l

IFE: nº 1.689 - 01 de novembro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
UFRJ lança "Séries 2005"
2 Curtas

Empresas
1 Roubo de produtos feitos de cobre triplica e afeta distribuidoras de energia
2 Cemig vai comprar 5 empresas de energia
3 CPFL vence ação contra município inadimplente
4 Light aprova desverticalização em assembléia de acionistas
5 TRF proíbe Light de suspender o fornecimento de energia do INSS
6 Aneel conclui revisão tarifária de Manaus Energia e Boa Vista Energia
7 Copel registra aumento de 3,3% no consumo de energia até setembro
8 Manaus Energia investirá R$ 170 mi

9 Cteep investe R$ 65 mi em modernização do sistema

10 Coelce aplicará R$ 7,5 mi em eficiência

11 Neoenergia negocia parceria com Cemig para leilão de energia nova

12 Leilão da Eletronorte arrecada mais de R$ 600 mil no Pará

13 Eletropaulo e LG.Philips vão à Justiça

14 Cotações da Eletrobrás

15 Curtas

Leilões
1 MME consegue liberar sexta usina para leilão de energia nova
2 Leilão da Abraceel tem poucos compradores

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Fiesp teme racionamento em 2009
2 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4%
3 Capacidade do submercado Sul está em 89,9%

4 Região Nordeste registra 57,4% de volume armazenado em seus reservatórios

5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 41,8%

Gás e Termelétricas
1 Termelétrica de Camaçari inicia operação comercial a bicombustível
2 S&P atribui rating de crédito para Termopernambuco
3 Wärstilä constrói duas termelétricas em sistema turn-key em Manaus

Grandes Consumidores
1 Falta de energia ameaça crescimento do porto de Santos
2 BNDES vai destinar R$ 27 bi para compra de bens de capital até 2010
3 BNDES pretende criar condições de financiamento para siderurgia brasileira
4 BNDES: setor de papel e celulose apresenta investimentos de R$ 17,5
5 Siderurgia e mineração lideram carteira de projetos do BNDES
6 Participação do setor de petroquímica na carteira do BNDES chega a R$ 17,5 bi

Economia Brasileira
1 Fiesp divulga documento com críticas e sugestões para a política industrial
2 Balança registra superávit de US$ 3,686 bi em outubro

3 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 36,350 bi
4 Risco-país cai 0,28%, aos 358 pontos
5 Inflação medida pelo IPC-S volta a recuar
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Enersis tem lucro líquido de€ 58,5 mi
2 Lucro líquido da italiana Terna sobe 33%

Regulação e Novo Modelo

1 UFRJ lança "Séries 2005"

O Instituto de Economia da UFRJ lança hoje, dia 1 de novembro, no Palácio do Museu do Catete, o livro "Séries Econômica e Financeira das Empresas do Setor Elétrica 2005" de autoria do Prof. Nivalde J. de Castro e Patricia de Salles Vance. O "Séries 2005", que conta com o apoio da Diretoria Financeira da Eletrobrás, está estruturado em três partes. Na primeira é apresentada uma síntese dos principais fatos que afetaram o setor elétrico em 2004. Na segunda parte, é apresentada uma análise comparativa entre as empresas do setor, a partir de indicadores operacionais e econômico-financeiros selecionados. Na terceira parte, e mais importante, estão reunidas as análises econômico-financeiras de cada uma das 91 empresas, utilizando-se uma metodologia comum o que resulta na apresentação das mesmas tabelas para todas as empresas. (NUCA-IE-UFRJ - 01.11.2005)

<topo>

2 Curtas

A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras com 1,12 hectares no município de Brasnorte, do Mato Grosso, necessárias às obras de desvio do rio para a implantação do reservatório da PCH Sacre 2. A declaração favorece a empresa Heber Participações Ltda., responsável pelo empreendimento. A PCH terá 30 MW de potência e entrará em operação comercial em julho de 2006. (Aneel - 27.10.2005)

O governo do Ceará vai garantir, por meio do Fundo de Desenvolvimento Industrial (FDI), incentivos para implantação de empresas fornecedoras de equipamentos e de projetos de geração de energia eólica. O decreto 27.951/2005 contempla diferimento de 75% do ICMS por 3 anos ao fabricante de equipamentos. Este, por sua vez, deverá repassar o benefício ao empreendedor do parque. (Elétrica - 31.10.2005)

A Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos do Mato Grosso do Sul, por meio de convênio com a Aneel, fiscaliza a implantação e operação de geradoras no estado. As inspeções são feitas regularmente nos empreendimentos que estão em fase de outorga, construção ou ampliação e os já em operação. A fiscalização compreende todas as categorias de geração. (Elétrica - 31.10.2005)

<topo>

 

Empresas

1 Roubo de produtos feitos de cobre triplica e afeta distribuidoras de energia

A alta no preço do cobre, que chegou a US$ 4 mil a tonelada, está impulsionando o roubo de produtos feitos com o metal, como cabos, trefilados e laminados. Em setembro, os casos de roubo triplicaram em relação ao mês anterior, passando de 30 para 109 toneladas, o que equivale a R$ 1,6 milhão, de acordo com o Sindicel (sindicato que reúne os fabricantes em São Paulo). No acumulado do ano até setembro, foram roubadas 708 toneladas, mais que o dobro do volume registrado ao longo de 2004, com 290 toneladas. Para o presidente do Sindicel, Sérgio Aredes, a explicação é a escalada nos preços. Em 2004, o preço médio foi de US$ 2.866 a tonelada, enquanto a média de 2005 até setembro foi de US$ 3.470 a tonelada. As distribuidoras de energia elétrica, que têm condutores de cobre instalados em suas redes, também são alvo de criminosos, o que muitas vezes gera curto-circuitos. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

2 Cemig vai comprar 5 empresas de energia

O conselho de administração da Cemig decidiu comprar cinco empresas privadas de transmissão de energia elétrica pertencentes à Schain Engenharia: Amazonense, Paraense, Catarinense, Norte e Regional. Bancos de investimentos foram contratados pela estatal para auxiliá-la na compra das distribuidoras de energia em possível associação com fundos de pensão. O valor da transação só será conhecido após a avaliação das empresas da Schain. A nova decisão de expansão da Cemig no setor privado de energia coincide com a viagem do governador Aécio Neves à Europa, justamente para entrar em contato com investidores interessados em se associar à estatal para a compra da Light, a empresa de energia elétrica que atende o estado do Rio de Janeiro. O conselho da Cemig ainda autorizou a distribuição de parcelas do lucro aos acionistas no valor de R$ 195 milhões sob forma de juros sobre capital próprio. (Superávit - 1.11.2005)

<topo>

3 CPFL vence ação contra município inadimplente

A CPFL derrubou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) uma ação civil pública que pretendia obrigar a ampliação da rede de iluminação pública, com a instalação de novos pontos, no município de Colina, interior de São Paulo, que, segundo os advogados da CPFL, está em dívida com a distribuidora. A decisão se alinha à tendência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de favorecer as concessionárias de energia na disputa com o poder público inadimplente e contraria decisões recentes do próprio TJSP, que entende que, por ser um serviço essencial, a iluminação pública não pode ser interrompida. De acordo com a argumentação do advogado Alexandre Pedroso, que defende a CPFL, a continuidade da prestação do serviço não é sinônimo da instalação de novos pontos. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

4 Light aprova desverticalização em assembléia de acionistas

A assembléia geral extraordinária da Light realizada nesta segunda-feira aprovou o processo de desverticalização da companhia. Segundo a ata da reunião, divulgada ao mercado, a empresa aprovou ainda o laudo de avaliação feito pela PriceWaterhouseCoopers sobre os ativos de geração e transmissão que serão transferidos para a Light Energia, subsidiária da empresa. O documento informa que o valor total dos bens e direitos vinculados é de R$ 58,405 milhões.Também foi definido o aumento do capital social da Light Energia. Além dos ativos que receberá da holding, a nova subsidiária integralizará R$ 20 milhões, em moeda nacional, e assumirá as dívidas relativas aos respectivos ativos. O processo de cisão da Light deve ser concluído até 31 de dezembro, quando encerra-se o novo prazo estabelecido pela Aneel. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

5 TRF proíbe Light de suspender o fornecimento de energia do INSS

A Sexta Turma Especializada do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região confirmou uma sentença da Justiça Federal do Rio que proibiu a Light de suspender o fornecimento de energia para as agências do INSS no Estado do Rio. O argumento foi a de que uma concessionária de energia não pode cortar a luz de um órgão de prestação serviço essencial. A agência do INSS de Itaguaí, que estava inadimplente, corria risco de ter a luz cortada. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

