l IFE:
nº 1.704
- 25
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 CNPE discute planejamento energético nacional O Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE) se reuniu para discutir o planejamento
energético nacional para os próximos 30 anos; a Resolução nº 3, de 23
de setembro de 2005 sobre prazos para atendimento do percentual mínimo
obrigatório de adição de biodiesel ao diesel mineral; a política de preços
para o GLP (gás de cozinha); os resultados dos leilões de energia e informe
sobre o leilão de energia nova. Segundo Silas Rondeau, a construção da
usina nuclear de Angra 3 foi discutida no contexto desse planejamento,
mas a avaliação técnica sobre a viabilidade de implementação da usina
vai considerar o custo das diversas fontes de energia. "Angra 3 envolve
uma discussão de natureza política e estratégica", disse ele. (APMPE e
Jornal do Commercio - 25.11.2005) 2 Mário Santos deixa presidência do ONS Depois de
sete anos no cargo, o engenheiro Mário Santos está deixando a presidência
do ONS, antes do fim de seu segundo mandato, que vence em maio. Santos
é engenheiro eletricista, formado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Foi diretor de operação da Chesf e diretor de operação de sistemas da
Eletrobrás, onde assumiu por algum tempo a presidência interina. Também
presidiu a Eletronorte como interino e foi coordenador do comitê executivo
do Grupo Coordenador da Operação Interligada do sistema elétrico (GCOI),
órgão precursor do ONS, criado em 1998. Quem tem mais chances de assumir
o cargo é Hermes Chipp, diretor de planejamento do órgão, que pode ser
nomeado hoje diretor interino na reunião do conselho de administração.
(Valor Econômico - 25.11.2005) 3 MME nomeia novos membros do conselho da CBEE O MME nomeou
nesta quinta-feira (24/11) os membros do conselho de administração da
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE). Ivo Almeida
Costa foi designado para exercer a função de presidente do conselho de
administração da CBEE. Os demais membros, cada um representando os ministérios
que compõem a CBEE, são Élbia Aparecida Silva Melo, (MME), Felipe Daruich
Neto, (Planejamento) Paula Bicudo de Castro Magalhães (Fazenda) e Paula
Ravanelli Losada (Casa Civil). Todos os integrantes têm mandato até 30
de junho de 2006. (Canal Energia - 24.11.2005) 4
Brasil negocia mudanças no acordo tripartite de Itaipu O Programa
Luz Para Todos, do governo federal, inaugura hoje (25/11) e segunda-feira
(28/11) obras de eletrificação rural que vão beneficiar mais de 2 mi pessoas
em 413 domicílios dos municípios de Pompéu e Campina Verde, em Minas Gerais.
Com investimento de R$ 1,48 milhão, as obras foram realizadas pela Cemig.
(Elétrica - 24.11.2005)
Empresas 1 Empresas do SE dobram captação no mercado de capitais Segundo
levantamento feito pela Eletrobrás, as empresas do setor elétrico levantaram
R$ 9,24 bilhões este ano (até 31 de outubro) no mercado de capitais, através
de emissões de debêntures, ações e Fundos de Investimentos em Direitos
Creditórios (FIDC). O montante é mais que o dobro dos R$ 3,99 bilhões
registrados em todo o ano de 2004. Os dados mostram que a percepção de
risco para o setor elétrico mudou muito (para melhor), entre bancos e
investidores, desde o "apagão" de 2001 - quando todas as empresas de geração
e distribuição tiveram problemas para captar recursos no mercado. Os fundos
de recebíveis estão sendo cada vez mais procurados pelas empresas deste
segmento. Furnas, que lançou a maior carteira de FIDC já estruturada no
país, de mais de R$ 900 milhões, prepara uma segunda tranche, segundo
informou a assessoria da empresa. (Valor Econômico - 25.11.2005) 2 SND/Andima: empresas do SE captaram R$ 4,4 bi em debêntures Conforme acompanhamento feito pelo Sistema Nacional de Debêntures (SND/Andima), as empresas do setor elétrico captaram R$ 4,4 bilhões este ano somente em debêntures. Ficaram em terceiro lugar no "ranking" depois das empresas de "leasing" e as de participações ("holdings"). No Banco do Brasil, até agora, das nove operações de debêntures, no montante de R$ 4,6 bilhões, 32,6% ou R$ 1,5 bilhão, foram para o setor elétrico - as emissões de títulos da Copel (no valor de R$ 400 milhões), da Coelba (R$ 540 milhões), Cosern (R$ 179 milhões) e Termopernambuco (R$ 450 milhões). (Valor Econômico - 25.11.2005) 3 Empresas do SE devem realizar novas investidas no mercado de capitais em 2006 As perspectivas
