l IFE:
nº 1.685
- 25
de outubro
de 2005 Índice
Regulação e Novo Modelo
Empresas Leilões Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Regulação e Novo Modelo 1 Hidrelétrica em Goiás obtém licenciamento O governo
conseguiu o licenciamento ambiental de mais uma usina hidrelétrica que
pretende licitar até o final do ano. A usina hidrelétrica de Foz do Rio
Claro (GO), com capacidade de 72 MW, obteve da Agência Ambiental de Goiás
a licença prévia, pré-requisito para ser leiloada. O governo tem cinco
usinas que podem ser licitadas até dezembro. Outras quatro já haviam obtido
o licenciamento prévio: Baguari (MG), Passo São João (RS), São José (RS)
e Simplício (RJ). De um total de energia previsto de 2.829 MW, o governo
tem liberado para leilão 668,4 MW. (Elétrica - 24.10.2005) 2 Geração e transmissão de energia receberam R$ 16,9 bi Os setores
de geração e transmissão de energia elétrica receberam investimentos de
R$ 16,9 bilhões nos últimos três anos, segundo nota divulgada ontem pela
Presidência da República. Segundo os dados do governo sobre a expansão
da infra-estrutura de energia, esses recursos foram aplicados na construção
e ampliação de 15 usinas hidrelétricas e em 13 termelétricas e aumentaram
em 11 mil MW a capacidade de geração de energia do País. A previsão é
de que, até o fim deste ano, entrem em operação mais 11 turbinas em sete
hidrelétricas e, em 2006, outras 28 unidades geradoras comecem a funcionar
em 13 usinas. O governo destaca, também, a expansão do setor de transmissão
de energia. Segundo os dados divulgados, desde 2003 foram incorporados
ao sistema elétrico 8.760 km de novas linhas de transmissão, o que significa
um aumento de 12% na extensão total de linhas. Ainda segundo a nota, até
o fim de 2007, cerca de 6 mil km de linhas entrarão em operação, ampliando
em 7,5% a rede básica de transmissão (Duke Energy - 24.10.2005) 3 Governo vê nas PCHs uma forma de alavancar volume de investimentos A menos
de dois meses do leilão de energia nova, marcado para dezembro, o governo
vê nas PCHs uma forma de alavancar expressivamente o volume de investimentos.
Um exemplo é a usina de Apertadinho, em Vilhena (RO), da Centrais Elétricas
Belém (Cebel) - o project finance foi engendrado pelo Banco Schahin, com
estruturação da Focus Securitizadora. A operação foi baseada na securitização
de crédito com títulos lastreados pelo Power Purchase Agreement (PPA)
e pela sub-rogação dos recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC),
transferidos pela Aneel. Graças ao PPA, as usinas sairão do papel com
contrato antecipado de compra e venda, afastando um crucial fator de risco.
A CCC, por sua vez, funcionará como um crédito ao investidor. O modelo
adotado na usina de Apertadinho, da Cebel, já rende frutos. Estuda-se
a sua aplicação em outros dois projetos: as PCHs Ouro e Ibirama, no Rio
Grande do Sul, de propriedade da Guascor. O impulso das PCHs poderá suprir
necessidades de fornecimento de energia em regiões específicas e atrair
novos investimentos em geração. (Relatório reservado - 25.10.2005) 4
Luz para Todos deve alcançar 400 municípios em MG até fevereiro de 2006
5 Estudo alerta para necessidade de reformulações urgentes nas agências reguladoras Estudo feito
pelos economistas Gesner Oliveira e Thomas Fujiwara para uma conferência
internacional sobre o Mercosul, em Paris, concluiu que a estrutura regulatória
no Brasil precisa de reformulações urgentes. Há sérias dificuldades e
inconsistências nas agências reguladoras, o que afasta investidores do
país. O estudo fez um "check-up" completo da Anatel, Aneel, ANP, Antaq,
ANTT, Anvisa, ANS e ANA. Foram identificados vários problemas enfrentados
pelas agências, como revisão de decisões pelo Judiciário (caso de tarifas),
falta de delimitação das fronteiras de atuação entre elas, ausência de
pessoal técnico e da carreira de especialista em regulação. O estudo mostra
setores em que há falta completa de legislação, impedindo investidores
de conhecer as regras para ingressar no país. (Valor Econômico - 24.10.2005)
6 Estudo sobre agências: pesquisa aponta influência políticas nas decisões das agências Os economistas
Gesner Oliveira e Thomas Fujiwara, responsáveis pelo estudo, identificaram,
por meio de pesquisa feita com integrantes da Câmara de Comércio Brasil-EUA,
que as agências possuem independência formal (pela lei), mas, na prática,
sofrem ingerências políticas. A pesquisa questionou empresas e consumidores
sobre como avaliam a interferência do governo em questões regulatórias.
No caso da Aneel, a resposta foi que 100% das decisões são tomadas sob
influência política. Quanto à Anatel, 60,3% dos entrevistados entenderam
que existe duplicidade de funções entre a agência e o ministro das Comunicações.