6 Aneel conclui revisão tarifária de Manaus Energia e Boa Vista Energia

A Aneel concluiu a revisão tarifária da Manaus Energia e da Boa Vista Energia, às quais foram autorizadas a aplicação de reajustes de 19,07% e 6,01%, respectivamente, a partir desta terça-feira. Para os consumidores de baixa tensão, o aumento será de 11,10% em Manaus e de 2,92% em Boa Vista. Já a alta tensão terá reajuste de 25,64% para o grupo A3 e de 19,80% para o A4 na capital amazonense, e de 7,15% para A4 na capital de Roraima. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

7 Copel registra aumento de 3,3% no consumo de energia até setembro

A Copel registrou aumento de 3,3% no consumo de energia entre os meses de janeiro e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a estatal, as classes residencial, comercial e rural apresentaram crescimento de 4,1%, 6,7% e 6,2%, respectivamente, também no período janeiro-setembro, frente aos nove primeiros meses de 2004. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

8 Manaus Energia investirá R$ 170 mi

A partir de investimentos em torno de US$ 170 milhões, a Manaus Energia irá inaugurar, no próximo ano, as usinas de distribuição energética, Jaraqui e Tambaqui, e as subestações de Marapatá e Redenção. As duas inaugurações previstas para janeiro irão resultar em um potencial efetivo de acréscimo em 120 MW de energia e as subestações que serão concluídas em setembro irão disponibilizar a oferta de mais 100 MW. (Elétrica - 31.10.2005)

<topo>

9 Cteep investe R$ 65 mi em modernização do sistema

O procedimento de teleproteção, que desliga ao mesmo tempo as duas pontas da uma linha em caso de falha no sistema de transmissão é realizado desde a década de 1970 por concessionárias de transmissão. No entanto, as companhias com ativos mais antigos, como a Cteep, muitas vezes ainda trabalham com processos analógicos, que devem agora passar por programas de modernização, segundo indicação dos procedimentos padrão da rede, estabelecidos pela Aneel e pelo ONS. A estatal paulista trocará cerca de 400 equipamentos, o que exigirá um investimento de aproximadamente R$ 65 milhões. O programa, definido em 2000, começou a ser implementado em 2003 e deve ser concluído em mais quatro anos. Até agora, foram implementados cerca de 150 equipamentos e já está em andamento a terceira etapa do projeto, que vai resultar na instalação de cerca de 115 equipamentos, em 25 subestações de 440 kV e 230 kV. Embora a companhia esteja passando pelo processo de preparação para a privatização da companhia, o diretor técnico da Cteep, Celso Cerchiari, garante que os investimentos programados devem manter o cronograma. (Gazeta Mercantil - 1.11.2005)

<topo>

10 Coelce aplicará R$ 7,5 mi em eficiência

Os investimentos da Coelce no Programa de Eficiência Energética incluem treinamento em escolas estaduais e municipais, aumento da racionalização com substituição de aparelhos de ar-condicionado e lâmpadas e modernização de centrais elétricas e pontos de iluminação de órgãos públicos. A Coelce irá investir, em 2006, R$ 7,5 milhões no programa. (Elétrica - 31.10.2005)

<topo>

11 Neoenergia negocia parceria com Cemig para leilão de energia nova

A Neoenergia, joint entre a Iberdrola e o Banco do Brasil, está negociando parceria com a Cemig para o leilão de energia nova de dezembro. A Neoenergia, ao lado da CPFL Energia, é um dos veículos prioritários da Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB, cuja direção é de maioria petista, para o leilão. A geografia e a rentabilidade, no caso, são a alma do negócio e, como tal, pesam mais do que a política. Com a escalada nas tarifas de transmissão, acordos entre empresas de estados limítrofes, como Minas Gerais e Bahia, por exemplo, tendem a se tornar freqüentes e promissores. (Jornal do Commercio - 01.11.2005)

