l IFE:
nº 1.695
- 10
de novembro
de 2005 Índice
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Empresas 1 CPFL Energia não vai participar de leilão de energia nova O presidente
da CPFL Energia, Wilson Ferreira Jr. informou que não vê atratividade
para a companhia no leilão de energia nova a ser realizado pelo governo.
"O preço teto de R$ 116 por MW para a energia dessas usinas, aliado ao
seu custo e prazo de 30 anos, não traz o retorno exigido pela companhia,
que é de 15%", afirmou. Segundo ele, podem atingir no máximo 11%. Assim,
o preço de venda dessa energia teria de ser entre R$ 130 e R$ 140. "Estamos
tentando mostrar isso ao governo", afirmou o executivo. (Valor Econômico
- 10.11.2005) 2 CPFL vai se concentrar na disputa pela CTEEP A CPFL Energia vai concentrar esforços na privatização da empresa paulista de transmissão, a CTEEP, marcada para fevereiro. A companhia define esta semana o banco que será seu assessor financeiro na operação, informou Wilson Ferreira Jr., presidente da companhia. "A decisão está entre dois bancos com grande experiência nesse tipo de operação", afirmou. A privatização da CTEEP, será um grande negócio, admite Ferreira Jr. O capital total em poder do governo paulista é de 35%. Há ainda os minoritários com direito de "tag along" de 80% do valor de venda, que detêm mais 13%. A avaliação é de que será uma operação na casa de pelo menos R$ 1 bilhão. O executivo disse que a CPFL, caso seja vencedora na disputa, terá condições de alavancar recursos, pois seu endividamento está bem confortável. A relação dívida líquida sobre resultado operacional caiu para 1,8% no fim de setembro. (Valor Econômico - 10.11.2005) 3 CPFL Energia registra lucro de R$ 240 mi no terceiro trimestre De julho
a setembro, a CPFL Energia lucrou R$ 240 milhões, revertendo um prejuízo
de R$ 6 milhões em igual período do ano passado. No acumulado de nove
meses, o ganho cresceu 439% - de R$ 119 milhões para R$ 641 milhões. A
aplicação do caixa, de quase R$ 900 milhões antes do pagamento de R$ 411
milhões de dividendos em 9 de setembro, contribuiu com cerca de 15% desse
resultado. O ganho operacional da CPFL foi de R$ 570 milhões no trimestre,
com alta de 79%. De janeiro a setembro somou R$ 1,63 bilhão, 40% maior
que em 2004. A receita bruta, por conta de maior venda de energia (1,7%)
e aumento de preço médio na distribuição e geração com reajustes tarifários,
cresceu 15% no acumulado do ano, para R$ 8 bilhões. No trimestre, subiu
17%. (Valor Econômico - 10.11.2005) 4
CPFL Energia: Light só seria interessante na parte de geração 5 CPFL Piratininga registra lucro de R$ 47,3 mi no trimestre A CPFL Piratininga
teve lucro líquido de R$ 47,376 milhões no terceiro trimestre do ano.
O resultado é maior que o prejuízo de R$ 38,651 milhões verificado em
igual período do ano passado. No acumulado do ano, a empresa registrou
lucro líquido de R$ 161,808 milhões, contra lucro de R$ 48,698 milhões
dos noves meses de 2004. A receita bruta no trimestre ficou em R$ 635,392
milhões, ante R$ 506,364 milhões do mesmo período do ano passado. Nos
primeiros nove meses, a receita bruta atingiu R$ 1,963 bilhão. A receita
líquida chegou a R$ 447,543 milhões no terceiro trimestre, enquanto no
mesmo período do ano passado, essa receita ficou em R$ 316,142 milhões.
