l IFE: nº 1.688 - 31 de outubro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e
Termelétricas Grandes
Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Novo Modelo 1 Abradee quer mudar critérios do subsídio para baixa renda O presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, anunciou que pretende trabalhar junto
ao Congresso Nacional para mudar os critérios que orientam a concessão
do subsídio hoje destinado aos consumidores de baixa renda. Financiado
pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - uma contribuição também
embutida nas contas de luz -, esse subsídio soma cerca de R$ 100 milhões/ano.
A intenção da associação das distribuidoras é corrigir uma distorção na
distribuição desse subsídio, causada pela adoção de critérios pouco precisos
para a definição dos consumidores de baixa renda. O critério atual, definido
pela lei 10.438/02, enquadra nessa categoria todo aquele cliente que tenha
um consumo médio de até 80 Kwh/mês. O problema, como também admite o diretor-geral
da Aneel, Jerson Kelman, é que muitas vezes esse critério acaba por beneficiar
com o subsídio clientes de classe média ou alta. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005)
2 Aneel coloca resolução em consulta pública A Aneel colocou
em consulta pública a minuta de uma resolução que prevê a destinação de
parte dos recursos de programas de eficiência energética para os consumidores
de baixa renda. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, explicou que
o objetivo da iniciativa é melhorar a eficiência do consumo da população
de baixa renda, de modo a reduzir o valor das contas de luz pagas por
essa parcela de consumidores. Segundo ele, a medida permitiria a destinação
de cerca de R$ 50 milhões por ano para esse programa. Ele justificou que
a iniciativa poderá contribuir para reduzir a inadimplência, uma vez que,
ao pagar menos, os consumidores teriam mais facilidades para honrar os
compromissos com as distribuidoras. Na prática, a resolução prevê a destinação
para esse subsídio de parte dos recursos hoje direcionados para pesquisa
e desenvolvimento e programas de eficiência energética que somam R$ 400
milhões e são financiados por meio de uma parcela das contas de luz. Kelman
evitou arriscar estimativa para o prazo de aprovação da resolução, mas
revelou que ela permitirá subsidiar a compra de eletrodomésticos mais
eficientes. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 3 Indicados nomes para as vagas de diretores da Aneel O presidente
Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Senado a indicação de dois novos
diretores para a Aneel. A indicação do engenheiro Edvaldo Alves de Santana,
53, atual superintendente da agência foi confirmada segundo publicação
de mensagem no Diário Oficial da União. A economista Joísa Campanher Dutra,
35, também foi indicada para preencher a segunda vaga aberta desde maio,
quando terminou o mandato dos ex-diretores Paulo Pedrosa e Eduardo Ellery.
Santana é engenheiro eletricista formado pela PUC-Rio e está à frente
da Superintendência de Estudos Econômicos de Mercado desde 2000. Joísa
Campanher é doutora em economia pela Fundação Getúlio Vargas. Ela foi
coordenadora do Centro de Economia Experimental da FGV, que realiza pesquisas
nas áreas de regulação, leilões e contratos, e assessorou o Ministério
da Fazenda. (Jornal do Commercio - 28.10.2005) 4 Curtas O programa Luz para Todos, do governo federal, inaugurou obras de eletrificação que beneficiam 70 domicílios rurais (350 pessoas) das comunidades Buriti e Santa Luzia, no município de Santa Quitéria (MA). O investimento no projeto foi de R$ 454 mil. (Elétrica - 28.10.2005)
Empresas 1 Light inicia ofensiva contra devedor Em meio a uma
crise financeira que já levou a EDF a buscar um sócio estratégico para
a Light, a distribuidora iniciou uma ofensiva para combater a inadimplência
com o apoio da Aneel. O diretor de relações com investidores da Light,
Paulo Roberto Ribeiro Pinto, explica que a inadimplência acumulada é de
R$ 911 milhões, o que estaria comprometendo "de maneira significativa"
a geração de caixa. Do total, R$ 531 milhões, cerca de 58%, são devidos
