l IFE:
nº 1.702
- 23
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Comissão do Senado aprova indicações para a Aneel A Comissão
de Infra-Estrutura do Senado aprovou ontem as indicações da economista
Joísa Campanher Dutra e do engenheiro Edvaldo Santana para integrar a
diretoria da Aneel. A indicação de Joísa recebeu 20 votos favoráveis e
três contrários. Já Edvaldo Santana, atual superintendente de Estudos
Econômicos da Agência, teve seu nome aprovado por 21 senadores e dois
votos contra. A votação foi secreta. As duas indicações ainda serão submetidas
à apreciação do plenário do Senado. A expectativa é de que o governo coloque
os nomes em votação ainda nesta semana. O diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman, comemorou a aprovação dos dois nomes na Comissão do Senado. "O
sufoco que passamos por estar com apenas três diretores vai ser aliviado",
disse Kelman. (Jornal do Commercio - 23.11.2005) 2 Inaugurada LT que liga hidrelétricas de Itaúba e Dona Francisca O governador
do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, inaugurou oficialmente, na segunda-feira
(21/11), o segundo circuito da linha de transmissão que interliga as usinas
hidrelétricas de Itaúba e Dona Francisca. A linha de transmissão em 230
kV tem 23 km de extensão entre os municípios de Agudo e Pinhal Grande.
A obra, que teve investimento de R$ 8 milhões com recursos próprios da
CEEE, amplia a confiabilidade da transmissão de energia entre as subestações
das duas usinas e, a partir delas, até centros de consumo como Santa Maria
e municípios vizinhos e fronteira oeste do Estado. (Elétrica - 22.11.2005)
Empresas 1 Eletrobrás negocia compra de 49% da hidrelétrica de Lajeado A Eletrobrás
vai assumir 49% do capital total da hidrelétrica de Lajeado, no Tocantins.
A participação será apenas em ações preferenciais. A sociedade será feita
por meio da transformação do crédito de R$ 1,03 bilhão que a Eletrobrás
possui em ações preferenciais e títulos com remuneração garantida da Investco,
sociedade controladora da usina. As quatro sócias da usina - Energias
do Brasil; Grupo Rede; CEB e grupo CMS - irão transferir 49% do seu capital
total em Lajeado à Eletrobrás (em capital preferencial). Essa operação
deverá ser concluída até 31 de dezembro. Depois de equacionada a dívida
com a Eletrobrás, deverão permanecer como donas da usina apenas a Energias
do Brasil e a estatal, sendo que a primeira será controladora da hidrelétrica,
com quase 59% do capital total, em ações ordinárias. Para transformar
os créditos em participação acionária, a Eletrobrás já aprovou proposta
que contempla a migração da sua parte na Investco para a usina de Lajeado.
(Valor Econômico - 23.11.2005) 2 Celg renegocia dívida com Eletrobrás A Celg repactuou dívida de R$ 984,6 milhões com a Eletrobrás, referentes ao pagamento da Conta de Consumo de Combustíveis, Conta de Desenvolvimento Energético, Reserva Global de Reversão e repasse de energia de Itaipu, entre outros débitos. Serão atribuídos ao saldo devedor a variação cambial para o repasse da energia de Itaipu, e a atualização da dívida pelo IGP-M para o passivo da CCC, CDE e RGR. Os juros serão limitados a 1% ao mês e vigência até 2015. A empresa disse que será observado o comprometimento mensal de 5,68% da receita operacional líquida. O acordo também envolveu o reconhecimento de créditos da Celg pela Eletrobrás, no valor aproximado de R$ 185 milhões. (Canal Energia - 22.11.2005) 3 SEB faz proposta para renegociar dívida com BNDES A SEB (Southern
Electric Brasil), empresa que detém 32,96% do capital votante da Cemig,
entregou neste mês a primeira proposta por escrito ao BNDES para tentar
renegociar e retomar o pagamento da sua dívida com o banco, que soma aproximadamente
US$ 800 milhões. A empresa, controlada pelos grupos americanos AES (65%),
Myrant (26%) e por um grupo de fundos de investimentos liderado pelo banco
Opportunity (9%) deseja pagar a dívida com o fluxo de dividendos que recebe
da energética mineira. A dívida da SEB com o BNDES refere-se ao financiamento
concedido em maio de 1997 para a compra da participação na Cemig. Não
há um prazo para fechamento de um acordo entre as partes. Como a totalidade
da dívida da SEB já foi coberta por provisões para créditos duvidosos
feitas pelo banco, ela não tem como influir negativamente no balanço do
BNDES deste ano. Se o acordo fosse fechado até dezembro, isso garantiria
ao banco estatal um lucro espetacular este ano, já que as provisões seriam
integralmente transformadas em resultado. (Valor Econômico - 23.11.2005)
4
Tarifa da Eletropaulo pode subir com cobrança de taxa do poste 5 Período de reservas de ações da Tractabel Energia se inicia hoje O período
de reserva de compra das ações ordinárias da geradora Tractebel Energia
tem início hoje e se prolonga até o dia 6 de dezembro. A oferta é de cerca
de R$ 920 milhões, sendo que 10% foi reservado para atender pessoas físicas.
