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IFE: nº 1.692 - 07 de novembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Governo regulamenta rateio do seguro-apagão entre consumidores
2 CBEE e SRF discutem tratamento dado ao excedente do seguro-apagão
3 Aneel libera para operação comercial da hidrelétrica Aimoré
4 Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Co-Geração de Energia
5 Curtas

Empresas
1 Consórcio entre Copel e Eletrosul em discussão
2 Furnas lança novo FIDC em 2006
3 Cemig registra aumento de 7,8% no consumo de energia no terceiro trimestre
4 Cemig reestrutura perfil de endividamento
5 Lightpar fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 783 mil
6 Cemig decide proposta a ser realizada pela Light nesta semana
7 TCU comprova superfaturamento na Eletronorte
8 Cesp oferta 100 mil MWh para o mês de outubro

9 Cotações da Eletrobrás

10 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Preço Spot - CCEE

Gás e Termelétricas
1 Petrobras já tem novos parceiros para a construção do Gasene
2 Termopernambuco registra emissão de R$ 450 mi em debêntures

Grandes Consumidores
1 CVRD e Eletronorte assinam novos contratos de fornecimento de energia
2 CVRD aprova desenvolvimentos de dois novos módulos da refinaria da Alunorte
3 Segunda fase da mina de bauxita da Paragominas terá investimento de US$ 196,1 mi
4 S&P´s eleva rating da Votorantim Participações para investment grade
5 S&P´s eleva classificação da Aracruz para investment grade
6 CSN registra lucro de R$ 517 mi no terceiro trimestre
7 CSN: venda de aços planos reduziu em 2,8% no terceiro trimestre
8 CSN: produção de aço bruto no terceiro trimestre apresentou redução de 3,3%
9 CSN projeta melhores resultados para o quarto trimestre
10 Suzano Petroquímica registra redução de 79% no lucro líquido no terceiro trimestre
11 Suzano Petroquímica registra recorde nas vendas durante o terceiro trimestre

Economia Brasileira
1 Balança registra superávit de US$ 889 mi na primeira semana de novembro
2 Contribuição do setor externo para alta do PIB será quase nula em 2005

3 Pessimismo reduz investimentos, apura CNI
4 Analistas de mercado prevêem taxa de juros menor em 2006
5 IGP-DI tem inflação de 0,63% em outubro e sobe 0,82% no ano
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 América central investe em projeto de integração
2 Uruguai licitará compra de 72 MW médios
3 Venezuela multa AES
4 Investimentos em fontes renováveis têm aumento

Regulação e Novo Modelo

1 Governo regulamenta rateio do seguro-apagão entre consumidores

O governo regulamentou nesta sexta-feira, 4 de novembro, o rateio do excesso de arrecadação do Encargo de Capacidade Emergencial (o seguro-apagão) entre os consumidores. De acordo com o decreto 5.571, publicado no Diário Oficial da União, a diferença positiva - ou seja, a mais - entre a arrecadação do seguro-apagão e o gasto com a aquisição de energia das usinas emergenciais será considerada como crédito aos consumidores, destinado à redução dos custos com o pagamento do encargo. Se o gasto com energia for maior que a arrecadação, o saldo negativo contabilizado será debitado dos consumidores. A regulamentação do rateio pelo decreto confirma o entendimento dado à questão pela CBEE, responsável pela administração dos recursos oriundos do seguro-apagão, e pela Aneel. (Canal Energia - 04.11.2005)

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2 CBEE e SRF discutem tratamento dado ao excedente do seguro-apagão

O tratamento dado ao excedente do Encargo de Capacidade Emergencial (o seguro-apagão) está em discussão pela CBEE junto à Secretaria da Receita Federal, que entende o recolhimento a mais como lucro passível de tributação de Imposto de Renda e Contribuição Social pelo Lucro Líquido. No entanto, a visão do presidente da CBEE, Ivaldo Frota, é discordante da defendida pela SRF. "No nosso entendimento, o ECE não gera lucro, e o decreto do governo vem reforçar essa posição", afirma ele. Frota explica que em 2002 a CBEE contabilizou excesso de arrecadação, o que a valor presente soma cerca de R$ 300 milhões, e sobre este valor a SRF pleiteia a tributação. Ele, ressalva, entretanto, que o saldo positivo acabou diluído em 2003 e 2004, quando a arrecadação ficou aquém do gasto registrado com as térmicas. O assunto será agora debatido no âmbito do Conselho de Consumidores da Fazenda. Caso a posição da SRF prevaleça, afirma Frota, a CBEE irá ao Supremo Tribunal Federal contra a tributação. (Canal Energia - 04.11.2005)

