l IFE:
nº 1.693
- 08
de novembro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel define valores da CDE para o mês de setembro A Aneel
definiu os valores referentes à Conta de Desenvolvimento Energético para
o mês de setembro de 2005, também relativos às transmissoras, dos sistemas
interligados, que atendam consumidor livre ou autoprodutor de energia.
Juntas, as empresas devem pagar aproximadamente R$ 6,7 milhões, até o
dia 30 de novembro. (Canal Energia - 08.11.2005)
Empresas 1 Eletrobrás lança eurobônus no mercado internacional A Eletrobrás
lançou ontem no mercado internacional seu eurobônus de US$ 300 milhões,
de prazo de vencimento de sete a dez anos, sob a liderança do Dresdner
Bank. As taxas de rendimento ao investidor não foram anunciadas ainda.
(Valor Econômico - 08.11.2005) 2 Energias do Brasil pode não participar do leilão de energia nova O vice-presidente de finanças e relações com investidores da Energias do Brasil, Antonio José Sellare, disse ontem que a empresa não irá participar do leilão de energia nova, programado para o dia 16 de dezembro, caso o preço da energia, definido pelo governo em R$ 116 por MWh, não seja maior. Segundo o executivo, o preço apresentado não justifica a taxa de retorno sobre os investimentos, definido pela companhia em, no mínimo, 15%. Pelas contas da Energias do Brasil, com a energia a esse preço, o retorno ficaria em torno de 10%. Além da insatisfação com a tarifa, Sellare não acredita que o valor sofrerá algum tipo de alteração até a data do leilão, fato que indica que a Energias do Brasil deve mesmo ficar de fora da disputa pelas novas usinas. No entanto, o executivo preferiu não bater o martelo. "Vamos aguardar as próximas semanas", afirmou. Com relação à Furnas, que seria parceira exclusiva da EDP no leilão, o presidente da Energias do Brasil, Antonio Martins da Costa, afirmou que as decisões são tomadas em conjunto, sempre respeitando a premissa do retorno dos investimentos. (Investnews - 08.11.2005) 3 Energias do Brasil está recorrendo sobre Bandeirante junto a Anatel O diretor-presidente
da Energias do Brasil, Antonio Martins da Costa, disse ontem que a companhia
está recorrendo da decisão da Aneel, que reduziu a base de remuneração
da Bandeirante Energia, distribuidora controlada pela EDP. Segundo ele,
a empresa entrou com recurso na semana passada no âmbito administrativo
da agência reguladora, contestando a decisão que resultou na definição
de um reajuste negativo de 8,86% nas tarifas da distribuidora paulista.
O vice-presidente de relações com investidores da EDP, Antonio José Sellare,
afirmou que a empresa está aguardando o posicionamento da Aneel para decidir
pela entrada ou não de recurso no âmbito legal. (Investnews - 08.11.2005)
4
Energias do Brasil ratifica investimentos de R$ 1,2 bi 5 Energias do Brasil não tem interesse pela Light O diretor-presidente
da Energias do Brasil, António Martins da Costa, também confirmou que
a Energias do Brasil não tem interesse pela Light e explicou aos analistas
porque não pretende entrar no mercado de transmissão. "Não é falta de
know-how, pois nossas geradoras já fizeram linhas antes. A empresa não
possui tradição histórica no segmento, assim como ocorre na Europa", contou.