são de novas investidas das empresas do setor elétrico no mercado de capitais
no próximo ano. Os estudos do BB mostram que, considerando crescimento
de 5% no consumo de energia, a necessidade de investimentos anuais do
setor elétrico atinge US$ 6 bilhões (US$ 3,6 bilhões na geração, US$ 1,3
bilhão na distribuição e US$ 1,1 bilhão na transmissão). "Se você faz
uma leitura de crescimento da economia, o setor elétrico tem bom potencial
porque é o principal insumo e o primeiro a responder (à expansão da atividade
produtiva)", afirma Francisco Duda, diretor de Mercado de Capitais e Investimentos
do Banco do Brasil (BB). Ele ressalva que a influência do cenário político
em 2006, com as eleições presidenciais, ainda é uma incógnita. (Valor
Econômico - 25.11.2005) 4
Light: novo sócio será escolhido até primeiro trimestre de 2006 5 Light investe para melhorar atendimento ao cliente Em relação
aos investimentos da Light, o presidente da companhia, Jean-Pierre Bel,
disse que os últimos dois anos foram mais concentrados no combate às perdas
comerciais, e que até 2008, estará voltado também para a melhoria da qualidade
da rede da empresa, e, consequentemente, do atendimento. O executivo frisou
que 2006 será marcado pela retomada deste ponto por parte da Light. "Temos
plano de renovação do modo de atendimento ao cliente, além da mudança
do sistema de gestão da Light, investimento que fica em torno de R$ 70
milhões em três anos. Vamos investir para melhorar a qualidade dos serviços
da empresa e subir no ranking de qualidade entre as distribuidoras (a
Light ocupa hoje a quarta posição). Serão dispensados mais R$ 70 milhões
para esta finalidade", disse Bel. Bel ressaltou que o investimento anual
para o combate aos furtos de energia permanecerá na casa dos R$ 100 milhões
anuais, e a meta de redução das perdas é de 1% a cada 12 meses. (Jornal
do Commercio - 25.11.2005) 6 Alerj aprova lei que isenta acréscimos no acerto entre Cedae e Light A Assembléia
Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quinta-feira,
24 de novembro, o projeto de lei 2.872/05, que dá nova redação ao 3º artigo
da lei estadual 4.584/05, que permite ao estado abater dívidas da Companhia
Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) com a Light usando valores que tem
a receber da empresa de energia. Pela lei atual, a distribuidora de energia
não poderia exigir qualquer acréscimo, como juros, mora ou penalidade
sobre o valor devido pela Cedae, apenas a correção monetária. O projeto
de lei, no entanto, determina que a Light deixe de exigir, também, a correção
monetária. Segundo Paulo Roberto Pinto, diretor Financeiro e de Relações
com Investidores da Light, o débito da companhia de água e esgoto é de
R$ 170 milhões e a distribuidora de energia já poderia estar recebendo
esse valor, se não fosse uma incorreção no texto aprovado há três meses
na Alerj. (Canal Energia - 24.11.2005) 7 Acionistas da Neoenergia chegam a acordo para futura saída da holding Os controladores
da holding Neoenergia fecharam um acordo que dá as pistas do futuro da
companhia: oferta de ações em bolsa e uma porta de saída para o principal
acionista, a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil). Concluído há
cerca de um mês, o acordo de acionistas entre Previ, Iberdrola e Banco
do Brasil também apara as arestas de uma convivência nem sempre muito
harmônica entre os sócios da Neoenergia. O acordo prevê duas portas de
saída para Previ e BB. A primeira é a realização de uma oferta pública
de ações. Nessa operação, em uma primeira etapa, os sócios brasileiros
podem simplesmente vender a participação que excede o controle (11% do
capital total), em uma oferta secundária. No desenho da abertura de capital,
o que está certo é que a Iberdrola não acompanhará seus sócios na venda
das ações. A abertura de capital é o caminho mais provável para a Neoenergia.