<topo>

12 Leilão da Eletronorte arrecada mais de R$ 600 mil no Pará

A Regional de Transmissão do Pará da Eletronorte arrecadou mais de R$ 600 mil no leilão realizado no sábado na antiga subestação do Tapanã para comercializar bens que não são mais utilizados pela Empresa. Com lances mínimos entre R$ 250,00 e R$ 18 mil, foram vendidos os 65 lotes, que incluíam produtos como sucatas, materiais de escritório, automóveis e cabos de cobre e de telefone. (Eletronorte - 31.10.2005)

<topo>

13 Eletropaulo e LG.Philips vão à Justiça

Fabricante de tubos para TV e monitores de computador, a LG.Philips quer encerrar o contrato de fornecimento de energia elétrica com a Eletropaulo e comprar no mercado livre. A LG.Philips acredita que a data de vencimento do contrato é hoje e calcula que economizaria até R$ 240 mil por mês se passasse a ser consumidora livre de energia. Mas não é o que pensa a distribuidora: para a Eletropaulo, o contrato vai até 31 de outubro de 2007 e foi renovado em 2004. A briga já foi parar na Justiça. A fábrica da LG.Philips pagou quase R$ 900 mil de energia em setembro. A empresa alega que está sendo prejudicada pela Eletropaulo, que se recusaria a fornecer documentos para que possa migrar para o mercado livre. A Eletropaulo calcula os custos da rescisão contratual em até R$ 3 milhões. (APMPE - 01.11.2005)

<topo>

14 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 31-10-2005, o IBOVESPA fechou a 30.193,51 pontos, representando uma alta de 2,99% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,47 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 2,86%, fechando a 9.281,54 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 110,8 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 39,40 ON e R$ 38,90 PNB, alta de 1,29% e 1,04% respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 12,2 milhões as ON e R$ 40,1 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 38% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 01-11-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,30 as ações ON, baixa de 0,25% em relação ao dia anterior e R$ 39,03 as ações PNB, alta de 0,33% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 01.11.2005)

<topo>

15 Curtas

A Cemig Distribuição S.A foi a grande vencedora do ciclo 2005 do Prêmio Mineiro da Qualidade. A companhia estatal ainda recebeu o Troféu Prêmio Mineiro da Qualidade pelo seu destacado desempenho dentre as classificadas. (Hoje em Dia - 1.11.2005)

<topo>

 

Leilões

1 MME consegue liberar sexta usina para leilão de energia nova

O MME obteve ontem licença ambiental prévia para mais uma das 13 usinas hidrelétricas que pretende licitar em dezembro, no leilão de energia nova. Trata-se da usina Retiro Baixo, que deverá ser construída em Minas Gerais e terá capacidade para gerar 82 MW. Com isso, já são seis as usinas autorizadas a participar do leilão, marcado para o dia 16 de dezembro. (Jornal do Commercio - 01.11.2005)

<topo>

2 Leilão da Abraceel tem poucos compradores

Os grandes consumidores de energia abandonaram o mercado à vista em outubro e, como conseqüência, o pregão mensal de venda de eletricidade, realizado pela Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), ficou vazio ontem. Compareceram cerca de 12 vendedores e um número reduzidíssimos compradores. O volume de negócios fechados despencou de 25, em setembro, para somente 4 em outubro. Em vez de comprar à vista, as empresas preferiram obter a energia extra das próprias geradoras com as quais têm contrato de longo prazo. Isso porque o custo de referência do leilão, estabelecido pela CCEE, cresceu cerca de 30% de um mês para o outro. "Ficou mais interessante para os consumidores exercerem o contrato de compra das próprias geradoras", justifica Fabiana Perobielli, economista da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). (Gazeta Mercantil - 1.11.2005)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Fiesp teme racionamento em 2009

A Fiesp vai atuar com o MME para monitorar e acompanhar todas as ações do governo com o objetivo de evitar uma crise de energia a partir de 2009. Ela teme a possibilidade de um novo racionamento ou de uma alta significativa no preço da energia. "Nós queremos ter acesso às informações para termos tranqüilidade de que não faltará energia", diz Saturnino Sérgio, diretor de infra-estrutura da Fiesp. A aproximação da entidade em relação ao governo tem outro motivo. Está previsto para o dia 16 de dezembro o primeiro leilão de geração nova de energia. A Fiesp quer ter certeza de que o leilão será bem-sucedido. Para isso, irá mobilizar os empresários para que se interessem a participar do leilão. Para a Fiesp, há ainda tempo para tomar medidas para evitar uma crise de racionamento ou uma alta extravagante no preço de energia a partir de 2009. Um dos grandes problemas é saber se a Petrobras irá garantir uma produção de gás suficiente para abastecer as termelétricas, que serão a grande saída para evitar o racionamento. (Folha de São Paulo - 01.11.2005)

