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IFE: nº 1.684 - 21 de outubro de 2005
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Novo Modelo
1
Ministério tenta reduzir o atraso do Luz para Todos
2 Aneel vai criar grupo de trabalho para formular nova metodologia para revisão tarifária
3 MME deve divulgar Plano Decenal 2006-2016 no final de novembro
4 EPE prepara nova versão do Plano da Matriz Energética
5 Deputados apresentam projetos impedindo instalação de medidores eletrônicos no RJ
6 Curtas

Empresas
1 Aneel deve determinar falência da CEA
2 Ebitda da EDB será afetado por reajuste da Bandeirante
3 Kelman explica reajuste tarifário médio negativo da Bandeirante Energia
4 Consultoria aprova contabilidade de Furnas
5 Aneel autoriza reajuste médio de 1,46% para Piratininga
6 Tractebel Energia aprova distribuição de dividendos intercalares
7 Cotações da Eletrobrás
8 Curtas

Leilões
1 Rondaeu: cinco usinas estão em vias de viabilização para entrarem no leilão de energia nova

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Piauí terá aumento na oferta de energia em cerca de 230 MW
2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,9%
3 Índice de armazenamento da região Sul está em 92,7%

4 Região Nordeste registra 60,8% de volume armazenado em seus reservatórios

5 Capacidade do submercado Norte está em 47,4%

Gás e Termelétricas
1 Petrobras deve licitar terceiro trecho do Gasene em 2006
2 Petrobras abre licitação do segundo trecho do Gasene no final de outubro
3 Agência alemã financiará o biodiesel
4 Haroldo Lima é confirmado como diretor-geral da ANP

Grandes Consumidores
1 Suzano aprova fábrica de US$ 1,3 bi na BA
2 Arcelor perto de fechar acordo com Sistel

Economia Brasileira
1 Tesouro divulgará prazo médio da dívida com cálculo mais favorável
2 Governo não libera R$ 900 mi a Estados

3 PIBB supera expectativas e capta R$ 2,3 bi
4 Inflação medida pelo IPCA-15 sobe para 0,56% em outubro
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Oferta de ações da EDF deve sair na próxima semana

Biblioteca Virtual do SEE
1 GOMIDE, Francisco L.S. Desafios na definição da base de remuneração de ativos. Brasília: ANEEL, 2005. 20 p.
2 MAURER, Luiz. Planejamento de racionamento obteve melhores resultados no Brasil. Canal Energia, Rio de Janeiro, 14 outubro 2005.

2 ESMAP - Energy Sector Management Assistance Program. Implementing Power Rationing in a Sensible Way: Lessons Learned and International Best Practices. Agosto 2005

Regulação e Novo Modelo

1 Ministério tenta reduzir o atraso do Luz para Todos

Dificuldades para efetuar repasse a concessionárias afeta cronograma na Região Norte. Falta de capacidade produtiva de fornecedores e prestadores de serviços, problemas no repasse de recursos, inadimplência estão entre os principais problemas que devem acarretar no não cumprimento das metas estabelecidas no Programa Luz para Todos, pelo menos na região Norte. Para o secretário executivo do MME, Nelson Hubner, o atraso não deverá comprometer as metas finais do programa. Segundo Hubner o que deve ocorrer é uma explosão do número de ligações em 2006, em vez de em 2005. (Gazeta Mercantil - 21.10.2005)

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2 Aneel vai criar grupo de trabalho para formular nova metodologia para revisão tarifária

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman,informou nesta quinta-feira (20/10), que a agência prepara a criação de um grupo de trabalho com o objetivo de formular a nova metodologia de revisão tarifária para as empresas de transmissão. A questão foi determinada recentemente pelo Tribunal de Contas da União. Segundo Kelman, o processo deve ser feito de modo que não traga riscos ao empreendedor. (Canal Energia - 20.10.2005)

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3 MME deve divulgar Plano Decenal 2006-2016 no final de novembro

