l IFE:
nº 1.696
- 11
de novembro
de 2005 Índice
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Empresas 1 Cteep fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 126,1 mi A Cteep
registrou lucro líquido de R$ 126,1 milhões no terceiro semestre, volume
próximo do registrado no semestre anterior e 27% maior que o apurado no
mesmo trimestre de 2004. No acumulado do ano, o resultado, de R$ 335 milhões,
foi 45,4% superior ao verificado entre janeiro e setembro de 2004. A receita
bruta totalizou R$ 352,8 milhões no trimestre, um aumento de 8% em relação
ao mesmo trimestre de 2004. No ano, a receita bruta totaliza R$ 965,4
milhões, quase 14% superior ao registrado em igual período do exercício
anterior. De acordo com a companhia, sua principal fonte de receita é
o uso de seu sistema de transmissão pelas concessionárias de serviço público
de energia elétrica, beneficiada pelo reajuste tarifário concedido pela
Aneel em julho deste ano. (Gazeta Mercantil e Elétrica - 11.11.2005) 2 Eletrosul e Copel formam parceria para disputa de leilões de energia nova e de LTs A Copel e a Eletrosul estão unindo suas forças para disputar leilões de concessão para usinas e linhas de transmissão em território paranaense. A Assembléia Legislativa paranaense concedeu, em votação realizada na quarta-feira (09/11), respaldo para a parceria. A idéia é formar um consórcio para vencer a licitação com vistas a construção de três hidrelétricas no Paraná, num investimento total de US$ 1,2 bilhão. As usinas de interesse da duas empresas são as de Salto Grande, no Rio Chopim, Baixo Iguaçu, no Rio Iguaçu, e Mauá, no Rio Tibagi. O valor dos projetos está acima da capacidade de investimento e endividamento da Copel e somente a parceria com a Eletrosul viabiliza a participação de ambas no leilão. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005) 3 Celesc quer vender ativos de geração até maio de 2006 A Celesc
trabalhará nos próximos quatro meses na montagem do processo de venda
dos ativos de geração compostos por PCHs e participação acionária em empresas
de geração, avaliados em R$ 200 milhões. O próximo passo é a escolha das
consultorias que vão auditar os ativos e formatar o leilão, segundo Gerson
Berti, diretor Econômico-Financeiro da Celesc. A empresa marcou como prazo-limite
para a realização do leilão o dia 31 de maio de 2006, um mês antes de
expirar o prazo dado pela Aneel para a conclusão da cisão das atividades.
Os recursos aferidos pela venda das usinas e das ações serão usados em
investimentos na área de distribuição. (Canal Energia - 10.11.2005) 4
Energia Paulista tem lucro R$ 8,151 mi no terceiro trimestre 5 Chesf consegue liminar para participar do leilão de transmissão A Chesf
garantiu a participação no leilão de transmissão por meio de liminar concedida
pelo juiz Antônio Correa, da 9ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, nesta quinta-feira, 10 de novembro, segundo informações do site
do tribunal. A empresa havia sido desqualificada pela Aneel pela não apresentação
de documentação exigida para a participação na licitação. A Chesf participa
dos consórcios Tocantins e Integração na disputa dos lotes A (Interligação
Norte/Sul III - trecho 1) e B (Interligação Norte/Sul III - trecho 2),
respectivamente. Além da estatal, também fazem parte dos consórcios a
Eletronorte, Camargo Corrêa, Engevix Engenharia, Construtora Queiroz Galvão
e Fundo de Investimento em Participações (FIP). Nesta sexta-feira, 11
de novembro, está prevista reunião extraordinária da diretoria da Aneel
para analisar os recursos das empresas que foram excluídas do leilão.
(Canal Energia - 10.11.2005) 6 Cemig, Escelsa e Enersul têm processos de desverticalização fiscalizados Técnicos
da Aneel começaram esta semana a fiscalização do processo de separação
das atividades de geração e transmissão do serviço de distribuição de
energia elétrica das concessionárias. A primeira avaliação, iniciada na
última segunda-feira (07/11), vai até o dia 25 na Cemig. De 28 de novembro
a 9 de dezembro, fiscais da área econômico-financeira estarão na Escelsa,
e entre 5 e 16 de dezembro na Enersul. Cemig, Escelsa e Enersul concluíram
seus respectivos processos de reorganização societária em setembro deste
ano. A fiscalização do processo nas demais distribuidoras será realizada
a partir da implementação, pelas empresas, de todas as etapas da desverticalização.
