| l IFE: nº 1.688 - 31 de outubro de 2005 Índice Regulação e Novo Modelo  Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Gás e 
        Termelétricas Grandes 
        Consumidores Economia Brasileira Internacional Biblioteca Virtual do SEE Regulação e Novo Modelo 1 Abradee quer mudar critérios do subsídio para baixa renda O presidente 
        da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, anunciou que pretende trabalhar junto 
        ao Congresso Nacional para mudar os critérios que orientam a concessão 
        do subsídio hoje destinado aos consumidores de baixa renda. Financiado 
        pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - uma contribuição também 
        embutida nas contas de luz -, esse subsídio soma cerca de R$ 100 milhões/ano. 
        A intenção da associação das distribuidoras é corrigir uma distorção na 
        distribuição desse subsídio, causada pela adoção de critérios pouco precisos 
        para a definição dos consumidores de baixa renda. O critério atual, definido 
        pela lei 10.438/02, enquadra nessa categoria todo aquele cliente que tenha 
        um consumo médio de até 80 Kwh/mês. O problema, como também admite o diretor-geral 
        da Aneel, Jerson Kelman, é que muitas vezes esse critério acaba por beneficiar 
        com o subsídio clientes de classe média ou alta. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 
         2 Aneel coloca resolução em consulta pública A Aneel colocou 
        em consulta pública a minuta de uma resolução que prevê a destinação de 
        parte dos recursos de programas de eficiência energética para os consumidores 
        de baixa renda. O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, explicou que 
        o objetivo da iniciativa é melhorar a eficiência do consumo da população 
        de baixa renda, de modo a reduzir o valor das contas de luz pagas por 
        essa parcela de consumidores. Segundo ele, a medida permitiria a destinação 
        de cerca de R$ 50 milhões por ano para esse programa. Ele justificou que 
        a iniciativa poderá contribuir para reduzir a inadimplência, uma vez que, 
        ao pagar menos, os consumidores teriam mais facilidades para honrar os 
        compromissos com as distribuidoras. Na prática, a resolução prevê a destinação 
        para esse subsídio de parte dos recursos hoje direcionados para pesquisa 
        e desenvolvimento e programas de eficiência energética que somam R$ 400 
        milhões e são financiados por meio de uma parcela das contas de luz. Kelman 
        evitou arriscar estimativa para o prazo de aprovação da resolução, mas 
        revelou que ela permitirá subsidiar a compra de eletrodomésticos mais 
        eficientes. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005)  3 Indicados nomes para as vagas de diretores da Aneel O presidente 
        Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Senado a indicação de dois novos 
        diretores para a Aneel. A indicação do engenheiro Edvaldo Alves de Santana, 
        53, atual superintendente da agência foi confirmada segundo publicação 
        de mensagem no Diário Oficial da União. A economista Joísa Campanher Dutra, 
        35, também foi indicada para preencher a segunda vaga aberta desde maio, 
        quando terminou o mandato dos ex-diretores Paulo Pedrosa e Eduardo Ellery. 