"A percepção de que há influência política afeta a decisão de investir",
disse Gesner. (Valor Econômico - 24.10.2005) 7 Estudo destaca pontos a serem aperfeiçoados para o melhor funcionamento das agências Os economistas destacaram quatro pontos que deveriam ser aperfeiçoados no sistema. O primeiro é a necessidade de maior coordenação entre as agências de diferentes setores. Atualmente, há negócios entre empresas que têm que passar pelo crivo de duas ou mais agências. A solução seria as agências firmarem acordos definindo a competência de cada uma. A segunda sugestão é aumentar a coordenação entre as agências e os órgãos de defesa da concorrência. A terceira é assegurar meios para separar as agências de influências políticas. Nesse sentido, criar quadro técnico de funcionários permanentes seria uma solução. Por último, eles sugerem que as agências procurem dar mais transparência aos procedimentos e decisões. (Valor Econômico - 24.10.2005) 8
Países em desenvolvimento buscam parceria com o Brasil O deputado Luiz Nishimori apresentou na Assembléia Legislativa um projeto de lei que torna obrigatória a construção de canais apropriados para facilitar a piracema nos reservatórios das usinas geradoras de eletricidade de propriedade do governo estadual. (Eletrosul - 24.10.2005) Será realizada nesta quinta-feira (27/10) audiência pública para discutir os impactos ambiental e econômico da Usina Hidrelétrica de Itapebi (BA). O encontro, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, foi pedido pelo deputado Leonardo Monteiro (PT-MG). (Elétrica - 24.10.2005)
Empresas 1 Eletrobrás procura parcerias privadas para retomar projetos de hidrelétricas Pelo menos
quatro usinas que estavam paradas devem ser reativadas pela Eletrobrás,
que retomará, em parceria com a iniciativa privada, projetos de hidrelétricas
parados e para garantir o suprimento de energia até 2009. O presidente
da estatal, Aloisio Vasconcelos, disse que a reativação faz parte do projeto
de geração de energia nova. De acordo com Vasconcelos, a Eletrobrás pretende
reativar as usinas de Foz do Chapecó (855 MW), entre Rio Grande do Sul
e Santa Catarina; Serra de Facão (210 MW), em Goiás; Salto Pilão (181
MW), em Santa Catarina,; e Mauá (388 MW), no Paraná. Segundo Aloisio Vasconcelos,
no projeto da usina de Foz do Chapecó, Furnas e Eletrosul, por meio da
Eletrobrás, teriam juntas de 20% a 40% do empreendimento. A acionista
majoritária, neste caso, seria a empresa paulista CPFL. Furnas e Eletronorte
seriam utilizadas para o projeto de reativação da usina de Serra Facão,
na qual a Eletrobrás teria 49% do capital. Os investidores privados seriam
fabricantes de cimento na região. A Eletrobrás teria 49% de participação
na usina Salto Pilão, por meio da Eletrosul. Já na Usina de Mauá, as subsidiárias
Chesf e Eletrosul ficariam com 49,5% da usina e o restante ficaria com
a Copel. (Jornal do Commercio - 25.10.2005) 2 Eletrobrás pretenda lançar ações em nível 2 na Bolsa de Nova York em 2006 Segundo o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, a estatal pretende lançar, em fevereiro, suas ações em nível 2 na Bolsa de Nova York. "Estamos nos adaptando à lei Sarbanes-Oxley (lei de governança corporativa nos EUA). São 124 pessoas da equipe da Eletrobrás dedicadas a alcançar as exigências, que são detalhistas, mas também blindam a empresa", afirmou Vasconcelos. (Jornal do Commercio - 25.10.2005) 3 CAF aprova empréstimo de US$ 100 mi para Eletrobrás No dia em
que divulgou a entrada em diversos projetos de geração paralisados pela
iniciativa privada, a Eletrobrás ganhou um reforço no caixa para investimentos.
A Corporação Andina de Fomento (CAF) anunciou nesta segunda-feira, 24
de outubro, em Caracas, a aprovação, com participação do banco Santander,
de um empréstimo sindicalizado no valor de US$ 100 milhões para a holding
estatal. O recurso, de acordo com a instituição multilateral, será utilizado
para financiar projetos de geração e transmissão que integram o programa
de investimentos da empresa para este ano. A liberação do recurso ainda
não está prevista. (Canal Energia - 24.10.2005) 4
Eletrobrás vai financiar projeto de subtransmissoras da Cemig 5 Presidente da Cemig confirma procura por parceiros para compra da Light O presidente
da Cemig, Djalma Bastos de Morais, confirmou que a empresa procura parceiros
para comprar a Light. De acordo com Morais, a Cemig não pretende ser majoritária
no negócio e quer apresentar proposta em 11 de novembro. "A Cemig tem
expertise na área de distribuição e o Rio de Janeiro é vizinho de Minas
Gerais", explicou. "Se existir a possibilidade, queremos participar da
compra da Light". Há um mês, a EDF, estatal francesa controladora da Light,
contratou o banco Goldman Sachs para avaliar a distribuidora. A EDF tanto
poderá vender a Light parcialmente, como poderá passar à frente toda a
sua participação, que é de 95% do capital. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)
6 Furnas deve comprar 16,48% da BHP Billiton na hidrelétrica em Estreito A diretoria
de Furnas vai assinar, nos próximos dias, o acordo para compra dos 16,48%
da BHP Billiton na hidrelétrica que será construída em Estreito, no Tocantins.