<topo>

2 Índice de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4%

A capacidade do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 60,4%, com aumento de 0,1% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31,2% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e Miranda operam com 77,9% e 73,2% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

3 Capacidade do submercado Sul está em 89,9%

A região Sul registra 89,9% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 22, houve aumento de 1,1% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho apresenta 96,2% de capacidade. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

4 Região Nordeste registra 57,4% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do submercado Nordeste está em 57,4%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. O índice fica 36,3% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 50,7%. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

5 Nível dos reservatórios do submercado Norte está em 41,8%

O índice de armazenamento da região Norte está em 41,8%, com queda de 0,3% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 35,5% de capacidade. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Termelétrica de Camaçari inicia operação comercial a bicombustível

A Aneel liberou para início da operação comercial as cinco unidades geradoras da termelétrica de Camaçari, da Chesf, que foram convertidas para bicombustível. Com o projeto, cada uma das cinco turbinas da usina vai gerar 70 MW, a gás natural, e 66,7 MW, a óleo diesel. Segundo o gerente do departamento de Engenharia de Obras da Geração da empresa, Robson Botelho, a conversão das unidades foi uma recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, devido à falta de gás natural na Bahia, onde fica localizada a usina. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

2 S&P atribui rating de crédito para Termopernambuco

A agência de classificação de risco Standard & Poor's atribuiu na semana passada o rating de crédito "brA-" para a primeira emissão de debêntures que será realizada pela geradora Termopernambuco, no valor de R$ 450 milhões. De acordo com a classificadora, o rating se baseia na garantia corporativa apresentada pela Neoenergia , e por isso apresenta a mesma categoria de risco das dívidas de crédito da holding, Caso haja movimentação no rating das dívidas da Neoenergia, a classificação da geradora acompanhará a performance. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

3 Wärstilä constrói duas termelétricas em sistema turn-key em Manaus

A multinacional Wärstilä constrói duas novas termelétricas em sistema turn-key para atender o sistema isolado de Manaus. A empresa fechou contrato com a Companhia Energética Manauara para a construção e operação de uma usina com capacidade instalada de 83 MW movida a óleo combustível. Segundo Robson Campos, gerente da área de energia da Wärstilä, a unidade é bicombustível e passará a operar com gás natural assim que o gasoduto chegar à capital amazonense. A Manauara pediu sigilo quanto aos investimentos necessários para a obra. (Canal Energia - 31.10.2005)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Falta de energia ameaça crescimento do porto de Santos

Um sinal amarelo está piscando na área do fornecimento de energia elétrica para o porto de Santos. O aumento das operações no porto, que tem crescido, nesta década, a taxas superiores a 11% ao ano, provoca uma demanda de energia que está no limite do atendimento da Codesp. Esse aumento tem sido provocado por todos os segmentos, mas, em particular, pela movimentação de contêineres, que utilizam guindastes especiais movidos a energia elétrica. A movimentação de contêineres cresce a cerca de 20% ao ano. Outra operação que puxa o consumo de energia são os contêineres-frigoríficos, que cresceram em volume com o aumento das exportações de carnes. A Codesp, única doca estatal no país a contar com hidrelétrica própria, com capacidade de geração de 15 MW, está no limite de sua capacidade e já compra energia da usina de Piratininga. A usina da Codesp é alimentada pelo rio Itatinga, que desce da Serra do Mar para o litoral paulista e sofre o efeito das secas. Já a compra de energia de terceiros tem limitações estruturais. O maior terminal de contêineres do porto, pertencente à Santos Brasil, já sofre com a escassez de energia elétrica. A Santos Brasil já comunicou à Codesp que precisará de pelo menos 6 MW em 2006 e 13 MW, em 2007. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

2 BNDES vai destinar R$ 27 bi para compra de bens de capital até 2010

O BNDES tem um portfólio de projetos de insumos básicos de R$ 68 bilhões para deslanchar até 2010, dos quais 40%, ou R$ 27,2 bilhões, serão destinados à compra de máquinas e equipamentos embutidos na expansão da produção dos setores de siderurgia, papel e celulose, mineração e petroquímica, informa Wagner Bittencourt, superintendente de insumos básicos do banco. O BNDES faz coro com a indústria para que as empresas de bens de capital sob encomenda instaladas no país sejam contempladas com uma fatia desse bolo para se fortalecerem nesse novo ciclo de investimentos que está em curso. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