Mas a Previ e o BB não quiseram ficar amarrados a apenas essa opção. Por
isso, o acordo de acionistas prevê uma segunda porta de saída. Daqui a
três anos os sócios poderão vender em bloco suas participações a um investidor
estratégico do setor. Neste caso, a Iberdrola tem o direito de preferência
sobre as ações dos outros dois sócios. (Valor Econômico - 25.11.2005)
8 CPFL Energia aprova incorporação de ações da Paulista e Piratininga A CPFL Energia aprovou em assembléia geral de acionistas realizada na última quarta-feira, 23 de novembro, a incorporação das ações das distribuidoras Paulista e Piratininga. Com a operação, os minoritários passarão a deter vantagens e benefícios das ações da holding, negociadas no Novo Mercado Bovespa e na Bolsa de Nova Iorque. Os dissidentes têm prazo de 30 dias para exercer o direito de preferência. Segundo fato relevante divulgado ao mercado financeiro, a operação é baseada na transferência das ações ordinárias e preferenciais dos acionistas minoritários da Piratininga ao patrimônio da Paulista, para em seguida, ocorrer a incorporação das ações da Paulista pela holding CPFL Energia. Inicialmente, para cada lote de 6,053721422 ações ordinárias, os acionistas da Piratininga receberão uma ação ordinária da Paulista. Do mesmo modo, cada lote de 6,053721422 ações preferenciais da Piratininga equivalem a uma ação preferencial classe A da Paulista. Em seguida, os acionistas da Paulista, inclusive os advindos da incorporação da Piratininga, receberão uma ação ordinária da CPFL Energia para cada lote de 101,600724349 ações ordinárias ou preferenciais das classes A, B e C da Paulista. (Canal Energia - 24.11.2005) 9 Coelba reduzirá capital em R$ 660 mi no processo de desverticalização A Coelba promoverá uma redução de capital superior a R$ 660 milhões dentro do processo de desverticalização das atividades de distribuição, geração e transmissão. A empresa também se desfará da participação na Cosern. As operações ocorrerão por substituição das ações da Coelba pelas de emissão da subsidiárias de distribuição e geração e transmissão e pelas ações da companhia potiguar. Os acionistas da Coelba receberão uma ação de cada subsidiária, na mesma proporção atual, respeitando as classes ON, PNA e PNB. No caso da Cosern, os acionistas da empresa baiana receberão 0,006020137 ação da Cosern por cada ação que possuírem, independente da classe. Segundo comunicado enviado a Bovespa, os acionistas votarão os detalhes em assembléia geral extraordinária convocada para a próxima terça-feira, 29 de novembro. A Coelba terá que concluir a desverticalização até o final de janeiro de 2006, conforme determinação da Aneel. (Canal Energia - 24.11.2005) 10 Cteep pretende investir R$ 725 mi em 2006 A Transmissão
Paulista planeja investir R$ 725 milhões em seu programa de investimentos
para 2006. Segundo apresentação dos resultados do terceiro trimestre,
exibida nesta quinta-feira, 24 de novembro, a analistas de investimentos
da Apimec-SP, o plano plurianual da Cteep envolve a aplicação de R$ 2,023
bilhões entre 2005 e 2008. A estatal espera fechar este ano com R$ 373,1
milhões investidos. O ano de 2007 deverá significar no aporte de R$ 515,6
milhões, enquanto para o ano de 2008, o montante a ser aplicado é de R$
410,2 milhões. O orçamento, destacou a companhia, contempla investimentos
de expansão a serem autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica,
bem como investimentos em reforços, com possível Receita Adicional Permitida.
De acordo com a Cteep, as alterações na regulamentação do setor elétrico
determinaram novas responsabilidades à empresa, implicando em aumento
de investimentos, quando comparado com o orçamento plurianual anterior.