Trata-se de um dos maiores projetos em curso no setor elétrico. Orçada
em R$ 2,5 bilhões, a usina terá capacidade de 1.080MW. (Relatório reservado
- 24.10.2005) 7 Prisma International inicia novo processo de venda da Elektro O grupo
Prisma International, que reúne antigos credores da Enron, deu a partida
em um novo processo de venda da Elektro. O primeiro passo será uma reestruturação
societária doméstica. Cerca de 99% das ações da Elektro estão nas mãos
de quatro subsidiárias da Prisma International - Empresa Paranaense Comercializadora
(EPC), Prisma Energy Investimentos Energéticos, Energia Total do Brasil
(ETB) e Prisma Energy Brazil Finance. Estas participações serão transferidas
para uma nova empresa, ainda a ser criada, que receberá o nome de Prisma
do Brasil. Esta companhia vai trocar todas as suas ações preferenciais
por ordinárias. Na etapa seguinte, a Prisma do Brasil migrará para os
níveis de governança corporativa da Bovespa, quando, então, serão negociados
49% das ações. Por fim, a Prisma International vai sair à caça de um comprador
para os 51% restantes. (Relatório reservado - 24.10.2005) 8 Prisma International: oferta inicial de 49% das ações poderá arregimentar fundos de investimentos A Prisma International acredita que a oferta inicial de 49% das ações poderá arregimentar fundos de investimentos. Capitalizada pela venda desta fatia do capital, a Prisma do Brasil ficaria mais atraente para operadores do setor. Ao mesmo tempo, os antigos credores da Enron querem simplificar a estrutura societária de seus negócios em energia elétrica no Brasil. A Prisma International quer também aproveitar o bom momento financeiro da Elektro. A empresa deverá fechar 2005 com um lucro acima de R$ 350 milhões, superando o resultado somado dos últimos dois anos. O faturamento deverá crescer 20%, chegando a R$ 3,5 bilhões. (Relatório reservado - 24.10.2005) 9 Eletropaulo vai realizar novas emissões para alongar perfil da dívida Depois de captar R$ 1,274 bilhão com a emissão de eurobônus em reais e de debêntures, a AES Eletropaulo prevê novas emissões para concluir o programa de R$ 1,5 bilhão, que foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A medida permitirá a empresa dar seqüência ao projeto de mudar o perfil da dívida de curto prazo para longo prazo. As emissões foram de R$ 474 milhões em eurobônus, dos quais R$ 273 milhões foram utilizados para pagamento de bancos credores, de 57%. A empresa emitiu ainda R$ 800 milhões em debêntures, com 23 meses de carência, dos quais R$ 720 milhões foram direcionados para pagamento dos credores, aproximadamente 90%. (Jornal do Commercio - 25.10.2005) 10 Eletropaulo muda perfil da dívida com renegociação junto aos credores Segundo
o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo Bernini, o resultado da negociação
com os 25 credores, com os quais tem dívida de R$ 5,6 bilhões, a Eletropaulo
mudou o perfil das dívidas de 71% no curto prazo e 29% no longo prazo
para 27% no curto prazo e R$ 73% no longo prazo. Segundo Bernini, o prolongamento
da dívida permitiu a criação de cronograma financeiro mais confortável
para a empresa nos próximos anos. Segundo Bernini, a mudança de perfil
da dívida envolveu não apenas a extensão de prazo, mas também mudança
na relação entre dívida em moeda nacional e moeda estrangeira. De acordo
com Bernini, toda a dívida da Eletropaulo está hoje coberta por hedge.
(Jornal do Commercio - 25.10.2005) 11 Celesc vai realizar operação de grupamento de ações na Bovespa A Celesc pretende aumentar a liquidez das ações da empresa na Bovespa por meio de operação de grupamento dos papéis. Significa conversão de dez ações em uma, mantido o valor patrimonial e participação percentual acionária na empresa. Para efeito de negociação em Bolsa, o grupamento reduz a oscilação e especulação e atrair os investidores de longo prazo. (Eletrosul - 24.10.2005) 12 Prejuízo da Eletroacre com inadimplência ultrapassa os R$ 38 mi O total
de todas as contas de energia atrasadas hoje na Eletroacre ultrapassa
a marca de R$ 38 milhões. A inadimplência na empresa chega a 24% ao mês.
Outro grande prejuízo são os "gatos". Essas e outras perdas acabam atrapalhando
a área de investimentos e a expansão da rede elétrica. E também acabam
sobrando para o bolso do consumidor que paga as contas em dia. A Eletroacre
tem hoje mais de 140 mil unidades consumidoras, entre residências, comércios,
órgãos públicos e privados, em todos os municípios acreanos. Deste total
aproximadamente 39 mil pertencem a famílias de baixa renda. Em dezembro
do ano passado a inadimplência estava em R$ 32 milhões. (Eletrosul - 24.10.2005)
13 Elektro inicia distribuição de R$ 750 mi em debêntures A Elektro
iniciou nesta segunda-feira, dia 24 de outubro, a distribuição de R$ 750
milhões em debêntures. Segundo a empresa, a operação tem por objetivo
quitar um empréstimo-ponte de R$ 500 milhões, além da obtenção de recursos
para investimentos e capital de giro. O processo de distribuição, que
envolve 75 mil debêntures, deverá ser encerrado até a próxima sexta-feira,
dia 28 de outubro. A emissão será feita em três séries. Para a primeira,
segundo a companhia, foi mantida a condição inicial de variação pelo IGP-M
mais 11,8% ao ano. Já as outras duas séries estão atreladas ao CDI, com
taxa inicial de 2,25% ao ano reduzida para 1,65% em função da demanda
registrada. A operação é uma das etapas finais do processo de reestruturação
financeira, iniciado em junho deste ano. A reestruturação permitiu uma
capitalização da Elektro em cerca de R$ 1,2 bilhão, com uma redução do
endividamento da companhia em aproximadamente 55%, para cerca de R$ 1
bilhão. (Canal Energia - 24.10.2005) 14 CEA terá 180 dias para solucionar irregularidades A Aneel
iniciou ontem o processo de retomada da concessão da CEA. A agência fixou
em 30 dias o prazo para a empresa apresentar um plano de saneamento e
mais 180 dias execução das medidas. Caso a distribuidora do Amapá não
apresente uma solução nos primeiros 30 dias, a Aneel optará pela caducidade
da concessão.A Aneel constatou que a distribuidora está em processo falimentar
e perdeu as condições econômicas, técnicas e operacionais para manter
de forma adequada a prestação do serviço.A companhia possuía patrimônio
líquido negativo, em 2003, de cerca de R$ 131 milhões e capital de giro
negativo de R$ 121,523 milhões. O quadro econômico, segundo o diretor
relator do processo, Jaconias de Aguiar, coloca a empresa em situação
de insolvência. (Valor Econômico - 25.10.2005) 15 Aneel fixa quotas de RGR para Ceron, Eletroacre e CEA A Aneel
fixou os valores das quotas anuais da Reserva Global de Reversão, referentes
aos períodos de exercício do ano de 2003 e entre novembro de 2005 e outubro
de 2006 da Ceron, Eletroacre e CEA. Em relação a 2003, Ceron e CEA receberão
cerca de R$ 408,3 mil e R$ 297 mil, respectivamente. Para a Eletroacre,
o valor fixado é de R$ 338,2 mil. Para o período de novembro de 2005 a
outubro de 2006, as empresas deverão pagar o total de R$ 7,1 milhões.
(Canal Energia - 24.10.2005) 16 TJRS julgou que o procedimento da CEEE foi correto para a recuperação do consumo A 10ª Câmara
Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que, havendo
fraude comprovada em um medidor de energia elétrica, a concessionária
poderá recuperar o valor desde o período em que foi constatada a fraude.
O TJRS julgou que o procedimento da CEEE foi correto para a recuperação
do consumo. Para o cálculo, conforme o TJ, é necessário tomar como base
os três faturamentos anteriores ao início do problema, para levantar-se
a média de consumo. (Valor Econômico - 25.10.2005) 17 Ecom Energia realiza leilão de compra para o submercado Sudeste A comercializadora
Ecom Energia realiza nesta terça-feira, 25 de outubro, leilão de compra
de energia com entrega no submercado Sudeste. No total, a empresa deve
adquirir 31,084 MW médios com dois prazos de entrega distintos. Serão
19,032 MW para o período de 1° de janeiro a 31 de março de 2006 e 14,052
MW para o período de 1° de abril a 31 de dezembro de 2006. As propostas
devem ser enviadas por fax (11) 3054-2769 ou e-mail ecomenergia@ecomenergia.com.br
entre 10h e 15h. A assinatura do contrato será realizada no dia 4 de novembro.
O edital está disponível no site www.ecomenergia.com.br . (Canal Energia
- 24.10.2005) 18 NC Energia realiza leilão para compra de 90 MW médios para o submercado Nordeste A NC Energia
vai realizar via internet na quinta-feira, 27 de outubro, leilão de compra
de energia para entrega no submercado Nordeste, na modalidade tomada de
preço. Segundo o edital, a negociação envolverá a aquisição de 90 MW médios,
com período de suprimento de 1° de outubro a 31 de outubro. Está prevista
a divulgação, até meia hora antes do início do leilão, de um segundo produto,
ainda a ser definido pela comercializadora. As empresas interessadas deverão
apresentar os documentos para habilitação até às 9 horas, uma hora antes
do início da licitação. A assinatura dos contratos tem prazo final programado
para o dia 30 de novembro. (Canal Energia - 24.10.2005) No pregão
do dia 24-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.834,99 pontos, representando
uma alta de 2,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,34
bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,13%,
fechando a 9.155,87 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 92,2
milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram
cotadas a R$ 41,45 ON e R$ 41,00 PNB, alta de 1,34% e 0,99%, respectivamente,
em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações
movimentaram R$ 13,1 milhões as ON e R$ 37 milhões as PNB. De todo o movimento
das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis
por 40% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 25-10-2005 as
ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, baixa de 1,09%
em relação ao dia anterior e R$ 40,20 as ações PNB, baixa de 1,95% em
relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 25.10.2005) A Eletrobrás vai liberar recursos para o projeto de subtransmissão de energia que integra o Programa Luz para Todos em Minas Gerais. O anúncio foi feito segunda-feira (24) durante a assinatura do contrato de liberação de R$ 376 milhões para o programa que até agora já levou eletricidade para 30 mil residências rurais no estado. (Elétrica - 24.10.2005) A Cemig investiga a possibilidade de violação e fraude de equipamentos usados para medição do consumo em Juiz de Fora. Ontem, a companhia confirmou a ação de fraudadores na Zona da Mata. ( Tribuna de Minas - 25.10.2005) A Celesc recebeu a doação de um terreno para a construção de prédio próprio para a Agência de Distribuição da Celesc em Iporã do Oeste. A obra, com custo aproximado de R$ 115 mil, vai atender antiga reivindicação da população local e propiciar atendimento de mais qualidade para toda região circunvizinha. (Celesc - 21.10.2005)
Leilões 1 Aneel adia aprovação de edital para leilão A Aneel
adiou para amanhã (dia 25/10) reunião marcada para ontem para aprovar
o edital do leilão de energia. O adiamento ocorreu porque o governo precisa
definir, antes do lançamento do edital, a lista das usinas hidrelétricas
que terão concessões licitadas em dezembro. No dia 21 de outubro, portaria
do MME autorizou a inclusão de empreendimentos no edital mesmo sem o licenciamento
ambiental, desde que "demonstrem a efetiva possibilidade de apresentá-los
em até dez dias antes da data prevista para o leilão". As usinas que não
tiverem obtido a licença ambiental até 6 de dezembro ficarão fora do leilão,
marcado para 16 de dezembro. O Ibama ainda analisa o processo de licenciamento
de duas usinas hidrelétricas previstas para o leilão. As demais estão
a cargo de órgãos ambientais estaduais. (Valor Econômico - 25.10.2005)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,3% A capacidade
do submercado está em 61,3%, com queda de 0,06% em relação ao volume registrado
no dia anterior. O índice fica 31% acima da curva de aversão ao risco.
As usinas de Furnas e Camargos operam com 78,4% e 33,7% de capacidade,
respectivamente. (Canal Energia - 24.10.2005) 2 Índice de armazenamento da região Sul está em 92% A região registra 92% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 22, houve queda de 0,02% no índice de armazenamento. A usina de Passo Fundo apresenta 99,9% de capacidade. (Canal Energia - 24.10.2005) 3 Região Nordeste registra 59,7% de volume armazenado em seus reservatórios O nível
dos reservatórios do Nordeste está em 59,7%, com queda de 0,1% em relação
ao dia anterior. O índice fica 37,6% acima da curva de aversão ao risco.
O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 53,3%. (Canal Energia -
24.10.2005) 4 Capacidade do submercado Norte está em 44,4% O índice
de armazenamento da região está em 44,4%, com queda de 1,6% em relação
ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 38,6% de capacidade.
(Canal Energia - 24.10.2005)
Gás e Termoelétricas 1 Entrada de operação da UPGN em Manati vai garantir a auto-suficiência do Brasil em GLP O Brasil deverá alcançar a auto-suficiência de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) no próximo ano, como conseqüência da entrada em produção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do campo de Manati, na Bahia. Para o diretor do Departamento de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Ministério de Minas e Energia, Claudio Akio Ishihara, também pesarão os investimentos na modernização das refinarias da Petrobras, que permitirão a extração de maiores frações do derivado a partir do processamento do petróleo. Ishihara afirmou que a nova unidade começará a operar no próximo ano. Nela, o derivado será produzido a partir do fracionamento de moléculas de gás natural. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005) 2 Distribuidoras de GLP buscam reverter tendência de queda nas vendas As distribuidoras
de gás liquefeito de petróleo (GLP) já começam a traçar planos para reverter
a tendência de queda das vendas do produto verificada a partir de 2000
e para conquistar consumidores de gás natural, levando em conta a hipótese
de escassez do produto que, segundo especialistas, pode ocorrer a partir
de 2009. Assim, compensariam a queda no consumo residencial, que vem ocorrendo
desde 2000, com o aumento do fornecimento às indústrias. O presidente
do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo
(Sindigas), Sérgio Bandeira de Mello, revela que o ideal, no Brasil, seria
a adoção, pelas indústrias, do procedimento comum hoje principalmente
no mercado europeu: a utilização do GLP como back up do gás natural. Aqui
como lá, justifica, o produto poderia ser armazenado em granéis para ser
utilizado nos momentos de escassez do gás natural. A favor do GLP, enumera
o executivo, pesam fatores como preço - mais barato que o gás natural
- e o fato de ser encontrado agora com mais facilidade no mercado brasileiro.
(Gazeta Mercantil - 24.10.2005) 3 Operadora do Gasbol estuda possibilidades de expansão do gasoduto Apesar de
a ANP não ter começado o processo que vai definir o tamanho da expansão
do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), a TBG, que opera o gasoduto em território
brasileiro, já estuda algumas possibilidades, a fim de se preparar para
a possível ampliação. Durante a Rio Pipeline, feira do setor, o diretor-superintendente
da empresa, José Zonis disse que o cenário mais simples seria o acréscimo
de 4 milhões de m³ por dia, o equivalente a investimentos estimados de
US$ 225 milhões. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005) 4 BG espera definição de proposta para Lei do Gás no Brasil Depois de
investir nas áreas com potencial de exploração de gás natural na Sétima
Rodada da ANP, a British Gas (BG) espera pela convergência das propostas
do governo federal, que deverá ser apresentada no início de novembro,
e do senador Rofolpho Tourinho (PFL) para que a Lei do Gás seja sancionada
no próximo ano. Segundo o presidente da empresa no Cone Sul, Luiz Costamilan,
a concepção da Lei o quanto antes é fundamental para a criação de condições
para investimentos adicionais. "A parte de upstream (exploração e produção)
está bem estruturada. O problema é que o gás natural é pouco tratado na
Lei do Petróleo. Apenas dois artigos tratam dessa questão. A Lei do Gás
é necessária, pois se não houver uma regulação clara, a Petrobras continuará
sendo o grande investidor, e os demais players não dispensarão recursos
para o mercado", afirmou. (Jornal do Commercio - 25.10.2005) 5 BG chama atenção para necessidade de ampliar oferta de gás natural no Brasil O presidente da British Gas no Cone Sul, Luiz Costamilan, chamou atenção para a necessidade de ampliar a oferta de gás no País, diante da crescente demanda, que já encontra-se em 50 milhões de metros cúbicos/dia, e vem crescendo, em média, 18% ao ano desde 1998. Foi exatamente essa perspectiva que foi decisiva para que a BG decidisse investir firmemente na Sétima Rodada. Com a aquisição de 10 blocos (todos em parceria) nos leilões, a empresa detém agora participação em 14 blocos no Brasil, sendo que em três deles é a operadora. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)
Grandes Consumidores 1 CVRD vai investir US$ 232 mi em projeto de cobre em Carajás (PA) A Vale do
Rio Doce deu ontem mais um passo em sua estratégia de ampliar para 10%
a participação dos metais não ferrosos em sua geração de caixa até 2010.
A empresa anunciou a aprovação de novo projeto de cobre, chamado 118,
em Carajás, com investimento de US$ 232 milhões, que entrará em operação
no fim de 2008. Agnelli voltou a falar que o mercado de minério continua
apertado e que a Vale tem investido para supri-lo conforme necessidade
de sua clientela. Ele garantiu que nos próximos três anos "a companhia
baterá o recorde na produção de minério de ferro todo trimestre". Mas
evitou falar sobre preços, às vésperas do início das negociações com as
siderúrgicas da Ásia e da Europa. Os analistas prevêem um teto de alta
de 20% e piso de 5%.Paralelamente aos investimentos em minério de ferro,
a Vale leva avante projetos de não ferrosos, em uma estratégia de reduzir
parte da dependência de minério de ferro. (Valor Econômico - 25.10.2005)
2 Braskem divulga prévia de seus resultados do terceiro trimestre A Braskem
divulgou na sexta-feira (21/10) a prévia de seu desempenho operacional
do terceiro trimestre. A companhia informou aos acionistas que seus resultados
serão afetados pela desvalorização do dólar e pelo reajuste das matérias-primas.
