a reabertura
do Global 34 atendeu à demanda específica de investidores da Ásia, principalmente
as pessoas físicas chinesas. Esses investidores, com a taxa de poupança
elevada, estão em busca de retornos mais altos e o governo brasileiro
tem se aproveitado disso e emitidos títulos na região de prazo longo.
(Valor Econômico - 30.11.2005) A queda de 1,2% do PIB foi o grande destaque na última manhã de novembro. O desempenho ruim da economia no terceiro trimestre já era esperado, mas foi pior que as previsões mais pessimistas. O mercado financeiro teve reação imediata. O dólar subiu 0,59%, cotado a R$ 2,200 na compra e R$ 2,202 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,59%, valendo R$ 2,1870 na compra e R$ 2,1890, próximo do menor valor do dia de R$ 2,1880. O maior preço foi de R$ 2,2080. (O Globo Online e Valor Online - 30.11.2005)
Internacional 1 Blair: Reino Unido deve retomar construção de usinas nucleares O premiê
do Reino Unido, Tony Blair, disse ontem que o país poderá voltar a construir
usinas nucleares. Segundo Blair, uma decisão será tomada até a metade
de 2006. Blair, que havia descartado a energia nuclear, agora convenceu-se
de que essa é a única maneira de reduzir as emissões de gás estufa e minimizar
a dependência britânica de petróleo e gás do Oriente Médio e da Rússia.
(Valor Econômico - 30.11.2005) 2 Empresa nacional russa de energia alerta para possibilidade de blecautes Segundo
Anatoly Chubais, diretor da RAO Unified Energy System - empresa nacional
russa de energia elétrica - Moscou pode voltar a experimentar os blecautes
ocorridos em maio passado devido às tarifas controladas para a energia
elétrica adotadas pelo governo russo, que impedem a realização de investimentos
e ameaçam o boom econômico da Rússia. Chubais enfrenta dificuldades para
aprovar uma reorganização da empresa e poder atrair cerca de US$ 50 bilhões
em investimentos para atualizar o setor de energia elétrica da Rússia,
o maior do mundo em termos de capacidade. As tarifas controladas para
a energia elétrica reduziram o lucro conjunto das empresas do setor em
cerca de US$ 500 milhões este ano, disse Chubais. A maior parte dos equipamentos
da empresa foi fabricada na época da União Soviética e um quarto deles
está obsoleto, comparativamente a 12% em 2000, disse Chubais. Pelas suas
previsões, Moscou pode vir a enfrentar cortes de energia se a temperatura
cair para menos 25 graus Celsius ou menos do que isso pelo período de
três dias consecutivos. (Gazeta Mercantil - 30.11.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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