l IFE:
nº 1.694
- 09
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Dilma: investimentos em energia e logística são pilares para a economia A ministra
da Casa Civil, Dilma Rousseff, cobrou mais investimentos do governo nas
áreas de logística e energia, mas negou que faça oposição dentro do ministério
ao ministro Antonio Palocci, principal defensor de um rígido controle
de gastos oficiais. "A posição da Fazenda e da Casa Civil são complementares
até porque hoje a consciência de que esses recursos são para gastar é
a mesma na Casa Civil e na Fazenda. A Fazenda também percebe claramente
a importância de se gastar e investir em infra-estrutura. Acredito que
tem muita agitação para pouca base", disse. Segundo Dilma, os investimentos
em logística e energia são pilares da economia que devem ser somados à
estabilidade econômica. "O país tem que ter uma economia baseada no pilar
da estabilidade e da robustez macroeconômica, no pilar da logística e
no pilar da energia", afirmou. Dilma afirmou que a meta de superávit primário
de 4,25% do PIB deve ser cumprida para este ano e para 2006. (Folha de
São Paulo - 09.11.2005) 2 Impostos sobem 19% e luz pode ficar mais cara A tarifa
de energia elétrica pode ficar mais cara para os consumidores a partir
de 2006, por causa de um aumento de 19% na carga tributária média. A elevação
dos tributos de 2005 para 2006 deverá ser provocada principalmente pela
mudança no sistema de recolhimento da contribuição ao INSS e na unificação
do ICMS dos Estados, medida já aprovada no Congresso Nacional, que aguarda
regulamentação para entrar em vigor em 2006. O aumento do custo tributário
foi a principal conclusão de um estudo da consultoria PriceWaterhouseCoopers,
a pedido das principais associações representantes da cadeia de energia
elétrica. (O Estado de São Paulo - 09.11.2005) 3 Reunião da Abdib analisa novas regras para compensação ambiental O comitê
de Meio Ambiente da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias
de Base vai se reunir na sexta-feira, dia 11 de novembro, para estudar
a nova metodologia para o cálculo da taxa de compensação ambiental, valor
a ser pago pelos empreendedores em projetos terrestres de infra-estrutura.
A intenção é, após a reunião, oferecer sugestões para aperfeiçoar o novo
método proposto pelo ministério de Meio Ambiente. A Abdib pretende realizar
simulações nos empreendimentos em andamento, utilizando as novas regras
sugeridas pelo governo federal, com o intuito de verificar avanços em
relação aos métodos atualmente praticados. (Canal Energia - 08.11.2005)
4
CCEE conclui liquidação financeira relativa a setembro
Empresas 1 Votação do processo de desverticalização da Celesc é suspensa A votação
na Assembléia Legislativa de Santa Catarina para aprovação do Projeto
de Lei 2426/2005, que autoriza a desverticalização da Celesc, acabou não
ocorrendo pela intervenção de sindicalistas e servidores, ontem, na Assembléia
Legislativa. Os eletricitários invadiram o plenário e impediram que a
questão viesse a ser votada pelos parlamentares. Depois de pouco mais
de 2 horas de negociações, a sessão foi suspensa. Os manifestantes concordaram
em sair pacificamente das instalações desde que não viessem a ser presos.