(Canal Energia - 24.11.2005) 11 CTEEP inicia contatos com interessados no leilão de privatização O data-room da CTEEP deve ser aberto aos interessados em participar do leilão da empresa nos próximos dez dias, segundo informou ontem o presidente da empresa, Sidnei Martini. O leilão pelo controle da empresa está marcado para o dia 8 de fevereiro do próximo ano. Segundo o executivo, a expectativa é de uma forte concorrência pelo controle acionário da transmissora de energia. Martini, entretanto, não quis antecipar uma estimativa de preço para as ações que serão negociadas. "O setor de transmissão tem manifestado uma atratividade muito grande, dado o interesse que temos visto nos leilões das novas linhas. Portanto, é de se imaginar que haja um grande número de proponentes", disse o executivo. Para Martini, o edital de venda do controle da companhia deve ser divulgado no início de janeiro, ou seja, com trinta dias de antecedência do leilão. Quanto ao número de interessados, afirmou que, além dos dois consórcios que se apresentaram - um encabeçado pelo banco Máxima e outro pelo Citigroup e Rio Bravo -, ainda não há concorrentes de peso que formalizaram o interesse. (Gazeta Mercantil - 25.11.2005) 12 Siesp estuda impetrar ações judiciais para evitar taxa do poste O Sindicato
da Indústria da Energia no Estado de São Paulo estudará impetrar ações
judiciais com o objetivo de reverter os efeitos da lei municipal n° 14.054,
da Prefeitura de São Paulo, que instituiu a cobrança do uso do solo na
instalação de postes. Após reunião realizada nesta quinta-feira, 24 de
novembro, o Siesp concluiu que a medida é ilegal e inconstitucional. Na
avaliação da entidade, a aplicação da lei resultará em aumento nas tarifas
de energia elétrica. Na última terça-feira (22), o prefeito José Serra
sancionou decreto-lei que instituiu a taxa do poste, no valor de R$ 22
por metro quadrado de poste instalado. A maior parte dos postes da cidade
é de propriedade da Eletropaulo - cerca de 700 mil unidades. (Canal Energia
- 24.11.2005) 13 Serra defende "taxa do poste" Ao defender
a cobrança da "taxa do poste", o prefeito José Serra (PSDB) afirmou que
a imprensa, o Idec e advogados estão apoiando a Eletropaulo, principal
empresa afetada pela medida, contra os interesses da população. "Vamos
defender [a cidade] mesmo contra a opinião da imprensa e a opinião de
advogados que ganham da Eletropaulo para dar essas opiniões", disse. (Folha
de São Paulo - 25.11.2005) No pregão
do dia 24-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.944,73 pontos, representando
uma alta de 0,01% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,14
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,52%,
fechando a 9.476,87 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 74,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 38,45 ON e R$ 38,65 PNB, baixa de 0,65% e 0,13%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 10,3 milhões as ON e R$ 16,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 13% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 25-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,70 as ações ON, alta de 0,65%
em relação ao dia anterior e R$ 38,80 as ações PNB, alta de 0,39% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 25.11.2005) O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), da Eletrobrás, inaugurou ontem o Laboratório de Eficiência Energética em Sistemas Motrizes, do Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Pará (UFPA). (O Liberal - 25.11.2005) Depois de demonstrar interesse pela Light, a GP Investimentos partiu também para a compra da Celpa e da Cemat, controladas pelo Grupo Rede. (Relatório Reservado - 25.11.2005) A área de Operação e Manutenção de Usinas da Copel (PR) recebeu a certificação ISO 9001:2000 pelos processos de operação e manutenção das 18 usinas da estatal. A área é responsável pela geração de 5,2 mil MW de potência - 4,5 mil MW da Copel e 700 MW de outras três empresas. (Canal Energia - 24.11.2005)
Leilões 1 Suez Energy: leilões de energia serão principais testes de novo modelo O presidente
da Suez Energy International, Dirk Beeuwsaert, elogiou o novo modelo do
setor elétrico, mas frisou que seus principais testes serão os leilões
de dezembro e do próximo ano. Ele indicou confiança na manutenção do crescimento
econômico do país e lembrou que, por isso mesmo, é preciso agregar mais
energia ao sistema. E observou: "Há um grande intervalo de tempo entre
a decisão dos investidores e a entrada em operação de uma usina". (Valor
Econômico - 25.11.2005) 2 Suez Energy: Estreito só entrara em leilão com todas as licenças ambientais O presidente da Suez Energy International, Dirk Beeuwsaert, controladora da Tractebel Energia, confirmou que a usina hidrelétrica de Estreito - em Tocantins - só participará da disputa se conseguir em tempo a licença ambiental de instalação. Por enquanto, a usina, que terá potência de 1.087 MW, recebeu apenas a licença prévia do Ibama, condição exigida por lei para que o projeto possa ser incluído na disputa. "Só entraremos se tivermos todas as licenças." São freqüentes as queixas do setor quanto aos atrasos das licenças ambientais. A Tractebel Energia tem 30% de participação no consórcio Estreito Energia, que tem a concessão para construir e operar a Usina de Estreito. (Jornal do Commercio - 25.11.2005) 3 Suez Energy critica preço-teto ficado para leilão de energia nova O presidente