        Santana é engenheiro eletricista formado pela PUC-Rio e está à frente 
        da Superintendência de Estudos Econômicos de Mercado desde 2000. Joísa 
        Campanher é doutora em economia pela Fundação Getúlio Vargas. Ela foi 
        coordenadora do Centro de Economia Experimental da FGV, que realiza pesquisas 
        nas áreas de regulação, leilões e contratos, e assessorou o Ministério 
        da Fazenda. (Jornal do Commercio - 28.10.2005)  4 Curtas  O programa Luz para Todos, do governo federal, inaugurou obras de eletrificação que beneficiam 70 domicílios rurais (350 pessoas) das comunidades Buriti e Santa Luzia, no município de Santa Quitéria (MA). O investimento no projeto foi de R$ 454 mil. (Elétrica - 28.10.2005) 
 Empresas 1 Light inicia ofensiva contra devedor Em meio a uma 
        crise financeira que já levou a EDF a buscar um sócio estratégico para 
        a Light, a distribuidora iniciou uma ofensiva para combater a inadimplência 
        com o apoio da Aneel. O diretor de relações com investidores da Light, 
        Paulo Roberto Ribeiro Pinto, explica que a inadimplência acumulada é de 
        R$ 911 milhões, o que estaria comprometendo "de maneira significativa" 
        a geração de caixa. Do total, R$ 531 milhões, cerca de 58%, são devidos 
        por órgãos públicos. (Valor Econômico - 31.10.2005)  2 Eletropaulo e LG.Philips discutem na Justiça A LG. Philips trava uma queda-de-braço com a Eletropaulo. A empresa, que fabrica tubos para televisores e monitores de computador, quer encerrar o contrato de fornecimento com a distribuidora e passar a contratar energia no mercado livre por um preço mais vantajoso. A briga foi parar na Justiça, diante da recusa da Eletropaulo em rescindir o contrato. Na visão da LG.Philips, o contrato termina hoje. Para a Eletropaulo, porém, o contrato vai até 31 de outubro de 2007. (Valor Econômico - 31.10.2005) 3 Cemig pagará R$ 195 mi a título de juros sobre 
        capital próprio  4 Celesc recorre a serviços terceirizados para combater fraudes A Celesc está 
        utilizando, além das próprias equipes, os serviços de empresas terceirizadas 
        para realizar inspeções nas unidades de consumo e combater fraudes nas 
        ligações. A iniciativa segue o modelo do projeto piloto desenvolvido na 
        Agência Regional Celesc em Criciúma, em 2002, e só no ano passado, foram 
        realizadas 261.884 inspeções e recuperados R$ 5,13 milhões. Até final 
        de agosto deste ano, foram fiscalizadas quase 330 mil unidades. As equipes 
        da Celesc inspecionaram 66.907 unidades. As empresas contratadas inspecionaram 
        264.443, das quais 2.010 (1%) apresentaram irregularidades. A partir do 
        dia 03 de novembro, a concessionária inicia também campanha nas emissoras 
        de TV contra ligações clandestinas. (Canal Energia - 28.10.2005)  5 Comercializadores fazem terceiro leilão de energia nesta segunda-feira A Associação 
        Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica e a Bolsa 
        de Mercadorias & Futuros realizam nesta segunda-feira, 31 de outubro, 
        às 10 horas, no prédio da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, o terceiro 
        leilão da Bolsa de Energia Elétrica de Curto Prazo. Nos dois primeiros 
        leilões, em agosto e setembro, foram negociados 534 contratos, equivalentes 
        a 267 MW médios. Os dois negócios movimentaram R$ 7,1 milhões. (Canal 
        Energia - 28.10.2005)  No pregão do 
        dia 28-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.318,18 pontos, representando uma 
        alta de 0,64% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,53 
        bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram valorização de 1,60%, 
        fechando a 9.023,54 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 96,5 
        milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram 
        cotadas a R$ 38,90 ON e R$ 38,50 PNB, alta de 0,52% e baixa de 0,13%, 
        respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se 
        que estas ações movimentaram R$ 9 milhões as ON e R$ 32,5 milhões as PNB. 