Pela manhã, o projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição
e Justiça da Casa, com uma votação de cinco a quatro. A matéria deve ser
colocada em votação no plenário nesta quarta-feira (09/11). (A Notícia
- 09.11.2005) 2 Alerj realiza audiência pública sobre aumento na tarifa da Ampla A Comissão de Minas e Energia da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realiza na quinta-feira, 10 de novembro, audiência pública com a Ampla para discutir o aumento da tarifa de energia. Nesta terça-feira, dia 8, a comissão ouviu a Light e a Aneel, que fizeram uma exposição dos fatores que influenciaram o reajuste. Segundo Ângela Magalhães Gomes, diretora de regulação da Light, os impostos e encargos setoriais foram os itens incidentes no reajuste que mais aumentaram. Ela disse aos deputados estaduais que os outros itens são o lucro da companhia e o preço da compra de energia. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, chegou a pedir aos parlamentares que interfiram para diminuir o valor dos impostos. (Canal Energia - 08.11.2005) 3 S&P atribui rating de crédito corporativo 'B+' para Cataguazes-Leopoldina A Standard
& Poor's atribuiu nesta segunda-feira, 7 de novembro, em sua escala global,
o rating de crédito corporativo 'B+', em moeda local e estrangeira, à
Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina. O rating de crédito na Escala
Nacional Brasil é 'brBBB+'. A perspectiva dos ratings é negativa. Essa
perspectiva reflete o risco de refinanciamento provocado pelo grande volume
de dívida de curto prazo a custo elevado, o que tornará seu fluxo de caixa
apertado, segundo a S&P. Atualmente, o endividamento de curto prazo da
grupo atinge R$ 570 milhões, contra R$ 430 milhões líquidos das reservas
de caixa. Outro fator que influencia negativamente os ratings da empresa
é o conflito de relacionamento entre os acionistas controladores - família
Botelho - e os minoritários - a norte-americana Alliant e o fundo de investimento
Fondelec. (Canal Energia - 08.11.2005) 4
Aneel aprova programas de eficiência energética da Manaus Energia e AES
Sul 5 Eletrobrás e PUC-RS inauguram laboratórios de ensaio em eficiência energética A Eletrobrás
e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul vão inaugurar
na quarta-feira, 9 de novembro um complexo de laboratórios voltado para
a realização de ensaios de eficiência energética, no âmbito do Programa
Nacional de Conservação de Energia Elétrica. O projeto tem como objetivo
capacitar laboratórios para etiquetagem e concessão do Selo Procel e conta
com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
O investimento foi da ordem de R$ 3,7 milhões e teve contrapartida da
PUC-RS da ordem de R$ 1,2 milhão. (Canal Energia - 08.11.2005) No pregão
do dia 08-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.970,60 pontos, representando
uma alta de 0,06% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,31
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,86%,
fechando a 9.539,95 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 73,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 40,70 ON e R$ 40,89 PNB, baixa de 0,73% e 0,99% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 17,2 milhões as ON e R$ 24,8 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 34% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 09-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,10 as ações ON, alta de 0,98%
em relação ao dia anterior e R$ 41,35 as ações PNB, alta de 1,12% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 09.11.2005) A Elektro lançou, na última segunda-feira, 7 de novembro, a Estação Elektro, um projeto que tem como principal objetivo disseminar informações sobre a segurança no uso da energia elétrica. (Canal Energia - 08.11.2005) O presidente da Celesc, Miguel Ximenes, constatou a precariedade nas instalações da empresa em Tubarão. Ximenes está fechando a compra da antiga sede da Casan, mediante permuta de dívidas, para sediar, depois de uma ampla reforma, os escritórios da agência regional. (Eletrosul - 08.11.2005)
Leilões 1 Leilão de LTs: Aneel analisa recursos de empresas excluídas A Aneel
realiza reunião extraordinária de diretoria na próxima sexta-feira, 11
de novembro, para analisar os recursos das empresas que não foram pré-habilitadas
para o leilão de transmissão, que acontece no dia 17 de novembro, na Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro. A lista inclui a Chesf e a Alusa Engenharia,
além de outros consórcios. Na segunda-feira, 7 de novembro, a comissão
especial de licitação da agência manteve a decisão de desqualificar as
empresas, que foram excluídas da concorrência por problemas estruturais
nos consórcios. As 23 empresas pré-qualificadas para o leilão terão que
depositar as garantias na Bolsa de Valores de São Paulo, no dia 16 de
novembro, entre 9 e 14 horas. A Aneel vai liberar o nome das empresas
habilitadas a participar da concorrência às 18 horas do mesmo dia. O leilão
será realizado a partir das 10 horas do dia 17, na Bolsa do Rio de Janeiro.
