l IFE:
nº 1.697
- 16
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Projeto muda pagamento do PIS/Cofins para setor elétrico O Projeto
de Lei 6063/05, do deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), retira as empresas
do setor elétrico do sistema não-cumulativo de contribuição para o PIS/Pasep
e para a Cofins. Conforme o projeto, a geração, a distribuição, o transporte
e a comercialização de energia elétrica voltam a ser enquadradas no regime
de contribuição anterior. Dessa forma, as alíquotas dessas contribuições
poderão incidir mais de uma vez ao longo do processo de produção de energia.
O atual regime foi criado para evitar que as contribuições incidissem
cumulativamente sobre cada processo ou componente envolvido na produção.
Com isso, a alíquota do PIS/Pasep passou de 0,65% para 1,65%, e a da Cofins
subiu de 3% para 7,6% do faturamento bruto mensal das empresas que foram
enquadradas no sistema não-cumulativo. Para Eduardo Gomes, a energia elétrica
é um insumo fundamental e estratégico para o País, e os tributos sobre
o produto representam 40% do preço da tarifa. O parlamentar afirma que
o aumento da alíquota das contribuições foi responsável, em boa medida,
pelo aumento da carga tributária da energia elétrica. (Elétrica - 14.11.2005)
2 Consulta pública sobre metodologia de compensação ambiental em fase final Termina
no dia 19 de novembro audiência pública do Ibama sobre a metodologia de
cálculo da compensação ambiental para empreendimentos terrestres. Até
o momento, praticamente nenhuma contribuição sobre a proposta de metodologia
foi recebida pelo Ibama, segundo informou Edmundo Pereira, diretor de
Administração e Finanças do órgão. O diretor conta que o Ibama tem se
reunido, paralelamente à consulta pública, com os diversos agentes da
área de infra-estrutura para explicar a nova metodologia. Pela proposta,
a nova metodologia prevê diretrizes básicas como o foco na conservação
da biodiversidade e a desconsideração dos impactos sócio-econômicos, culturais
e mitigados e análise de riscos. Os recursos obtidos com a compensação
ambiental é utilizado para unidades de conservação ambiental, como parques,
regularização fundiária das unidades de conservação, elaboração de planos
de manejo e implementação e criação de novas unidades. (Canal Energia
- 16.11.2005) 3 EPE deve divulgar Plano Decenal 2006/2015 após leilão de energia nova A Empresa
de Pesquisa Energética pretende divulgar o Plano Decenal 2006/2015, já
em fase de conclusão, depois do leilão de energia nova, que acontecerá
no dia 16 de dezembro. O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, explicou
que o plano tem como objetivo estabelecer as diretrizes para o planejamento
de longo prazo para o país. (Canal Energia - 11.11.2005) 4
Ceará terá Proeólica A Aneel
homologou nesta segunda-feira, 14 de novembro, os resultados do primeiro
leilão de energia existente, ocorrido no dia 7 de dezembro de 2004, que
consideram o processamento do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits
(MCSD 4%). (Canal Energia - 14.11.2005)
Empresas 1 Eletrobrás acumula perda de R$ 356 mi A Eletrobrás
acumulou prejuízo de R$ 356 milhões de janeiro a setembro deste ano. O
resultado representa uma reversão em relação a igual período do ano passado,
quando a empresa havia registrado lucro de R$ 1,387 bilhão. "A desvalorização
do dólar no período teve repercussão na formação do prejuízo, visto que
a Eletrobrás possui expressiva quantidade de seus ativos indexados ao
dólar, cabendo destaque os financiamentos concedidos a Itaipu Binacional,
no montante de R$ 14,6 bilhões, equivalente a US$ 6,6 bilhões", informa
o comunicado divulgado pela empresa. A Eletrobrás teve impacto positivo
de R$ 1,491 bilhão referente ao reconhecimento por equivalência patrimonial
dos resultados obtidos por empresas controladas e coligadas. Em igual
período do ano passado, esse impacto havia sido de R$ 389 milhões. A Eletrobrás
registrou prejuízo de R$ 320 milhões no terceiro trimestre. O desempenho
da companhia foi menos negativo do que no terceiro trimestre de 2004,
quando havia apurado prejuízo de R$ 688 milhões. (Folha de São Paulo -
12.11.2005) 2 Light tem lucro de R$ 55,7 mi A Light teve lucro de R$ 55,709 milhões no terceiro trimestre, quase triplicando os ganhos do mesmo período do ano passado. A empresa informou na sexta-feira que o aumento no volume de vendas, o reajuste complementar nas tarifas, a redução nas perdas comerciais e a valorização do real contribuíram para o resultado. A receita operacional líquida no trimestre foi de R$ 1,24 bilhão, alta de 33% na comparação anual. A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda de R$ 139,7 milhões no trimestre refletiu redução de 9% na comparação com 2004. Considerando-se os R$ 319,2 milhões acumulados no ano, o Ebitda caiu pela metade em relação ao ano passado. A energia faturada no ano até setembro foi de 14.309 GW/h, um crescimento de 6,2% em relação ao mesmo período de 2004. O segmento residencial teve expansão de 9,1% e o comercial, de 8,4 %. O resultado financeiro foi positivo em R$ 78,2 milhões no terceiro trimestre, inferior aos R$ 105 milhões do ano anterior. Mas somados os nove primeiros meses do ano, o resultado financeiro já é positivo em R$ 391 milhões contra R$ 593 milhões negativos no mesmo período de 2004. No acumulado do ano, o lucro da Light chega a R$ 89,4 milhões, quase o triplo na comparação anual. A Light tinha em setembro dívida líquida consolidada de R$ 3,415 bilhões, equivalente a US$ 1,537 bilhão. (Jornal do Commercio - 12.11.2005) 3 AG monta fundo para disputar Light A Light
pode tornar-se o primeiro negócio do fundo de investimentos que a Andrade
Gutierrez (AG) e o Angra Partners estão criando. Fundos de pensão, como
a Petros, e investidores nacionais e estrangeiros também poderão participar.
