l IFE:
nº 1.687
- 27
de outubro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Regulação e Novo Modelo 1 Aneel estuda cobrança retroativa do encargo do racionamento para consumidores livres Uma proposta
em análise na Aneel pretende estender aos grandes consumidores que migraram
para o mercado livre desde março de 2002 a cobrança, de forma retroativa,
da Recomposição Tarifária Extraordinária. A proposta foi apresentada há
duas semanas através de nota técnica, mas já recebe duras críticas das
entidades que congregam as empresas que podem ser afetadas. O ponto de
discórdia é a iniciativa de se cobrar o índice de 7,9%, relativo à RTE,
para consumidores fora do mercado cativo, algo até então inédito. Outro
fato que elevou o tom da manifestação por parte das associações é a intenção
do órgão regulador de que a taxação, caso venha a ser aprovada, seja feita
retroativamente ao período de atuação da empresa no mercado livre. (Canal
Energia - 26.10.2005) 2 Aneel define regras para compra de energia em caso de indisponibilidade de geração A Aneel
publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira a resolução n°
169, que estabelece as condições para contratação de energia elétrica
em caso de indisponibilidade de unidade geradora ou empreendimento de
importação de energia. Os contratos abarcados pela resolução são os firmados
no âmbito do Ambiente de Contratação Regulada e outros contratos registrados
em data anterior a 16 de março de 2004. O agente vendedor, que provocar
a indisponibilidade, deverá celebrar contrato de compra de energia, para
garantir o contrato original, sem prejuízo da aplicação das penalidades
cabíveis. Segundo a resolução, o custo adicional com a aquisição da energia,
se houver, não poderá ser repassado aos contratos de venda originais e
às tarifas dos consumidores finais. (Canal Energia - 26.10.2005) 3 CBIEE e Aneel discutem encargos, índices de reajuste e papel do regulador A Câmara
Brasileira de Investidores em Energia Elétrica e a Aneel se reuniram nesta
quarta-feira para discutir assuntos como encargos, índices de reajuste
e o papel do órgão de regulamentação. O presidente da CBIEE, Cláudio Sales,
ficou satisfeito com a receptividade do diretor-geral da Aneel, Jerson
Kelman, aos argumentos apresentados quanto aos problemas do setor. Sales
levou a Kelman os estudos sobre a incidência de impostos na tarifa de
energia, sobre o descasamento dos índices de correção da receita e dos
custos e a conclusão de uma mesa-redonda de investidores realizada em
conjunto com a Câmara Americana de Comércio. (Canal Energia - 26.10.2005)
4
Camarões e Brasil assinam acordo para troca de experiência no setor elétrico
5 Baesa inicia fase de teste de geração de energia A Usina
Hidrelétrica de Barra Grande (Baesa) iniciou ontem (26/10) a fase de teste
de geração de energia elétrica com o acionamento da primeira das três
turbinas, que está prevista para entrar em operação comercial a partir
do dia 1º de novembro. As outras duas estão programadas para entrar em
operação nos dias 31 de janeiro e 30 de abril de 2006. Cada turbina tem
capacidade para gerar 236 MW. Em plena atividade, a usina vai colocar
na rede 708 MW. (Diário Catarinense - 27.10.2005)
Empresas 1 Energias do Brasil registra lucro de R$ 54,6 mi no terceiro trimestre de 2005 A Energias
do Brasil reverteu o prejuízo de R$ 545 mil registrado no terceiro trimestre
de 2004 para obter lucro líquido de R$ 54,6 milhões entre julho e setembro
de 2005. O ganho acumulado nos nove primeiros meses do ano soma R$ 284,1
milhões, valor 306% superior ao registrado em igual período de 2004. Na
comparação entre trimestres, a receita operacional bruta aumentou 28,3%,
para R$ 1,489 bilhão. A receita operacional líquida alcançou alta de 29,9%,
para R$ 1,101 bilhão. O lajida subiu 60,8% e atingiu cerca R$ 200,1 milhões.
