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IFE: nº 1.705 - 28 de novembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Aneel: boas perspectivas para reajustes baixos em 2006
2 BNDES estuda aumentar incentivo à fontes alternativas

Empresas
1 Aloisio Vasconcelos fala sobre metas da Eletrobrás
2 TRF dá parecer favorável à Light em disputa contra CSN e Valesul
3 Liminar garante fornecimento da Eletropaulo em São Bernardo
4 CPFL Brasil faz leilão eletrônico no dia 1° de dezembro
5 CPFL Paulista investe em pesquisas de satisfação
6 CPFL de olho no mercado de transmissão
7 Cteep: atendimento aos interessados em adquirir a empresa
8 Coelba investe R$ 12 mi para evitar desperdício

9 Itaipu pesquisa produção de hidrogênio

10 Cotações da Eletrobrás

11 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Aneel: novas hidrelétricas terão vida útil menor
2 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras e a El Paso acertam venda da Macaé Merchant
2 Petrobras retoma obras do gasoduto Cacimbas-Vitória
3 Fórum internacional debate uso do carvão mineral em térmicas no RS
4 Incêndio paralisa usinas nucleares de Angra 1 e 2
5 Brasil e Bélgica firmam acordo de cooperação técnica em energia nuclear

Grandes Consumidores
1 Suzano facilita acesso a matéria-prima

Economia Brasileira
1 Superávit primário do governo central atinge 3,67% do PIB
2 Balança registra superávit de US$ 925 mi

3 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 40,027 bi
4 Superávit primário soma R$ 8,553 bi em outubro
5 Dívida pública líquida marca R$ 979,114 bi em outubro
6 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 13,3 bi em outubro
7 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 4,789 bi em outubro
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Fórum Internacional é contra privatizar recursos hídricos
2 Gás boliviano à espera das eleições
3 Ministro de Hidrocarbonetos boliviano renuncia
4 Países da EU retomam negociações com o Irã sobre programa nuclear
5 Presidente do Irã defende programa nuclear no país

 

Regulação e Novo Modelo

1 Aneel: boas perspectivas para reajustes baixos em 2006

Existem boas perspectivas de que, no próximo ano, aconteçam mais reajustes baixos e, até mesmo, negativos, segundo a Aneel. "Se permanecer essa taxa de câmbio e o IGP-M em baixa, é possível que as reduções se repitam em 2006. E a expectativa é que sim", avalia o superintendente de Regulação Econômica da Aneel, César Antônio Gonçalves. Na opinião de Gonçalves, a consolidação do novo modelo do setor elétrico colaborou para essa boa previsão em favor do consumidor. (Eletrosul - 28.11.2005)

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2 BNDES estuda aumentar incentivo à fontes alternativas

O BNDES está efetuando estudos com o objetivo de aumentar ações de fomento à energia renovável, segundo informou o diretor Antônio Barros de Castro. Sem revelar detalhes do plano, que ainda depende de aprovação da diretoria do BNDES, Castro destacou que a cana-de-açúcar responde por 14% da energia primária utilizada no país. "Essa é a grande oportunidade para darmos força aos projetos de cogeração no país", destacou. (Canal Energia - 25.11.2005)

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Empresas

1 Aloisio Vasconcelos fala sobre metas da Eletrobrás

O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, dá sinais claros que pretende fazer da sua administração um marco na empresa nos últimos anos. A intenção, pelo menos, fica evidente quando ele começa a discorrer sobre os planos, metas e projetos pautados para a holding neste final de ano e ao longo de 2006. O direcionamento, já definido, estará voltado para o retorno do Grupo - incluindo aí as principais subsidiárias: Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul - nos grandes investimentos. O marco desse vetor deverá ser o leilão de energia nova de dezembro, para o qual o apetite promete ser voraz. Vasconcelos confirma que as quatro geradoras deverão participar em todas as novas usinas hidrelétricas que o governo conseguir disponibilizar para o processo licitatório - a dependência fica por conta da liberação das licenças ambientais prévias. Segundo ele, o Ibama precisa estar completamente identificado com os interesses nacionais, no que tange a área de energia. Outro ponto que pode marcar a gestão de Vasconcelos à frente da estatal é a negociação, em diversas frentes, visando à entrada das controladas em projetos hidrelétricos licitados durante o governo Fernando Henrique Cardoso, mas que nunca chegaram a sair das pranchetas dos engenheiros. (Canal Energia - 25.11.2005)