(Canal Energia - 08.11.2005) 6 Copel busca parceiros para a disputa da Light A Copel
quer estender sua operação além das fronteiras do estado. O primeiro alvo
é a Light. O governo do Paraná busca parceiros para a criação de um consórcio
com o objetivo de disputar a compra da distribuidora fluminense. A empresa
entraria neste pool como minoritária. Sabe-se que o sonho da diretoria
da Copel era ter como um de seus parceiros a Cemig, mas a Cemig já estaria
comprometida com a GP Investimentos. O governo do Paraná já teria sondado
o BNDES sobre a possibilidade de um aumento de capital na Copel, que lhe
desse fôlego para entrar na briga pela Light. A Copel também tem planos
para fincar bandeira nos demais estados da Região Sul. O governo de Santa
Catarina quer vender uma parte da Celesc. A estatal gaúcha CEEE também
busca novos sócios. (Relatório Reservado - 07.11.2005) 7 Conselho da Ampla aprova formação de subsidiária de geração O Conselho
de Administração da Ampla Energia aprovou no dia 4 de novembro a constituição
da Ampla Geração, que será controlada majoritariamente pela holding. A
reunião aprovou ainda a contratação da Hirashima & Associados para avaliar
os ativos de geração que serão transferidos para a Ampla Geração. (Canal
Energia - 08.11.2005) 8 Coelba assina termo de ajuste de conduta A Coelba assinará Termo de Compromisso de Ajuste de Conduta (TAC) com a Aneel e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia para regularização dos níveis de tensão de fornecimento de energia. O estabelecimento do TAC, aprovado na semana passada pela Aneel, permitirá que a empresa execute as obras necessárias no médio prazo. O termo foi acertado como alternativa à aplicação da multa de R$ 2,32 milhões à concessionária pelo não cumprimento dos indicadores de padrões de conformidade dos níveis de tensão de fornecimento em 26 municípios da Bahia, detectadas em fiscalização da Agerba entre maio e julho do ano passado. Os indicadores estão previstos na Resolução Normativa nº 505/01. O plano apresentado pela Coelba às agências prevê investimentos de aproximadamente R$ 89 milhões até 2009, exclusivamente na regularização dos níveis de tensão. Na lista de obras estão melhorias em linhas de transmissão, subestações e redes de distribuição de média e baixa tensão. (Canal Energia - 08.11.2005) 9 Abengoa inaugura linha de transmissão A Abengoa inaugurou nesta segunda-feira, dia 7 de novembro, a linha de transmissão Londrina/Assis/Araraquara, localizada entre os estados de São Paulo e Paraná. A linha tem 370 quilômetros de extensão e está dividida em dois trechos - Assis/ Araraquara, com 250 quilômetros, e Londrina/Assis, com 120 quilômetros. Os investimentos no empreendimento somaram cerca de R$ 450 milhões, sendo que R$ 285 milhões foram financiados pelo BNDES. (Canal Energia - 08.11.2005) No pregão
do dia 07-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.952,24 pontos, representando
uma alta de 0,21% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,35
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,30%,
fechando a 9.622,47 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 99
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 41,00 ON e R$ 41,30 PNB, baixa de 0,24% e alta de 0,24% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 17,5 milhões as ON e R$ 27 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 27% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 08-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,40 as ações ON, alta de 0,98%
em relação ao dia anterior e R$ 41,22 as ações PNB, baixa de 0,19% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 08.11.2005) Os conselheiros da Ampla Energia aprovaram a convocação de uma assembléia geral extraordinária para deliberar, entre outros assuntos, a nomeação de novos membros do Conselho de Administração. A data da assembléia será fixada pelo diretor-presidente da Ampla Energia. (Canal Energia - 08.11.2005)
Leilões 1 Reunião da Aneel esclarece dúvidas sobre leilão Nesta terça-feira,
dia 8 de novembro, a Aneel realiza reunião para esclarecer os procedimentos
e a documentação necessária ao credenciamento das empresas interessadas
em participar do 1° Leilão de Compra de Energia Elétrica Proveniente de
Novos Empreendimentos de Geração, marcado para o dia 16 de dezembro, no
Rio de Janeiro. Os investidores e demais interessados no leilão poderão
também solicitar por escrito o esclarecimento de dúvidas pontuais sobre
os procedimentos do negócio. A data-limite para a resposta aos questionamentos
será encerrada na próxima quarta-feira, dia 9 de novembro - véspera da
entrega da documentação de credenciamento. (Canal Energia - 08.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Lula: inauguração da LT afasta risco de "apagão" O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva disse que a inauguração da linha de transmissão
Londrina-Assis-Araraquara, que interliga o Sul ao Sudeste, afasta riscos
"de um apagão como o que aconteceu em 2001". E afirmou que seu projeto
de para o setor energético vai equivaler "a 21% de tudo que se investiu
em 122 anos no setor de energia no país". (Jornal do Commercio - 08.11.2005)
2 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4% A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4%, com aumento de 0,05% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 32,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Emborcação e de São Simão operam com 49,1% e 75,1% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 08.11.2005) 3 Capacidade do submercado Sul está em 91% A região
Sul registra 91% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 5, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento.