da Suez Energy International, Dirk Beeuwsaert, criticou o preço máximo
definido pelo governo para o leilão de energia nova. Beeuwsaert disse
que a fixação do teto de R$ 116 por MWh para a licitação das hidrelétricas
causou surpresa e não garante o interesse dos investidores. "Fiquei um
pouco surpreso com o preço máximo. Num leilão, o preço obtido resulta
de um equilíbrio entre oferta e demanda. É estranho usar essa perspectiva
e ao mesmo tempo estabelecer um limite de preço", observou. Beeuwsaert
afirmou que, para evitar qualquer risco de apagão a partir de 2009, além
da manutenção do crescimento econômico e das condições hidrológicas, é
preciso assegurar novos investimentos em empreendimentos de energia. Mas
fez uma ponderação quanto à sistemática do leilão. "Se você quer atrair
investimento suficiente, tenho minhas dúvidas se isso é a melhor coisa
a fazer", afirmou. (Valor Econômico - 25.11.2005) 4 EPE: Governo vai realizar três leilões de compra de energia por ano Segundo
informação do diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), José Carlos
Miranda de Farias, o governo vai realizar três leilões de compra de energia
a cada ano. Serão dois de energia nova e um de energia velha. Com isso,
as empresas que não conseguirem ofertar os seus empreendimentos em um
ano, seja por falta de licença ambiental ou problemas de financiamento,
poderão apresentá-los nos anos seguintes. Os geradores ainda terão a opção
de negociar os empreendimentos com consumidores livres, que já representam
cerca de 20% do mercado nacional. Farias disse que o cenário ficará mais
claro a partir de dezembro, após a realização do primeiro leilão de energia
nova. (Jornal do Commercio - 25.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Atualização da curva de aversão ao risco tem audiência pública A documentação
com a proposta de atualização das curvas de aversão a risco de racionamento
das regiões Norte, Nordeste, Sudeste/Centro-Oeste e Sul para o período
2006/2007 está disponível no site da Aneel (www.aneel.gov.br) para consulta
e envio de contribuições. A proposta ficará em audiência pública documental
até o dia 14 de dezembro. A proposta para o próximo biênio considera o
período janeiro/2006 a dezembro/2007 como base para cálculo da curva de
aversão em cada subsistema. Leva em conta, entre outros fatores, crescimento
de mercado de 6,2% no subsistema da região Norte; de 4% no Nordeste; de
5,2% no Sudeste/Centro-Oeste; e de 4,5% na região Sul. (Aneel - 25.11.2005)
2 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste operam com 58,4% O nível dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste está em 58,4% da capacidade de armazenamento, diminuição de 0,2%. O índice está 32,5% acima da curva de aversão. As usinas de Emborcação e M.Moraes operam com 45% e 82,7% da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 24.11.2005) 3 Reservatórios da região Sul estão com 90% Na região
Sul, o nível dos reservatórios está 90% da capacidade de armazenamento,
queda de 0,4%. Machadinho opera com 87,8% no nível de armazenamento. (Canal
Energia - 24.11.2005) 4 Reservatórios do Nordeste estão com 52,1% Os reservatórios
do Nordeste operam com 52,1% do nível de armazenamento na região Nordeste,
com queda de 0,1% em relação à terça-feira, 22. O nível está 33,4% acima
da curva de aversão. Sobradinho opera com 46,2% da capacidade de armazenamento.
(Canal Energia - 24.11.2005) 5 Nível dos reservatórios está 34,2% no Norte Os reservatórios
da região Norte estão com 34,2% da capacidade de armazenamento, redução
de 0,2% em comparação ao dia anterior, 22. A usina de Tucuruí opera com
26,4% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 24.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Ministros discutem projeto de lei para o mercado de gás Representantes dos ministérios de Minas e Energia, da Casa Civil, da Fazenda e da ANP reúnem-se na segunda-feira, 28 de novembro, para discutir o texto final do projeto de lei que regulamentará a comercialização e o transporte do gás natural no mercado nacional. O encontro foi acertado nesta quinta-feira (24/11) pelos ministros que participaram da reunião do Conselho Nacional de Política Energética. Segundo o ministro Silas Rondeau, ainda não há prazo para envio do projeto de lei do governo ao Congresso Nacional. (Canal Energia - 24.11.2005) 2 EPE aponta importância da energia gerada a partir da biomassa No seminário
sobre bioeletricidade realizado no BNDES, o diretor da Empresa de Pesquisa
Energética (EPE), José Carlos Miranda de Farias, enfatizou a importância
da energia gerada a partir da biomassa, especialmente da cana-de-açúcar.