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2 TRF dá parecer favorável à Light em disputa contra CSN e Valesul

A Oitava Turma Especializada do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região permitiu à Light Serviços de Eletricidade cobrar das siderúrgicas Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Valesul Alumínio os encargos instituídos pelo Decreto nº 4.652, de 2002. As duas empresas impetraram um mandado de segurança na Justiça Federal alegando que seriam consumidores livres, usando apenas as linhas de distribuição da Light e que, por isso, deveriam pagar apenas os custos de transporte de energia. A primeira instância deu ganho de causa às empresas, mas a Light recorreu da sentença. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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3 Liminar garante fornecimento da Eletropaulo em São Bernardo

A prefeitura de São Bernardo conseguiu, na Justiça, liminar obrigando a AES Eletropaulo a restabelecer o fornecimento de energia elétrica em 11 instalações municipais. Os prédios tiveram o fornecimento de luz cortado na sexta-feira porque o município deve à empresa R$ 12,6 milhões. A medida impede ainda que a distribuidora faça novos cortes. A Eletropaulo vai recorrer da decisão. (O Estado de São Paulo - 28.11.2005)

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4 CPFL Brasil faz leilão eletrônico no dia 1° de dezembro

A CPFL Brasil realizará na quinta-feira, 1° de dezembro, às 11 horas, leilão eletrônico para comercialização de energia. Serão negociados quatro produtos de curto prazo, com início de fornecimento para o dia 1° de novembro e término para o dia 30. Os pontos de entrega serão, respectivamente, nos centros de gravidade dos submercados Sudeste, Sul, Nordeste e Norte. Segundo edital disponibilizado no site da empresa, o leilão será operado por meio de ofertas de compra e venda efetuadas pela internet. O login e a senha de acesso serão enviados até o dia da negociação. Os lotes padrão terão volume de 0,5 MW e cada lance será feito em períodos de três minutos. A CPFL Brasil informou ainda que atribuirá até a quarta-feira (30/11) um limite operacional que resultará na quantidade máxima de lotes que poderá ser negociado por cada agente no leilão, com base em agências de rating e no crédito definido em reunião de diretoria. Os contratos deverão ser assinados até o dia 15 de dezembro - ou seja, em até 10 dias úteis após a realização do leilão, conforme previsto no edital. (Canal Energia - 25.11.2005)

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5 CPFL Paulista investe em pesquisas de satisfação

Manter um relacionamento de qualidade com os clientes é questão estratégica para a CPFL Paulista. Por isso, tanto entre os clientes do Grupo A, como para os do Grupo B (divididos conforme a demanda de energia contratada e o nível de tensão) são realizadas pesquisas que aferem a satisfação com os serviços recebidos para que sejam ponderadas as expectativas de melhoria. Os resultados indicam a evolução da satisfação, dão suporte ao desenvolvimento de novos produtos e serviços e garantem a fidelidade e o fortalecimento da relação com clientes, fator diretamente ligado à missão da empresa. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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6 CPFL de olho no mercado de transmissão

A CPFL Energia vai ampliar a participação da geração em seus ativos, com a inauguração das usinas hidrelétricas de Barra Grande (em operação desde o início deste mês, com potência instalada de 690 MW) e de Campos Novos (SC), que começa a gerar energia a partir de janeiro, com capacidade instalada de 880 MW, e prepara-se para entrar no mercado de transmissão, participando do leilão de privatização da CTEEP, marcado para fevereiro. (Jornal do Commercio - 28.11.2005)

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7 Cteep: atendimento aos interessados em adquirir a empresa