A usina de G. B. Munhoz apresenta 96,7% de capacidade. (Canal Energia
- 08.11.2005) 4 Região Nordeste registra 55,5% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 55,5%, com queda de 0,2% em relação
ao dia anterior. O índice fica 35,7% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 48,3%. (Canal Energia -
08.11.2005) 5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 38,7% O índice
de armazenamento da região Norte está em 38,7%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 31,6% de capacidade.
(Canal Energia - 08.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Aneel fixa quotas da CCC referentes a setembro e outubro de 2005 A Aneel definiu os valores das quotas relativas aos dispêndios com combustível para geração de energia, referentes aos meses de setembro e outubro de 2005, pelos sistemas interligados Sul/Sudeste/Centro-Oeste e Norte/Nordeste e sistemas isolados. O valor fixado para a Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) para o mês de setembro refere-se apenas às transmissoras que atendam consumidor livre ou autoprodutor de energia. as empresas devem pagar, até o dia 30 de novembro, cerca de R$ 19,8 milhões. Para o mês de outubro, o total a ser pago pelas empresas de todo o país é de R$ 346,5 milhões. A região Sudeste pagará a maior quota, de R$ 203 milhões; seguida pelo Sul (R$ 63,8 milhões), Nordeste (R4 45,5 milhões), Centro-Oeste (R$ 22,1 milhões) e Norte (R$ 12,1 milhões). Os valores devem ser recolhidos até o dia 10 de novembro. (Canal Energia - 08.11.2005) 2 Petrobras vai realizar reajustes trimestrais no gás boliviano a partir de 2006 A Petrobras
vai reajustar o preço do gás natural importado da Bolívia em bases trimestrais
a partir de janeiro de 2006. A estatal volta a aplicar a fórmula do contrato
que prevê reajustes com base na variação de uma cesta de óleos. O gás
boliviano estava sendo vendido com desconto no Brasil desde janeiro de
2003. O gerente executivo de gás, energia, marketing e comercialização
da Petrobras, Rogério Manso, explicou que o impacto da medida para as
distribuidoras estaduais deve variar de acordo com o peso do gás importado
no mix de cada empresa. Manso também adiantou que a Petrobras está avaliando
com clientes a possibilidade de filtrar a volatilidade do gás importado.
"Estamos estudando um mecanismo que evite a flutuação muito intensa no
preço do gás boliviano", explicou Manso. (Valor Econômico - 08.11.2005)
3 Controlador da Ceg e Ceg Rio reclama da perda de espaço para o GLP O aumento
do preço do gás natural já está se refletindo na Ceg e na Ceg Rio, que
estão entre as maiores distribuidoras do país. Daniel Jordá, presidente
da espanhola Gas Natural, que controla as duas companhias, reclamou ontem
que os reajustes estão trazendo prejuízos às distribuidoras. Isso porque
os clientes estão preferindo utilizar o GLP, que tem preço subsidiado.