(Canal Energia - 08.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Descargas atmosféricas cortam fornecimento de energia em Boa Vista (RR) A população
de Boa Vista (RR) foi pega de surpresa neste final de semana, com as quedas
de energia elétrica não programadas pela distribuidora Boa Vista Energia.
A falta de energia foi geral, atingindo todos os bairros da cidade. No
sábado, dia 5, a primeira queda de energia foi registrada por volta das
21 horas e ,na segunda feira,depois do meio dia. A Assessoria de Comunicação
da Boa Vista Energia informou que a interrupção foi provocada por descargas
atmosféricas. Segundo informações da Ascom, o desligamento de sábado,
que durou oito minutos, ocorreu na linha de transmissão localizada entre
o Brasil e Venezuela e a de domingo foi em território brasileiro. (Eletrosul
- 08.11.2005) 2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 60,2% A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,2%, com aumento de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 32,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e de Camargos operam com 77,2% e 35,3% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 08.11.2005) 3 Índice de armazenamento da região Sul está em 90,8% A região
Sul registra 90,8% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 6, houve queda de 0,2% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho opera com 96,8% de capacidade. (Canal Energia -
08.11.2005) 4 Região Nordeste registra 55,2% de volume armazenado O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 55,2%, com queda de 0,4% em relação
ao dia anterior. O índice fica 34,9% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 48%. (Canal Energia - 08.11.2005)
5 Capacidade do submercado Norte está em 38,2% O índice
de armazenamento da região Norte está em 38,2%, com queda de 0,5% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 31% de capacidade.
(Canal Energia - 08.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Dilma admite novo reajuste nos preços do GNV A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu que pode haver novo reajuste de GNV (Gás Natural Veicular). Segundo Dilma, um novo ajuste pode ocorrer por aumento do preço ou pela diminuição de quantidade de gás fornecida, uma vez que a capacidade de produção do insumo hoje no país é limitada. "É inexorável que o ajuste [de preço do gás] se dê. Ou o mercado fica estagnado ou você tem um aumento de preço", afirmou a ministra. Dilma não deu prazos para o eventual reajuste e disse que o horizonte de tempo ocorrerá na medida em que a demanda de gás veicular natural aumentar no país. (Folha de São Paulo - 09.11.2005) 2 Dilma: falta do insumo impede migração para veículos movidos a gás Segundo
a ministra Dilma Rousseff, o preço do gás natural em relação ao álcool
e à gasolina é baixo. Por outro lado, a falta de gás natural para suprir
a demanda impede a migração de usuários de álcool e gasolina para veículos
movidos por esse combustível. "Não tem como deslocar os usuários porque
não há gás natural [suficiente para maior demanda]. As condições para
produzir mais gás hoje inexistem. Não há como fornecer mais gás natural
veicular [do que o atualmente fornecido]. O gás não dá em árvore", disse
Dilma. (Folha de São Paulo - 09.11.2005) 3 Crescem investimentos no setor sucroalcooleiro De olho
no crescimento da geração de energia que utiliza como fonte o bagaço de
cana, fornecedores de cabos de energia como Wirex Cable, IPCE e Phelps
Dodge estão ampliando sua atuação no setor sucroalcooleiro. As empresas
estimam um investimento de R$ 65 milhões em cabos elétricos pelos produtores
de açúcar e álcool nos próximos cinco anos. O excedente dessa energia
é vendido no mercado aberto. A paulista Wirex Cable, obtém 7% do seu faturamento
nesse setor. Apenas para o setor sucroalcooleiro a Wirex estima que investirá
mais US$ 1 milhão até o final de 2006. A IPCE ampliou suas vendas para
o setor a partir de 2001, devido aos projetos de venda de energia das
usinas. Hoje, estas vendas representam 6% do faturamento da IPCE e devem
chegar a 10% nos próximos dois anos. A concentração das usinas sucroalcooleiras
no interior de São Paulo pode restringir as vendas, uma vez que a distância
entre as usinas e as linhas de transmissão são pequenas. Para os próximos
anos, as maiores apostas da Phelps Dodge estão nas indústrias de siderurgia,
mineração e papel e celulose. (Valor Econômico - 09.11.2005) 4 Governo de SP não permitirá que Gaspetro seja acionista majoritária da Gas Brasiliano O governo
de São Paulo vai cumprir à risca o edital de privatização e não permitirá
que a Gaspetro seja acionista majoritária da Gas Brasiliano caso feche
a compra da concessionária, distribuidora de gás no noroeste do estado.
