l IFE:
nº 1.690
- 03
de novembro
de 2005 Índice
Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Empresas 1 Captações de companhias elétricas disparam As captações
feitas este ano pelas companhias elétricas no mercado de capitais mais
do que dobraram em relação ao ano passado. Somadas, as operações realizadas
por meio de emissões de ações e debêntures e por estruturação de fundos
de investimentos em direitos creditórios (FIDC) na Comissão de Valores
Mobiliários (CVM) atingiram R$ 9,24 bilhões até outubro, contra R$ 3,99
bilhões nos 12 meses de 2004. Embora o crescimento tenha sido observado
ano após ano, 2005 pode ser considerado um marco, dada a elevação recorde
do volume financeiro arrecadado. Se a comparação for feita para os últimos
quatro anos, o salto chega a 852%, quase multiplicado por dez, desde os
R$ 969,6 milhões captados em todo o ano de 2002. (Gazeta Mercantil - 03.11.2005)
2 Empresas estatais devem aumentar participação nas captações no mercado Segundo analistas, tendência de captações de empresas elétricas no mercado deve se acentuar, com mais operações das empresas estatais. "O mercado de capitais foi bastante utilizado no processo de reestruturação das dívidas. Eram formas mais baratas para alongar o perfil da dívida e a tendência é de que esses tipos de operações continuem a aumentar", explicou Rosângela Ribeiro, analista do Banco Real. Ela lembrou que o leilão de novos empreendimentos de geração deve intensificar os investimentos produtivos no setor e o mercado de capitais pode se tornar uma alternativa para a obtenção de investimentos. Atualmente, poucas empresas estatais captam no mercado. Este ano, das 15 empresas que realizaram operações no mercado de capitais, somente três são estatais: Copel, Cesp e Furnas. (Gazeta Mercantil - 03.11.2005) 3 Emissão de debêntures é o modelo de captação mais utilizado pelas empresas elétricas O modelo
de captação mais utilizado pelas empresas elétricas é a emissão de debêntures,
conforme também acontece no mercado como um todo. Em 2005, Ampla, Copel,
RGE, Tractebel Energia, Coelba, Energia Paulista Participações - que possui
8,69% de participação na AES Tietê -, Celpe, Cosern, AES Eletropaulo e
Elektro foram autorizadas a captar juntas R$ 4,12 bilhões, o que representa
cerca de 12% dos R$ 32,5 bilhões que as companhias abertas captaram até
outubro. A CVM ainda analisa pedido da Termopernambuco para a emissão
de R$ 450 milhões em debêntures. Independente da autorização da autarquia,
a controladora da empresa, Neoenergia é o grupo do setor que mais captou
em 2005 via debêntures, com R$ 1,15 bilhão, devendo atingir os R$ 1,7
bilhões, com a emissão da térmica. (Gazeta Mercantil - 03.11.2005) 4
Lucro da Cemig tem alta de 17,9%, a R$ 445,61 mi 5 Lucro da Cemig é decorrência do reajuste médio de 14% nas tarifas O lucro
da Cemig, conforme a empresa, decorreu basicamente do reajuste médio de
14% nas tarifas, a partir de 8 de abril de 2004 (efeito integral no resultado
do exercício de 2005) e reajuste médio nas tarifas de 23,88% a partir
de 8 de abril de 2005. (Jornal do Commercio - 02.11.2005) 6 Cemig: quantidade de energia elétrica vendida cresceu 1,15% A quantidade
de energia elétrica vendida pela Cemig a consumidores finais cresceu 1,15%,
chegando a 28.197.612 MWh no período de janeiro a setembro de 2005, ante
27.876.126 MWh em igual período do ano passado. Dentre as principais classes
de consumo, a residencial e a comercial apresentaram aumentos de 0,88%
e 6,86%, respectivamente, enquanto o consumo industrial caiu 0,38%. (Jornal
do Commercio - 02.11.2005) 7 Cemig vai recorrer ao mercado para captar R$ 900 mi Na cruzada
em busca de parceiros no exterior para a compra da distribuidora de energia
Light, o governador Aécio Neves anunciou ontem, em Londres, que a Cemig
vai recorrer ao mercado para captar R$ 900 milhões a serem distribuídos
aos seus acionistas, em forma de dividendos extraordinários. A idéia é
securitizar recebíveis da companhia, em operação estruturada, onde a Cemig
oferecerá como garantia aos compradores o direito de créditos futuros.