O resultado, segundo o presidente da empresa, Antonio Martins da Costa,
foi impulsionado pelo crescimento das vendas de energia associado ao reajuste
tarifário. Além disso, segundo Martins da Costa, houve um ganho financeiro
de R$ 47,7 milhões com a valorização do real. A dívida líquida, que nos
nove primeiros meses de 2004 alcançou R$ 2,3 bilhões, estava em R$ 1,4
bilhão em 30 de setembro deste ano. A queda no passivo ocorreu em razão
da oferta pública inicial de ações da holding - que resultou na captação
de R$ 500 milhões - e na conversão da dívida de R$ 670 milhões em capital.
(Valor Econômico - 27.10.2005) 2 Energias do Brasil estime investimentos de R$ 1,052 bi em 2005 Os investimentos realizados pela Energias do Brasil nos nove primeiros meses de 2005 alcançaram R$ 835,3 milhões, ante R$ 740,6 milhões do mesmo período de 2004. A estimativa do grupo é que, até dezembro, o montante aplicado chegue a R$ 1,052 bilhão, volume praticamente igual ao investido em 2004, que totalizou R$ 1,049 bilhão. A diferença, entretanto, estará na alocação dos recursos. Na área de distribuição (incluindo a Bandeirante, a Escelsa e a Enersul), a previsão é que o volume passe de R$ 746 milhões, em 2004, para R$ 571 milhões, neste ano. Em geração o volume de investimentos deve aumentar de R$ 303 milhões para R$ 481 milhões. (Valor Econômico - 27.10.2005) 3 Energias do Brasil tem US$ 1 bi para investir na aquisição de usinas O grupo
Energias do Brasil prepara seu plano de expansão no país. O foco, segundo
o presidente da empresa, Antonio Martins da Costa, é investir na aquisição
de usinas hidrelétricas já leiloadas ou que ainda irão a leilão. Os recursos
para a compra dos ativos são de US$ 1 bilhão. O objetivo, segundo Costa,
é adquirir de 800 MW a 1.000 MW de potência instalada em usinas. A Energias
do Brasil avalia quatro aproveitamentos hidrelétricos que deverão ser
levados a leilão pelo governo federal, segundo Costa, que preferiu não
revelar os nomes das usinas. Além disso, Costa diz que a empresa está
disposta a comprar usinas já concedidas à iniciativa privada e que foram
colocadas à venda por seus controladores. Uma das estratégias nos futuros
leilões de usinas é entrar sempre em parceria com o sistema Eletrobrás,
especialmente Furnas, subsidiária da estatal com quem a Energias do Brasil
já tem parceria na hidrelétrica de Peixe Angical. As negociações para
a compra de participações em usinas já concedidas não serão feitas em
parceria com o sistema Eletrobrás. (Valor Econômico - 27.10.2005) 4
Energias do Brasil não tem planos de adquirir ativos nas áreas de distribuição
e transmissão 5 Bandeirante lucra R$ 10,7 mi entre julho e setembro A Bandeirante
Energia fechou o terceiro trimestre de 2005 com lucro líquido de R$ 10,761
milhões, revertendo o prejuízo de R$ 14,997 milhões verificado em igual
período do ano passado. O lucro acumulado entre janeiro e setembro de
2005 foi de R$ 65,227 milhões, 4,76% superior ao verificado no mesmo período
de 2004. Segundo balanço divulgado a receita bruta no terceiro trimestre
passou de R$ 545,196 milhões, em 2004, para R$ 688,574 milhões, neste
ano - aumento de 26,30%. A receita bruta acumulada nos nove primeiros
meses do ano ficou em R$ 2,034 bilhões, 11,44% superior em relação aos
R$ 1,825 bilhão totalizados em igual período no ano passado. A Bandeirante
teve ainda receita líquida de R$ 515,021 milhões no último trimestre,
contra R$ 384,812 milhões acumulados no terceiro trimestre de 2004 - variação
de 33,84%. A companhia acumula nos nove primeiros meses de 2005 receita
líquida de R$ 1,514 bilhão, superando em 15,31% o valor obtido entre janeiro
e setembro de 2004. O resultado operacional da companhia fechou o terceiro
trimestre com R$ 18,564 milhões, revertendo o desempenho negativo de R$
19,142 milhões em igual perído do ano passado. A distribuidora acumulou,
entre janeiro e setembro, R$ 102,554 milhões de resultado operacioan,
apenas 0,10% acima do obtido no mesmo período de 2004, que ficou em R$
102,450 milhões. (Canal Energia - 26.10.2005) 6 Escelsa registra prejuízo de R$ 22,8 mi no terceiro trimestre A Escelsa
registrou prejuízo de R$ 22,835 milhões no terceiro trimestre de 2005,
revertendo o lucro de R$ 80,988 milhões, obtido no mesmo período de 2004.
