l

IFE: nº 1.706 - 29 de novembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Hidrelétrica em SC terá financiamento do BNDES
2 Aneel aprova redefinição de investimento em eficiência energética
3 Aneel estabelece arrecadação da CDE
4 Aneel: valores de ESS para 2006
5 Aneel: antecipação de metas do Luz para Todos

Empresas
1 Celesc aprova venda de ativos
2 Eletropaulo deve dividir lucro, diz secretário de SP
3 São Bernardo vai propor acordo para a Eletropaulo
4 Eletroacre aumenta tarifa no dia 30 de novembro
5 Ceron terá reajuste médio de 5,42% nas tarifas
6 Aneel adia decisão sobre reajuste anual da CEA
7 Proposta de reajuste da Eletronuclear será analisada no dia 6/12
8 Ampla: reajuste de tarifas será em março

9 Acionistas da Celesc convertem ações PNA em PNB

10 Copel converte 234,2 mil ações PNA em PNB

11 Cotações da Eletrobrás

12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Reservatórios estão com 58,8% no Centro-Oeste/Sudeste
2 Reservatórios estão com 89,1% no Sul
3 Reservatórios do NE operam com 52,5% da capacidade

4 Reservatórios do Norte têm 34,1% da capacidade

Gás e Termelétricas
1 BNDES aprova financiamento de R$ 800 mi para gasodutos
2 RS quer ampliar uso de carvão na geração
3 Empresários do RS criticam preço máximo do leilão de energia

Grandes Consumidores
1 Arcelor: construção de siderúrgica no Maranhão está suspensa
2 Sócios do projeto da siderúrgica no Maranhão estudam alternativas
3 Arcelor Brasil critica demora na concessão de licenças ambientais
4 Arcelor: decisões de investimentos já feitos no Brasil estão mantidas
5 Indústria de cobre quer estimular uso do insumo
6 Cosipa fecha cotnrato com Voest Apine para modernização da usina de Cubatão
7 Usiminas estima redução de 9% na produção de aço no Brasil em 2005
8 Alumar inicia operação de novos fornos para produção de alumínio primário

Economia Brasileira
1 Governo inicia mais uma captação de recursos no exterior
2 OCDE aconselha uso do excesso de superávit para pagar dívida

3 Indústria do RJ registra redução de 0,6% nas vendas no mês de outubro
4 IGP-M desacelera e termina novembro com inflação de 0,40%
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Argentina Bridas vende ativos por US$ 5 bi

Regulação e Novo Modelo

1 Hidrelétrica em SC terá financiamento do BNDES

A Hidrelétrica Flor do Sertão, que está sendo construída no Rio das Antas, Oeste de SC, pelo consórcio de cooperativas Mauê Geradora, terá financiamento de R$ 32 milhões do BNDES, através da CEF. O contrato será assinado dia 6 próximo, na Aurora, pelo presidente da Mauê, Samuel Thiesen, e o vice-presidente de Desenvolvimento Urbano da CEF, Jorge Hereda. O investimento total na usina, que vai gerar 16,5 MW, será de R$ 40 milhões. (Diário Catarinense - 29.11.2005)

<topo>

2 Aneel aprova redefinição de investimento em eficiência energética

A Aneel aprovou nesta segunda-feira, 28 de novembro, a redefinição de critérios para aplicação dos recursos em Programas de Eficiência Energética. A partir do dia 1° de janeiro de 2006, o percentual a ser aplicado nesses programas será de 0,25% da receita operacional líquida. Até 31 de dezembro de 2005, a regulamentação em vigor estabelece investimento de 0,5% para projetos de pesquisa e desenvolvimento e 0,5% em eficiência energética. O percentual para programas de P&D fica mantido. Segundo a decisão da agência, o objetivo foi de melhorar a alocação dos recursos e direcioná-los a projetos de maior valor tecnológico agregado, bem como com maior resgate de energia elétrica, restringindo projetos saturados ou que não representem maiores ganhos na economia de energia. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