O dinheiro é parte da dívida de R$ 2,8 bilhões que o governo de Minas
tem com a Cemig, relativa à Conta de Resultados a Compensar (CRC). O acordo
aprovado no fim do ano passado prevê a retenção de 65% dos dividendos
pertencentes ao governo mineiro para a quitação da dívida. O prazo para
liquidar o passivo é de 30 anos. Aécio Neves afirmou que a pendência envolvendo
pagamentos a acionistas referente à CRC está praticamente resolvida. (Superávit
- 03.11.2005) 8 Schahin negocia venda de participação em cinco LTs A Schahin está negociando a venda de cinco linhas de transmissão instaladas nas regiões Norte, na área da hidrelétrica de Tucuruí, e Sul. O negócio está sendo conduzido pelo Banco Crédit Suisse, e o data room está aberto a potenciais compradores há cerca de três meses. Projeções do mercado indicam que o negócio pode atingir R$ 500 milhões. Os investimentos nos cinco projetos somam R$ 1,3 bilhão, sendo que 70% deste montante, ou R$ 910 milhões, foram financiados pelo BNDES. A receita anual permitida dos ativos para 2005 e 2006 totaliza R$ 460 milhões, dos quais a Schahin deteria uma fatia de R$ 160 milhões. As linhas totalizam uma extensão de 2.160 km de extensão. Todas as LTs colocadas a venda pela Schahin foram adquiridas entre 1999 e 2001 em parceria com a Alusa. A Alusa, através de nota, informou que aguardará o desfecho do processo para só depois informar o posicionamento. (Canal Energia - 01.11.2005) 9 Cemig quer comprar participação da Schahin A Cemig, uma das maiores concessionárias de energia elétrica do Brasil, pretende adquirir 100% da participação societária que a Schahin Engenharia possui nas seguintes concessionárias de energia elétrica: Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A., Empresa Paraense de Transmissão de Energia S.A., Empresa Catarinense de Transmissão de Energia S.A., Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A. e Empresa Regional de Transmissão de Energia S.A. De acordo com comunicado enviado à Bovespa, a compra poderá ser feita isoladamente ou em conjunto com fundos de pensão. Caso a proposta seja aceita pelo Grupo Schahin, a empresa pretende constituir uma sociedade de propósito específico - sob a forma de sociedade por ações. O Banco Modal foi contratado para estabelecer os critérios de participação da empresa na sociedade de propósito específico. (Investnews - 03.11.2005) 10 Elektro fecha terceiro trimestre com lucro de R$ 97,087 mi A Elektro
registrou lucro de R$ 97,087 milhões no terceiro trimestre de 2005, valor
27,73% inferior ao verificado no mesmo período de 2004. A receita bruta
fechou o período julho-setembro deste ano com R$ 820,463 milhões, superando
em 14,58% o montante de R$ 716,085 milhões registrado em igual período
de 2004. A receita líquida fechou em R$ 559,768 milhões, 13,89% superior
em comparação com os R$ 491,495 milhões obtidos em igual período de 2004.