A Cteep deve disponibilizar ainda até a próxima semana uma central de informações para atender os interessados na aquisição da transmissora no leilão programado para acontecer em 8 de fevereiro do ano que vem. As atividades preparatórias para a privatização estão a cargo da Cesp, conforme determinação do conselho diretor do Programa Estadual de Desestatização (PED). A geradora realizou a licitação para os serviços de avaliação e modelagem de venda da Cteep. Segundo o presidente da Cteep, Sidnei Martini, a intenção do governo paulista é divulgar o edital de venda do controle da companhia no início de janeiro. Com a venda, o governo de São Paulo - que detém 64,4% das ações ordinárias da Cteep - pretende amortizar parte da dívida da Cesp, que hoje é de cerca de R$ 10 bilhões, ou aproximadamente quatro vezes seu patrimônio. Segundo estimativas da secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo, a arrecadação do governo com a venda pode ultrapassar o R$ 1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 28.11.2005)

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8 Coelba investe R$ 12 mi para evitar desperdício

A Coelba está investindo cerca de R$ 12 milhões em projetos de conscientização do uso racional da energia elétrica. Através do Programa de Eficientização Energética, o objetivo da empresa é estimular o combate ao desperdício, a partir do desenvolvimento de ações junto à população de baixa renda e aos clientes e instituições parceiras da companhia. (Eletrosul - 28.11.2005)

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9 Itaipu pesquisa produção de hidrogênio

A Itaipu Binacional poderá se tornar um grande centro produtor de um dos combustíveis do futuro - o hidrogênio, utilizando a capacidade de suas máquinas de produzir energia fora das horas de pico, principalmente à noite. Um projeto nesse sentido está sendo desenvolvido e deverá começar a operar em escala de pesquisa e desenvolvimento a partir do início do ano que vem, em Foz do Iguaçu, num trabalho conjunto com a Unicamp, de São Paulo. O maior problema na produção do hidrogênio é o alto consumo de energia elétrica na sua produção em grande escala e também o seu transporte que, num percurso superior a 200 quilômetros de distância, é inviável economicamente. "Nós temos as duas maneiras de solucionar o problema. Há uma grande quantidade de água que é jogada fora a noite porque não existe consumo. Assim, poderemos usar a energia que seria produzida com ela, e que está sobrando, para a produção do hidrogênio", explica o diretor técnico da Itaipu Binacional, Antônio Otelo Cardoso. (Gazeta Mercantil - 28.11.2005)

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10 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 25-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.919,66 pontos, representando uma baixa de 0,08% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 977,2 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,60%, fechando a 9.420,02 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 93,6 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,15 ON e R$ 38,25 PNB, baixa de 0,78% e 1,03%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 13,4 milhões as ON e R$ 11,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 13% do volume monetário. (Economática e Investshop - 28.11.2005)

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11 Curtas

As distribuidoras federalizadas estão adotando um sistema de gestão comercial, conhecido como Ajuri, para melhorar os processos internos relacionados à gestão do negócio de distribuição. Com investimentos de R$ 14 milhões, o sistema inclui aquisição de hardware, software e serviço. (Canal Energia - 25.11.2005)

O diretor-geral do ONS, Mario Santos, assumirá na próxima quinta-feira, 1° de dezembro, a presidência do Conselho de Administração da Endesa. (Canal Energia - 25.11.2005)

A Cemig foi a vencedora, pela quinta vez, do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. Concorrendo na categoria Empresas do Setor Energético, modalidade Empresas de Grande Porte, a concessionária foi premiada pelo MME através da Eletrobrás/Procel. (Elétrica - 25.11.2005)

A Celpe começa a enviar para seus clientes em baixa tensão um novo modelo de fatura. A conta irá detalhar a composição do custo da energia elétrica, separado por geração, transmissão, distribuição, encargos setoriais e tributos. A mudança obedece a uma determinação da Aneel. (Eletrosul - 28.11.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Aneel: novas hidrelétricas terão vida útil menor

