l IFE:
nº 1.698
- 17
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 BNDES esclarece item de pacote de financiamento para LTs O BNDES
esclareceu nesta quarta-feira, 16 de novembro, que a conta-reserva de
três parcelas do serviço da dívida, um dos itens das regras de financiamento
para linhas de transmissão, não será considerada no Índice de Cobertura
do Serviço da Dívida (ICSD). Segundo Nelson Siffert, chefe do Departamento
da Área de Infra-Estrutura do BNDES, a conta-reserva é uma garantia exigida
pelo banco, que pode ser acionada em caso de inadimplência do investidor.
Ele explicou que essa conta será composta por três meses do serviço da
dívida - que inclui amortização e juros - e do contrato de operação e
manutenção do empreendimento. Essa conta ficará disponível em um banco
e não poderá ser movimentada, apenas em situação de inadimplência do empreendedor.
"A conta-reserva não deve ser considerada pelo ICSD. Uma coisa não tem
relação com a outra", ressaltou. Siffert explicou que o índice é um indicador
de desempenho econômico-financeiro, que compõe a disponibilidade de caixa
para pagamento da dívida. (Canal Energia - 16.11.2005) 2 Aneel fará audiência pública para fixar contratação de energia de clientes livres A Aneel
aprovou na segunda-feira, 14 de novembro, a realização de audiência pública
para estabelecer as condições de contratação de energia elétrica para
consumidores livres que estejam enquadrados nos artigos 15 ou 16 da lei
9.074/95. Os dois artigos definem a condição de consumidor livre. A audiência,
na modalidade documental, ocorrerá entre os dias 16 de novembro e 9 de
dezembro. Já a audiência presencial está marcada para o dia 15 de dezembro,
no auditório da Aneel. A consulta será feita, segundo a Aneel, para aprimorar
e adaptar os dispositivos legais à evolução da regulamentação sobre o
mercado livre. (Canal Energia-16.11.2005)
Empresas 1 Furnas fica com fatia da CVRD no projeto de Foz do Chapecó Furnas Centrais
Elétricas concluiu na última sexta-feira (11/11) os entendimentos para
adquirir a fatia da Companhia Vale do Rio Doce no projeto da usina hidrelétrica
de Foz do Chapecó, em Santa Catarina, que terá capacidade instalada para
gerar 855 MW. O acordo faz parte de uma série de iniciativas do grupo
Eletrobrás para tentar compensar a ausência de quatro usinas hidrelétricas
excluídas da disputa por falta de licença ambiental. (Gazeta Mercantil
- 17.11.2005) 2 Eletrosul negocia fatia da CEEE no projeto de Foz do Chapecó O interesse da Eletrobrás grupo em Foz do Chapecó não se limita ao negócio firmado por Furnas com a Vale do Rio Doce. A Eletrosul também já iniciou na semana passada os entendimentos com a CEEE, do Rio Grande do Sul, para aquisição de uma fatia de 20% no projeto da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó. O presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, afirmou que o desfecho deverá resultar na volta da Eletrosul ao segmento de geração, do qual se encontrava afastado desde o fim da década de 90, quando ocorreu a privatização da Gerasul. A Eletrobrás, segundo Vasconcelos, quer concluir essa parte da negociação nos próximos dias. A intenção é dividir de forma igualitária os 60% das empresas do grupo no projeto, o que deixará Furnas e Eletrosul com 30% do empreendimento cada uma. Os outros 40% pertencem à CPFL, que não pretende se desfazer da fatia. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 3 Vasconcelos: Eletrobrás deve se transformar em operadora Segundo
Aloisio Vasconcelos, presidente da Eletrobrás, "se tudo der certo, nosso
objetivo é começar a construir a usina [Foz do Chapecó] em março de 2006
e colocá-la em operação no mais tardar no segundo semestre de 2009. Essa
é a grande mudança de nossa administração. Transformar a Eletrobrás de
espectadora para operadora". (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 4
Eletrobrás negocia aquisição de fatia da usina Serra do Facão 5 Eletrobrás disputará usina de Ipueiras no leilão Com relação
ao leilão, o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, confirmou
que aguarda apenas a licença do Ibama para tentar arrematar a concessão
da usina de Ipueiras, em Tocantins. Segundo Vasconcelos, já há um acordo
costurado por Furnas com a Energias do Brasil - braço brasileiro da EDP
- para disputar essa usina no leilão. Nas ''próximas horas'', segundo
ele, o Ibama deverá liberar a licença de mais três hidrelétricas que poderão,
dessa forma, ser incluídas no leilão: Barra do Pomba (RJ), Cambuci (RJ)