3 BNDES pretende criar condições de financiamento para siderurgia brasileira

O superintendente de insumos básicos do BNDES, Wagner Bittencourt, afirmou que o banco está atento e empenhado em criar condições de financiamento para mitigar as dificuldades do setor siderúrgico do país. O banco está condicionando empréstimos a um índice de nacionalização dos projetos de 60%. No momento, seus técnicos estão discutindo o crédito a ser dado à Usina Siderúrgica do Ceará (USC), cujo índice de nacionalização é de 20%. Se esse índice não for ampliado, o banco não deixará de financiar a empresa, mas pode reduzir sua participação de 80% para 60%, por exemplo, e encurtar o prazo de pagamento de dez para quatro anos. "Maximizar a participação de bens nacionais nos projetos é uma ação do banco, que trabalha com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)", realçou o superintendente. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

4 BNDES: setor de papel e celulose apresenta investimentos de R$ 17,5

No total do portfólio de projetos do BNDES, o setor de papel e celulose apresentou investimentos da ordem de R$ 17,5 bilhões, com destaque para o projeto da Bahia Sul e da International Paper, multinacional americana, que pretende aplicar R$ 3,4 bilhões para instalar nova fábrica de celulose no país. O BNDES deverá financiar R$ 2,1 bilhões. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

5 Siderurgia e mineração lideram carteira de projetos do BNDES

Os segmentos de Siderurgia e mineração lideram a carteira de insumos básicos do BNDES com R$ 32,5 bilhões em projetos. Entre eles, realça o projeto de expansão da Alumar, refinaria de alumina da Alcoa, no Maranhão, de 1,4 milhão de toneladas para 3,4 milhões de toneladas. O valor total alcança R$ 3,7 bilhões e o banco vai financiar R$ 2,2 bilhões. A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1,5 bilhão de recursos só da fábrica de aço, ainda não acertou financiamento com o banco, mas é um empreendimento de grande relevância no novo ciclo de investimentos. O banco já está analisando o projeto da CSN de expansão da mina de Casa de Pedra, de R$ 1 bilhão. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

6 Participação do setor de petroquímica na carteira do BNDES chega a R$ 17,5 bi

O setor de petroquímica participa na carteira do BNDES com R$ 17,5 bilhões em projetos, dos quais R$ 5,8 bilhões serão financiados pela instituição de fomento. O destaque nessa relação é o projeto da nova refinaria de óleos pesados, avaliado em R$ 10 bilhões, uma associação da Petrobras com o Grupo Ultra e o BNDES. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Fiesp divulga documento com críticas e sugestões para a política industrial

A Fiesp divulgou ontem um documento em que faz várias críticas e sugestões ao governo referente à política industrial. O documento pede a redução das taxas cobradas nos empréstimos do banco, que já são as mais baixas do mercado, e a liberação de mais recursos para financiar investimentos do setor privado. As propostas da Fiesp incluem pedidos de redução dos impostos que incidem na venda de máquinas e equipamentos. Na avaliação da Fiesp, outro problema da política industrial é a falta de articulação entre os vários órgãos de governo envolvidos. Embora existam um conselho com a presença de vários ministérios e uma agência independente do governo se ocupando do tema, ambos com representantes da Fiesp e de outras entidades empresariais, a Fiesp acha que esses organismos funcionam mal. A Fiesp sugere a criação de um novo órgão governamental, a Câmara de Desenvolvimento Tecnológico, que distribuiria verbas federais e incentivos fiscais para projetos de pesquisa do setor privado. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

2 Balança registra superávit de US$ 3,686 bi em outubro

As contas do comércio exterior nacional fecharam outubro com superávit de US$ 3,686 bilhões. O saldo provém de exportações de US$ 9,904 bilhões e de importações de US$ 6,218 bilhões. As informações são da Secex. Somente na quarta semana de outubro, com cinco dias úteis, viu-se um superávit de US$ 770 milhões da balança comercial, resultado de exportações de US$ 2,023 bilhões e de importações de US$ 1,253 bilhão. Na quinta-semana, que compreende apenas o dia 31, o saldo ficou positivo em US$ 190 milhões, vendas de US$ 460 milhões ao mercado externo e compras de US$ 270 milhões. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