As novas hidrelétricas terão vida útil menor que a das atuais, por causa do aumento dos níveis de sedimentação, principalmente nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do Brasil. O alerta foi feito pelo geólogo Fernando Campagnoli, da Superintendência de Concessões da Aneel. Apenas para controlar o assoreamento dos reservatórios das usinas existentes, o país precisaria gastar R$ 100 milhões por ano. A situação dos sedimentos nos rios brasileiros foi feita no primeiro mapa de sedimentação desenvolvido pela Aneel. A partir do levantamento, a agência pretende traçar o diagnóstico de cada um dos reservatórios e a área de influência, para adotar medidas que prolonguem a sua vida útil. (Canal Energia - 25.11.2005)

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2 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 26/11/2005 a 02/12/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             33,38  pesada                      32,62  pesada                     20,15  pesada                    33,38
 média                               32,62  média                        32,62  média                       20,03  média                      32,62
 leve                                  31,80  leve                           31,80  leve                          20,03  leve                         31,80
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras e a El Paso acertam venda da Macaé Merchant

A Petrobras e a El Paso chegaram a um acordo para a venda da Macaé Merchant, termelétrica localizada no Rio de Janeiro com 870 MW de potência. A estatal vai assumir o controle da usina no início de 2006, provavelmente em fevereiro, quando já estará encerrado o julgamento do contrato por um tribunal arbitral em Nova York. As partes aguardam apenas a decisão da Justiça, que determinará o valor exato a ser pago pela Petrobras à El Paso. A previsão da estatal é que a parte dos norte-americanos seja avaliada em torno de R$ 230 milhões. Pelo lado da Petrobras, as negociações vêm sendo conduzidas pelo diretor da área de gás e energia, Ildo Sauer, e pelo próprio presidente da estatal, José Gabrielli. Pela El Paso, participam Lisa Stewart, presidente internacional de produção e operações não reguladas, e Antonio Pinho, vice-presidente da mesma área. (Relatório Reservado - 28.11.2005)

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2 Petrobras retoma obras do gasoduto Cacimbas-Vitória

A Petrobras informou que está tomando as providências necessárias para reiniciar, no menor prazo possível, os serviços de construção do gasoduto Cacimbas-Vitória , interrompidos pelo Consórcio Masa/ARG, responsável pelas obras, com a justificativa de problemas financeiros. A Petrobras notificou o consórcio da rescisão do contrato e busca, agora, a resolução das pendências contratuais. O gasoduto Cacimbas-Vitória, com capacidade para transportar 4 milhões de metros cúbicos/dia e extensão de 131 quilômetros, integra a rede de dutos Gasene (Gasoduto Sudeste - Nordeste). (Jornal do Commercio - 28.11.2005)

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3 Fórum internacional debate uso do carvão mineral em térmicas no RS

O governo do Rio Grande do Sul promove nos próximos dias 28 e 29 de novembro o "1° Fórum Internacional do Carvão Mineral - Energia Segura com Responsabilidade Social", em Porto Alegre. O tema do evento é o maior aproveitamento do carvão mineral na matriz energética em consonância com a preservação do meio ambiente. O governo do estado quer viabilizar os projetos de quatro termelétricas a carvão que necessitam de US$ 2 bilhões em investimento. O carvão tem participação de 1,2% na matriz energética brasileira, e no caso gaúcho chega a 12%. (Canal Energia - 25.11.2005)

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4 Incêndio paralisa usinas nucleares de Angra 1 e 2

As usinas nucleares Angra 1 e 2 foram desligadas na madrugada de sexta-feira depois de um incêndio em um transformador de alta-tensão da segunda instalação. Na tarde de sexta-feira, Angra 1 voltou a funcionar. Segundo a Eletronuclear, empresa responsável pelas usinas, não há prazo estabelecido para Angra 2 voltar a operar. As unidades ficam em Angra dos Reis (150 km do Rio). Segundo técnicos, uma pequena explosão no transformador principal de Angra 2 destruiu o revestimento de saída de alta-tensão, o que provocou a desativação dos dois outros transformadores da usina nuclear. O incêndio teve início às 4h33. Por causa de um sistema automático da proteção das usinas, Angra 1 e 2 foram desligadas. As usinas abastecem parte dos municípios dos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Não foram detectados problemas no fornecimento de energia. As razões da falha no transformador estão sendo investigadas. O superintendente de operação das usinas nucleares, João Carlos da Cunha Bastos, afirmou que Angra 2 poderá voltar a funcionar só em fevereiro do próximo ano. (Folha de São Paulo - 26.11.2005)