A receita bruta da empresa fechou o último trimestre em R$ 450,308 milhões,
valor 35,66% superior aos R$ 331,950 milhões obtidos em igual período
no ano passado. A companhia verificou ainda receita líquida de R$ 312,705
milhões entre julho e setembro deste ano, aumento de 34,67% em relação
ao terceiro trimestre de 2004. (Canal Energia - 26.10.2005) 7 Escelsa acumulou lucro de R$ 104,327 mi no ano Com relação
ao resultado acumulado no ano, a Escelsa acumulou lucro de R$ 104,327
milhões, 119,62% acima dos R$ 47,504 milhões acumulados nos nove primeiros
meses de 2004. A receita bruta total da distribuidora neste ano ficou
em R$ 1,303 bilhão, superando em 20,98% o montante de R$ 1,077 bilhão
acumulado em igual período de 2004. A receita líquida somada entre janeiro
e setembro deste ano foi de R$ 918,050 milhões, 25,96% maior do que os
R$ 728,851 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A Escelsa
teve ainda resultado operacional acumulado de R$ 192,635 milhões nos nove
primeiros meses deste ano, aumentando em 299,66% os R$ 48,199 milhões
registrados em igual período no ano passado. (Canal Energia - 26.10.2005)
8 Enersul tem lucro de R$ 19,4 mi no terceiro trimestre de 2005 A Enersul obteve lucro de R$ 19,415 milhões no terceiro trimestre de 2005, valor 63,14% inferior aos R$ 52,668 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A receita bruta da empresa fechou o período entre julho e setembro com R$ 270,055 milhões, superando em 19,49% os R$ 226,003 milhões obtidos em igual período de 2004, segundo balanço divulgado. Já a receita líquida da companhia totalizou R$ 202,684 milhões, 12,50% acima dos R$ 180,162 milhões registrados em igual período do ano passado. A distribuidora verificou ainda resultado operacional de R$ 31,592 milhões no último trimestre, montante 26,15% inferior em relação aos R$ 42,779 milhões gerados no mesmo período do ano anterior. (Canal Energia - 26.10.2005) 9 Enersul somou R$ 113,791 mi no acumulado do ano Com relação ao acumulado do ano, a Enersul somou R$ 113,791 milhões entre janeiro e setembro de 2005, montante 60,03% acima dos R$ 71,108 milhões acumulados no mesmo período de 2004. A receita bruta da companhia, acumulada neste ano, ficou em R$ 875,867 milhões, superando em 29,10% o valor apurado no ano passado. A receita líquida obtida nos nove primeiros meses deste ano foi de R$ 679,374 milhões, crescimento de 32,45% em relação ao ano de 2004. O resultado operacional acumulado da distribuidora em 2005 ficou em R$ 177,116 milhões, 115,24% acima do verificado no mesmo período de 2004, quando apurou R$ 82,286 milhões. (Canal Energia - 26.10.2005) 10 Aneel vai propor reajuste tarifário médio de 9% para a Light A Aneel
vai propor, na reunião de sua diretoria, reajuste tarifário médio de 9%
para a Light. Caso o índice seja aprovado, a tarifa média aumentará 13,48%
a partir do dia 7 de novembro. Isso porque no reajuste de 9% não está
incluída a cobrança da PIS/Cofins, de 4,84%, que será agregada pela concessionária.