A Elektro obteve resultado operacional de R$ 147,630 milhões no último
trimestre, 3,56% acima dos R$ 142,552 milhões relativos ao mesmo período
de 2004. (Canal Energia - 01.11.2005) 11 Elektro apresenta lucro de R$ 393,4 mi nos primeiros nove meses do ano A Elektro registrou nos primeiros nove meses do ano lucro líquido de R$ 393,4 milhões com aumento de R$ 312,5 milhões em relação aos R$ 80,9 milhões obtidos no mesmo período de 2004. De acordo com a empresa, o resultado foi decorrente do aumento das receitas com venda de energia a clientes finais e uso do sistema de distribuição pelos clientes livres e dos efeitos cambiais favoráveis proporcionados pela valorização do real sobre dívidas denominadas em dólar. (Gazeta Mercantil - 03.11.2005) 12 Endividamento da Elektro passa a ser todo denominado em reais A Elektro
explica que os efeitos cambiais favoráveis de R$ 90,4 milhões entre janeiro
e setembro de 2005, em relação ao mesmo período do ano anterior, sobre
dívidas denominadas em dólar, não mais ocorrerão, devido à conclusão do
Processo de Reestruturação Financeira. Assim, a partir deste mês, o endividamento
da empresa passou a ser todo denominado em reais. (Gazeta Mercantil -
03.11.2005) 13 Elektro registra aumento de 7,1% no consumo de energia entre janeiro e setembro Os clientes
da Elektro das classes residencial, comercial e rural apresentaram, em
conjunto, um aumento de 7,1% no consumo de energia no período de janeiro
a setembro de 2005, na comparação com o mesmo período de 2004. (Gazeta
Mercantil - 03.11.2005) 14 Assembléia de acionistas da Elektro aprova processo de desverticalização Os acionistas
da Elektro aprovaram, em assembléia extraordinária realizada dia 31 de
outubro, o processo de desverticalização da companhia. Segundo comunicado,
a empresa transferirá os ativos de geração e transmissão para a empresa
a ser criada, denominada Elektro Geração. O laudo de avaliação dos ativos,
realizado pela Deloitte Touche Tomatsu, apurou valor total de R$ 1,564
milhão, que será destinado à nova empresa. A distribuidora aprovou ainda
a dissolução da Terraco Investment Ltd, subsidiária integral. Com isso
o capital social da holding passará de R$ 954.056.552,16 para R$ 952.491.950,14.
A companhia definiu que a subsidiária de geração emitirá ações, e com
isso os atuais acionistas da receberão ações ordinárias e preferenciais
na proporção detida atualmente. A Elektro Geração emitirá 217.305.836
ações ordinárias e outras 217.305.836 preferenciais, ambas nominativas,
escriturais e sem valor nominal. (Canal Energia - 01.11.2005) 15 Minoritário teme pagar multa da Cataguazes Depois de
um período de aparente tranqüilidade, os sócios minoritários e a família
Botelho, controladora da empresa elétrica Cataguazes Leopoldina, voltam
às turras, desta vez por conta do pagamento de indenizações envolvendo
os conflitos anteriores. No final de setembro, os controladores perderam
uma ação movida pela Alliant Energy na Corte da Câmara de Comércio Internacional
em Paris e terão de pagar cerca de R$ 20 milhões ao sócio americano. Mas
o dinheiro pode sair da própria holding da Cataguazes, o que provocou
reação de outros acionistas, que acabariam pagando junto a indenização.
Por precaução, a Associação Nacional dos Investidores do Mercado de Capitais
(Animec) enviou carta na semana passada para a Aneel, para a Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) e para a Cataguazes alertando do risco para
os demais acionistas. Segundo o superintendente da Animec, Gregório Mancebo
Rodrigues, o valor seria de responsabilidade dos controladores. "Nossa
expectativa é de que tanto a Aneel quanto os auditores fiquem atentos
para que esse valor não seja lançado na conta da empresa", afirma. (Valor
Econômico - 03.11.2005) 16 Cataguazes lança título no mercado internacional A Companhia
de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina lançou título no mercado internacional
de vencimento em 18 meses e juros de 8,5% ao ano, sob a liderança da BCP
Securities, segundo informaram investidores. O valor da operação não foi
informado, mas acredita-se que pode chegar a US$ 25 milhões. (Valor Econômico
- 03.11.2005) 17 Light aplicará reajuste superior a 20% para grandes consumidores A partir
do dia 7 de novembro, as tarifas de distribuição de energia da Light sofrerão
reajuste de 10,52%, em média. A decisão foi anunciada pela Aneel em 27
de outubro, mas ainda é provisória. Assim como o índice prévio, o percentual
definitivo também será calculado com base no IGP-M de 12 meses até outubro
de 2005, mas incluirá os números fechados no lugar das estimativas referentes
ao décimo mês deste ano. A concessionária explica que o reajuste efetivo,
nos últimos 12 meses, teria sido de 1,24% negativo, caso não fossem contabilizadas
"pendências anteriores não repassadas à tarifa". O índice final da distribuidora
deve ser publicado esta semana pela Aneel no Diário Oficial da União.