A estatal não poderá nem mesmo dividir o controle da empresa, ainda que
por via indireta. Desta forma, a Petrobras terá de rever o acordo que
fez com a portuguesa Galp, que previa a divisão meio a meio do controle
da Gas Brasiliano. (Relatório Reservado - 09.11.2005) 5 Termopernambuco registra lucro de R$ 33 mi no terceiro trimestre A Termope S.A., empresa do grupo Neoenergia que controla a termelétrica Termopernambuco, registrou lucro de R$ 33,001 milhões no terceiro trimestre de 2005, 31,26% inferior ao verificado no mesmo período do ano passado, quando teve lucro de R$ 48,005 milhões. O lucro acumulado da Termope no ano fechou em R$ 91,578 milhões, um aumento de 121,01% em comparação com os R$ 41,437 milhões obtidos no mesmo período de 2004. A receita bruta da empresa no período entre julho e setembro ficou em R$ 141,453 milhões, praticamente sem variação em relação a igual trimestre do ano passado, quando teve receita bruta de R$ 141,464 milhões. Já a receita líquida da Termope no último trimestre ficou em R$ 128,368 milhões, 1,05% inferior em relação aos R$ 129,733 milhões apurados no mesmo período de 2004. O resultado operacional fechou o terceiro trimestre com R$ 50,523 milhões, uma queda de 25,20% em comparação com os R$ 67,548 milhões do mesmo período de 2004. (Canal Energia - 08.11.2005) 6 Parlamentares visitam usinas em Angra O grupo de trabalho criado na Câmara para avaliar a fiscalização e a segurança nuclear do País visitou as instalações das usinas nucleares de Angra 1 e 2, em Angra dos Reis (RJ). De acordo com o relator do grupo, deputado Edson Duarte (PV-BA), o objetivo das visitas é avaliar a segurança na atividade e a correta fiscalização das fontes de energia. Posteriormente, o grupo apresentará propostas para tornar mais eficaz o sistema de fiscalização nuclear do País. (Elétrica - 08.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Lucro da Gerdau cai 31,5% e fica em R$ 811,6 mi A queda
acentuada das vendas internas e o impacto da desvalorização do dólar na
conversão para reais das receitas com exportações a partir do Brasil e
dos negócios das usinas no exterior derrubaram o lucro da Gerdau. É a
primeira queda no lucro trimestral consolidado do grupo depois de um ciclo
de sete períodos de alta na comparação com os mesmos intervalos dos anos
anteriores. De julho a setembro e antes de descontar a participação dos
minoritários, o resultado do grupo ficou em R$ 819,7 milhões, ante R$
1,18 bilhão no terceiro trimestre de 2004. Seguindo o mesmo critério,
no acumulado dos nove meses, porém, ainda houve ligeira alta de 2,3%,
para R$ 2,5 bilhões. No terceiro trimestre, a receita líquida caiu 2,7%
em comparação com o mesmo período de 2004, para R$ 5,09 bilhões, por conta
da queda de 13,4%, para R$ 2,41 bilhões, nas operações no Brasil (incluindo
exportações). Ao mesmo tempo, e apesar do câmbio desfavorável, as vendas
somaram R$ 2,42 bilhões para as unidades na América do Norte, alta de
7,8%, e R$ 251,8 milhões para as usinas da América do Sul (exceto as brasileiras),
com expansão de 30,2%. Nos nove meses, a receita líquida consolidada aumentou
11,3%, para R$ 16,35 bilhões, com desempenho positivo de todas as regiões.