A assessoria da Ceg informou que até o momento a companhia conquistou
577 novos clientes comerciais de baixo consumo, ao mesmo tempo em que
perdeu 265 clientes antigos. As perdas são maiores na classe residencial,
onde o gás natural não consegue competir com o GLP entre os clientes que
consomem até 15 metros cúbicos, o equivalente a um botijão de 13 Kg. (Valor
Econômico - 08.11.2005) 4 Petrobras estuda construção de planta de GNL como alternativa para o Gasene A Petrobras
estuda uma alternativa para o Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene). O gerente
executivo de gás da estatal, Rogério Manso, disse que uma das possibilidades
é de construir uma planta de liquefação de gás para atender a mercados
como o Nordeste, que poderá ser atendido com Gás Natural Liquefeito (GNL).
A estatal já tem um projeto de importar gás liquefeito para o Nordeste,
em parceria com a Shell, suspenso há três anos. A empresa está reavaliando
o projeto Gasene, já que os custos ficaram cerca de duas vezes o estimado
inicialmente. "O custo dobrou e isso não pode ser ignorado. Já havia dificuldade
para implementação e quando o custo dobrou (de US$ 1,2 bilhão para US$
2,3 bilhões) isso ganhou força. Agora, se o projeto vai prosseguir, dependerá
dos novos orçamentos e da avaliação da companhia sobre os benefícios",
disse Manso. (Valor Econômico e Jornal do Commercio - 08.11.2005) 5 BG tem interesse em participar de parceria com Petrobras em unidade de GNL A construção de uma unidade de GNL no Sudeste para atender ao mercado do Nordeste para substituir "um gasoduto que vai ficar muito tempo ocioso" também foi sugerida pelo presidente da BG, Luiz Carlos Costamilan. Segundo ele, a BG tem interesse em ser sócia de um projeto como esse, mas não foi convidada pela Petrobras. (Valor Econômico - 08.11.2005) 6 Total vai abastecer termelétrica de Paracambi (RJ) A petroleira francesa Total assinou na sexta-feira (04/11) contrato para fornecer 2 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia à térmica de Paracambi, controlada pela também francesa EDF. Sócia da Petrobras nas reservas bolivianas de San Alberto e San Antonio, a Total pretende participar do projeto de expansão do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) para abastecer a térmica. Trata-se da primeira investida da companhia, sem parceria da estatal, no mercado brasileiro de gás. (Jornal do Commercio - 08.11.2005) 7 Garantia de fornecimento de gás será tema principal de evento em Brasília A garantia de fornecimento de gás natural no país será um dos temas mais debatidos no seminário "O Gás na Matriz Energética: Desafios e Perspectivas", que acontece na próxima quarta-feira, 9 de novembro, em Brasília. O evento faz parte do II Encontro da Frente de Defesa da Infra-Estrutura Nacional e tem o objetivo de discutir a utilização do gás natural na matriz energética, a regulamentação do setor e as perspectivas do mercado. (Canal Energia - 08.11.2005) 8 Usinas de açúcar e álcool podem produzir grãos para gerar biodiesel O empresário Maurílio Biagi Filho, que preside o comitê de agroenergia da Sociedade Rural Brasileira (SRB), informou que algumas usinas de açúcar e álcool analisam investir em pequenas plantas de biodiesel anexas às suas unidades produtoras. Biagi lembrou que 25% da área plantada com cana das usinas é renovada a cada ano. "Essa área pode ser ocupada com oleaginosas", disse. "Biodiesel e álcool podem caminhar de mãos dadas, até mesmo abraçados", afirmou o empresário. O empresário admitiu que estuda a implantação de uma fábrica de biodiesel na unidade da Cevasa. (Valor Econômico - 08.11.2005) 9 Grupo de trabalho da Câmara dos Deputados discute segurança nuclear em Angra O grupo de trabalho criado na Câmara dos Deputados para avaliar a fiscalização e a segurança nuclear do País participa hoje à noite de audiência pública, em Angra dos Reis (RJ), sobre a segurança da população em caso de acidente. Foram convidados os poderes públicos locais, ONGs, estudiosos e representantes da empresa Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Amanhã, o grupo visita as instalações das usinas nucleares de Angra 1 e 2. Também amanhã, os deputados visitam a central de processamento de urânio da INB em Resende (RJ). (Elétrica - 08.11.2005)