O MME prepara a divulgação dos principais estudos e cenários que nortearão a expansão do setor elétrico a médio e longo prazo. O primeiro será o Plano Decenal 2006-2016, que será anunciado entre o final de novembro e o início de dezembro. O trabalho está sendo finalizado pela Empresa de Pesquisa Energética e englobará projeções de crescimento das fontes de geração na matriz energética, além de traçar perspectivas para os chamados projetos estruturantes, como as usinas hidrelétricas de Belo Monte e Rio Madeira, e a usina nuclear Angra 3. Com lançamento previsto para o segundo semestre do ano que vem, o Plano Nacional de Energia vai detalhar as diretrizes que serão adotadas pelo governo até 2030. (Canal Energia - 20.10.2005)

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4 EPE prepara nova versão do Plano da Matriz Energética

De acordo com o secretário de Planejamento Energético do MME, Márcio Zimmermann, outro estudo já sendo preparado pela EPE é o Plano da Matriz Energética, cujo horizonte de análise vai até 2023. O trabalho foi inicialmente concluído no primeiro semestre, mas acabou sendo refeito pela Coppe, da UFRJ. O objetivo da nova versão foi considerar variáveis ambientais e o efeito da construção de hidrelétricas na Amazônia, explicou Zimmermann. (Canal Energia - 20.10.2005)

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5 Deputados apresentam projetos impedindo instalação de medidores eletrônicos no RJ

Estão em tramitação na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), dois projetos de lei que impedem a instalação de medidores eletrônicos. Um deles, de autoria da deputada Graça Matos, proíbe a instalação sem aprovação do Instituto Estadual de Pesos e Medidas (Ipem). Caso o projeto seja aprovado, as empresas terão 90 dias para retirar os medidores, sob pena de multa diária de cinco mil Ufirs (cerca de R$ 8 mil) para cada ação registrada. O outro projeto de lei, do deputado André do PV, proíbe que as empresas de energia troquem os relógios de medição de consumo por medidores eletrônicos. Se aprovado, as empresas que descumprirem a lei poderão ser multadas diariamente em até 200 Ufirs (cerca de R$ 320). Os projetos terão de passar por seis comissões antes da apreciação em plenário. (Canal Energia - 20.10.2005)

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6 Curtas

Uma caminhada de seis quilômetros na tarde de ontem marcou um protesto das comunidades atingidas pela construção da Usina Hidrelétrica Machadinho. Agricultores, comerciantes e políticos denunciaram empobrecimento dos municípios e mais de 300 casos pendentes. Eles querem que o Ibama não renove a licença de operação da usina, vencida em agosto, até uma solução. (Elétrica - 20.10.2005)

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Empresas

1 Aneel deve determinar falência da CEA

A diretoria da Aneel deverá determinar, na segunda-feira (24/10), a caducidade da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), hoje sob controle do governo do Estado do Amapá. Significa, em linhas gerais, a falência da concessão. Se a diretoria da agência realmente decidir pela caducidade da concessão, será a primeira vez que isso acontece no país, segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman. Segundo Kelman, as alternativas inicialmente apresentadas eram, além da caducidade, a intervenção e também a federalização da CEA. A companhia se encontra em situação falimentar, com passivo a descoberto há mais de seis anos, segundo relatório elaborado pelo diretor da agência reguladora, Jaconias de Aguiar. A dívida da concessionária, de R$ 286 milhões em dezembro de 2003, corresponde a 185% do ativo total, de R$ 154,8 milhões. Além disso, é preocupante a estrutura de endividamento da CEA, onde 134% dos seus ativos são financiados por terceiros, principalmente pela Eletrobrás e governos, por meio de tributos não recolhidos. O índice de perdas de energia da CEA é superior a 30% nos últimos dois anos. Em 2003, a perda atingiu 34,4%. Cerca de 80% do faturamento são débitos vencidos de consumidores, com predominância das classes poder público, iluminação pública e serviço público. (Valor Econômico - 21.10.2005)

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2 Ebitda da EDB será afetado por reajuste da Bandeirante