"Estamos identificando oportunidades não só em energia como transportes,
logística, água e saneamento, áreas em que o fundo pode vir a investir",
diz Sérgio Andrade, diretor-presidente e presidente do conselho do grupo,
que é um dos sócios controladores da Telemar e tem tradicional presença
em construção pesada e concessões. A AG faturou, em 2004, R$ 4,3 bilhões
e apresentou lucro de R$ 57,6 milhões. A expectativa é de fazer a primeira
captação até março de 2006, pois o fundo ainda está em processo de registro
na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A proposta é captar entre R$
600 milhões a R$ 750 milhões. A Petros, de acordo com seu presidente,
Wagner Pinheiro, planeja subscrever 25% ou até R$ 150 milhões. "A intenção
é ajudar nos investimentos em infra-estrutura, segmento que está muito
carente de recursos no país", disse. (Valor Econômico - 14.11.2005) 4
Lucro líquido da Cemig aumenta 24,15% 5 Cemig pode não participar de leilão de energia nova O preço
máximo de R$ 116 por MWh estipulado pelo governo para a energia que será
negociada no leilão de energia nova pode frustrar os planos da Cemig para
o negócio. A estatal mineira colocou em análise a realização de novos
investimentos em geração hidrelétrica devido ao teto apresentado no edital.
O fator decisório para a entrada da Cemig no leilão será a perspectiva
de alcance do retorno mínimo necessário em cada projeto, avaliado em aproximadamente
15%. "O preço de R$ 116 está baixo, achamos que o custo será um pouco
maior que isso. Se tivermos um retorno adequado para os investimentos
participaremos. Se não, vamos ficar fora", disse o superintendente Financeiro
e de Relações com Investidores da Cemig, Luiz Fernando Rolla. O executivo
ressaltou que o investimento no leilão estará condicionado à identificação
de projetos que produzam o retorno mínimo necessário - algo que, segundo
ele, foi dificultado com o preço estabelecido pelo MME. (Canal Energia
- 14.11.2005) 6 Celesc obteve lucro de R$ 145,6 mi A Celesc
obteve lucro acumulado de R$ 145,6 milhões em 2005, segundo relatório
de demonstrações contábeis do terceiro trimestre, divulgado ontem. A cifra
é 3,43% maior que o mesmo período de janeiro a setembro de 2004, quando
a empresa conquistou lucro de R$ 140,7 milhões. A receita operacional
líquida, por sua vez, apresentou acréscimo de 15,35% se comparada com
mesmo período do ano passado. O terceiro trimestre, analisado individualmente,
teve como resultado o lucro de R$ 75,8 milhões, aumento de 24,1% em relação
a 2004. Dentre os fatores que influenciaram esse crescimento, o balanço
destaca o reajuste das tarifas e a expansão do mercado consumidor. O reposicionamento
médio da tarifa foi de 14,75%, sendo composto pelo reajuste tarifário
de agosto último (9,36%) e pelo processo de revisão tarifária (5,39%).
Já a expansão do mercado de clientes é resultado de 5,8% residencial,
8,8% comercial e 6,6% rural nos nove primeiros meses de 2005 em relação
ao mesmo período do ano passado. O relatório aponta ainda o resultado
positivo como reflexo da melhoria do desempenho da empresa, da redução
dos custos operacionais e também da modernização de processos, como a
adoção do sistema de pregão eletrônico. (Investnews - 15.11.2005) 7 Lucro da Coelce mostra forte crescimento A Coelce,
única concessionária de energia elétrica operando no estado, divulgou
seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2005. O lucro de R$
48,9 milhões auferido pela companhia representou um forte avanço na comparação
com o lucro de R$ 1,363 milhões, obtido pela companhia no mesmo período
de 2004. A receita operacional líquida da companhia, que entre julho e
setembro deste ano foi de R$ 388,32 milhões, significou um aumento de
quase 15%, em relação à receita de R$ 337,7 milhões registrada no terceiro
trimestre de 2004. De acordo com a companhia, o crescimento de 9,48% verificado
na receita de fornecimento de energia no ano de 2005, deve-se, principalmente,
ao aumento de 4,71% no consumo físico, em conjunto com reajuste de 11,13%
determinado pela Justiça, em maio deste ano. (Elétrica - 14.11.2005) 8 CEEE reverte prejuízo no 3º trimestre A CEEE registrou lucro líquido de R$ 8,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo, assim, o prejuízo de R$ 74,7 milhões, verificado em igual período do ano passado. No acumulado do ano, a estatal também reverteu prejuízo de R$ 186,4 milhões, passando para lucro de R$ 53,8 milhões. A receita líquida da companhia ficou em R$ 447,6 milhões no trimestre, ante R$ 403,6 milhões arrecadados nos meses de julho a setembro de 2004. Nos primeiros nove meses do ano, a receita líquida passou de R$ 1,2 bilhão, em 2004, para R$ 1,3 bilhão, neste ano. As despesas financeiras da CEEE nos meses de julho a setembro de 2005 ficaram em R$ 39,8 milhões, valor 14,7% maior que as despesas financeiras do terceiro trimestre de 2004. Em nove meses, essas despesas caíram de R$ 145 milhões, em 2004, para R$ 119,3 milhões, neste ano. O resultado operacional reverteu o prejuízo de R$ 85,5 milhões registrado no terceiro trimestre de 2004, atingindo um resultado positivo de R$ 3,9 milhões em igual período deste ano. (Elétrica - 14.11.2005) 9 Cataguazes-Leopoldina registra lucro R$ 2,9 mi A Cataguazes-Leopoldina registrou lucro líquido consolidado de R$ 2,9 milhões no terceiro trimestre do ano, revertendo o prejuízo de R$ 908 mil do mesmo período de 2004. No acumulado do ano, a companhia teve lucro líquido consolidado de R$ 36,3 milhões, contra prejuízo de R$ 21,8 milhões no mesmo período de 2004. A receita operacional bruta consolidada em nove meses atingiu R$ 1,41 bilhão, representando um crescimento de 19,3% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. O crescimento da receita foi influenciado pelas receitas provenientes da cobrança dos consumidores livres pelo uso do sistema de distribuição e conexão da Cataguazes-Leopoldina. Também impactaram no resultado os reajustes tarifários de energia elétrica e a recuperação do consumo das classes residencial e comercial. A geração de caixa no mesmo período cresceu 16%, ultrapassando R$ 329 milhões. O grupo Cataguazes-Leopoldina investiu R$ 141 milhões nos primeiros nove meses do ano. Os recursos foram aplicados, principalmente, nos programas de Universalização de Energia Elétrica e Luz para Todos. (Canal Energia - 16.11.2005) 10 Celpe registra lucro de R$ 9,312 mi A Celpe
lucrou R$ 9,312 milhões no terceiro trimestre de 2005, reduzindo em 76,45%
o montante de R$ 39,545 milhões obtido no mesmo período de 2004. No acumulado
do ano, a distribuidora somou R$ 70,515 milhões, valor 89,20% superior
aos R$ 37,270 milhões verificados entre janeiro e setembro de 2004. A
distribuidora apontou receita bruta de R$ 586,180 milhões no último trimestre.