(ABRACE - 01.11.2005) 18 Celesc pagará R$ 40,375 mi em juros sobre o capital próprio A Celesc
pagará R$ 40,375 milhões a título de juros sobre o capital próprio referentes
ao exercício de 2005. O valor foi aprovado na reunião do conselho de administração
da companhia, realizada na última segunda-feira. O montante, segundo a
empresa, corresponde a R$ 54,32584 por lote de mil ações preferenciais
nominativas e a R$ 49,38713 por lote de mil ações ordinárias nominativas.
Ainda segundo a Celesc, o crédito dos juros sobre o capital próprio nos
registros contábeis ocorrerá no dia 31 de dezembro, data pela qual passa
a ser negociada ex-juros, e com base na posição acionária da companhia
no dia anterior. A Celesc informou ainda que os valores estão sujeitos
à alíquota de 15% do Imposto de Renda na fonte, exceto para os casos nos
quais a isenção do imposto é comprovada. (Canal Energia - 01.11.2005)
19 Aneel autoriza reajuste para tarifas de energia em Manaus e Boa Vista A diretoria
da Aneel autorizou o reajuste médio de 19,07% para a tarifa elétrica em
Manaus (AM). A empresa prestadora do serviço é a Manaus Energia, que atende
381.191 domicílios na capital amazonense. Já para a empresa Boa Vista
Energia, que atende 63.195 unidades consumidoras na capital de Roraima,
o reajuste será de 6,01%. O cálculo do reajuste excluiu o PIS/Cofins,
a ser agregado à fatura de energia pelas distribuidoras em um mecanismo
semelhante ao adotado para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS). (Elétrica - 01.11.2005) 20 Brasiliana aprova contratos de mútuo de R$ 1,920 mi A Brasiliana
fará contratação de mútuo a duas subsidiárias do grupo, num total de R$
1,920 milhões. Segundo a ata da reunião do conselho de administração,
ocorrida no último dia 18 de outubro, um dos contratos envolve a concessão
de empréstimo de R$ 1,673 milhão à AES Elpa, com remuneração de 95% da
taxa do CDI. Ainda de acordo com a ata, a Brasiliana autorizou o aditamento
do mútuo de R$ 580 mil da Elpa, contratado em 7 de abril deste ano. O
outro contrato aprovado trata do repasse de R$ 247,019 mil à AES Transgás,
transação também remunerada a 95% da taxa do CDI. (Canal Energia - 01.11.2005)
21 Grupo Rede aprova laudos de avaliação de bens de Caiuá e Cemat O Grupo
Rede ratificou a contratação da Moore Stephens Lima Lucchesi Auditores
Independentes para elaboração dos laudos de avaliação para a conferência
de bens, no âmbito do processo de desverticalização da Caiuá e Cemat.
A holding aprovou também os laudos de avaliação dos ativos das duas empresas,
segundo comunicado emitido ao mercado financeiro após assembléia geral
extraordinária realizada nesta terça-feira. Os processos de cisão das
duas empresas foram aprovados pela Aneel no início de setembro e tem prazo
final em janeiro. Pelo processo, a Caiuá fará papel de controladora, mantendo
as participações societárias e aportando as operações da Quatiara Energia
S.A. e Caiuá Distribuição de Energia. (Canal Energia - 01.11.2005) 22 Impasse sobre reajuste da Celpe acaba dia 16 de novembro No dia 16
de novembro, o impasse do reajuste na tarifa da Celpe, que já dura desde
março passado, deve ser resolvido, pelo menos, parcialmente. Será nesse
dia que a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça apreciará o agravo
regimental impetrado pelo Ministério Público Federal para retomar a alta
média de 7,4% em vez dos atuais 24,43% concedidos pela Aneel à concessionária.