(Valor Econômico - 09.11.2005) 2 Gerdau: vendas físicas no mercado interno devem cair 10% Segundo
o vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores
da Gerdau, Osvaldo Schirmer, as vendas físicas no mercado interno devem
cair 10% em 2005 na comparação com 2004, quando o volume atingiu 3,88
milhões de toneladas, em função da fraca atividade econômica no país.
Para 2006, o vice-presidente do grupo, Frederico Gerdau Johannpeter, prevê
um crescimento de 6% na demanda doméstica, impulsionado pelo estímulo
aos investimentos em infra-estrutura em ano eleitoral. De janeiro a setembro,
a queda foi de 13,4%, para 2,65 milhões de toneladas, e no terceiro trimestre
o recuo foi ainda maior: 17,3%, para 917,3 mil toneladas. Já as vendas
físicas totais cresceram 7,7% nos nove meses, para 10,18 milhões de toneladas,
e 7,1% no terceiro trimestre, para 3,39 milhões de toneladas. Com a expansão
de 11% nos embarques a partir do Brasil no acumulado do ano, para 2,13
milhões de toneladas, e 21% no desempenho das unidades no exterior, para
5,38 milhões de toneladas, quase 74% das operações foram fechadas em moeda
estrangeira e sofreram o impacto do dólar desvalorizado. Ao mesmo tempo,
os preços médios em dólar subiram 15% no acumulado do ano, para US$ 427
a tonelada, e devem manter-se estáveis no quarto trimestre, disse Johannpeter.
(Valor Econômico - 09.11.2005) 3 Gerdau: investimentos totais somaram US$ 658 mi Segundo
o vice-presidente executivo de finanças da Gerdau, os investimentos totais
do grupo somaram US$ 658 milhões nos nove meses, sendo US$ 410 milhões
no Brasil e o restante no exterior, incluindo os US$ 115 milhões aplicados
no aumento da participação acionária nas usinas Sipar (Argentina) e Diaco
(Colômbia), em setembro. As duas unidades passarão a ser consolidadas
integralmente nas demonstrações de resultados do conglomerado no quarto
trimestre deste ano. (Valor Econômico - 09.11.2005) 4 Gerdau coloca usina de aços longos em operação O vice-presidente
do grupo Gerdau, Frederico Gerdau Johannpeter, anunciou que a Gerdau coloca
hoje em operação a usina de aços longos de Araçariguama (SP), que num
prazo de seis a 12 meses deve atingir gradualmente a capacidade instalada
de 900 mil toneladas anuais. A laminadora, capaz de produzir 600 mil toneladas
por ano, deve funcionar a partir do fim de 2007. O investimento na primeira
fase é de US$ 160 milhões na primeira fase e totalizará US$ 220 milhões
com a laminação. (Valor Econômico - 09.11.2005) 5 Acesita registra lucro de R$ 546,8 mi entre janeiro e setembro A Acesita
anunciou a realização de um lucro líquido de R$ 546,8 milhões, de janeiro
a setembro de 2005. O lucro líquido no terceiro trimestre, foi de R$ 181,4
milhões, 21,5% menor que em igual trimestre de 2004, resultado da queda
nos preços e da demanda decrescente. O lucro líquido dos nove meses superou
o do mesmo período do ano anterior em 29,5%. Segundo o presidente da Acesita,
o engenheiro francês Jean-Phillippe Demael, que assumiu a direção da empresa
neste ano, até setembro a empresa conseguiu reduzir despesas financeiras,
obteve ganhos contábeis gerados pelo impacto da variação cambial sobre
a dívida em moeda estrangeira e, ainda, dos julgamentos favoráveis à Acesita
de ações judiciais em questões fiscais. O endividamento líquido de R$
400 milhões em setembro foi 67,7% menor em relação ao mesmo mês de 2004,
o que contribuiu para a diminuição das despesas financeiras que somaram