Com a decisão da Aneel de reduzir a base de remuneração da Bandeirante Energia, a geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes dos impostos) da Energias do Brasil (EDB), principal acionista da empresa paulista, poderá cair cerca de 2,1%. A Bandeirante Energia representa 40% do Ebitda da EDB. Analistas do Banco Espírito Santo (BES) consideraram os impactos da decisão da Aneel negativos e divulgarão, em breve, um relatório inicial com o preço alvo para as ações da Energias do Brasil. O impacto na receita de 2005 será de R$ 38 milhões, já que o efeito é retroativo a 2003. O BES avalia que as notícias trazem mais incertezas quanto à definição da base de remuneração dos ativos e às revisões positivas para outras empresas do setor. Os analistas frisaram que a direção da EDB, com processo negativo previsto, já passava tal sentimento ao mercado, o que fez com que suas ações declinassem 12,7% nas últimas duas semanas. (Investnews - 21.10.2005)

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3 Kelman explica reajuste tarifário médio negativo da Bandeirante Energia

O diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, explicou que o reajuste médio de 8,86% negativos concedido para a Bandeirante Energia é reflexo da alteração na base de remuneração da empresa. Os ativos da distribuidora fizeram parte de um processo de cisão da CPFL Piratininga. Segundo Kelman, em 2003, o reajuste médio foi de 14%; em 2004, de 10,5%; e em 2005, seria por volta de 9%. No entanto, explicou ele, o índice negativo é de origem financeira, pois trata-se da diferença paga a mais pelos consumidores restituída pela nova base de remuneração. (Canal Energia - 20.10.2005)

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4 Consultoria aprova contabilidade de Furnas

A consultoria Ernest & Young, contratada por Furnas para examinar pagamentos e recebimentos ocorridos em 2005, não constatou irregularidades na documentação e nos lançamentos contábeis analisados. O trabalho foi solicitado após denúncia de que recursos teriam sido desviados da empresa para atividades político-partidárias. Os estudos da consultoria se seguiram à auditoria realizada por comissão de sindicância nomeada pela presidência de Furnas. O relatório da Ernest & Young será levado às autoridades. (Canal Energia - 20.10.2005)

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5 Aneel autoriza reajuste médio de 1,46% para Piratininga

A Aneel aprovou reajuste médio de 1,46% para as tarifas da Piratininga. A agência determinou redução de 8,86% para consumidores residenciais e aumento de até 13,35% para grandes consumidores, como shoppings e indústrias. A redução para o consumidor residencial, na prática, será um pouco menor, pois as distribuidoras têm direito de repassar o aumento da alíquota dos tributos PIS e Cofins. Dessa forma, a tarifa para o consumidor residencial seria reduzida em um percentual entre 4% e 5%, e a tarifa para os grandes consumidores seria aumentada entre 17% e 18%. (Folha de São Paulo - 21.10.2005)

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6 Tractebel Energia aprova distribuição de dividendos intercalares

O Conselho de Administração da Tractebel Energia aprovou a distribuição de dividendos intercalares, com base nas demonstrações financeiras levantadas em 30 de junho deste ano; e dividendos intermediários, à conta de reservas de lucros existentes em 31 de dezembro do ano passado. No caso dos dividendos intercalares, serão distribuídos R$ 141 milhões. Já nos divididendos intermediários, a Tractebel distribuirá R$ 147 milhões. Todos os pagamentos ocorrerão no dia 10 de novembro pelo banco Itaú. (Canal Energia - 20.10.2005)

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7 Cotações da Eletrobrás

No pregão do dia 20-10-2005, o IBOVESPA fechou a 28.344,08 pontos, representando uma baixa de 3,25% em relação ao pregão anterior, com movimento de R$ 1,97 bilhão. As empresas que compõem o IEE apresentaram desvalorização de 3,58%, fechando a 8.880,69 pontos. Este conjunto de empresas movimentou R$ 103,4 milhões. As ações da Eletrobrás tiveram o seguinte comportamento: ficaram cotadas a R$ 38,50 ON e R$ 38,10 PNB, baixa de 2,83% e 2,06%, respectivamente, em relação ao fechamento do pregão anterior. Destaca-se que estas ações movimentaram R$ 22,1 milhões as ON e R$ 36 milhões as PNB. De todo o movimento das ações que compõem o IEE, as ações da Eletrobrás foram responsáveis por 35% do volume monetário. Na abertura do pregão do dia 21-10-2005 as ações da Eletrobrás foram cotadas a R$ 38,30 as ações ON, baixa de 0,52% em relação ao dia anterior e R$ 38,20 as ações PNB, alta de 0,26% em relação ao dia anterior. (Economática e Investshop - 21.10.2005)