No acumulado do ano, a receita líquida atingiu R$ 1,374 bilhão, contra
R$ 1,258 bilhão no mesmo período de 2004. O resultado bruto da CPFL Piratininga
nos meses de julho a setembro ficou em R$ 109,21 milhões, contra resultado
negativo de R$ 13,051 milhões no trimestre de 2004. Em nove meses, o resultado
bruto somou R$ 348,635 milhões. As despesas financeiras no terceiro trimestre
ficaram em R$ 24,761 milhões. No acumulado do ano, essas despesas atingiram
R$ 77,694 milhões. (Canal Energia - 09.11.2005) 6 CPFL Paulista lucra R$ 190,2 mi no terceiro trimestre A CPFL Paulista
teve lucro líquido de R$ 190,245 milhões no terceiro trimestre do ano,
revertendo o resultado negativo de R$ 20,543 milhões registrado no mesmo
período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro da distribuidora
atingiu R$ 501,167 milhões, contra os R$ 103,328 milhões verificados em
igual período de 2004. Segundo balanço divulgado pela empresa nesta quarta-feira,
dia 9 de novembro, a receita bruta da companhia no trimestre chegou a
R$ 1,532 bilhão, contra R$ 1,39 bilhão verificados nos meses de julho
a setembro de 2004. Em nove meses, a receita bruta atingiu R$ 4,389 bilhões.Ainda
de acordo com o balanço, no terceiro trimestre, a receita líquida da empresa
atingiu R$ 1,079 bilhão, ante R$ 965,076 milhões do mesmo período do ano
passado. Nos primeiros nove meses do ano, a receita líquida somou R$ 3,084
bilhões. O resultado bruto no trimestre ficou em R$ 295,75 milhões, enquanto
no acumulado do ano, esse resultado atingiu R$ 787,443 milhões. Já as
despesas financeiras passaram de R$ 132,022 no terceiro trimestre de 2004,
para R$ 96,674 milhões no mesmo período desse ano. Em nove meses, as despesas
atingiram R$ 440,657 milhões, contra R$ 470,893 milhões em igual período
do ano passado. (Canal Energia - 09.11.2005) 7 CPFL Geração registra lucro de R$ 31,821 mi no terceiro trimestre A CPFL Geração
registrou lucro de R$ 31,821 milhões no período entre julho e setembro
deste ano, superando os R$ 14,169 milhões, também positivos, registrados
no mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro ficou em
R$ 87,083 milhões, contra R$ 52,312 milhões registrados no período de
janeiro a setembro de 2004. A receita bruta no terceiro trimestre deste
ano ficou em R$ 1,154 milhão, contra R$ 192 mil apurados em igual período
de 2004. No período entre julho e setembro de 2005, a receita líquida
ficou em R$ 990 mil, contra os R$ 165 mil registrados no terceiro trimestre
do ano passado. O resultado bruto também ficou em R$ 990 mil no terceiro
trimestre deste ano e em R$ 167 mil no mesmo período do ano passado. Já
a receita operacional do período ficou em R$ 30,952 milhões este ano,
contra os R$ 14,085 milhões de 2004. (Canal Energia - 09.11.2005) 8 AES Eletropaulo tem resultado negativo de R$ 324 mi A AES Eletropaulo anunciou prejuízo líquido de R$ 324,01 milhões no terceiro trimestre deste ano, em relação aos R$ 136,8 milhões registrados no trimestre anterior. No acumulado do ano, a empresa totaliza prejuízo de R$ 204,05 milhões, acima dos R$ 11,89 milhões verificados ao final de setembro de 2004. O vice-presidente de finanças e relações com investidores da companhia, Britaldo Soares, explicou que o resultado negativo decorre de provisões extraordinárias, no valor total de R$ 390 milhões, para acomodar em balanço a dívida da prefeitura de São Paulo e o pagamento da majoração do PIS/Cofins para a AES Tietê. "Sem essas provisões, o resultado seria próximo de zero", disse. A dívida da prefeitura paulistana com a distribuidora, de R$ 346,4 milhões, é referente a créditos entre 1996 e 2003 e já foi fruto de renegociações em 2002 e em 2004. Outros R$ 43,6 milhões do provisionamento são referentes ao pagamento de débito acumulado pela majoração dos custos de PIS/Cofins. O aumento ocorreu em 2004, mas somente agora a AES Eletropaulo definiu o pagamento da diferença. (Gazeta Mercantil - 10.11.2005) 9 Faturamento da AES Eletropaulo atinge os R$ 2,7 bi O faturamento da AES Eletropaulo atingiu os R$ 2,7 bilhões no terceiro trimestre, 2,5% acima do apurado no trimestre anterior, e 4,7% maior em relação ao do mesmo período do ano passado. No entanto, o volume de energia distribuída, de 7,8 mil GWh, caiu 2,5% entre julho e setembro deste ano frente os 8,1 mil GWh do mesmo período do ano passado. Para o ano, porém, a previsão é de 36 mil GWh de energia faturada, superior aos 32,67 verificados em 2004. (Gazeta Mercantil - 10.11.2005) 10 Mercado cativo da Eletropaulo cai 2,5% no terceiro trimestre O mercado
consumidor cativo da Eletropaulo sofreu redução de 2,5% no terceiro trimestre
do ano. De julho a setembro deste ano, o consumo cativo, que exclui os
consumidores livres, ficou em 7.881 GWh, produzindo um faturamento de
R$ 2,184 bilhões. No mesmo período do ano passado, esse consumo atingiu
8.080 GWh. Segundo Britaldo Soares, vice-presidente Financeiro e de Relações
com Investidores da empresa, o resultado reflete a saída de grandes consumidores
de sua base cativa. Neste período, seis clientes migraram da base cativa
da distribuidora. Considerando os clientes livres, o consumo total da
companhia cresceu 4,1%, atingindo 9.193 GWh no terceiro trimestre. A expectativa
da empresa, segundo Soares, é fechar o ano com um consumo total de 36,5
mil GWh. Entre as classes de consumo, a área residencial foi a que teve
melhor desempenho, com crescimento de 4,7% no terceiro trimestre. Já a
classe industrial apresentou redução de 13,1%, em função da saída de grandes
consumidores para o mercado livre. Em termos de investimentos, a empresa
mantém o planejamento inicial e esperar fechar o ano com R$ 370 milhões.