(Folha de Pernambuco - 03.11.2005) No pregão
do dia 01-11-2005, o IBOVESPA fechou a 30.899,71 pontos, representando
uma alta de 2,34% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,71
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,39%,
fechando a 9.502,97 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 90,6
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 40,00 ON e R$ 39,80 PNB, alta de 1,52% e 2,31% respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 17,9 milhões as ON e R$ 29,4 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 32% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 03-11-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, alta de 2,50%
em relação ao dia anterior e R$ 40,50 as ações PNB, alta de 1,76% em relação
ao dia anterior. (Economática e Investshop - 03.11.2005) A corretora Ágora Senior começa hoje a atuar como formadora de mercado das ações ordinárias da EDP. A Energias do Brasil lançou suas ações no dia 13 de julho. Os papéis da companhia estão listados no Novo Mercado, mais alto segmento no que se refere a práticas de governança corporativa da bolsa. (Valor Econômico - 03.11.2005) A Coelce está fazendo o recadastramento de 2,35 milhões de unidades consumidores para aumentar a precisão no atendimento a emergências e cumprir as metas de DEC/FEC em cada região do Ceará. O trabalho está sendo feito com o GPS acionado no momento da leitura do medidor. (Canal Energia - 01.11.2005) A Celpe informou nesta terça-feira que promoveu alterações em seu conselho de administração, motivada pela renúncia dos integrantes Fernando Arronte Villegas e Adriana de Oliveira Giffoni. Foram aprovados os nomes de Gonzalo Gómez Alcántara e Flavio Henrique Sarrapio Assan, com mandato válido até a data da assembléia geral ordinária que aprovará as contas de 2005. (Canal Energia - 01.11.2005) A Boa Vista Energia deu posse ao novo diretor-presidente, Aniceto Wanderley. O ex-presidente, Carlos Andrade, funcionário de carreira da empresa, assume a Diretoria Financeira. O diretor Ruy Baraúna assume a Diretoria Administrativa, em substituição a André Augusto Castro do Amaral. Quem assume no lugar de Baraúna é Antônio Carlos de Paiva. (Elétrica - 01.11.2005) A CPFL Paulista vai receber no dia 28 de novembro o Prêmio Nacional da Qualidade 2005, que reconhece as empresas que melhor aplicaram práticas de excelência na gestão. (Canal Energia - 01.11.2005) Com o objetivo de formar um centro de treinamento nas próprias instalações da empresa, Furnas desenvolveu uma universidade corporativa, batizada de Prisma, vinculada ao plano de cargos, carreira e remuneração dos empregados. (Canal Energia - 01.11.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo volta a crescer no País Após registrar
aumento de apenas 0,6% em setembro (em relação ao mesmo mês do ano passado),
o consumo de energia voltou a crescer em outubro, com variação de 4,3%
em relação a outubro do ano passado, segundo dados preliminares do ONS.
Segundo o ONS, a carga do sistema no mês passado atingiu 46.380 MW médios,
bem acima dos 45.407 MW médios de setembro. O consumo foi o mais elevado
nos últimos oito meses, só perdendo para os 47.320 MW médios registrados
em março, até agora recorde absoluto no País. O aumento acumulado nos
dez meses ficou em 5,01% em relação a igual período do ano passado. O
maior aumento no consumo foi no Nordeste, com crescimento de 7,02% em
relação ao registrado em outubro de 2004. Já o Sul teve comportamento
inverso, com queda de 4,63% e 7.295,7 MW médios. Com isso, a carga do
Nordeste tem se aproximado gradativamente da registrada no Sul do País.
(Jornal do Commercio - 02.11.2005) 2 Reservatórios indicam folga na oferta Os reservatórios das grandes hidrelétricas continuam em situação relativamente tranqüila, o que indica folga na oferta de energia elétrica para os próximos dois anos, especialmente no Sul e no Sudeste. Este ano, até outubro, o regime de chuvas tem ficado acima da média histórica nacional nas duas regiões, mas há sinais preocupantes em relação ao Nordeste e mesmo em relação ao Norte (usina de Tucuruí). No mês passado, por exemplo, as chuvas no Nordeste ficaram 29% abaixo da média histórica. O sistema de monitoramento do ONS só abrange um período de até dois anos à frente, devido às dificuldades de previsão do regime de chuvas a longo prazo. A tendência de chuvas fortes no Sul, acima da média no Sudeste e abaixo da média no Nordeste e Norte, vem se registrando desde o início do ano e se acentuou em outubro. Entre julho e setembro, as chuvas no Nordeste ficaram cerca de 15% abaixo da média. No Sudeste, a média deste ano tem ficado cerca de 16% acima da média e o Sul tem registrado recordes. No mês passado, por exemplo, as chuvas no Sul ficaram 134% acima da média histórica, repetindo o desempenho de setembro. No Norte, a média de outubro ficou 28% abaixo da média. (Jornal do Commercio - 02.11.2005) 3 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4% A capacidade
do submercado está em 60,4%, com aumento de 0,04% em relação ao volume
registrado no dia anterior. O índice fica 31,4% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Camargos e Furnas operam com 33,5% e 76,9% de capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 01.11.2005) 4 Capacidade do submercado Sul está em 90,9% A região
registra 90,9% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação
ao dia anterior, dia 30, houve aumento de 0,98% no índice de armazenamento.