A Braskem divulgará seu balanço no dia 9 de novembro. O resultado operacional
(lajida) do período será R$ 220 milhões inferior ao registrado no segundo
trimestre, que foi de R$ 570 milhões. O reajuste de 18% no preço da nafta
entre julho e setembro será responsável por uma redução de cerca de R$
100 milhões. A valorização do real em 6% ante o dólar fará com que a empresa
perca outros R$ 50 milhões. Já a redução dos preços das resinas no mercado
interno, de 9%, em média (para alinhar seus preços aos níveis internacionais),
vai causar impacto negativo de outros R$ 80 milhões. A empresa anunciou
ainda que o volume de vendas cresceu 11% em comparação com o mesmo período
de 2004 e 16% ante o segundo trimestre, graças ao desempenho do mercado
interno. Dessa forma, haverá um impacto positivo de R$ 20 milhões no resultado
operacional. (Valor Econômico - 24.10.2005) 3 Klabin registra lucro de R$ 64,7 mi no terceiro trimestre A Klabin
anunciou na sexta-feira (21/10) a queda pela metade no lucro líquido do
terceiro trimestre frente aos ganhos de um ano antes. De julho a setembro,
a companhia obteve R$ 64,7 milhões de lucro, ante R$ 135,1 milhões no
mesmo período de 2004. No acumulado do ano, os ganhos somam R$ 283 milhões,
valor 23% inferior ao registrado de julho a setembro de 2004. A geração
de caixa medida pelo Ebitda caiu 45% em relação ao ano passado, recuando
para R$ 154,4 milhões. O volume de vendas no período foi de 334,4 mil
toneladas de papel, ante 347,6 mil toneladas um ano antes, que totalizaram
receitas líquidas de R$ 650,3 milhões, frente à soma de R$ 737,6 milhões
no ano passado. As exportações responderam por 40% das vendas no trimestre.
(Gazeta Mercantil - 24.10.2005) 4 CSA inicia concorrência para escolher fornecedores de equipamentos para siderúrgica no RJ Empresas
do setor de bens de capital sob encomenda já receberam cartas-convites
da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) para participar da concorrência
que escolherá os fornecedores de máquinas e equipamentos da usina a ser
erguida em Santa Cruz (RJ). A CSA tem como sócios a alemã ThyssenKrupp
e a Vale do Rio Doce . A siderúrgica está orçada em US$ 1,5 bilhão. As
propostas devem ser entregues até o dia 28 de outubro. No momento, os
fabricantes estão na reta final de preparação das ofertas comerciais.
A CSA tem planos de adquirir no Brasil 70% do total dos equipamentos,
conforme declarou a Abimaq, entidade que congrega o setor de máquinas.
O percentual supera os 60% de índice de nacionalização que o BNDES/Finame
exige em projetos desse porte. O empreendimento da CSA vai totalizar investimentos
de US$ 2,3 bilhões, incluindo a construção de uma usina termelétrica para
fornecer energia ao complexo, de uma coqueria e do porto, dentre outros.
O início das obras está previsto para meados de 2006 e a entrada em operação
da siderúrgica para julho de 2008. (Valor Econômico - 24.10.2005) 5 São Luís terá pólo siderúrgico até 2012 A capital
do Maranhão, São Luís, vai ganhar um pólo siderúrgico de US$ 11 bilhões.
Em 2012, quando estiver funcionando plenamente, vai sustentar 15 mil empregos.
O investimento será feito pela Vale do Rio Doce em parceria com a chinesa
Baosteel e a francesa Acelor. O pólo foi desenhado para produzir 30 milhões
de toneladas de aço por ano. (O Estado de São Paulo - 23.10.2005)
Economia Brasileira 1 Importações crescem mais que exportações As importações em outubro estão crescendo num ritmo superior ao das exportações. É o que apontam os dados da balança comercial divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Pela média diária, as exportações cresceram 4,7% em outubro, até a terceira semana, em relação a setembro. Pela mesma comparação, as importações tiveram expansão de 11,7%. (Gazeta Mercantil - 25.10.2005) 2 Juro cai, mas cautela ainda trava DI futuro O mercado monetário se recusa a incorporar nos negócios com juros futuros a expectativa consensual de que o Banco Central continuará reduzindo a taxa Selic no ritmo de meio ponto percentual ao mês, inaugurado em outubro. Os contratos futuros negociados na BM & F ainda projetam baixa da Selic de apenas 0,25 ponto na próxima reunião do Copom, dia 23 de novembro. Os fatores de incerteza são os juros e a inflação nos EUA e a corcova exibida pelos mais recentes índices de inflação. As operações no DI futuro, que ontem projetaram 18,84% para a virada de novembro para dezembro, só devem assumir posicionamento mais audacioso se a ata da última reunião do Copom, a sair na quinta-feira, autorizar. A Selic de equilíbrio estaria hoje na faixa de 11,20%. É essa deformidade que provocou um crescimento de R$ 122,9 bilhões na dívida pública interna brasileira este ano. (Valor Econômico - 25.10.2005) 3
Previsão de analistas para alta do PIB de 2005 fica estável em 3,31% 4 Balança registra superávit de US$ 1,004 bi na terceira semana de outubro As contas
do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 1,004 bilhão
na terceira semana de outubro. O saldo é resultado de exportações de US$
2,476 bilhões e de importações de US$ 1,472 bilhão. As informações são
da Secex. Nas três primeiras semanas do mês, a balança comercial teve
saldo de US$ 2,726 bilhões, com exportações de US$ 7,421 bilhões e importações
de US$ 4,695 bilhões. (Valor Econômico - 24.10.2005) 5 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 35,397 bi A balança
comercial acumula no ano, até o dia 23 de outubro, superávit de US$ 35,397
bilhões. No período, as exportações somam US$ 94,141 bilhões e as importações,
US$ 58,744 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de
outubro, o saldo foi positivo em US$ 1,075 bilhão e, na segunda, em US$
647 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 1,004 bilhão.
(Valor Econômico - 24.10.2005) 6 Mercado prevê superávit da balança maior apesar de aftosa Apesar dos embargos impostos por mais de 40 países à carne brasileira devido aos focos de febre aftosa identificados nas últimas semanas, os analistas de mercado elevaram pela quarta semana consecutiva a previsão de superávit comercial em 2005, de US$ 41,72 bilhões para US$ 42 bilhões.A estimativa faz parte do boletim Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. A previsão dos analistas é mais otimista que a do próprio BC, que prevê saldo de US$ 38 bilhões neste ano. Já o Ministério do Desenvolvimento, responsável pelo comércio exterior brasileiro, não tem uma meta de superávit. O ministro Luiz Fernando Furlan prevê apenas que as exportações atinjam US$ 117 bilhões. (Folha de São Paulo - 24.10.2005) 7
Dívida pública interna sobe para R$ 933,22 bi em setembro 8 Focus: Mercado eleva projeção de inflação para 2005 e espera IPCA de 5,31% Depois de
se manter estável por volta de 5,20% por algumas semanas, a projeção do
mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 voltou a
subir. De acordo com o mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco
Central na semana passada, a estimativa agora é de IPCA de 5,31% neste
ano, acima dos 5,22% previstos na semana retrasada. A mediana das expectativas
para o IPCA de 2006, porém, permaneceu igual, em 4,60%.De acordo com o
levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras,
a previsão para o IGP-DI de 2005 passou de 1,39% para 1,54% e, no IGP-M,
subiu de 1,36% para 1,58%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas
dos analistas aumentou de 4,55% para 4,63%. A expectativa dos analistas
para o IPCA de outubro subiu de 0,45% para 0,53%. No IGP-DI, foi de 0,40%
para 0,60% e, no IGP-M, avançou de 0,36% para 0,60%. No IPC da Fipe, passou
de 0,44% para 0,50%. Para o mês de novembro, a mediana das expectativas
para o IPCA foi de 0,37% para 0,38%. (Valor Econômico - 24.10.2005) 9 Inflação medida pelo IPC-S é de 0,48% O IPC-S
de 17 até 22 de outubro teve alta de 0,48%, ante aumento de 0,47% no IPC-S
anterior, de até 15 de outubro. A informação foi divulgada pela FGV. O
resultado anunciado ficou dentro das expectativas dos analistas do mercado
financeiro que esperavam um resultado entre 0,37% a 0,56%, e abaixo da
média das expectativas (0,51%). A FGV informou que a maior contribuição
para a formação da taxa do IPC-S partiu de Alimentação, cujos preços apresentaram
deflação mais fraca (de -0,33% para -0,11%), do IPC-S de até 15 de outubro
para o indicador de até 22 de outubro. No mesmo período, cinco dos sete
grupos que formam o indicador apresentaram elevação e até mesmo queda
menos intensa de preços. (Estado de São Paulo - 24.10.2005) O cenário
externo teve poucas notícias e permitiu ao mercado brasileiro ter uma
manhã relativamente tranqüila nesta terça-feira. À espera das compras
do Banco Central, o dólar andou "de lado" por todo o tempo e às 13 horas
recuava 0,04%, cotado a R$ 2,258 na compra e R$ 2,260 na venda. Ontem,
o dólar comercial terminou com queda de 0,13%, cotado a R$ 2,2590 para
a compra e R$ 2,2610 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 25.10.2005)
Internacional 1 Oferta de ações da EDF vai levantar 7 bi de euros O governo
francês deu sinal verde na segunda-feira para a venda de 15 por cento
da gigante de energia EDF, em uma privatização parcial criticada por sindicatos
e a oposição socialista. O negócio, marcado para 21 de novembro, deve
levantar 7 bilhões de euros, afirmou o ministro da Economia da França,
Thierry Breton. premiê francês, Dominique de Villepin, disse que a França
vai manter pelo menos 85 por cento da companhia depois de abrir o capital
da empresa para o público. "A abertura do capital da EDF será um bom exemplo
da participação popular em ativos na França", disse Villepin em entrevista
coletiva à imprensa. Membros do governo previram anteriormente que a oferta
de ações poderia gerar para a empresa entre 5 bilhões de euros (6 bilhões
de dólares) e 9 bilhões de euros. (Elétrica - 24.10.2005) 2 ConocoPhilips fecha acordo para construção de gasoduto para atender demanda dos EUA A ConocoPhillips,
segunda maior refinaria americana, fechou acordo com o Alasca para ajudar
a construir um gasoduto de US$ 20 bilhões para atender a demanda dos Estados
Unidos. Detalhes serão divulgados quando o Alasca também chegar a um acordo
com a Exxon Mobil e com a BP. (Valor Econômico - 24.10.2005) Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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