No relatório sobre o reajuste, o superintendente de regulação econômica
da Aneel, Jaconias Aguiar, informa que a distribuidora estava pedindo
16,99%, fora a PIS/Cofins. (Valor Econômico - 27.10.2005) 11 Light: proposta de reajuste da Aneel significará reajuste negativo de 2,78% em 2005 O diretor de relações com investidores da Light, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, explicou que se a proposta de 9% for aprovada, significará um reajuste negativo de 2,78% em 2005. "Isso só não vai acontecer (reajuste negativo) porque a Aneel está nos concedendo o resíduo de 6,13% que não pode ser aplicado na revisão tarifária do ano passado, corrigido, e outras pendências", explicou Pinto. (Valor Econômico - 27.10.2005) 12 Light corta a luz de postos do INSS A inadimplência
do INSS provocou, ontem, o corte de energia elétrica de três postos de
atendimento à população. A Light alega que o órgão vem deixando de pagar
algumas contas de luz desde 2003 e que a dívida já chega a R$ 283 mil.
O PAM Francisco da Silva Teles, um posto de saúde localizado em Irajá,
também teve a energia cortada ontem, pelo mesmo motivo. A retomada do
serviço, tanto nos postos do INSS quanto no posto, só ocorrerá após a
negociação da dívida. A companhia cortou a energia de 21 imóveis de propriedade
do INSS, entre postos de atendimento ao público, depósitos e salas de
arquivo. Entre as notificações da Light e o corte de luz , o INSS chegou
a pagar uma parte da dívida. A Light alegou, porém, que o órgão não tentou
renegociar o restante da dívida, que antes era de R$ 340 mil, e que, mesmo
tendo pago uma parcela, o débito continua em aberto. (Jornal do Commercio
- 27.10.2005) 13 Cemig confirma interesse em sete dos oito lotes a serem ofertados no leilão da Eletrobrás O diretor
de Planejamento, Projetos e Construções da Cemig, Celso Ferreira, confirmou
o interesse da empresa em sete dos oito lotes a serem ofertados no leilão
da Eletrobrás, no próximo dia 17. A participação da concessionária será
minoritária em consórcio para a disputa do lote D, que possui cinco linhas
no Triângulo Mineiro, estimado em R$ 570 milhões. Estão no consórcio Furnas,
Alusa, Ortemg e Cemig. A participação da empresa é de 24,5%, a mesma parte
que cabe a ela no consórcio do lote que abrange linhas em Paracatu, Brasília
e Emborcação, estimado em R$ 600 milhões. (Hoje em dia - 27.10.2005) 14 Coelba paga dividendos intermediários a acionistas A Coelba
começa a pagar na próxima segunda-feira (31/10) dividendos intermediários,
referentes ao primeiro semestre de 2005, correspondentes a R$ 13,4975802
por lote de mil ações ordinárias, R$ 13,4975802 por lote de mil ações
preferenciais classe A e R$ 14,8473382 por lote de mil ações preferenciais
classe B, beneficiando os acionistas inscritos nos registros da companhia
em 20/10/2005. (Canal Energia - 26.10.2005) 15 CPFL Brasil faz leilão de comercialização de energia de curto prazo A CPFL Brasil
realizará na próxima terça-feira leilão eletrônico para comercialização
de energia de curto prazo. Serão negociados quatro produtos, cujo ponto
de entrega corresponde ao centro de gravidade dos submercados Sudeste,
Sul, Nordeste e Norte. O resultado será divulgado pela comercializadora
aos participantes no mesmo dia. (Canal Energia - 26.10.2005) 16 CPFL Energia aprova incorporação da CPFL Paulista e da Piratininga O conselho
da CPFL Energia aprovou, na segunda-feira (24/10), a incorporação da CPFL
Paulista e da Piratininga. As companhias, que eram controladas pela holding,
passam a ser uma subsidiária integral da CPFL Energia. Com a operação,
o capital do grupo vai ser elevado em cerca de R$ 468,201 milhões, com
a emissão de 18,862 milhões de novos papéis. (Elétrica - 26.10.2005) No pregão
do dia 26-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.729,27 pontos, representando
uma alta de 0,79% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,31
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,67%,
fechando a 9.071,26 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 72,9
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 40,50 ON e R$ 40,00 PNB, estável e baixa de 0,47%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 11,4 milhões as ON e R$ 20,3 milhões as PNB. De todo o
movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 28% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 27-10-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 40,50 as ações ON, estável em relação
ao dia anterior e R$ 40,00 as ações PNB, estável em relação ao dia anterior.