A usina de Machadinho opera com 99,7% de capacidade. (Canal Energia -
01.11.2005) 5 Região Nordeste registra 57,2% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 57,2%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 36,1% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 50,4%. (Canal Energia -
01.11.2005) 6 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 41,2% O índice
de armazenamento da região está em 41,2%, com queda de 0,6% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 34,7% de capacidade.
(Canal Energia - 01.11.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Mitsui realiza aquisição de participação na Gaspart A Mitsui, segunda maior trading do Japão, vai pagar US$ 250 milhões para adquirir participações em distribuidoras de gás natural do Brasil, num momento em que procura auferir lucros com a expansão da demanda brasileira por energia. A trading vai comprar a Gás Participações, ou Gaspart, disse Eiki Okada, porta-voz da Mitsui. A Mitsui quer ampliar seu acesso ao mercado brasileiro de gás e estreitar suas relações com a Petrobras, que até agora ofereceu à empresa japonesa oportunidades de investir em dutos, refinarias e exploração. A Gaspart tem participações de cerca de 25% em distribuidoras de gás que atendem sete Estados brasileiros do Nordeste e do Sudeste, entre os quais a Bahia e Santa Catarina. A Petrobras também tem participação nas distribuidoras, responsáveis pelo abastecimento de 20% do gás consumido no país. (Folha de São Paulo - 02.11.2005) 2 Sauer: termelétricas com contrato de fornecimento com a Petrobras receberão gás natural O diretor
de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, diz que não faltará gás para
abastecer as termelétricas do país, em relação às preocupações da Fiesp.
Segundo ele, todas as termelétricas com contrato de fornecimento com a
Petrobras receberão o insumo. (Folha de São Paulo - 02.11.2005) 3 Sauer: investimentos da Petrobras em gás trará crescimento da oferta acima de 10% anuais O plano
de negócios da companhia na área de gás para 2006-10 é recorde. Serão
investidos US$ 4,5 bilhões em infra-estrutura e importação adicional,
além de US$ 8 bilhões da Petrobras e parceiros em exploração. O diretor
de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, diz que o investimento trará
crescimento da oferta acima de 10% ao ano. (Folha de São Paulo - 02.11.2005)
4 Aneel libera unidade geradora da termelétrica Limeira do Oeste (MG) A Aneel
liberou para início da operação comercial a unidade geradora, de 5 MW
de potência, da termelétrica Limeira do Oeste, localizada no município
de mesmo nome, em Minas Gerais. O empreendimento pertence a empresa Usina
Coruripe Açúcar e Álcool e, desde a zero hora do último dia 31 de outubro,
a energia produzida pela termelétrica está disponível no sistema. (Canal
Energia - 01.11.2005)
Grandes Consumidores 1 BNDES vai emprestar R$ 900 mi à Gerdau O grupo
Gerdau terá financiamento de até R$ 900 milhões do BNDES. Este é a primeira
operação da nova modalidade de Limite de Crédito, criada este ano para
dar maior agilidade às aprovações de projetos. Se o grupo Gerdau usar
todo o empréstimo de R$ 900 milhões, terá de investir R$ 600 milhões em
recursos próprios. Os recursos destinam-se à modernização e atualização
tecnológica das 12 usinas do grupo no País, condição fundamental para
que a companhia mantenha a liderança no mercado de aços longos das Américas
e a competitividade no mercado global. O crédito do BNDES equivale a 60%
dos itens financiáveis dos investimentos previstos pelo grupo Gerdau,
de R$ 1,5 bilhão. O período entre a entrada do pedido de crédito da Gerdau
no Banco e a aprovação por parte da diretoria foi de dois meses. (Jornal