3 Aneel estabelece arrecadação da CDE

A Aneel estabeleceu nesta segunda-feira, 28 de novembro, os valores relativos à Conta de Desenvolvimento Energético. Segundo a minuta de resolução, as cotas anuais referem-se, entre outros pontos, ao Uso de Bem Público, com arrecadação prevista para o período de 2006 a 2009. O total da cota para UBP é de R$ 31.830.760,47 para 2006 e de R$ 368.862.739,91 para 2009. A regulamentação tem prevista ainda a arrecadação da CDE de agentes que comercializam energia para o consumidor final, entre os anos de 2006 e 2009. O valor total previsto para cada ano é de R$ 2.365.929.720,80. O documento indica ainda os valores relativos às multas aplicadas pela Aneel aos agentes do setor. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

4 Aneel: valores de ESS para 2006

A Aneel homologou nesta segunda-feira, 28 de novembro, a previsão de custo do Encargo de Serviço do Sistema a ser considerado nos reajustes anuais e revisões tarifárias periódicas previstas para 2006. De acordo com a minuta da resolução, aprovada em reunião de diretoria, o ONS terá que submeter à aprovação da Aneel até 31 de outubro de cada ano a estimativa dos custos relativos ao encargo para os anos seguintes. O ESS referente à restrição de operação para o submercado Sul será de R$ 10.352.996,00. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste, o montante previsto é de R$ 131.169.716,00. Já o ESS relativo à serviços ancilares será de R$ R$ 8.026.961,00 para o submercado Sul, e de R$ 410.835,00 para o Sudeste/Centro-Oeste. Ainda de acordo com a minuta da resolução, a partir de 2006, os distribuidores e agentes da CCEE localizados nos submercados Sul ou Sudeste/Centro-Oeste, terão a previsão de custo rateada na proporção da energia rateada a consumidores cativos e agentes não ligados à CCEE. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

5 Aneel: antecipação de metas do Luz para Todos

A Aneel estabeleceu nesta segunda-feira, 28 de novembro, as condições para a revisão dos Planos de Universalização de Energia Elétrica, antecipando as metas do programa Luz para Todos. Segundo a resolução, o prazo final da execução de novas instalações é 31 de dezembro de 2008. O atendimento será realizado conforme o Manual de Operacionalização, segundo a Aneel, com destaque para as prioridades de atendimento e para a localização do padrão de entrada do consumidor. De acordo com a agência, as distribuidoras que assinaram termo de compromisso entre a agência, MME e Eletrobrás deverão encaminhar plano de universalização, com os Programas Anuais de Expansão do Atendimento, à Aneel para aprovação em até 15 dias, para os prazos até 2005 e 2006, e em até 90 dias, para obras com final previsto para os anos de 2007 e 2008. As metas não cumpridas serão consideradas no ano seguinte, sem prejuízo para as sanções cabíveis. Na hipótese de impossibilidade do atendimento simultâneo metas, a Aneel prevê a revisão das metas do Luz para Todos. Ainda segundo a agência, o impacto tarifário para os consumidores fica limitado em 8%, entre outras condições. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

 

Empresas

1 Celesc aprova venda de ativos

O conselho de administração da Celesc aprovou ontem a operação de privatização dos ativos de geração de energia da companhia, além da venda da participação de 19,9% que possui na Casan, estatal de água e saneamento de Santa Catarina. A previsão da Celesc é colocar à venda até maio do ano que vem as 12 pequenas centrais hidrelétricas próprias e também as participações que possui em usinas de maior porte como Campos Novos (onde a estatal detém 2,03%), Machadinho (12,15%), Dona Francisca (23,03%) e Cubatão (40% ). Esta última ainda não saiu do papel por questões ambientais. A empresa poderá arrecadar R$ 200 milhões aproximadamente com esses ativos. A participação na Casan poderá render outros R$ 100 milhões. A empresa vinha defendendo a venda dos ativos de geração desde setembro. (Valor Econômico - 29.11.2005)

<topo>

2 Eletropaulo deve dividir lucro, diz secretário de SP

Na defesa pela cobrança de aluguel pelos postes instalados na cidade de São Paulo, o secretário municipal das Finanças, Mauro Ricardo Costa, ataca a AES Eletropaulo, a concessionária que fornece energia à capital paulista. Diz que a estatal, que para ele exerce um monopólio "perverso", deveria dividir seu lucro com a comunidade pagando pelo uso do espaço público. "Se [a Eletropaulo] não quiser pagar, que coloque fiação subterrânea." O prefeito José Serra (PSDB) fixou em R$ 3,52 o aluguel mensal por poste. A cobrança começa em dezembro, e ele espera arrecadar R$ 30 milhões por ano. A AES Eletropaulo, que, segundo a prefeitura, detém cerca de 90% dos 700 mil postes privados da cidade, será a mais afetada pela medida. (Folha de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