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3 Aneel libera para operação comercial da hidrelétrica Aimoré

A Aneel autorizou o início da operação comercial, a partir do último dia 1° de novembro, da terceira e última unidade geradora da usina hidrelétrica Aimorés com 110 MW. A capacidade total da usina, localizada no rio Doce, em Minas Gerais, é de 330 MW, somadas mais duas unidades de 110 MW cada. (Canal Energia - 07.11.2005)

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4 Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Co-Geração de Energia

Os riscos de um novo apagão será um dos temas discutidos no 2º Congresso Brasileiro de Eficiência Energética e Co-Geração de Energia, que começa amanhã em São Paulo. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Márcio Zimmermann, dará a primeira palestra. Ele deve projetar cenários de oferta e demanda de energia no médio prazo e falar sobre o papel da eficiência energética. (Folha de São Paulo - 07.11.2005)

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5 Curtas

Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO) pediu, em discurso no Plenário, providências do governo do seu estado para reduzir as tarifas de energia elétrica. Para o senador, "é um contra-senso que elas sejam tão elevadas, já que o Tocantins, com suas fontes abundantes de água, exporta energia para o resto do país". (Eletrosul - 04.11.2005)

A Abar realizou nesta sexta-feira, 4 de novembro, a primeira assembléia geral extraordinária após a posse do novo presidente. No encontro foi feita a prestação de contas da instituição e se discutiram questões como orçamento e avaliação das atividades da associação. (Canal Energia - 04.11.2005)

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Empresas

1 Consórcio entre Copel e Eletrosul em discussão

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembléia Legislativa analisa esta semana o projeto de lei que autoriza o Poder Executivo, por intermédio da Copel, a formar consórcio com a Eletrosul. Pela proposta, A Copel vai poder participar de leilões de concessão de novos empreendimentos de geração de energia elétrica no Paraná, como a Usina Hidrelétrica de Salto Grande, no Rio Chopim, Usina Hidrelétrica do Baixo Iguaçu, no Rio Iguaçu e Usina Hidrelétrica de Mauá, no rio Tibagi. O consórcio deverá ser constituído com a participação majoritária da Copel e permitirá ainda a participação de outra empresa privada no consórcio ou na sociedade caso haja necessidade, desde que a Copel continue participando com a maioria das ações. O autor do projeto, o presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), disse que a medida traz benefícios técnicos e econômicos. (Eletrosul - 04.11.2005)

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2 Furnas lança novo FIDC em 2006

Até março do ano que vem, Furnas deverá lançar no mercado a terceira operação de Fundo de Investimento de Direito Creditório (FIDC), no valor de aproximadamente R$ 200 milhões. Será a terceira estruturação neste sentido realizada pela empresa desde o ano passado. Em outubro de 2004, a geradora captou R$ 338 milhões no chamado FIDC 1. Já em março deste ano, a captação de mercado chegou a R$ 878 milhões através do FIDC 2. O modelo de operação que vem sendo adotado é apontado pela empresa como um diferencial em relação às demais transações realizadas por outras companhias do setor elétrico. Segundo Caio Brasil Neto, da Superintendência de Operação e Captação de Recursos de Furnas, os fundos de recebíveis lançados pela estatal estão atrelados aos créditos de dívidas renegociadas com distribuidoras que, até 2003, encontravam-se em situação de inadimplência com a empresa. Ele explica ainda que os FIDC são operações adequadas para as estatais federais, por não comprometerem o nível de endividamento público. O FIDC 3 ainda será aprovado pela diretoria, pelo Conselho de Administração da empresa e pela Aneel. (Canal Energia - 04.11.2005)

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3 Cemig registra aumento de 7,8% no consumo de energia no terceiro trimestre

A Cemig registrou um crescimento de 7,8% no consumo no terceiro trimestre, totalizando 10,303 milhões MWh. No mesmo período de 2004, o volume ficou em 9,554 milhões MWh. Entre as classes de consumo, os segmentos comercial, rural e industrial tiveram o melhor desempenho no trimestre, com aumento de 7,1%, 5,9% e 3,8%, respectivamente. Segundo a companhia, esse crescimento refletiu o desempenho mais forte da atividade econômica em Minas Gerais. A classe residencial registrou aumento de 2,4% no consumo no período. Além disso, a Cemig atribuiu as receitas líquidas ao bom desempenho financeiro do terceiro trimestre. (Canal Energia - 04.11.2005)