(Economática e Investshop - 27.10.2005) A Eletrobrás assinou na última quarta-feira três convênios e um termo de celebração nas áreas de desenvolvimento tecnológico e conservação de energia com universidades e centros de pesquisa da Paraíba. A Eletrobrás vai liberar R$ 2,6 milhões para financiar as iniciativas. (Canal Energia - 27.10.2005) Perguntado sobre um possível interesse em ativos da Light e da Celesc, o vice-presidente de finanças da EDB disse que as empresas não estão nos planos da Energias do Brasil. (Gazeta Mercantil - 27.10.2005) A Cemig ligou ontem a residência do consumidor de número seis milhões. A concessionária completou o maior número de ligações feitas por uma empresa do ramo de energia na América Latina, 29 anos depois de ter alcançado a ligação de número um milhão. (Hoje em dia - 27.10.2005) A Celesc tem novo presidente do conselho de administração eleito em reunião extraordinária na última terça-feira. Glauco Côrtes, membro da diretoria da Federação das Indústrias de Santa Catarina, teve o voto de todos os conselheiros. (Canal Energia - 26.10.2005) A Celg está concluindo a instalação do novo sistema de gestão técnica, que reunirá os dados de operação, consumidores, cadastro, engenharia e outros. O SGT faz parte do Processo de Gestão Técnica que está sendo desenvolvido. (Canal Energia - 26.10.2005) A Cosern, em parceria com o Procel/Eletrobrás e a Associação Brasileira de Indústria Hoteleira, está realizando ações de eficiência energética em hotéis do Rio Grande do Norte. (Canal Energia - 26.10.2005)
Leilões 1 Edital do leilão de energia nova abre espaço para participação de fundos de pensão A Aneel
aprovou ontem edital de compra de energia nova, abrindo espaço para a
participação de fundos de pensão na disputa. Nos leilões de energia velha,
os editais exigiam patrimônio líquido mínimo dos participantes e garantias
financeiras. Nesse leilão, será exigida apenas apresentação de garantias.
A mudança permite a participação de fundos de investimentos, muitos deles
formados por fundos de pensão. Fundos de investimentos não têm patrimônio
líquido, que só existe quando o capital é integralizado. Dessa forma,
pela regra anterior, estavam impedidos de disputar os leilões de energia.
Segundo a Aneel, a participação dos fundos de pensão deverá ampliar a
disputa pelos empreendimentos, permitindo a queda das tarifas aos consumidores.