3 São Bernardo vai propor acordo para a Eletropaulo

A Prefeitura de São Bernardo vai propor à Eletropaulo acordo de parcelamento da dívida estimada pela empresa em R$ 12,6 milhões. Segundo o secretário de Finanças, Marcos Cintra, a proposta é, primeiro, abater cerca de R$ 2 milhões do total, referentes a débitos de impostos (IPTU e ISS) e serviços executados, em seguida, dividir mais R$ 2 milhões em quatro parcelas de R$ 500 mil. O restante - R$ 8,6 milhões - será parcelado em dez vezes. O vice-presidente comercial da empresa, Ricardo Lima, disse que a Eletropaulo só vai se manifestar depois de receber a proposta oficialmente. No início do mês, a empresa propôs parcelamento do débito em cinco parcelas de R$ 500 mil e mais dez de R$ 1,013 milhão, mas não obteve resposta, de acordo com Lima. (Diário do Grande ABC - 29.11.2005)

<topo>

4 Eletroacre aumenta tarifa no dia 30 de novembro

A Aneel homologou nesta segunda-feira, 28 de novembro, índice médio de 7,94% para as tarifas da Eletroacre, no âmbito da primeira revisão tarifária periódica da empresa. O percentual será aplicado de forma parcelada, para atender o princípio da modicidade tarifária. A partir da próxima quarta-feira, 30, a distribuidora reajustará as tarifas, em média, em 5,19%, sendo 2,05% relativo ao reposicionamento tarifário diferido, além de 3,14% referentes aos componentes financeiros externos à tarifa. A diferença entre o percentual de 2,05% diferido e de 7,94%, de 5,89%, será somada à Parcela B dos reajustes de 2006, 2007 e 2008. O componente Xe do Fator X foi fixado pela Aneel em 0,7343%. As tarifas envolvem, segundo a Aneel, o reposicionamento tarifário, o passivo do PIS/Cofins, e a exclusão das alíquotas, entre outros pontos. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

5 Ceron terá reajuste médio de 5,42% nas tarifas

A Ceron reajustará suas tarifas, em média, em 5,42%, como resultado do primeiro processo de revisão tarifária periódica. O índice, que entra em vigor na próxima quarta-feira, 30, é composto pela aplicação de 2,58%, correspondente ao reposicionamento das tarifas, mais 2,84%, relativo aos componentes financeiros externos à tarifa. O componente Xe do Fator X - que mede os ganhos de produtividade da distribuidora - foi fixado em 0,4350%. A diretoria da Aneel determinou ainda fiscalização sobre a distribuidora, a fim de apurar o nível de perdas técnicas e não técnicas. O prazo para a conclusão da análise é de 270 dias. Além disso, a Aneel pretende observar se a Ceron está executando a abertura de 22 escritórios comerciais, para atendimento ao consumidor, conmforme estabelecido na empresa de referência - padrão da Aneel para concessão de reajustes. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

6 Aneel adia decisão sobre reajuste anual da CEA

A Aneel adiou a decisão sobre o reajuste anual da CEA, uma vez que a distribuidora não tem ainda contrato de concessão assinado, a exemplo do que aconteceu com a CER e Ceam, no final de outubro. O percentual entraria em vigor também na próxima quarta-feira, 30. O índice médio em pauta, caso fosse homologado, seria de 1,47%, sendo -0,49% relativo ao reajuste anual, além da aplicação de 1,96% referente aos componentes externos. A companhia havia pleiteado aumento de 2,02%. Segundo a agência, uma eventual aplicação de reajuste para a CEA colocaria a distribuidora em desigualdade de condições perante às demais companhias, que têm contrato assinado. A distribuidora é ainda objeto de processo da Aneel, com vistas à caducidade da concessão, em razão da frágil situação econômico-financeira. A CEA encontra-se em situação de insolvência, já que os ativos da companhia são insuficientes para o pagamento do passivo. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