        De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás 
        foram responsáveis por 34% do volume monetário. Na abertura do pregão 
        do dia 31-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 39,30 as ações 
        ON, alta de 1,03% em relação ao dia anterior e R$ 39,03 as ações PNB, 
        alta de 1,38% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 
        31.10.2005)  Com interrupção média de 5 horas por ano no fornecimento de energia - confiabilidade de 99,99% - a CPFL é a primeira empresa do setor a receber o prêmio da Fundação Nacional de Qualidade. Suzano Petroquímica, PQU e Serasa também venceram. (Valor Econômico - 28.10.2005) Os indicativos de mudanças no comando da Boa Vista Energia não se consolidarão de imediato. O presidente da Eletrobrás, engenheiro Aloísio Vasconcelos Novais, adiou a reunião que teria com um dos indicados para assumir a instituição, Aniceto Wanderley. (Elétrica - 28.10.2005) A PCH de Apertadinho, em Vilhena (RO), que beneficiará 300 mil pessoas, está saindo do papel. De propriedade da Cebel (Centrais Elétricas Belém), "project finance" do Banco Schahin e estruturação da Focus Securitizadora, o modelo interessou a alguns fundos de pensão e está inspirando outros dois projetos no Rio Grande do Sul. (Elétrica - 28.10.2005) A Cemig foi premiada na categoria Iluminação de Fachadas e Monumentos do Prêmio Abilux pela realização do projeto de iluminação da fachada da Igreja das Mercês em São João Del Rei. Este ano, 46 projetos inscritos por cinco estados concorreram nas diversas categorias. (Canal Energia - 28.10.2005) 
 Leilões 1 CCEE cria site sobre leilão de energia nova A Câmara de 
        Comercialização de Energia Elétrica colocará a disposição, a partir da 
        tarde desta sexta-feira, 28 de outubro, um site com conteúdo dedicado 
        ao leilão de energia nova, que acontecerá no dia 16 de dezembro, no Rio 
        de Janeiro. De acordo com a CCEE, o site permitirá o acompanhamento de 
        processos e procedimentos que envolvem a operacionalização do negócio, 
        além da legislação correlata, editais, cronograma, modelos de contrato 
        - por quantidade e disponibilidade - comunicados, fatos relevantes, entre 
        outras informações. (Canal Energia - 28.10.2005)  
 Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Secretário de Energia do MME: abastecimento de energia até 2009 já está praticamente garantido O secretário 
        de Energia do MME, Ronaldo Schuck, rebateu as previsões do setor privado 
        de que há risco de um falta de energia em 2009. Segundo o secretário, 
        ao longo dos próximos cinco anos o sistema elétrico receberá 13 mil MW 
        adicionais. Pelas previsões do MME, no próximo ano, já está assegurada 
        a entrada de 5.345 MW, seguidos de 2.976 MW em 2007, 816 MW em 2008 e 
        869 MW em 2009. "Até 2009 está plenamente atendido, mesmo que entrem 800 
        MW, com as sobras vamos preenchendo esse atendimento", afirmou. De acordo 
        com dados do MME, o consumo energético está em cerca de 49 mil MW médios, 
        abaixo da produção, que é de 56 mil MW médios. Com a previsão de aumento 
        do gasto de energia de 5% ao ano, considerando uma projeção de crescimento 
        do PIB de 4% em média, seria necessária uma entrada anual de 2.500 MW 
        de energia nova. A boa situação dos reservatórios que abastecem as hidrelétricas 
        também é apresentada pelo governo como uma garantia de abastecimento pelo 
        menos até 2007. No ano passado, 90% da energia consumida no País foram 
        produzidos por usinas hidrelétricas. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) 
         2 MME: abastecimento de energia a partir de 2010 depende de resultados dos leilões de energia nova Para garantir o abastecimento a partir de 2010, no entanto, o governo terá de contar com a energia que será produzida por usinas que ainda serão leiloadas no fim do ano, com previsão para entrarem em operação no prazo de cinco anos. Das 17 hidrelétricas previstas inicialmente, apenas cinco têm licença ambiental. "Em 2010 há a necessidade de entrada de novos projetos e aí o leilão de novas hidrelétricas preencherá essa lacuna", admitiu o secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) 3 MME: entrada de operação de novas LTs serão grande reforço para abastecimento de energia no país A entrada 
        em operação de novas linhas de transmissão no sistema elétrico é considerada 
        pelo secretário de Energia do MME, Ronaldo Schuck, como um grande reforço 
        para o abastecimento de energia no país. Até o final de 2007, entrarão 
        em funcionamento 7.491 km de novas linhas de transmissão. Somado a isso, 
        o Brasil dispõe atualmente de uma sobra de 7 mil MW. "Algumas dessas linhas 
        fazem papel de verdadeiras usinas", afirmou. (Jornal do Commercio - 31.10.2005) 
         De acordo com os dados apresentados na tabela abaixo, o CCEE fixou o preço spot do Mwh para o período de 29/10/2005 a 04/11/2005.  Tabela  
 Fonte: www.ccee.org.br 
 Gás e Termoelétricas 1 Aneel coloca em consulta proposta para aperfeiçoar regras para operação comercial de térmicas Proposta de resolução que aperfeiçoa os procedimentos e as condições para a liberação da operação em teste e da operação comercial de usinas termelétricas está disponível na página eletrônica da Aneel para consulta e envio de contribuições por escrito. O período de contribuições à proposta, que está em audiência pública documental, será encerrado no próximo dia 18 de novembro. A minuta de resolução determina que usinas termelétricas novas ou em operação deverão apresentar à Aneel cópias dos respectivos contratos de suprimento de combustível negociados com seus fornecedores. O objetivo é aumentar a garantia de suprimento de combustível e evitar que essas usinas sejam impedidas de gerar energia pela impossibilidade de abastecimento do insumo e, com isso, comprometam a programação de operação do Sistema Interligado. Para as usinas em funcionamento, a apresentação dos contratos de suprimento tem como finalidade regularizar a operação. No caso de novos empreendimentos, de instalação de novas unidades geradoras em usinas existentes ou de modificação de características de usinas termelétricas (como a alteração para operar com combustível alternativo), o contrato é uma das condições para a liberação da operação em teste e da operação comercial. Os novos contratos de fornecimento deverão incluir cláusula de penalidade para os casos de insuficiência de combustível. (APMPE - 28.10.2005) 2 BR quer aumentar oferta de GNC no interior do país A Petrobras 
        Distribuidora (BR) quer tirar do papel o restante dos 30 projetos incluídos 
        em sua carteira de Gás Natural Comprimido (GNC) até a metade de 2006. 
        Os projetos possibilitarão oferta de 5 milhões de metros cúbicos mensais 
        de gás natural a lugares mais remotos do País, em diferentes regiões, 
        com destaque especial para o Nordeste. Os planos da estatal incluem o 
        acréscimo anual de 50 postos dotados de GNV por ano. A empresa conta com 
        300 postos de GNV no País, e deverá atingir a 315 unidades até o final 
        deste ano. (Jornal do Commercio - 31.10.2005)  3 Companhia Energética Manauara e Wärtsilä fecham contrato para construção de termelétrica em Manaus A Wärtsilä assinou 
        contrato com a Companhia Energética Manauara para a construção de uma 
        usina termelétrica de 83 MW em Manaus. A planta terá cinco grupos geradores 
        e deverá iniciar a operação comercial em agosto de 2006. A empresa não 
        informou o valor do contrato. A Companhia Energética Manauara, que vai 
        desenvolver a usina termelétrica, tem como principal acionista a Termoelétrica 
        Potiguar (TEP), sociedade entre da Global Participaçõese a Petrobras Distribuidora. 
        Inicialmente, a usina terá potência contratada de 60 MW, que irá suprir 
        de forma contínua o Sistema Isolado de Manaus, através de um contrato 
        de fornecimento de energia com duração de 20 anos. Os motores da usina 
        irão funcionar, inicialmente, movidos a óleo pesado. A operação com o 
        gás natural ocorrerá apenas depois que o gasoduto de Urucu, da Petrobras, 
        entrar em operação. (Jornal do Commercio - 28.10.2005)  
 Grandes Consumidores 1 Abiape: mudança de regras e questões ambientais desestimulam investidores em autoprodução De acordo com 
        o diretor-presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução 
        de Energia Elétrica (Abiape), Mário Luiz Menel da Cunha, as empresas investidoras 
        conseguiram a concessão das usinas em circunstâncias e legislação diferentes. 
        Hoje, as novas regras definem como vencedor da concessão quem oferecer 
        a menor tarifa. Mas, pelas regras antigas, ganhava a concessão quem oferecesse 
        o maior preço pelo Uso do Bem Público (UBP). Agora, o governo precisa 
        definir a fórmula de transição do UBP do antigo para o atual modelo, para 
        não inviabilizar economicamente os projetos licitados no passado. Na área 
        de geração hidrelétrica, o valor do UBP corresponde ao uso da água dos 
        rios. Além disso, as questões ambientais têm criado um enorme grau de 
        incerteza e elevado consideravelmente o custo do projeto. Algumas empresas 
        já teriam manifestado interesse em devolver concessões ao governo ou repassar 
        as usinas a outros empreendedores. "Hoje é mais vantajoso ser cliente 
        cativo das distribuidoras ou consumidor livre no mercado do que ser autoprodutor", 
        avalia Menel. (O Estado de São Paulo - 31.10.2005)  2 Lucro da Belgo sobe 26% no terceiro trimestre A siderúrgica 
        Belgo Mineira registrou lucro líquido de R$ 273,1 milhões no terceiro 
        trimestre deste ano. O resultado é 26,5% maior que o do mesmo período 
        do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o lucro líquido somou 
        R$ 1,298 bilhão, valor 67,5% maior que o registrado no mesmo período de 
        2004. A receita líquida da indústria somou R$ 1,961 bilhão no balanço 
        consolidado do terceiro trimestre, num crescimento de 574% em relação 
        ao valor apurado no mesmo período de 2004. No acumulado dos primeiros 
        nove meses do ano, a receita líquida foi de R$ 5,949 bilhões, num crescimento 
        de 24,6% em relação à receita do mesmo período do ano passado. De acordo 
        com as informações divulgadas pela Belgo, houve um crescimento de 9,2% 
        nas vendas totais do terceiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo 
        período de 2004. No acumulado de janeiro a setembro, o aumento na comercialização 
        foi de 4,8% em relação ao ano passado. As vendas somaram 2,437 milhões 
        de toneladas, puxadas pela maior demanda da construção civil e indústria. 
        (Valor Econômico - 28.10.2005)  3 CST registra lucro de R$ 173 mi no terceiro trimestre do ano A queda de preços 
        e a valorização do real reduziram pela metade o lucro do terceiro trimestre 
        da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST), empresa controlada pela Arcelor. 
        O lucro líquido da CST de julho a setembro foi de R$ 173 milhões, queda 
        de 52% em relação ao mesmo período do ano passado. A geração de caixa 
        medida pelo Ebitda somou R$ 406 milhões, contra R$ 651 milhões um ano 
        antes. Nos nove primeiros meses do ano, o lucro superou em 6% o do mesmo 
        período do ano passado, beneficiado por primeiro semestre com preços melhores. 
        De janeiro a setembro, a CST obteve ganho de R$ 1,2 bilhão, contra R$ 
        1,1 bilhão de janeiro a setembro de 2004. A receita - que no terceiro 
        trimestre caiu 21%, para cerca de R$ 1 bilhão - subiu no acumulado do 
        ano até setembro para R$ 4,3 bilhões, frente aos R$ 3,5 bilhões. (Jornal 
        do Commercio - 28.10.2005)  4 CST: preços de produtos estão abaixo dos praticados no terceiro trimestre De acordo com 
        a CST, os preços médios dos seus produtos no quarto trimestre estão ligeiramente 
        abaixo dos níveis praticados no terceiro trimestre. Segundo a CST, os 
        preços no quarto trimestre para placas de aço ficarão entre US$ 320 e 
        US$ 340 a tonelada, contra a média de 410 a 430 dólares a tonelada em 
        2005. Enquanto isso, a bobina a quente deve ficar entre 500 e 520 dólares 
        a tonelada de outubro a dezembro, ante média anual de 580 a 600 dólares. 
        (Jornal do Commercio - 28.10.2005)  5 CST prevê aumento de 5% na produção brasileira de aço em 2005 A Companhia 
        Siderúrgica de Tubarão (CST) prevê que a produção brasileira de aço este 
        ano seja 5 por cento maior do que em 2004 e para 2006 espera arrefecimento 
        da demanda da China, motor que vem evitando uma desaceleração maior na 
        indústria siderúrgica. Outro fator que poderá piorar o resultado das empresas 
        do segmento é a retração do mercado automotivo, segundo a CST. "A indústria 
        automobilística vem indicando desaceleração no ritmo de crescimento, em 
        razão da expectativa de redução no volume de exportação de veículos", 
        avaliou a companhia. (Jornal do Commercio - 28.10.2005)  6 Copesul registra lucro de R$ 503,8 mi entre janeiro e setembro de 2005 O lucro líquido 
        ajustado antes das participações da Copesul caiu 31,19% na comparação 
        com julho a setembro do ano passado. Ainda assim, nos primeiros nove meses 
        do ano, o desempenho financeiro da central de matérias-primas do Pólo 
        Petroquímico de Triunfo supera o registrado em igual período de 2004. 
        De janeiro a setembro, o lucro da Copesul chegou a R$ 503,8 milhões e 
        bateu em 17% o resultado dos primeiros nove meses do ano passado. O Ebitda 
        alcançou R$ 883,9 milhões e superou os R$ 811,2 milhões de igual período 
        de 2004. A redução de preços das resinas plásticas e os aumentos de preço 
        da nafta afetaram a margem Ebitda, que caiu de 21,5% para 20,4%. (Jornal 
        do Commercio - 28.10.2005)  7 CSN prepara empréstimo "stand-by" de US$ 300 mi para capital de giro A CSN definiu 
        o Barclays como líder para operação de empréstimo sindicalizado de US$ 
        300 milhões no mercado internacional. A notificação para os bancos foi 
        enviada no final da semana passada. Segundo o diretor-financeiro da empresa, 
        Octavio Lazcano, trata-se de um crédito "stand-by" para uso em propósitos 
        diversos da companhia, que não compromete performance de exportação e 
        nem possuiu conta de garantias no exterior. "É capital de giro puríssimo", 
        afirma. A empresa vai ficar com os recursos disponíveis por três anos. 
        Se decidir sacar a linha ou parte dela, terá o prazo remanescente até 
        o final dos três anos para pagá-la. (Valor Econômico - 31.10.2005)  8 CVRD consegue notificação garantindo direito de preferência sobre minério de ferro de Casa de Pedra A Vale do Rio 
        Doce obteve na 21ª Vara Cível de Brasília uma notificação à Companhia 
        Siderúrgica Nacional (CSN) sobre a plena vigência do direito de preferência 
        da Vale sobre o minério de ferro de Casa de Pedra, jazida própria da CSN 
        em Congonhas do Campo (MG). O documento adverte que o direito prevalece 
        até que a Vale decida-se entre as opções apresentadas pelo Cade, de vender 
        a Ferteco ou abrir mão da preferência sobre o minério excedente da CSN. 
        No edital de notificação, a juíza em exercício, Andréia de Almeida Quintela, 
        acolhe a tese da Vale, de que a exclusão do direito de preferência somente 
        pode efetivar-se mediante justa indenização, de forma prévia ou simultânea. 
        O edital alerta ainda que segue em pleno vigor o contrato firmado entre 
        as partes por ocasião do descruzamento de participações da Vale no capital 
        votante da CSN e vice-versa. A CSN, hoje, utiliza a virtual totalidade 
        dos 4 milhões de toneladas anuais extraídos de Casa de Pedra. Pelo edital, 
        caso a Vale opte pela venda da Ferteco, nada se altera quanto ao direito 
        de preferência. A juíza considerou o direito de preferência passível de 
        quantificação precisa. (Jornal do Commercio - 31.10.2005)  Economia Brasileira 1 Transações correntes têm superávit de US$ 2,38 bi em setembro A conta de transações correntes do Brasil registrou superávit de US$ 2,380 bilhões em setembro. Este foi o segundo maior resultado da história, tendo como destaque o superávit comercial de US$ 4,3 bilhões. No ano, o saldo positivo do setor subiu para US$ 11,062 bilhões, o equivalente a 1,91% do PIB. Para o mês de outubro, o Banco Central espera que a conta de transações correntes feche com superávit de US$ 800 milhões. No entanto, os investimentos estrangeiros diretos que entraram no País totalizaram apenas US$ 43 milhões, ficando bem abaixo do que era previsto pelo Banco Central para este período, que era de US$ 300 milhões. Ao todo, as saídas totalizaram US$ 900 milhões. A estimativa do BC é que os investimentos estrangeiros atinjam US$ 800 milhões em outubro. O estoque da dívida externa brasileira em julho deste ano registrou queda de US$ 9,7 bilhões em relação a junho, totalizando US$ 181,608 bilhões. As reservas do País em moeda estrangeira em setembro aumentaram US$ 1,9 bilhão, totalizando US$ 57 bilhões. No mês, o resultado global do Balanço de Pagamentos ficou superavitário em US$ 2,548 bilhões. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 2 Exportadores terão US$ 5 bi este ano O diretor das Áreas Industrial e de Comércio Exterior do BNDES, Armando Mariante, disse que os desembolsos da instituição para as exportações neste ano deverão superar o orçamento inicialmente previsto e atingir cerca de US$ 5 bilhões até dezembro. Até agora, segundo Mariante, já foram liberados aproximadamente US$ 3,5 bilhões para operações de financiamento às exportações, com destaque para o setor de bens de capital, incluindo aeronaves e serviços de engenharia, e o de bens de consumo. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 3 Previsão de analistas para alta do PIB de 2005 fica estável em 3,31% 
         4 Focus: Mercado mantém em 5,31% projeção para o IPCA de 2005 A projeção do 
        mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 ficou estável 
        na semana passada. De acordo com o mais recente relatório de mercado, 
        feito pelo Banco Central a estimativa para o IPCA é de 5,31% neste ano, 
        mesmo patamar da semana retrasada. A mediana das expectativas para o IPCA 
        de 2006 também permaneceu igual, em 4,60%. De acordo com o levantamento 
        semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras a previsão 
        para o IGP-DI de 2005 teve tímida queda, passando de 1,54% para 1,51%. 
        Por outro lado, a previsão para o IGP-M subiu de 1,58% para 1,62%. Para 
        o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou de 4,63% 
        para 4,65%. A expectativa dos analistas para o IPCA de outubro subiu de 
        0,53% para 0,56%. No IGP-DI, foi de 0,60% para 0,59%. A taxa do IGP-M 
        não foi informada. Quanto ao IPC da Fipe, passou de 0,50% para 0,53%. 
        Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 
        0,38% para 0,37%. Nos demais índices, a previsão ficou estável em 0,40%. 
        (Valor Econômico - 31.10.2005)  5 Focus: Previsão de IPCA nos próximos 12 meses tem leve queda A projeção média 
        do mercado financeiro para a inflação oficial acumulada nos próximos 12 
        meses teve pequena queda. Segundo o relatório de mercado elaborado em 
        pesquisa feita pelo Banco Central na semana passada a mediana das expectativas 
        dos analistas para o IPCA é de 4,66%, contra a previsão de 4,71% da semana 
        retrasada. Nos demais índices analisados, as previsões também caíram. 
        No IPC da Fipe, a projeção foi de 4,67% para 4,61%. No IGP-DI, a estimativa 
        passou de 4,99% para 4,87% e, no IGP-M, reduziu-se de 5,00% para 4,84%. 
        (Valor Econômico - 31.10.2005)  6 Governo cumpre meta fiscal do ano com 3 meses de antecedência A economia feita pelos governos federal, estaduais e municipais e pelas empresas estatais para o pagamento dos juros da dívida nos primeiros nove meses já ultrapassou a meta prevista para 2005. Entre janeiro e setembro, o superávit primário alcançou R$ 86,502 bilhões, o equivalente a 6,1% do PIB projetado para o ano. A meta para todo este ano estipulada pelo governo federal é atualmente de R$ 83,849 bilhões, ou 4,25% do PIB. Se depender do ministro Antonio Palocci e de outros membros da equipe econômica, essa meta deve ser superada em 2005. Apesar de todo o esforço feito pelo governo, essa economia tem sido insuficiente para o pagamento dos juros da dívida. Os gastos com os encargos somaram entre janeiro e setembro R$ 120,149 bilhões, 26,1% maior que o do mesmo período do ano passado. (Folha de São Paulo - 31.10.2005) 7 Índice de confiança consumidor cresce 1,5% em outubro  O dólar à vista 
        encerrou a manha de hoje em baixa de 0,49%, cotado a R$ 2,251 na compra 
        e R$ 2,253 na venda. Na sexta-feira, o dólar comercial terminou com queda 
        de 1,17%, comprado a R$ 2,2620 e vendido a R$ 2,2640. (O Globo Online 
        e Valor Online - 31.10.2005)  
 Internacional 1 Investimentos em centrais elétricas são retomados na Argentina O presidente 
        da Argentina, Néstor Kirchner, anunciou a construção de duas centrais 
        geradoras de eletricidade, que aportarão por volta de 1.600 MW à rede 
        nacional e demandarão um investimento de US$ 800 milhões. Em sua primeira 
        aparição pública depois das eleições legislativas do domingo passado, 
        o chefe do Estado se manifestou "profundamente satisfeito" por iniciar 
        "o maior investimento" no setor energético desde 2001. Perante uma centena 
        de empresários Kirchner comentou que as obras terão licitação em fevereiro 
        próximo. As companhias aportarão US $ 400 milhões e o Estado entrará com 
        a outra parte nas centrais de 800 MW cada que serão nas cidades de Rosário 
        (província de Santa Fé) e Campaña (Buenos Aires). Eduardo Dutrey, titular 
        do grupo americano AES neste país sul-americano, ressaltou que este "é 
        o mais significativo investimento desde 2001", ao lembrar que a partir 
        da crise desse ano "todas as empresas entraram em moratória, foram congeladas 
        as tarifas e não houve investimentos". (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 
         A EDF espera 
        obter neste ano um lucro de pelo menos  2,6 bilhões, anunciou na sexta-feira 
        seu presidente, Pierre Gadonneix, ao apresentar a privatização parcial 
        do gigante elétrico francês. Gadonneix afirmou, em mensagem aos investidores, 
        que o resultado bruto operacional (Ebitda) crescerá num ritmo de 3% a 
        6% nos cinco próximos anos, apesar do compromisso de que as tarifas elétricas 
        reguladas na França não aumentarão mais do que a inflação nesse período. 
        Outro objetivo para esse qüinqüênio é que o resultado bruto aumente pelo 
        menos 10% ao ano e haja distribuição entre os acionistas de pelo menos 
        a metade desse lucro. Gadonneix insistiu que o máximo de  7 bilhões que 
        a companhia obterá com a abertura de seu capital (o Estado francês cederá 
        15%) é "suficiente" para fazer frente à sua situação financeira (sua dívida 
        chega a  19,1 bilhões) e para cumprir os planos de desenvolvimento que 
        passa pelo investimento de, no mínimo,  40 bilhões nos próximos cinco 
        anos, dos quais  26 bilhões entre 2006 e 2008. O governo francês anunciou 
        que a ampliação de capital da EDF representará a emissão de um máximo 
        de 237,59 milhões de ações a um preço que varia entre  28,50 milhões 
        e  33,10 milhões, que podem ser reservadas até 17 de novembro. (Gazeta 
        Mercantil - 31.10.2005)  O presidente da EDF, Pierre Gadonneix, revelou que foi fechada com êxito a oferta para controlar a Edison, à qual se apresentaram 97% dos títulos. A absorção da empresa terá um impacto financeiro nas contas de 2005 da EDF estimado em  6,8 bilhões, indicou o responsável financeiro, Daniel Camus. A EDF controla 50% da Edison após o sucesso de sua oferta. (Gazeta Mercantil - 31.10.2005) 
 Biblioteca Virtual do SEE 1 MME. "Portaria Nº 511". Brasília: MME, outubro /2005. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 
 Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados 
      sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras | 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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