(Valor Econômico - 27.10.2005) 2 Edital prevê possibilidade de revisão dos valores da energia para consumidor Outra novidade o edital do leilão de energia nova é a possibilidade de revisão dos valores da energia para o consumidor caso os empreendedores tenham custos adicionais com questões ambientais. Kelman explicou que a medida vai beneficiar o consumidor, que pagará apenas pelo risco efetivamente confirmado. Segundo o diretor da Aneel, ao calcular os valores do empreendimento e da energia que ele irá gerar, a tendência do investidor é de contabilizar os riscos no limite máximo de novas exigências durante o processo de obtenção das licenças de instalação e de operação para evitar prejuízos caso a obra tenha atraso pela descoberta de um sítio arqueológico, por exemplo. Com a previsão no próprio edital de transferência desses custos adicionais para o consumidor, ele espera que o custo dessa energia no leilão seja menor, e que o consumidor pague apenas pelo custo legítimo, e não o estimado pelo empreendedor. (Jornal do Commercio - 27.10.2005) 3 Leilão de energia nova: edital define formatação de leilão A energia
vendida no leilão de energia nova será agrupada em seis produtos, cujo
suprimento irá iniciar entre 2008 e 2010. O leilão terá três fases. Primeiro,
a disputa é para contratação e exploração de novas hidrelétricas pelo
critério de menor preço. Vencedores da primeira etapa são admitidos na
segunda. Nela, serão comercializadas energia de usinas arrematadas na
primeira fase e de novas usinas a serem autorizadas, como termelétricas
ou pequenas centrais hidrelétricas. Após a classificação das ofertas na
segunda fase, haverá uma terceira fase com lances pelo menor preço. (Valor
Econômico - 27.10.2005) 4 Petros planeja participar indiretamente do leilão de energia nova A Petros,
o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, deve ampliar seus investimentos
nos mercados de transmissão e de energia nova. O presidente da Petros,
Wagner Pinheiro, disse que esses setores fazem parte das áreas consideradas
prioritárias pelo plano de investimento da entidade. Segundo ele, a Petros
deve participar indiretamente do leilão de energia nova. "Devemos participar
através de um fundo de participações". Pinheiro disse que a Petros também
analisa a possibilidade de investir no setor de infra-estrutura por meio
dos projetos de PPPs (Parcerias Público-Privadas). (Elétrica - 26.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 61,3% A capacidade
do submercado está em 60,9%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado
no dia anterior. O índice fica 30,9% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de M. Moraes e Furnas operam com 80,6% e 78% de capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 26.10.2005) 2 Índice de armazenamento da submercado Sul está em 92,2% A região registra 92,2% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 24, houve aumento de 0,3% no índice de armazenamento. A usina de Machadinho opera com 94,1% de capacidade. (Canal Energia - 26.10.2005) 3 Região Nordeste registra 58,9% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 58,9%, com queda de 0,3% em relação
ao dia anterior. O índice fica 37,2% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 52,4%. (Canal Energia -
26.10.2005) 4 Capacidade do submercado Norte está em 43,9% O índice
de armazenamento da região está em 43,9%, com queda de 0,5% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 37,3% de capacidade.
(Canal Energia - 26.10.2005)
Grandes Consumidores 1 Vale obtém vitória em ação contra reajuste O procurador
Fernando de Almeida Martins, do Ministério Público Federal em Minas Gerais,
mandou arquivar representação contra a Vale do Rio Doce, por conta do
reajuste de 71,5% no preço do minério do ferro, no início do ano. O procedimento
administrativo foi engavetado apesar das informações do IBGE de que o
aumento dos insumos metálicos puxou a alta do IPCA, referência oficial
para as metas de inflação. A companhia contra-atacou com parecer encomendado
à Fundação Getulio Vargas, apontando impacto mínimo do reajuste nos índices
inflacionários. Mas o que pesou mesmo na decisão do procurador foi a resposta
do Departamento de Proteção e Defesa Econômica do Ministério da Justiça,
informando que o imbróglio em torno da mineradora já havia sido exaustivamente
analisado, tanto pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) quanto pelo
Cade. Prevaleceu o bom senso: a Procuradoria da República não é mesmo
o foro adequado para analisar a questão. (Jornal do Brasil - 27.10.2005)
2 Vale reabrirá oferta de bônus de 30 anos A Companhia
Vale do Rio Doce anunciou ontem que pretende reabrir a oferta de bônus
com vencimento em 2034 e cupom (juros nominais) de 8,25%. Os títulos terão
prazo de 30 anos e serão emitidos pela Vale Overseas, subsidiária da companhia.