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8 Curtas

O impacto do aumento nas contas de luz da CEEE para os consumidores residenciais chegará a cerca de 7,5% a partir do dia 25. Esse efeito é resultado da aplicação do reajuste anual de 1,89% acrescido do percentual de PIS/Cofins de 5,5%. Este ano, a Aneel separou o PIS/Cofins do índice final. (Elétrica - 20.10.2005)

O Conselho de Administração da Tractebel Energia aprovou, na quarta-feira (19/10), crédito de juros sobre capital próprio no valor bruto de R$ 122 milhões, relativos ao período de 1º de junho a 10 de novembro deste ano. (Canal Energia - 20.10.2005)

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Leilões

1 Rondaeu: cinco usinas estão em vias de viabilização para entrarem no leilão de energia nova

Segundo o ministro Silas Rondaeu, outras cinco usinas estão em vias de viabilização para integrarem o leilão de energia nova. São elas: Retiro Baixo (82 MW), em MG; Barra do Pomba (80 MW) e Cambuci (50 MW), ambas no RJ; Paulistas (52,2 MW), entre GO e MG; e Dardanelos (261 MW), no MT. Essas hidrelétricas representam mais de 50% da energia a ser ofertada. Rondeau disse que outras três usinas ainda dependem de regularização de pendências ambientais para participar do leilão. Essas usinas são Mauá (388 MW) e Salto Grande (53 MW), ambas no PR; e Ipueiras (480 MW), no TO. (Canal Energia - 20.10.2005)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Piauí terá aumento na oferta de energia em cerca de 230 MW

Reforço na capacidade energética do Estado do Piauí, foi inaugurado pelo governador Wellington Dias e o diretor-presidente da Chesf, Dilton Oliveira, nesta quarta-feira, 19 de outubro. Foram implantados dois capacitores na subestação de São João do Piauí, a 486 quilômetros ao sul de Teresina, orçados em R$ 78,2 milhões investidos em dois bancos de capacitores séries. O Governo Federal está investindo, no setor energético em todo o País, cerca de R$ 12 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão no Piauí. Esse investimento, de acordo com os técnicos da área energética, é de suma importância para o Nordeste porque proporciona um aumento na oferta de energia em cerca de 230 MW, explicou o diretor regional da Chesf, Rômulo Vilela. (Elétrica - 20.10.2005)

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2 Nível dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está em 61,9%

A capacidade do submercado está em 61,9%, com queda de 0,2% em relação ao volume registrado no dia anterior. O índice fica 30,9% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Miranda e Corumbá I operam com 71,8% e 32,5% de capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 20.10.2005)

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3 Índice de armazenamento da região Sul está em 92,7%

A região registra 92,7% de volume armazenado em seus reservatórios. Em relação ao dia anterior, dia 18, houve queda de 0,1% no índice de armazenamento. A usina de S. Santiago opera com 99,4% de capacidade. (Canal Energia - 20.10.2005)

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4 Região Nordeste registra 60,8% de volume armazenado em seus reservatórios

O nível dos reservatórios do Nordeste está em 60,8%, com queda de 0,7% em relação ao dia anterior. O índice fica 38,3% acima da curva de aversão ao risco. O volume da hidrelétrica de Sobradinho está em 54,8%. (Canal Energia - 20.10.2005)

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5 Capacidade do submercado Norte está em 47,4%

O índice de armazenamento da região está em 47,4%, com queda de 0,6% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí opera com 42,7% de capacidade. (Canal Energia - 20.10.2005)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras deve licitar terceiro trecho do Gasene em 2006

No próximo ano, a Petrobras deve licitar o terceiro trecho do Gasoduto Sudeste-Nordeste (Gasene) que interessa a Pernambuco e aos demais estados nordestinos. Trata-se do ramal de 930 km de extensão que sairá de Cacimbas, no Espírito Santo, até Catu, na Bahia, ajudando a resolver o problema do fornecimento de gás natural na Região. O duto deve ser concluído em 2008, coincidindo com o início da exploração do Campo de Mexilhão, na Bacia de Santos, de onde virá o combustível, além da Bacia de Campos. As informações foram obtidas pelo secretário de Infra-Estrutura, Fernando Dueire, em reunião ontem com a diretoria Petrobras. (Folha de Pernambuco - 21.10.2005)