R$ 10,3 milhões no trimestre, ante R$ R$ 55 milhões do ano anterior. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2005) 6 Acesita vai investir R$ 95 mi na ampliação da sua produção de aço A Acesita
vai investir R$ 95 milhões para ampliar em 50% sua capacidade de produção
de aços siliciosos, das atuais 200 mil toneladas por ano para 300 mil
toneladas anuais a partir de 2008. O produto, aplicado em equipamentos
do setor elétrico, como transformadores, vem apresentando forte demanda
e tendência de alta nos preços. No terceiro trimestre deste ano, quando
todos os itens comercializados pela Acesita registraram declínio nas vendas
no mercado interno, os siliciosos foram exceção. Na comparação com o mesmo
período de 2004, as vendas do aço silicioso de grão não orientado, cresceu
13,4%. A Acesita vai investir ainda outros R$ 35 milhões na melhoria da
sua rede de distribuição de aço inoxidável, com a abertura de um centro
de serviços em São Paulo. Para o futuro, a Acesita poderá abrir centros
em países do Cone Sul. No total, a empresa investirá R$ 130 milhões entre
2006 e 2008. (Valor Econômico - 09.11.2005) 7 Usiminas registra lucro de R$ 782 mi entre julho e setembro A Sistema
Usiminas - que inclui as siderúrgicas Usiminas e Cosipa - anunciou ontem
que o grupo alcançou lucro de R$ 782 milhões no terceiro trimestre do
ano. O resultado incorpora os resultados da Cosipa, a participação acionária
em empresas do ramo na Argentina, Venezuela e México, além de companhias
de sua propriedade que atuam na distribuição e beneficiamento do aço.
O valor é 22% inferior ao R$ 1 bilhão do mesmo período de 2004. No acumulado
do ano, o lucro líquido alcançou R$ 2,6 bilhões, que corresponde ao aumento
de 37% sobre igual período de 2004. A receita líquida chegou a R$ 3,1
bilhões no terceiro trimestre e, nos nove meses, a R$ 10,1 bilhões, representando
um crescimento de 20%. Os principais resultados do terceiro trimestre
foram inferiores ao do mesmo período do ano passado. As vendas caíram
em 12%, a receita líquida em 5%, o Ebitda em 22% e as vendas físicas em
12%. Houve, porém, a redução de 55% no endividamento líquido da companhia
e também o aumento do patrimônio líquido em 42%. (Gazeta Mercantil e Estado
de São Paulo - 09.11.2005) 8 Usiminas fecha contrato para reforma de unidade de produção da Cosipa A Usiminas
acaba de firmar com a fabricante austríaca Voest-Alpine Industrieanlagenbau
(VAI) um contrato de US$ 100 milhões para reformar uma das unidades de
produção de aço da controlada Cosipa. A máquina, que faz a produção das
placas (aço semi-acabado), deverá entrar em operação no fim de 2007, informou
Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. Com a nova máquina, a Cosipa
vai ampliar sua produção em 200 mil toneladas e dispor de um tipo de aço,
o IF, de qualidade para para aplicação na indústria automobilística. Hoje,
a usina tem quatro equipamentos desse tipo (máquinas de lingotamento).
As obras vão começar em cinco meses e os recursos terão quase 100% de
financiamento do banco de fomento alemão KFW. (Valor Econômico - 09.11.2005)
9 Usiminas discute pacote de investimentos avaliado em US$ 800 mi A Usiminas
discute com os acionistas outro pacote de investimentos, preliminarmente
avaliado em até US$ 800 milhões. Prevê a construção de novo complexo de
alto forno, aciaria, coqueria e lingotamento de placas para produzir de
1 milhão a 2 milhões de toneladas. (Valor Econômico - 09.11.2005) 10 Usiminas reduz dívida em 2005 O presidente
do grupo Usiminas, Rinaldo Campos Soares destacou a redução da dívida
em US$ 313 milhões durante 2005, agora estabilizada em US$ 1,8 bilhão.