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4 Cemig reestrutura perfil de endividamento

Segundo Flávio Decat, diretor de Finanças, Participações e de Relações com Investidores da Cemig, a empresa renegociou R$ 1 bilhão, sendo que R$ 360 milhões foram repactuados. Os outros R$ 640 milhões foram rolados, com prazo de vencimento de 2010 a 2013. O novo perfil de endividamento da companhia passa a ser de R$ 4,6 bilhões, sendo 17% em moeda estrangeira e o restante em moeda local. Desse total, R$ 814 milhões têm vencimento neste ano e outros R$ 801 milhões vencem em 2006. "Essas foram operações que nos deram melhor desempenho e estabilidade", comentou Decat. Essas medidas, segundo o diretor, refletiram no fluxo de caixa da companhia. (Canal Energia - 04.11.2005)

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5 Lightpar fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 783 mil

A Lightpar registrou lucro líquido de R$ 783 mil no terceiro trimestre do ano, contra os R$ 51 mil, também positivos, verificados em igual período do ano passado. No acumulado do ano, o lucro líquido atinge R$ 59 mil, ante o R$ 1,34 bilhão registrado no mesmo período de 2004. As receitas operacionais da companhia atingiram R$ 783 mil nos meses de junho a setembro. Em igual período de 2004, essa receita ficou em R$ 51 mil. A receita operacional também foi de R$ 59 mil, contra os R$ 1,34 bilhão do mesmo período do ano passado. (Canal Energia - 04.11.2005)

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6 Cemig decide proposta a ser realizada pela Light nesta semana

O conselho de administração da Cemig reúne-se na quinta-feira (10/11) para tomar uma decisão final sobre a oferta que pretende fazer pela Light. Na reunião, os conselheiros vão analisar a proposta do Itaú BBA, contratado para fazer a avaliação do negócio. A intenção da cemig é adquirir uma participação minoritária na Light, mas com direito a fazer parte do bloco de controle, associando-se a outra empresa. Outro assunto que estará na pauta do conselho é a aquisição de participação nas cinco concessionárias de transmissão de energia da Schahin Engenharia. (Valor Econômico - 07.11.2005)

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7 TCU comprova superfaturamento na Eletronorte

Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) comprova superfaturamento na prestação de serviços e pagamento indevido de honorários da Eletronorte para a DNA Propaganda, agência do empresário Marcos Valério. Como a estatal efetuou 7.499 pagamentos à DNA entre 2001 e 2005, o tribunal optou por analisar apenas os de maior valor, que somam R$ 12,4 milhões e correspondem a 30% dos R$ 42,2 milhões recebidos pela agência neste período. A constatação do TCU é de que pelo menos R$ 884.062,52 foram pagos indevidamente nos últimos quatro anos e teriam de ser ressarcidos aos cofres públicos. O tribunal recomenda a abertura de sindicância para apurar o envolvimento de pelo menos oito funcionários da Eletronorte nas irregularidades na execução do contrato da DNA, entre eles dois ex-diretores de Gestão Corporativa: Fernando Robério de Borges Garcia e Lourival do Carmo de Freitas. (O Globo - 07.11.2005)

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8 Cesp oferta 100 mil MWh para o mês de outubro

A Cesp está ofertando 100 mil MWh para o mês de outubro deste ano. O volume será disponibilizado para os agentes da Câmara de Comercialização de Energia de Elétrica dos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Norte e Nordeste. Os interessados na compra poderão enviar proposta de compra de energia elétrica pelo fax (11) 5613-3786, no horário de 9 às 14 horas desta sexta-feira, dia 4 de novembro. (Canal Energia - 04.11.2005)

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9 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 04-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.887,50 pontos, representando uma baixa de 0,68% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,50 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 0,77%, fechando a 9.593,76 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 87,1 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,10 ON e R$ 41,20 PNB, alta de 1,11% e 1,73% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 16,1 milhões as ON e R$ 26,9 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 31% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 07-11-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,36 as ações ON, alta de 0,63% em relação ao dia anterior e R$ 41,25 as ações PNB, alta de 0,12% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 07.11.2005)