por órgãos públicos. (Valor Econômico - 31.10.2005) 2 Eletropaulo e LG.Philips discutem na Justiça A LG. Philips trava uma queda-de-braço com a Eletropaulo. A empresa, que fabrica tubos para televisores e monitores de computador, quer encerrar o contrato de fornecimento com a distribuidora e passar a contratar energia no mercado livre por um preço mais vantajoso. A briga foi parar na Justiça, diante da recusa da Eletropaulo em rescindir o contrato. Na visão da LG.Philips, o contrato termina hoje. Para a Eletropaulo, porém, o contrato vai até 31 de outubro de 2007. (Valor Econômico - 31.10.2005) 3 Cemig pagará R$ 195 mi a título de juros sobre
capital próprio 4 Celesc recorre a serviços terceirizados para combater fraudes A Celesc está
utilizando, além das próprias equipes, os serviços de empresas terceirizadas
para realizar inspeções nas unidades de consumo e combater fraudes nas
ligações. A iniciativa segue o modelo do projeto piloto desenvolvido na
Agência Regional Celesc em Criciúma, em 2002, e só no ano passado, foram
realizadas 261.884 inspeções e recuperados R$ 5,13 milhões. Até final
de agosto deste ano, foram fiscalizadas quase 330 mil unidades. As equipes
da Celesc inspecionaram 66.907 unidades. As empresas contratadas inspecionaram
264.443, das quais 2.010 (1%) apresentaram irregularidades. A partir do
dia 03 de novembro, a concessionária inicia também campanha nas emissoras
de TV contra ligações clandestinas. (Canal Energia - 28.10.2005) 5 Comercializadores fazem terceiro leilão de energia nesta segunda-feira A Associação
Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa
de Mercadorias & Futuros realizam nesta segunda-feira, 31 de outubro,
às 10 horas, no prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, o terceiro
leilão da Bolsa de Energia Elétrica de Curto Prazo. Nos dois primeiros
leilões, em agosto e setembro, foram negociados 534 contratos, equivalentes
a 267 MW médios. Os dois negócios movimentaram R$ 7,1 milhões. (Canal
Energia - 28.10.2005) No pregão do
dia 28-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.318,18 pontos, representando uma
alta de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,53
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,60%,
fechando a 9.023,54 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 96,5
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 38,90 ON e R$ 38,50 PNB, alta de 0,52% e baixa de 0,13%,
respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se
que estas ações movimentaram R$ 9 milhões as ON e R$ 32,5 milhões as PNB.
De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás
foram responsáveis por 34% do volume monetário. Na abertura do pregão
do dia 31-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,30 as ações
ON, alta de 1,03% em relação ao dia anterior e R$ 39,03 as ações PNB,
alta de 1,38% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop -
31.10.2005) Com interrupção média de 5 horas por ano no fornecimento de energia - confiabilidade de 99,99% - a CPFL é a primeira empresa do setor a receber o prêmio da Fundação Nacional de Qualidade. Suzano Petroquímica, PQU e Serasa também venceram. (Valor Econômico - 28.10.2005) Os indicativos de mudanças no comando da Boa Vista Energia não se consolidarão de imediato. O presidente da Eletrobrás, engenheiro Aloísio Vasconcelos Novais, adiou a reunião que teria com um dos indicados para assumir a instituição, Aniceto Wanderley. (Elétrica - 28.10.2005) A PCH de Apertadinho, em Vilhena (RO), que beneficiará 300 mil pessoas, está saindo do papel. De propriedade da Cebel (Centrais Elétricas Belém), "project finance" do Banco Schahin e estruturação da Focus Securitizadora, o modelo interessou a alguns fundos de pensão e está inspirando outros dois projetos no Rio Grande do Sul. (Elétrica - 28.10.2005) A Cemig foi premiada na categoria Iluminação de Fachadas e Monumentos do Prêmio Abilux pela realização do projeto de iluminação da fachada da Igreja das Mercês em São João Del Rei. Este ano, 46 projetos inscritos por cinco estados concorreram nas diversas categorias. (Canal Energia - 28.10.2005)
Leilões 1 CCEE cria site sobre leilão de energia nova A Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica colocará a disposição, a partir da
tarde desta sexta-feira, 28 de outubro, um site com conteúdo dedicado
ao leilão de energia nova, que acontecerá no dia 16 de dezembro, no Rio
de Janeiro. De acordo com a CCEE, o site permitirá o acompanhamento de
processos e procedimentos que envolvem a operacionalização do negócio,
além da legislação correlata, editais, cronograma, modelos de contrato