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5 Brasil e Bélgica firmam acordo de cooperação técnica em energia nuclear

Em missão econômica no Brasil, o príncipe Phillippe da Bélgica e o ministro da Economia, Energia, Comércio Exterior e Política Científica, Marc Verwilghen, firmaram acordos com o governo brasileiro. Um deles, foi a assinatura do ajuste complementar ao acordo de cooperação científica, tecnológica e industrial, firmado em 1985, entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e o Centre d'Étude de l'Énergie Nucléaire. De acordo com a CNEN, o acordo estabelece a intensificação da troca de experiência entre brasileiros e belgas no que diz respeito ao setor de energia nuclear. Segundo a comissão, a partir dele serão feitas pesquisas mais aprofundadas sobre o uso da energia nuclear. (Jornal do Brasil - 26.11.2005)

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Grandes Consumidores

1 Suzano facilita acesso a matéria-prima

A Suzano Petroquímica finalizará até dezembro a concorrência para a construção de terminal marítimo próprio para o recebimento de propeno, matéria-prima para a fabricação do polipropileno em sua unidade de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, a antiga Polibrasil. O projeto demandará investimento de US$ 7 milhões e a previsão é que entre em operação no primeiro trimestre de 2007. O terminal dará maior autonomia para a aquisição de matéria-prima pela empresa, aumentando a eficiência logística da operação e favorecendo a diversificação de fornecedores. Atualmente 40% da matéria-prima da unidade da Suzano em Caxias chegam pela via marítima. (Jornal do Commercio - 28.11.2005)

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Economia Brasileira

1 Superávit primário do governo central atinge 3,67% do PIB

O resultado obtido entre janeiro e outubro ultrapassou em R$ 12 bilhões a meta deste ano. O governo central registrou superávit primário de R$ 6,141 bilhões em outubro. No acumulado do ano, o superávit é de R$ 58,371 bilhões, o que equivale a 3,67% do PIB, percentual superior à meta de 2,38% do PIB estabelecida para este ano. O resultado obtido entre janeiro e outubro ultrapassou em R$ 12 bilhões a meta estabelecida para o ano todo, que é de R$ 46,337 bilhões. Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, se os governos estaduais e municipais não gastarem os recursos adicionais recebidos da União, o setor público como um todo deverá fechar o ano com uma economia para pagamento de juros superior ao estipulado pelo governo. Levy insistiu que o governo federal está trabalhando para fechar o ano com um superávit próximo ao estipulado. (Gazeta Mercantil - 28.1.2005)

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2 Balança registra superávit de US$ 925 mi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 925 milhões na quarta semana de novembro, com cinco dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,543 bilhões e de importações de US$ 1,618 bilhão. As informações são da Secex. Nas quatro primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 3,677 bilhões, com exportações de US$ 9,421 bilhões e importações de US$ 5,744 bilhões. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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3 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 40,027 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 27 de novembro, superávit de US$ 40,027 bilhões. No período, as exportações somam US$ 106,044 bilhões e as importações, US$ 66,017 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de novembro, o saldo foi positivo em US$ 889 milhões e, na segunda, em US$ 939 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 924 milhões e, na quarta semana, de US$ 925 milhões. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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4 Superávit primário soma R$ 8,553 bi em outubro

O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 8,553 bilhões em outubro. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 8,2 bilhões. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 95,055 bilhões. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 5,97%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 77,971 bilhões, 5,40% do PIB. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, nos 12 meses encerrados em outubro, o superávit primário somou R$ 98,195 bilhões, 5,13% do PIB. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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5 Dívida pública líquida marca R$ 979,114 bi em outubro