7 Proposta de reajuste da Eletronuclear será analisada no dia 6/12

A Aneel analisará na reunião da diretoria, prevista para o dia 6 de dezembro, a proposta de reajuste das tarifas de fornecimento de energia da Eletronuclear para Furnas. A Aneel propôs reajuste de 7,35%, com o custo do MWh passando de R$ 91,52 para R$ 98,25. A nova tarifa entra em vigor no próximo dia 5 de dezembro. Segundo a Eletronuclear, o percentual da Aneel não considera o perfil da dívida da estatal. Caso o valor fosse aprovado, a Eletronuclear teria perda de R$ 62 milhões por ano. A estatal pleiteou tarifa de R$ 103 por MWh, equivalente a um índice de 12,88%. O Superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César Gonçalves, informou que, durante o processo de cálculo do reajuste, a Eletronuclear havia informado inicialmente um perfil da dívida, mas que apresentou dados diferentes sobre o tema para a Superintendência de Fiscalização Econômico-Financeira. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

8 Ampla: reajuste de tarifas será em março

O reajuste da Ampla será adiado de 31 de dezembro deste ano para 15 de março de 2006. A data do aumento anual está prevista no contrato de concessão, mas foi alterada ontem pelo Conselho Diretor da Aneel, que também prorrogou o prazo de vigência das tarifas, atendendo à solicitação da Ampla. A empresa informou que o principal motivo para o pedido foi operacional: o reajuste era concedido no período entre os feriados de fim de ano, o que dificultava sua aplicação. Além disso, nessa época alguns índices que compõem a tarifa cobrada do consumidor ainda eram provisórios, o que exigia um novo cálculo. A nova data de reajuste, segundo a Ampla, foi escolhida pela Aneel. (O Globo - 29.11.2005)

<topo>

9 Acionistas da Celesc convertem ações PNA em PNB

Acionistas da Celesc exerceram o direito de converter 885 ações preferenciais nominativas classe A (PNA) em classe B (PNB) no período entre abril e setembro deste ano, segundo comunicado da empresa enviado a Bovespa na última sexta-feira, 25 de novembro. O capital social da Celesc de R$ 696.200.066,03 passou a ser representado por 771.431.815 ações nominativas, sem valor nominal, composto de 310.542.734 ações ordinárias nominativas (ON), 26.590.244 ações PNA e 434.298.837 ações PNB. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

10 Copel converte 234,2 mil ações PNA em PNB

A Copel informou ao mercado que concluiu a conversão de 234.268 ações preferenciais nominativas classe A (PNA) em preferenciais nominativas classe B (PNB). A operação, feita a pedido dos acionistas, foi realizada no período de 1º de junho a 31 de outubro deste ano. Com isso, segundo comunicado enviado ao mercado, o capital social integralizado da empresa é de R$ 3,48 bilhões, representado por 273,655 bilhões de ações, sendo 145,031 bilhões ações ordinárias e 128,624 bilhões preferenciais. Deste total, 404,062 milhões são ações PNA e 128,22 milhões são PNB. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

11 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 28-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.357,55 pontos, representando uma baixa de 1,76% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,43 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,66%, fechando a 9.357,48 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 74,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,65 ON e R$ 38,60 PNB, alta de 1,31% e 0,92%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 13,8 milhões as ON e R$ 18,6 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 25% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 29-11-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,55 as ações ON, baixa de 0,26% em relação ao dia anterior e R$ 38,55 as ações PNB, baixa de 0,13% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 29.11.2005)

<topo>

12 Curtas

O Grupo Eletrobrás decidiu reformular o Projeto NBR 19000, que prevê a adoção da norma NBR ISO 9001 para fornecimento de produtos. O programa agora está focado nas empresas de geração e transmissão do grupo, excluindo as empresas de distribuição, hoje privatizadas ou pertencentes a governos estaduais. (Canal Energia - 28.11.2005)

A Cemig está disponibilizou nesta segunda-feira, dia 28 de novembro, o Portal de Compras Cemig, que permitirá à Empresa realizar aquisições de materiais e serviços de forma mais ágil, transparente e com custo menor. O Portal poderá ser acessado através do site da Empresa, no endereço www.cemig.com.br. (Cemig - 28.11.2005)