e Mauá (PR). Com isso, faltará liberar apenas as licenças de Ipueiras,
com capacidade para gerar 500 MW; Dardanelos (MT), de 261 MW; Paulistas
(GO), de 54 MW; e Salto Grande (PR), de 54 MW. Até agora, apenas seis
usinas estão licenciadas: Baguari, Retiro Baixo, Passo do São João, São
José e Foz do Rio Claro. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 6 Eletrosul quer duas linhas em leilão de transmissão no leilão A Eletrosul
vai disputar dois lotes no leilão de transmissão: Campos Novos (SC) -
Pólo (RS), de 525kV e 273 Km, e a linha de transmissão Barra Grande -
Lages - Rio do Sul, 230kV e 195 km de extensão. Somadas, as duas linhas
representam R$ 350 milhões em investimento. "A Eletrosul está buscando
estas linhas como mais uma oportunidade de investimento que deve fazer
a empresa crescer ainda mais e como mais um passo no seu trabalho de fortalecimento
do sistema elétrico da região sul. O nosso trabalho é garantir energia,
confiança no sistema elétrico e evitar apagões como os do passado para
que o país possa crescer com segurança e tranqüilidade", avalia o presidente
da Eletrosul Milton Mendes. (Eletrosul - 16.11.2006) 7 Propostas dos interessados na aquisição da Light são analisadas O banco
de investimentos Goldman Sachs começa a analisar hoje as propostas dos
interessados na aquisição de parte dos ativos da francesa EDF no Brasil
- a Light, que atua na distribuição de energia elétrica no Rio de Janeiro
e tem cinco usinas hidrelétricas, e a térmica Norte-Fluminense. O prazo
para a entrega das propostas terminou ontem. Empresas do setor apresentaram
planos de aquisição do controle das hidrelétricas, enquanto grupos unidos
a investidores financeiros ofereceram propostas para o conjunto dos ativos.
Foram permitidas ofertas para o conjunto ou para ativos isolados. No processo,
também não foi fixado o percentual de participação da EDF que está à venda.
O grupo francês - que passa por um processo de abertura de capital no
exterior - determinou apenas que seja feita a venda do controle. A EDF
deve permanecer minoritária. A Goldman Sachs irá analisar as quatro propostas
e escolher de três a quatro grupos para participar da etapa seguinte,
de verificação de números ("due dilligence"). A expectativa é de que a
segunda etapa tenha início em dezembro. O processo seria concluído no
primeiro trimestre de 2006. (Valor Econômico - 17.11.2005) 8 GP Investimentos apresenta oferta por toda a Light Entre os interessados pela Light, a GP fez sozinha uma proposta para a compra do conjunto dos ativos, segundo fontes próximas à negociação. A empresa, que entrou no setor de energia com a compra da Cemar, estuda a Light há três anos e não teve interesse em se associar a nenhum sócio estratégico. (Valor Econômico - 17.11.2005) 9 Consórcio também está na disputa A Andrade Gutierrez Concessões lidera um consórcio formado por Cemig e investidores privados representados pelo presidente da Alstom, José Luiz Alquéres, e Ronnie Vaz Moreira (ex-presidente da Globopar). Cada um tem um terço de participação no consórcio. A AG está montado um fundo de investimentos com a administradora de recursos Angra Partners que pode vir a ser o veículo responsável pelo negócio. O fundo ainda depende do registro da CVM. (Valor Econômico - 17.11.2005) 10 Família Gouvêa Vieira apresenta proposta com fundo de investimento inglês A família
Gouvêa Vieira também apresentou proposta, em parceria com o fundo de investimento
inglês Millennium, especializado em infra-estrutura, com patrimônio de
US$ 4 bilhões. Os Gouvêa Vieira são acionistas do grupo Ipiranga, mas
estão entrando no negócio com patrimônio próprio. O grupo conversou com
a Petrobras, mas como a estatal tem 10% da Norte Fluminense e se interessa
pelo controle da térmica, as negociações não avançaram. (Valor Econômico
- 17.11.2005) 11 Fundo de investimento americano está na disputa pela Light Uma quarta proposta foi apresentada por um fundo de investimento americano, cujo nome não foi revelado. Um executivo informou que, embora esse fundo tenha feito uma oferta "muito boa", tem interesse em se associar a outras instituições em uma segunda etapa, caso continue no processo. As propostas apresentadas ontem são indicativas. (Valor Econômico - 17.11.2005) 12 Oferta pública de ações da Tractebel começa no dia 23 Começa na
próxima quarta-feira, dia 23 de novembro, e vai até dia 6 de dezembro
o período para as pessoas físicas fazerem pedidos de reserva de compras
das ações ordinárias (ON, com direito a voto) da geradora Tractebel Energia.