Ele observou que as restrições para a construção de hidrelétricas são
cada vez mais acentuadas e o governo terá de buscar opções de geração
para suprir o aumento da demanda. Os cálculos tradicionais do governo
estimam que o Brasil teria um potencial de até 260 mil megawatts (MW)
de potência de hidrelétricas, dos quais cerca de 80 mil estão construídos.
O problema é que o governo não tem mais segurança quanto à possibilidade
efetiva de aproveitamento de alguns projetos, especialmente na Região
Norte. "A criação de várias reservas ambientais na região inviabilizou
muitos aproveitamentos", explicou. (Jornal do Commercio - 25.11.2005)
3 Estudo aponta viabilidade econômica de Angra 3 Estudo da
consultoria Excelência Energética concluiu que a usina de Angra3 pode
ser construída em um prazo de sete anos e gerar energia a R$ 140.91 por
MWh. O estudo identifica a competitividade do empreendimento se comparado
com uma termelétrica a gás nova e a hidrelétricas localizadas no Norte
e Centro-Oeste. Produzido sob encomenda da Associação Brasileira para
o Desenvolvimento das Atividades Técnicas e Industriais na Área Nuclear
e Térmica (Abdan), o documento foi enviado aos representantes de ministérios
no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). O estudo foi elaborado
em resposta aos números apresentados pela ministra Dilma Rousseff na última
reunião do CNPE, quando ainda ocupava a pasta do MME. A ministra apresentou
um relatório produzido pelo MME, que praticamente condenava Angra 3 por
inviabilidade econômica. O consultor José Said de Brito, da Excelência
Energética, afirma que os R$ 140,91 apontados pelo novo relatório garantem
a Angra 3 competitividade suficiente em relação às termelétricas e mesmo
a hidrelétricas longe dos centros de consumo do Sul-Sudeste. (Gazeta Mercantil
- 25.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Alcoa: US$ 150 mi em fábrica de Poços de Caldas A Alcoa
Alumínio anunciou ontem que vai aplicar recursos da ordem de US$ 150 milhões
em sua planta de Poços de Caldas, a 460 quilômetros de Belo Horizonte,
no Sul de Minas. O montante integra investimentos totais de US$ 1,6 bilhão
anunciados para os próximos quatro anos e que serão direcionados à planta
de mineração de bauxita que a empresa possui no Pará e à expansão da refinaria
de Alumina, em São Luiz do Maranhão. Os recursos a serem aplicados no
Estado vão gerar cerca de 450 empregos diretos e indiretos e serão destinados
à modernização da produção de alumínio primário (US$ 102 milhões) e à
modernização da subestação para alimentação de energia elétrica da fábrica
de Poços de Caldas (US$ 48 milhões). O objetivo é garantir a continuidade
das operações da unidade por mais 35 anos, reduzindo a emissão de gazes
nocivos ao meio ambiente. De acordo com o presidente da Alcoa América
Latina, Franklin Feder, os investimentos deverão aumentar a produtividade
da empresa, elevando a produção em 10 mil toneladas nos próximos anos.
Além disso, a Alcoa estuda a instalação de uma nova planta de produção
de alumínio no município, com aumento significativo do volume produzido.