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10 Curtas

A Neoenergia aprovou, em assembléia geral de debenturistas realizada no dia 3 de novembro, o resgate antecipado das debêntures da segunda emissão. Segundo a ata da assembléia, as debêntures da primeira série poderão ser resgatadas em qualquer ocasião, a partir da data da emissão, enquanto o resgate dos papéis da segunda série poderá ocorrer a partir do dia 1° de dezembro. (Canal Energia - 04.11.2005)

A Elektro informou, no dia 4 de novembro, que o direito de recesso poderá ser exercido pelos acionistas até o dia 3 de dezembro. O prazo corresponde ao período de 30 dias a contar da data da publicação da ata da assembléia geral extraordinária. A Elektro pretende realizar o pagamento aos acionistas dissidentes em até 15 dias após eventuais manifestações. (Canal Energia - 04.11.2005)

A Cemar iniciará dia 20 uma campanha contra a "pirataria energética", termo que a empresa passa a utilizar para o furto de energia. O objetivo é reduzir os "gatos", as "gambiarras" de eletricidade, que comprometem cerca de 15% (600 GW/h/ano) do fornecimento para o Maranhão. (Elétrica - 07.11.2005)

Partindo da concepção de que o líder da equipe assegura a entrega de bons resultados para uma empresa, o grupo CPFL Energia vem desenvolvendo, desde 2003, o projeto Corrente Contínua, que consiste em um programa permanente de educação para líderes de todas as áreas da holding. (Canal Energia - 04.11.2005)

A Coelce deverá investir este ano cerca de R$ 7,5 milhões no programa de eficiência energética, que, assim como nos outros anos, terá foco nas áreas de educação e saúde. (Canal Energia - 04.11.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Preço Spot - CCEE

De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 05/11/2005 a 11/11/2005.

Tabela
Brasil - Mercado Spot por Região.
(valores expressos em R$/Mwh)

Sudeste/Centro Oeste
Sul
Nordeste
Norte
 pesada                             33,64  pesada                      18,33  pesada                     18,58  pesada                    33,64
 média                               32,72  média                        18,33  média                       18,58  média                      32,72
 leve                                  31,00  leve                           18,33  leve                          18,58  leve                         31,00
  
    Fonte: www.ccee.org.br


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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras já tem novos parceiros para a construção do Gasene

Depois das frustradas conversações com os chineses, a Petrobras já tem novos parceiros para a construção do Gasene - o gasoduto ligará as regiões Sudeste e Norte. As japonesas Mitsui, Itochu e Mitsubishi estão prestes a assumir a participação na Transportadora Nordeste-Sudeste (TNS) que, inicialmente, caberia à estatal chinesa. O trio nipônico deverá ficar com 60% da empresa. O restante do capital da TNS pertencerá à Petrobras. Juntas, as quatro companhias vão tocara construção do gasoduto, orçada em US$ 1,5 bilhão. O iminente acordo com os japoneses trouxe a reboque um reforço de peso. O Japan Bank of International Cooperation (JBIC) vai financiar parte do projeto. As obras para a implantação do Gasene deverão começar no primeiro trimestre de 2006. A previsão é de que o gasoduto esteja concluído até 2008. (Relatório Reservado - 07.11.2005)

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2 Termopernambuco registra emissão de R$ 450 mi em debêntures

A Termopernambuco entrou com pedido na Comissão de Valores Mobiliários para emissão de R$ 450 milhões em debêntures simples e não conversíveis em ações. A operação será dividida em duas séries, sendo a primeira com a distribuição de 40 mil debêntures e a segunda com 5 mil debêntures. O valor unitário do título em 6 de novembro, data da emissão, será de R$ 10 mil. A primeira série tem prazo de vencimento em 6 de outubro de 2011. Já as debêntures da segunda série têm vencimento em 6 de maio de 2013. Os bancos BB Banco de Investimento, instituição líder; Santander e Bradesco são os coordenadores da oferta. (Canal Energia - 04.11.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD e Eletronorte assinam novos contratos de fornecimento de energia