A empresa fará uma oferta de 66 milhões de ações ordinárias, sendo 50
milhões da controladora, a Suez Energy South America (Sesa), e as outras
16 milhões do braço de participações do BNDES - a BNDESPar. Desse total,
10% serão destinados prioritariamente aos investidores de varejo. As reservas
até R$ 4 mil serão atendidas integralmente, após esse valor os pedidos
serão atendidos proporcionalmente, seguindo a regra dos "copos". As pessoas
físicas poderão comprar no mínimo R$ 1 mil e no máximo R$ 300 mil. A definição
de preço a partir do processo de "bookbuilding" ocorrerá no dia 7 de dezembro
e, dois dias depois (dia 9), as novas ações começam a ser negociadas na
Bovespa. Caso a demanda supere a oferta, os bancos líderes podem fazer
uma oferta suplementar de até 9,9 milhões de ações ordinárias. Além de
uma oferta adicional de mais 13,2 milhões de ONs. (Valor Econômico - 17.11.2005)
13 Cesp: lucro cai para R$ 20,8 mi A Cesp registrou
lucro líquido de R$ 20,849 milhões no terceiro trimestre do ano. O resultado
é inferior ao lucro de R$ 241,845 milhões verificado no mesmo período
do ano passado. No acumulado do ano, o lucro da companhia atingiu R$ 145,658
milhões, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 237,759 milhões de igual
período de 2004. Em nove meses, a receita bruta atingiu R$ 1,549 bilhão,
ante uma receita de R$ 1,505 bilhão em igual período do ano passado. A
geradora registrou no trimestre receita líquida de R$ 498,863 milhões,
R$ 27,56 milhões a mais que a receita líquida verificada nos meses de
julho a setembro de 2004. No acumulado do ano, a empresa apurou receita
líquida de R$ 1,366 bilhão.O resultado operacional da companhia atingiu
R$ 93,704 milhões no terceiro trimestre do ano. No mesmo período do ano
passado, esse resultado ficou em R$ 435,612 milhões. De janeiro a setembro,
a Cesp reverteu o resultado operacional negativo de R$ 205,719 milhões,
passando para um resultado positivo de R$ 382,872 milhões. (Canal Energia
- 16.11.2005) 14 STJ proíbe corte de energia da Coelce O presidente
do STJ, ministro Edson Vidigal, indeferiu o pedido de suspensão de liminar
feito pela Coelce, que pretendia suspender os efeitos da medida que a
impede de cortar o fornecimento de energia elétrica para a Associação
dos Usuários de Água do Perímetro Irrigado Araras Norte (Aupan). Segundo
a empresa, a associação não está pagando pela energia que é consumida
pela comunidade do perímetro de Araras do Norte (CE). Na decisão, o presidente
do STJ salientou que, no caso concreto, não se está diante de pessoa jurídica
contumaz que se recusa a efetuar a devida contraprestação pecuniária ao
fornecimento de energia elétrica, mas, sim, de uma comunidade simples
de agricultores que vivem com dificuldades, no limite da sobrevivência.
A energia utilizada lá sempre foi paga pelo Departamento Nacional de Obras
contra a Seca (DNOCS), órgão responsável pela administração do projeto.