Grandes Consumidores 1 Lucro líquido da PQU cai 35,6% até setembro, para R$ 85,2 mi A Petroquímica
União (PQU), central de matérias-primas do pólo paulista, registrou um
lucro líquido de R$ 85,2 milhões entre os meses de janeiro e setembro
de 2005, montante 35,6% menor que os R$ 132,1 milhões gerados no mesmo
período do ano passado. No acumulado do ano, a receita líquida da companhia
somou R$ 2,04 bilhões, 9,7% a mais que os R$ 1,86 bilhão apurados em igual
intervalo de 2004. No terceiro trimestre deste ano, a receita líquida
da empresa alcançou R$ 619,1 milhões e foi 13,11% menor que os R$ 712,5
milhões do mesmo período do ano passado. O lucro líquido no último trimestre
somou R$ 9,5 milhões, o que significou uma queda de 81,77% em relação
aos R$ 52,1 milhões somados entre julho e setembro de 2004. O resultado
financeiro da empresa foi influenciado pelo baixo desempenho do setor,
em face da desaceleração da atividade econômica, notada na queda do ritmo
de crescimento do consumo de resinas termoplásticas. O faturamento bruto
entre janeiro e setembro totalizou R$ 2,9 bilhões, montante 8% superior
aos R$ 2,7 bilhões verificados entre janeiro e setembro do ano passado.
O Ebitda (geração de caixa) atingiu R$ 193,9 milhões até o mês de setembro,
22,07% inferior aos R$ 248,8 milhões ganhos no mesmo intervalo do ano
anterior. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005) 2 Endividamento bruto consolidado da Petroquímica União atinge R$ 350,2 mi No final
do terceiro trimestre deste ano, o endividamento bruto consolidado da
Petroquímica União atingiu R$ 350,2 milhões. No acumulado do ano, a PQU
comercializou um total 1,06 milhão de toneladas de produtos petroquímicos
básicos (eteno, propeno, butadieno, benzeno, xilenos, entre outros), volume
6,7% menor em relação a igual período do ano passado. Deste total, a central
de matérias-primas vendeu 330,1 mil toneladas de eteno, além de um volume
de 165,5 milhões de litros de gasolina A (sem adição de álcool anidro)
e 44,9 mil toneladas de GLP (gás liquefeito de petróleo). O fator de utilização
da unidade industrial, localizada no pólo petroquímico de Mauá (SP), alcançou
89% de janeiro a setembro. A companhia investiu R$ 52,8 milhões no acumulado
do ano, sobretudo em manutenção imobilizada. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005)
3 Samarco inicia projeto de expansão A mineradora
Samarco deu início ontem às obras de ampliação da produção de pelotas
de minério de ferro, que passará das atuais 14 milhões para 21,6 milhões
de toneladas anuais, um incremento de 54%. Serão investidos US$ 1,2 bilhão
no empreendimento, que inclui a construção de um mineroduto, com extensão
de 400 quilômetros, entre as jazidas de Mariana (MG) e o porto de Ubú,
no litoral capixaba, onde o ferro chega misturado à água e é transformado
em bolas de ferro para exportação. Também está prevista a construção de
uma terceira usina de pelotização, no Espírito Santo, para atender à expansão,
segundo informou o presidente da empresa, José Tadeu de Morais, na solenidade
que marcou o início das terraplenagens. Segundo o diretor do projeto,
Gilson Teodoro Arantes, a empresa não terá dificuldades de comercializar
a nova produção. "Dentro de pouco tempo faltarão pelotas no mercado internacional",
ele afirmou. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005) 4 Votorantim anuncia aquisição de participação da peruana Milpo A Votorantim
Metais anunciou a aquisição de 12,77% de participação da produtora de
zinco peruana Milpo. O negócio foi fechado por cerca de US$ 61 milhões.