O valor supera em 2,30% os R$ 572,983 milhões obtidos no terceiro trimestre
de 2004. A receita líquida da Celpe caiu 7,80% no terceiro trimestre de
2005, em comparação com igual período de 2004, ao apurar R$ 366,123 milhões
contra R$ 397,114 milhões, respectivamente. (Canal Energia - 14.11.2005)
11 Lucro líquido da Geração Paranapanema salta 60% A Geração Paranapanema anunciou lucro líquido de R$ 38,150 milhões no terceiro trimestre de 2005. O valor corresponde a um salto de 60,2% ante resultado obtido em igual período do ano anterior. No acumulado dos nove meses até setembro, a companhia acumula ganhos de R$ 85,847 milhões, com expressiva alta de 180,4% ante os R$ 30,610 milhões ganhos em igual período de 2004.De acordo com o balanço da empresa, a receita bruta de vendas e serviços apresentou ligeira queda de 4,1%, para R$ 171,079 milhões no terceiro trimestre. Já a receita líquida diminuiu 7,1% e totalizou R$ 155,998 milhões. No lado dos custos, o balanço mostra que as despesas operacionais caíram 76,8% e totalizaram R$ 14,420 milhões, ante R$ 62,089 milhões em igual período de 2004.O resultado operacional da Geração Paranapanema saltou 72,7%, para R$ 55,176 milhões. O resultado antes de tributação e participação acionária aumentou 86,7%, para R$ 55,178 milhões. (Elétrica - 11.11.2005) 12 CEB registra lucro de R$ 3,4 mi no terceiro trimestre A Companhia
Energética de Brasília (CEB) registrou lucro de R$ 3,436 milhões no terceiro
trimestre de 2005, revertendo o prejuízo de R$ 15,862 milhões obtido no
mesmo período no ano passado. No acumulado do ano, a distribuidora apurou
prejuízo de R$ 47,389 milhões, reduzindo em 8,57% o prejuízo de R$ 43,649
milhões apurado entre janeiro e setembro de 2004. (Canal Energia - 14.11.2005)
13 Neoenergia registra lucro de R$ 144,6 mi no terceiro trimestre A Neoenergia,
holding que controla a Cosern, Celpe e Coelba, teve lucro consolidado
de R$ 144,641 milhões no terceiro trimestre, resultado 26,40% superior
aos R$ 114,429 milhões obtidos no mesmo período de 2004. A holding acumula
no ano lucro consolidado de R$ 548,152 milhões, 166,11% acima do resultado
de R$ 205,989 milhões verificado em igual período do ano passado. A receita
bruta no último trimestre somou R$ 1,756 bilhão, resultado 13,07% acima
dos R$ 1,553 bilhão apurados em igual período no ano passado. Já a receita
líquida do terceiro trimestre fechou em R$ 1,156 bilhão, contra R$ 1,114
bilhão apurados no mesmo período de 2004 - aumento de 3,77%. (Canal Energia
- 14.11.2005) 14 Tractebel aprova nova política de distribuição de dividendos A Tractebel
divulgou detalhes da política indicativa de distribuição de dividendos,
aprovada na reunião do conselho de administração. Segundo o comunicado,
as futuras distribuições de dividendos, inclusive juros sobre o capital
próprio, serão realizadas semestralmente. O montante a ser distribuído
terá valor equivalente a 55% do lucro líquido ajustado para o respectivo
semestre. A nova política de dividendos entrará em vigor imediatamente
e se aplicará na distribuição relativa ao exercício social de 2005. A
holding destacou que a aprovação da política não impede a companhia de
declarar dividendos em valores inferiores a 55%, quando exigido por disposição
legal, ou pelas condições financeiras da empresa. (Canal Energia - 16.11.2005)
15 Ampla registra lucro de R$ 59,043 no terceiro trimestre A Ampla
registrou lucro líquido de R$ 59,043 milhões no terceiro trimestre. O
resultado é superior ao lucro de R$ 18,637 milhões do mesmo período de
2004. No acumulado do ano, a empresa verificou lucro de R$ 98,052 milhões,
contra R$ 26,129 milhões, em igual período de 2004. A receita bruta no
trimestre ficou em R$ 730,126 milhões, contra R$ 620,796 milhões do mesmo
período do ano passado. A empresa apurou receita líquida de R$ 505,883
milhões no terceiro trimestre do ano, enquanto no mesmo trimestre de 2004,
a receita ficou em R$ 433,805 milhões. A receita operacional ficou em
R$ 81,663 milhões no terceiro trimestre, valor superior aos R$ 18,402
milhões do mesmo trimestre de 2004. (Canal Energia - 14.11.2005) 16 Cosern fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 17,3 mi A Cosern
registrou lucro líquido de R$ 17,337 milhões no terceiro trimestre de
2005, resultado inferior aos R$ 24,467 milhões verificados no mesmo período
de 2004. No acumulado do ano, a empresa lucrou R$ 68,762 milhões, contra
lucro líquido de R$ 87,934 milhões do mesmo período de 2004. A receita
bruta ficou em R$ 219,057 milhões nos meses de julho a setembro, ante
uma receita de R$ 187,358 milhões do mesmo trimestre do ano passado. De
janeiro a setembro, a receita bruta atingiu R$ 636,496 milhões. A companhia
apurou uma receita líquida de R$ 152,701 milhões no trimestre, contra
os R$ 140,311 milhões do mesmo período do ano passado. O resultado bruto
nos meses de julho a setembro atingiu R$ 55,606 milhões, ante um resultado
de R$ 51,262 milhões no mesmo trimestre de 2004. (Canal Energia - 14.11.2005)
17 Copel registra lucro de R$ 112,4 mi no terceiro trimestre A Copel
registrou lucro líquido de R$ 112,402 milhões no terceiro trimestre do
ano, valor 10% inferior ao verificado em igual período de 2004, quando
teve lucro de R$ 124,964 milhões. No acumulado do ano, a companhia teve
lucro líquido de R$ 309,062 milhões, contra o lucro de R$ 297,716 milhões
do mesmo período de 2004. A receita bruta no trimestre ficou em R$ 1,755
bilhão, ante os R$ 1,472 bilhão registrados em igual período de 2004.
De janeiro a setembro, a receita bruta da empresa chegou a R$ 5,026 bilhões.