Para o ministro Edson Vidigal, a interrupção no fornecimento de energia
elétrica por falta de pagamento das tarifas implicará a perda da produção
agrícola, com conseqüências danosas e irreversíveis para a população local.
(Elétrica - 16.11.2005) 15 Endesa negociará na Bolsa do Rio A multinacional
espanhola de energia Endesa, que no Brasil opera a Ampla, antiga Cerj,
além da Coelce, lançará na segunda-feira próxima a Endesa Climate Iniciative,
na sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). De acordo com informações
do secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner
Victer, trata-se da compra direta, pela Endesa, de certificados de créditos
de carbono, em grande escala. O objetivo do grupo empresarial, segundo
ele, é o de adquirir Certificados de Emissões Reduzidas de 15 milhões
de toneladas de dióxido de carbono (CO2), um dos vilões do aumento do
aquecimento global. Victer enfatizou que os projetos capazes de reduzir
as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) podem ser transformados em
ativos financeiros por intermédio da negociação de créditos de carbono.
(Jornal do Commercio - 17.11.2005) No pregão
do dia 16-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.482,12 pontos, representando
uma alta de 0,87% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1.08
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,06%,
fechando a 9.362,18 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 48,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 39,30 ON e R$ 39,31 PNB, alta de 2,58% e 1,73% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 9,1 milhões as ON e R$ 8,3 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 17% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 17-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,89 as ações ON, alta de 1,50%
em relação ao dia anterior e R$ 39,70 as ações PNB, alta de 0,99% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 17.11.2005) A Coelce investe R$ 24 milhões no combate às perdas de energia causada pelas fraudes feitas pelos clientes. O montante será aplicado este ano e em 2006 para reduzir o índice de 13,9% de perdas registrados nos últimos 12 meses. (Canal Energia - 16.11.2005) A Coelba realiza no próximo dia 29 de novembro assembléia geral extraordinária para discutir e aprovar a ratificação da nomeação da Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes para elaborar os laudos de avaliação das ações da Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica e da Cosern . A reunião vai discutir ainda a proposta de redução do capital social da companhia. (Canal Energia - 16.11.2005)
Leilões 1 Trinta empresas inscritas para o leilão de LTs O leilão
de novas linhas de transmissão que a Aneel realiza hoje, na Bolsa de Valores
do Rio de Janeiro, terá a participação de 30 empresas nacionais e estrangeiras,
individualmente ou agrupadas em consórcio. As concessões destinam-se à
construção, operação e manutenção de 21 linhas de transmissão da rede
básica e oito subestações a serem construídas no Pará, Tocantins, Goiás,
Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Aneel estima
que as empresas investirão cerca de R$ 2,8 bilhões na construção das novas
linhas, com a criação de 8,8 mil empregos diretos e 20 mil indiretos.
A extensão das linhas é de aproximadamente 3 mil quilômetros e o prazo
para que entrem em operação é de até 24 meses. A previsão é que os contratos,
reajustados a partir deste ano com base no IPCA, sejam assinados em fevereiro
do ano que vem. As concessões têm prazo de 30 anos. A receita máxima que
será destinada aos ganhadores do leilão (que vão operar as linhas) é de
R$ 511,5 milhões. Essa receita é garantida com recolhimentos mensais dos
usuários da rede, como distribuidoras e geradoras. (Jornal do Commercio
