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IFE: nº 1.685 - 25 de outubro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Hidrelétrica em Goiás obtém licenciamento
2 Geração e transmissão de energia receberam R$ 16,9 bi
3 Governo vê nas PCHs uma forma de alavancar volume de investimentos
4 Luz para Todos deve alcançar 400 municípios em MG até fevereiro de 2006
5 Estudo alerta para necessidade de reformulações urgentes nas agências reguladoras
6 Estudo sobre agências: pesquisa aponta influência políticas nas decisões das agências
7 Estudo destaca pontos a serem aperfeiçoados para o melhor funcionamento das agências
8 Países em desenvolvimento buscam parceria com o Brasil
9 Curtas

Empresas
1 Eletrobrás procura parcerias privadas para retomar projetos de hidrelétricas
2 Eletrobrás pretenda lançar ações em nível 2 na Bolsa de Nova York em 2006
3 CAF aprova empréstimo de US$ 100 mi para Eletrobrás
4 Eletrobrás vai financiar projeto de subtransmissoras da Cemig
5 Presidente da Cemig confirma procura por parceiros para compra da Light
6 Furnas deve comprar 16,48% da BHP Billiton na hidrelétrica em Estreito
7 Prisma International inicia novo processo de venda da Elektro
8 Prisma International: oferta inicial de 49% das ações poderá arregimentar fundos de investimentos

9 Eletropaulo vai realizar novas emissões para alongar perfil da dívida

10 Eletropaulo muda perfil da dívida com renegociação junto aos credores

11 Celesc vai realizar operação de grupamento de ações na Bovespa

12 Prejuízo da Eletroacre com inadimplência ultrapassa os R$ 38 mi

13
Elektro inicia distribuição de R$ 750 mi em debêntures
14
CEA terá 180 dias para solucionar irregularidades
15
Aneel fixa quotas de RGR para Ceron, Eletroacre e CEA
16
TJRS julgou que o procedimento da CEEE foi correto para a recuperação do consumo
17
Ecom Energia realiza leilão de compra para o submercado Sudeste
18
NC Energia realiza leilão para compra de 90 MW médios para o submercado Nordeste
19
Cotações da Eletrobrás
20 Curtas

Leilões
1 Aneel adia aprovação de edital para leilão

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,3%
2 Índice de armazenamento da região Sul está em 92%
3 Região Nordeste registra 59,7% de volume armazenado em seus reservatórios

4 Capacidade do submercado Norte está em 44,4%

Gás e Termelétricas
1 Entrada de operação da UPGN em Manati vai garantir a auto-suficiência do Brasil em GLP
2 Distribuidoras de GLP buscam reverter tendência de queda nas vendas
3 Operadora do Gasbol estuda possibilidades de expansão do gasoduto
4 BG espera definição de proposta para Lei do Gás no Brasil
5 BG chama atenção para necessidade de ampliar oferta de gás natural no Brasil

Grandes Consumidores
1 CVRD vai investir US$ 232 mi em projeto de cobre em Carajás (PA)
2 Braskem divulga prévia de seus resultados do terceiro trimestre
3 Klabin registra lucro de R$ 64,7 mi no terceiro trimestre
4 CSA inicia concorrência para escolher fornecedores de equipamentos para siderúrgica no RJ
5 São Luís terá pólo siderúrgico até 2012

Economia Brasileira
1 Importações crescem mais que exportações
2 Juro cai, mas cautela ainda trava DI futuro

3 Previsão de analistas para alta do PIB de 2005 fica estável em 3,31%
4 Balança registra superávit de US$ 1,004 bi na terceira semana de outubro
5 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 35,397 bi
6 Mercado prevê superávit da balança maior apesar de aftosa
7 Dívida pública interna sobe para R$ 933,22 bi em setembro
8 Focus: Mercado eleva projeção de inflação para 2005 e espera IPCA de 5,31%
9 Inflação medida pelo IPC-S é de 0,48%
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Oferta de ações da EDF vai levantar 7 bi de euros
2 ConocoPhilips fecha acordo para construção de gasoduto para atender demanda dos EUA

Regulação e Novo Modelo

1 Hidrelétrica em Goiás obtém licenciamento

O governo conseguiu o licenciamento ambiental de mais uma usina hidrelétrica que pretende licitar até o final do ano. A usina hidrelétrica de Foz do Rio Claro (GO), com capacidade de 72 MW, obteve da Agência Ambiental de Goiás a licença prévia, pré-requisito para ser leiloada. O governo tem cinco usinas que podem ser licitadas até dezembro. Outras quatro já haviam obtido o licenciamento prévio: Baguari (MG), Passo São João (RS), São José (RS) e Simplício (RJ). De um total de energia previsto de 2.829 MW, o governo tem liberado para leilão 668,4 MW. (Elétrica - 24.10.2005)

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2 Geração e transmissão de energia receberam R$ 16,9 bi

Os setores de geração e transmissão de energia elétrica receberam investimentos de R$ 16,9 bilhões nos últimos três anos, segundo nota divulgada ontem pela Presidência da República. Segundo os dados do governo sobre a expansão da infra-estrutura de energia, esses recursos foram aplicados na construção e ampliação de 15 usinas hidrelétricas e em 13 termelétricas e aumentaram em 11 mil MW a capacidade de geração de energia do País. A previsão é de que, até o fim deste ano, entrem em operação mais 11 turbinas em sete hidrelétricas e, em 2006, outras 28 unidades geradoras comecem a funcionar em 13 usinas. O governo destaca, também, a expansão do setor de transmissão de energia. Segundo os dados divulgados, desde 2003 foram incorporados ao sistema elétrico 8.760 km de novas linhas de transmissão, o que significa um aumento de 12% na extensão total de linhas. Ainda segundo a nota, até o fim de 2007, cerca de 6 mil km de linhas entrarão em operação, ampliando em 7,5% a rede básica de transmissão (Duke Energy - 24.10.2005)

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3 Governo vê nas PCHs uma forma de alavancar volume de investimentos

A menos de dois meses do leilão de energia nova, marcado para dezembro, o governo vê nas PCHs uma forma de alavancar expressivamente o volume de investimentos. Um exemplo é a usina de Apertadinho, em Vilhena (RO), da Centrais Elétricas Belém (Cebel) - o project finance foi engendrado pelo Banco Schahin, com estruturação da Focus Securitizadora. A operação foi baseada na securitização de crédito com títulos lastreados pelo Power Purchase Agreement (PPA) e pela sub-rogação dos recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), transferidos pela Aneel. Graças ao PPA, as usinas sairão do papel com contrato antecipado de compra e venda, afastando um crucial fator de risco. A CCC, por sua vez, funcionará como um crédito ao investidor. O modelo adotado na usina de Apertadinho, da Cebel, já rende frutos. Estuda-se a sua aplicação em outros dois projetos: as PCHs Ouro e Ibirama, no Rio Grande do Sul, de propriedade da Guascor. O impulso das PCHs poderá suprir necessidades de fornecimento de energia em regiões específicas e atrair novos investimentos em geração. (Relatório reservado - 25.10.2005)

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4 Luz para Todos deve alcançar 400 municípios em MG até fevereiro de 2006

Até fevereiro do ano que vem os consumidores de 400 municípios da área rural de Minas Gerais terão energia elétrica nas residências, prevê o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais. Segundo Morais, outros 104 pontos serão atendidos até o final de 2006, atingindo a 100% de eletrificação da área de concessão da Cemig. O presidente da empresa informou que a previsão inicial era completar os 400 municípios em dezembro deste ano, mas houve questionamentos judiciais com relação às licitações com as empresas envolvidas no projeto que acabaram por atrasar o cronograma das obras. "Esses pequenos problemas foram superados, e a partir do mês que vem vamos começar com uma implantação mais forte dentro do estado", afirmou. (Elétrica - 24.10.2005)

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5 Estudo alerta para necessidade de reformulações urgentes nas agências reguladoras

Estudo feito pelos economistas Gesner Oliveira e Thomas Fujiwara para uma conferência internacional sobre o Mercosul, em Paris, concluiu que a estrutura regulatória no Brasil precisa de reformulações urgentes. Há sérias dificuldades e inconsistências nas agências reguladoras, o que afasta investidores do país. O estudo fez um "check-up" completo da Anatel, Aneel, ANP, Antaq, ANTT, Anvisa, ANS e ANA. Foram identificados vários problemas enfrentados pelas agências, como revisão de decisões pelo Judiciário (caso de tarifas), falta de delimitação das fronteiras de atuação entre elas, ausência de pessoal técnico e da carreira de especialista em regulação. O estudo mostra setores em que há falta completa de legislação, impedindo investidores de conhecer as regras para ingressar no país. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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6 Estudo sobre agências: pesquisa aponta influência políticas nas decisões das agências

Os economistas Gesner Oliveira e Thomas Fujiwara, responsáveis pelo estudo, identificaram, por meio de pesquisa feita com integrantes da Câmara de Comércio Brasil-EUA, que as agências possuem independência formal (pela lei), mas, na prática, sofrem ingerências políticas. A pesquisa questionou empresas e consumidores sobre como avaliam a interferência do governo em questões regulatórias. No caso da Aneel, a resposta foi que 100% das decisões são tomadas sob influência política. Quanto à Anatel, 60,3% dos entrevistados entenderam que existe duplicidade de funções entre a agência e o ministro das Comunicações. "A percepção de que há influência política afeta a decisão de investir", disse Gesner. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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7 Estudo destaca pontos a serem aperfeiçoados para o melhor funcionamento das agências

Os economistas destacaram quatro pontos que deveriam ser aperfeiçoados no sistema. O primeiro é a necessidade de maior coordenação entre as agências de diferentes setores. Atualmente, há negócios entre empresas que têm que passar pelo crivo de duas ou mais agências. A solução seria as agências firmarem acordos definindo a competência de cada uma. A segunda sugestão é aumentar a coordenação entre as agências e os órgãos de defesa da concorrência. A terceira é assegurar meios para separar as agências de influências políticas. Nesse sentido, criar quadro técnico de funcionários permanentes seria uma solução. Por último, eles sugerem que as agências procurem dar mais transparência aos procedimentos e decisões. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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8 Países em desenvolvimento buscam parceria com o Brasil

África do Sul e Camarões querem apoio brasileiro para desenvolver seus setor energético. A decisão do governo brasileiro de incentivar a realização de um evento internacional do setor elétrico no Brasil deve render bons frutos, seja do ponto de vista das relações internacionais como também para futuros negócios de empresas brasileiras. Representantes dos Camarões e da África do Sul aproveitaram a participação na primeira assembléia da Aliança Global para Universalização da Energia, realizada semana passada em Brasília, para negociar parcerias junto ao Ministério de Minas e Energia. O Camarões quer o auxílio do Brasil na elaboração de um sistema regulatório para o setor elétrico do país. Já África do Sul está interessada nos programas de energia alternativa brasileiros, como o etanol e o biodiesel. (Gazeta mercantil - 25.10.2005)


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9 Curtas

O deputado Luiz Nishimori apresentou na Assembléia Legislativa um projeto de lei que torna obrigatória a construção de canais apropriados para facilitar a piracema nos reservatórios das usinas geradoras de eletricidade de propriedade do governo estadual. (Eletrosul - 24.10.2005)

Será realizada nesta quinta-feira (27/10) audiência pública para discutir os impactos ambiental e econômico da Usina Hidrelétrica de Itapebi (BA). O encontro, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, foi pedido pelo deputado Leonardo Monteiro (PT-MG). (Elétrica - 24.10.2005)

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Empresas

1 Eletrobrás procura parcerias privadas para retomar projetos de hidrelétricas

Pelo menos quatro usinas que estavam paradas devem ser reativadas pela Eletrobrás, que retomará, em parceria com a iniciativa privada, projetos de hidrelétricas parados e para garantir o suprimento de energia até 2009. O presidente da estatal, Aloisio Vasconcelos, disse que a reativação faz parte do projeto de geração de energia nova. De acordo com Vasconcelos, a Eletrobrás pretende reativar as usinas de Foz do Chapecó (855 MW), entre Rio Grande do Sul e Santa Catarina; Serra de Facão (210 MW), em Goiás; Salto Pilão (181 MW), em Santa Catarina,; e Mauá (388 MW), no Paraná. Segundo Aloisio Vasconcelos, no projeto da usina de Foz do Chapecó, Furnas e Eletrosul, por meio da Eletrobrás, teriam juntas de 20% a 40% do empreendimento. A acionista majoritária, neste caso, seria a empresa paulista CPFL. Furnas e Eletronorte seriam utilizadas para o projeto de reativação da usina de Serra Facão, na qual a Eletrobrás teria 49% do capital. Os investidores privados seriam fabricantes de cimento na região. A Eletrobrás teria 49% de participação na usina Salto Pilão, por meio da Eletrosul. Já na Usina de Mauá, as subsidiárias Chesf e Eletrosul ficariam com 49,5% da usina e o restante ficaria com a Copel. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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2 Eletrobrás pretenda lançar ações em nível 2 na Bolsa de Nova York em 2006

Segundo o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, a estatal pretende lançar, em fevereiro, suas ações em nível 2 na Bolsa de Nova York. "Estamos nos adaptando à lei Sarbanes-Oxley (lei de governança corporativa nos EUA). São 124 pessoas da equipe da Eletrobrás dedicadas a alcançar as exigências, que são detalhistas, mas também blindam a empresa", afirmou Vasconcelos. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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3 CAF aprova empréstimo de US$ 100 mi para Eletrobrás

No dia em que divulgou a entrada em diversos projetos de geração paralisados pela iniciativa privada, a Eletrobrás ganhou um reforço no caixa para investimentos. A Corporação Andina de Fomento (CAF) anunciou nesta segunda-feira, 24 de outubro, em Caracas, a aprovação, com participação do banco Santander, de um empréstimo sindicalizado no valor de US$ 100 milhões para a holding estatal. O recurso, de acordo com a instituição multilateral, será utilizado para financiar projetos de geração e transmissão que integram o programa de investimentos da empresa para este ano. A liberação do recurso ainda não está prevista. (Canal Energia - 24.10.2005)

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4 Eletrobrás vai financiar projeto de subtransmissoras da Cemig

A Eletrobrás vai financiar novo projeto da Cemig, de subtransmissoras, com investimentos previstos de R$ 200 milhões. Segundo o presidente da Eletrobrás, Aloisio Vasconcelos, a estatal também já financiou subtransmissoras do Piauí e de Alagoas. "Quando o Estado não tem condições para construir subtransmissoras, a Eletrobrás financia essas obras para dar velocidade ao Programa Luz para Todos. Estima-se que o projeto completo custe R$ 800 milhões, mas a Eletrobrás vai financiar cerca R$ 200 milhões. É uma grande alegria o fato de ter ativado pontos de geração de energia e agora de eletrificação rural. Em 45 dias deve acontecer a conclusão e a assinatura do novo projeto", disse Vasconcelos. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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5 Presidente da Cemig confirma procura por parceiros para compra da Light

O presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais, confirmou que a empresa procura parceiros para comprar a Light. De acordo com Morais, a Cemig não pretende ser majoritária no negócio e quer apresentar proposta em 11 de novembro. "A Cemig tem expertise na área de distribuição e o Rio de Janeiro é vizinho de Minas Gerais", explicou. "Se existir a possibilidade, queremos participar da compra da Light". Há um mês, a EDF, estatal francesa controladora da Light, contratou o banco Goldman Sachs para avaliar a distribuidora. A EDF tanto poderá vender a Light parcialmente, como poderá passar à frente toda a sua participação, que é de 95% do capital. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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6 Furnas deve comprar 16,48% da BHP Billiton na hidrelétrica em Estreito

A diretoria de Furnas vai assinar, nos próximos dias, o acordo para compra dos 16,48% da BHP Billiton na hidrelétrica que será construída em Estreito, no Tocantins. Trata-se de um dos maiores projetos em curso no setor elétrico. Orçada em R$ 2,5 bilhões, a usina terá capacidade de 1.080MW. (Relatório reservado - 24.10.2005)

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7 Prisma International inicia novo processo de venda da Elektro

O grupo Prisma International, que reúne antigos credores da Enron, deu a partida em um novo processo de venda da Elektro. O primeiro passo será uma reestruturação societária doméstica. Cerca de 99% das ações da Elektro estão nas mãos de quatro subsidiárias da Prisma International - Empresa Paranaense Comercializadora (EPC), Prisma Energy Investimentos Energéticos, Energia Total do Brasil (ETB) e Prisma Energy Brazil Finance. Estas participações serão transferidas para uma nova empresa, ainda a ser criada, que receberá o nome de Prisma do Brasil. Esta companhia vai trocar todas as suas ações preferenciais por ordinárias. Na etapa seguinte, a Prisma do Brasil migrará para os níveis de governança corporativa da Bovespa, quando, então, serão negociados 49% das ações. Por fim, a Prisma International vai sair à caça de um comprador para os 51% restantes. (Relatório reservado - 24.10.2005)

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8 Prisma International: oferta inicial de 49% das ações poderá arregimentar fundos de investimentos

A Prisma International acredita que a oferta inicial de 49% das ações poderá arregimentar fundos de investimentos. Capitalizada pela venda desta fatia do capital, a Prisma do Brasil ficaria mais atraente para operadores do setor. Ao mesmo tempo, os antigos credores da Enron querem simplificar a estrutura societária de seus negócios em energia elétrica no Brasil. A Prisma International quer também aproveitar o bom momento financeiro da Elektro. A empresa deverá fechar 2005 com um lucro acima de R$ 350 milhões, superando o resultado somado dos últimos dois anos. O faturamento deverá crescer 20%, chegando a R$ 3,5 bilhões. (Relatório reservado - 24.10.2005)

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9 Eletropaulo vai realizar novas emissões para alongar perfil da dívida

Depois de captar R$ 1,274 bilhão com a emissão de eurobônus em reais e de debêntures, a AES Eletropaulo prevê novas emissões para concluir o programa de R$ 1,5 bilhão, que foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A medida permitirá a empresa dar seqüência ao projeto de mudar o perfil da dívida de curto prazo para longo prazo. As emissões foram de R$ 474 milhões em eurobônus, dos quais R$ 273 milhões foram utilizados para pagamento de bancos credores, de 57%. A empresa emitiu ainda R$ 800 milhões em debêntures, com 23 meses de carência, dos quais R$ 720 milhões foram direcionados para pagamento dos credores, aproximadamente 90%. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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10 Eletropaulo muda perfil da dívida com renegociação junto aos credores

Segundo o presidente da AES Eletropaulo, Eduardo Bernini, o resultado da negociação com os 25 credores, com os quais tem dívida de R$ 5,6 bilhões, a Eletropaulo mudou o perfil das dívidas de 71% no curto prazo e 29% no longo prazo para 27% no curto prazo e R$ 73% no longo prazo. Segundo Bernini, o prolongamento da dívida permitiu a criação de cronograma financeiro mais confortável para a empresa nos próximos anos. Segundo Bernini, a mudança de perfil da dívida envolveu não apenas a extensão de prazo, mas também mudança na relação entre dívida em moeda nacional e moeda estrangeira. De acordo com Bernini, toda a dívida da Eletropaulo está hoje coberta por hedge. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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11 Celesc vai realizar operação de grupamento de ações na Bovespa

A Celesc pretende aumentar a liquidez das ações da empresa na Bovespa por meio de operação de grupamento dos papéis. Significa conversão de dez ações em uma, mantido o valor patrimonial e participação percentual acionária na empresa. Para efeito de negociação em Bolsa, o grupamento reduz a oscilação e especulação e atrair os investidores de longo prazo. (Eletrosul - 24.10.2005)

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12 Prejuízo da Eletroacre com inadimplência ultrapassa os R$ 38 mi

O total de todas as contas de energia atrasadas hoje na Eletroacre ultrapassa a marca de R$ 38 milhões. A inadimplência na empresa chega a 24% ao mês. Outro grande prejuízo são os "gatos". Essas e outras perdas acabam atrapalhando a área de investimentos e a expansão da rede elétrica. E também acabam sobrando para o bolso do consumidor que paga as contas em dia. A Eletroacre tem hoje mais de 140 mil unidades consumidoras, entre residências, comércios, órgãos públicos e privados, em todos os municípios acreanos. Deste total aproximadamente 39 mil pertencem a famílias de baixa renda. Em dezembro do ano passado a inadimplência estava em R$ 32 milhões. (Eletrosul - 24.10.2005)

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13 Elektro inicia distribuição de R$ 750 mi em debêntures

A Elektro iniciou nesta segunda-feira, dia 24 de outubro, a distribuição de R$ 750 milhões em debêntures. Segundo a empresa, a operação tem por objetivo quitar um empréstimo-ponte de R$ 500 milhões, além da obtenção de recursos para investimentos e capital de giro. O processo de distribuição, que envolve 75 mil debêntures, deverá ser encerrado até a próxima sexta-feira, dia 28 de outubro. A emissão será feita em três séries. Para a primeira, segundo a companhia, foi mantida a condição inicial de variação pelo IGP-M mais 11,8% ao ano. Já as outras duas séries estão atreladas ao CDI, com taxa inicial de 2,25% ao ano reduzida para 1,65% em função da demanda registrada. A operação é uma das etapas finais do processo de reestruturação financeira, iniciado em junho deste ano. A reestruturação permitiu uma capitalização da Elektro em cerca de R$ 1,2 bilhão, com uma redução do endividamento da companhia em aproximadamente 55%, para cerca de R$ 1 bilhão. (Canal Energia - 24.10.2005)

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14 CEA terá 180 dias para solucionar irregularidades

A Aneel iniciou ontem o processo de retomada da concessão da CEA. A agência fixou em 30 dias o prazo para a empresa apresentar um plano de saneamento e mais 180 dias execução das medidas. Caso a distribuidora do Amapá não apresente uma solução nos primeiros 30 dias, a Aneel optará pela caducidade da concessão.A Aneel constatou que a distribuidora está em processo falimentar e perdeu as condições econômicas, técnicas e operacionais para manter de forma adequada a prestação do serviço.A companhia possuía patrimônio líquido negativo, em 2003, de cerca de R$ 131 milhões e capital de giro negativo de R$ 121,523 milhões. O quadro econômico, segundo o diretor relator do processo, Jaconias de Aguiar, coloca a empresa em situação de insolvência. (Valor Econômico - 25.10.2005)

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15 Aneel fixa quotas de RGR para Ceron, Eletroacre e CEA

A Aneel fixou os valores das quotas anuais da Reserva Global de Reversão, referentes aos períodos de exercício do ano de 2003 e entre novembro de 2005 e outubro de 2006 da Ceron, Eletroacre e CEA. Em relação a 2003, Ceron e CEA receberão cerca de R$ 408,3 mil e R$ 297 mil, respectivamente. Para a Eletroacre, o valor fixado é de R$ 338,2 mil. Para o período de novembro de 2005 a outubro de 2006, as empresas deverão pagar o total de R$ 7,1 milhões. (Canal Energia - 24.10.2005)

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16 TJRS julgou que o procedimento da CEEE foi correto para a recuperação do consumo

A 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul decidiu que, havendo fraude comprovada em um medidor de energia elétrica, a concessionária poderá recuperar o valor desde o período em que foi constatada a fraude. O TJRS julgou que o procedimento da CEEE foi correto para a recuperação do consumo. Para o cálculo, conforme o TJ, é necessário tomar como base os três faturamentos anteriores ao início do problema, para levantar-se a média de consumo. (Valor Econômico - 25.10.2005)

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17 Ecom Energia realiza leilão de compra para o submercado Sudeste

A comercializadora Ecom Energia realiza nesta terça-feira, 25 de outubro, leilão de compra de energia com entrega no submercado Sudeste. No total, a empresa deve adquirir 31,084 MW médios com dois prazos de entrega distintos. Serão 19,032 MW para o período de 1° de janeiro a 31 de março de 2006 e 14,052 MW para o período de 1° de abril a 31 de dezembro de 2006. As propostas devem ser enviadas por fax (11) 3054-2769 ou e-mail ecomenergia@ecomenergia.com.br entre 10h e 15h. A assinatura do contrato será realizada no dia 4 de novembro. O edital está disponível no site www.ecomenergia.com.br . (Canal Energia - 24.10.2005)

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18 NC Energia realiza leilão para compra de 90 MW médios para o submercado Nordeste

A NC Energia vai realizar via internet na quinta-feira, 27 de outubro, leilão de compra de energia para entrega no submercado Nordeste, na modalidade tomada de preço. Segundo o edital, a negociação envolverá a aquisição de 90 MW médios, com período de suprimento de 1° de outubro a 31 de outubro. Está prevista a divulgação, até meia hora antes do início do leilão, de um segundo produto, ainda a ser definido pela comercializadora. As empresas interessadas deverão apresentar os documentos para habilitação até às 9 horas, uma hora antes do início da licitação. A assinatura dos contratos tem prazo final programado para o dia 30 de novembro. (Canal Energia - 24.10.2005)

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19 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 24-10-2005, o IBOVESPA fechou a 29.834,99 pontos, representando uma alta de 2,26% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,34 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 0,13%, fechando a 9.155,87 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 92,2 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 41,45 ON e R$ 41,00 PNB, alta de 1,34% e 0,99%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 13,1 milhões as ON e R$ 37 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 40% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 25-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 41,00 as ações ON, baixa de 1,09% em relação ao dia anterior e R$ 40,20 as ações PNB, baixa de 1,95% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 25.10.2005)

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20 Curtas

A Eletrobrás vai liberar recursos para o projeto de subtransmissão de energia que integra o Programa Luz para Todos em Minas Gerais. O anúncio foi feito segunda-feira (24) durante a assinatura do contrato de liberação de R$ 376 milhões para o programa que até agora já levou eletricidade para 30 mil residências rurais no estado. (Elétrica - 24.10.2005)

A Cemig investiga a possibilidade de violação e fraude de equipamentos usados para medição do consumo em Juiz de Fora. Ontem, a companhia confirmou a ação de fraudadores na Zona da Mata. ( Tribuna de Minas - 25.10.2005)

A Celesc recebeu a doação de um terreno para a construção de prédio próprio para a Agência de Distribuição da Celesc em Iporã do Oeste. A obra, com custo aproximado de R$ 115 mil, vai atender antiga reivindicação da população local e propiciar atendimento de mais qualidade para toda região circunvizinha. (Celesc - 21.10.2005)

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Leilões

1 Aneel adia aprovação de edital para leilão

A Aneel adiou para amanhã (dia 25/10) reunião marcada para ontem para aprovar o edital do leilão de energia. O adiamento ocorreu porque o governo precisa definir, antes do lançamento do edital, a lista das usinas hidrelétricas que terão concessões licitadas em dezembro. No dia 21 de outubro, portaria do MME autorizou a inclusão de empreendimentos no edital mesmo sem o licenciamento ambiental, desde que "demonstrem a efetiva possibilidade de apresentá-los em até dez dias antes da data prevista para o leilão". As usinas que não tiverem obtido a licença ambiental até 6 de dezembro ficarão fora do leilão, marcado para 16 de dezembro. O Ibama ainda analisa o processo de licenciamento de duas usinas hidrelétricas previstas para o leilão. As demais estão a cargo de órgãos ambientais estaduais. (Valor Econômico - 25.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,3%

A capacidade do submercado está em 61,3%, com queda de 0,06% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 31% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Camargos operam com 78,4% e 33,7% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 24.10.2005)

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2 Índice de armazenamento da região Sul está em 92%

A região registra 92% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 22, houve queda de 0,02% no índice de armazenamento. A usina de Passo Fundo apresenta 99,9% de capacidade. (Canal Energia - 24.10.2005)

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3 Região Nordeste registra 59,7% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 59,7%, com queda de 0,1% em relação ao dia anterior. O índice fica 37,6% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 53,3%. (Canal Energia - 24.10.2005)

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4 Capacidade do submercado Norte está em 44,4%