No acumulado de 2004, a receita bruta ficou em R$ 4,085 bilhões. As despesas
financeiras ficaram em R$ 55,796 milhões nos meses de julho a setembro
deste ano. Em igual período de 2004, as despesas atingiram R$ 10,467 milhões.
(Canal Energia - 11.11.2005) 18 Eletrosul firma parceria para disputar dois lotes no leilão de LTs A Eletrosul
vai disputar, em consórcio com outras empresas, dois lotes ofertados no
leilão de transmissão a ser realizado na quinta-feira, 17 de novembro,
na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. As linhas demandarão R$ 365 milhões
em investimentos. O lote E é formado pela LT Campos Novos (SC)-Pólo (RS),
em 525 kV, com 273 km e será disputado pelo consórcio formado por Eletrosul
(49%), Schahin (41%) e Engevix (10%). Já o lote F é constituído pela linha
Barra Grande-Lages-Rio do Sul (SC), em 230 kV, com 195 km e as subestações
de Lages (230/138 kV) e de Rio do Sul (230/138 kV). A Eletrosul (49%)
formou consórcio com FIP (41%) e Brametal (10%) para disputar esta linha.
(Canal Energia - 11.11.2005) 19 STJ mantém corte de energia da Light em município inadimplente Uma decisão
proferida pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson
Vidigal, manteve o corte do fornecimento da energia fornecida pela Light
no prédio da prefeitura e nas secretarias do município de Rio Claro, no
Rio de Janeiro. O entendimento consolida a posição mais recente que vem
sendo definida no STJ sobre o tema, que deixa de discutir a questão da
manutenção do fornecimento para serviços públicos essenciais e aplica
diretamente a Lei nº 9.427, de 1996, que criou a Aneel, e determina que
o corte é válido desde que comunicado com 15 dias de antecedência. De
acordo com a decisão de Vidigal, a concessionária presta um serviço público
e tem o direito ao recebimento de uma contraprestação pecuniária, o que
deve ocorrer para resguardar não só o contrato de concessão como todo
o sistema de fornecimento de energia. (Valor Econômico - 14.11.2005) 20 Eletropaulo impedida de cortar a eletricidade da prefeitura A Eletropaulo
está impedida de cortar a eletricidade dos endereços do município de São
Paulo pertencentes à prefeitura, pelo menos até o exame do mérito pelo
tribunal estadual. "A falta de critério para o corte interrompeu inúmeros
serviços públicos relevantes, lesando o interesse público", afirmou o
presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal,
ao reconsiderar decisão anterior e indeferir pedido de suspensão da empresa.
No pedido, a Eletropaulo afirmou que a decisão anterior do Segundo Tribunal
de Alçada Civil de São Paulo causaria lesão à ordem pública, pois impõe
severo e ilegal ônus à concessionária e compromete o regular exercício
de competências administrativas definidas em lei a respeito de procedimentos
em caso de inadimplência. (Valor Econômico - 16.11.2005) No pregão
do dia 14-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.218,88 pontos, representando
uma baixa de 0,96% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
780,7 milhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,27%, fechando a 9.356,15 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 33,7 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 38,31 ON e R$ 38,64 PNB, baixa de 3,48% e 3,18% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 7,8 milhões as ON e R$ 9,3 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 16-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,39 as ações ON, alta de 0,21%
em relação ao dia anterior e R$ 38,90 as ações PNB, baixa de 0,67% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 16.11.2005) A AES Eletropaulo está oferecendo, desde setembro, um serviço de assistência domiciliar bastante amplo para seus clientes mediante o pagamento de uma taxa mensal. Chamado de "Conte Comigo 24 horas", o novo programa inclui desde uma simples troca de lâmpada ou conserto de um vazamento na pia até a hospedagem da família e dos animais estimação no caso de uma enchente. (Valor Econômico - 16.11.2005) A Light promoveu a substituição de membros do conselho de administração depois que dois diretores apresentaram renúncia por motivos pessoais. Deixaram os cargos Cyril Simon Baugarten e Luc Henri Joseph Burton. Foi decidida a extinção da diretoria ocupada por Baugarten. Já as funções de Burton ficarão a cargo do presidente da companhia, Jean-Pierre Louis Bel. (Canal Energia - 14.11.2005) A reunião do conselho de administração da Light referendou a decisão da diretoria de reduzir o capital de duas subsidiárias, a Light Overseas Investments e da LIR Energy. No caso da LOI, a redução de capital é de US$ 6,525 milhões, já para a LIR, a redução é de US$ 46 milhões. O conselho ratificou a capitalização da Light Esco em R$ 2,422 milhões. (Canal Energia - 14.11.2005) O conselho de administração
da Elektro elegeu Marcelo Schmidt para o cargo de diretor de Relações
com Investidores, em reunião realizada nesta segunda-feira, 14
de novembro. (Canal Energia - 14.11.2005) O conselho de administração de Furnas nomeou a nova estrutura da diretoria executiva, composta por sete membros. Os componentes da diretoria são os seguintes: José Pedro Rodrigues de Oliveira (diretor-presidente); Fabio Machado Resende; (Operação do Sistema e Comercialização de Energia); César Vaz de Melo Fernandes (Construção); Marcos Guimarães de Cerqueira Lima (Relações Institucionais); Mario Márcio Rogar (Engenharia); Henrique Mello de Moraes (Financeiro); e Luiz Fernando Silva de Magalhães Couto (Gestão Corporativa). (Canal Energia - 11.11.2005)
Leilões 1 Leilão atrai número recorde de companhias O leilão
de energia nova, marcado para dezembro, atraiu o interesse de 145 empresas.
Destas, 112 devem fazer o credenciamento como vendedoras e 33 como compradoras.