A Lei 10.848/04, que instituiu o novo modelo do setor elétrico, prevê
a reestruturação societária das concessionárias estabelecendo que distribuidoras
de energia elétrica não poderão exercer atividades alheias à concessão
ou deter participação em outras empresas. (Aneel - 10.11.2005) No pregão
do dia 10-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.724,60 pontos, representando
uma alta de 0,19% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 2,09
bilhões. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,49%,
fechando a 9.506,86 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 124,8
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 40,35 ON e R$ 41,10 PNB, alta de 1,64% e 2,29% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 38,1 milhões as ON e R$ 36,9 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 30% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 11-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,82 as ações ON, baixa de 1,31%
em relação ao dia anterior e R$ 40,65 as ações PNB, baixa de 1,09% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 11.11.2005)
Leilões 1 EPE habilita 109 usinas para leilão A EPE habilitou
109 usinas para participarem do leilão de energia nova. Neste universo,
segundo a EPE, estão presentes cinco das seis novas usinas que já receberam
licença prévia: Baguari (MG, 140 MW), Passo São João (RS, 77 MW), São
José (RS, 51 MW), Simplício (RJ/ES, 343 MW) e Foz do Rio Claro (GO, 72
MW). Segundo Maurício Tolmasquim, essas empresas poderão fornecer até
10.900 MW médios de energia, o que é muito acima da necessidade efetiva
do País. Além das 109 usinas habilitadas, a EPE credenciou, de forma preliminar,
outros 102 empreendimentos que poderão participar do leilão de energia
nova. Receberam habilitação 13 PCHs, 12 termelétricas à biomassa, 16 a
gás natural, três térmicas a carvão, 27 a óleo diesel, 10 a óleo combustível
e uma importadora de energia. Essas usinas terão capacidade de fornecer
até 8.200 MW médios, segundo a EPE. (Jornal do Commercio e Canal Energia
- 11.11.2005) 2 Tolmasquim: não haverá cotas para hidrelétricas e térmicas em separado Tolmasquim garantiu ainda que não haverá cotas para hidrelétricas e térmicas em separado. O que vai diferenciar será o preço a ser ofertado. Ele explicou que o governo flexibilizou as regras para as hidrelétricas do tipo "botox", que pagaram pesados ágios nas licitações realizadas no governo anterior. Para viabilizar a participação desses empreendimentos no leilão de energia nova, o governo vai permitir que uma parcela do ágio seja repassada para as tarifas. (Jornal do Commercio e Canal Energia - 11.11.2005) 3 Leilão de energia nova: prazo para entrega de documentos acaba hoje Os investidores
interessados em participar do 1º Leilão de Energia de Novos Empreendimentos
de Geração deverão entregar nesta sexta-feira (11/11) a documentação necessária
para o credenciamento das empresas que entrarão na disputa. Os documentos
devem ser apresentados das 9h às 14h na Companhia Brasileira de Liquidação
e Custódia (CBLC), à rua 3 de Dezembro, 38, 10º andar, em São Paulo. O
resultado do julgamento das empresas credenciadas ao leilão será divulgado
até o próximo dia 22. Pelo cronograma, os pedidos de esclarecimentos sobre
o leilão poderão ser enviados a Aneel até o dia 8 de dezembro. O prazo
para as respostas termina no dia 12. (Aneel - 10.11.2005) 4 Fases do leilão são divulgadas O leilão
de energia nova será composto por três fases. Na primeira, haverá disputa
das concessões para a construção e exploração de novas hidrelétricas pelo
critério de menor preço. Maurício Tolmasquim afirmou que o preço de R$
116/MWh fixado pela EPE e aprovado pelo MME é o teto a ser aplicado nesta
primeira fase. Tolmasquim explicou que a primeira fase servirá para que
os interessados em pelo menos uma das 13 novas usinas faça a oferta, a
partir do preço de R$ 116/MWh. Os vencedores desta etapa terão direito
a participar da segunda fase, que fará a comercialização dos produtos
ou montantes de energia relativos não só às novas usinas arrematadas na
fase anterior como também a usinas novas a ser autorizadas, como termelétricas
ou PCHs; e aos projetos sem contratação citados anteriormente. Nesse caso,
não haverá teto definido Após a classificação das ofertas dos vendedores
na segunda fase, haverá a terceira fase com lances pelo menor preço. Segundo
a EPE, o custo marginal de R$ 116/MWh pode influir na terceira fase do
leilão.Pelas regras estabelecidas, os investidores que vencerem a primeira
fase só terão assegurado o direito à outorga de concessão após a comercialização
de energia nas fases seguintes. As autorizações para termelétricas e PCHs
com estudos de viabilidade registrados na Aneel também serão outorgadas
após a comercialização dos respectivos montantes de energia no leilão.