do Commercio - 02.11.2005) 2 Gerdau vai ampliar capacidade de produção de quatro empresas até 2008 Os planos
de expansão do Grupo Gerdau incluem a ampliação da capacidade de produção
de quatro empresas da Gerdau, até 2008, para 21,4 milhões de toneladas
anuais de aço bruto e de 15,5 milhões de toneladas de laminados. Atualmente,
a produção de aço bruto da Gerdau é de 16,4 milhões de toneladas/ano e
a de laminados de 12,9 milhões de toneladas/ano. Do total dos investimentos
previstos para o período, a Açominas receberá R$ 200 milhões; a Gerdau
Comercial de Aços, R$ 30 milhões; a Gerdau Aços Longos, R$ 580 milhões;
e a Gerdau Aços Especiais, R$ 90 milhões. No primeiro semestre deste ano,
a Gerdau investiu US$ 360 milhões em ampliação da produção de aço. No
ano passado, foram US$ 771,7 milhões, sendo US$ 327,8 milhões destinados
à aquisição dos ativos da North Star, nos Estados Unidos. (Jornal do Commercio
- 02.11.2005) 3 Gerdau investe US$ 50 mi na Colômbia Na esteira
do atual processo de internacionalização das empresas brasileiras, o grupo
Gerdau anunciou ontem novos investimentos de US$ 50 milhões na Colômbia
até 2008. Com isso, a produção anual de aço nas duas usinas da companhia
naquele país crescerá 50% nos próximos três anos, segundo prevê a empresa,
passando das atuais 400 mil toneladas para 600 mil toneladas. De janeiro
a junho, 95% do volume produzido pelas unidades na Colômbia foi destinado
ao mercado interno e o restante para países vizinhos e EUA. (Folha de
São Paulo - 03.11.2005) 4 China planeja redução das importações de minério de ferro e prejudica Vale A proximidade
das negociações para determinar o reajuste dos contratos de fornecimento
de minério de ferro levou as maiores siderúrgicas chinesas a planejar
a redução das importações do produto. O objetivo é diminuir os estoques
existentes nos portos do país, forçando para baixo os preços do minério
comprado à vista na Índia e enfraquecendo os argumentos das mineradoras
a favor do aumento dos valores contratuais. A medida atinge em cheio a
Vale do Rio Doce, principal produtora e exportadora mundial e que tem
na China o seu maior mercado. Além da Vale, a iniciativa chinesa mira
também em Rio Tinto e BHP Billiton, que juntas com a brasileira respondem
por 75% das exportações mundiais de minério de ferro e conseguiram, este
ano, reajuste médio de 71,5% nos preços dos contratos. Segundo estimativas
da corretora Merrill Lynch, o reajuste esperado para o ano que vem é de
10%. (Jornal do Brasil - 03.11.2005)
Economia Brasileira 1 Superávit primário soma R$ 7,571 bi em setembro O setor público brasileiro consolidado apresentou superávit primário de R$ 7,571 bilhões em setembro. No mesmo mês de 2004, o saldo foi de R$ 6,044 bilhões. O número refere-se ao desempenho das contas da União, estados, municípios e estatais. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o superávit primário consolidado atingiu R$ 86,502 bilhões. Em termos de comparação com o PIB, o saldo correspondeu a 6,10%. No mesmo intervalo de 2004, a economia foi de R$ 69,771 bilhões, 5,42% do PIB. Segundo dados divulgados pelo Banco Central, nos 12 meses encerrados em setembro o superávit primário somou R$ 97,843 bilhões, 5,16% do PIB. (Valor Econômico - 03.11.2005) 2 Dívida líquida do setor público cai a R$ 973,45 bi em setembro, ou 51,4% do PIB A dívida líquida total do setor público somou R$ 973,45 bilhões no final de setembro, ou 51,4% do PIB. Em agosto, o endividamento líquido total era de R$ 973,658 bilhões, equivalente a 51,8% do PIB. Houve uma queda 0,4 ponto percentual na relação dívida/PIB, justificada pelo superávit primário de setembro, de R$ 7,57 bilhões, e