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2 Petrobras abre licitação do segundo trecho do Gasene no final de outubro

A Petrobras abrirá, no dia 31 de outubro, a licitação do segundo trecho do Gasene. O ramal sairá de Vitória (ES) até Tabiurnas (RJ), compreendendo 300 km de extensão. O gasoduto interligará a Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, ao Espírito Santo. (Folha de Pernambuco - 21.10.2005)

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3 Agência alemã financiará o biodiesel

Representantes da InWEnt, agência de fomento do governo alemão, reuniram-se com empresários brasileiros para divulgar uma concorrência para projetos de produção de biodiesel no Brasil via PPPs. A InWEnt se propõe a financiar até € 100 mil sendo que os projetos não podem ter custos superiores € 200 mil. Segundo a agência, serão privilegiadas as pequenas e médias empresas para as parcerias. Projetos que visem o desenvolvimento da região rural também terão preferência. (Gazeta Mercantil - 21.10.2005)

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4 Haroldo Lima é confirmado como diretor-geral da ANP

O governo confirmou a nomeação do Haroldo Lima como diretor-geral da ANP, cargo que já ocupa interinamente desde o início do ano. O pedido de confirmação foi encaminhado pelo ministro Silas Rondeau ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que o aprovou. A lei 9986/00 dispõe que o presidente da República pode nomear para diretor-geral da ANP um dos membros da diretoria do órgão. Haroldo Lima foi nomeado diretor da ANP em dezembro de 2003. (Canal Energia - 20.10.2005)

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Grandes Consumidores

1 Suzano aprova fábrica de US$ 1,3 bi na BA

O grupo Suzano aprovou anteontem, depois de dois anos de seguidos estudos, a última etapa do projeto de construção de uma nova fabrica de celulose na Bahia. Conhecido como projeto Mucuri a obra será 100% voltada para exportação de celulose de eucalipto. A produção começará no quarto trimestre de 2007 e deve atingir a plena capacidade de 1 milhão de toneladas em 2009. (Valor Econômico - 21.10.2005)

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2 Arcelor perto de fechar acordo com Sistel

A direção da Arcelor deve anunciar nos próximos dias a compra do bloco de ações ordinárias da Acesita em poder da Sistel. A siderúrgica européia poderá desembolsar quase R$ 136 milhões, caso o negócio seja concluído nas mesmas condições do acordo fechado com a Previ e a Petros. (Valor Econômico - 21.10.2005)

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Economia Brasileira

1 Tesouro divulgará prazo médio da dívida com cálculo mais favorável

Preocupado com "comparações equivocadas" que vêm "prejudicando de maneira artificial" a imagem do Brasil, o Tesouro enviou ontem a todos os investidores internacionais cadastrados em sua lista de endereços uma nota sobre as duas diferentes maneiras para se aferir o prazo médio da dívida pública mobiliária federal interna. O governo quer evitar uma imagem distorcida de fragilidade provocada por uma dívida de prazo muito curto. Como não há um padrão, prevalecem no mercado internacional duas metodologias para a apuração do prazo médio das dívidas. Na mais conservadora, adotada pelo Tesouro, são considerados todos os vencimentos dos títulos, incluindo principal e pagamentos intermediários (cupons). Segundo os técnicos do governo, por meio dessa metodologia, o prazo médio da dívida pública interna brasileira é de 27,6 meses. A explicação técnica por essa opção - conhecida no mercado como "average remaining life" - é simples: é mais apropriado medir o risco de refinanciamento considerando todos os vencimentos. (Valor Econômico - 21.10.2005)

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2 Governo não libera R$ 900 mi a Estados

Encerrado o prazo de 15 dias dado pelos Estados para a liberação dos R$ 900 milhões que foram retidos pela área econômica e serviriam para compensar os cofres locais das perdas com a isenção do ICMS aos exportadores, os governadores e a União ainda não chegaram a um acordo. Na próxima segunda-feira, o coordenador do Conselho de Política Fazendária, Albérico Machado Mascarenhas, e alguns secretários de Fazenda voltam a se reunir com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, para uma nova conversa. A expectativa de que o dinheiro seja liberado fez com que os governos estaduais decidissem não colocar em prática a suspensão do reconhecimento dos créditos dos exportadores, previstos na Lei Kandir, como havia sido definido num protocolo do Confaz. (Folha de São Paulo - 21.10.2005)