A Milpo opera a mina El Porvenir, no Peru, com capacidade de produção
de 190 mil toneladas de zinco concentrado, 46 mil toneladas de chumbo
concentrado e 4,4 mil toneladas de cobre concentrado. A companhia também
dirige a mina Ivan e uma refinaria no Chile que tem capacidade de produção
de 40 toneladas de cobre catódios ao dia. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005)
5 Votorantim estuda novas ampliações A Votorantim
Cimentos está estudando a expansão de suas operações industriais no Rio
Grande do Sul, onde tem duas fábricas que produzem, juntas, mais de 1
milhão de toneladas por ano, nas cidades de Esteio e Pinheiro Machado.
O assunto foi discutido no encontro entre o novo presidente da companhia,
Walter Schalka, e o governador gaúcho, Germano Rigotto. Conforme o executivo,
que assumiu o cargo no mês passado, o projeto é "embrionário" e faz parte
dos planos de ampliação da produção no país, onde a empresa tem 24 fábricas
e uma capacidade instalada anual de 28 milhões de toneladas de cimento.
Em dois anos a Votorantim coloca em operação uma nova unidade no Tocantins
capaz de produzir cerca de 400 mil toneladas anuais e em julho de 2006
conclui a duplicação da fábrica de Sergipe, para 2,7 milhões de toneladas
por ano. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005) Economia Brasileira 1 Uso da capacidade industrial cai a 80,1% em setembro, com ajuste, diz CNI A utilização da capacidade da indústria brasileira, em números com ajuste sazonal, ficou no patamar de 80,1% em setembro. Os dados fazem parte da pesquisa Indicadores Industriais CNI. Em agosto, esse indicador era de 81,9% e, em setembro de 2004, de 83,6%. Sem considerar ajustes sazonais, o indicador da CNI apontou uso de 80,7% da capacidade instalada da indústria de transformação nacional em setembro. Em agosto, estava em 82,8% e, em setembro de 2004, em 84,1%. (Valor Econômico - 08.11.2005) 2 "Super-Receita" quer reter R$ 3 bi de empresas Um grupo de 10 mil empresas que tem direito a R$ 3 bilhões em restituições de tributos federais não deverá ver a cor desse dinheiro. Levantamento revela que a "Super-Receita" usará os recursos para quitar ou abater dívidas das empresas com a Previdência. A compensação de créditos e débitos está prevista para começar até dezembro. Do valor total, um terço é devido às empresas por conta de impostos e contribuições pagos a mais. Os R$ 2 bilhões restantes são referentes a ressarcimento de IPI. "Identificamos esse valor inicial de R$ 3 bilhões, mas, no caso do ressarcimento do IPI, será preciso apurar "in loco" para comprovar se as empresas têm mesmo que receber o crédito", disse o secretário-adjunto da Receita, José Roberto Pimentel. Ele explica que as 10 mil empresas são os maiores contribuintes da Previdência e representam entre 80% e 90% da arrecadação de contribuições previdenciárias. O grupo está sob constante monitoramento da "Super-Receita" e envolve vários setores da economia. (Folha de São Paulo - 08.11.2005) 3
Safra agrícola deve aumentar 12,2% em 2006, para 126,635 mi de toneladas
O Índice
do Custo de Vida no município de São Paulo, calculado pelo Dieese, registrou
variação positiva de 0,57% em outubro. A taxa foi inferior à observada
em setembro, que chegou a 0,72%. Para este mês, a coordenadora do índice,
Cornélia Nogueira Porto, estima uma inflação de 0,50%. A expectativa é
do indicador fechar o ano com uma inflação de 5%. Cornélia ressalta o
aumento acentuado no preço da carne bovina, 5,64%, como um dos fatores
responsáveis pelos gastos maiores com alimentação. (Gazeta Mercantil -
08.11.2005) 5 Inflação medida pelo IPC-S fica em 0,50% até 7/11 A inflação