Para 2006, a expectativa é investir em torno de R$ 300 milhões. (Canal
Energia - 09.11.2005) 11 AES Tietê fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 200,8 mi A AES Tietê registrou lucro de R$ 200,8 milhões no período, acima dos R$ R$69,7 milhões registrados no terceiro trimestre de 2004. O faturamento bruto da companhia teve aumento de 52,9%, para R$ 393,9 milhões. Contribuíram para o resultado o pagamento da diferença pela elevação da PIS/Confins, e o aumento da receita devido ao contrato bilateral com a Eletropaulo, que agora já recebe 75% da energia a partir da geradora, a custo de R$133 por MWh. (Gazeta Mercantil - 10.11.2005) 12 RGE fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 27,282 mi A RGE fechou
o balanço do terceiro trimestre deste ano com lucro de R$ 27,282 milhões,
valor 88,72% superior aos R$ 14,456 milhões registrados no mesmo período
do ano passado. Nos primeiros nove meses do ano, a empresa registra lucro
de R$ 55,054 milhões, contra os R$ 24,214 milhões acumulados entre janeiro
e setembro de 2004, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira, dia
9 de novembro. A receita bruta no terceiro trimestre de 2005 foi de R$
582,403 milhões, contra R$ 504,626 milhões registrado em igual período
de 2004. Já a receita líquida foi de 389,653 milhões no período de julho
a setembro deste ano, contra 355,199 milhões no terceiro trimestre de
2004. No mesmo período de comparação, o resultado bruto da companhia este
ano foi de R$ 107,955 milhões, superando os R$ 93,186 milhões do ano passado.
Entre julho e setembro de 2005, o item despesa operacional somou R$ 60,344
milhões, contra 65,182 milhões do mesmo período do ano passado. (Canal
Energia - 09.11.2005) 13 Projeto de desverticalização da Celesc é aprovado Depois de
um reforço de 60 policiais militares, a Assembléia Legislativa conseguiu
realizar ontem a votação do polêmico projeto de desverticalização da Celesc.
Com acessos policiados e manifestantes vigiados, a matéria foi aprovada
com o apoio maciço da bancada governista. O projeto prevê que a Celesc
possa alienar seus ativos de geração de energia, que são as PCHs, em número
de 12. A empresa tem outros ativos através de consórcio, em usinas como
Dona Francisca e Machadinho. O objetivo é vender esses ativos, já que
a Celesc pouco investiu neles. A empresa avalia que seriam necessários
grandes investimentos para que pudesse atuar na geração dentro do que
prevêem as normas do setor. Os lucros com os leilões dos ativos, que podem,
segundo estimativas, chegar a R$ 200 milhões, seria reinvestido na empresa,
sobretudo na distribuição, área principal da atuação da estatal. (Diário
Catarinense - 10.11.2005) 14 Paraguai propõe acordo para pagamento de dívida da Usina de Itaipu com a Eletrobrás O Paraguai
propôs ao Brasil a transformação em bônus negociáveis na Bolsa de Nova
York da dívida que a hidrelétrica de Itaipu tem com a Eletrobrás e com
entidades de crédito. Porta-vozes da administração paraguaia de Itaipu,
confirmaram que a proposta foi feita pelo presidente do Paraguai, Nicanor
Duarte, a Lula durante a Cúpula das Américas da semana passada. (Gazeta
Mercantil - 10.11.2005) 15 MAB discute projetos de construção de PCHs da CFLCL O Movimento
dos Atingidos por Barragens (MAB) contesta hoje, em Jequeri, na Zona da
Mata, durante audiência pública convocada pela Fundação Estadual do Meio
Ambiente, os projetos de construção de PCHs - em Rio Casca, Pedra do Anta
e Jequeri. A entidade alega que o relatório de impacto ambiental (Rima),
apresentado pela Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL),
responsável pelos empreendimentos, tem informações inconsistentes. "Fizemos
estudos sobre os atingidos e o valor das indenizações ficou abaixo dos
nossos cálculos. Também questionamos a demora do processo, que começou
em 1998. O Rima está desatualizado", afirma Leonardo Pereira Resende,
advogado do MAB. (Elétrica - 09.11.2005) No pregão
do dia 09-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.666,07 pontos, representando
uma baixa de 0,98% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$
1,70 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização
de 0,84%, fechando a 9.460,24 pontos. Este conjunto de empresas movimentou
R$ 65,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento:
ficaram cotadas a R$ 39,70 ON e R$ 40,18 PNB, baixa de 2,46% e 1,74% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 9,4 milhões as ON e R$ 20,4 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 10-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,00 as ações ON, alta de 0,76%
em relação ao dia anterior e R$ 39,90 as ações PNB, baixa de 0,70% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 10.11.2005)
Leilões 1 MME e BNDES anunciam linha de financiamento O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva autorizou a criação de uma linha especial de
financiamento para apoiar a construção de novas usinas e linhas de transmissão
de energia. O anúncio do acordo foi feito pelo ministro do MME, Silas
Rondeau, e pelo presidente do BNDES, Guido Mantega. Para fomentar o investimento
privado no setor elétrico, o MME e o BNDES desenharam dois programas de
financiamento para novos empreendimentos de geração e transmissão. Para
ler a íntegra do Programa de Financiamento de Geração de Energia Elétrica,
clique aqui.
(Ministério de Minas e Energia - 09.11.2005) 2 Programa de Financiamento: participação do BNDES foi elevada para 80% O Programa de Financiamento de Geração de Energia Elétrica, formatado pelo MME e BNDES, difere dos programas anteriores em diversos quesitos. Em primeiro lugar, a participação dos recursos do BNDES foi elevada para 80% dos itens financiáveis e foi reduzida a exigência de capital próprio para 30%. Em segundo lugar, o programa retirou da remuneração do financiamento a parcela atrelada à variação da cesta de moedas. Assim, 80% do financiamento permaneceu remunerado à variação da TJLP adicionada a um spread de 3,5% a.a e os demais 20% serão constituídos pela remuneração de debêntures a serem emitidas pela beneficiária e subscritas pelo BNDES. O principal das debêntures será reajustado pelo IPCA. A amortização do financiamento se dará em 14 anos, somados ao período para construção e seis meses de carência a partir da entrada em operação. (Ministério de Minas e Energia - 09.11.2005) 3 Novo programa de financiamento terá nova forma de garantias Outra mudança
a ser realizada no processo de financiamento de novos projetos de geração
diz respeito às garantias exigidas. Um dos principais pleitos dos agentes
do setor elétrico - a adoção do project finance - está prevista pela linha
de financiamento do BNDES. Para isso, contou o presidente do banco de
fomento, Guido Mantega, não haverá necessidade de apresentação de garantias
reais não relacionadas ao projeto. A fiança dos acionistas ou bancária
serão dispensadas desde que atendidas as e seguintes condições: aporte
de recursos próprios equivalentes a pelo menos 35% das fontes de recursos
do projeto; integralização dos recursos próprios antes do aporte do BNDES;
contratar seguro-garantia de execução do projeto; contratação de EPC com
empresas reconhecidas; apresentação de agente financeiro credenciado junto
ao BNDES para efetuar repasse de parte do recurso para compartilhamento
do risco de crédito. Mantega contou que está em curso uma mudança na Lei
de Concessões para permitir que a concessão seja dada como garantia em
caso de problemas financeiros. (Ministério de Minas e Energia e Canal
Energia - 09.11.2005) 4 Leilão de energia nova: previsão do MME de investimentos de US$ 1,2 bi A previsão
de investimentos pelo MME para as usinas do leilão de energia nova é de,
no mínimo, US$ 1,2 bilhão, considerando um mínimo de 12 usinas, com capacidade
total de 1,3 mil MW. (Canal Energia - 09.11.2005) 5 BNDES avalia estrutura de financiamento para Rio Madeira e Belo Monte O presidente
do BNDES, Guido Mantega, antecipou que outros projetos serão apresentados
pelo MME para que o banco avalie a estrutura do financiamento. Entre eles,
estão o Complexo do rio Madeira, que demanda R$ 18 bilhões em investimentos;
e Belo Monte, com estimativa de investimentos de R$ 15 bilhões. O ministro
de Minas e Energia, Silas Rondeau, ressaltou que o ministério trabalha
para colocar um dos dois projetos em leilão no primeiro semestre de 2006.