O valor da emissão não foi confirmado pela empresa, mas segundo fontes
de mercado será de US$ 300 milhões. Os papéis vão compor série única juntamente
com o principal de US$ 500 milhões dos bônus emitidos em 15 de janeiro
de 2004. A CVRD não confirmou se a nova emissão anunciada implicará na
desistência do lançamento desses papéis com prazo inédito de 40 anos.
(Jornal do Commercio - 27.10.2005) 3 BNDES aprova financiamento de R$ 2,5 bi para a Suzano O BNDES
vai subsidiar parte da expansão da capacidade produtiva da Suzano Bahia
Papel e Celulose S.A. com R$ 2,59 bilhões. O montante faz parte dos R$
4,33 bilhões que a empresa disponibilizará para incrementar a produção
de celulose, em um bilhão de toneladas por ano. Segundo Mantega, até 2010
serão investidos cerca de R$ 20 bilhões na produção de celulose e em siderurgia,
sendo que 50% desses recursos serão financiados pelo BNDES. O financiamento
do BNDES é dividido em dois contratos: o primeiro, de R$ 2,23 bilhões,
será para implantar a nova linha de produção, que deverá começar a funcionar
em 2008; o segundo contrato, com financiamento de R$ 117,5 milhões, servirá
para apoiar investimentos na área florestal na Bahia e no Espírito Santo.
(O Globo - 27.10.2005 e Investnews - 26.10.2005) 4 Produção de químicos de uso industrial cai 1,3% no mês de setembro A produção
de químicos de uso industrial recuou 1,3% em setembro na comparação com
agosto. Houve redução em seis dos sete grupo analisados, sobretudo em
cloro e álcalis, intermediários para fertilizantes, petroquímicos básicos
e outros produtos químicos orgânicos. Esse recuo se deve a paradas para
manutenção (programadas ou não) e ao declínio de 17% das exportações em
relação ao mês anterior. De janeiro a setembro, a produção cresceu 3,72%
em relação a igual intervalo de 2004. As vendas externas aumentaram 17,7%
no acumulado do ano. Nos últimos 12 meses, a produção cresceu 4,35%. Já
as vendas ao mercado interno cresceram 5,23% em setembro em relação a
agosto, no quarto mês consecutivo de alta, e 1,21% em comparação a setembro
de 2004. Entretanto, entre janeiro e setembro, as vendas recuaram 2,35%
em relação a igual período de 2004. (Gazeta Mercantil - 27.10.2005)
Economia Brasileira 1 Copom vê inflação sob controle e indica novos cortes de juros A redução da taxa de juros ocorrida nos dois últimos meses não compromete as conquistas no combate à inflação. Essa é a avaliação do Copom do Banco Central, que hoje divulgou a ata da reunião que reduziu a Selic de 19,5% para 19% ao ano."'A flexibilização da política monetária não comprometerá as importantes conquistas dos últimos meses no combate à inflação e na preservação do crescimento econômico com geração de empregos e aumento da renda real", diz o documento. Nas projeções feitas pela autoridade monetária, que consideraram uma taxa de juros de 19,5% ao ano e um dólar cotado a R$ 2,25, a inflação ficou abaixo do objetivo de 5,1%. Ainda de acordo com o Copom, o processo de elevação dos juros ocorrido entre setembro do ano passado e maio deste ano contribuiu 'de maneira importante para a consolidação de um ambiente macroeconômico cada vez mais favorável em horizontes mais longos'. O comitê espera ainda que a atividade econômico continue em expansão em um ritmo condizente com a oferta. Mesmo com a volatilidade dos preços internacionais do petróleo, o comitê acredita que o cenário externo é favorável. (Folha de São Paulo - 27.10.2005) 2 Exportações do Brasil crescem acima da média, diz OMC Mesmo com a valorização do câmbio, as exportações brasileiras cresceram em 24% em valores nos oito primeiros meses do ano. Segundo a OMC, a taxa de aumento é bem superior à média mundial. Na avaliação da entidade o