O índice de armazenamento da região está em 44,4%, com queda de 1,6% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 38,6% de capacidade. (Canal Energia - 24.10.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Entrada de operação da UPGN em Manati vai garantir a auto-suficiência do Brasil em GLP

O Brasil deverá alcançar a auto-suficiência de Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP) no próximo ano, como conseqüência da entrada em produção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do campo de Manati, na Bahia. Para o diretor do Departamento de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Ministério de Minas e Energia, Claudio Akio Ishihara, também pesarão os investimentos na modernização das refinarias da Petrobras, que permitirão a extração de maiores frações do derivado a partir do processamento do petróleo. Ishihara afirmou que a nova unidade começará a operar no próximo ano. Nela, o derivado será produzido a partir do fracionamento de moléculas de gás natural. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005)

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2 Distribuidoras de GLP buscam reverter tendência de queda nas vendas

As distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) já começam a traçar planos para reverter a tendência de queda das vendas do produto verificada a partir de 2000 e para conquistar consumidores de gás natural, levando em conta a hipótese de escassez do produto que, segundo especialistas, pode ocorrer a partir de 2009. Assim, compensariam a queda no consumo residencial, que vem ocorrendo desde 2000, com o aumento do fornecimento às indústrias. O presidente do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigas), Sérgio Bandeira de Mello, revela que o ideal, no Brasil, seria a adoção, pelas indústrias, do procedimento comum hoje principalmente no mercado europeu: a utilização do GLP como back up do gás natural. Aqui como lá, justifica, o produto poderia ser armazenado em granéis para ser utilizado nos momentos de escassez do gás natural. A favor do GLP, enumera o executivo, pesam fatores como preço - mais barato que o gás natural - e o fato de ser encontrado agora com mais facilidade no mercado brasileiro. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005)

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3 Operadora do Gasbol estuda possibilidades de expansão do gasoduto

Apesar de a ANP não ter começado o processo que vai definir o tamanho da expansão do gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), a TBG, que opera o gasoduto em território brasileiro, já estuda algumas possibilidades, a fim de se preparar para a possível ampliação. Durante a Rio Pipeline, feira do setor, o diretor-superintendente da empresa, José Zonis disse que o cenário mais simples seria o acréscimo de 4 milhões de m³ por dia, o equivalente a investimentos estimados de US$ 225 milhões. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005)

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4 BG espera definição de proposta para Lei do Gás no Brasil

Depois de investir nas áreas com potencial de exploração de gás natural na Sétima Rodada da ANP, a British Gas (BG) espera pela convergência das propostas do governo federal, que deverá ser apresentada no início de novembro, e do senador Rofolpho Tourinho (PFL) para que a Lei do Gás seja sancionada no próximo ano. Segundo o presidente da empresa no Cone Sul, Luiz Costamilan, a concepção da Lei o quanto antes é fundamental para a criação de condições para investimentos adicionais. "A parte de upstream (exploração e produção) está bem estruturada. O problema é que o gás natural é pouco tratado na Lei do Petróleo. Apenas dois artigos tratam dessa questão. A Lei do Gás é necessária, pois se não houver uma regulação clara, a Petrobras continuará sendo o grande investidor, e os demais players não dispensarão recursos para o mercado", afirmou. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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5 BG chama atenção para necessidade de ampliar oferta de gás natural no Brasil

O presidente da British Gas no Cone Sul, Luiz Costamilan, chamou atenção para a necessidade de ampliar a oferta de gás no País, diante da crescente demanda, que já encontra-se em 50 milhões de metros cúbicos/dia, e vem crescendo, em média, 18% ao ano desde 1998. Foi exatamente essa perspectiva que foi decisiva para que a BG decidisse investir firmemente na Sétima Rodada. Com a aquisição de 10 blocos (todos em parceria) nos leilões, a empresa detém agora participação em 14 blocos no Brasil, sendo que em três deles é a operadora. (Jornal do Commercio - 25.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 CVRD vai investir US$ 232 mi em projeto de cobre em Carajás (PA)

A Vale do Rio Doce deu ontem mais um passo em sua estratégia de ampliar para 10% a participação dos metais não ferrosos em sua geração de caixa até 2010. A empresa anunciou a aprovação de novo projeto de cobre, chamado 118, em Carajás, com investimento de US$ 232 milhões, que entrará em operação no fim de 2008. Agnelli voltou a falar que o mercado de minério continua apertado e que a Vale tem investido para supri-lo conforme necessidade de sua clientela. Ele garantiu que nos próximos três anos "a companhia baterá o recorde na produção de minério de ferro todo trimestre". Mas evitou falar sobre preços, às vésperas do início das negociações com as siderúrgicas da Ásia e da Europa. Os analistas prevêem um teto de alta de 20% e piso de 5%.Paralelamente aos investimentos em minério de ferro, a Vale leva avante projetos de não ferrosos, em uma estratégia de reduzir parte da dependência de minério de ferro. (Valor Econômico - 25.10.2005)

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2 Braskem divulga prévia de seus resultados do terceiro trimestre

A Braskem divulgou na sexta-feira (21/10) a prévia de seu desempenho operacional do terceiro trimestre. A companhia informou aos acionistas que seus resultados serão afetados pela desvalorização do dólar e pelo reajuste das matérias-primas. A Braskem divulgará seu balanço no dia 9 de novembro. O resultado operacional (lajida) do período será R$ 220 milhões inferior ao registrado no segundo trimestre, que foi de R$ 570 milhões. O reajuste de 18% no preço da nafta entre julho e setembro será responsável por uma redução de cerca de R$ 100 milhões. A valorização do real em 6% ante o dólar fará com que a empresa perca outros R$ 50 milhões. Já a redução dos preços das resinas no mercado interno, de 9%, em média (para alinhar seus preços aos níveis internacionais), vai causar impacto negativo de outros R$ 80 milhões. A empresa anunciou ainda que o volume de vendas cresceu 11% em comparação com o mesmo período de 2004 e 16% ante o segundo trimestre, graças ao desempenho do mercado interno. Dessa forma, haverá um impacto positivo de R$ 20 milhões no resultado operacional. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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3 Klabin registra lucro de R$ 64,7 mi no terceiro trimestre

A Klabin anunciou na sexta-feira (21/10) a queda pela metade no lucro líquido do terceiro trimestre frente aos ganhos de um ano antes. De julho a setembro, a companhia obteve R$ 64,7 milhões de lucro, ante R$ 135,1 milhões no mesmo período de 2004. No acumulado do ano, os ganhos somam R$ 283 milhões, valor 23% inferior ao registrado de julho a setembro de 2004. A geração de caixa medida pelo Ebitda caiu 45% em relação ao ano passado, recuando para R$ 154,4 milhões. O volume de vendas no período foi de 334,4 mil toneladas de papel, ante 347,6 mil toneladas um ano antes, que totalizaram receitas líquidas de R$ 650,3 milhões, frente à soma de R$ 737,6 milhões no ano passado. As exportações responderam por 40% das vendas no trimestre. (Gazeta Mercantil - 24.10.2005)

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4 CSA inicia concorrência para escolher fornecedores de equipamentos para siderúrgica no RJ

Empresas do setor de bens de capital sob encomenda já receberam cartas-convites da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) para participar da concorrência que escolherá os fornecedores de máquinas e equipamentos da usina a ser erguida em Santa Cruz (RJ). A CSA tem como sócios a alemã ThyssenKrupp e a Vale do Rio Doce . A siderúrgica está orçada em US$ 1,5 bilhão. As propostas devem ser entregues até o dia 28 de outubro. No momento, os fabricantes estão na reta final de preparação das ofertas comerciais. A CSA tem planos de adquirir no Brasil 70% do total dos equipamentos, conforme declarou a Abimaq, entidade que congrega o setor de máquinas. O percentual supera os 60% de índice de nacionalização que o BNDES/Finame exige em projetos desse porte. O empreendimento da CSA vai totalizar investimentos de US$ 2,3 bilhões, incluindo a construção de uma usina termelétrica para fornecer energia ao complexo, de uma coqueria e do porto, dentre outros. O início das obras está previsto para meados de 2006 e a entrada em operação da siderúrgica para julho de 2008. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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5 São Luís terá pólo siderúrgico até 2012

A capital do Maranhão, São Luís, vai ganhar um pólo siderúrgico de US$ 11 bilhões. Em 2012, quando estiver funcionando plenamente, vai sustentar 15 mil empregos. O investimento será feito pela Vale do Rio Doce em parceria com a chinesa Baosteel e a francesa Acelor. O pólo foi desenhado para produzir 30 milhões de toneladas de aço por ano. (O Estado de São Paulo - 23.10.2005)

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Economia Brasileira

1 Importações crescem mais que exportações

As importações em outubro estão crescendo num ritmo superior ao das exportações. É o que apontam os dados da balança comercial divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Pela média diária, as exportações cresceram 4,7% em outubro, até a terceira semana, em relação a setembro. Pela mesma comparação, as importações tiveram expansão de 11,7%. (Gazeta Mercantil - 25.10.2005)

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2 Juro cai, mas cautela ainda trava DI futuro

O mercado monetário se recusa a incorporar nos negócios com juros futuros a expectativa consensual de que o Banco Central continuará reduzindo a taxa Selic no ritmo de meio ponto percentual ao mês, inaugurado em outubro. Os contratos futuros negociados na BM & F ainda projetam baixa da Selic de apenas 0,25 ponto na próxima reunião do Copom, dia 23 de novembro. Os fatores de incerteza são os juros e a inflação nos EUA e a corcova exibida pelos mais recentes índices de inflação. As operações no DI futuro, que ontem projetaram 18,84% para a virada de novembro para dezembro, só devem assumir posicionamento mais audacioso se a ata da última reunião do Copom, a sair na quinta-feira, autorizar. A Selic de equilíbrio estaria hoje na faixa de 11,20%. É essa deformidade que provocou um crescimento de R$ 122,9 bilhões na dívida pública interna brasileira este ano. (Valor Econômico - 25.10.2005)

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3 Previsão de analistas para alta do PIB de 2005 fica estável em 3,31%

O mercado financeiro manteve praticamente estáveis as previsões médias dos indicadores macroeconômicos nacionais relativos a 2005. Para o crescimento do PIB, a mediana das expectativas aponta crescimento de 3,31% mesma previsão da semana anterior. Para 2006, a estimativa média permaneceu em 3,50%, onde está há 25 semanas. Para a produção industrial, a mediana das expectativas dos analistas aponta crescimento de 4,31% neste ano. Em 2006, a estimativa é de alta de 4,50%. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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4 Balança registra superávit de US$ 1,004 bi na terceira semana de outubro

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 1,004 bilhão na terceira semana de outubro. O saldo é resultado de exportações de US$ 2,476 bilhões e de importações de US$ 1,472 bilhão. As informações são da Secex. Nas três primeiras semanas do mês, a balança comercial teve saldo de US$ 2,726 bilhões, com exportações de US$ 7,421 bilhões e importações de US$ 4,695 bilhões. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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5 Superávit comercial acumulado no ano soma US$ 35,397 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 23 de outubro, superávit de US$ 35,397 bilhões. No período, as exportações somam US$ 94,141 bilhões e as importações, US$ 58,744 bilhões. As informações são da Secex. Na primeira semana de outubro, o saldo foi positivo em US$ 1,075 bilhão e, na segunda, em US$ 647 milhões. Na terceira semana, o superávit foi de US$ 1,004 bilhão. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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6 Mercado prevê superávit da balança maior apesar de aftosa

Apesar dos embargos impostos por mais de 40 países à carne brasileira devido aos focos de febre aftosa identificados nas últimas semanas, os analistas de mercado elevaram pela quarta semana consecutiva a previsão de superávit comercial em 2005, de US$ 41,72 bilhões para US$ 42 bilhões.A estimativa faz parte do boletim Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central. A previsão dos analistas é mais otimista que a do próprio BC, que prevê saldo de US$ 38 bilhões neste ano. Já o Ministério do Desenvolvimento, responsável pelo comércio exterior brasileiro, não tem uma meta de superávit. O ministro Luiz Fernando Furlan prevê apenas que as exportações atinjam US$ 117 bilhões. (Folha de São Paulo - 24.10.2005)

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7 Dívida pública interna sobe para R$ 933,22 bi em setembro

O estoque da dívida pública mobiliária federal interna atingiu em setembro R$ 933,22 bilhões. Relatório do Tesouro Nacional divulgado há pouco mostra que houve aumento de 1,3% em relação a agosto. Considerando as operações de swap, a dívida em títulos cambiais teve redução no tocante à composição do global do endividamento, passando de 4,11% em agosto para 3,82% do total, ou R$ 35,61 bilhões. A parcela da dívida atrelada à taxa Selic apurou queda, passando de 55,85% para 54,33% do total e fechando setembro com estoque de R$ 507,06 bilhões. Já os papéis prefixados passaram do equivalente a 23,87% em agosto para 25,76% do total. E a parcela atrelada a índices de preços ficou praticamente estável, indo de 13,71% em agosto para 13,63% do global em setembro. (Valor Econômico - 24.10.2005)


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8 Focus: Mercado eleva projeção de inflação para 2005 e espera IPCA de 5,31%

Depois de se manter estável por volta de 5,20% por algumas semanas, a projeção do mercado financeiro para o índice oficial de inflação de 2005 voltou a subir. De acordo com o mais recente relatório de mercado, feito pelo Banco Central na semana passada, a estimativa agora é de IPCA de 5,31% neste ano, acima dos 5,22% previstos na semana retrasada. A mediana das expectativas para o IPCA de 2006, porém, permaneceu igual, em 4,60%.De acordo com o levantamento semanal feito pelo Banco Central junto a instituições financeiras, a previsão para o IGP-DI de 2005 passou de 1,39% para 1,54% e, no IGP-M, subiu de 1,36% para 1,58%. Para o IPC da Fipe, a mediana das expectativas dos analistas aumentou de 4,55% para 4,63%. A expectativa dos analistas para o IPCA de outubro subiu de 0,45% para 0,53%. No IGP-DI, foi de 0,40% para 0,60% e, no IGP-M, avançou de 0,36% para 0,60%. No IPC da Fipe, passou de 0,44% para 0,50%. Para o mês de novembro, a mediana das expectativas para o IPCA foi de 0,37% para 0,38%. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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9 Inflação medida pelo IPC-S é de 0,48%

O IPC-S de 17 até 22 de outubro teve alta de 0,48%, ante aumento de 0,47% no IPC-S anterior, de até 15 de outubro. A informação foi divulgada pela FGV. O resultado anunciado ficou dentro das expectativas dos analistas do mercado financeiro que esperavam um resultado entre 0,37% a 0,56%, e abaixo da média das expectativas (0,51%). A FGV informou que a maior contribuição para a formação da taxa do IPC-S partiu de Alimentação, cujos preços apresentaram deflação mais fraca (de -0,33% para -0,11%), do IPC-S de até 15 de outubro para o indicador de até 22 de outubro. No mesmo período, cinco dos sete grupos que formam o indicador apresentaram elevação e até mesmo queda menos intensa de preços. (Estado de São Paulo - 24.10.2005)

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10 Dólar ontem e hoje

O cenário externo teve poucas notícias e permitiu ao mercado brasileiro ter uma manhã relativamente tranqüila nesta terça-feira. À espera das compras do Banco Central, o dólar andou "de lado" por todo o tempo e às 13 horas recuava 0,04%, cotado a R$ 2,258 na compra e R$ 2,260 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com queda de 0,13%, cotado a R$ 2,2590 para a compra e R$ 2,2610 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 25.10.2005)

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Internacional

1 Oferta de ações da EDF vai levantar 7 bi de euros

O governo francês deu sinal verde na segunda-feira para a venda de 15 por cento da gigante de energia EDF, em uma privatização parcial criticada por sindicatos e a oposição socialista. O negócio, marcado para 21 de novembro, deve levantar 7 bilhões de euros, afirmou o ministro da Economia da França, Thierry Breton. premiê francês, Dominique de Villepin, disse que a França vai manter pelo menos 85 por cento da companhia depois de abrir o capital da empresa para o público. "A abertura do capital da EDF será um bom exemplo da participação popular em ativos na França", disse Villepin em entrevista coletiva à imprensa. Membros do governo previram anteriormente que a oferta de ações poderia gerar para a empresa entre 5 bilhões de euros (6 bilhões de dólares) e 9 bilhões de euros. (Elétrica - 24.10.2005)

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2 ConocoPhilips fecha acordo para construção de gasoduto para atender demanda dos EUA

A ConocoPhillips, segunda maior refinaria americana, fechou acordo com o Alasca para ajudar a construir um gasoduto de US$ 20 bilhões para atender a demanda dos Estados Unidos. Detalhes serão divulgados quando o Alasca também chegar a um acordo com a Exxon Mobil e com a BP. (Valor Econômico - 24.10.2005)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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