também a apreciação cambial do mês, que proporcionou uma redução de R$ 7 bilhões do saldo da dívida, segundo relatório do Banco Central. De janeiro a setembro, a dívida líquida do setor público acumula queda correspondente a 0,3 ponto percentual do PIB, já que em dezembro de 2004 era equivalente a 51,7. A dívida bruta do governo federal, INSS e governos regionais, passou de R$ 1,412 trilhão, ou 75,2% do PIB, em agosto, para R$ 1,422 trilhão, ou 75,1% do PIB em setembro. O PIB dos últimos 12 meses a preços do mês de setembro, deflacionado pelo IGP-DI, considerado nas comparações, é de R$ 1,893 trilhão. (Valor Econômico - 03.11.2005) 3
Governo cumpre meta fiscal de 2005 em setembro e tem sobra de R$ 3,7 bi
4 Superávit alto leva Lula a acelerar gasto Por ordem
do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Dilma Rousseff e o
colega Paulo Bernardo estão sabatinando todos os ministros ao longo desta
semana. Lula deseja acelerar gastos nas obras que terminará em 2006, quando
deverá disputar a reeleição. E quer reduzir o superávit primário acumulado
nos nove primeiros meses de 2005. É praticamente impossível que o governo
acelere gastos a ponto de cumprir a meta oficial. As sabatinas de Dilma
e Bernardo têm encontrado problemas de gestão em larga escala e falta
de liberação de recursos em menor grau.Os técnicos do governo estimam
um superávit primário final para 2005 em torno de 4,6% do PIB. Se depender
do ministro Antonio Palocci, ficará mais perto dos 5%. Lula, porém, quer
algo mais próximo da meta. Avalia que o esforço fiscal deve ser mantido
como está, nem maior, nem menor. (Folha de São Paulo - 03.11.2005) 5 Inflação medida pelo IPC-S recua em São Paulo A inflação
na cidade de São Paulo apresentou sinais de recuo, no âmbito do IPC-S.
Segundo informou a FGV, os preços na cidade subiram 0,39% no IPC-S do
período até 31 de outubro, resultado inferior ao aumento registrado no
IPC-S anterior de 0,49%. A FGV informou os resultados regionais de inflação
das sete capitais usadas para cálculo do IPC-S de até 31 de outubro, cuja
taxa completa de 0,42% foi anunciada na terça-feira. De acordo com a instituição,
das sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram recuo de preços, na
passagem do IPC-S de até 22 de outubro ante o indicador de até 31 de outubro.
(Estado de São Paulo - 03.11.2005) A volta do feriado é tranqüila no mercado financeiro brasileiro, que teve uma manhã de números essencialmente positivos. O dólar operou em baixa desde a abertura e, mesmo com um leilão de compra do Banco Central, registrava baixa de 0,85% às 13 horas, cotado a R$ 2,224 na compra e R$ 2,226 na venda. Na terça, o dólar comercial caiu 0,35%, para R$ 2,2430 na compra e R$ 2,2450 na venda. (O Globo Online e Valor Online - 03.11.2005)
Internacional 1 Iberdrola investe 850 a 900M na compra de mais 700 MW de eólica A Iberdrola
vai comprar à Gamesa parques eólicos com uma potência instalada de 700
MW por 850 a 900 milhões de euros, anunciou hoje a elétrica espanhola
em comunicado. Com este acordo, que será concretizado entre 2006 e 2009,
a Iberdrola pretende alcançar uma potência instalada de 6200 MW em energias
renováveis em 2008, face aos 3800 MW que terá no final deste ano. Dos
700 MW a comprar à Gamesa, 600 MW encontram-se em Espanha e os restantes
100 MW em Itália. A Iberdrola já tinha comprado o ano passado à Gamesa
um parque eólico de 250 MW em Portugal. O novo plano estratégico de energias
renováveis, aprovado em Agosto, prevê uma potência instalada de 20 155
MW em energias renováveis em 2010. (Diário Económico - 28.10.2005)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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