Simultaneamente à redução do endividamento, a empresa investiu R$ 350
milhões em atualização tecnológica e proteção ambiental das usinas. (Gazeta
Mercantil - 09.11.2005) 11 Usiminas comercializou 1,8 milhões de toneladas de produtos no terceiro trimestre O Sistema
Usiminas comercializou, durante o terceiro trimestre, 1,8 milhão de toneladas
de produtos laminados e beneficiados. Deste total, 69% destinaram-se ao
mercado doméstico e 31% para exportação No acumulado do ano, as vendas
somaram 5,4 milhões de toneladas de produtos, sendo 72% negociados no
mercado interno. As vendas totais caíram 12% em relação ao terceiro trimestre
de 2004 e levaram a um faturamento, de R$ 3,126 bilhões, 5% menor frente
ao ano passado. O presidente do Sistema Usiminas, Rinaldo Campos Soares,
só espera retomada das vendas de aço no primeiro ou no segundo trimestre
de 2006. (Gazeta Mercantil - 09.11.2005 e Superávit - 08.11.2005) 12 Suzano prepara captação de R$ 800 mi A Suzano
Petroquímica resolveu inovar para captar no mercado doméstico. A empresa
criou um programa que prevê a captação de R$ 800 milhões no prazo de dois
anos nas mais diferentes formas: debêntures simples, debêntures conversíveis
em ações ou ainda apenas ações (ordinárias ou preferenciais). Em um comunicado,
a Suzano informa que os recursos serão usados para a "implementação de
sua estratégia de crescimento no setor petroquímico brasileiro."Um boletim
da Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (Andima)
mostra que o fôlego das empresas para captar no mercado interno segue
elevado. De janeiro a outubro, foram aprovadas pela CVM 39 emissões de
debêntures, totalizando R$ 34 bilhões, ante 34 em igual período de 2004,
um crescimento de 280% no volume financeiro.As empresas de leasing continuam
a liderar os lançamentos, com cerca de 64% do total dos títulos. Em seguida,
aparecem as companhias de administração e participação (com 13%), energia
elétrica (11%) e saneamento (3%). (Valor Econômico - 09.11.2005) Economia Brasileira 1 Produção industrial tem queda de 2% em setembro, diz IBGE A produção industrial brasileira registrou queda de 2% em setembro na comparação com agosto, segundo dados divulgados pelo IBGE. O resultado interrompe o movimento de recuperação verificado em agosto, quando a produção havia apurado alta de 0,9%. O comportamento da produção industrial sofreu oscilações no terceiro trimestre: caiu 2,1% em julho, subiu 0,9% em agosto e voltou a cair em setembro. Na média, entretanto, a produção do trimestre foi 0,7% menor do que a do período abril-junho. No terceiro trimestre, a produção industrial foi influenciada pelas altas taxas de juros chegou a 19,75% ao ano. Além disso, a crise política enfrentada pelo governo Lula afetou a confiança de consumidores e empresários. Em relação a setembro do ano passado, a indústria registrou crescimento de 0,2%, o menor resultado desde setembro de 2003. No acumulado do ano, a expansão é de 3,8%. (Folha de São Paulo - 09.11.2005) 2 Indústria está desacelerando, avalia CNI Setembro foi um mês pouco favorável para a atividade industrial no Brasil, segundo o boletim Indicadores Industrias elaborado pela CNI. O estudo, divulgado nesta terça-feira (8), aponta que a atividade do setor desacelerou no mês passado. "Os indicadores de setembro consolidaram um quadro de desaceleração da atividade industrial, bem claro neste terceiro trimestre do ano", avalia economista Flávio Castelo Branco, coordenador da Unidade de Política Econômica da CNI. Um dos dados desfavoráveis, segundo ele, foi que setembro marcou a terceira queda consecutiva das vendas reais da indústria. De 0,47% em comparação a agosto. Em relação a setembro de 2004, as vendas caíram ainda mais: 1,07%. Outro dos indicadores destacados pelo economista é o índice de utilização da capacidade instalada. Em setembro, esse índice ficou em 80,7%. Foi uma queda em comparação com o mesmo período do ano passado. "Isso mostra que há uma folga relativamente grande no parque industrial, á maturação de investimentos ocorreu parcialmente, pelo menos, e a atividade se acomodou", diz Castelo Branco. (Superávit - 08.11.2005) 3