Até R$ 4 mil todos os pedidos serão integralmente atendidos. A partir
desse valor, o rateio vai priorizar os pequenos investidores até atendê-los
integralmente ou o máximo possível. O preço dos papéis será estabelecido
no dia 7 de dezembro e as novas ações começam a ser negociadas no dia
9 do próximo mês na Bovespa. A oferta é de 66 milhões de ações ordinárias,
sendo 50 milhões da controladora, a Suez Energy South America (Sesa),
e as outras 16 milhões do braço de participações do BNDES - a BNDESPar.
(Valor Econômico - 23.11.2005) 6 CPFL demonstra interesse em aquisição de ativos de geração da Light A Companhia
Paulista de Força e Luz (CPFL) tem interesse em adquirir os ativos de
geração da Light. O presidente da CPFL, Wilson Ferreira, afirmou que o
apetite pela distribuidora se limita a usinas de geração. Os ativos somam
capacidade de produção de 660 MW em usinas distribuídas pelo estado do
Rio de Janeiro. "Só queremos os ativos de geração", disse ele. Nada impede
a CPFL de formar parcerias na compra de todo o negócio da Light. (InvestNews
- 22.11.2005) 7 Presidente da CPFL explica aumento do lucro da companhia O presidente
da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Wilson Ferreira, participou
de exposição para analistas de mercado promovido Associação Brasileira
de Analistas de Mercado de Capitais (Abamec). Durante a apresentação,
Ferreira explicou que o salto do lucro da companhia, de R$ 522 milhões,
foi impulsionado pelo aumento do consumo de energia, no consumo final
de 4,2%. (InvestNews - 22.11.2005) 8 Reestruturação do grupo CPFL é aprovada por acionistas Os acionistas do grupo CPFL aprovaram, nesta terça-feira (22/11), a reestruturação das empresas subsidiárias CPFL Piratininga e CPFL Paulista. As ações da CPFL Piratininga serão repassadas a CPFL Paulista e, consequentemente, será convertida em subsidiária integral da companhia. O processo será repetido com as ações da CPFL Paulista, que passará a ser subsidiária integral da CPFL Energia. Apenas a CPFL Energia terá ações negociadas no mercado financeiro. A Aneel concedeu prazo até 14 de abril de 2006, para a Piratininga; e até 14 de março de 2007, para a RGE concluírem o processo de reestruturação. (Canal Energia - 22.11.2005) 9 Copel vai investir R$ 2,8 mi em P&D no ciclo 2004/2005 A Aneel aprovou o programa de Pesquisa & Desenvolvimento da Copel, para o ciclo 2004/2005. Segundo o despacho 1.900, a Copel aplicará R$ 2.831 milhões, que corresponde a 0,7632% da receita operacional líquida. Parte do valor a ser aplicado em P&D, 0,4% da receita líquida, é resultado de verba remanescente do ciclo 2003/2004. O prazo para cumprimento do cronograma de P&D é 31 de dezembro de 2006. (Canal Energia - 22.11.2005) No pregão
do dia 22-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.489,01 pontos, representando
uma alta de 1,22% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,88
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,40%,
fechando a 9.385,35 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 173,7
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 38,30 ON e R$ 38,32 PNB, baixa de 0,26% e alta de 0,31%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 17,2 milhões as ON e R$ 47,4 milhões as
PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 23-11-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,51 as ações
ON, alta de 0,55% em relação ao dia anterior e R$ 38,51 as ações PNB,
alta de 0,50% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
23.11.2005) A siderúrgica Gerdau Açominas e a Eletronuclear conquistaram ontem, no Rio de Janeiro, o prêmio Qualidade Rio, edição 2005. (Jornal do Brasil - 23.11.2005) A Celesc conquistou, pela terceira vez consecutiva, o Prêmio Cier de Qualidade & Satisfação de Clientes, na categoria Ouro. Na categoria prata, a vencedora foi a Copel. Já a Empresa Elétrica de Bragantina venceu na categoria bronze. (Canal Energia - 22.11.2005) A Celg abre nesta terça-feira, 22, licitação internacional para a compra de equipamentos para a construção de 706 km de redes de transmissão e de 20 subestações, além da ampliação do sistema de distribuição e da modernização de 87 estações de transmissão. (Canal Energia - 22.11.2005) A área de Operação e manutenção de usinas da Copel recebeu a certificação ISO 9001:2000 pelos processos de operação e manutenção das 18 usinas da estatal. O certificado atesta a confiabilidade dos serviços e a alta tecnologia utilizada no gerenciamento das tarefas. A Copel é a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a passar por esse tipo avaliação. (Elétrica - 22.11.2005)
Leilões 1 Aneel credencia 105 empresas para leilão de energia A Aneel
credenciou 105 das 149 empresas que se haviam candidatado para participar
do leilão de energia. Entre as empresas credenciadas, 83 deverão atuar
como vendedoras de energia, enquanto as demais comprarão energia. Para
confirmar a participação no leilão, as empresas credenciadas terão de
depositar garantias financeiras até 14 de dezembro. Entre as credenciadas
estão a paranaense Copel, as estatais federais Furnas, Companhia Hidroelétrica
do São Francisco, Eletronorte, Petrobrás Distribuidora, Eletrosul, Companhia
Paulista de Força e Luz, a mineira Cemig, a Energia do Brasil (antiga
EDP), a paulista Companhia Energética de São Paulo, a Construtora Andrade
Gutierrez e a Tractebel Energia. (O Estado de São Paulo - 23.11.2005)
2 Hidrelétrica de Estreito não participa do leilão O governo recebeu ontem uma notícia inesperada: maior das usinas licitadas entre 1997 e 2002, com 1.087 MW de potência, a hidrelétrica de Estreito anunciou ontem que está fora do pregão. A ausência de Estreito dificulta o objetivo do governo de garantir equilíbrio entre oferta e demanda no leilão, que tenta afastar o risco de problemas no abastecimento de energia a partir de 2009 ou 2010. O diretor-presidente do Consórcio Estreito, Victor Paranhos, afirmou que a usina só disputaria contratos no pregão de dezembro caso fosse concedida pelo Ibama, nas próximas semanas, a licença ambiental de instalação, que autoriza o início das obras. A construção da hidrelétrica levará 39 meses. O empreendimento já obteve o licenciamento prévio, que atesta a sua viabilidade ambiental, mas precisa cumprir 44 condições impostas pelo órgão governamental para partir ao passo seguinte. "Não existe a mínima possibilidade de a licença ser dada (até a data do leilão). Sem ela, poderíamos prometer um produto sem ter certeza de que vamos entregá-lo", justificou Paranhos. O Ibama confirmou que "não há tempo hábil" para conceder o licenciamento no prazo pretendido pelos investidores para permitir que a usina entre no leilão. (Valor Econômico - 23.11.2005) 3 MME quer complexo hidrelétrico do Rio Madeira no leilão Maurício
Tolmasquim disse que o MME está trabalhando para que o complexo hidrelétrico
do Rio Madeira seja incluído na próxima licitação, o que depende da liberação
da licença prévia. O complexo, formado pelas usinas Santo Antônio e Jirau,
ambas em Rondônia, terá capacidade de 6.450 MW quando construído. Tolmasquim
disse ainda que o Ministério aguarda a liberação da licença prévia da
hidrelétrica de Paulistas para os próximos dias. A usina é a sétima das
13 novas concessões que serão ofertadas no leilão de energia nova, que
acontece no dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro. Com a liberação, o
volume de energia nova liberada para licitação alcançará um total de 817,6
MW. (Canal Energia - 22.11.2005) 4 Tolmasquim: preço máximo de R$ 116 do leilão não deve mudar Alvo principal
de inúmeras críticas por parte de investidores privados, especialistas,
entidades de classe e até mesmo de representantes ligados a agentes estatais,
o preço-teto de referência para a energia das novas usinas hidrelétricas
no leilão de geração de 16 de dezembro, de R$ 116 por MWh, não deve passar
por alterações - embora a possibilidade não esteja 100% descartada. A
indicação foi dada pelo presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Alertando
que o valor fixado como o preço marginal da expansão será suficiente para
garantir a oferta necessária a partir de 2008, 2009 e 2010, Tolmasquim
ressaltou que os R$ 116 equivalem atualmente a cerca de US$ 53, custo
que, segundo ele, é alto para os padrões brasileiros. "No Brasil sempre
se falou que (o custo marginal) era de US$ 30 para hídrica e de US$ 40
para térmica. Nesse patamar, US$ 53, no Brasil, é um valor muito alto.
Há uma pressão danada para aumentar o preço, e agora vem as ameaças de
que vai faltar energia, que os investidores não vão entrar... É um jogo
de nervos", classificou o executivo, apostando no sucesso do negócio.
Apesar disso, Tolmasquim não garantiu que o preço estabelecido no edital
publicado pela Aneel será mantido até a data de realização do negócio.
(Canal Energia - 22.11.2005) 5 CBIEE: seis usinas não se viabilizam com teto de R$ 116 Estudo apresentado
ontem pelo consultor Mário Veiga, em evento da Câmara Brasileira dos Investidores
em Energia Elétrica (CBIEE), mostra que as seis usinas que já obtiveram
licenciamento para serem oferecidas à iniciativa privada não se viabilizam
com o teto de R$ 116. O estudo estimou qual seria o valor necessário de
venda da energia gerada para assegurar uma taxa interna de retorno de
15%, índice tido como padrão no setor. Das seis usinas licenciadas, apenas
duas garantem o retorno do investimento com preços próximos ao limite
definido pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), com tarifas entre
R$ 117 e R$ 118 por MWh. As outras quatro se situam entre R$ 125 e R$
160 por MWh. (Valor Econômico - 23.11.2005) 6 CPFL Energia: preço da energia deve estar entre R$ 130 e R$ 140 O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse que as usinas incluídas
no leilão de energia nova e de interesse do grupo só podem ser adquiridas
caso o preço da energia esteja situado numa faixa de R$ 130 a R$ 140 por
MWh. Segundo ele, o custo marginal de referência de R$ 116 aplicado sobre
a maior usina resulta em um retorno entre 9% e 11% sobre o investimento.
Já a empresa fixou como retorno um percentual de 15%. Ele reiterou ainda
que a CPFL pode não participar do leilão de energia nova. Ferreira Jr.
explicou que o investimento em geração por ser de longo prazo (30 anos)
tem risco elevado, como questões ambientais. (Canal Energia - 22.11.2005)
7 MME pretende realizar segundo leilão no primeiro semestre de 2006 O presidente
da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse na última
segunda-feira, 21 de novembro, que o governo busca ações para viabilizar
a realização do segundo leilão de energia nova no primeiro semestre de
2006. Tolmasquim explicou que a data é considerada ideal porque permite
a construção das hidrelétricas no período de cinco anos - o chamado leilão
A-5. "Estamos nos esforçando para que o leilão seja no primeiro semestre.
Se isso ocorrer no segundo semestre, o prazo de construção, na prática
acaba sendo de quatro anos", justificou. (Canal Energia - 22.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Acréscimo de geração foi de 2.284 MW em 2005 O sistema
elétrico nacional receberá neste ano o menor acréscimo de geração de energia
desde 2001, na melhor das hipóteses. Caso não sejam ligadas as turbinas
de empreendimentos previstos para entrarem em operação até o fim de dezembro,
a comparação fica ainda pior. Foram agregados, desde janeiro, 2.284 MW
ao sistema elétrico do país. Essa é a quantidade mais baixa desde 1997,
mas a Aneel está otimista quanto à entrada de mais 887 MW nos próximos
40 dias. A queda no acréscimo anual de energia deve-se principalmente
à conclusão das unidades termelétricas inseridas no Programa Prioritário
de Termeletricidade (PPT), que agregaram mais de 2,7 mil MW no ano passado.
Em 2005, apenas 500 MW provenientes de usinas térmicas (de biomassa, a
gás ou a carvão) foram adicionadas ao sistema. No entanto, a maior preocupação
de empresários e especialistas continua sendo a lentidão no andamento
de projetos de hidrelétricas. Das 45 usinas concedidas à iniciativa privada
entre julho de 1997 e 2002, 23 ainda não começaram a ser construídas.
(Valor Econômico - 23.11.2005) 2 Governo tenta acelerar a construção de usinas O governo se movimenta para acelerar a construção de usinas. A Eletrobrás decidiu aumentar a sua participação em pelo menos dois novos empreendimentos de geração: as usinas de Foz do Chapecó (SC-RS) e de Serra do Facão (GO). A primeira tenta cumprir condicionantes impostas no licenciamento ambiental para iniciar as obras e a segunda está na lista vermelha da Aneel, com o projeto paralisado. (Valor Econômico - 23.11.2005) 3 Apagão volta a ser descartado por Tolmasquim A possibilidade
de haver um novo apagão a partir de 2010 foi tema de discussão ontem,
em evento promovido pela Câmara Brasileira dos Investidores em Energia
Elétrica, entre representantes do setor privado e o presidente da EPE,
Maurício Tolmasquim, que desafiou os que afirmam que vai faltar energia
a "mostrar números" para comprovar essa tese. Tolmasquim, um dos principais
formuladores das novas regras do setor elétrico no atual governo, afirmou
que qualquer risco deixará de existir com os projetos de geração que serão
autorizados e concedidos no leilão marcado para dezembro. Em resposta,
o presidente do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (Cbie), Adriano Pires,
entregou uma pasta a Tolmasquim com um estudo da entidade sobre o assunto.
(O Estado de São Paulo - 23.11.2005) 4 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 58,7% O submercado
Sudeste/Centro-Oeste opera com 58,7% da capacidade de armazenamento, uma
redução de 0,1% no nível. O índice está 32,5% acima da curva de aversão
ao risco. Os reservatórios de São Simão e de Camargos estão com 76,4%
e 32,2% de armazenamento, respectivamente. (Canal Energia - 22.11.2005)
5 Sul opera com 90,9% de volume armazenado A região
Sul está com 90,9% de armazenamento, queda de 0,4% em relação ao dia anterior.
A usina de S. Santiago opera com 100% da capacidade dos reservatórios.
(Canal Energia - 22.11.2005) 6 NE: 52,4% de volume armazenado Os reservatórios
da região Nordeste estão com 52,4% de índice de armazenamento, o equivalente
a uma queda de 0,2% em relação ao nível do dia anterior, dia 20. O índice
fica 33,5% acima da curva de aversão ao risco. O volume do reservatório
de Sobradinho está em 46,3%. (Canal Energia - 22.11.2005) 7 Norte: índice de armazenamento está em 34,5% O nível
do reservatório da região Norte está em 34,5%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com reservatório com
26,7% da capacidade. (Canal Energia - 22.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras reitera que vai participar do leilão de energia nova Com o objetivo de melhorar a situação dos investimentos realizados no segmento de energia elétrica, a Petrobras reiterou nesta semana a sua intenção de participar do leilão de energia nova que será realizado pelo governo no próximo dia 16 de dezembro.O objetivo é reduzir e até eliminar a ociosidade das termoelétricas nas quais a estatal detém o controle ou participação. Devido aos maiores custos de produção, a energia produzida por estes empreendimentos não pode ser negociada a um preço competitivo, visto que as hidroelétricas operam com custos operacionais mais baixos. Descrevendo perspectivas otimistas para o resultado do leilão, a Petrobras anunciou que pretende ofertar cerca de 1,5 mil MW. Sobre os ajustes necessários para que o suprimento de gás e óleo combustível para as 13 termoelétricas operadas não seja interrompido, a estatal comunicou que está realizando os investimentos necessários. (Elétrica - 22.11.2005) 2 Rigotto: leilão deve possibilitar uso definitivo o carvão na matriz energética O governador
do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, enfatizou a expectativa positiva
com o resultado do leilão de energia nova, no dia 16 de dezembro. "O leilão
deve possibilitar o aproveitamento do carvão como integrante definitivo
da matriz energética brasileira, o que já deveria ter ocorrido há muito
tempo", declarou Rigotto. Para Rigotto, a União compreende a necessidade
da inclusão das fontes alternativas de energia e, principalmente, da termeletricidade
com o uso do carvão mineral para possibilitar a expansão da economia nos
próximos anos. (Elétrica - 22.11.2005) 3 Termelétricas Candiota 3 e Jacuí devem estar prontas para o leilão O governador
Germano Rigotto disse que até o leilão de energia nova, as obras das usinas
termelétricas de Candiota 3 e Jacuí deverão estar concluídas e que a definição
de compra de energia por parte do governo federal deverá viabilizar outros
dois projetos energéticos no Estado: Cetesul e Seival. Os quatro projetos
somam recursos de cerca de US$ 2 bilhões. (Elétrica - 22.11.2005) 4 Presidente da Eletrobolt questiona regulação da ANP O presidente
da térmica Eletrobolt, Luis Fernando Gutman, fez uma defesa da Petrobras
questionando a regulação da ANP, que segundo ele fez uma "medida provisória"
regulamentando a lei do gás do senador Tourinho, que na verdade ainda
é um projeto de lei. A ANP divulgou três portarias definindo a regulação
sobre transporte de gás onde estabelece prazo de exclusividade de seis
anos para o dono do gasoduto; também define a construção por concessão
e não mais por autorização; além de prever o acesso de terceiros aos gasodutos
e às unidades de processamento de gás natural existentes. (Valor Econômico
- 23.11.2005) 5 ANP realiza primeiro leilão de compra de biodiesel A ANP promove hoje o primeiro leilão para compra de biodiesel. Os lances serão feitos por via eletrônica. Somente os produtores de biodiesel que receberam o "Selo Combustível Social" do Ministério de Desenvolvimento Agrário poderão participar. O mercado estima que a produção de biodiesel esteja em torno de 100 milhões de litros, mas no leilão serão comprados apenas 70 milhões. A Petrobrás ficará com 93,3% desse total e a refinaria Alberto Pasqualini (Refap, parceria entre a Petrobrás e a Repsol), com os restantes 6,7%. O objetivo do leilão é garantir aos produtores de biodiesel e aos agricultores, especialmente à gricultura familiar, um mercado para a venda de sua produção. (O Estado de São Paulo - 23.11.2005) 6 Metodologia do primeiro leilão de biodiesel A ANP e o MME estabelecerão o preço máximo de referência do biodiesel, que será anunciado momentos antes da abertura do leilão. Cada produtor poderá fazer uma proposta e três ofertas. O volume total das ofertas será limitado à capacidade de produção anual da empresa. Os produtores terão isenção diferenciada de PIS/Cofins de acordo com a quantidade de matéria-prima que adquirirem dos agricultores familiares. (O Estado de São Paulo - 23.11.2005) 7 MME: agroenergia tem potencial no Brasil O Brasil deve encarar o esgotamento de fontes hidrelétricas e também de petróleo como oportunidade para desenvolver seu potencial na área de agroenergia. A avaliação foi feita pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Estratégico do MME, Márcio Pereira Zimmermann. Segundo ele, a participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira chega a 44%, enquanto no mundo essa participação é de apenas 14%, segundo dados do MME. Somente a biomassa responde por 29,1% de toda a energia consumida, e a hidroeletricidade por 14,5%.Manter essa liderança no uso e oferta de energia renovável é um dos desafios apontados no estudo interministerial sobre as diretrizes de Política de Agroenergia para 2006-2011. (Jornal de Brasília - 23.11.2005) 8 País precisará de 50 usinas de álcool nos próximos 15 anos O Brasil precisará investir cerca de US$ 3,5 bilhões em 50 novas destilarias de álcool para atender à demanda crescente pelo produto nos próximos 15 anos. A área plantada de cana-de-açúcar também terá que ser ampliada em 3,5 milhões de novos hectares até 2023. Essa previsão de investimentos, que equivale a uma nova refinaria de petróleo com capacidade de processamento de 300 mil barris por dia, faz parte das "Diretrizes da Política Agroenergia 2006-2011", um documento elaborado pelos ministérios de Minas e Energia, Agricultura, Desenvolvimento e Ciência e Tecnologia. As necessidades de investimento levam em consideração que a capacidade instalada do setor suportaria o processamento de mais de 430 milhões de toneladas de cana para produção de 18 bilhões de litros de álcool e 29 milhões de toneladas de açúcar. (Jornal do Commercio - 23.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale: US$ 40 mi no Porto de Sepetiba A CVRD Vale
do Rio Doce acertou com a CDRJ dobrar para US$ 40 milhões os investimentos
- previstos pelo presidente da companhia, Roger Agnelli, em US$ 20 milhões,
em março deste ano -, para adequar ao manuseio de soja o terminal de minério
de ferro no Porto de Sepetiba (RJ). A Vale assinou na última semana com
a CDRJ o termo aditivo ao contrato de arrendamento que permite a movimentação
de soja pelo terminal de minério de ferro. O diretor executivo de Finanças
da Vale, Fábio de Oliveira Barbosa, disse que o terminal deverá iniciar
a operação em meados do próximo ano. A expectativa da empresa é realizar
dois embarques no segundo semestre. As obras irão durar aproximadamente
seis meses e prevêem a instalação de um complexo de silos dentro da área
inicialmente prevista do arrendamento, de 700 mil metros quadrados. (Jornal
do Commercio - 23.11.2005) 2 Aracruz recebe R$ 297 mi do BNDES A Aracruz
Celulose terá financiamento de R$ 297 milhões do BNDES para projetos no
Espírito Santo, Bahia e Rio Grande do Sul. Segundo informações divulgadas
ontem pelo banco, o valor financiado equivale a 64% dos investimentos
totais da empresa, que serão de R$ 462 milhões, a serem realizados até
o final de 2006. O projeto da Aracruz prevê o plantio e manutenção de
florestas de eucalipto no Espírito Santo e Bahia, além de modernização
da unidade industrial localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul. Com
o projeto, segundo o BNDES, a Aracruz pretende garantir o suprimento de
madeira de reflorestamento para suas operações e para a expansão das unidades
industriais. (Jornal do Commercio - 23.11.2005)
Economia Brasileira 1 Economistas aguardam corte de 0,5 ponto percentual na Selic É consenso entre economistas do mercado financeiro que o Copom do Banco Central reduzirá hoje, em 0,50 ponto percentual, a taxa básica de juro do país, atualmente em 19% ao ano. A avaliação geral dos especialistas é de que o resultado do IPCA em outubro ficou acima das projeções. Uma redução mais expressiva do juro primário, entretanto, não é completamente descartada. Isso porque a queda na produção industrial de setembro, apurada pelo IBGE, também foi mais forte do que as estimativas. "A desaceleração da atividade tem sido relativamente mais intensa e, portanto, não julgamos que um corte de 0,75 ponto deveria ser encarado como uma grande surpresa", avalia o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, em relatório que, mesmo assim, prevê o corte de 0,5 ponto. Os economistas da instituição destacam que o cenário para a inflação "continua benigno e não há sinais de que o ritmo atual e esperado de expansão da atividade seja capaz de comprometer essa perspectiva favorável para a inflação". (Valor Econômico - 23.11.2005) 2 Dívida do governo sobe R$ 127 bi neste ano O Tesouro Nacional e o Banco Central informaram hoje que a dívida do governo federal em títulos públicos subiu 0,4% e chegou a R$ 937,34 bilhões em outubro, contra R$ 933,22 bilhões em setembro. No ano, a dívida está R$ 127,08 bilhões maior, um crescimento de 15,2% sobre o registrado no final do ano passado. O crescimento de R$ 127 bilhões na dívida ocorreu mesmo com o superávit primário recorde de R$ 86,502 bilhões obtido nos nove primeiros meses pelo setor público. O montante equivale a 6,1% do PIB do período. O aumento da dívida no mês passado ocorreu mesmo com o resgate líquido de R$ 6,9 bilhões. Isso porque a maior parte da dívida brasileira é remunerada pela taxa básica de juros, a Selic, que hoje está em 19% ao ano. A parcela dos papéis remunerada por essa subiu de 54,33% em setembro para 55,68% em outubro.Além dessa elevação, a administração da dívida pública enfrentou em outubro mais um problema: a queda da parcela da dívida prefixada, que passou de 25,76% para 24,48%. O montante da dívida atrelado ao dólar permanece em queda, caiu de 3,82% para 3,78%, a menor já registrada na história do país. (Folha de São de Paulo - 23.11.2005) 3
Rio responde por 6,3% do total exportado pelo País 4 Dieese: desemprego em SP fica estável em outubro A taxa de
desemprego na Grande São Paulo permaneceu estável em outubro, após dois
meses de queda. O dado consta da Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada
mensalmente pela Fundação Seade e pelo Dieese. Em outubro, a taxa de desemprego
total na Região Metropolitana de São Paulo ficou em 16,9% da população
economicamente ativa, mesmo percentual registrado em setembro. O mesmo
estudo trouxe dados sobre a renda do trabalhador, relativos a setembro.
Nesse mês, o rendimento médio dos ocupados diminuiu 1% perante agosto,
interrompendo uma sequência de três meses de alta. A média da renda ficou
em R$ 1,071 mil. Esse valor, porém, é 2,7% maior do que o observado em
setembro de 2004. (Valor Econômico - 23.11.2005) 5 IPC-S fica em 0,55% até 22 de novembro O IPC-S
de até 22 de novembro registrou alta de 0,55%, segundo informou a FGV.
No IPC-S anterior, de até 15 de novembro, o indicador subiu 0,49%. O resultado
anunciado hoje ficou acima do teto das previsões dos analistas do mercado
financeiro que esperavam um resultado entre 0,40% a 0,50%, e acima da
média das xpectativas (0,46%). De acordo com a FGV, o aumento na taxa
do indicador foi causado principalmente pelas acelerações de preços em
Alimentação (de 0,91% para 1,21%) e Vestuário (de 0,80% para 0,98%). Dos
sete grupos que compõem o indicador, três apresentaram aumento de preços;
três registraram recuo; e um apresentou a mesma taxa apurada no IPC-S
anterior. (Estado de São Paulo - 23.11.2005) Os ânimos se acalmaram e o mercado financeiro teve uma manhã de números moderados, mas positivos. O dólar à vista recuou 0,27%, a R$ 2,237 na compra e R$ 2,239 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 1,07%, cotado a R$ 2,2450 para a compra e R$ 2,2470 para a venda. A valorização foi efeito dos rumores de que o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, poderia deixar o governo. Além disso, o dólar reagiu também às atuações do Banco Central nos leilões de compra de dólar à vista e de swap cambial reverso. (O Globo Online e Valor Online - 23.11.2005)
Internacional 1 Bolívia não se compromete com a construção de anel energético A Bolívia,
não se comprometeu com a construção de uma rede continental de gasodutos,
conhecida como anel energético, assunto da reunião das autoridades da
área de energia de nove países sul-americanos que se realizou em Santa
Cruz de la Sierra. "Temos de ver o anel como um projeto que seja completamente
claro, ou seja, se do ponto vista econômico será rentável. Depois será
preciso ver se as condições de proteção ao meio ambiente se adaptam aos
critérios bolivianos", disse o ministro boliviano de Hidrocarbonetos,
Jaime Dunn. Ele admitiu, porém, a possibilidade de apoiar o projeto quando
chegar o momento propício. (Gazeta Mercantil - 23.11.2005) 2 Peru, Chile e Argentina pedem a participação da Bolívia no anel energético O Peru,
que apoiou a viabilidade do projeto - proposto em maio passado por Chile
e Argentina - pediu a presença a boliviana. "A Bolívia é imprescindível,
simplesmente, porque é a maior produtora de gás", disse o ministro da
Energia peruano. O secretário de Energia argentino, Daniel Camerón, também
pediu ao governo boliviano que adote o projeto regional. Por meio do seu
ministro da Economia, Jorge Rodríguez, o Chile considerou "importante"
a participação boliviana no projeto. No entanto, o país - que tenta minorar
a crise de energia que enfrenta desde 2004 - descartou de forma categórica
a possibilidade de trocar "gás por mar" com a Bolívia. Ministros e delegados
de nove países sul-americanos iniciaram na segunda-feira, dia 21, um debate
sobre o futuro da energia na região, sob os auspícios da Cier. As autoridades
peruanas mostraram cautela quanto à transformação de Camisea na base de
um anel energético e exigiram novas jazidas de gás para que se comprometam
com um projeto desta envergadura. (Gazeta Mercantil - 23.11.2005) Os cenários sobre falta de gás no Cone Sul para atender o crescimento da oferta na região estão se tornando um consenso de mercado com variações apenas quanto ao tamanho do déficit de gás e a data limite para eclosão da crise. O gerente de desenvolvimento de negócios da argentina Techint Gas (TecGas), Carlos Rabuffetti, calcula que a região precisa aumentar em 50 milhões de metros cúbicos de gás/dia a oferta em 2010. A situação mais crítica é a do Chile, mas na Argentina, que tem 50% da matriz energética ligada ao gás, também não são boas as perspectivas, como mostraram os executivos que participaram ontem da primeira edição do Fórum de Gás Brasil. A consultoria Gás Energy calcula que em 2009 serão necessários mais 22 milhões de metros cúbicos/dia de gás no Brasil, adicionais à oferta atual - já considerando a oferta de 12 milhões de metros cúbicos de gás/dia pela Petrobras no bloco BS-400, na bacia de Santos - para atender 100% do consumo de gás por usinas térmicas sem sufocar o crescimento do mercado industrial. Ainda segundo as projeções da Gás Energy, para suprir os 22 milhões de metros cúbicos que faltam será preciso trazer mais 15 milhões da Bolívia e 7 milhões pelo Sul do país, por gasoduto da Transportadora Sul Brasileira de Gás (TSB). (Valor Econômico - 23.11.2005) 4
TecGas: carvão volta a ser opção para o Cone Sul 5 Scottish Power recusa proposta de fusão da E.ON A E.ON,
segunda maior companhia de serviços públicos da Europa, informou que a
britânica Scottish Power rejeitou sua proposta de £ 5,70 por ação que
corresponderia a £10,7 bilhões (US$ 18 bilhões). "Estamos surpresos e
decepcionados com a escolha da Scottish Power de reagir dessa maneira",
disse o presidente-executivo da E.ON, Wulf Bernotat. O executivo insistiu
que a fusão das duas companhias teria sentido industrial e beneficiaria
os acionistas de ambas as empresas. "A proposta não atingiu o valor recomendável
aos nossos acionistas", disse o presidente-executivo da Scottish Power,
Ian Russell. (Gazeta Mercantil - 23.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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