(Aneel e Canal Energia - 10.11.2005) 5 Aneel leiloa 21 linhas de transmissão na próxima semana As concessões
de sete lotes com 21 linhas de transmissão serão ofertadas em leilão que
será realizado na próxima quinta-feira (17/11) no Rio de Janeiro, sob
a coordenação da Aneel. O leilão inicia às 10h nas dependências da Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro, na praça XV de Novembro, conduzido pela
Bovespa. Os empreendimentos serão construídos em sete estados: Pará, Tocantins,
Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além
do Distrito Federal. As linhas somam 3 mil km e deverão entrar em operação
em até 24 meses. A estimativa de investimentos para a construção das linhas
é de R$ 2,8 bilhões. O cronograma estabelece que, na próxima quarta-feira
(16/11), as empresas e consórcios pré-qualificados deverão apresentar
as garantias das propostas na sede da Bovespa, em São Paulo, no período
entre 9h e 14h. No mesmo dia, a Comissão de Licitação divulgará os habilitados
a participar do leilão. (Aneel - 10.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia no país cresce 4% em agosto, segundo EPE O consumo
de energia no país cresceu 4% em agosto em relação ao mesmo mês do ano
passado, de acordo com estudo realizado em outubro pela Empresa de Pesquisa
Energética. O Brasil demandou 27.795 GWh em agosto, o que representou
um aumento de 5,2% em comparação com julho. Houve crescimento em todas
as classes de consumo, com destaque para as residencial e comercial, cujo
nível de crescimento ficou em 6,3% e 6,9%, respectivamente, em relação
ao mesmo mês do ano passado. O país já consumiu 221.854 GWh nos primeiros
oito meses do ano, com evolução de 5,2%, se comparado a igual período
de 2004. Segundo a EPE, essa é a menor taxa de crescimento registrada
em todo o ano de 2005, no qual os índices têm ficado acima dos 5% (apenas
em janeiro e agosto) o crescimento foi menor. O consumo da classe industrial
cresceu apenas 0,9% no mês de agosto, o que foi provocado pelo processo
de ajuste que a indústria iniciou em junho, quando atingiu níveis de estoque
considerados excessivos, após um crescimento acentuado da atividade industrial
no segundo trimestre. Nos primeiros oito meses do ano, o consumo da classe
aumentou 3,5% em relação ao mesmo período de 2004. (Canal Energia - 10.11.2005)
2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 60% A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60%, com queda de 0,1% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 32,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Itumbiara operam com 77% e 75,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 10.11.2005) 3 Índice de armazenamento da submercado Sul está em 91,3% A submercado
Sul registra 91,3% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 08, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento.