(Canal Energia - 09.11.2005) 6 BNDES anuncia as novas condições de financiamento para linhas de transmissão O BNDES
anunciou também as novas condições de financiamento para linhas de transmissão.
O novo pacote já será utilizado para as linhas a serem leiloadas no próximo
leilão de transmissão no dia 17 de novembro. O programa prevê o financiamento
de até 80% dos investimentos passíveis de apoio financeiro. Do total a
ser financiado, 80% serão via contrato atrelado à Taxa de Juros de Longo
Prazo e 20% mediante subscrição de debêntures, vinculadas ao IPCA, indexador
das receitas provenientes das linhas de transmissão. Os investidores terão
que constituir Sociedades de Propósitos Específicos (SPEs) para receber
o financiamento. Na parcela do financiamento em TJLP, a taxa de remuneração
total do banco será de 4% ao ano nas operações diretas e de 3% ao ano
nas operações indiretas. O custo das debêntures a serem subscritas pelo
BNDES terá como base a taxa referencial de mercado para Notas do Tesouro
Nacional indexadas pelo IPCA, acrescida de margem fixa do BNDES de 3%
ao ano. O prazo de amortização dos financiamentos é de até 12 anos. O
prazo de carência é de até seis meses após a entrada do projeto em operação
comercial. (Canal Energia - 09.11.2005) 7 Mantega: novo programa de financiamento para LTs é tão ou mais seguro que o anterior As condições
para o financiamento de linhas de transmissão tiveram poucas alterações.
A grande mudança é o fim da exigência de garantias reais, como imóveis
ou outros bens, medida que também vale para os empréstimos para geração.
Agora, os pagamentos que as usinas e operadoras de linhas de transmissão
terão a receber, chamados de recebíveis, servirão de garantia para o BNDES.
"É apenas um novo formato de garantia, que é tão ou mais seguro do que
tínhamos anteriormente", disse Mantega. (O Estado de São Paulo - 10.11.2005)
8 Rondaeu otimista em relação aos investimentos no setor elétrico O ministro
do MME, Silas Rondeau, afirmou que o novo programa de financiamento do
BNDES aumentou seu otimismo em relação aos investimentos no setor elétrico.
"Entendemos que o programa vai estimular o setor, além de permitir a produção
de energia mais barata para a população", afirmou Mantega (O Estado de
São Paulo - 10.11.2005) 9 Mantega garante recursos para novas linhas de financiamento do BNDES O presidente
do BNDES, Guigo Mantega, garantiu que não faltarão recursos para as novas
linhas de financiamento do setor elétrico anunciadas hoje. "Se vierem
pedidos de R$ 5 bilhões, nós temos. E se vier de R$ 10 bilhões nós temos",
afirmou. "Não há limite de recurso, até porque podemos captar", disse.
Para Mantega a área de infra-estrutura é prioritária dentro do BNDES e
a de energia é prioritária dentro de infra-estrutura. (Investnews - 09.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 60,1% A capacidade
do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,1%, com queda de 0,1% em
relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 32,2% acima
da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e de M. Moraes operam
com 81% e 80,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 09.11.2005)
2 Índice de armazenamento da submercado Sul está em 91,1% A região Sul registra 91,1% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, houve aumento de 0,2% no índice de armazenamento. A usina de Passo Fundo opera com 99,9% de capacidade. (Canal Energia - 09.11.2005) 3 Região Nordeste registra 54,9% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do submercado Nordeste está em 54,9%, com queda de 0,3%
em relação ao dia anterior. O índice fica 34,7% acima da curva de aversão
ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 47,7%. (Canal
Energia - 09.11.2005) 4 Capacidade do submercado Norte está em 37,9% O índice
de armazenamento da submercado Norte está em 37,9%, com queda de 0,4%
em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 30,6%
de capacidade. (Canal Energia - 09.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Secretário do MME pede investimentos em pesquisa na área de gás Segundo o secretário de Petróleo e Gás Natural do MME, João José Souto, o Brasil pode sofrer problemas de abastecimento de gás natural a partir de 2010, caso novos investimentos em pesquisa na área não sejam feitos. O secretário participou nesta quarta-feira, 9 de novembro, do seminário "O gás na matriz energética: desafios e perspectivas", realizado na Câmara do Deputados, em Brasília. (Canal Energia - 09.11.2005) 2 Governo negocia inclusão de duas termelétricas no Pecém O governo
do Ceará iniciou ontem, no Rio de Janeiro, com as cúpulas da Petrobras
e da Companhia Vale do Rio Doce, negociações que visam à implantação,
em 2006, no Complexo Portuário e Industrial do Pecém (55 km de Fortaleza),
de mais duas termelétricas: uma movida a gás natural, com a estatal brasileira
respondendo pelo investimento; e outra movida a carvão mineral, sob responsabilidade
do setor privado. As conversações com a Petrobras e a Vale do Rio Doce
envolveram o vice-governador Maia Júnior, que responde também pela pasta
do Planejamento, e os secretários estaduais do Desenvolvimento Econômico,
Régis Dias, e da Infra-Estrutura, Luís Eduardo Morais. Romeu Aldigheri,
superintendente da Semace, também participou dos contatos e avaliou de
forma positiva esses empreendimentos. Os dois projetos concluídos garantirão
a produção de 200 megawatts a mais de energia para o Ceará. O valor dos
projetos não foi divulgado pelo vice-governador Maia Júnior, mas o BNDES
está liberando financiamento. (Elétrica - 09.11.2005) 3 Gasmig busca parceiros para a compra da Gas Brasiliano A exemplo
da Cemig, a Gasmig também quer ultrapassar as fronteiras do estado. No
momento, busca parceiros para a compra da Gas Brasiliano, distribuidora
de gás do noroeste de São Paulo. (Relatório Reservado - 10.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale lucra R$ 7,806 bi em 9 meses A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) acumulou até setembro deste ano lucro líquido
recorde de R$ 7,806 bilhões, equivalente a R$ 6,78 por ação. O resultado
que supera o montante apurado em todo o ano de 2004, de R$ 6,460 e ficou
58,2% acima do registrado de janeiro a setembro do ano passado, quando
se situou em R$ 4,9 bilhões No terceiro trimestre deste ano, a companhia
obteve lucro líquido de R$ 2,711 bilhões, correspondente a R$ 2,35 por
ação, com incremento de 18,1% quando comparado ao mesmo período do ano
passado. A receita bruta no período entre junho e setembro alcaçou R$
9,042 bilhões, com aumento de 14,0% frente ao memo trimestre do ano passado.
No acumulado do ano, receita bruta totalizou R$ 26,146 bilhões, 23,1%
acima a igual período de 2004. O lucro operacional, medido pelo EBIT (lucro
antes de despesas financeiras e impostos), no acumulado do ano foi de
R$ 10,897 bilhões. Já o Ebitda (geração de caixa) no período de doze meses
encerrado em 30 de setembro de 2005 chegou a R$ 15,503 bilhões, 26,6%
a mais que o do ano de 2004 ( de R$ 12,249 bilhões). As exportações consolidadas
de janeiro a setembro atingiram a marca de US$ 5,010 bilhões, crescendo
20,1% relativamente ao realizado no mesmo período de 2004. (Jornal do
Commercio - 10.11.2005) 2 Vale: maior parte das unidades opera a plena capacidade A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) informou que opera a plena capacidade na maior
parte de suas unidades e cada tonelada produzida é embarcada para seus
clientes. A despeito das pressões de custos derivadas do ciclo econômico
e da significativa apreciação do real, as margens de rentabilidade continuam
a se manter em níveis bastante superiores à média histórica, enquanto
que a geração de caixa tem sido suficiente para financiar um vasto programa
de investimentos e considerável retorno de capital aos acionistas, ao
mesmo tempo em que o balanço da companhia tem mostrado crescente fortalecimento.
A prioridade para o uso do fluxo de caixa da CVRD é o financiamento de
oportunidades de investimento geradoras de valor, a administração adequada
de seu balanço e o retorno do capital para os acionistas. (Jornal do Commercio
- 10.11.2005) 3 Vale: bom desempenho operacional e financeiro é responsável pelos resultados A Companhia
Vale do Rio Doce (CVRD) atribuiu os números recordes à boa performance
operacional e financeira. De acordo com a companhia, a despeito das pressões
de custos derivadas do ciclo econômico e da significativa apreciação do
real, as margens de rentabilidade continuaram em níveis bastante superiores
à média histórica, enquanto que a geração de caixa tem sido suficiente
para financiar um vasto programa de investimentos. (Jornal do Commercio
- 10.11.2005) 4 Lucro da Braskem cai 90% no trimestre O lucro
líquido acumulado nos nove primeiros meses do ano da Braskem, maior petroquímica
da América Latina, somou R$ 681 milhões, mais que triplo do apurado no
mesmo período de 2004, quando a empresa lucrou R$ 204 milhões. No terceiro
trimestre, entretanto, o lucro foi de R$ 48 milhões, uma queda de 90%
na comparação com a mesma fase de 2004. O Ebitda somou R$ 353 milhões
de julho a setembro, inferior ante os R$ 744 milhões de um ano antes.
No acumulado do ano, caiu 15%, para R$ 1,6 bilhão. A receita líquida entre
julho e setembro atingiu R$ 2,8 bilhões, valor 17% inferior na comparação
com o mesmo período de 2004. Da receita, 19% foram obtidos com exportações.
A empresa informou que a queda é conseqüência do realinhamento de preços
no mercado interno e da apreciação do real, que afetou o faturamento com
exportações. No acumulado do ano, a receita cresceu 6%, para R$ 8,7 bilhões,
ante a do mesmo período do ano anterior, de R$ 8,2 bilhões. (Gazeta Mercantil
- 10.11.2005) 5 Braskem investe, apesar de queda no lucro A Braskem,
indústria do setor petroquímico controlada pelo grupo Odebrecht, apesar
da queda acentuada no lucro líquido, anunciou ontem que vai investir para
dar importante passo de consolidação na América Latina, região para a
qual destina 20% de suas exportações, que devem totalizar US$ 1 bilhão
este ano. O Conselho de Administração aprovou a criação de filial na Argentina,
onde atualmente opera por meio de um trader. Segundo o presidente da Braskem,
José Carlos Grubisich, a manutenção da nova unidade no país vizinho deve
custar cerca de US$ 1,5 milhão por ano à petroquímica. Os investimentos
na empreitada, porém, não são revelados. "Nosso objetivo é que esta filial
entre em operação no máximo em 60 dias. Assim teremos estoque para abastecer
o país que compra 80% das encomendas latino-americanas", disse Grubisich.
A Braskem trabalha para levar adiante outros dois projetos, na Venezuela
e na Bolívia. No primeiro caso, o objetivo é criar unidade produtora de
polietileno. No segundo a proposta é a construção de um complexo na fronteira
Brasil-Bolívia para produzir resinas a partir do gás natural do gasoduto
que existe entre os dois países. (Jornal do Commercio - 10.11.2005)
Economia Brasileira 1 Governo libera R$ 1,2 bi para gastos de custeio e investimentos O governo ampliou ontem em R$ 1,2 bilhão os limites de gastos de custeio e investimentos do Orçamento 2005 dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário após elevar a projeção de arrecadação de receitas em R$ 3,485 bilhões, mas parte dos recursos foi destinada ao pagamento das despesas obrigatórias que cresceram R$ 1,26 bilhão acima do previsto no último decreto. Serão ampliados, em relação ao decreto de outubro, gastos de R$ 1,213 bilhão para o Executivo e R$ 21,2 milhões para os poderes Legislativo, Judiciário e para o Ministério Público da União. Segundo informações do Ministério do Planejamento, cresceu a arrecadação do Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e da Cofins. A Receita Federal alterou suas estimativas, apontando elevação de R$ 1,8 bilhão no IR e de R$ 1,1 bilhão na CSLL na arrecadação anual em relação à projeção anterior. "Em função do recolhimento acima do previsto, ocorrido no mês de setembro, e da expectativa positiva para o mês de outubro, e tendo em vista a necessidade de atendimento de despesas urgentes, procede-se à reavaliação das projeções fiscais, a ser revisada por ocasião da avaliação do quinto bimestre", diz a nota oficial do Planejamento. (Gazeta Mercantil - 10.11.2005) 2 IPC da Fipe registra elevação de 0,59% na primeira quadrissemana de novembro O IPC no município de São Paulo subiu 0,59% na primeira medição do mês. Em outubro, a inflação medida pela Fipe foi de 0,63%. O item Despesas Pessoais verificou o incremento mais expressivo no período, de 0,89%, seguido por Transportes, que viu elevação de 0,83%. No mês passado, esses grupos registraram crescimento de 0,81% e 1,23%, respectivamente. Alimentação aumentou 0,59%, Habitação teve alta de 0,53% e Saúde avançou 0,40%. Vestuário apurou expansão de 0,18%, depois de um acréscimo de 0,01% em outubro. Educação apresentou a menor variação positiva, de 0,09%. (Valor Econômico - 10.11.2005) 3
IGP-M apresenta inflação de 0,16% na primeira prévia de novembro 4 INPC de outubro aponta elevação de 0,58% O INPC apurou
alta de 0,58% em outubro. O resultado é superior ao de setembro, quando
o indicador apresentou avanço de 0,15%. Em outubro de 2004, a alta do
INPC havia sido de 0,17%. Nos dez primeiros meses, o indicador acumula
elevação de 4,77% e, nos 12 meses encerrados em outubro, de 5,42%. Os
alimentos aumentaram 0,28% e puxaram o resultado do índice em outubro.