- por quantidade e disponibilidade - comunicados, fatos relevantes, entre
outras informações. (Canal Energia - 28.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Secretário de Energia do MME: abastecimento de energia até 2009 já está praticamente garantido O secretário
de Energia do MME, Ronaldo Schuck, rebateu as previsões do setor privado
de que há risco de um falta de energia em 2009. Segundo o secretário,
ao longo dos próximos cinco anos o sistema elétrico receberá 13 mil MW
adicionais. Pelas previsões do MME, no próximo ano, já está assegurada
a entrada de 5.345 MW, seguidos de 2.976 MW em 2007, 816 MW em 2008 e
869 MW em 2009. "Até 2009 está plenamente atendido, mesmo que entrem 800
MW, com as sobras vamos preenchendo esse atendimento", afirmou. De acordo
com dados do MME, o consumo energético está em cerca de 49 mil MW médios,
abaixo da produção, que é de 56 mil MW médios. Com a previsão de aumento
do gasto de energia de 5% ao ano, considerando uma projeção de crescimento
do PIB de 4% em média, seria necessária uma entrada anual de 2.500 MW
de energia nova. A boa situação dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas
também é apresentada pelo governo como uma garantia de abastecimento pelo
menos até 2007. No ano passado, 90% da energia consumida no País foram
produzidos por usinas hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 31.10.2005)
2 MME: abastecimento de energia a partir de 2010 depende de resultados dos leilões de energia nova Para garantir o abastecimento a partir de 2010, no entanto, o governo terá de contar com a energia que será produzida por usinas que ainda serão leiloadas no fim do ano, com previsão para entrarem em operação no prazo de cinco anos. Das 17 hidrelétricas previstas inicialmente, apenas cinco têm licença ambiental. "Em 2010 há a necessidade de entrada de novos projetos e aí o leilão de novas hidrelétricas preencherá essa lacuna", admitiu o secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) 3 MME: entrada de operação de novas LTs serão grande reforço para abastecimento de energia no país A entrada
em operação de novas linhas de transmissão no sistema elétrico é considerada
pelo secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck, como um grande reforço
para o abastecimento de energia no país. Até o final de 2007, entrarão
em funcionamento 7.491 km de novas linhas de transmissão. Somado a isso,
o Brasil dispõe atualmente de uma sobra de 7 mil MW. "Algumas dessas linhas
fazem papel de verdadeiras usinas", afirmou. (Jornal do Commercio - 31.10.2005)
De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 29/10/2005 a 04/11/2005. Tabela
Fonte: www.ccee.org.br
Gás e Termoelétricas 1 Aneel coloca em consulta proposta para aperfeiçoar regras para operação comercial de térmicas Proposta de resolução que aperfeiçoa os procedimentos e as condições para a liberação da operação em teste e da operação comercial de usinas termelétricas está disponível na página eletrônica da Aneel para consulta e envio de contribuições por escrito. O período de contribuições à proposta, que está em audiência pública documental, será encerrado no próximo dia 18 de novembro. A minuta de resolução determina que usinas termelétricas novas ou em operação deverão apresentar à Aneel cópias dos respectivos contratos de suprimento de combustível negociados com seus fornecedores. O objetivo é aumentar a garantia de suprimento de combustível e evitar que essas usinas sejam impedidas de gerar energia pela impossibilidade de abastecimento do insumo e, com isso, comprometam a programação de operação do Sistema Interligado. Para as usinas em funcionamento, a apresentação dos contratos de suprimento tem como finalidade regularizar a operação. No caso de novos empreendimentos, de instalação de novas unidades geradoras em usinas existentes ou de modificação de características de usinas termelétricas (como a alteração para operar com combustível alternativo), o contrato é uma das condições para a liberação da operação em teste e da operação comercial. Os novos contratos de fornecimento deverão incluir cláusula de penalidade para os casos de insuficiência de combustível. (APMPE - 28.10.2005) 2 BR quer aumentar oferta de GNC no interior do país A Petrobras
Distribuidora (BR) quer tirar do papel o restante dos 30 projetos incluídos
em sua carteira de Gás Natural Comprimido (GNC) até a metade de 2006.
