l IFE:
nº 1.703
- 24
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 BB financia projeto de geração de energia eólica O Banco
do Brasil libera hoje a primeira tranche do financiamento, com repasse
de recursos do BNDES, para implantação de três parques de geração de energia
eólica em Osório (RS). O empreendimento, que tem potencial de geração
de 150 MW, consumirá investimentos de R$ 670,1 milhões e financiamentos
de R$ 465 milhões, dos quais o BB participara com R$ 100 milhões. (Valor
Econômico - 24.11.2005) 2 Procel firma convênios no Pará O Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica promove nos dias 23 e 24 de
novembro a assinatura de um convênio e inaugurações relativas a implementação
de ações de eficiência energética no Pará. A Faculdade de Engenharia Elétrica
da Universidade Federal do Pará inaugura o Laboratório de Eficiência Energética
em Sistemas Motrizes, no âmbito do Procel Indústria, na quinta-feira,
dia 24. Ainda na UFPA, a Eletrobrás firma convênio - voltado para eficiência
em edificações - na Faculdade de Arquitetura, no âmbito do Procel Edifica.
(Canal Energia - 23.11.2005) O governador
do Ceará, Lúcio Alcântara, entrega, nesta quarta-feira
(23), sistemas de energia elétrica para as comunidades de Vereda
Funda/Ipiranga/Caraúbas, Maniçoba dos Ribeiros/Oitis/Nunes/Cajazeiras
e Núcleo G, no município de São Luís do Curu.
A rede elétrica faz parte do Programa Luz Para Todos. São
112 ligações de energia elétrica domiciliar, nas
quais foram investidos R$ 317.028,00 e que atenderão 448 pessoas.
(Elétrica - 23.11.2005)
Empresas 1 Lucro das elétricas reflete queda na demanda As empresas
de energia no país registraram um modesto crescimento de 6,7% nos seus
ganhos do terceiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado,
depois de uma temporada onde os lucros chegaram a crescer mais de 400%.
O fraco desempenho entre julho e setembro é reflexo de uma desaceleração
do consumo de energia, fruto da freada da atividade econômica no país.
Em São Paulo, por exemplo, enquanto em 2004 como um todo as empresas apresentaram
um crescimento do consumo industrial de 8,4%, nos primeiros nove meses
deste ano essa taxa acumula uma alta de apenas 3,2%, segundo levantamento
da secretaria paulista de Energia e Recursos Hídricos. Os números são
de um levantamento feito pela Economática e o Valor Data com os resultados
de 22 empresas do setor elétrico, cujo lucro líquido somado atingiu R$
1,56 bilhão de julho a setembro de 2005. No mesmo período de 2004, os
ganhos dessas empresas chegaram a R$ 1,46 bilhão, valor 87,7% maior em
comparação ao mesmo período de 2003. Há dois anos, essas empresas registraram
um lucro líquido de R$ 768 milhões. O levantamento exclui a Eletrobrás.
(Valor Econômico - 24.11.2005) 2 Valorização do real não trouxe ganhos no terceiro trimestre A valorização do real, que elevou os resultados das empresas de energia nos dois primeiros trimestres de 2005, não trouxe ganhos volumosos no terceiro trimestre do ano. De julho a setembro, o resultado financeiro das elétricas cresceu 3,6%. No mesmo período, o real teve valorização de 4,66% frente ao dólar. O endividamento total diminuiu 14,2%. Também refletiram no resultado do último trimestre as provisões relativas a créditos duvidosos em relação a clientes inadimplentes; e tributos e encargos do setor a receber como os valores decorrentes da mudança de cobrança do PIS/Cofins. (Valor Econômico - 24.11.2005) 3 Celg adia adesão ao Novo Mercado da Bovespa A decisão
da Celg de ir ao Novo Mercado da Bovespa pode ficar para depois de 2006.
A estratégia da empresa é, antes de ingressar no nível mais elevado de
governança corporativa, melhorar a gestão econômico-financeira e operacional.
Entre os planos definidos pela companhia para melhorar a imagem da distribuidora
no mercado estão a desverticalização das atividades (geração e transmissão
de um lado e distribuição do outro), os investimentos na rede elétrica
e a possibilidade de realizar uma operação de Fundo de Investimento em
Direito Creditório (Fidc). "Nossa intenção é ir ao Novo Mercado para vender
as ações pelo melhor preço para nós. Talvez isso possa acontecer em 2006
ou pode ficar para mais tarde. Tudo dependerá do resultado dos planos
definidos pela empresa", afirma André Rocha, presidente da Celg. Entre
os interessados nas ações da estatal, segundo o executivo, estariam as
espanholas Iberdrola e Endesa e a portuguesa Energias do Brasil. (Canal
Energia - 23.11.2005) 4
Celg realiza licitação internacional para a compra de equipamentos 5 Celg pretende ampliar parque gerador Segundo
Andre Rocha, presidente da Celg, a empresa olha com atenção para o segmento
de geração. Prova disso é que a distribuidora pretende ampliar seu parque
gerador dos atuais 17 MW para 200 MW. A companhia está em negociações
com outras empresas a participação no leilão de energia nova, que acontecerá
em 16 de dezembro deste ano. Segundo o executivo, cinco empresas já fizeram
propostas de interesse e a estimativa é terminar o processo de seleção
dos parceiros até o final da semana que vem. Outra possibilidade seria
a entrada da companhia na sociedade da usina de Corumbá III, com potência
de 96 MW. A usina, que ainda não iniciou as obras, é controlada por um
consórcio de empresas formado pela Strata Construções Concessionárias
Integradas, com 32,5%; Energ Power, com 32,5%; CEB, com 15%; Construtora
RV, com 10%; e C&M Engenharia, também com 10%. Rocha explica que a Celg
poderia entrar como sócia no lugar da Construtora RV e da C&M Engenharia,
que estariam se desfazendo de suas participações no empreendimento. As
PCHs também estão no foco da empresa. Por enquanto, a companhia avalia
os melhores projetos, mas não há previsão de conclusão das negociações
com os empreendedores. (Canal Energia - 23.11.2005) 6 Ações da Energia do Brasil entram em índice internacional de ativos As ações
da Energias do Brasil passam, a partir de 30 de novembro, a integrar o
Morgan Stanley Capital International (MSCI Brazil Index), índice global
de acompanhamento de ativos utilizado pela comunidade internacional de
investidores. A participação das ações da empresa será de 0,33% do índice.
Segundo a Energias do Brasil, a entrada no índice contribui para o aumento
da liquidez das ações da empresa, além de aumentar a visibilidade dos
papéis junto aos analistas de mercado de capitais, tanto no Brasil como
no exterior. (Canal Energia - 23.11.2005) 7 Coelba detalha composição do custo da energia na conta A Coelba
começou a informar os clientes de baixa tensão sobre os custos do serviço
de energia elétrica. A distribuidora entrega desde a segunda-feira, 21
de novembro, as contas de luz com a discriminação dos valores relativos
a geração, transmissão até a rede de distribuição, remuneração pelo serviço
prestado de distribuição, encargos setoriais e tributos incidentes na
tarifa. A empresa disponibilizou uma tabela, na parte posterior da fatura,
na qual são descriminados os valores pagos expressos em reais e o percentual
de cada segmento no total. A decisão de detalhar a conta atende a resolução
da Aneel. (Canal Energia - 23.11.2005) 8 Erro leva Copel a recadastrar consumidores rurais Um erro na classificação tarifária de pelo menos 4,5 mil consumidores rurais provocou distorções no recolhimento do ICMS no Paraná. O estado concede o deferimento do imposto para os consumidores classificados em atividades agropecuária, não abrangendo todos os clientes da classe rural. Neste caso, só as instaladas dentro das unidades rurais recebem o benefício. Há discrepâncias também na classificação em relação as regras da Copel e da resolução 456 da Aneel. A secretaria estadual de Fazenda pediu a revisão da situação de todos os clientes rurais inscritos entre 2000 e 2004. Segundo Ronald Thadeu Ravedutti, diretor de Distribuição da Copel, as pessoas jurídicas precisam apresentar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, e as pessoas físicas o comprovante oficial de órgão da administração pública, para comprovar a condição de cliente rural. (Canal Energia - 23.11.2005) 9 Copel reduz desconto para clientes adimplentes A Copel encaminha o fim dos descontos que mantém para os clientes adimplentes, que totalizam, em média, 7%, dependendo da classe de consumo. O desconto vem sendo reduzido na época de implantação do reajuste tarifário. A previsão da empresa é que no próximo reajuste, em 24 de junho de 2006, o desconto se torne irrisório e deixe de ter efeito. A empresa espera efetuar um corte no desconto entre o mês que vem e janeiro de 2006. (Canal Energia - 23.11.2005) 10 ABB amplia vendas para transmissão A ABB do
Brasil está ampliando suas vendas para linhas de transmissão. A empresa
acaba de fechar contratos no valor total de R$ 290 milhões para fornecer
equipamentos para dois projetos que vão interligar as regiões Sudeste,
Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Os dois negócios indicam que há um potencial
de crescimento no segmento de transmissão de energia, principalmente após
os últimos leilões realizados pelo governo. Este valor é quase metade
do que a empresa faturou nesta área no ano passado, cerca de R$ 650 milhões,
de acordo com Roberto Matsushima, diretor de desenvolvimento de negócios
da ABB. Ele afirma que a empresa decidiu adotar a dois anos uma postura
mais agressiva no mercado, com mais pessoas na área de vendas para acompanhar
as necessidades do mercado. De acordo com Matsushima, a empresa planeja
conseguir vendas até 30% maiores em 2006. As novas apostas, diz o executivo,
são dois lotes de cerca de 600 quilômetros da Abengoa e da Isolux, empresas
que a ABB acaba de atender, o que pode facilitar o contato. (Valor Econômico
- 24.11.2005) No pregão do dia 23-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.942,56 pontos, representando uma alta de 1,44% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,66 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,45%, fechando a 9.427,99 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 104,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,70 ON e R$ 38,70 PNB, alta de 1,04% e alta de 0,99%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 13,9 milhões as ON e R$ 28,3 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 24-11-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,27 as ações ON, baixa de 0,85% em relação ao dia anterior e R$ 38,70 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 24.11.2005) A Aneel aprovou o programa de eficiência energética para o ciclo 2004/2005 da Companhia Nacional de Energia Elétrica (CNEE). A empresa aplicará R$ 401,956 mil, o que corresponde a 0,4863% da receita operacional líquida. Os projetos do programa deverão ser concluídos até novembro de 2006. (Canal Energia - 23.11.2005) A Aneel aprovou o relatório final do programa de eficiência energética da Cocel, referente ao ciclo 2003/2004. Neste programa, a concessionária aplicou R$ 136,64 mil. A Aneel determinou também que a Cocel adicione 0,038% da receita operacional líquida para o programa de eficiência energética do ciclo 2005/2006. (Canal Energia - 23.11.2005) Numa operação de combate ao furto de energia na Baixada Fluminense, a Light encontrou irregularidades nas instalações elétricas de 121 das 521 unidades consumidoras inspecionadas fraude no Bairro da Luz, em Nova Iguaçu, e em Belford Roxo, o que corresponde a 23% da energia distribuída nos municípios. (Jornal do Commercio - 24.11.2005) A Celpe teve postergado o prazo de entrega do relatório final do programa de eficiência energética do ciclo 2003/2004. O novo prazo é de 30 de abril de 2006. (Canal Energia - 23.11.2005) A CPFL Piratininga efetuou nesta quarta-feira, 23 de novembro, o pagamento de amortização aos investidores detentores das cotas CPFL Piratininga Fidc. O valor total a ser amortizado por cota sênior é de R$ 186,6040479, enquanto o valor do principal por cota sênior é de R$ 141,8374348. (Canal Energia - 23.11.2005) Após impasses, a Celesc, anunciou ontem a reforma da iluminação pública da Serra Dona Francisca (SC-301), no Litoral-Norte do Estado. A Engeco Projeto e Construções - empresa vencedora da licitação - espera pela homologação da ordem de serviço para iniciar as obras, previstas ainda para este mês. (A Notícia - 24.11.2005) Com o prêmio Top de Ecologia ADVB 2005, que será entregue no dia 13 de dezembro, em São Paulo, somam-se três as premiações recentes da CEEE. A empresa recebeu o prêmio da ADVB pelo trabalho "Reflorestamento de Eucalipto como berçário de mata nativa: os muitos valores ecológicos no uso de postes de madeira para energização no RS". (Elétrica - 23.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 58,6% Os reservatórios
da região Sudeste/Centro-Oeste estão com 58,6% do nível de armazenamento,
queda de 0,1% em comparação ao dia anterior. O nível esté 32,5% acima
da curva de aversão. As hidrelétricas de Nova Ponte e Furnas operam com
76,2% e 75,9% no nível de armazenamento, respectivamente. (Canal Energia
- 23.11.2005) 2 Sul opera com 90,4% de volume armazenado Os reservatórios da região Sul estão com 90,4% da capacidade de armazenamento, com queda de 0,4% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Machadinho está com 89,4% do nível de armazenamento. (Canal Energia - 23.11.2005) 3 NE: 52,3% de volume armazenado Na região
Nordeste, os reservatórios estão com 52,3% do nível de armazenamento,
com diminuição de 0,2%. O nível está 33,5% acima da curva de aversão.
O reservatório de Sobradinho opera com 46,2% da capacidade de armazenamento.
(Canal Energia - 23.11.2005) 4 Norte: índice de armazenamento está em 34,4% Os reservatórios
do submercado Norte estão com 34,4% da capacidade de armazenamento, com
redução de 0,2% em relação ao dia anterior, dia 21. Tucuruí opera com
nível de armazenamento em 26,5%. (Canal Energia - 23.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Leilão negocia 70 milhões de litros de biodiesel No primeiro leilão para a compra e venda de biodiesel, realizado pela ANP, foram negociados 70 milhões de litros. O combustível foi vendido pelos produtores Agropalma, do Pará (5 milhões de litros), Soyminas, de Minas Gerais (5,2 milhões de litros), Granol, de Goiás (18,3 milhões de litros) e Brasil Biodiesel, do Piauí (38 milhões de litros). Os compradores foram Petrobras (93,3% do total) e Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), que tem como sócias a Petrobras e a Repsol (6,7%). O objetivo dos leilões é garantir aos produtores de biodiesel e aos agricultores, especialmente os que praticam agricultura familiar, um mercado para a venda da produção. A previsão da ANP é que até dezembro de 2007 sejam adquiridos 800 milhões de litros de biodiesel. A partir de 2008, a adição de 2% de biodiesel ao diesel derivado de petróleo, atualmente facultativa, passará a ser obrigatória em todo o país. O preço máximo de referência estabelecido pela ANP e pelo Ministério de Minas e Energia foi de R$ 1,92 por litro. Esse preço não inclui o ICMS. A menor oferta vencedora foi da Agropalma, com R$ 1,80 por litro. (Valor Econômico - 24.11.2005) 2 Produtor precisa ter "Selo Combustível Social" no Leilão da ANP Para participar
do leilão de compra e venda de biodiesel, realizado pela ANP, o produtor
precisa ter o "Selo Combustível Social", autorização da ANP para produzir
o combustível, e estar regularizado junto à Receita Federal. Para obter
o Selo, o produtor teve que seguir a tabela que estabelece a quantidade
mínima de matéria-prima que deve ser adquirida de pequenos agricultores
em cada uma das cinco regiões do país. No Nordeste, a compra de matéria-prima
da agricultura familiar tem de ser, pelo menos, de 50% do volume total.
No Sudeste e Sul, o mínimo é de 30% e, no Norte e Centro-Oeste, 10%. Também
poderão participar, em caráter especial, empresas que já entraram com
processo de obtenção do Selo. Essas empresas terão que estar regularizadas
à época da primeira entrega de biodiesel. No leilão realizado, cada produtor
pôde fazer uma proposta com até três ofertas de preços. O volume total
das ofertas ficou limitado à capacidade de produção anual da empresa.
(Valor Econômico - 24.11.2005) 3 Deputados do MS rejeitam projeto de instalação de usina de álcool no Pantanal O projeto
de lei que autoriza a instalação de usinas de álcool na bacia do Alto
Paraguai, no Pantanal, apresentado pelo governo de Mato Grosso do Sul,
foi rejeitado por unanimidade pela Comissão de Constituição, Justiça e
Redação (CCJR) da Assembléia Legislativa do estado. A comissão considerou
o projeto inconstitucional. Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente(Conama)
proíbe a construção de usinas de álcool na região do Pantanal. Com a rejeição
na comissão da Assembléia, agora o projeto deve ser apreciado pelos deputados
na próxima semana, mas não deve sequer ser posto em votação. O Governador,
Zeca do PT, diz que não vai insistir na aprovação. (Eletrosul - 24.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Liminar libera ICMS de siderúrgica Uma siderúrgica
de Minas Gerais - com cerca de R$ 2 milhões em créditos do ICMS- conseguiu
no Judiciário do Estado uma autorização, por meio de liminar, para transferir
para terceiros o imposto acumulado. A empresa entrou na Justiça após a
Fazenda do Estado suspender as liberações de créditos às empresas. O fisco
é amparado pelo Protocolo nº 30/05 do Conselho Nacional de Política Fazendária
(Confaz), que autorizou a vedação. A norma foi editada em razão de um
impasse entre a União e os Estados que aguardam a liberação, pelo governo
federal, de R$ 900 milhões para o ressarcimento de empresas exportadoras
que acumulam créditos do ICMS em razão da Lei Kandir. O advogado da siderúrgica,
Leonardo Guimarães, do escritório José de Castro Ferreira, Décio Freire
e Associados, afirma que a empresa já havia negociado o crédito. (Valor
Econômico - 24.11.2005) A Alcoa
Alumínio anuncia hoje, 24 de novembro, investimentos de US$ 150 milhões
na modernização tecnológica da unidade de Poços de Caldas, no Sul de Minas
Gerais, primeira fábrica da empresa no país. A nova tecnologia possibilitará
aumento da produção de alumínio, além da manutenção e desenvolvimento
de programas ambientais na região. (Hoje em Dia - 24.11.2005)
Economia Brasileira 1 PIB deve crescer menos de 3% O Brasil deve crescer menos de 3% em 2005. Com o péssimo desempenho da indústria no terceiro trimestre e os sinais desalentadores da atividade em outubro, consultorias e bancos revisaram para baixo suas previsões para a expansão do PIB neste ano. Tendências e MCM Consultores apostam em um crescimento de 2,8%, enquanto o Credit Suisse First Boston (CSFB) projeta um número ainda menor, 2,5%. Os juros reais de 13%, o câmbio valorizado e a crise política são apontados como responsáveis pela forte desaceleração da economia. Os analistas apostam que o IBGE vai divulgar na semana que vem uma queda do PIB de 0,5% no terceiro trimestre em relação ao segundo. %. Se os indicadores econômicos negativos se confirmarem, será necessária uma alta de 1,9% entre outubro e dezembro para a economia atingir modestos 3% em 2005, calcula o economista-chefe da MCM, Celso Toledo. (Valor Econômico - 24.11.2005) 2 Receita cresce 4,3% para R$ 41,7 bi Em outubro de 2004, as receitas tributárias e previdenciárias somaram R$ 40,04 bi em valores corrigidos. A arrecadação de impostos e contribuições atingiu R$ 41,783 bilhões em outubro deste ano e de R$ 394,6 bilhões, no acumulado do ano. Segundo os dados divulgados o crescimento real foi de 4,35% em outubro, comparado com o mesmo período do ano passado. Em relação ao acumulado de janeiro a outubro de 2004, a alta foi de 5,54%. O destaque na arrecadação no acumulado do ano foi o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido, com crescimentos de 21,96% e 20,65%, respectivamente. De acordo com a Receita, esse desempenho é puxado pelos setores dos combustíveis, telecomunicações, eletricidade, metalurgia básica e extração de minerais metálicos. (Gazeta Mercantil - 24.11.2005) 3
Resultado das contas externas já supera saldo de 2004 4 IBGE: taxa de desemprego nacional permanece em 9,6% em outubro A taxa de
desemprego nacional permaneceu estável em 9,6% da população economicamente
ativa em outubro, segundo o levantamento do IBGE. Antes de chegar a esse
nível em setembro, o patamar havia se mantido por três meses consecutivos
em 9,4%. Em outubro de 2004, a taxa de desocupação havia sido de 10,5%.
O contingente de desocupados nas seis regiões pesquisadas ficou estável
em relação a setembro, em cerca de 2,1 milhões de pessoas. Ante outubro
de 2004, a queda foi de 7,3%. As mulheres continuam a representar mais
da metade dos desocupados, correspondendo a uma parcela de 56,2% desse
contingente. De acordo com o levantamento, o número de pessoas ocupadas
manteve-se em cerca de 20,1 milhões. Na comparação com outubro do ano
passado, esse contingente subiu 2,1% - o equivalente a 415 mil pessoas.
(Valor Econômico - 24.11.2005) 5 Renda do trabalhador cai 1,5% perante setembro O rendimento
médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas ficou em R$ 966,10
em outubro, com queda de 1,5% em relação a setembro. O movimento ocorre
depois de três meses de elevação mensal e um de estabilidade. O pior desempenho
foi o da renda de trabalhadores com carteira assinada. Em comparação com
outubro do ano passado, porém, houve aumento de 1,8% no rendimento, segundo
informou o IBGE. Mesmo nesse confronto, a renda dos trabalhadores com
carteira assinada ficou menor. Nesse confronto, os trabalhadores com carteira
de trabalho assinada no setor privado tiveram queda de 2,9% no rendimento
médio, para R$ 955,40. Os empregados sem carteira de trabalho assinada
no setor privado viram alta de 3,8%, para R$ 640,80. Os trabalhadores
por conta própria, por outro lado, ficaram com rendimento 0,5% menor,
de R$ 804,14, com crescimento em todas as seis áreas. Em relação a outubro
de 2004, houve redução de 1% no rendimento dos trabalhadores com carteira
assinada, puxada pela baixa de 4,9% em São Paulo. Os trabalhadores sem
carteira ficaram com renda 7,3% maior e os trabalhadores por conta própria
tiveram aumento de 3,8%. (Valor Econômico - 24.11.2005) 6 Inflação em SP medida pelo IPC-S foi a 0,48%, até 22/11 A inflação na cidade de São Paulo aumentou, no âmbito do IPC-S. Segundo informou a FGV, os preços na cidade subiram 0,48% no IPC-S de até 22 de novembro, ante alta de 0,47% na apuração anterior, referente ao IPC-S de até 15 de novembro. Hoje, a FGV divulgou os resultados regionais de inflação das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S. Das sete capitais pesquisadas, cinco apresentaram elevação de preços, na passagem do IPC-S de até 15 de novembro para o indicador de até 22 de novembro. Além de São Paulo, é o caso de Porto Alegre (de 0,18% para 0,21%); Recife (de 0,66% para 0,95%); Rio de Janeiro (de 0,56% para 0,65%); e Belo Horizonte (de 0,39% para 0,64%). Ainda segundo a FGV, as duas cidades que registraram recuo de preços, no mesmo período. foram Brasília (de 0,61% para 0,31%) e Salvador (de 0,61% para 0,45%). (Estado de São Paulo - 24.11.2005) 7
Selic cai para 18,5% O mercado
financeiro brasileiro anda "de lado" nesta quinta-feira, já que o feriado
de Ação de Graças nos Estados Unidos tira de cena todo o mercado local.
Às 12h18m, o dólar à vista recuava 0,22%, cotado a R$ 2,235 na compra
e R$ 2,237 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,22%,
cotado a R$ 2,24 na compra e R$ 2,2420 na venda. (O Globo Online e Valor
Online - 24.11.2005)
Internacional 1 Ambientalistas são contra idéia do Governo britânico de aprovar novas usinas nucleares Ambientalistas
britânicos expressaram indignação com as indicações de que o governo está
tendendo a aprovar a construção de novas usinas nucleares. "É a decisão
errada. A energia nuclear não é segura, a tecnologia não foi testada e
é cara demais", afirmou o diretor da Friends of the Earth, Tony Juniper.
Todas as usinas nucleares da Grã-Bretanha, com a exceção de uma, serão
fechadas até 2023. Sem novas usinas, a energia nuclear será responsável
por 4% do fornecimento de eletricidade no país. Hoje, responde por 21%.
O governo terá de reduzir nos próximos sete anos suas emissões de dióxido
de carbono para 12,5% abaixo dos níveis de 1990, pelo Protocolo de Kyoto.
A energia nuclear não emite gases-estufa, segundo o tratado. A Campanha
pelo Desarmamento Nuclear contesta esse dado, afirmando que a extração
e o refino do urânio produzem emissões. (Gazeta Mercantil - 24.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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