Os dados são da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC),
que recebeu até a última sexta-feira a documentação desse número recorde
de interessados.Para a primeira etapa do leilão, que é a disputa por novas
concessões de usinas hidrelétricas, 32 grupos se inscreveram. A previsão
é que sejam leiloadas 13 usinas, mas o número poderá ser menor caso os
projetos não consigam licença ambiental prévia em tempo hábil. Apenas
cinco usinas já possuem a licença necessária. Dentre os grupos interessados
nos novos empreendimentos estão as principais companhias de energia que
já atuam no país, como a CPFL Geração, Energias do Brasil, Endesa, Neoenergia
e Suez. Também mostraram interesse as estatais do setor, como Furnas,
Chesf, Cemig e Copel. Entre as construtoras, destacam-se Odebrecht, Camargo
Corrêa e Queiroz Galvão. (Valor Econômico-16.11.2005) 2 Grandes consumidores estão fora do leilão de energia nova Grandes grupos consumidores de energia, como a Companhia Vale do Rio Doce, Votorantim, Alcoa e Alcan, tradicionais investidores em usinas hidrelétricas nos anos anteriores, estão fora da disputa do leilão de energia nova. O número oficial de empresas credenciadas será divulgado pela Aneel na próxima terça-feira, após análise da documentação. O cronograma estabelece o dia 14 de dezembro como data para a entrega das proposta e das garantias financeiras.O leilão destina-se a novas usinas ainda sem concessão ou autorização e também aos projetos concedidos ou autorizados até 16 de março de 2004, que entraram em operação comercial a partir de 1º de janeiro de 2000 e cuja energia estava sem contratação até 16 de março do ano passado. (Valor Econômico-16.11.2005) 3 Metodologia do Leilão de Energia Nova Haverá três
fases no leilão. Na primeira fase, haverá disputa das concessões para
a construção e exploração de novas hidrelétricas pelo critério de menor
preço. Os vencedores desta etapa terão direito a participar da segunda
fase, dedicada à comercialização da energia das novas usinas arrematadas
na fase anterior; de novas usinas termelétricas ou pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) a ser autorizadas; e dos projetos sem contratação. Na segunda fase,
haverá classificação das ofertas dos vendedores e, em seguida, ocorrerá
a terceira fase com lances pelo menor preço. As empresas que vencerem
a primeira fase só terão assegurado o direito à outorga de concessão após
a comercialização de energia nas fases seguintes. Das 145 empresas que
entregaram a documentação, 112 estão interessadas no credenciamento como
vendedoras. Algumas empresas poderão participar como vendedoras em mais
de um caso. (Aneel - 14.11.2005) 4 Leilão das Linhas de transmissão: 30 empresas qualificadas Foi divulgada
pela Aneel a lista das empresas que participarão do leilão de linhas de
transmissão que ocorrerá dia 17/11 na BVRJ. O leilão terá a participação
de 30 empresas nacionais e estrangeiras, individualmente ou agrupadas
em consórcio, que estão pré-qualificadas. No entanto, para confirmar a
participação na disputa pelas concessões, as habilitadas terão que depositar
as garantias financeiras previstas no edital até 16/11 na CBLC. As concessões
destinam-se à construção, operação e manutenção de 21 linhas de transmissão
da rede básica a serem construídas em sete estados: Pará, Tocantins, Goiás,
Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os empreendimentos
somam aproximadamente 3 mil quilômetros e deverão entrar em operação até
24 meses. A estimativa de investimentos para construção das linhas é de
R$ 2,8 bilhões ecriação de 8.800 empregos diretos. (Aneel - 14.11.2005)
5 Transmissoras: pacote de financiamento do BNDES provocará deságios no leilão As transmissoras
consideraram positivas as novas condições de financiamento apresentadas
pelo BNDES. Para elas, as novas condições permitirão maior competitividade
aos investidores e, possivelmente, maiores deságios aos lotes de linhas
de transmissão do leilão do dia 17 de novembro. O BNDES aumentou para
80% o nível de financiamento e para até 12 anos o prazo de amortização.
Segundo César de Barros Pinto, diretor Executivo da Associação Brasileira
das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica, o novo prazo
de amortização é adequado, pois ainda está dentro dos primeiros 15 anos
de recebimento de receita anual. Ele diz que o novo limite de financiamento
também é uma mudança positiva para o segmento, permitindo maior competitividade
entre os competidores. O diretor comenta que essa nova condição poderá,
teoricamente, aumentar os deságios nos próximos leilões de transmissão.
José Antunes Sobrinho, vice-presidente de Energia e Recursos Hídricos
da Engevix, também considera boas as mudanças feitas pela instituição
financeira. Para ele, apenas um ponto poderia ser melhorado no programa
de financiamento: o prazo de carência. (Canal Energia - 11.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula descarta apagão até 2010 Lula afirmou
que os investimentos do atual governo na área de energia evitarão um novo
colapso no sistema até 2009 ou 2010. "Temos de recordar para os nossos
ouvintes o que aconteceu em 2001, um apagão que causou enormes prejuízos
ao povo brasileiro", disse. "Houve um desleixo em não se construir usinas
hidrelétricas." O presidente ressaltou que o governo dele está fazendo
uma "revolução" na área. "Em 34 meses, já produzimos 9.627 quilômetros
de linhas de transmissão", disse. "Isso representa um aumento de 13%,
com investimentos de R$ 5 bilhões." Lula observou que, atualmente, 15
hidrelétricas e 2 termoelétricas estão em construção. "Com os projetos
que estão em andamento, pretendemos garantir (energia) sempre por cinco,
seis ou quem sabe até dez anos à frente, para que a gente não corra risco
na produção de energia", afirmou. O presidente também citou os leilões
de energia e a concorrência de empresas públicas e privadas no setor.
"O que nós queremos é qualidade e energia, porque isso nos dá muita tranqüilidade
e a certeza de que o Brasil, finalmente, tem o apagão apenas como fato
histórico, que não voltará nunca mais." (O Estado de São Paulo - 15.11.2005)
Em três ocasiões desde junho, as linhas de transmissão que trazem ao estado a energia gerada pela hidrelétrica de Itaipu foram danificadas pelos fortes ventos que têm atingido o Paraná. Em razão disso, o ONS solicitou à Eletronuclear o aumento da potência das usinas de Angra 1 e 2. Durante 26 dias, as duas unidades operaram perto da capacidade máxima e chegaram a responder por 65% da energia consumida no Estado do Rio - o normal são 50%. Não fossem as usinas nucleares, o Rio e provavelmente o Espírito Santo teriam enfrentado apagões nos horários de pico de consumo, entre 19h e 22h. Mário Santos, diretor-geral do ONS, entidade que coordena as operações de geração e transmissão de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), diz que as térmicas nucleares são importantes para todo o país. Segundo ele, Angra 1 e Angra 2 funcionam como um "seguro contra os riscos hidrológicos", porque o Brasil é muito dependente das hidrelétricas. (O Globo - 15.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Rondeau vai levar projeto de Lei do Gás "amplo" a debate O ministro Silas Rondeau, vai apresentar seu projeto de Lei do Gás na próxima reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marcada para o início de dezembro, o que deve marcar o início das discussões sobre o modelo para o mercado de gás natural entre o governo e a oposição, considerando que já tramita no Senado um projeto de lei regulamentando o setor, apresentado pelo senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA). Silas Rondeau explicou que depois de apresentar seu projeto aos ministros que compõem o CNPE, pretende "colocar o projeto para correr". Ao mesmo tempo em que evitou comparações entre seu modelo e o do senador Tourinho, Rondeau explicou que pretende tratar o gás de forma ampla, enquanto o projeto do senador trata especificamente do transporte. "Entendo que é preciso aprofundar a legislação nesse momento, até a última conseqüência. Tem de ser uma lei que tenha flexibilidade e traga, principalmente, segurança para o investidor", disse. (Valor Econômico - 14.11.2005) 2 Silas Rondeau não decidiu sobre a manutenção do mercado secundário Sobre a
criação do mercado secundário de gás natural, um dos pontos que recebe
as maiores críticas de investidores privados e dos Estados, que vêem um
avanço do governo em uma área que é monopólio estadual, as concessões
para transporte de gás, o ministro Silas Rondeau disse que não decidiu
sobre a manutenção desse ponto no modelo. (Valor Econômico - 14.11.2005)
3 Petrobras demonstra preocupação com marco regulatório para gás natural O presidente
da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta segunda-feira, 14 de
novembro, que vê com muita preocupação algumas questões importantes que
envolvem o marco regulatório para o gás natural que está sendo finalizado
pelo MME. Uma delas envolve a remuneração dos investimentos na construção
de gasodutos através da tarifa de transporte. Gabrielle criticou a proposta
de redução do prazo de retorno dos investimentos na malha de transporte.
"A redução de prazo para o investidor ter garantia de que terá de volta
o seu investimento é um problema preocupante. Não é viável fazer um investimento
assumindo esse risco", disse ele. Outro ponto é a proposta de tarifação
por distribuidor para o transporte do gás. Para ele, essa política impedirá
a expansão do insumo por diversas regiões do Brasil. Gabrielli destacou
que, por ser uma indústria de rede, o gás natural precisa ser monetizado
nacionalmente, o que estaria, na opinião dele, associado à aplicação de
tarifa locacional. (Canal Energia - 14.11.2005) 4 Aneel estuda como alterar a estrutura de subsídios da CCC Decidida
a desarmar a estrutura de subsídio reunida na Conta de Consumo de Combustíveis
(CCC) - que financia a geração de termelétricas a óleo combustível nos
chamados sistemas isolados -, a Aneel deverá concluir um estudo nos próximos
meses destinado a apontar meios de reduzir gradualmente essa estrutura,
que consome cerca de R$ 3,6 bilhões de recursos dos contribuintes de todo
o país. Os sistemas isolados abrangem uma área de 45% do território nacional.
Com aproximadamente 1,2 milhão de consumidores, engloba um contingente
equivalente a 3% da população nacional, que paga tarifas incompatíveis
com os custos de geração. O diretor geral da Aneel, Jerson Kelman, justifica
a medida como uma forma não só de restabelecer a justiça fiscal no País,
como também de viabilizar a destinação desses recursos para a instalação
de uma infra-estrutura energética menos poluente e mais eficiente nos
estados da região, sem onerar os consumidores do restante do País. Kelman
reconhece, no entanto, os obstáculos à iniciativa que, envolvem interesses
legítimos e ilegítimos. (Elétrica - 14.11.2005) 5 Petrobras registra lucro de R$ 5,63 bi no terceiro trimestre de 2005 A Petrobras obteve lucro líquido recorde consolidado de R$ 5,632 bilhões no terceiro trimestre de 2005, 27% maior que no mesmo período do ano passado (R$ 4,44 bilhões), se excluído o efeito do benefício fiscal proveniente da declaração de Juros sobre o capital próprio no terceiro trimestre de 2004. O melhor resultado trimestral havia sido registrado nos primeiros três meses de 2003, quando obteve lucro de R$ 5,54 bilhões. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, a Petrobras registrou lucro líquido de R$ 15,6 bilhões, um resultado 23% superior ao mesmo período de 2004. A receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 35,711 bilhões, 18% maior em relação ao mesmo período de 2004 (R$ 30,17 bilhões). O lajida (lucro antes de juros, impostos depreciações e amortizações) no terceiro trimestre de 2005 alcançou R$ 12,488 bilhões, 31% superior aos R$ 9,548 bilhões do terceiro trimestre de 2004. A receita líquida foi de R$ 35,7 bilhões, crescimento de 18% em relação ao mesmo período de 2004. (Valor Econômico - 14.11.2005) 6 British Gas confirma expansão na rede de distribuição da Comgas A British Gas vai aumentar sua aposta na Comgas. Confirmou à Cenesp (Conselho Estadual de Serviços Privatizados) investimentos da ordem de R$ 1 bilhão na expansão na rede de distribuição da concessionária paulista. (Relatório Reservado - 14.11.2005) 7 Termopernambuco começa distribuição de R$ 450 mi em debêntures A Termopernambuco S.A. anunciou o início de distribuição pública de R$ 450 milhões em debêntures. Os títulos serão divididos em duas séries, sendo R$ 400 milhões debêntures na primeira série e R$ 50 milhões, na segunda. O prazo de vencimento da primeira série será de 71 meses contados da data de emissão, vencendo em 6 de outubro de 2011. Para a segunda série, o prazo de vencimento é de 90 meses também contados da data de emissão, vencendo em 6 de maio de 2013. (Canal Energia - 11.11.2005) 8 Holanda tem interesse em investir no segmento de biomassa no Brasil A Holanda tem interesse em promover investimentos em biomassa no mercado brasileiro e também de incluir o país no grupo das nações que participam do projeto mundial de desenvolvimento de combustível nuclear, informou a ministra em exercício do Comércio da Holanda, Maria van der Hoeven, que também chefia o Ministério da Educação Ciência e Cultura. "O crescimento do mercado brasileiro ainda é o maior atrativo aos investimentos", disse a ministra. Os investidores holandeses estão preocupados, porém, com o excessivo nível de impostos no país e com as incertezas na aplicação da legislação de proteção à propriedade intelectual, tema de forte interesse das empresas farmacêuticas, comentou a ministra. (Elétrica - 11.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Grupo Gerdau adquire espanhola Sidenor O grupo
Gerda, junto com o banco Santander e um grupo de executivos espanhóis,
adquiriu a Corporación Sidenor, maior produtora de aços especiais, forjados
e fundidos da Espanha. Além de possibilitar a entrada no "estratégico
mercado da União Européia", segundo comunicado divulgado, a aquisição
permitirá à Gerdau participar do controle da Aços Villares, sua maior
concorrente no segmento de aços especiais para a indústria automotiva
no Brasil, que tem 58,44% do controle nas mãos da Sidenor. O negócio foi
fechado por 443,8 milhões de euros mais uma "parte variável" estimada
em 19,5 milhões de euros que será paga pela Gerdau. O grupo ficará com
40% da Sidenor, o Santander também com 40% e o grupo de executivos da
própria companhia espanhola com os 20% restantes. Cada sócio desembolsará
valor equivalente à participação acionária.A Sidenor vendeu 688 mil toneladas
de aços especiais em 2004, além de 25 mil toneladas de forjados e fundidos.