A usina de S. Santiago apresenta 99,2% de capacidade. (Canal Energia -
10.11.2005) 4 Submercado Nordeste registra 54,6% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 54,6%, com queda de 0,3%
em relação ao dia anterior. O índice fica 34,5% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 47,4%. (Canal
Energia - 10.11.2005) 5 Capacidade do submercado Norte está em 37,5% O índice
de armazenamento da submercado Norte está em 37,5%, com queda de 0,3%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 30,3%
de capacidade. (Canal Energia - 10.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Mercado da Comgás cresce 14% no ano Os testes da usina térmica de Nova Piratininga, projetos de cogeração e o crescimento do mercado de GNV foram os principais responsáveis pelo aumento do volume de gás natural distribuído pela Comgás. Somente no terceiro trimestre, foram fornecidos 1,1 bilhão de m³ do combustível, 11% superior ao realizado no mesmo período de 2004. A elevação só não foi maior porque no segmento residencial o consumo teve uma queda de cerca de 3% na demanda - o que segundo a companhia, foi causado pelas temperaturas mais altas que a média do período. O volume de gás distribuído ao longo de 2005 foi de 3,2 bilhões de m³, 14% maior que o registrado em igual de janeiro a setembro de 2004. Somente o segmento termelétrico apresentou um crescimento de 115%, seguido pelo de cogeração (93%) e automotivo (17%). As indústrias consumiram 9% mais gás natural este ano, frente o ano passado e as residências acumulam queda de 3,5%. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005) 2 Comgás: aumento do consumo contribui para receita bruta de R$ 774,9 mi O forte
aumento do consumo de gás na área de concessão da Comgás contribuiu para
uma receita bruta de R$ 774,9 milhões no trimestre, 8,4% superior em relação
ao mesmo período de 2004. A receita líquida foi de R$ 652,8 milhões, 7,3%
acima na comparação com o realizado entre janeiro e setembro de do ano
passado. O resultado líquido da companhia no trimestre totalizou R$ 87,1
milhões, o que representa aumento de 6,5% em relação a igual trimestre
de 2004. No acumulado do ano o lucro atingiu os R$ 237 milhões, 28% maior
que o registrado no mesmo período de 2004. Até o final do ano a intenção
é totalizar R$ 490 milhões investidos na extensão da rede e ligação de
novos clientes, praticamente dobrando os volume de recursos em relação
ao realizado em 2004. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005) 3 Total trará gás da Bolívia para usina de Paracambi A francesa
EDF e a petroleira Total assinaram no Rio um contrato de fornecimento
de 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia com a CEG, controlada pela
Gas Natural. O gás é destinado à térmica de Paracambi, da EDF, projeto
para geração de 480 MW que tinha sido interrompido depois dos franceses
investirem US$ 100 milhões na compra de turbinas, que ainda estão no Japão.
O detalhe inovador do contrato é que ele prevê a oferta de gás produzido
pela Total na Bolívia - onde é sócia da Petrobras e da Repsol, nos campos
de San Alberto e San Antonio - e que hoje é transportado pelo Brasil através
do Gasbol. O gasoduto é controlado pela Petrobras, que também tem contrato
para usar toda a atual capacidade de 30 milhões de metros cúbicos/dia,
que vai atingir capacidade plena em 2006. Com o gás da Total, a EDF pretende
colocar Paracambi no leilão de energia nova, que será realizado em dezembro
pelo Ministério de Minas e Energia. Além de sinalizar que a EDF não pretende
se desfazer de ativos de geração no Brasil, embora continue buscando um
sócio para a Light. (Valor Econômico - 11.11.2005) 4 Biomassa desperta interesse de empresas holandesas Holanda
tem interesse em promover investimentos em biomassa no mercado brasileiro
e também de incluir o país no grupo das nações que participam do projeto
mundial de desenvolvimento de combustível nuclear, informou a ministra
em exercício do Comércio da Holanda, Maria van der Hoeven, que também
chefia o Ministério da Educação Ciência e Cultura. Os investidores holandeses,
que trouxeram ao Brasil cerca de 6 bilhões no ano passado, estão preocupados
com o excessivo nível de impostos no país e com as incertezas na aplicação
da legislação de proteção à propriedade intelectual, tema de forte interesse
das empresas farmacêuticas, comentou a ministra. As firmas holandesas
se preocupam com a possibilidade de o Brasil se afastar dos padrões internacionais
e criar novas dificuldades para a operação de grandes empreendimentos
baseados em conhecimento, afirmam assessores da ministra van der Hoeven.