A Cesp, através da Intrag DVTM, efetuou nesta segunda-feira, 28 de novembro, o pagamento de amortização no valor de R$ R$ 5.782,790288 por cota sênior do FIDC II, de acordo com comunicado enviado à Bovespa. O valor do principal por cota sênior é de R$ 4.930,20 e o valor da correção por cota é de R$ 852,590288. (Canal Energia - 28.11.2005)

O conselho de administração da Neoenergia aprovou em reunião no dia 17 de novembro a declaração de juros sobre capital próprio, referente ao período de janeiro a setembro de 2.005. Foram consideradas as antecipações já declaradas nos primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2005, no montante bruto de R$ 21 milhões. (Canal Energia - 28.11.2005)

A Revista Desempenho, publicada pelo Instituto Miguel Calmon, classificou, na última edição das 5000 Maiores, a Celesc como a 53ª maior empresa brasileira. No ranking geral da região Sul, ela aparece em 9º lugar e, em Santa Catarina, é a 3ª maior. No setor de energia, a Celesc é a 17ª maior empresa setorial, a 2ª na região Sul e a 1ª no Estado. (Celesc - 28.11.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Reservatórios estão com 58,8% no Centro-Oeste/Sudeste

Na região Centro-Oeste/Sudeste, os reservatórios estão com 58,8% da capacidade de armazenamento, com elevação de 0,2% em comparação com o sábado. O nível está 33,4% acima da curva de aversão. As usinas de Itumbiara e São Simão operam com 74,7% e 81,8% da capacidade de armazenamento, respectivamente. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

2 Reservatórios estão com 89,1% no Sul

Os reservatórios da região Sul contam com 89,1% da capacidade de armazenamento, crescimento de apenas 0,1%. São Santiago opera com 99,1% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

3 Reservatórios do NE operam com 52,5% da capacidade

A região Nordeste apresentou elevação de 0,2% do nível de armazenamento dos reservatórios no período, operando com 52,5% da capacidade. O nível fica 34,2% acima da curva de aversão. A usina de Sobradinho trabalha com os reservatórios a 46,6% da capacidade. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

4 Reservatórios do Norte têm 34,1% da capacidade

Os reservatórios da região Norte sobem 0,2%, em relação ao dia anterior (26), para operarem com 34,1% da capacidade de armazenamento. A usina de Tucuruí funciona com reservatórios a 26,5% da capacidade. (Canal Energia - 28.11.2005)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 BNDES aprova financiamento de R$ 800 mi para gasodutos

O BNDES aprovou ontem, 28 de novembro, financiamento de R$ 800 milhões para a Transportadora Urucu Manaus, que construirá um duto para transporte do gás natural produzido na província petrolífera de Urucu, no Amazonas, até a capital Manaus. O empréstimo inclui ainda a instalação de um outro duto, para GLP, que conectará Urucu ao terminal do Rio Solimões, no município de Coari, também no Amazonas. O trecho entre Coari e Manaus terá 383 quilômetros, enquanto o duto para transportar o GLP de Urucu ao Terminal do Rio Solimões terá 279 quilômetros de extensão. Ambos estão entre os projetos prioritários da Petrobras. A instalação do gasoduto irá permitir que o gás natural produzido em Urucu, hoje reinjetado e queimado, chegue a Manaus e seja também distribuído a outros sete municípios ao longo de seu traçado. Outro importante avanço possibilitado pelo gasoduto será permitir a mudança da matriz energética de Manaus, por meio da conversão das termelétricas, que hoje utilizam diesel ou óleo combustível. Elas passarão a consumir gás natural. (Jornal do Commercio - 29.11.2005)

<topo>

2 RS quer ampliar uso de carvão na geração

O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), faz campanha pela ampliação da presença do carvão mineral na matriz energética brasileira. "Nunca estivemos tão perto de ter mais carvão na matriz energética brasileira", disse Rigotto. Segundo ele, a participação atual da matéria-prima na geração de energia no Brasil é de apenas 1,2%, contra cerca de 40% na média mundial. O Rio Grande do Sul detém 89% das reservas nacionais de carvão mineral, que são suficientes para gerar 18,6 mil MW durante cem anos. O restante está em Santa Catarina (10,5%) e no Paraná (0,5%). (Valor Econômico - 29.11.20005)

<topo>

3 Empresários do RS criticam preço máximo do leilão de energia

Empresários do setor carvoeiro no RS reforçam o coro dos investidores descontentes com o preço máximo de R$ 116 por MWh estabelecido pelo governo federal para o leilão de energia nova no dia 16 de dezembro. A avaliação é que o valor será insuficiente para remunerar os investimentos em novas usinas térmicas e deve ser revisado pelo MME. "O preço precisa ficar acima de R$ 130 (o MWh) para garantir rentabilidade", disse ontem o diretor superintendente da Copelmi Mineração, Carlos de Faria. No total, quatro projetos de usinas térmicas no Rio Grande do Sul poderão disputar o leilão de energia nova. (Valor Econômico - 29.11.20005)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Arcelor: construção de siderúrgica no Maranhão está suspensa

O presidente mundial da Arcelor, Guy Dolé, informou ontem que o grupo desistiu, por ora, de construir uma usina no Maranhão por causa do câmbio desfavorável e da elevada carga de tributos. Orçado de US$ 1 bilhão a US$ 1,5 bilhão, o projeto está na gaveta por não ser viável economicamente em razão dos altos custos de investir no Brasil, segundo Dolé. "Hoje, é quase tão caro investir no Brasil quanto na Europa. Isso não pode continuar porque, caso contrário, as empresas não vão investir no país", afirmou Dolé. Só se o preço do aço subir ou se o dólar se valorizar é que o projeto pode se tornar viável, de acordo com o executivo. Na pior das hipóteses, Dollé admite a transferência do projeto para a China. Segundo ele, a apreciação do câmbio nos últimos dois anos aumentou o custo da usina em cerca de US$ 1 bilhão. Na China, comparou, um projeto como esse demandaria um investimento de, no máximo, US$ 1,5 bilhão. A usina produziria 3,8 milhões de toneladas de placas de aço. A Vale seria sócia da Arcelor, que constituiu holding no Brasil (Arcelor Brasil) com papéis na Bovespa para gerir suas usinas (CST, Belgo Mineira e Vega do Sul). (Folha de São Paulo e Jornal do Brasil - 29.11.2005)

<topo>

2 Sócios do projeto da siderúrgica no Maranhão estudam alternativas

Os sócios do projeto de uma nova siderúrgica em São Luiz (MA) já começam a estudar alternativas para o futuro do empreendimento, avaliado em US$ 2,5 bilhões. Para evitar o cancelamento puro e simples do projeto, o presidente mundial da siderúrgica européia Arcelor, Guy Dollé, revela que os sócios avaliam outros estados, que apresentem melhores condições fiscais e ambientais, para sediar a usina. (Gazeta Mercantil - 29.11.2005)

<topo>

3 Arcelor Brasil critica demora na concessão de licenças ambientais

Para José Armando de Figueiredo Campos, presidente da Arcelor Brasil, nem a desoneração tributária da "MP do Bem" foi capaz de tornar o projeto do Maranhão viável. Campos também criticou a demora na concessão de licenças ambientais, que travam os investimentos. Para ele, há "uma sobreposição" de poderes para legislar sobre a questão entre União, Estados e municípios que leva à ineficiência e à possibilidade de uma licença já dada ser contestada na Justiça com o projeto já em curso. Tudo isso, diz, afasta o investidor. (Folha de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

4 Arcelor: decisões de investimentos já feitos no Brasil estão mantidas

Apesar da suspender o projeto no Maranhão, o presidente mundial da Arcelor, Guy Dolé, reafirmou que decisões de investimentos já feitas estão mantidas, como o terceiro alto-forno da CST, que custará US$ 1 bilhão. Estão previstos investimentos de US$ 4 bilhões no país entre 2004 e 2007. (Folha de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

5 Indústria de cobre quer estimular uso do insumo

A International Copper Association (ICA) - Associação internacional de Cobre - investirá US$ 4,3 milhões no ano que vem em projetos de laboratórios, empresas e universidades de todo o mundo. Em 2005, os fundos destinados pelo ICA foram de US$ 4 milhões. Entre os projetos que podem ganhar vida na linha de produção em até dois anos estão aquecedores de água, sistemas de refrigeração de grande porte, e sistemas de transmissão automotivos. "A intenção é aumentar substancialmente o volume de venda de cobre", afirmou o chileno Hernán Sierralta, diretor executivo do Centro de Promoção do Cobre para a América Latina. A indústria do cobre segue em crescimento. Estimativas dão conta de que o consumo subirá 4,5% neste ano em comparação com 2004, ano em que houve uma alta recorde de 7,8%, impulsionada principalmente pela China. (Valor Econômico - 29.11.2005)

<topo>

6 Cosipa fecha cotnrato com Voest Apine para modernização da usina de Cubatão

A siderúrgica Cosipa, controlada pela Usiminas, vai investir cerca de US$ 100 milhões na atualização tecnológica de equipamentos e aumento da produção na usina de Cubatão, em São Paulo. A siderúrgica assinou ontem contrato com a empresa austríaca Voest Alpine, uma das maiores fabricantes de equipamentos siderúrgicos do mundo, que vai realizar a reforma da máquina de Lingotamento Contínuo número 3. O investimento permitirá ampliar a capacidade de produção em mais 200 mil toneladas por ano, atingindo 4,7 milhões de toneladas anuais. Também resultará num incremento de aços nobres no mix de produção. Hoje, os nobres correspondem a 15% do total. Com a modernização, eles serão 29% da produção. A obra, que tem início previsto para o ano que vem, deverá estar concluída num prazo de dois anos. O investimento terá financiamento de dois bancos, o alemão KFW e o BNDES. (Valor Econômico - 29.11.2005)

<topo>

7 Usiminas estima redução de 9% na produção de aço no Brasil em 2005

Segundo Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, depois do expressivo crescimento de 7% registrado no ano passado, a produção de aço na siderurgia brasileira em 2005 deve sofrer uma queda de 9%. Para ele, são muitos os fatores que explicam o desaquecimento do setor neste ano. Em primeiro lugar, o fato de as distribuidoras de aço terem estocado o produto excessivamente no fim de 2004, com medo de aumento de preços. Ele calcula um total de 2 milhões a 5 milhões de toneladas de aços planos estocados, o que fez diminuir a procura pelo produto. Outra razão foi a valorização do real, que provocou dificuldades à exportação para alguns setores, como o automotivo. A quebra da safra agrícola também foi um fator importante para explicar a desaceleração. Além disso, os juros altos fizeram com que a indústria como um todo retraísse. (Folha de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

8 Alumar inicia operação de novos fornos para produção de alumínio primário

A Redução, unidade de alumínio primário, do Consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar) iniciou na última terça-feira (22/11) a operação dos primeiros fornos eletrolíticos da terceira linha de produção em São Luís. A linha III vai acrescentar mais 100 fornos ao processo de produção de alumínio primário - mais 63 mil toneladas anuais. Com a expansão, a produção total da fábrica vai saltar de 380 mil toneladas/ano para 440 mil, um incremento de 17%. O ligamento das cubas (fornos) está sendo feito por etapas. A primeira inclui 48 fornos. A segunda etapa vai ser iniciada em março de 2006, com o ligamento dos 52 fornos restantes que estão em fase final de construção. A Alumar também está iniciando o processo de ampliação da Refinaria, a fábrica de alumina (matéria-prima do alumínio) que pertence ao consórcio formado por Alcoa, BHP Billiton, Alcan e Camargo Correa. No momento, foram iniciados trabalhos de infra-estrutura para melhoria do acesso ao local onde vai ser feita a obra. A expansão da Refinaria visa elevar a produção de alumina de 1,5 milhão de toneladas para 3,5 milhões de toneladas por ano. O projeto está avaliado em US$ 1,1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 29.11.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Governo inicia mais uma captação de recursos no exterior

O governo brasileiro iniciou nesta segunda-feira mais uma captação de moeda estrangeira no mercado externo. O Tesouro Nacional determinou a reabertura de uma oferta do bônus Global 2034, com vencimento em 2034. A última captação do governo brasileiro foi realizada no último dia 9. Na ocasião, o Tesouro emitiu US$ 500 milhões com o Global 2015, que teve taxa de retorno de 7,765% ao ano. As operações até agora concluídas antecipam o cronograma de emissão do Tesouro para 2006. O objetivo do governo é captar US$ 9 bilhões nos próximos dois anos. Desse total, o governo já conseguiu US$ 3 bilhões. (Folha de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