Os projetos possibilitarão oferta de 5 milhões de metros cúbicos mensais
de gás natural a lugares mais remotos do País, em diferentes regiões,
com destaque especial para o Nordeste. Os planos da estatal incluem o
acréscimo anual de 50 postos dotados de GNV por ano. A empresa conta com
300 postos de GNV no País, e deverá atingir a 315 unidades até o final
deste ano. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) 3 Companhia Energética Manauara e Wärtsilä fecham contrato para construção de termelétrica em Manaus A Wärtsilä assinou
contrato com a Companhia Energética Manauara para a construção de uma
usina termelétrica de 83 MW em Manaus. A planta terá cinco grupos geradores
e deverá iniciar a operação comercial em agosto de 2006. A empresa não
informou o valor do contrato. A Companhia Energética Manauara, que vai
desenvolver a usina termelétrica, tem como principal acionista a Termoelétrica
Potiguar (TEP), sociedade entre da Global Participaçõese a Petrobras Distribuidora.
Inicialmente, a usina terá potência contratada de 60 MW, que irá suprir
de forma contínua o Sistema Isolado de Manaus, através de um contrato
de fornecimento de energia com duração de 20 anos. Os motores da usina
irão funcionar, inicialmente, movidos a óleo pesado. A operação com o
gás natural ocorrerá apenas depois que o gasoduto de Urucu, da Petrobras,
entrar em operação. (Jornal do Commercio - 28.10.2005)
Grandes Consumidores 1 Abiape: mudança de regras e questões ambientais desestimulam investidores em autoprodução De acordo com
o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução
de Energia Elétrica (Abiape), Mário Luiz Menel da Cunha, as empresas investidoras
conseguiram a concessão das usinas em circunstâncias e legislação diferentes.
Hoje, as novas regras definem como vencedor da concessão quem oferecer
a menor tarifa. Mas, pelas regras antigas, ganhava a concessão quem oferecesse
o maior preço pelo Uso do Bem Público (UBP). Agora, o governo precisa
definir a fórmula de transição do UBP do antigo para o atual modelo, para
não inviabilizar economicamente os projetos licitados no passado. Na área
de geração hidrelétrica, o valor do UBP corresponde ao uso da água dos
rios. Além disso, as questões ambientais têm criado um enorme grau de
incerteza e elevado consideravelmente o custo do projeto. Algumas empresas
já teriam manifestado interesse em devolver concessões ao governo ou repassar
as usinas a outros empreendedores. "Hoje é mais vantajoso ser cliente
cativo das distribuidoras ou consumidor livre no mercado do que ser autoprodutor",
avalia Menel. (O Estado de São Paulo - 31.10.2005) 2 Lucro da Belgo sobe 26% no terceiro trimestre A siderúrgica
Belgo Mineira registrou lucro líquido de R$ 273,1 milhões no terceiro
trimestre deste ano. O resultado é 26,5% maior que o do mesmo período
do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido somou
R$ 1,298 bilhão, valor 67,5% maior que o registrado no mesmo período de
2004. A receita líquida da indústria somou R$ 1,961 bilhão no balanço
consolidado do terceiro trimestre, num crescimento de 574% em relação
ao valor apurado no mesmo período de 2004. No acumulado dos primeiros
nove meses do ano, a receita líquida foi de R$ 5,949 bilhões, num crescimento
de 24,6% em relação à receita do mesmo período do ano passado. De acordo
com as informações divulgadas pela Belgo, houve um crescimento de 9,2%
nas vendas totais do terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo
período de 2004. No acumulado de janeiro a setembro, o aumento na comercialização
foi de 4,8% em relação ao ano passado. As vendas somaram 2,437 milhões
de toneladas, puxadas pela maior demanda da construção civil e indústria.
(Valor Econômico - 28.10.2005) 3 CST registra lucro de R$ 173 mi no terceiro trimestre do ano A queda de preços
e a valorização do real reduziram pela metade o lucro do terceiro trimestre
da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), empresa controlada pela Arcelor.
O lucro líquido da CST de julho a setembro foi de R$ 173 milhões, queda
de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. A geração de caixa
medida pelo Ebitda somou R$ 406 milhões, contra R$ 651 milhões um ano
antes. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro superou em 6% o do mesmo
período do ano passado, beneficiado por primeiro semestre com preços melhores.