(Jornal do Commercio - 25.11.2005) 2 Alcoa busca alternativas para exploração sustentável de energia A Alcoa,
junto com órgãos governamentais e parceiros da indicativa privada, está
buscando alternativas para a exploração racional e sustentável da geração
de energia. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico de
Minas Gerais, Wilson Nélio Brumer, uma das saídas poderá ser a implantação
de um conjunto de PCHs, sob o comando da Cemig e a chegada do gás natural
a Poços de Caldas, o que deverá ocorrer no início de 2007. A planta da
Alcoa Alumínio em Poços de Caldas é responsável por 33% do faturamento
total da empresa no País, estimado em US$ 900 milhões ao ano. Segundo
Feder, o consumo do produto no mundo cresce entre 2% e 3% ao ano e alcança
o dobro desse volume no Brasil. (Jornal do Commercio - 25.11.2005) 3 Minas agrega fatores essenciais para investimento da Alcoa Para o presidente
da Alcoa América Latina, Franklin Feder, o que torna Minas Gerais desejável
é o povo mineiro. Acabou-se de transmitir ao governador o fato de que
no sistema Alcoa, em todo o mundo, existem mineiros, que começaram a sua
vida profissional nessa fábrica de Poços de Caldas. Segundo ele, Minas
Gerais possui os dois outros ingredientes fundamentais para a indústria
do alumínio, ou seja, a bauxita e a energia elétrica. Então, o conjunto
desses três fatores é o porquê do investimento. (Jornal do Commercio -
25.11.2005) 4 Usiminas: plano para até 2015 O conselho
de administração da Usiminas deverá aprovar, até 5 de dezembro, seu planejamento
para 2006, informou a empresa ontem em comunicado à Bovespa. A reunião
do conselho, realizada dia 23, discutiu também o plano estratégico de
crescimento da companhia, com "aspirações até 2015". Poucas pessoas, além
dele e dos integrantes do conselho, tem conhecimento do teor desse "livro.
O mercado espera para ver quais são, de fato, esses planos da Usiminas.
Para alguns analistas, a empresa já perdeu o bonde do crescimento da demanda
mundial de aço. O que tem sido anunciado para o futuro da Usiminas é um
programa de US$ 800 milhões para expansão da usina de Ipatinga, com mais
1 milhão a 2 milhões de toneladas por ano. Um de seus acionistas gostaria
muito que a empresa construisse uma nova usina no país. A Usiminas anunciou
também a transferência da sede da Usiminas Internacional, das Ilhas Virgens
para Luxemburgo, e que o conselho aprovou proposta de pagar R$ 260 milhões
em dividendos na forma de juros sobre capital próprio. (Valor Econômico
- 25.11.2005) 5 CNI: possível expansão até dezembro Em documento
divulgado ontem, dia 24 de novembro, a CNI avaliou que a produção industrial
deve expandir-se ,ainda que discretamente, neste fim de ano, independente
do efeito sazonal. Essa expansão será resultado da redução dos juros e
expansão da massa real de salários. A CNI pondera que a expansão industrial
não deve ser significativa porque fatores que limitaram a atividade industrial
no terceiro trimestre - a valorização do real e restrição do crédito consignado
- ainda persistem. A CNI atribui o mau desempenho da produção industrial
no terceiro trimestre à continuidade do aperto monetário, a valorização
do real e à redução das concessões de empréstimos consignados. (Diário
Catarinense - 25.11.2005) 6 Promon conclui projeto de expansão da Alunorte A Promon
Engenharia acaba de finalizar o projeto da segunda expansão da Alunorte.
Nesta segunda ampliação, a Promon assumiu a responsabilidade pelos projetos
conceitual e básico de toda a planta, além do projeto detalhado de uma
parcela significativa das instalações da fábrica. O contrato inclui também
as atividades de apoio técnico à obra. A expansão faz parte da estratégia
de investimentos da CVRD. A Promon participa da chamada Expansão 2, que
inclui a etapa do projeto conceitual, desde o início de 2003. A segunda
expansão compreende a instalação de duas novas linhas de produção (D e
E), que permitirão à Alunorte elevar a sua capacidade nominal de produção
das atuais 2.375.000 toneladas/ano para 4.175.000 toneladas/ano, tornando-se
a maior fabricante mundial de alumina. A entrada em operação das duas
novas linhas de produção deverá ocorrer no início de 2006. (InvestNews
- 25.11.2005)
Economia Brasileira 1 Base monetária sofre expansão de 1,4% em outubro A base monetária registrou expansão de 1,4% em outubro comparativamente ao mês anterior, somando R$ 83,855 bilhões. Os números, divulgados há pouco pelo Banco Central referem-se ao conceito de média dos saldos diários. No acumulado dos 12 meses encerrados em outubro, houve expansão de 10,5%. Pelo conceito de saldos no fim do mês, a base monetária apresentou contração de 0,3% em outubro, totalizando R$ 79,887 bilhões. Em 12 meses, há expansão acumulada em 11,5% neste critério. O saldo de papel-moeda emitido atingiu R$ 57,232 bilhões, com expansão de 1,6% no mês, enquanto as reservas bancárias tiveram contração de 4,6% em outubro, somando R$ 22,655 bilhões. (Valor Econômico - 25.11.2005) 2 Juro bancário médio fica em 48,2% anuais em outubro A taxa média de juros bancários ficou em 48,2% ao ano, em outubro. Em setembro, a taxa média era de 48,1% ao ano, informou o Banco Central. Tomando-se apenas as operações prefixadas, a taxa média caiu para 56,1% em outubro, contra 56,3% em setembro. O spread subiu de 29,4% em setembro para 29,8% em outubro, também considerando a média das três modalidades de juros para financiamento. Os bancos reduziram a taxa geral de captação de 18,7% em setembro para 18,4% em outubro. A taxa média de juros para pessoa jurídica passou para 33,4% em outubro, contra 33,3% em setembro. Para pessoa física, os juros aumentaram de 62,1% em setembro para 61,7% em outubro, também na média das três modalidades. (Valor Econômico - 25.11.2005) 3
IBGE: Renda pára de cair O IPC do
município de São Paulo aumentou 0,44% na terceira medição de novembro.