A dívida líquida total do setor público somou R$ 979,114 bilhões no final de outubro, ou 51,1% do PIB. Em setembro, o endividamento líquido total era de R$ 973,45 bilhões, equivalente a 51,4% do PIB. A relação da dívida com o PIB apresenta queda no acumulado deste ano, de 0,6 ponto percentual. Uma das razões para essa redução é o superávit primário recorde das contas públicas. O resultado primário contribuiu para uma diminuição de 5 pontos percentuais nessa relação. O crescimento do PIB valorizado reduziu a relação em 1,7 ponto percentual. A apreciação do real frente ao dólar respondeu por uma baixa de 1,1 ponto percentual. Por outro lado, os juros nominais elevaram a dívida no correspondente a 7 pontos percentuais e o reconhecimento de dívidas antigas provocou aumento de 0,3 ponto percentual. Feita a conta, neste ano houve queda de 0,6 ponto na relação entre dívida líquida e PIB.A dívida bruta do governo federal, INSS e governos regionais, passou de R$ 1,422 trilhão, ou 75,1% do PIB, em setembro, para R$ 1,426 trilhão, ou 74,4% do PIB em outubro. O PIB dos últimos 12 meses a preços do mês de outubro, considerado nas comparações, é de R$ 1,916 trilhão. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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6 Despesa do setor público com juros chegou a R$ 13,3 bi em outubro

O setor público consolidado apropriou como pagamento de juros nominais um montante de R$ 13,342 bilhões no mês de outubro. O montante ficou abaixo dos R$ 14,461 bilhões registrados em setembro, mas superou o verificado em outubro de 2004, quando foram apropriados juros de R$ 11,086 bilhões. As informações foram divulgadas pelo Banco Central. Nos dez primeiros meses de 2005, os juros nominais somaram R$ 133,491 bilhões, ou 8,39% do PIB. Em igual período de 2004, os juros apropriados foram equivalentes a R$ 106,370 bilhões, 7,37% do PIB. Nos 12 meses encerrados em outubro, os juros nominais atingiram R$ 155,377 bilhões, ou 8,12% do PIB. O patamar é superior ao registrado em setembro, quando ficaram em R$ 153,121 bilhões, 8,07% do PIB. (Valor Econômico - 28.11.2005)

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7 Déficit nominal das contas públicas somou R$ 4,789 bi em outubro

Apesar do superávit primário de R$ 8,553 bilhões em outubro, as contas públicas consolidadas registraram déficit nominal de R$ 4,789 bilhões no mês, informou o Banco Central. No mês, o país apropriou em juros o montante de R$ 13,342 bilhões. No acumulado dos dez primeiros meses de 2005, o déficit nominal do setor público somou R$ 38,436 bilhões. O valor equivale a 2,41% do PIB. No mesmo período de 2004, o resultado negativo foi inferior, de R$ 28,398 bilhões, 1,97% do PIB. No acumulado em 12 meses até outubro, o déficit nominal estava em R$ 57,183 bilhões ou 2,99% do PIB. (Valor Econômico - 28.11.2005)


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8 Dólar ontem e hoje

O dólar desafiou as compras do Banco Central e fechou a manhã desta segunda-feira em queda de 1,25%, cotado a R$ 2,203 na compra e R$ 2,205 na venda. A realização de mais um leilão de "swap" reverso do Banco Central não impediu a tendência de queda da cotação, nem a quase certeza da compra direta de dólares no período da tarde. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,40%, valendo R$ 2,2320 na compra e R$ 2,2340 na venda. Na semana, a moeda registrou leve alta de 0,18%. (O Globo Online e Valor Online - 28.11.2005)

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Internacional

1 Fórum Internacional é contra privatizar recursos hídricos

Encerrado na sexta-feira, o Fórum Internacional Diálogos da Bacia do Prata marcou sua posição contra a privatização dos recursos hídricos e quer realizar um diagnóstico sócio ambiental da Bacia do Prata e estendê-lo para toda a América do Sul. Durante três dias, 1.200 técnicos, políticos, ativistas e membros de Ongs do Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia e Uruguai participaram do encontro. "Para os países da Bacia do Prata, a água é um patrimônio público indispensável para a vida, não podendo ser tratada como objeto mercantil e o saneamento básico que lhe garante a gestão para manutenção da sua qualidade e quantidade é responsabilidade de toda sociedade", afirma a carta divulgada ao final do encontro. A Carta afirma também que o plano estratégico da Comissão Intergovernamental Coordenador dos Países da Bacia do Prata (CIC) é o instrumento que deve orientar a gestão integrada e definir as estratégias de uso sustentável da água e que é preciso reforçar a atuação desta entidade, com sede em Buenos Aires, até porque depois do acordo tripartite que levou a construção de Itaipu, ela não foi mais atuante nas questões regionais. A Carta conclui que "é indispensável e urgente a integração de nossos povos e governos para que o Tratado da Bacia do Prata seja um instrumento efetivo de sustentabilidade". (Gazeta Mercantil - 28.11.2005)

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2 Gás boliviano à espera das eleições

A três semanas das eleições bolivianas, um estudo publicado neste domingo revela que a demanda sul-americana pelo gás boliviano vem aumentando, mas a Bolívia não tem condições de aumentar sua produção devido à nova legislação aprovada pelo Congresso. A Bolívia possui a segunda reserva de gás da América do Sul: 48,7 trilhões de metros cúbicos (TPC). Apenas o Peru, que explora as jazidas de gás de Camisea (14 TPC) não importa gás da Bolívia. A Argentina compra 7,5 milhões de metros cúbicos diários (MMC) e o Brasil, principal mercado das exportações hidrocarboníferas bolivianas, até 24 MMC/dia. A três semanas das eleições presidenciais, o destino do gás é o principal tema da campanha boliviana. O líder sindicalista Evo Morales, candidato favorito segundo pesquisas privadas, defende a "nacionalização e a industrialização" do recurso, enquanto seu principal adversário, o ex-presidente conservador Jorge Quiroga, quer a "nacionalização dos recursos provenientes do gás para os mais pobres". (Jornal do Commercio - 28.11.2005)

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3 Ministro de Hidrocarbonetos boliviano renuncia

O ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Jaime Dunn, apresentou na sexta-feira (25/11) pedido de renúncia do cargo em meio à polêmica renegociação dos contratos de exploração de petróleo no país. "Dou um passo difícil e espero que sirva para avançar na solução do problema em relação aos contratos", disse Dunn, Para o lugar de Dunn, o governo boliviano nomeou Mauricio Medinacelli, especialista em energia. O ex-ministro Jaime Dunn articulava junto ao Brasil e Paraguai a implementação de dois projetos energéticos para que a Bolívia deixe de vender gás apenas como matéria-prima. (Gazeta Mercantil - 28.11.2005)

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4 Países da EU retomam negociações com o Irã sobre programa nuclear

Reino Unido, França e Alemanha concordaram ontem em conversar com o Irã sobre a retomada das negociações em torno do programa nuclear iraniano que foram rompidas em agosto, anunciou um porta-voz britânico. "Posso confirmar que uma carta foi escrita pelos três ministros das Relações Exteriores oferecendo a retomada das negociações", disse um porta-voz de Tony Blair. (Folha de São Paulo - 28.11.2005)

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5 Presidente do Irã defende programa nuclear no país

O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, desafiou mais uma vez a comunidade internacional ao defender o programa nuclear de seu país. "Quem deu a vocês o direito de impedir o Irã de obter tecnologia nuclear", perguntou, referindo-se aos países "que suspeitam das atividades nucleares iranianas". A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) decidiu na quinta-feira (24/11) não transferir o debate sobre a questão nuclear iraniana ao Conselho de Segurança da ONU, para estudar uma proposta russa a respeito. Os Estados Unidos advertiram, porém, que não descartam o recurso ao Conselho caso o Irã não cumpra suas obrigações. O anúncio da AIEA sobre a questão foi feito após a reunião de seu conselho de governadores, em Viena. Pouco antes, a União Européia, encarregada de negociar com o Irã o abandono de suas atividades nucleares, aceitou dar mais tempo a Teerã para negociar. (Diário do Grande ABC - 26.11.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

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