De janeiro a setembro, a CST obteve ganho de R$ 1,2 bilhão, contra R$
1,1 bilhão de janeiro a setembro de 2004. A receita - que no terceiro
trimestre caiu 21%, para cerca de R$ 1 bilhão - subiu no acumulado do
ano até setembro para R$ 4,3 bilhões, frente aos R$ 3,5 bilhões. (Jornal
do Commercio - 28.10.2005) 4 CST: preços de produtos estão abaixo dos praticados no terceiro trimestre De acordo com
a CST, os preços médios dos seus produtos no quarto trimestre estão ligeiramente
abaixo dos níveis praticados no terceiro trimestre. Segundo a CST, os
preços no quarto trimestre para placas de aço ficarão entre US$ 320 e
US$ 340 a tonelada, contra a média de 410 a 430 dólares a tonelada em
2005. Enquanto isso, a bobina a quente deve ficar entre 500 e 520 dólares
a tonelada de outubro a dezembro, ante média anual de 580 a 600 dólares.
(Jornal do Commercio - 28.10.2005) 5 CST prevê aumento de 5% na produção brasileira de aço em 2005 A Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST) prevê que a produção brasileira de aço este
ano seja 5 por cento maior do que em 2004 e para 2006 espera arrefecimento
da demanda da China, motor que vem evitando uma desaceleração maior na
indústria siderúrgica. Outro fator que poderá piorar o resultado das empresas
do segmento é a retração do mercado automotivo, segundo a CST. "A indústria
automobilística vem indicando desaceleração no ritmo de crescimento, em
razão da expectativa de redução no volume de exportação de veículos",
avaliou a companhia. (Jornal do Commercio - 28.10.2005) 6 Copesul registra lucro de R$ 503,8 mi entre janeiro e setembro de 2005 O lucro líquido
ajustado antes das participações da Copesul caiu 31,19% na comparação
com julho a setembro do ano passado. Ainda assim, nos primeiros nove meses
do ano, o desempenho financeiro da central de matérias-primas do Pólo
Petroquímico de Triunfo supera o registrado em igual período de 2004.
De janeiro a setembro, o lucro da Copesul chegou a R$ 503,8 milhões e
bateu em 17% o resultado dos primeiros nove meses do ano passado. O Ebitda
alcançou R$ 883,9 milhões e superou os R$ 811,2 milhões de igual período
de 2004. A redução de preços das resinas plásticas e os aumentos de preço
da nafta afetaram a margem Ebitda, que caiu de 21,5% para 20,4%. (Jornal
do Commercio - 28.10.2005) 7 CSN prepara empréstimo "stand-by" de US$ 300 mi para capital de giro A CSN definiu
o Barclays como líder para operação de empréstimo sindicalizado de US$
300 milhões no mercado internacional. A notificação para os bancos foi
enviada no final da semana passada. Segundo o diretor-financeiro da empresa,
Octavio Lazcano, trata-se de um crédito "stand-by" para uso em propósitos
diversos da companhia, que não compromete performance de exportação e
nem possuiu conta de garantias no exterior. "É capital de giro puríssimo",
afirma. A empresa vai ficar com os recursos disponíveis por três anos.
Se decidir sacar a linha ou parte dela, terá o prazo remanescente até
o final dos três anos para pagá-la. (Valor Econômico - 31.10.2005) 8 CVRD consegue notificação garantindo direito de preferência sobre minério de ferro de Casa de Pedra A Vale do Rio
Doce obteve na 21ª Vara Cível de Brasília uma notificação à Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a plena vigência do direito de preferência
da Vale sobre o minério de ferro de Casa de Pedra, jazida própria da CSN
em Congonhas do Campo (MG). O documento adverte que o direito prevalece
até que a Vale decida-se entre as opções apresentadas pelo Cade, de vender
a Ferteco ou abrir mão da preferência sobre o minério excedente da CSN.
No edital de notificação, a juíza em exercício, Andréia de Almeida Quintela,
acolhe a tese da Vale, de que a exclusão do direito de preferência somente
pode efetivar-se mediante justa indenização, de forma prévia ou simultânea.
O edital alerta ainda que segue em pleno vigor o contrato firmado entre
as partes por ocasião do descruzamento de participações da Vale no capital
votante da CSN e vice-versa. A CSN, hoje, utiliza a virtual totalidade
dos 4 milhões de toneladas anuais extraídos de Casa de Pedra. Pelo edital,
caso a Vale opte pela venda da Ferteco, nada se altera quanto ao direito
de preferência. A juíza considerou o direito de preferência passível de
quantificação precisa. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) Economia Brasileira 1 Transações correntes têm superávit de US$ 2,38 bi em setembro A conta de transações correntes do Brasil registrou superávit de US$ 2,380 bilhões em setembro. Este foi o segundo maior resultado da história, tendo como destaque o superávit comercial de US$ 4,3 bilhões. No ano, o saldo positivo do setor subiu para US$ 11,062 bilhões, o equivalente a 1,91% do PIB. Para o mês de outubro, o Banco Central espera que a conta de transações correntes feche com superávit de US$ 800 milhões. No entanto, os investimentos estrangeiros diretos que entraram no País totalizaram apenas US$ 43 milhões, ficando bem abaixo do que era previsto pelo Banco Central para este período, que era de US$ 300 milhões. Ao todo, as saídas totalizaram US$ 900 milhões. A estimativa do BC é que os investimentos estrangeiros atinjam US$ 800 milhões em outubro. O estoque da dívida externa brasileira em julho deste ano registrou queda de US$ 9,7 bilhões em relação a junho, totalizando US$ 181,608 bilhões. As reservas do País em moeda estrangeira em setembro aumentaram US$ 1,9 bilhão, totalizando US$ 57 bilhões. No mês, o resultado global do Balanço de Pagamentos ficou superavitário em US$ 2,548 bilhões. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 2 Exportadores terão US$ 5 bi este ano O diretor das Áreas Industrial e de Comércio Exterior do BNDES, Armando Mariante, disse que os desembolsos da instituição para as exportações neste ano deverão superar o orçamento inicialmente previsto e atingir cerca de US$ 5 bilhões até dezembro. Até agora, segundo Mariante, já foram liberados aproximadamente US$ 3,5 bilhões para operações de financiamento às exportações, com destaque para o setor de bens de capital, incluindo aeronaves e serviços de engenharia, e o de bens de consumo. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 3 Previsão de analistas para alta do PIB de 2005 fica estável em 3,31%
4 Focus: Mercado mantém em 5,31% projeção para o IPCA de 2005 A projeção do
mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 ficou estável
na semana passada. De acordo com o mais recente relatório de mercado,
feito pelo Banco Central a estimativa para o IPCA é de 5,31% neste ano,
mesmo patamar da semana retrasada. A mediana das expectativas para o IPCA
de 2006 também permaneceu igual, em 4,60%. De acordo com o levantamento
semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras a previsão
para o IGP-DI de 2005 teve tímida queda, passando de 1,54% para 1,51%.
Por outro lado, a previsão para o IGP-M subiu de 1,58% para 1,62%. Para
o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou de 4,63%
para 4,65%. A expectativa dos analistas para o IPCA de outubro subiu de
0,53% para 0,56%. No IGP-DI, foi de 0,60% para 0,59%. A taxa do IGP-M
não foi informada. Quanto ao IPC da Fipe, passou de 0,50% para 0,53%.
Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA foi de
0,38% para 0,37%. Nos demais índices, a previsão ficou estável em 0,40%.
(Valor Econômico - 31.10.2005) 5 Focus: Previsão de IPCA nos próximos 12 meses tem leve queda A projeção média
do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12
meses teve pequena queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em
pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada a mediana das expectativas
dos analistas para o IPCA é de 4,66%, contra a previsão de 4,71% da semana
retrasada. Nos demais índices analisados, as previsões também caíram.
No IPC da Fipe, a projeção foi de 4,67% para 4,61%. No IGP-DI, a estimativa
passou de 4,99% para 4,87% e, no IGP-M, reduziu-se de 5,00% para 4,84%.