- 17.11.2005) 2 Apine considera positiva portaria que redefine critério do repasse do UBP O presidente do conselho de administração da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica, Luiz Fernando Vianna, afirmou que a portaria 529 do MME, publicada no Diário Oficial da última quinta-feira, 10 de novembro, foi um avanço para os empreendedores de usinas "botox" arrematadas pelo maior ágio. O documento estabelece que os empreendimentos que participarão do leilão de energia nova, previsto para o dia 16 de dezembro no Rio de Janeiro, terão seu preço acrescido da diferença entre o UBP pago na licitação original e o UBP de referência do leilão, limitada ao custo marginal do processo licitatório. (Canal Energia-16.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 54,5% A capacidade
do submercado está em 59,5%, com queda de 0,1% em relação ao volume registrado
no dia anterior. O índice fica 32,5% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de Furnas e Itumbiara operam com 76,8% e 76,8% de capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 16.11.2005) 2 Índice de armazenamento do submercado Sul está em 92% A região Sul registra 92% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de G. B. Munhoz apresenta 99,6% de capacidade. (Canal Energia - 16.11.2005) 3 Nordeste registra 53,3% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 53,3%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 33,8% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 46,41%. (Canal Energia
- 16.11.2005) 4 Norte opera com 36% de índice de armazenamento O índice
de armazenamento do submercado Norte está em 36%, com queda de 0,2% em
relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 28,6% de
capacidade. (Canal Energia - 16.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobrás assume controle da Gaseba A Petrobrás anunciou, na quarta-feira, 16, a compra do controle da distribuidora de gás canalizado uruguaia Gaseba, Com a operação, a estatal brasileira assume todo o fornecimento de clientes não industriais no Uruguai, já que adquiriu o controle da Conecta.Em comunicado oficial, a Petrobrás informou que seu Conselho de Administração aprovou, no dia 11, a compra de 51% da Gaseba, que pertencem à francesa Gaz de France. Além da GDFI, a distribuidora, presente em um mercado de 1,5 milhão de habitantes, tem como sócios a Pan American Energy, BP e a uruguaia Acodike Supergas.Segundo a nota, a operação, cujo valor não foi divulgado, ainda depende de aprovação de autoridades uruguaias e internacionais, além dos demais acionistas da companhia. O controle da companhia foi comprado pela Petrobrás à espanhola Union Fenósa. Nesta empresa, a Petrobrás é sócia da estatal local Ancap. (O Estado de São Paulo e Valor Econômico - 17.11.2005) 2 Petrobras ganha licitação para exploração de gás na Venezuela A Petrobras
Internacional e a companhia japonesa Teikoku Oil ganharam, em leilão realizado
na Venezuela, o direito à licença para exploração de gás natural no bloco
Moruy II, que faz parte do Projeto Rafael Urdaneta - Fase B. O bloco,
arrematado na segunda rodada de licitações para exploração submarina na
Venezuela, tem 874 km2 de extensão e está localizado na parte sudeste
do Golfo da Venezuela, ao norte do Lago Maracaibo.Segundo informações
da assessoria de imprensa da Petrobras, a estatal brasileira será operadora
do bloco, detendo os mesmos 50% de participação que a empresa japonesa.De
acordo com a assessoria, o prazo opcional de licença para as atividades
de exploração e produção é de 30 anos, incluindo três anos de período
inicial de exploração, com um ano de extensão. Somente na fase exploratória
inicial, os investimentos deverão totalizar cerca de US$ 20 milhões. (Superávit
- 16.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Grupo Gerdau pretende expandir projeto de internacionalização O grupo
Gerdau vai expandir seu projeto de internacionalização também para o Leste
Europeu e Ásia. Segundo o presidente do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter,
a aquisição da espanhola Sidenor, a primeira do grupo fora do continente
americano, marca a nova estratégia da Gerdau de focar sua atuação em aços
longos nas Américas e em aços especiais na Europa e Ásia. Gerdau disse
que o grupo estuda contar com fábricas de aços especiais no Leste Europeu
e na Ásia. "A indústria de aços especiais européia tem caminhado para
o Leste Europeu, poderemos acompanhar essa caminhada", disse Gerdau, que
ponderou que a instalação do grupo no Leste Europeu e Ásia não deverá
ocorrer no curto prazo. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 2 Aquisição da Sidenor torna Gerdau uma das cinco maiores fabricantes mundiais Com a compra
da Sidenor, o grupo Gerdau torna-se um dos cinco maiores fabricantes de
aços especiais do mundo, informou o presidente do Grupo Gerdau, Jorge
Gerdau Johannpeter. "A Sidenor possui 8% do mercado de aços especiais
na União Européia e é o terceiro ou quarto maior fabricante da região",
disse. De alto valor agregado, os aços especiais são fornecidos sobretudo
para a indústria de autopeças, e são usados na fabricação de suspensões,
motores, transmissões, caminhões, ônibus e tratores. (Gazeta Mercantil
- 17.11.2005) 3 Grupo Gerdau estuda construção de fábrica de aços especiais no RJ O presidente
do Grupo Gerdau, Jorge Gerdau Johannpeter, afirmou que o grupo continua
estudando a construção de uma fábrica de aços especiais no Rio. A Gerdau
tem 29 usinas e participações em outras seis. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005)
4 Compra da Sidenor ainda depende da aprovação Jorge Gerdau
espera que as autoridades reguladoras da União Européia aprovem a aquisição
da Sidenor em duas a três semanas. Depois disso, num prazo de até 30 dias,
os novos donos da empresa farão uma oferta pública para adquirir as ações
da Aços Villares em circulação no mercado com um "tag along" de 80% do
valor pago pelo bloco de controle. Além da Sidenor, o BNDES tem uma participação
de 28% na empresa. No Brasil, Gerdau conta com a aprovação do Cade porque
assumirá apenas 23,37% da Villares, sua principal concorrente em aços
especiais no país. Embora reconheça que a Piratini e a nova participação,
somadas, darão ao grupo cerca de 50% do mercado brasileiro no segmento,
ele lembra que existem outros fabricantes, como a Belgo (Arcelor). Outro
ponto que conta a favor da autorização do negócio pelo Cade é a abertura
do Brasil às importações tanto de aços especiais quanto de autopeças,
argumenta. (Valor Econômico - 17.11.2005) 5 Gerdau: Siderúrgica Piratini terá 40% do mercado nacional de aços especiais De acordo
com Jorge Gerdau, a siderúrgica Piratini detém hoje entre 25% e 30% do
mercado doméstico de aços especiais, fatia que chegará a 40% quando for
atingida a produção de 500 mil toneladas por ano. O processo de expansão
deve ser concluído nos próximos meses. Se acrescida a participação de
23% na Villares, a Gerdau ganha mais 10 pontos porcentuais de market-share
no Brasil. Desta maneira, a empresa pode chegar a 50% da oferta do produto
no mercado interno. De acordo com Gerdau, a empresa espanhola tinha planos
de investir cerca de US$ 30 milhões (R$ 66 milhões) no próximo ano, montante
que, segundo ele, poderá ser ampliado. (Jornal do Commercio - 17.11.2005)
6 CVRD prevê manutenção do forte crescimento nas vendas de manganês Segundo
o gerente geral de marketing e vendas da Companhia Vale do Rio Doce, William
Brown, a venda de manganês tem registrado forte crescimento e essa tendência
deve continuar. Brown não prevê alta expressiva no preço da commodity
para 2006. A produção de manganês foi de cerca de 32,6 milhões de toneladas
em 2005 e deve aumentar para 33,2 milhões este ano, alcançando 38,8 milhões
de toneladas em 2012, afirmou Brown. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 7 Coteminas registra redução no lucro no terceiro trimestre A Companhia
de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) registrou lucro líquido de R$ 13,88
milhões no terceiro trimestre do ano, 77% menor do que os R$ 59,17 milhões
de igual trimestre do ano anterior. A receita líquida diminuiu 22%, passando
de R$ 402,4 milhões no terceiro trimestre de 2004 para R$ 313,5 milhões
em igual intervalo deste ano. A receita líquida acumulada em nove meses
somou R$ 1,01 bilhão, com leve alta, 0,9%, sobre o R$ 1 bilhão de 2004.
O volume produzido no período aumentou 10%. Entretanto, o lucro líquido
dos nove primeiros meses do ano somou R$ 72,8 milhões e ficou 43% abaixo
de igual intervalo do ano passado. O volume de vendas no terceiro trimestre
somou 33,2 mil toneladas, 4,7% menor do que em igual trimestre de 2004.
A empresa é importante exportadora e sofre os efeitos do câmbio aliados
a concorrência asiática, tanto no mercado interno quanto no externo. (Gazeta
Mercantil - 17.11.2005)
Economia Brasileira 1 Número de vagas de trabalho cresce, mas fica abaixo das expectativas Governo Lula cumprirá metade do prometido, com 5 milhões de vagas geradas em 4 anos. Na campanha presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva prometeu criar 10 milhões de vagas formais em seus quatro anos de governo. Faltando um pouco mais de um ano para o fim do mandato, o número de empregos gerados no período deve ficar abaixo dos 5 milhões. Tomando como base os números oficiais do Caged foram computados 2,168 milhões de postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros dois anos do governo Lula - 645 mil em 2003 e 1,523 milhão em 2004. A previsão para 2005 é de gerar um número um pouco abaixo ao de 2004, entre 1,2 milhão e 1,3 milhão de vagas, o que elevaria o saldo no acumulado de três anos para até 3,4 milhões. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o saldo de geração de vagas contabilizado pelo Caged cresceu 5,7%, para 1,408 milhão de vagas, sobre igual período de 2004. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 2 Renda média dos trabalhadores deve registrar em 2005 taxa positiva A renda média dos trabalhadores deve registrar em 2005 a primeira taxa positiva em 7 anos. "Realmente não vai tão bem quanto no ano passado", diz Fábio Romão, da LCA Consultores, que aponta o segmento de serviços como o grande maior pelo aumento de 5,1% no nível de emprego formal no período de janeiro a setembro, em relação ao mesmo intervalo de 2004. Para Alex Agostini, da Austin Rating, a taxa de desemprego no País deve fechar em 9,8% este ano, o que significará o melhor resultado anual dos últimos dez anos. Em 2004, o índice ficou em 11,5%, de acordo com o IBGE, também abaixo dos 12,3% registrados no desastroso ano de 2003, marcado pelo arrocho da política econômica, que culminou em queda de 0,2% do PIB. "No próximo ano, a taxa de desemprego será ainda menor que a de 2005, de 9,5%", estima Agostini, que prevê 9% para 2007. Já a renda média deve registrar em 2005 a primeira taxa positiva após sete anos seguidos de queda, segundo projeção de Agostini. "O rendimento médio real deve crescer 1,7% este ano, depois de cair 0,7% em 2004 e 12% em 2003". Para 2006, o analista estima uma recuperação na renda ainda mais forte, de 2,5%. Esse também é o percentual projetado pela LCA Consultores. "O ano de 2006 carregará os bons resultados obtidos em 2005", diz Romão, que para este ano prevê uma alta de 2,1% na renda. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005) 3
País abre 0,6% mais postos em setembro 4 Volume de venda do varejo cresce 5,62% sobre setembro de 2004 O volume
de vendas do comércio varejista nacional teve aumento de 5,62% em setembro,
sobre o mesmo mês do ano passado. Em comparação a agosto deste ano, porém,
ficou praticamente estável, com aumento de apenas 0,01% no volume de vendas,
descontados fatores sazonais. Nos nove primeiros meses de 2005, houve
alta de 4,98%. No acumulado dos 12 meses encerrados em setembro, o crescimento
do volume de vendas foi de 6,05%. A receita nominal de vendas cresceu
9,31% em relação a setembro de 2004 e subiu 0,83% ante agosto deste ano,
em termos dessazonalizados. Em 12 meses, a receita nominal de vendas subiu
12,15% e, no acumulado dos nove primeiros meses, teve alta de 11,09%.
As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo
IBGE. O comércio varejista ampliado, que inclui o comércio de veículos,
motos, partes e peças e material de construção, apresentou aumento de
2,47% no volume de vendas perante setembro de 2004 . Nesse confronto,
a receita nominal subiu 6,95%. No acumulado janeiro-setembro, houve alta
de 3,25% no volume e de 10,83% na receita nominal. (Valor Econômico -
17.11.2005) 5 Pesquisa do IBGE mostra aumento no nível de emprego da indústria brasileira em setembro A recente
desaceleração da economia não impediu a indústria de fazer contratações
em setembro. De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e
Salários, do IBGE, o nível de emprego na indústria brasileira cresceu
0,6% em setembro, em relação ao mês anterior, índice já livre das influências
sazonais. Os dados divulgados revelam que, na comparação com setembro
de 2004, o nível de emprego industrial em todo o país apontou estabilidade,
após 18 meses consecutivos de resultados positivos. No mês passado, as
demissões superaram as admissões em 9 das 14 áreas e 18 setores pesquisados.
Nos nove primeiros meses, de acordo com o IBGE, o nível de emprego foi
1,7% superior ao mesmo intervalo de 2004. Nesse período, houve criação
de vagas em 10 das 14 áreas, com destaque para São Paulo (2,9%) e Minas
Gerais (4,1%). (Valor Econômico - 17.11.2005) 6 BNDES termina terceiro trimestre com folga de aproximadamente R$ 2 bi O BNDES fechou o terceiro trimestre de 2005 com folga de cerca de R$ 2 bilhões no limite de empréstimos para o setor público. Segundo dados do banco, a instituição contava, em 30 de setembro, com créditos a receber do setor público que somavam R$ 8,34 bilhões, enquanto o limite possível, segundo números extra-oficiais, era de cerca de R$ 10,35 bilhões. O limite de empréstimos do BNDES ao setor público corresponde a 45% do patrimônio de referência do banco, que era de R$ 23 milhões no fechamento do terceiro trimestre. O patrimônio de referência corresponde ao patrimônio líquido, mais 50%. Os números oficiais do banco relativos ao patrimônio de referência são de 30 de junho, quando ele somava R$ 22,5 bilhões. Por esse parâmetro, a sobra para empréstimos ao setor público cai para R$ 1,8 bilhão. Segundo informações fornecidas pelo banco, a disponibilidade de recursos para empréstimo ao setor público tem-se mantido relativamente estável, próxima a R$ 2 bilhões. Ela cresce na medida em que o patrimônio do banco cresce, ou que os atuais devedores do setor público pagam parcelas das suas dívidas. (Valor Econômico - 17.11.2005) 7
Estados têm conseguido poucos financiamentos junto ao BNDES desde 2003
8 BNDES considera limite para financiamento baixo para operações de grande porte Embora haja,
pelos critérios fixados para o BNDES, alguma folga para financiar o setor
público, os técnicos do banco consideram que o limite é baixo para financiar
operações de grande porte como, por exemplo, a expansão da hidrelétrica
de Tucuruí (PA), controlada pela Eletronorte. Já em relação aos Estados
e municípios, o banco argumenta que as barreiras não se limitam ao critério
de exposição ao setor público, sem entrar em detalhes. (Valor Econômico
- 17.11.2005) 9 IPC-S mostra ligeira desaceleração O IPC-S
da semana do feriado da Proclamação da República registrou variação de
0,49%, divulgou ontem o Ibre, da FGV. O resultado é 0,01% menor que a
variação divulgada na última apuração. Nessa pesquisa, a taxa de variação
do IPC-S apresentou discreta desaceleração, partindo do grupo transportes
a maior contribuição para este movimento. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005)
A Bovespa
opera em alta significativa neste final de manhã, refletindo principalmente
uma melhora na tensão com o cenário político. O dólar recuava 0,64% no
mesmo horário, cotado a R$ 2,188 na compra e R$ 2,190 na venda. Ontem,
o dólar comercial terminou com queda de 0,27%, cotado a R$ 2,2020 para
a compra e R$ 2,2040 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 17.11.2005)
Internacional 1 Lucro da espanhola Endesa cresce 33% A Endesa,
maior companhia de energia da Espanha superou as expectativas com aumento
de 33% no lucro líquido em nove meses, enquanto prepara resposta para
a decisão judicial européia sobre a oferta da rival Gas Natural. O lucro
líquido da empresa subiu para 1,56 bilhão (US$ 1,8 bilhão), contra projeção
média de 1,39 bilhão de sondagem da Reuters com 10 analistas. O lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) aumentou
16%, para 4,40 bilhões, ante estimativa de 4,25 bilhões feita por
analistas. O Ebit foi 19,4% maior, atingindo 3,11 bilhões, frente à
expectativa de 2,94 bilhões do mercado. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005)
2 Gas Natural registra vitória na luta pela compra da Endesa A Gas Natural
registrou vitória crucial para sua oferta, de quase 22 bilhões, pela
compra da Endesa. A Comissão Européia decidiu que a proposta deveria ser
regulada em Madri, não mais em Bruxelas. (Gazeta Mercantil - 17.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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