(Valor Econômico - 11.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Ipiranga estuda plano de expansão A Ipiranga,
única das principais empresas brasileiras da área petroquímica que estava
fora da onda de novos investimentos que o setor vem anunciando, informou
ontem que está concluindo estudos para ampliar sua produção de polipropileno
(resina com diversas aplicações na indústrias de plásticos), atualmente
em 150 mil toneladas. O diretor-superintendente da Ipiranga Petroquímica,
Paulo Magalhães, disse que em cerca de seis meses o grupo vai anunciar
esses novos projetos. Além da perspectiva de investir em polipropileno,
a Ipiranga decidiu que vai participar da reorganização societária da Copesul,
a central petroquímica de Triunfo (RS), caso a Braskem decida aceitar
a oferta da Petrobras. A estatal ofereceu suas ações na central gaúcha
como forma de aumentar de 10% para 30% sua participação na petroquímica
baiana. Braskem e Ipiranga controlam a Copesul, com 29,5% do capital votante
cada uma. A Petrobras detém 15,6%. (Valor Econômico - 11.11.2005) 2 Baosteel suspende investimento de US$ 2,4 para Pólo Siderúrgico do Maranhão A chinesa
Baosteel anunciou o adiamento do investimento de US$ 2,4 bilhões que faria
em conjunto com a brasileira Vale do Rio Doce e a européia Arcelor no
pólo do Pólo Siderúrgico do Maranhão. "Tivemos algumas dificuldades em
termos de aquisição de terrenos, certificações ambientais e impostos",
afirmou o presidente mundial da Baosteel, Xu Lejiang, sem definir novos
prazos. O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares (PTB), disse que
os investimentos não começarão neste ano e, talvez, nem em 2006. Segundo
o governador, o atraso decorre de questões "conjunturais", que podem ser
superadas em 2006 ou perdurar por mais três a cinco anos. A mais grave,
em sua opinião, é a excessiva valorização do real em relação ao dólar,
que aumenta o valor dos investimentos externos e reduz a rentabilidade
dos exportadores. As usinas do Maranhão fazem parte da estratégica da
Vale de trazer investimentos em siderurgia ao Brasil. (Folha de São Paulo
- 10.11.2005) 3 CVRD indica causas do atraso na construção do Pólo Siderúrgico Segundo
o diretor de Novos Negócios e Energia da Vale do Rio Doce, Murilo Ferreira,
a excessiva valorização do real é um problema para todos os projetos de
investimentos voltados à exportação que estão vindo para o Brasil, não
apenas o da Baosteel. Ferreira atribui o atraso no Maranhão à demora na
regularização do terreno e na aprovação da "MP do Bem", que desonera impostos
em atividades voltadas para exportação. No caso da siderúrgica da Baosteel,
a economia é de US$ 160 milhões em tributos. A transformação do terreno
em área industrial está encontrando dificuldades na Câmara de Vereadores
de São Luís. Sem a regularização do terreno, a Vale diz que não pode iniciar
o processo de licenciamento ambiental das obras, outro problema no caminho
dos investimentos. (Folha de São Paulo - 10.11.2005) 4 Enertrade firma contrato para fornecimento de 5,3 mil GWh à CVRD A Enertrade
fechou um contrato para fornecimento, a partir deste mês, de um total
de 5.378 GWh complementares para a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em
uma operação de R$ 411 milhões. Serão beneficiadas as quatro unidades
industriais localizadas no Espírito Santo. Este é o segundo acordo de
venda de energia entre a comercializadora do grupo Energias do Brasil
e a CVRD. Anteriormente as empresas haviam assinado um contrato no valor
de R$ 266 milhões, para o fornecimento de 3.942 GWh, cujo fornecimento
terá início em janeiro de 2006. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005) 5 CVRD prevê aumento da demanda por minério de ferro e possível escassez do insumo Ao contrário
do que disseminam as siderúrgicas às vésperas das negociações com as mineradoras
de novos preços em contratos de longo prazo de minério de ferro, a Vale
do Rio Doce defende que a demanda não pára de crescer e fala até em escassez
da matéria-prima. "Eles não estão capturando a evolução da demanda que
hoje mostra um mercado de escassez", disse o diretor de relação com investidores
da companhia, Fabio Barbosa. Segundo ele, até setembro, a China já havia
comprado mais minério de ferro do que em todo o ano passado. O executivo
destacou ainda que os preços do mercado à vista estão 50% maiores que
os praticados pela Vale em contratos de longo prazo. "Há um grau de organização
percebido, quase como uma orquestra", disse ele sobre o discurso defensivo
das siderúrgicas. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005) 6 CVRD planeja produção de 259 milhões de toneladas de minério de ferro e pelotas em 2005 A Vale do
Rio Doce planeja produzir neste ano 250 milhões de toneladas de minério
de ferro e pelotas para garantir a oferta dos insumos. O aumento da capacidade
de produção em 2006 será da mesma ordem que em 2005: cerca de 20 milhões
de toneladas. "Vai depender da capacidade de viabilizar investimentos",
disse o diretor de relação com investidores da companhia, Fabio Barbosa.
O executivo informou que a produção de minerais não ferrosos poderá responder
por cerca de 10% da receita bruta daqui há cinco anos. (Gazeta Mercantil
- 11.11.2005) 7 CVRD consegue liminar suspendendo decisão do Cade referente à mina Casa de Pedra A Companhia
Vale do Rio Doce obteve ontem liminar da Justiça Federal de Brasília suspendendo
a decisão do Cade, que impôs restrições à aquisição das mineradoras Ferteco,
Caemi, Samitri e Socoimex. A Vale informou que a decisão do juiz Márcio
Luiz Coelho de Freitas, da 20ª Vara Federal de Brasília, suspendeu a obrigatoriedade
de alteração do contrato assinado entre a mineradora e a Companhia Siderúrgica
Nacional (CSN), referente à mina Casa de Pedra. A decisão do Cade definia
o prazo de 30 dias para que a Vale optasse entre a alteração no contrato
de Casa de Pedra ou a venda da Ferteco. O Cade informou que ainda não
foi notificado sobre a decisão judicial, e por isso não se manifestaria
sobre o assunto. (Jornal do Brasil - 11.11.2005) 8 PwC: setor siderúrgico deve passar por nova onde de fusões e aquisições A indústria
siderúrgica ganhará novos contornos, nos próximos cinco anos, por conta
de um intenso movimento de fusões, aquisições e parcerias estratégicas
em todo o mundo. A busca por mais escala, custos menores e maior poder
de barganha com fornecedores e grandes clientes pode dar origem a conglomerados
quase duas vezes maiores que os grupos atuais. "Até 2010, as cinco maiores
siderúrgicas mundiais podem aglutinar capacidade de produção anual de
aproximadamente 80 milhões de toneladas cada uma", afirmou Mark Okes-Voysey,
consultor-líder para o setor de mineração e metalurgia da PricewaterhouseCoopers
(PwC). As usinas devem disputar unidades fabris instaladas sobretudo em
países emergentes. Dessa forma, tendem a transferir a produção para países
onde os custos de produção são mais baixos e a matéria-prima é abundante.
(Valor Econômico - 11.11.2005) 9 PwC: formação de grandes grupos também será saída para grandes siderúrgicas brasileiras A formação
de grandes grupos também deve ser uma saída para as siderúrgicas brasileiras
para fazer frente à concorrência internacional. Mark Okes-Voysey, consultor-líder
para o setor de mineração e metalurgia da PricewaterhouseCoopers (PwC),
disse que as empresas nacionais (Gerdau, Cia Siderúrgica Nacional e Usiminas)
têm fôlego suficiente para fazer aquisições no exterior. Entretanto, devem
focar suas atenções para beneficiadoras, já que é barato produzir aço
bruto no país. (Valor Econômico - 11.11.2005)
Economia Brasileira 1 Produção industrial cai em oito dos 14 locais em setembro ante 2004, diz IBGE A produção industrial diminuiu em oito dos 14 locais pesquisados em setembro pelo IBGE, comparativamente ao No terceiro trimestre, nove regiões viram a produção industrial aumentar perante igual intervalo de 2004, mas em ritmo mais suave do que em medições anteriores. Ficaram acima da média nacional de 1,5% as indústrias do Amazonas (8,1%), Bahia (7,0%), Minas Gerais (5,2%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,6%). Com crescimento abaixo da média nacional vieram Pernambuco (1,4%), Pará (1,2%), Goiás (1,1%) e região Nordeste (0,4%). As cinco regiões com retração foram Espírito Santo (-1,2%), Rio Grande do Sul (-3,6%), Paraná (-5,8%), Ceará (-7,1%) e Santa Catarina (-7,4%). (Valor Econômico - 11.11.2005) 2 Produção industrial de São Paulo tem primeira queda em 23 meses A produção industrial paulista recuou 1,1% em setembro na comparação com igual período do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo IBGE. Trata-se da primeira queda em 23 meses.Segundo a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, a indústria paulista já dava sinais de desaceleração desde o terceiro trimestre do ano passado. Após um leve repique no segundo trimestre com um início de recuperação, a indústria voltou a perder fôlego e, dessa vez, com uma taxa negativa. A indústria paulista representa 40% da indústria nacional. A desaceleração recente está relacionada em parte ao seu perfil. 'A indústria paulista é completa, mas predominantemente voltada para o mercado interno', disse. A análise do IBGE para a indústria nacional em setembro na comparação com agosto revela um cenário de desaceleração baseado no dólar baixo, juros altos, maior competitividade com aumento da oferta de importados e consumidores mais cautelosos diante do menor ritmo de expansão do crédito. Segundo Nunes, os sinais mais claros de desaceleração da indústria paulista podem ser verificados na taxa acumulada dos últimos 12 meses. (Folha de São Paulo - 11.11.2005) 3
Pagamento do 13º injetará R$ 46 bi na economia 4 IPCA tem alta de 0,75% em outubro Aumentos
pontuais nos custos de transportes e no preço da carne bovina pressionaram
a inflação em outubro e levaram o IPCA a variar 0,75%, bem acima das expectativas
do mercado. No entanto, dois indicadores preliminares do mês de novembro
já sinalizam que as pressões foram passageiras e a inflação tende a voltar
para a casa dos 0,4% nos próximos dois meses. O IPA, da primeira prévia
do IGP-M de novembro, cedeu de 0,25% para 0,13%. Os preços agrícolas no
atacado contribuíram quase que isoladamente para esse resultado, com 0,12
ponto percentual, influenciados, principalmente, pela alta no preço da
carne bovina. Os industriais, por sua vez, ficaram estáveis. E não foi
apenas pela diluição do impacto do aumento dos combustíveis. De acordo
com cálculos do economista Fernando Fenolio, da Rosenberg & Associados,
quando se excluem combustíveis e alimentos industrializados, o IPA industrial
apresenta variação zero. Outro dado que aponta para um cenário mais tranqüilo
para a inflação neste mês é a variação de 0,59% no Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) da cidade de São Paulo, medido pela Fipe. (Valor Econômico
- 11.10.2005) O dólar
fechou a manhã em baixa de 0,23%, cotado a R$ 2,161 na compra e R$ 1,163
na venda. É o décimo dia seguido de queda do dólar, que se mantém no menor
patamar desde abril de 2001. Ontem, o dólar comercial terminou com queda
de 0,45%, valendo R$ 2,1670 na compra e R$ 2,2690 na venda. (O Globo Online
e Valor Online - 11.11.2005)
Internacional 1 Privatização parcial da EDF é completada antes do prazo de fechamento O ministro
de Finanças da França, Thierry Breton, informou que a privatização parcial
da EDF foi completada ontem com sucesso, uma semana antes do fechamento
das inscrições. A forte demanda do varejo pelas ações da gigante de energia
francesa deve assegurar o sucesso da provavelmente maior oferta pública
inicial do mundo em quatro anos, embora gestores de fundos tenham destacado
que o preço das ações estavam relativamente alto. O ministro contestou
informações publicadas pela imprensa de que a venda da EDF era desinteressante,
e afirmou que os livros de pedidos tanto institucionais quanto de varejo
estavam cheios. "Não é dessa maneira que vejo isso", disse Breton. "A
abertura de capital da EDF é um grande sucesso popular", comemorou. A
oferta pública das ações é destinada a captar cerca de 7 bilhões de euros
com a finalidade de ajudar a financiar um plano de expansão de cinco anos
na Europa, no valor de 40 bilhões de euros. (Gazeta Mercantil - 11.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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