voltou a subir no âmbito do IPC-S, que ficou em 0,50% no período encerrado
em 7 de novembro, ante aumento de 0,42% apurado no indicador anterior,
de até 31 de outubro. O resultado, anunciado pela FGV, superou o teto
das estimativas dos analistas que esperavam um resultado entre 0,32% a
0,44%, e ficou acima da média das expectativas, 0,36%. Segundo a FGV,
a elevação no indicador foi causada principalmente pelo grupo Alimentação,
cujos preços passaram de 0,14% para 0,73%, na passagem do IPC-S de até
31 de outubro para o indicador de até 7 de novembro. (Estado de São Paulo
- 08.11.2005) Depois de vários dias consecutivos de queda, o dólar comercial fechou a manhã em alta de 0,23%, a R$ 2,207 na compra e R$ 2,209 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,36% ante o real, negociado a R$ 2,2020 para a compra e R$ 2,2040 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 08.11.2005)
Internacional 1 Relatório da AIE estima aumento da demanda global de energia em 50% até 2030 Segundo
o relatório "World Energy Outlook 2005", da Agência Internacional de Energia
(AIE), divulgado nesta segunda-feira (07/11), a demanda global por energia
deve registrar aumento de 50% até 2030 e os preços terão forte alta se
a capacidade de produção não tiver aumento significativo. A demanda por
petróleo deve crescer para 16,3 bilhões de toneladas até 2030. (Elétrica
- 08.11.2005) 2 China e Rússia acertam acordo para intensificar cooperação energética China e
Rússia confirmaram a construção do Oleoduto Transiberiano e acertaram
a intensificação da cooperação energética entre os dois países. O acordo
foi fechado durante a décima reunião dos primeiros-ministros de China
e Rússia, realizada semana passada em Pequim. A cooperação entre China,
segundo maior consumidor de petróleo, e a Rússia, com grandes reservas,
mas sem capacidade para explorá-las, é complementar. As companhias russas
e chinesas estão realizando um estudo de viabilidade sobre o oleoduto
que unirá Angarsk, na Sibéria, à cidade de Daqing, na província chinesa
de Heilongjiang, à Nordeste do país. Antes de o oleoduto estar finalizado,
a Rússia exportará petróleo à China por via férrea, o que representará
oito milhões de toneladas somente em 2005. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005)
3 Consórcio russo-britânico vai explorar campo de petróleo e gás na Sibéria Um consórcio russo-britânico explora desde setembro os campos de petróleo e gás, os maiores da Sibéria Oriental, que incluem o campo de Vierjnechonsk, 1.200 km ao norte da cidade de Irkutsk. Com reservas provadas equivalentes a 201,6 milhões de toneladas de petróleo e 95,5 bilhões de metros cúbicos de gás, Vierjnechonsk será explorado pela empresa russa VCHNG, uma companhia participada pela russa TNK e a britânica BP, e está destinado a fornecer o oleoduto Transiberiano. (Gazeta Mercantil - 08.11.2005) 4
El Paso tem prejuízo de US$ 321 mi 5 Alliant Energy tem lucro maior do que o esperado A Alliant
Energy divulgou lucro maior do que o esperado no terceiro trimestre, puxado
por fortes margens no mercado de energia elétrica e melhora da performance
das operações no Brasil e na Nova Zelândia. O lucro subiu para US$ 112,5
milhões, ou US$ 0,96 por ação, contra US$ 81,8 milhões, ou US$ 0,71 por
ação, um ano antes. A companhia afirmou que os ganhos das operações contínuas,
incluindo despesa previamente anunciada para investimentos brasileiros,
foram de US$ 0,85 por ação. Para o ano, a Alliant afirmou que espera lucro
de operações contínuas de US$ 1,10 a US$ 1,30 por ação. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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