(Valor Econômico - 31.10.2005) 6 Governo cumpre meta fiscal do ano com 3 meses de antecedência A economia feita pelos governos federal, estaduais e municipais e pelas empresas estatais para o pagamento dos juros da dívida nos primeiros nove meses já ultrapassou a meta prevista para 2005. Entre janeiro e setembro, o superávit primário alcançou R$ 86,502 bilhões, o equivalente a 6,1% do PIB projetado para o ano. A meta para todo este ano estipulada pelo governo federal é atualmente de R$ 83,849 bilhões, ou 4,25% do PIB. Se depender do ministro Antonio Palocci e de outros membros da equipe econômica, essa meta deve ser superada em 2005. Apesar de todo o esforço feito pelo governo, essa economia tem sido insuficiente para o pagamento dos juros da dívida. Os gastos com os encargos somaram entre janeiro e setembro R$ 120,149 bilhões, 26,1% maior que o do mesmo período do ano passado. (Folha de São Paulo - 31.10.2005) 7 Índice de confiança consumidor cresce 1,5% em outubro O dólar à vista
encerrou a manha de hoje em baixa de 0,49%, cotado a R$ 2,251 na compra
e R$ 2,253 na venda. Na sexta-feira, o dólar comercial terminou com queda
de 1,17%, comprado a R$ 2,2620 e vendido a R$ 2,2640. (O Globo Online
e Valor Online - 31.10.2005)
Internacional 1 Investimentos em centrais elétricas são retomados na Argentina O presidente
da Argentina, Néstor Kirchner, anunciou a construção de duas centrais
geradoras de eletricidade, que aportarão por volta de 1.600 MW à rede
nacional e demandarão um investimento de US$ 800 milhões. Em sua primeira
aparição pública depois das eleições legislativas do domingo passado,
o chefe do Estado se manifestou "profundamente satisfeito" por iniciar
"o maior investimento" no setor energético desde 2001. Perante uma centena
de empresários Kirchner comentou que as obras terão licitação em fevereiro
próximo. As companhias aportarão US $ 400 milhões e o Estado entrará com
a outra parte nas centrais de 800 MW cada que serão nas cidades de Rosário
(província de Santa Fé) e Campaña (Buenos Aires). Eduardo Dutrey, titular
do grupo americano AES neste país sul-americano, ressaltou que este "é
o mais significativo investimento desde 2001", ao lembrar que a partir
da crise desse ano "todas as empresas entraram em moratória, foram congeladas
as tarifas e não houve investimentos". (Gazeta Mercantil - 31.10.2005)
A EDF espera
obter neste ano um lucro de pelo menos 2,6 bilhões, anunciou na sexta-feira
seu presidente, Pierre Gadonneix, ao apresentar a privatização parcial
do gigante elétrico francês. Gadonneix afirmou, em mensagem aos investidores,
que o resultado bruto operacional (Ebitda) crescerá num ritmo de 3% a
6% nos cinco próximos anos, apesar do compromisso de que as tarifas elétricas
reguladas na França não aumentarão mais do que a inflação nesse período.
Outro objetivo para esse qüinqüênio é que o resultado bruto aumente pelo
menos 10% ao ano e haja distribuição entre os acionistas de pelo menos
a metade desse lucro. Gadonneix insistiu que o máximo de 7 bilhões que
a companhia obterá com a abertura de seu capital (o Estado francês cederá
15%) é "suficiente" para fazer frente à sua situação financeira (sua dívida
chega a 19,1 bilhões) e para cumprir os planos de desenvolvimento que
passa pelo investimento de, no mínimo, 40 bilhões nos próximos cinco
anos, dos quais 26 bilhões entre 2006 e 2008. O governo francês anunciou
que a ampliação de capital da EDF representará a emissão de um máximo
de 237,59 milhões de ações a um preço que varia entre 28,50 milhões
e 33,10 milhões, que podem ser reservadas até 17 de novembro. (Gazeta
Mercantil - 31.10.2005) O presidente da EDF, Pierre Gadonneix, revelou que foi fechada com êxito a oferta para controlar a Edison, à qual se apresentaram 97% dos títulos. A absorção da empresa terá um impacto financeiro nas contas de 2005 da EDF estimado em 6,8 bilhões, indicou o responsável financeiro, Daniel Camus. A EDF controla 50% da Edison após o sucesso de sua oferta. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. "Portaria Nº 511". Brasília: MME, outubro /2005. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
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