crescimento do comércio internacional em dólares foi de 14% até agosto deste ano. Em termos de volume, o crescimento esperado do comércio mundial para 2005 deverá ser de 6,5%, abaixo das taxas registradas em 2004. Para 2005, a entidade constata que, diante da desaceleração do PIB mundial, o comércio também será impactado. Segundo a entidade, o crescimento do PIB mundial no primeiro trimestre foi de 2,6%, contra 3,5% em todo ano de 2004. Mesmo com a retomada do crescimento no Japão, a Europa continua fraca. No caso dos Estados Unidos, as exportações cresceram mais que importações no primeiro semestre do ano. A desaceleração ainda vai ser sentida na Ásia e América do Sul em especial. (Estado de São Paulo - 27.10.2005) 3
IGP-M registra inflação de 0,60% em outubro A abertura
negativa das bolsas americanas leva a Bovespa a voltar a cair. No mercado
de câmbio, o dólar avançava 0,13%, cotado a R$ 2,279 na compra e R$ 2,281
na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,70%, cotado
a R$ 2,2780 para a compra e R$ 2,28 para a venda, perto da máxima do pregão,
de R$ 2,2810. (O Globo Online e Valor Online - 27.10.2005)
Internacional 1 Acordo Peru-Bolívia acerta compra de energia O ministro
de Minas e Energia do Peru, Glodomiro Sánchez, irá ratificar o interesse
de seu país em comprar da Bolívia de 150 a 200 MW de eletricidade anualmente,
durante sua próxima visita a La Paz, em 8 de novembro, informaram fontes
oficiais peruanas. "A Bolívia tem capacidade para oferecer tudo o que
o Peru solicita nesse setor", disse o vice-ministro de eletricidade, Eduardo
Ustáriz.. A produção boliviana hidroelétrica e termelétrica supera os
1,3 mil MW/ano, e será preciso um investimento de US$ 50 milhões a US$
80 milhões para ampliar a rede e abastecer o Peru, disseram as mesmas
fontes. Para melhorar a produção de eletricidade, as empresas privadas
de abastecimento irão inaugurar em novembro três novas linhas de transmissão
a um custo de aproximadamente US$ 90 milhões. Bolívia e Peru tentarão
avançar em relação a um projeto energético binacional, que além da eletricidade
incluirá o aproveitamento de gás natural, segundo anunciou recentemente
o chanceler Armando Loaiza. (Gazeta Mercantil - 27.10.2005) 2 Grupo Suez interessado em participar de gasoduto na América do Sul A francesa
Suez está muito interessada em dois grandes projetos de gás natural na
América do Sul, um gasoduto regional e uma planta de regaseificação pela
qual fez proposta no Chile, informou um executivo da companhia em Santiago.
A Suez quer formar um consórcio para a construção de um gasoduto entre
Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Chile e Peru, e está apenas esperando
que os países assinem acordo de apoio ao projeto, disse o vice-presidente
da Suez para desenvolvimento de negócios andinos, Cesar Ortiz. "A Suez
preferiu apostar neste projeto", afirmou Ortiz durante conferência do
setor de energia. Ortiz também disse à Reuters que a Suez está entre as
cinco companhias que apresentaram ofertas ao governo chileno para a construção
de uma instalação de regaseificação de gás natural líquido que será distribuído
pelo país. A planta deve custar de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões.
(Gazeta Mercantil - 27.10.2005)
Biblioteca Virtual do SEE 1 FARIELLO, Danilo. Valorização recente e leilão são riscos em energia elétrica. Valor Econômico, São Paulo, 27 outubro 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui. 2 ALELUIA, José Carlos. A agência encurralada. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 outubro 2005. Para ler
o texto na íntegra, clique aqui.
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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