A companhia espanhola apurou receita líquida consolidada de 1,1 bilhão
de euros em 2004 e lucro líquido de 74 milhões de euros. (Valor Econômico
- 16.11.2005) 2 CVRD eleva oferta para aquisição da Canico A Companhia
Vale do Rio Doce elevou a oferta que já tinha feito pela canadense Canico
e está muito perto de fechar o negócio. Na sexta-feira passada (11/11),
as duas empresas comunicaram ao mercado que a Vale ampliou sua oferta
para US$ 727 milhões à vista por 100% das ações ordinárias da empresa
canadense, ante uma oferta inicial de US$ 611 milhões feita em 15 de setembro.
O conselho da Canico, que havia recusado a proposta anterior de 17,50
dólares canadenses por ação, agora considerou a oferta "justa" e recomendou
a seus acionistas aceitar o novo valor proposto de 20,80 dólares canadenses
por ação. O prazo final para conclusão da transação é 28 de novembro.
A decisão da Vale de elevar a oferta foi motivada pela percepção de que
pelo menos uma outra companhia do setor estava tentando fazer uma proposta
para adquirir o controle da empresa. (Valor Econômico - 16.11.2005) 3 CVRD destaca importância da aquisição da Canico O diretor
financeiro da Vale do Rio Doce, Fábio Barbosa, destacou a importância
da aquisição da Canico para a companhia. Ele disse que cobre e níquel
são os metais mais importantes na meta de elevar a participação dos metais
não ferrosos em sua receita para 10% até 2010. Em cobre, a Vale já avançou
em dois projetos: Sossego e 118. A meta é estar produzindo 600 mil toneladas
do metal até 2010, com a entrada em operação dos projetos de Cristalino,
Corpo Alemão e Salobo. No caso do níquel, Barbosa ressaltou a importância
do projeto de Vermelho, em Carajás (PA), com produção anual prevista de
43 mil toneladas do metal a partir de 2008. Nesse contexto, a compra da
Canico, cujo único ativo são os depósitos de níquel de Onça Puma, também
em Carajás, próximos aos depósitos de Vermelho, é vantajosa para a companhia.
(Valor Econômico - 16.11.2005) 4 Riopol deve entrar em operação no início de 2006 A Rio Polímeros
(Riopol), a empresa do pólo gás-químico do Rio de Janeiro, deve entrar
em seu regime normal de operação em dezembro ou, no mais tardar, no início
de 2006, de acordo com Roberto Garcia, presidente da Unipar, uma das sócias
do projeto. O início da operação da Riopol estava previsto para setembro,
mas problemas técnicos atrasaram a partida da produção. De acordo com
Garcia, projetos desta natureza, que integra duas fábricas, uma da produção
de eteno e outra de polietileno, necessitam ajustes complexos. (Valor
Econômico - 14.11.2005) 5 Entrada em operação da Riopol não deve derrubar preços do polietileno O vice-presidente
da Unipar, Vitor Mallmann, explicou que o início da operação da Riopol
não deve derrubar os preços do polietileno no mercado brasileiro. Um terço
da produção será exportada. E as outras 350 mil toneladas não representam
muito diante dos mais de 2 milhões de toneladas, disse. "Não vai ocorrer
grande ruptura no mercado", afirmou Mallmann. (Valor Econômico - 14.11.2005)
6 Unipar registra redução de 52% no seu lucro líquido no terceiro trimestre A Unipar
divulgou o resultado do terceiro trimestre, que apontou lucro líquido
de R$ 26,9 milhões. A queda foi de 52% na comparação com igual trimestre
do ano anterior, variação menor do que a média do setor petroquímico,
que ficou por volta de 75%. O resultado foi influenciado pela variação
cambial e alta da matéria-prima, a nafta. No acumulado dos primeiros nove
meses do ano, o lucro líquido é de R$ 139,1 milhões, praticamente igual
ao do mesmo período de 2004. (Valor Econômico - 14.11.2005) 7 Votorantim prevê aumento de 19% nas vendas de zinco em 2005 O Grupo
Votorantim prevê que a produção de zinco refinado na unidade peruana Cajamarquilla
vai manter-se estável neste ano, as vendas da companhia, porém, devem
crescer cerca de 19%, para US$ 190 milhões, graças à alta dos preços internacionais
dos metais. "A previsão de vendas para este ano é de US$ 190 milhões.
Em 2004, as vendas ficaram em torno de US$ 160 milhões", afirmou o gerente
geral da empresa local, Sérvio Tulio Antunes. O executivo acrescentou
que a unidade de Cajamarquilla produzirá neste ano 126 mil toneladas de
zinco refinado, nível semelhante ao de 2004, e anunciou que a companhia
planeja elevar a produção para 135 mil toneladas em 2006, por meio de
expansão da divisão. (Jornal do Commercio - 12.11.2005) 8 Aracruz vai elevar produção de celulose em 15% em 2006 A Aracruz
elevará sua produção de celulose em 15% em 2006, frente à produção atual
de 3 milhões de toneladas/ano. A expansão será possível graças às operações
da fábrica da Veracel Celulose, localizada no Sul da Bahia, empreendimento
da Aracruz em parceria com a sueco-finlandesa StoraEnso. De acordo com
o vice-presidente de Finanças da Aracruz, Isac Zagury, a demanda e os
preços da celulose vão aumentar no próximo ano, puxados pelo consumo asiático.
A Veracel, inaugurada em setembro, tem capacidade de 900 mil toneladas
por ano. Deste total, a Aracruz terá direito a 50% e a StoraEnso à outra
metade restante. Já por conta da produção da Veracel, a Aracruz bateu
no terceiro trimestre recorde de produção, atingindo 688 mil toneladas
de celulose de eucalipto produzidas no período - 18% acima do mesmo trimestre
de 2004. (Jornal do Commercio - 16.11.2005)
Economia Brasileira 1 Desaceleração da produção industrial Na opinião do IEDI, publicado em seu boletim, "os últimos dados do IBGE referentes à produção industrial brasileira mostram que o setor está pagando o preço das políticas de juros, câmbio e investimentos do governo, cujos efeitos adversos não estão mais sendo compensados pelos fatores de dinamismo associados às exportações e à reativação do crédito ao consumidor. Nesse contexto, a indústria poderá encerrar o ano com um crescimento da ordem de 2,5% o que frustrará as expectativas de crescimento do PIB em 2005, projetadas entre 3,5% e 4%, podendo o crescimento ficar abaixo de 3%. No entanto, é possível viabilizar bons resultados para o primeiro semestre de 2006. Para isto será necessário que o governo reformule rapidamente as políticas de juros e de câmbio e adote medidas para estimular o investimento." (IEDI - 11.11.2005) 2 Brasil entre os cinco países que devem receber mais investimentos O Brasil foi apontado como um dos cinco países que mais deverão receber investimentos diretos no mundo no curto e médio prazo. O ranking, liderado pela China, engloba também Estados Unidos, Índia e Rússia. O estudo foi feito pela Unctad e divulgado nesta segunda-feira por meio do relatório Avaliação das Perspectivas de Investimentos Globais. De acordo com o relatório, o Brasil foi apontado como um dos mais interessantes por 21% dos especialistas e por 20% das empresas transnacionais ouvidas. A China foi citada por mais de 80% dos analistas e empresas. A pesquisa destaca que as estimativas são positivas, especialmente para países em desenvolvimento. Mais de metade das empresas transnacionais e especialistas ouvidos, além de 81% das agências promotoras de investimentos, apostam no crescimento do fluxo de investimentos diretos no curto prazo (2005 e 2006), enquanto os outros pesquisados disseram que nada deverá mudar. (O Globo Online - 15.11.2005) 3
Emprego industrial cresce 0,6% em setembro ante agosto 4 Folha de pagamento da indústria cai 1,3% em relação a agosto O valor
real da folha de pagamento da indústria nacional caiu 1,3% em setembro,
perante agosto, em termos dessazonalizados, invertendo a alta de 2,2%
verificada no mês imediatamente anterior. De acordo com as informações
divulgadas pelo IBGE, na comparação com setembro de 2004, o total da folha
ficou 3,7% maior. A folha de pagamento aumentou 4% nos nove primeiros
meses de 2005, comparativamente ao mesmo período de 2004. No acumulado
de 12 meses encerrados em setembro, o valor mostra avanço de 5,5% perante
os 12 meses anteriores. Na comparação com agosto do ano passado, 10 das
14 áreas pesquisadas tiveram aumento na folha de pagamento. Por setores,
12 dos 18 ramos pesquisados registraram ganhos reais na folha de pagamento.Na
avaliação trimestral, a pesquisa mostra que entre julho e setembro 13
áreas apontaram expansão da folha de pagamento, quando comparados com
o mesmo trimestre de 2004. O destaque nesta medição fica com Minas Gerais,
que avançou 9,2% e Espírito Santo, que teve alta de 8,8%. Por setores,
comparação trimestral também apurou destaque de alta em 12 dos 18 segmentos
avaliados, com alimentos e bebidas mostrando a maior variação, de 12,2%.
(Valor Econômico - 16.11.2005) O mercado
financeiro trabalhou em compasso de espera na manhã desta quarta-feira
pós-feriado. Com isso, os volumes negociados foram reduzidos e as oscilações,
contidas. O dólar recuou 0,45%, a R$ 2,197 na compra e R$ 2,199 na venda.
Na segunda, o dólar comercial terminou com alta de 2,12%, negociado a
R$ 2,2080 na compra e R$ 2,21 na venda. (O Globo Online e Valor Online
- 16.11.2005)
Internacional 1 Lucro da Endesa chega a US$ 1,711 bi em nove meses A Endesa,
a maior companhia elétrica espanhola, informou hoje que registrou um lucro
líquido de 1,556 bilhão de euros (US$ 1,711 bilhão) nos nove primeiros
meses do ano, 32,8% a mais que em igual período de 2004, impulsionado
em boa parte pelos resultados da América Latina. O aumento do lucro, que
representa um recorde, se baseou, segundo a companhia, no forte crescimento
da geração e nas vendas totais de eletricidade. A evolução positiva dos
resultados se baseia no crescimento do lucro líquido no restante da Europa
(sem a Espanha e Portugal), que aumentou 102,1%, e na América Latina,
onde o aumento foi de 70,6%. Na Espanha e Portugal, mercados que contribuem
para 67,5% do resultado da Endesa, o lucro líquido chegou a 1,051 bilhão
de euros (US$ 1,156 bilhão), 24,4% a mais que entre janeiro e setembro
de 2004. (Investnews - 16.11.2005) 2 BID aprova empréstimo para hidrelétrica na Venezuela O BID (Banco
Interamericano de Desenvolvimento) aprovou um empréstimo de US$ 750 milhões
para a construção da central hidrelétrica de Tocoma, informou a instituição
em um comunicado. Este projeto contribuirá para satisfazer a crescente
demanda por energia elétrica do país de modo sustentável. "O empréstimo,
o maior já concedido pela instituição desde a chegada de Luis Alberto
Moreno à presidência do BID há um mês e meio, viabilizará a construção
do projeto hidrelétrico de Tocoma", explicou o Banco. (Diário do Grande
ABC - 14.11.2005) 3 Petrobrás vence licitação de gás venezuelana A empresa brasileira Petrobrás-Teikoko, a hispano-argentina Repsol-YPF, a americana Chevron e a venezuelana Winkler Oil ganharam ontem uma licitação para explorar gás em frente à costa ocidental venezuelana. Rafael Ramírez, ministro venezuelano da Energia e do Petróleo, anunciou os ganhadores da licitação, correspondente à Fase B do projeto Rafael Urdaneta, situado ao redor da península de Paraguaná, 600 quilômetros a oeste de Caracas. Ramírez disse que as companhias ganhadoras investirão US$ 61 milhões para iniciar os trabalhos de prospecção e receberão as licenças em 30 de novembro, em um ato que ocorrerá em Paraguaná. As licenças terão duração de 30 anos e o Estado poderá participar por meio da Petróleos da Venezuela (PDVSA) com uma porcentagem de 35%, uma vez declarada a viabilidade do projeto. O Ministério da Energia e do Petróleo informou que o gás produzido será destinado preferentemente ao mercado local e o excedente será exportado. (O Estado de São Paulo - 16.11.2005) 4
Empresa do Uruguai realiza leilão para compra de 72 MW de energia Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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