A Eletronorte e a Companhia Vale do Rio Doce firmaram em outubro novos contratos de conexão à rede básica, de fornecimento de energia e de uso dos sistemas de transmissão, todos enquadrados nas regras de comercialização de energia fixadas pelo novo modelo do setor elétrico. Segundo o gerente de Contratos de Transmissão da Eletronorte, Ronaldo Borges Dornelas, os novos contratos atendem às unidades industriais de Pelotização e do Porto, ambas localizadas no Maranhão, além das minas de Sossego e Carajás, no Pará - todas com fornecimento em tensão de 230 kV. Dornelas contou ainda que a Aneel passará a regular os reajustes das respectivas tarifas. Ainda de acordo com o gerente, os novos contratos incluem cláusulas de responsabilidade civil dos agentes, prevista para o caso de ocorrência de danos a consumidores finais ligados ao sistema. Os danos, destacou, podem ser motivados por perturbação da carga, como variações bruscas de tensão. (Canal Energia - 04.11.2005)

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2 CVRD aprova desenvolvimentos de dois novos módulos da refinaria da Alunorte

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) informa que foram aprovados os desenvolvimentos dos módulos 6 e 7 da refinaria de alumina de sua subsidiária Alumina do Norte do Brasil (Alunorte), no Pará. A construção dos módulos 6 e 7 da refinaria resultará em aumento da capacidade nominal de produção da Alunorte para 6,26 milhões de toneladas anuais, que desse modo se consolidará na posição de maior e mais moderna refinaria de alumina no mundo. O valor total do investimento é estimado em US$ 846 milhões. O cronograma do projeto prevê início da produção para o segundo trimestre de 2008. Atualmente, estão sendo desenvolvidos os módulos 4 e 5 da refinaria. (Companhia Vale do Rio Doce - 04.11.2005)

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3 Segunda fase da mina de bauxita da Paragominas terá investimento de US$ 196,1 mi

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) aprovou o desenvolvimento da segunda fase da mina de bauxita de Paragominas, no Estado do Pará. O investimento previsto na segunda fase da mina, que expandirá sua capacidade de produção para 9,9 milhões de toneladas anuais de bauxita, está estimado em US$ 196,1 milhões. A conclusão desse projeto está prevista para o segundo trimestre de 2008. A primeira fase de Paragominas, que terá capacidade de produção de 5,4 milhões de toneladas anuais, encontra-se atualmente em desenvolvimento juntamente com a construção de um mineroduto de 244 km de extensão para transporte da bauxita produzida desde a mina até a refinaria de alumina em Barcarena, também no Pará. O início da produção da mina está previsto para o primeiro trimestre de 2007. (Companhia Vale do Rio Doce - 04.11.2005)

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4 S&P´s eleva rating da Votorantim Participações para investment grade

A S&P elevou, na sexta-feira (04/11), a nota da Votorantim Participações em três degraus da nota de crédito da empresa, de "BB-" para "BBB-", o primeiro nível do grau de investimento, selo de investimento não-especulativo, pelos critérios da Standard & Poor's. A Votorantim tinha a mesma classificação de risco de crédito do que o governo federal do Brasil, "BB-", o chamado teto soberano, pelo fato de ser uma empresa situada no país e estar sujeita aos seus riscos de conversibilidade e de transferência de recursos. Mas, no final da semana passada, a Standard & Poor's reviu a avaliação sobre esses riscos na América Latina e na região da Ásia/Pacífico e alterou o rating de 25 empresas. Segundo Raul Calfat, diretor-geral da Votorantim Industrial (reúne as empresas não-financeiras da holding, fora a Votorantim Novos Negócios), um importante indicador financeiro "sólido" que a S&P levou em consideração para conceder grau de investimento à Votorantim Participações foi a relação entre sua dívida líquida e geração anual de caixa. (Valor Econômico - 07.11.2005)

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5 S&P´s eleva classificação da Aracruz para investment grade

A Aracruz Celulose teve elevada a sua classificação de investment grade pela agência de classificação de risco Standard & Poors. O rating em moeda estrangeira subiu de BB- para BBB-. A companhia já possui o mesmo rating em moeda local, há cerca de três anos. "Agora temos acesso a qualquer tipo de investidor", disse Isac Zagury, diretor financeiro da Aracruz. De acordo com o executivo, a empresa não tem ainda planos para a sua nova posição. O novo rating está sendo recebido pela Aracruz como uma forma de maior penetração no mercado internacional, uma vitrine global. "No médio prazo, o investment grade deverá contribuir para a redução do custo de capital da Aracruz e, desta forma, aumentar o valor de mercado da empresa. Suas ações passarão a valer mais", explicou Zagury. O investment grade é uma recomendação de menor risco de investimento. (Gazeta Mercantil - 07.11.2005)

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6 CSN registra lucro de R$ 517 mi no terceiro trimestre

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) obteve lucro líquido de R$ 517 milhões no terceiro trimestre, resultado 19% superior aos três meses anteriores, mas 25% abaixo do apurado em igual período de 2004. De janeiro a setembro, o lucro líquido consolidado foi a R$ 1,653 bilhão, o equivalente a 83% de todo o ano de 2004 e 14% superior ao dos primeiros nove meses de 2004. No trimestre, o Ebitda registrou queda em relação ao período de abril a junho, passando de R$ 1,214 bi para R$ 920 milhões de julho a setembro. No terceiro trimestre de 2004, o Ebtida tinha sido de R$ 1,361 bilhão. Já no acumulado do ano o desempenho do Ebtida foi positivo, saindo de R$ 3,374 bilhões nos nove meses iniciais de 2004 para R$ 3,541 bilhões em igual período de 2005. (Jornal do Commercio - 05.11.2005)

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7 CSN: venda de aços planos reduziu em 2,8% no terceiro trimestre

De acordo com a CSN, o volume de vendas de aços planos no Brasil decresceu 2,8% no terceiro trimestre, comparado ao segundo trimestre, principalmente em função da continuidade do processo de ajuste nos estoques dos distribuidores. Em compensação, o volume de aço plano exportado obteve crescimento de 36% no mesmo período. As vendas de folhas metálicas caíram 6,6% em relação ao trimestre passado, mas no acumulado apresentou crescimento de 2%, estimulado pela boa performance dos setores de leite e derivados e atomatados. No terceiro trimestre, as vendas de aço para os mercados de distribuição e linha branca caíram 22,6% e 6,9%,respectivamente, em relação ao segundo trimestre, e no acumulado, queda de 11% e 9%, respectivamente. No trimestre, as vendas no mercado interno caíram 33,2% de julho a setembro, ante igual período de 2004, enquanto as exportações subiram 91,3%, gerando um mix de vendas de menor valor. (Jornal do Commercio - 05.11.2005)

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8 CSN: produção de aço bruto no terceiro trimestre apresentou redução de 3,3%

A CSN informou que o volume produzido no terceiro trimestre foi de 1.317 mil toneladas de aço bruto, 3,3% abaixo do segundo trimestre e 6,3% abaixo do terceiro trimestre do ano passado. O volume de laminados atingiu 1.173 mil toneladas, 7,0% acima do segundo trimestre, e 6,8% inferior ao terceiro trimestre de 2004. Os números refletem a decisão de ajustar os estoques intermediários, levando o ritmo da metalurgia - altos fornos e aciaria - para um nível mais econômico. (Jornal do Commercio - 05.11.2005)

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9 CSN projeta melhores resultados para o quarto trimestre

Para o quarto trimestre, porém, as perspectivas são promissoras, segundo a CSN. O diretor financeiro da companhia, Otávio Lazcano, revelou que as negociações de preços com os clientes foram melhores do que no terceiro trimestre. "A carteira do quarto trimestre está fechada e os preços são ascendente em relação ao terceiro", antecipou, sem revelar os valores. De acordo com Lazcano, apesar do recuo pontual de produção no terceiro trimestre, a empresa mantém os planos de expansão, tanto no mercado interno como externo, e até o final do ano decide se irá construir uma nova usina, com capacidade que pode chegar a 5 milhões de toneladas de aço, ou instalar um quarto alto-forno em sua usina de Volta Redonda, no Rio. Planos de aquisições fora do país também continuam, "mas no momento a companhia não está negociando nenhum ativo", garantiu. (Gazeta Mercantil - 07.11.2005)

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10 Suzano Petroquímica registra redução de 79% no lucro líquido no terceiro trimestre

O lucro líquido consolidado da Suzano Petroquímica no terceiro trimestre sofreu redução de 79%, caindo para R$ 6,75 milhões, em relação à mesma fase de 2004. O resultado foi afetado pelo câmbio, em função da valorização do Real. A redução do lucro líquido das controladas também foram responsáveis pela redução no lucro consolidado da Suzano Petroquímica no trimestre. A Suzano tem como controladas a Politeno, a Petroflex e também a Rio Polímeros. A Politeno operou com capacidade menor e teve produção 3,3% menor em relação ao segundo trimestre. A receita líquida da Suzano Petroquímica foi de R$ 672 milhões, representando redução de 3%. O Ebitda caiu 51,6%, para R$ 49,6 milhões. (Gazeta Mercantil - 07.11.2005 e Investnews - 04.11.2005)

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11 Suzano Petroquímica registra recorde nas vendas durante o terceiro trimestre

A Suzano Petroquímica registrou de julho a setembro recorde nas vendas, impulsionado pela retomada do consumo do polipropileno para a produção de embalagens. No total, as vendas atingiram 168 mil toneladas, volume 15,2% maior que o registrado no mesmo período de 2004 e 20,4% a mais em relação ao trimestre anterior. "Houve aumento de demanda tanto no mercado interno quanto no externo", explicou o diretor financeiro João Nogueira Batista. As vendas dentro do Brasil foram de 131 mil toneladas, com aumento de 13,9% em relação ao segundo trimestre. Já as exportações aumentaram 54,16%, de 24 mil toneladas para 37 mil. "Esse aumento das exportações é efeito dos desastres naturais registrados na região do Golfo do México", afirmou o diretor financeiro. (Jornal do Commercio - 05.11.2005)

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Economia Brasileira

1 Balança registra superávit de US$ 889 mi na primeira semana de novembro

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 889 milhões na primeira semana de novembro, com três dias úteis. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,042 bilhões e de importações de US$ 1,153 bilhão. As informações são da Secex. A balança comercial acumula no ano, até o dia 6 de novembro, superávit de US$ 37,239 bilhões. No período, as exportações somam US$ 98,665 bilhões e as importações, US$ 61,426 bilhões. (Valor Econômico - 07.11.2005)

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2 Contribuição do setor externo para alta do PIB será quase nula em 2005

O setor externo ajudou bastante o crescimento nos últimos três anos, mas em 2005 a história é diferente. Neste ano, a contribuição do comércio exterior de bens e serviços para a expansão do PIB deve ser ligeiramente positiva. As exportações ainda aumentam a um ritmo significativo, mas inferior ao de 2004, enquanto as importações crescem uma velocidade expressiva. O grupo de conjuntura da UFRJ estima expansão de 3,6% do PIB em 2005, dos quais 0,2 ponto percentual virá do setor externo. Para 2006, a contribuição deverá ser ligeiramente negativa, diz Caio Prates, da UFRJ, que não vê motivos para preocupação. (Valor Econômico - 07.11.2005)

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3 Pessimismo reduz investimentos, apura CNI

O desaquecimento da economia neste ano e o baixo otimismo em relação ao aumento da demanda afetaram negativamente os planos de investimento da indústria. De acordo com a Sondagem Especial realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas 30% das empresas realizaram os investimentos previstos para o primeiro semestre. Ainda de acordo com a CNI, uma em cada três empresas realizou apenas parcialmente os investimentos planejados para os primeiros seis meses de 2005. Além disso, quase 20% das empresas adiaram os investimentos para o segundo semestre ou para 2006 e 16,9% adiaram por tempo indeterminado. O cenário em 2005 para as grandes empresas foi melhor do que para as pequenas e médias, pois 43,4% das grandes empresas disseram que concluíram os investimentos programados e 37,9% concluíram parcialmente. Esses percentuais caem, respectivamente, para 27,3% e 33,3% no caso das pequenas e médias companhias. Além disso, apenas 6,4% dos investimentos das grandes foram cancelados ou adiados. No caso das pequenas e médias, essa participação sobe para 18,7%. Os números da Sondagem serão detalhados logo mais em entrevista coletiva com o economista da CNI, Renato Fonseca. (Investnews - 04.11.2005)

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4 Analistas de mercado prevêem taxa de juros menor em 2006

Os analistas do mercado financeiro reduziram a previsão sobre a taxa básica de juros para o ano que vem. Agora, a expectativa é que a Selic termine 2006 em 15,5% ao ano, contra 16% da previsão anterior. Para este ano, a aposta foi mantida em 18% ao ano, segundo o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central. Ainda de acordo com o boletim Focus, a inflação de 2005 e de 2006 ficará próximo ao objetivo da autoridade monetária. Os analistas esperam que o IPCA termine o ano em 5,33%, contra 5,31% da semana anterior. O governo trabalha com uma meta de 5,1%. Para o ano que vem a previsão foi mantida em 4,6% e a meta é de 4,5%. A previsão para o IGP-DI deste ano sofreu uma leve redução, passando de 1,51% para 1,48%. Para o IGP-M, a expectativa foi mantida em 1,62%. Já a expectativa sobre o crescimento da economia ficou praticamente estável. (Folha de São Paulo - 07.11.2005)

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5 IGP-DI tem inflação de 0,63% em outubro e sobe 0,82% no ano

Depois de cinco meses consecutivos com deflação, o IGP-DI voltou a registrar alta em outubro, de 0,63%, segundo dados divulgados há pouco pela FGV. Em setembro, o indicador havia apurado deflação de 0,13%. No acumulado dos dez primeiros meses de 2005, o IGP-DI subiu 0,82%. Nos 12 meses encerrados em outubro, a variação acumulada é positiva em 2,18%. No mês, o IPA apontou alta de 0,79%, contra deflação de 0,28% em setembro. O IPC saiu de uma alta de 0,09% em setembro para avanço de 0,42% em outubro. Segundo a FGV, a elevação da taxa entre as duas medições foi motivada, principalmente, pelo grupo Alimentação. Já INCC teve elevação de 0,19% em outubro ante uma alta de 0,24% no mês anterior. O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,37% em outubro, acima do 0,29% verificado em setembro. No ano, o núcleo do IPC-DI acumula alta de 4,37% e, nos últimos 12 meses, de 5,30%. (Valor Econômico - 07.11.2005)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial apresentava às 12h30m queda de 0,45%, a R$ 2,200 na compra e R$ 2,202 na venda. É a menor cotação desde o dia 30 de abril de 2001. Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,45%, comprado a R$ 2,21 e vendido a R$ 2,2120, no menor nível desde o dia 30 de abril de 2001, quando foi negociado a R$ 2,20. Na semana, a moeda americana acumulou desvalorização de 2,30% ante o real. (O Globo Online e Valor Online - 07.11.2005)

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Internacional

1 América central investe em projeto de integração

Os presidentes da América Central e México apoiaram o projeto de integração energética denominado Plano Puebla-Panamá, que inclui a interconexão elétrica com a América Central, a construção de uma refinaria, de uma central hidroelétrica e de um gasoduto que atravesse toda a região, chegando até a Colômbia.O ponto principal do projeto será a instalação de uma refinaria na América Central capaz de abastecer a toda a região, e que processará o petróleo pesado Maya, produzido no México. Outra etapa será a construção de um gasoduto que transporte gás liquidificado do México aos países centro-americanos, onde se construirão usinas de conversão a gás natural.Também é prevista a construção de uma central hidroelétrica. (Diário do Grande ABC - 4.11.2005)

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2 Uruguai licitará compra de 72 MW médios

O Uruguai vai promover licitação para compra de energia. Segundo informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica nesta sexta-feira, 4 de novembro, o processo a ser organizado pela Usinas Y Transmissiones Eléctricas - UTE, envolve a aquisição de até 72 MW médios, com suprimento entre janeiro e dezembro de 2006. As empresas interessadas deverão solicitar credenciamento à Aneel até o dia 11 de dezembro, anexando comprovante de membro da CCEE, comprovação de adimplência com encargos setoriais e termo de compromisso para assinatura dos Contratos de Uso dos Sistemas de Transmissão. (Canal Energia - 04.11.2005)

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3 Venezuela multa AES

A Electricidad de Caracas, filial da norte-americana AES, foi multada e fechada na sexta-feira por 48 horas pela Administração Aduaneira e Tributária da Venezuela (Seniat) por apresentar irregularidades em suas faturas, informou José Joaquim Cedillo, gerente de contribuições especiais da Seniat. (Gazeta Mercantil - 07.11.2005)

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4 Investimentos em fontes renováveis têm aumento

Os investimentos globais em recursos energéticos renováveis atingiram um recorde de US$ 30 bilhões no último ano, segundo relatório da Worldwatch Institute. Os valores significam cerca de 25% de todo o investimento da indústria energética em 2004. Esse resultado reflete a busca por parte de governos para aplicar cláusulas do Protocolo de Kyoto de redução de emissão de gases poluentes. O estudo cita a energia solar como uma das que mais receberam investimentos nos últimos anos. A oferta desse tipo de energia cresceu 60% ao ano desde 2000. (Folha de São Paulo - 07.11.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro mailto:nivalde@ufrj.br
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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