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3 PIBB supera expectativas e capta R$ 2,3 bi

Fundo de ações do BNDES tem 75% das cotas nas mãos de investidores de varejo. A oferta pública de cotas do fundo Papéis Índice Brasil Bovespa atingiu R$ 2,285 bilhões, mais que o dobro da previsão inicial. Os investidores do varejo ficarão com 75,5% das cotas a serem distribuídas, o equivalente a R$ 1,725 bilhão. A demanda no varejo, no entanto, superou R$ 2,4 bilhões. Para os institucionais, como fundos de pensão e seguradoras, serão destinados R$ 560,867 milhões em cotas. O preço de venda, definido por leilão para estabelecer o valor da oferta com base no interesse dos investidores institucionais, foi fixado em R$ 40,69, um deságio de 1,5% em relação à cota no mercado. (Gazeta Mercantil - 21.10.2005)

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4 Inflação medida pelo IPCA-15 sobe para 0,56% em outubro

A inflação medida pelo IPCA-15 subiu para 0,56% em outubro, ante 0,16% em setembro, segundo divulgou o IBGE. A variação nos preços dos combustíveis (7,11%) foi responsável por 70%, ou 0,38 ponto porcentual, da taxa. O principal impacto individual, de 0,31 ponto porcentual, ficou por conta da gasolina, com aumento de 7,17%. O diesel subiu 9,59%, com impacto de 0,01%. Entre as regiões, segundo o IBGE, o maior resultado foi registrado na região metropolitana de São Paulo (0,82%) em razão, principalmente, da alta de 0,24% nos alimentos e de 4,78% na taxa de água e esgoto (4,78%). O menor índice foi o do Rio de Janeiro (0,18%). (Estado de São Paulo - 21.10.2005)

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5 Dólar ontem e hoje

A manhã de sexta-feira foi relativamente tranqüila no mercado financeiro brasileiro, embora a volatilidade não tenha sido afastada. O dólar à vista subia 0,44% às 13 horas, cotado a R$ 2,258 na compra e R$ 2,260 na venda. Ontem, o dólar comercial terminou com alta de 0,04%, negociado a R$ 2,2490 para a compra e R$ 2,2510 para a venda. (O Globo Online e Valor Online - 21.10.2005)

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Internacional

1 Oferta de ações da EDF deve sair na próxima semana

A oferta de ações da EDF pode acontecer já na próxima semana, afirmaram fontes próximas às negociações na quinta-feira. Duas exigências definidas pelo governo - a garantia de oferta de serviços públicos e o nível de investimento na companhia - estão perto de serem resolvidas, informaram as fontes. A EDF tem planos de investir 26 bilhões de euros (31,15 bilhões de dólares) durante os próximos três anos, mas o conservador primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, quer que o montante seja elevado para 30 bilhões de euros, a fim de favorecer a produção de energia do país. Fontes próximas às negociações afirmam que uma maneira para resolver a questão seria definir uma nova meta por um período mais longo. A oferta de ações deve levantar entre cerca de 5 bilhões e 9 bilhões de euros para a maior produtora de energia nuclear do mundo, segundo números do governo. O montante será criado somente com a venda de novas ações por meio de aumento de capital. O governo não planeja vender suas próprias ações, exceto para os funcionários da EDF. (Elétrica - 20.10.2005)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 GOMIDE, Francisco L.S. Desafios na definição da base de remuneração de ativos. Brasília: ANEEL, 2005. 20 p.

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2 MAURER, Luiz. Planejamento de racionamento obteve melhores resultados no Brasil. Canal Energia, Rio de Janeiro, 14 outubro 2005.

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3 ESMAP - Energy Sector Management Assistance Program. Implementing Power Rationing in a Sensible Way: Lessons Learned and International Best Practices. Agosto 2005

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Daniel Bueno, Alice Fucs, Carolina Pereira, Marcelo Machado, Guilherme Branquinho e Larissa Barbosa

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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