2 OCDE aconselha uso do excesso de superávit para pagar dívida

A Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico aconselhou hoje o governo brasileiro a usar o excesso obtido sobre a meta de superávit de 2005 para o pagamento de dívidas ao invés de elevar os gastos no final deste ano. "O superávit orçamentário primário consolidado está bem acima da meta de 4,25% do PIB para o final deste ano, principalmente por causa de uma vigorosa arrecadação", disse a OCDE em seu estudo semestral "Perspectiva Econômica" no qual avalia a economia mundial. "Seria aconselhável usar essas economias acima da meta para se pagar dívida, ao invés de se permitir uma expansão fiscal no final do ano." No geral, o estudo contém uma avaliação positiva sobre a economia brasileira. Segundo a OCDE, o crescimento da produção no País tem ganhado ritmo desde o segundo trimestre e deverá ganhar mais fôlego no curto prazo. Segundo o estudo, a economia brasileira deverá crescer 3,2% neste ano, 3,7% em 2006 e 3,9% em 2007. A OCDE, no entanto, observa "que o gerenciamento macroeconômico prudente precisa continuar ancorando as expectativas" do mercado. Ela observa que a queda da inflação abriu caminho para o atual processo de declínio dos juros, e a meta inflacionária para o final deste ano poderá ser atingida. (O Estado de São Paulo - 29.11.2005)

<topo>

3 Indústria do RJ registra redução de 0,6% nas vendas no mês de outubro

As vendas da indústria do Rio de Janeiro apresentaram queda de 0,6% no mês de outubro, em relação ao mês anterior, e de 3,7% frente a outubro de 2004. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, porém, o crescimento foi de 6,6%. Os dados são da pesquisa Indicadores Industriais da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A projeção para o aumento de vendas em 2005 fica entre 7% e 10%. Os dados relativos a capacidade instalada, geração de empregos e horas trabalhadas ficaram praticamente estáveis em outubro. Apesar da desaceleração do setor, no entanto, a massa salarial da indústria fluminense subiu 6,4% de janeiro a outubro. (O Globo - 29.11.2005)

<topo>

4 IGP-M desacelera e termina novembro com inflação de 0,40%

O IGP-M deu continuidade à tendência de desaceleração verificada no decorrer do mês e fechou novembro com inflação de 0,40%. Em outubro, o índice calculado pela FGV havia mostrado incremento de 0,60%. O IGP-M acumula 1,22% de alta no ano e 1,96% de elevação nos últimos 12 meses.No penúltimo mês de 2005, o IPA avançou 0,40%, marca inferior àquela vista em outubro, de 0,72%. O IPC marcou inflação de 0,46% em novembro, ante uma elevação de 0,42% em outubro. O INCC aumentou 0,29%, ou 0,01 ponto percentual acima da marca vista em outubro. (Valor Econômico - 29.11.2005)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro tem uma terça-feira de oscilações pequenas, com os investidores à espera de notícias e definições dos cenários interno e externo. Às 12h18m, o dólar tinha alta de 0,05%, cotado a R$ 2,201 na compra e R$ 2,203 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 1,43%, cotado a R$ 2,20 para compra e R$ 2,2020 para venda, na mínima do dia. (O Globo Online e Valor Online - 29.11.2005)

<topo>

 

Internacional

1 Argentina Bridas vende ativos por US$ 5 bi

A produtora de energia argentina Bridas Corp. está vendendo ativos de petróleo e gás no valor de aproximadamente US$ 5 bilhões, atraindo o interesse da China National Petroleum e outras companhias. A Bridas, que possui ativos na América Latina e na Ásia, detém participação de 40% na Pan American Energy, segunda maior produtora de petróleo e gás da Argentina, atrás apenas da espanhola Repsol-YPF. A petrolífera BP, segunda maior companhia do setor listada em bolsa do mundo, é proprietária dos 60% restantes da Pan American. Não ficou claro imediatamente, porém, se os donos da Bridas, a família Bulgheroni que fundou a empresa, estavam vendendo os 40% de participação na Pan American ou ações da Bridas. Uma fonte disse que os ativos a venda tinham valor estimado de cerca de 5 US$ bilhões. (Gazeta Mercantil - 29.11.2005)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás