l IFE:
nº 1.699
- 18
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel submete à audiência pública alteração do cálculo de garantias financeiras A proposta
de alteração na fórmula de cálculo das garantias financeiras para a comercialização
de energia elétrica no mercado de curto prazo da CCEE ficará em audiência
pública na modalidade intercâmbio documental até o próximo dia 28, prazo
final estabelecido pela Aneel para que as empresas e os demais interessados
enviem contribuições por escrito. Previsto nas Regras de Comercialização
de Energia Elétrica, o depósito de garantias tem como finalidade assegurar
o cumprimento dos compromissos financeiros assumidos pelas empresas na
liquidação das transações realizadas dentro da CCEE. Contribuições podem
ser enviadas para o e-mail ap034_2005@aneel.gov.br para o fax (61) 3426.5839
ou por carta para o endereço SGAN, Quadra 603, Módulo I, Térreo, Protocolo
Geral da Aneel, CEP 70.830-030, Brasília-DF. (Aneel - 17.11.2005) 2 Inauguração da Hidrelétrica de Corumbá IV deve ser adiada A Usina
Hidrelétrica de Corumbá IV está pronta para ser inaugurada no dia 26 de
novembro. Uma exigência do Ibama, no entanto, deve adiar o início do funcionamento.
Segundo o órgão, a usina não reassentou corretamente as 623 famílias que
viviam no local onde a obra foi erguida. A hidrelétrica tem capacidade
para gerar 127 mil MW de eletricidade, suficientes para abastecer 15%
do Distrito Federal. (Jornal do Commercio - 18.11.2005) A Aneel
declarou de utilidade pública áreas de terras, situadas numa faixa de
125 metros, em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa
Catarina necessárias à passagem das linhas de transmissão Itumbiara -
Cuiabá e Machadinho - Campos Novos. As declarações favorecem as empresas
Itumbiara Transmissora de Energia Ltda e Companhia Transmissora de Energia
Elétrica S/A. (Aneel - 17.11.2005)
Empresas A Eletrobrás
está terminando a rodada de apresentação a investidores para o lançamento
de US$ 300 milhões em bônus com prazo de dez anos. A empresa realiza "roadshow"
em Londres, Boston. Amanhã e Nova York. Uma fonte próxima às negociações
disse que o preço será divulgado no final da semana. Os recursos levantados
serão usados para reservas de caixa, que foram parcialmente usadas para
o pagamento de US$ 475 milhões de dívidas, bem como para investimentos
em projetos de geração e transmissão. (Elétrica - 17.11.2005) 2 CPFL Energia, Energias do Brasil e Cemig podem não participar de leilão CPFL Energia, Cemig e Energias do Brasil podem ficar de fora do leilão de energia nova. Apesar das empresas estarem inscritas no processo de pré-qualificação, os seus principais executivos dizem que não têm a intenção de comprar qualquer ativo se o preço oferecido não melhorar. Segundo o edital, o preço teto é de R$ 116 o MWh. Antonio Martins da Costa, presidente da Energias do Brasil, afirmou que esse valor não garante a remuneração mínima considerada satisfatória pelo grupo, que é 15%. Os mesmos argumentos foram usados pelos executivos da CPFL Energia e da Cemig. O diretor de relação com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla, também exige um teto mais alto que o imposto. "O nosso custo será um pouco maior que os R$ 116 por MWh apresentados como limite", disse o executivo. O vice-presidente de finanças da CPFL Energia, Jose Antonio de Almeida Filippo, diz que o retorno real esperado é de 15% ao ano e qualquer proposta fora dessas condições não são suficientes para bater o custo da empreitada. (Valor Econômico - 18.11.2005) 3 Apine: investidores esperavam que preço-teto maior para leilão De acordo
com o presidente da Associação Nacional dos Produtores Independentes de
Energia (Apine), Luiz Fernando Vianna, o valor mínimo esperado pelos investidores
para o leilão de energia nova era de R$ 140, o MWh. "Não podemos nos esquecer
que os R$ 116 o MWh é o valor mais alto permitido, e que a tendência é
que o preço final fique ainda abaixo disso". O valor imposto pelo governo
leva em consideração uma taxa de retorno de 5%, em média, segundo o executivo.
Para conseguir um retorno de 18%, seria necessário que o teto ficasse
entre R$ 160 e R$ 170 o MWh. Segundo Vianna, os agentes já se reuniram
com o ministro Silas Rondeau, para tratar do tema, mas a possibilidade
de reconsideração do preço teto do leilão é remota. (Valor Econômico -
18.11.2005) 4
Chesf vai disputar três projetos no leilão de energia nova 5 Eletrosul fecha parceria com a CEEE para participar do leilão de energia nova O presidente
da Eletrosul, Miltom Mendes, confirmou que a estatal fechou parceria com
a CEEE há duas semanas, com o objetivo de arrematar duas usinas localizadas
no Rio Grande do Sul para o leilão de energia nova, que acontecerá no
dia 16 de dezembro, no Rio de Janeiro. Segundo o executivo, a parceria
visa as usinas de Passo São João, de 77 MW, e São José (51 MW). Há um
mês, a estatal fechou parceria com a Copel para concorrer às usinas de
Mauá (369,9 MW) e Salto Grande (53,4 MW), no Paraná. (Canal Energia -
17.11.2005) 6 Cteep terá receita para reforços em instalações de transmissão A Cteep
terá direito a uma Receita Anual Permitida de R$ 10,8 milhões por investir
na implantação de reforços em instalações de transmissão da Rede Básica
do Sistema Interligado para atender a região do Vale do Paraíba do Sul,
em São Paulo. Estes reforços foram previstos no Programa de Ampliações
e Reforços 2005/2007 e no Programa Determinativo da Expansão da Transmissão
2004/2007. As obras aprovadas compreendem a reconstrução das linhas de
transmissão Aparecida - Santa Cabeça (41,5 km), Taubaté - Aparecida (41,5
km), São José dos Campos - Taubaté (34,7 km) e o 1° circuito da LT Mogi
- São José dos Campos (49,4 km), todas em 230 kV. A Cteep também irá implantar
módulos de entrada de linha, em 230 kV, associados à implantação do 2°circuito
da LT Taubaté - Aparecida, além da recapacitação das linhas Mogi - São
José dos Campos (2° circuito) e Mogi (Furnas) - Mogi (Cteep). Os novos
equipamentos têm previsão de entrada em operação comercial entre março
de 2007 e agosto de 2008. (Aneel - 17.11.2005) A Chesf
apresentou lucro líquido de R$ 595,425 milhões nos primeiros nove meses
do ano, segundo demonstração do resultado financeiro publicado pela estatal
no Diário Oficial desta quinta-feira, 17 de novembro. A assessoria de
imprensa da geradora não confirmou o resultado e disse que, embora a demonstração
tenha saído no Diário Oficial, os dados consolidados só devem ser apresentados
na próxima semana.Pela demonstração, a Chesf registrou uma receita operacional
líquida de R$ 2,483 bilhões no período janeiro-setembro. As despesas operacionais
no mesmo período atingiram R$ 323,912 milhões. O resultado operacional
da companhia ficou em R$ 749,448 milhões nos primeiros nove meses. (Canal
Energia - 17.11.2005) 8 Eletronorte tem prejuízo de R$501,9 mi A Eletronorte publicou sua demonstração financeira no Diário Oficial desta quinta-feira, 17. A companhia apresentou prejuízo líquido de R$ 501,9 milhões em nove meses. A receita operacional líquida da empresa no período foi de R$ 2,485 milhões, enquanto as despesas operacionais atingiram R$ 263,276 milhões. O resultado operacional nos primeiros nove meses ficou negativo em R$ 494,051 milhões. A demonstração financeira da Eletronorte foi assinada pelo diretor Econômico-Financeiro, Astrogildo Quental; e pelo contador, Jésus Alves da Costa. A assessoria de imprensa da estatal não confirmou a divulgação dos dados consolidados. (Canal Energia - 17.11.2005) 9 Duke Energy considera venda em blocos da Geração Paranapanema A venda em blocos da Geração Paranapanema voltou ser considerada pela Duke Energy. O grupo vai criar uma empresa que absorverá parte de suas usinas em São Paulo - que, juntas, somarão cerca de 400 MW de capacidade. A Paranapanema permanecerá com as geradoras restantes, que somam 1,8 mil MW. Ambas as empresas serão colocadas à venda separadamente. (Relatório Reservado - 18.11.2005) 10 CEEE inaugura nova linha de transmissão A CEEE inaugura,
às 14 horas da próxima segunda-feira, dia 21 de novembro, o 2º circuito
da linha de transmissão que interligou as usinas hidrelétricas de Itaúba
e Dona Francisca. A linha de transmissão em 230 mil volts (kV), que ampliou
a confiabilidade da transmissão de energia entre as subestações das duas
usinas e, a partir delas, até os centros de consumo (principalmente a
Fronteira-Oeste do Estado), tem 23 quilômetros de extensão entre os municípios
de Agudo e Pinhal Grande e é sustentada em 42 torres metálicas. Energizada
às 12h12 do último dia 12 de outubro, a obra exigiu o investimento de
R$ 8 milhões, em recursos próprios da CEEE. (Elétrica - 17.11.2005) 11 Fieam contesta na justiça reajuste tarifário concedido a Manaus Energia Depois de a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CLDM) entrar com uma ação na Justiça foi a vez da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), contestar na justiça a correção das tarifas da Manaus Energia, que varia de 19,80% e 25,64% para o setor industrial. A correção foi aprovada pela Aneel após audiência pública e resultou inicialmente um pedido de liminar com antecipação de tutela da CDLM no dia 8 de novembro. Já a ação civil pública movida pela Fieam foi impetrada na 4ª Vara da Justiça Federal Secção da Judiciária do Amazonas, também com pedido de antecipação de tutela e se estende para a Aneel. (Eletrosul - 17.11.2005) 12 Eletrosul: novas LTs darão maior confiabilidade e qualidade aos serviços prestados O presidente
da Eletrosul, Milton Mendes, afirmou que as novas linhas de transmissão
leiloadas na região Sul devem gerar maior confiabilidade e qualidade dos
serviços prestados, desenvolvimento industrial das empresas às margens
dos rios Pelotas e Uruguai, além de baratear o custo final de energia
ao consumidor. "Neste leilão nós conseguimos fechar um bom negócio ao
mesmo tempo que o sistema elétrico será reforçado por um valor justo e
sem ágio." (A Notícia - 18.11.2005) 13 Abengoa estuda novas opções de financiamento para linhas de transmissão A Abengoa
Brasil planeja buscar outras linhas de financiamento para a implementação
do trecho 1, de 453,8 quilômetros, da Interligação Norte-Sul III, arrematada
nesta quinta-feira, 17 de novembro, no leilão promovido pela Aneel. A
empresa também pretende ter acesso a crédito para outros empreendimentos
em construção pela empresa. Segundo o diretor de Desenvolvimento de Negócios
da companhia, Rogério dos Santos, o BNDES é um importante parceiro para
a expansão do segmento, mas regras de financiamento impedem que a instituição
conceda grande volume de crédito para uma única empresa. "Existem certas
limitações, o BNDES não pode abrir muito invesmtimento para uma empresa
só", explicou. O executivo contou que a empresa estuda, entre outras alternativas,
captar financiamentos no Banco do Nordeste do Brasil e instituições estrangeiras,
como o Banco Interamericano de Desenvolvimento. "É importante abrir um
pouco esse leque, obter linhas diferentes das do BNDES", observou. O volume
de financiamento em estoque no BNDES, de acordo com o executivo, é de
R$ 1,2 bilhão, sendo que o crédito corresponde a 70% do empreendimento.
(Canal Energia - 17.11.2005) No pregão
do dia 17-11-2005, o IBOVESPA fechou a 31.087,00 pontos, representando
uma alta de 1,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,51
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,59%,
fechando a 9.417,72 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 75,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 39,40 ON e R$ 39,31 PNB, alta de 0,25% e estável respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 27,5 milhões as ON e R$ 24,2 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 18-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,40 as ações ON, estável em relação
ao dia anterior e R$ 39,50 as ações PNB, alta de 0,48% em relação ao dia
anterior. (Economática e Investshop - 18.11.2005) A CEEE e
a Soluziona Ltda assinaram, na tarde de ontem (16), o contrato de fornecimento
do novo sistema técnico geo-referenciado para a área de Distribuição.
Superando outros concorrentes, a proposta da Soluziona no processo de
licitação foi de R$ 5,8 milhões, bastante inferior ao valor previsto,
que era de cerca de R$ 10 milhões. (Elétrica - 17.11.2005)
Leilões 1 Leilão de LTs: deságio atinge recorde de 43,32% A disputa
acirrada entre brasileiros e espanhóis no leilão de 21 linhas de transmissão,
ontem, reduzirá a tarifa de transmissão de energia em cerca de 43,3% dos
valores inicialmente previstos pelo governo. Foi o melhor resultado entre
todos os outros leilões deste tipo para o setor. As empresas vencedoras
abriram mão da receita máxima de R$ 511,5 milhões ao ano para ficar com
R$ 289,9 milhões em troca da vitória na licitação. Ganhou quem ofereceu
as menores tarifas, conforme critério estabelecido pela Aneel. As 21 linhas
serão construídas por 12 empresas brasileiras e duas espanholas, mas as
estrangeiras levaram os maiores lotes. (Gazeta Mercantil - 18.11.2005)
2 Leilão de LTs: espanhola Abengoa oferece maior redução na tarifa A maior redução na tarifa partiu da empresa espanhola Abengoa, que arrematou o primeiro trecho de concessão do linhão Norte-Sul III, formado por três linhas de transmissão. A extensão do trecho é de 453,8 km e vai de Marabá (PA) até Itacaiúnas (PA) e de lá segue para Carajás (PA) e Colinas (TO). A companhia ganhou a disputa frente a outros oito grupos ao oferecer quase metade da tarifa que a Aneel estipulou como máxima. (Gazeta Mercantil - 18.11.2005) 3 Leilão de LTs: resultado agrada governo A disposição
dos investidores em oferecer propostas com corte de até metade da tarifa
máxima no leilão de LTs surpreendeu o governo. O presidente da Empresa
Brasileira de Planejamento Energético, Maurício Tolmasquim, disse que
os deságios elevados provam que o modelo de energia está correto. O ministro
Silas Rondeau, disse esperar que o sucesso do leilão de linhas de transmissão
se repita na licitação de energia nova em dezembro. O diretor-geral da
Aneel, Jerson Kelmman, reiterou a expectativa: "Temos um número grande
de interessados; são mais de 100 credenciados. O que atraiu tanto os investidores
para o leilão de transmissão é o marco regulatório estável com regras
claras. E isso se dará também na geração, porque o marco está concluído",
disse. (Gazeta Mercantil - 18.11.2005) 4 Leilão de LTs: espanholas responderão por mais de um terço das obras Outra espanhola,
a Isolux arrematou outro trecho do linhão Norte-Sul III com oferta para
deságio de 42,6%. A receita anual permitida era de R$ 116,5 milhões, mas
o grupo propôs receber apenas R$ 66,9 milhões em um investimento de R$
653 milhões. As empresas espanholas responderão por mais de um terço das
obras. Juntas, vão construir cerca de 1,1 mil quilômetros de linhas dos
três mil licitados. (Gazeta Mercantil - 18.11.2005) 5 Leilão de LTs: dez empresas brasileiras conseguem arrematar linhas Outras dez
empresas brasileiras conseguiram arrematar linhas de transmissão. O consórcio
Bandeirantes propôs uma receita anual 46,4% inferior ao teto estabelecido
pela Aneel para conseguir a expansão da interligação Norte-Sul. Liderado
pela empresa Bandeirantes Empreendimentos, o consórcio terá uma receita
anual R$ 55,2 milhões durante os 30 anos de concessão. O menor deságio
foi proposto na disputa do lote G, constituído pelas linhas Tijuco Preto-Itapeti-Nordeste.
Furnas Centrais Elétricas levou o lote com uma proposta apenas 0,5% abaixo
dos R$ 9,6 milhões permitidos pela Aneel. (Gazeta Mercantil - 18.11.2005)
6 Leilão de LTs: Chesf considera parceria com FIP decisiva O presidente
da Chesf, Dilton da Conti, considerou a parceria com o Fundo de Investimentos
em Participações Brasil Energia (FIP) decisivo para o consórcio Integração
vencer a disputa pela Interligação Norte-Sul III, trecho 2, no leilão
de LTs realizado nesta quinta-feira (17/11). O consórcio, formado pelo
FIP (48%), Eletronorte (37%), Chesf (37%) e Engevix Engenheria (3%), arrematou
o lote com 42% de deságio, e terá um Receita Anual Permitida de R$ 65.349.096,00.
"O resultado demonstra que a parceria com o fundo de investimento é uma
alternativa inovadora, capaz de gerar um grau de competitividade tão grande
quanto o das empresas espanholas", comentou o presidente da Chesf. (Canal
Energia - 17.11.2005) 7 Preços máximos para leilão de energia nova não devem sofrer alterações O ministro
Silas Rondeau, disse, por meio de sua assessoria, que o valor máximo para
os preços de energia no leilão de energia nova foi determinado pela Empresa
de Pesquisas Energéticas (EPE), e que não cabe a ele comentá-lo. A chance
de haver mudança no preço máximo é muito improvável porque os valores
já foram encaminhados ao Tribunal de Contas da União. O TCU já havia questionado
anteriormente os preços máximos impostos pelo governo para os leilões
de linhas de transmissão. Foram considerados muito altos pelo tribunal.
(Valor Econômico - 18.11.2005) 8 Lista de empresas credenciadas para leilão de energia nova sai na terça-feira Na próxima
terça-feira (22/11) a Aneel divulgará a lista das empresas credenciadas
para participar do leilão de energia de novos empreendimentos de geração,
marcado para o dia 16 de dezembro em local a ser definido. O cronograma
estabelece o dia 14 de dezembro como data para a entrega da garantia de
proposta e das garantias financeiras. (Aneel - 17.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 59,2% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 59,2%, com queda de 0,3% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 32,3% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de São Simão e de M.Moraes operam
com 74,2% e 79,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 17.11.2005)
2 Índice de armazenamento do Sul está em 91,9% A região Sul registra 91,9% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 15, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de S. Santiago opera com 99,8% de capacidade. (Canal Energia - 17.11.2005) 3 Nordeste registra 53% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 53%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. O índice fica 33,6% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 46,4%.(Canal Energia -
17.11.2005) 4 Norte apresenta 35,8% de volume armazenado O índice
de armazenamento do submercado Norte está em 35,8%, com queda de 0,3%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 28,3%
de capacidade. (Canal Energia - 17.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras investe para aumentar produção de gás natural No que depender dos investimentos da Petrobras e do interesse das multinacionais pelo combustível, metade das reservas petrolíferas do Brasil será composta por gás natural. A estatal direciona seu planejamento para mais do que triplicar a participação do gás nos reservatórios. Hoje, dos 13 bilhões de barris provados, 15% são de gás e 85% de petróleo. A estatal aprovou projeto de US$ 1,9 bilhões para produzir o gás da província de Mexilhão e já tem propostas para desenvolver o BS-500, ambos na Bacia de Santos. O Campo de Mexilhão produzirá 12 milhões de metros cúbicos diários a partir de junho de 2008. Daqui a cinco anos, o BS-500 começará a produzir gás, com previsão de 18 milhões de metros cúbicos diários. A Petrobras também está desbravando uma nova fronteira de petróleo e gás em Santos, a 6 mil metros de profundidade. (Jornal de Brasil - 18.11.2005) 2 Petrobras-Repsol negociam ampliação de parceria A parceria
entre a Petrobras e a espanhola Repsol YPF para o desenvolvimento da produção
do campo de gás de Mexilhão, na Bacia de Santos (SP), em discussão desde
o início deste ano, poderá transformar-se em projeto maior que englobará
a região Cone Sul - principalmente Argentina e Bolívia. Sem entrar em
detalhes sobre a operação, o gerente executivo de Exploração e Produção
da Petrobras, Francisco Nepomuceno, disse que os valores estão sendo negociados
e que a parceria deverá ser anunciada neste ano. O campo de gás de Mexilhão,
maior reserva encontrada no País e com potencial estimado em 419 bilhões
de metros cúbicos de gás natural, tem previsão de produção de 15 milhões
de metros cúbicos de gás por dia a partir de julho de 2008, podendo chegar
a 30 milhões de metros cúbicos até julho de 2010. A Petrobras está hoje
sozinha no projeto, que demandará recursos de aproximadamente US$ 1,9
bilhão. (Jornal do Commercio - 18.11.2005) 3 Petrobras estuda tecnologias novas para estocagem de gás natural A Petrobras
estuda novas tecnologias para estocar o gás natural. Um projeto de Gás
Natural Liquefeito (GNL) está em estudo. Outro visa a transformação direta
de gás em óleo diesel. Tudo para que não haja a necessidade de queimar
gás ou parar produção em momentos de recuo da produção. Com tecnologias
que garantam o estoque de gás, as plataformas não precisarão desperdiçar
gás ou fechar poços de produção. O GNL também pode ajudar no transporte
de gás para regiões sem gasodutos. Dois gasodutos serão construídos para
levar o gás das reservas de Santos, com reservas estimadas em 419 bilhões
de metros cúbicos. (Jornal de Brasil - 18.11.2005) 4 Petrobrás: produção de óleo e gás cresceu 8,4% em outubro A produção
de petróleo e gás natural da Petrobras cresceu 8,4% em outubro deste ano,
nos campos do Brasil e do exterior, em comparação a igual mês de 2004,
fechando em 2,237 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Na comparação
a setembro deste ano, no entanto, a produção da estatal registrou queda
de 0,8%, principalmente por conta da redução da produção de óleo nos campos
brasileiros. Segundo informou a Petrobras, a produção de óleo no Brasil
atingiu a média de 1,723 milhões barris por dia em outubro, volume 0,6%
menor do que o produzido no mês anterior, de 1,733 milhões de barris por
dia. (Jornal do Commercio - 18.11.2005) 5 Petrobrás justifica queda da produção de petróleo e GNV em setembro A Petrobrás destacou, como uma das razões da queda de produção de petróleo e GNV, a manutenção no sistema de tratamento de óleo do FPSO-Seillean , que opera no Campo Jubarte, na Bacia de Campos. A estatal acrescentou que a queda de 10 mil barris diários foi provocada pela redução da produção na Bacia de Solimões (UN-BSOL), decorrente das dificuldades de escoamento da produção pelo rio Solimões, no Amazonas, onde houve redução do nível das águas. Já a produção de gás natural alcançou, em média, 43 milhões 305 mil metros cúbicos diários, 3% maior do que a registrada em setembro. Considerando apenas os campos nacionais, a produção de óleo e gás natural foi, em média, de 1,996 milhões de barris de óleo equivalente (boe) por dia, 0,1% menor que a de setembro e 11,2% superior à de outubro de 2004. No exterior, a greve ocorrida no sul da Argentina e a parada programada de produção em Angola, para a manutenção preventiva nas instalações, resultaram na queda de 6% na produção de outubro (242.255 boe por dia) se comparada à de setembro.A produção de óleo no exterior foi de 153.493 barris diários, em outubro, resultado 4,6% menor do que o de setembro. Em relação ao gás natural, foram produzidos 15 milhões e oitenta e um mil metros cúbicos por dia, 8,4% menos que o total registrado no mês anterior. (Jornal do Commercio - 18.11.2005) 6 Tocantins recebe investidores em bioenergia O Estado do Tocantins estuda a possibilidade de produzir bioenergia utilizando o bagaço da cana-de-açúcar. Foi recebido pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) um grupo de investidores franceses da Velcan Energy. Jean Luc Rinoire, presidente da Velcan, conta que já andou visitando diversos estados brasileiros, como Goiás e São Paulo, interessados em receber tais investimentos, e diz que a briga já é grande: "O Tocantins tem prioridade, devido ao seu potencial, sua situação geográfica. Os subsídios a serem oferecidos pelo Governo é que irão determinar nossa decisão. Vamos esperar a proposta de Marcelo Miranda". O objetivo é produzir etanol (álcool) a partir da sobra da biomassa, que é o bagaço da cana, e também produzir energia elétrica, com vistas à exportação. (Elétrica - 17.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Crise na Casan pode atingir a Celesc A empresa
de saneamento de Santa Catarina (Casan) vive uma crise que pode atingir
a Celesc, dona de 19% da companhia. O principal problema é a dificuldade
demonstrada pela diretoria da Casan para renovar os contratos de concessão
da empresa. A companhia já perdeu o direito de operar a rede de saneamento
das cidades de Lages, Fraiburgo, Itajaí e Itapema. Está prestes a ficar
também sem Tubarão. As prefeituras de Criciúma e de Florianópolis também
não estão interessadas em renovar o acordo de concessão com a Casan. Se
os dois desfalques se confirmarem, a empresa perderá o equivalente a 50%
do seu faturamento, em torno dos R$ 360 milhões por ano. Este encolhimento
afetará frontalmente os planos do governo de ampliar o caixa da Casan
via mercado de capitais. Dificilmente, o estado conseguirá privatizar
a empresa com venda integrada de ações em Bolsa, como estava planejado.
O maremoto atingirá frontalmente a Celesc. (Relatório Reservado - 18.11.2005)
Economia Brasileira 1 IBGE: Vitória lidera ranking de capitais com maior renda per capita Vitória, no Espírito Santo lidera o ranking de capitais com maior renda per capita do país, segundo pesquisa sobre o PIB dos 5.560 municípios brasileiros divulgada pelo IBGE. Em 2003, a soma dos bens e serviços dividida pelo número de habitantes foi de R$ 26.534. A média brasileira é bem inferior: R$ 8.694. Os dados da pesquisa são referentes ao ano de 2003. Brasília foi outra capital que mantém a segunda posição, desde o início da série, em 1999. A capital do Distrito Federal registrou, em 2003, renda per capita de R$ 16.920. São Paulo aparece em quarto lugar, atrás de Manaus (R$ 14.965), com um renda per capita de R$ 13.661. Já no Rio de Janeiro, a renda por habitante foi de R$ 11.251. A liderança de Vitória pode ser atribuída em parte à população menor da capital. Boa parte dos trabalhadores de Vitória vive em municípios próximos. Prova disso é que, entre as unidades da federação, o Distrito Federal aparece na frente do Espírito Santo.Por outro lado, segundo o IBGE, dos cem municípios com menor PIB per capita, 73 estão no Maranhão, dez no Piauí, seis na Bahia, cinco em Alagoas, quatro no Pará e dois em Tocantins. (Folha de São Paulo - 18.11.2005) 2 Ciesp: Emprego regional da indústria cede 0,02% em outubro O nível de emprego regional da indústria paulista caiu 0,02% em outubro, na comparação com mês imediatamente anterior, segundo dados do Ciesp. Em outubro, foram fechadas 395 vagas, resultado pior do que o apresentado no mesmo período de 2004, quando houve a geração de 8.462 postos. A variação entre setembro e outubro foi a pior do ano e a primeira negativa em 2005. No acumulado dos dez meses de 2005, o nível de emprego regional cresceu 2,68%, com a criação 52.111 vagas. Nos 12 meses findos em outubro, a indústria paulista detectou expansão de 47.065 postos de trabalho, com 2,32% de crescimento frente a igual período de 2004. (Valor Econômico - 18.11.2005) 3
IPC da Fipe tem alta de 0,53% na segunda medição de novembro 4 FGV: IGP-10 cai para 0,35% em novembro Após uma
alta de 0,48% em outubro, o IGP-10 voltou a cair e apontou inflação de
0,35% em novembro, informou hoje a FGV. No acumulado dos onze primeiros
meses do ano, o IGP-10 apura inflação de 1,41% e, nos 12 meses encerrados
em novembro, de 2,19%. O IPA teve alta de 0,33% em novembro, frente a
uma variação positiva de 0,57% em outubro. O IPC teve avanço de 0,43%,
com alta de 0,10 ponto sobre a medição de outubro. Já o INCC repetiu,
em novembro, o 0,28% de alta apresentado em outubro. (Valor Econômico
- 18.11.2005) O dólar
à vista deu um salto nesta sexta-feira, com a retomada dos leilões de
"swap" reverso do Banco Central. A moeda americana fechou a manhã em alta
de 1,23%, cotada a R$ 2,215 na compra e R$ 2,217 na venda. Ontem, a moeda
norte-americana exibiu 0,58% de depreciação, a R$ 2,1890 na compra e R$
2,1910 na venda. Ao longo do dia, a cotação de venda oscilou da máxima
de R$ 2,1940 à mínima de R$ 2,1810. (O Globo Online e Valor Online - 18.11.2005)
Internacional 1 Argentina sinaliza expansão de até 8,5% A economia
argentina cresceu entre 8% e 8,5% no terceiro trimestre do ano, em comparação
com o mesmo período do ano passado, puxada pelo bom desempenho dos setores
automobilístico, de construção e o agronegócio exportador. O crescimento
do PIB do país vizinho fecharia o ano acima de 8%. Um dos principais fatores
que contribuíram para o bom resultado foi a atividade industrial. No mês
de setembro, a indústria cresceu 8,6% em relação a setembro de 2004. Em
comparação a agosto passado, a indústria teve avanço de 1,2%, segundo
o diário argentino "La Nación". Boa parte do índice se deve ao setor automotivo,
que produziu mais para o mercado interno e também para exportação -principalmente
para países de fora do Mercosul, como o México. Também segundo os principais
jornais e analistas, de outubro a dezembro o crescimento do PIB argentino
seria de 6,5% se comparado ao final de 2004. (Folha de São Paulo - 17.11.2005)
2 Mais de 4,5 milhões buscam investir na EDF A oferta
pública inicial da gigante francesa de energia EDF, que no Brasil controla
a distribuidora de energia Light, foi procurada por mais de 4,5 milhões
de investidores de varejo, que se inscreveram para a compra de ações,
segundo fontes do mercado, superando os recordes anteriores das privatizações
parciais da Gaz de France e da France Telecom. Mesmo assim, fontes de
mercado afirmaram que as ações provavelmente deverão ter preço determinado
próximo à metade da faixa indicativa, já que outras ofertas recentes tiveram
mais procura. O ministro de Finanças da França deve estabelecer o preço
final nesta sexta feira, 18, para a venda da EDF, no que potencialmente
é a maior oferta pública inicial em quatro anos. O ministério das Finanças
deve alocar maior número de ações para investidores de varejo do que os
50% previamente determinados. O governo conservador francês apoiou a venda
da gigante de energia européia com o objetivo de gerar fundos para financiar
os planos de investimentos da EDF, contra críticas do partido socialista
de oposição e dos sindicatos trabalhistas. Os socialistas defediam a reestatização
da EDF. (Jornal do Commercio - 18.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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