Tesouro Nacional anuncia nova captação com reabertura de bônus 2015 4 IPC-S aponta inflação de 0,51% em SP A inflação
na cidade de São Paulo está subindo, no âmbito do IPC-S. No indicador
de até 7 de novembro, os preços na cidade subiram 0,51%, ante aumento
de 0,39% apurado no IPC-S anterior, de até 31 de outubro. A informação
foi divulgada pela FGV, que anunciou os resultados regionais de inflação
das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S de até 7 de novembro, cuja
taxa completa foi anunciada ontem, 0,50%. (Estado de São Paulo - 09.11.2005)
O dólar
à vista se mantém em queda significativa neste final de manhã, pelo oitavo
dia seguido. Às 12h15m, a moeda americana recuava 1,14%, cotada a R$ 2,167
na compra e R$ 2,169 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda
de 0,40%, valendo R$ 2,1930 na compra e R$ 2,1950 na venda - menor valor
desde 19 de abril de 2001, quando registrou R$ 2,19. (O Globo Online e
Valor Online - 09.11.2005)
Internacional 1 CNE aprova aquisição da Endesa pela Gas Natural A Comissão
Nacional de Energia (CNE) da Espanha anunciou ontem a aprovação da oferta
feita pela Gas Natural para a aquisição da Endesa, que totaliza 21,4 bilhões
de euros. Uma porta-voz da CNE disse que a aprovação contou com cinco
votos a favor, três contra e uma abstenção. A porta-voz acrescentou que
a CNE não avaliou o acordo da Gas Natural para venda de alguns ativos
a Iberdrola. O próximo evento importante é a palavra da Comissão Européia
sobre se irá revisar o acordo ou se deixará isso sob responsabilidade
das autoridades espanholas. A expectativa é que o órgão executivo da União
Européia se manifeste no dia 15 de novembro. (Gazeta Mercantil - 09.11.2005)
2 China investirá US$ 180 bi em energias renováveis A China
investirá US$ 180 bilhões para desenvolver energias renováveis nos próximos
15 anos, declarou hoje em Pequim Zhang Guobao, vice-ministro da Comissão
Nacional de Reforma e Desenvolvimento. O objetivo do ambicioso plano é
elevar em até 15% o uso de energias renováveis no total da produção energética
da China, um país que, por seu tamanho e pelo dinamismo de sua economia,
amplia a grandes passos a demanda de geração de energia. "A energia renovável,
incluindo a solar, eólica e hidráulica, contribuirá para uma melhor segurança
energética na China", declarou Zhang durante uma conferência internacional
sobre energias renováveis realizada ontem e hoje em Pequim. Nos próximos
15 anos, a China também desenvolverá a biomassa e ampliará suas placas
solares até cobrir 300 metros cúbicos em 2020. Em discurso durante a abertura
do fórum, o presidente Hu Jintao pediu à comunidade internacional que
melhore a colaboração em pesquisa e desenvolvimento, transferência de
tecnologia e financiamento para promover o uso de energias renováveis.
(Elétrica - 08.11.2005) Os comitês de Defesa da Revolução de Cuba têm substituído as lâmpadas de luz amarela das casas de todo o país por outras de luz branca, fria, como parte do plano de economia de energia adotado pelo país. Em Havana, o programa, que começou há um mês, já apagou 1,1 milhão de lâmpadas incandescentes de alto consumo. O plano inclui ainda a reforma de alguns eletrodomésticos e a substituição de outros. (Folha de São Paulo - 09.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
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do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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