Em setembro, os produtos alimentícios tinham recuado 0,45%. Outro fator
de influência foi o reajuste das passagens dos ônibus urbanos em Salvador
e Goiânia. Com esses aumentos, esse item registrou alta de 1,67% no INPC
geral.O maior índice regional de outubro foi registrado em Salvador, alta
de 1,49%. O menor resultado regional ocorreu no Rio de Janeiro, inflação
de 0,16%. (Valor Econômico - 10.11.2005) 5 IPCA mostra maior inflação em 6 meses e já encosta na meta deste ano A inflação
medida pelo IPCA registrou alta de 0,75% em outubro, segundo dados divulgados
pelo IBGE. No mês anterior, o índice, que baliza as metas de inflação
definidas pelo Banco Central, havia mostrado alta bem menor, de 0,35%.
O resultado de outubro representa, na verdade, a maior inflação desde
abril e ficou bem acima das expectativas dos analistas, de 0,56%, segundo
o último Relatório de Mercado organizado pelo Banco Central. Nos dez primeiros
meses deste ano, o IPCA acumula alta de 4,73%, um resultado bastante próximo
da meta fixada pelo BC, de 5,1%. Por outro lado, o índice observados nos
dez primeiros meses do ano passado era maior, de 5,95% O principal impacto
sobre a inflação de outubro veio da gasolina, que ficou em 4,17% em outubro
ainda devido ao reajuste de 10% praticado pela Petrobrás em setembro.
Segundo o IBGE, no mês anterior apenas uma parcela do reajuste havia sido
captado pelo IPCA. (Folha de São Paulo - 10.11.2005) O mercado financeiro operou um pouco mais tenso na manhã desta quinta-feira, mas nem por isso o dólar conseguiu interromper o movimento de queda. A moeda americana abriu em alta no início do dia, mas fechou a manhã em baixa de 0,41%, cotada por R$ 2,168 na compra e R$ 2,170 na venda. Este é o nono dia seguido de queda do dólar, que opera no menor patamar desde abril de 2001. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,72%, negociada a R$ 2,1770 para a compra e R$ 2,1790 para a venda, no menor patamar desde 12 de abril de 2001, quando fechou valendo R$ 2,1550. (O Globo Online e Valor Online - 10.11.2005)
Internacional 1 Projeto de anel energético pode ser afetado por crise entre Peru e Chile A recente
crise diplomática entre o Peru e o Chile já ameaça a criação do "anel
energético", um dos principais projetos de integração na América do Sul.
O projeto prevê a criação de rede de gasodutos interligando Peru, Chile,
Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil. A Bolívia participa do debate como
convidada. O objetivo é facilitar a distribuição do gás produzido na região.
Bolívia e Peru são os principais exportadores. Havia a expectativa de
que um acordo pudesse ser assinado na cúpula do Mercosul, em dezembro.
Anteontem, porém, o Peru cancelou sua participação numa reunião técnica
de dois dias em Buenos Aires, que deveria definir o marco jurídico para
um eventual acordo relativo ao anel energético. A decisão seria motivada
pela crise diplomática com o Chile. O presidente peruano, Alejandro Toledo,
alterou unilateralmente a fronteira marítima com o Chile, que não aceita
a mudança. A decisão sugere que o governo peruano pode adotar uma estratégia
similar à da Bolívia, que se recusa a vender gás ao Chile enquanto os
dois países não resolverem uma disputa de fronteira. O Chile depende de
gás importado para sua indústria e para a geração de eletricidade. Se
perceber que o fornecimento de gás não será garantido, o Chile poderia
desistir de investir no anel energético. (Valor Econômico - 10.11.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 BNDES. Programa de Financiamento de Geração de Energia Elétrica ("Energia Nova"). Rio de Janeiro. BNDES, 9 de novembro de 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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