No levantamento anterior, a Fipe acusou inflação de 0,53%.Alimentação
teve a alta mais expressiva do período, de 0,76%, depois de uma elevação
de 0,65% apurada na segunda quadrissemana do mês. Logo em seguida, apareceram
Transportes e Despesas Pessoais, que subiram 0,49% e 0,47%, respectivamente.
(Valor Econômico - 25.11.2005) 5 Transportes e carnes elevam inflação medida pelo IPCA-15 Os transportes
e os alimentos, com destaque para as carnes, foram os maiores responsáveis
pela aceleração da inflação medida pelo IPCA-15 em novembro. Os dois grupos
responderam por quase dois terços da variação de 0,78% captada pelo índice
no mês. O impacto do aumento desses itens sobre o indicador é expressivo
porque os dois grupos representam quase a metade do orçamento das famílias
com renda de 1 a 40 salários mínimos pesquisadas para o cálculo. Goiânia
foi a cidade com o maior IPCA-15, de 2,14%. Além da forte alta de transportes,
as carnes elevaram a inflação na capital goiana. O menor resultado, de
0,44%, foi encontrado em Porto Alegre. São Paulo apurou IPCA-15 de 0,75%
e o Rio, de 0,72%. (Valor Econômico - 25.11.2005) 6 IPCA-15 acumula inflação de 5,48% no ano e de 6,36% O IPCA -15 contabiliza nos 11 primeiros meses deste ano, alta de 5,48%. No acumulado dos 12 meses encerrados em novembro, a inflação apurada pelo índice atinge 6,36%.O Banco Central persegue a meta de encerrar o ano com inflação de 5,1%, com base no IPCA do mês cheio. As informações foram divulgadas pelo IBGE. (Valor Econômico - 25.11.2005) 7
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Ministro chileno: falta de vontade política atrapalha anel energético O ministro
da Economia e Energia do Chile, Jorge Rodríguez Grossi, admitiu, quarta-feira,
que o projeto do "anel energético" sul-americano está paralisado por tempo
indefinido devido à falta de "vontade política". "Chegamos a um acordo
quase total do que deve estar contido no tratado, mas o passo só será
dado quando houver ambiente político", afirmou Rodríguez. O projeto do
"anel energético" é apoiado por Brasil, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai
para conectar uma rede de gasodutos que garanta o abastecimento de gás
no cone sul-americano com as reservas do campo de Camisea, no sul do Peru.
No curto prazo, espera-se que a Venezuela e Bolívia também se juntem à
iniciativa. Grossi disse que ficará "frustrado" se a idéia não se concretizar
na administração de Ricardo Lagos, que termina no dia 11 de março de 2006.
(Gazeta Mercantil - 25.11.2005) 2 Venezuela e Colômbia construirão gasoduto Os presidentes
da Venezuela, Hugo Chávez, e da Colômbia, Alvaro Uribe, discutiram acordos
comerciais e projetos de energia, incluindo o plano de construir um gasoduto
de US$ 300 milhões na fronteira dos dois países. Os dois líderes planejam
assinar acordo para construir o duto de 215 quilômetros de extensão para
abastecer a Venezuela, quinto maior país exportador de petróleo do mundo,
com gás para preencher o déficit na região oeste do país. O fluxo de gás
deverá mais tarde ser revertido para abastecer a Colômbia enquanto a Venezuela
desenvolve novas reservas de gás. O plano deve ser finalizado em 2007.
(Gazeta Mercantil - 25.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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