3 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 36,350 bi

A balança comercial acumula no ano, até o final de outubro, superávit de US$ 36,350 bilhões. No período, as exportações somam US$ 96,623 bilhões e as importações, US$ 60,273 bilhões. Trata-se de uma evolução de 29,5%, já que a balança acumulou, em igual intervalo de 2004, saldo positivo de US$ 28,079 bilhões. As informações são da Secex. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

4 Risco-país cai 0,28%, aos 358 pontos

O principal índice de percepção da confiança dos investidores estrangeiros no país mostrava melhora nesta terça-feira, em relação ao fechamento de ontem. Por volta das 9h55, o EMBI+ brasileiro, indicador de risco do Brasil calculado pelo Banco JP Morgan Chase, registrava 358 pontos, com queda de 0,28% sobre a sessão anterior, quando fechou aos 359 pontos. No mercado secundário de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40 - papel mais negociado - apontava alta de 0,21%, saindo a 120,313% do seu valor de face. O segundo papel mais representativo do índice do JP Morgan, o Global 18 ou A-Bond, por sua vez, avançava ligeiramente 0,06%, para 103,25% do seu valor de face. (Valor Econômico - 01.11.2005)

<topo>

5 Inflação medida pelo IPC-S volta a recuar

Após sete semanas de aceleração, a inflação medida pelo IPC-S voltou a recuar e apresentou alta de 0,42% no indicador do período até 31 de outubro, ante aumento mais intenso, de 0,48%, apurado no índice anterior, de até 22 de setembro. A informação foi divulgada pela FGV. O resultado anunciado hoje ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado entre 0,40% a 0,44%, e acima da média das expectativas (0,41%). (Estado de São Paulo- 01.11.2005)

<topo>

6 Dólar ontem e hoje

O dólar andou "de lado" e encerrou a manhã quase estável, em alta de 0,04%, cotado a R$ 2,251 na compra e R$ 2,253. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,48%, a R$ 2,2510 para compra e R$ 2,2530 para venda. (O Globo Online e Valor Online - 01.11.2005)

<topo>

 

Internacional

1 Enersis tem lucro líquido de€ 58,5 mi

A Enersis, filial chilena da Endesa, principal operadora espanhola do setor de eletricidade, registrou lucro líquido de€ 58,5 milhões (US$ 71 milhões) no terceiro trimestre do ano, mais 2,3% em relação ao mesmo período de 2004, anunciou o grupo em Madri. O resultado operacional da holding chilena avançou para € 905 milhões (US$ 1,098 bilhão), ou seja, cerca de 12,8% a mais que em igual período do ano anterior. A Enersis, que é 60% controlada pela Endesa, enfatizou que "o bom resultado operacional" foi alcançado "apesar dos efeitos adversos produzidos no Chile pelas restrições de gás natural da Argentina, cujos maiores cortes ocorreram em abril". Nos primeiros nove meses do ano, a empresa alcançou um lucro líquido de € 123,5 milhões, o que representa um incremento de 29% sobre o mesmo período de 2004. (Gazeta Mercantil - 1.11.2005)

<topo>

2 Lucro líquido da italiana Terna sobe 33%

A empresa italiana de redes de energia Terna anunciou ontem alta de 33% no lucro do terceiro trimestre, para 94,6 milhões de euros (US$ 113,9 milhões), puxada pelo desempenho de unidades brasileiras. O grupo italiano controla no Brasil as empresas de transmissão Novatrans e Transmissora Sudeste - Nordeste SA. A Terna informou que o Ebitda da empresa avançou 11,5%, para 204,6 milhões de euros no terceiro trimestre, nível também acima do esperado pelo mercado. A receita cresceu 8,5%, para 284,8 milhões de euros, ajudada principalmente pela contribuição das unidades brasileiras. A Terna informou que espera mesmo nível de receita no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, e avaliou que os custos subirão levemente em função de efeitos sazonais e de encargos gerados pela aquisição da operadora de sistemas de transmissão da GRTN. (Jornal do Commercio - 01.11.2005)

<topo>

 


Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás